Visita a Portugal do Importador “Acosta Sales & Marketing Canada” Sector Alimentar Canadá 2 a 8 de Dezembro de 2012 Enquadramento O Canadá é o segundo maior país do mundo e um dos principais parceiros na economia global. Com uma enorme extensão geográfica, atravessado por seis fusos horários do Atlântico ao Pacífico, o país tem uma organização político-administrativa federal composta por dez Províncias e três Territórios, e conta actualmente com uma população de 34.6 milhões de habitantes (estimativas oficiais Janeiro 2012). As principais cidades são Toronto, Montréal, Otava (capital), Vancouver e Calgary. O País é uma das nações mais prósperas e desenvolvidas do mundo, com uma economia forte, de grande dimensão, assente em recursos naturais, tecnologia e serviços. É ainda uma economia com elevado grau de abertura ao exterior, tanto em termos de comércio internacional como no que respeita a fluxos de investimento. Em termos globais, o posicionamento do Canadá no contexto mundial tem um peso fundamental: 14a economia do mundo em termos de PIB (ppp, est. WB 2011); 12o exportador o o o e 10 importador de mercadorias (2010, WTO); 18 exportador e 13 importador de serviços o (2010, WTO); 12 no índice de competitividade global [5.33] (2011-2012 WEF). O presente outlook para a economia canadiana é optimista. De facto, entre os países desenvolvidos, o Canadá foi o que melhor resistiu ao colapso financeiro internacional. Depois de debelada a recessão limitada que o país atravessou durante 2008/2009, o Canadá é um dos países que lidera a retoma mundial, registando globalmente uma das melhores performances ao nível do G-8. As projecções de crescimento real do PIB são de 2% em 2012 e 2.2% anualmente entre 2013 e 2016. A taxa de desemprego está prevista cair de 7.3% em 2012 para 6.9% em 2013. Inflação prevista para 2.1% em 2012 e 2.2% em 2013. O dólar canadiano, deverá manter-se em alta a médio prazo, em torno da paridade com o US$, favorecendo assim o investimento em bens de equipamento e as importações em geral. O consumo privado deverá apresentar um crescimento moderado, sustentado por mais criação de emprego, baixa inflação e retoma do sector da habitação. A forte dependência do mercado canadiano face aos EUA, especialmente no que toca às exportações, é entendida pelo PM Harper como uma limitação estratégica, agravada pela actual crise económica mundial, expondo o Canadá aos riscos e choques da economia norteamericana. Assim, a fim de diminuir essa exposição e dependência, este Governo 2 estabeleceu uma estratégia de diversificação e intensificação de relações económicas com outros mercados externos, sendo prioritários o da Europa (U.E.), da Ásia (Índia, China e Japão) e da América do Sul. Para o efeito, concluiu acordos comerciais com o Peru, Colômbia, Jordânia, Panamá e Honduras, estando em curso negociações com a Índia e Japão, bem como uma forte aposta no aprofundamento da relação político-comercial com a China e reaproximação ao Brasil. Está também a ser finalizado um Acordo Económico e Comercial de caráter global (Comprehensive Economic and Trade Agreement ou CETA) com a UE, o que terá certamente um impacto positivo nas trocas comerciais entre o Canadá e os países membros da UE, resultado das condições mais favoráveis para a actividade das suas empresas. O mercado canadiano de retalho de produtos alimentares atingiu um valor de aproximadamente 90 mil milhões de CAD em 2011 e está previsto crescer 4% por ano até 2014 . Uma das principais tendências que se tem verificado nos últimos anos é uma maior abertura dos consumidores canadianos para produtos internacionais e “étnicos”, vendo-se já em todas as principais cadeias de grande superfície secções de produtos deste tipo e origem. Neste momento, os produtos alimentares portugueses destinam-se fundamentalmente ao mercado constituído pela numerosa comunidade luso-canadiana, nomeadamente nas cidades de Toronto, Montreal, Otava e Vancouver. Têm um peso próximo dos 5% das nossas exportações. O produto com maior expressão é o peixe (congelado, fresco e refrigerado), seguido de azeite, queijo e águas engarrafadas. Neste contexto, a aicep Portugal Global, promove de 2 a 8 de Dezembro, a deslocação a Portugal, de Sr. Brian Jackson (Vice President, Client Development) da empresa canadiana “Acosta Sales & Marketing Canada”, grande broker/agente importador de produtos alimentares, para um programa de visitas a fabricantes nacionais. Apresentação da empresa canadiana ACOSTA SALES & MARKETING CANADA Através dos seus serviços de vendas, marketing e retail merchandising, trabalha com todos os principais canais de distribuição, incluindo cadeias nacionais de supermercados, hipermercados, clubes de compras, lojas gourmet, rede farmácias, cadeia de lojas de conveniência etc., é uma empresa com dimensão alargada, que permite uma cobertura completa do mercado canadiano. 3 A “ACOSTA CANADA” é líder de mercado na indústria de Consumer Packaged Goods, e é quem no mercado canadiano representa mais marcas líderes de categoria/segmento. A “ACOSTA CANADA” gostaria de encontrar produtores portugueses dos seguintes produtos : • • • • • • • • • • • • Bebidas (águas minerais com e sem gás, águas com sabores, refrigerantes, sumos naturais e concentrados) Conservas Peixe Congelado (empacotado) Pré-cozinhados (refeições e pastelaria, etc.) Azeites de qualidade Vinagres Molhos/Condimentos Queijos Sal Snacks Chocolates/Bolachas/doces, etc. Compotas/deli gourmet Condições de Participação Nesta Missão, a aicep Portugal Global considera a participação de um mínimo de 10 empresas portuguesas. A acção terá lugar de 2 a 8 de Dezembro de 2012. As condições financeiras de participação das empresas são as seguintes: Valores de participação Valores de inscrição por empresa Valor IVA (23%) Total € 596 € 137,08 € 733,08 A participação das empresas implica o pagamento à aicep Portugal Global do valor total previsto no quadro e que inclui a deslocação, alojamento, refeições e transporte do responsável canadiano. De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. 4 Será da responsabilidade das empresas participantes: - Disponibilizar-se para receber o importador canadiano e desenvolver conversações técnicocomerciais; - Cumprir o programa que for elaborado, comprometendo-se a receber o importador canadiano no dia e hora agendados para os encontros/visitas previsto; - Assumir os custos imputados e definidos acima. Esta acção irá ser proposta no âmbito do projecto apresentado pela aicep Portugal Global ao QREN, programa COMPETE 2010/2011 – Programa Operacional Factores de Competitividade. Neste âmbito, a rubrica de alojamento e transporte do importador canadiano, poderão vir a ser objecto de co-financiamento QREN, pelo que a aicep Portugal Global poderá vir a proceder, posteriormente, ao reembolso de 45% da parcela imputável às PME e de 40% da parcela imputável às Grandes Empresas que cumpram todos os requisitos exigidos pelo programa. As restantes rubricas de despesa associadas a esta acção não são elegíveis para efeitos de co-financiamento QREN. A candidatura da AICEP encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUT II Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projecto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de co-financiamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de co-financiamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1. Processo de Inscrição : Esta Acção destina-se exclusivamente aos fabricantes de produtos alimentares no segmento do importador: Bebidas (águas minerais com e sem gás, águas com sabores, refrigerantes, sumos naturais e concentrados), Conservas, Peixe Congelado (empacotado), Pré-cozinhados (refeições e pastelaria, etc.), Azeites de qualidade, Vinagres, Molhos/Condimentos, Queijos, Sal, Snacks, Chocolates/Bolachas/doces, etc., Compotas/deli gourmet). 5 As empresas interessadas em participar nesta Acção deverão proceder ao preenchimento on-line do Formulário de Inscrição, disponível em www.portugalglobal.pt. Em caso de dúvida poderão contactar o seu Gestor de Cliente, ou em alternativa enviar um e-mail para o endereço [email protected], até ao dia 20 de Novembro de 2012. O pagamento da participação deverá ser efectuado até ao dia 23 de Novembro de 2012, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB 0781 0112 0000 0004 5771 7. Chamamos a atenção para que com a transferência bancária, seja dada a indicação do NIF e Nome da Empresa e do nome da Acção, de modo a que possa ser correctamente emitida a factura/recibo, que discriminará o valor a cobrar sem IVA e ainda o valor do IVA correspondente. Alerta-se para o facto de não poderem participar as empresas que não demonstrarem ter a sua situação regularizada para com o Estado e a Segurança Social, pelo que deverão ser apresentadas, preferencialmente no acto da inscrição, as certidões actualizadas ou cópias autenticadas pelos respectivos Serviços válidas à data da realização da Acção. Para participarem, as empresas também têm que ter a sua situação regularizada com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Com o envio da inscrição deverão indicar qual o contacto operacional para a preparação desta Acção, respectivo número de telefone e e-mail. Nota: Com esta ficha, procura-se avaliar o interesse da participação das empresas na Acção. Esta manifestação de interesse não é garantia de presença na mesma. Avaliado o interesse na Acção por parte das empresas, e havendo uma validação por parte do importador estrangeiro do interesse em se reunir com as empresas portuguesas inscritas, será desencadeado o processo formal de inscrição, no qual a AICEP se reserva o direito de proceder à selecção final dos participantes ou mesmo cancelar a Acção, em função de factores que considere relevantes (por exemplo, número de participantes). 6 ANEXO 1 QREN / Sistema de Incentivos às Acções Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN Com vista à participação nas acções colectivas dinamizadas pela AICEP no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei nº 65/2009 de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Portaria nº 353-A/2009 de 3 de Abril) designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituído ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade. iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos. iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto. v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável. vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME. vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME – para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Electrónica prevista no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de Novembro. 7