CIRURGIA RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 C: 100 M: 56 Y: 0 K: 18 C: 1 M: 0 Y: 0 K: 53 C: 100 M: 90 Y: 0 K: 40 C: 70 M: 0 Y: 25 K: 0 C: 84 M: 0 Y: 56 K: 0 ÍNDICE SUMÁRIO3 VISÃO GERAL E ESTRUTURA 8 CORPO CLÍNICO 15 QUALIDADE E DESFECHOS 19 CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA 27 CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN 31 CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA 37 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE 41 ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS 45 GESTÃO DA MARCA 51 RESPONSABILIDADE SOCIAL 55 STAFF E CONTATOS 57 MENSAGEM DO PRESIDENTE Em 2014, os resultados da especialidade de cirurgia do Einstein ultrapassaram, em números absolutos, os de 2013. Pioneiro na área de tecnologia, o Hospital Israelita Albert Einstein tem o maior volume de cirurgias robóticas, tendo alcançado em 2014 o marco de 3.000 cirurgias nas especialidades de urologia, gastrocirurgia, cirurgia ginecológica, cirurgia cardíaca, cirurgia torácica e cirurgia da cabeça e pescoço. Contudo, sabemos que, mais importante do que apresentar crescimento em volumes e receitas, é crescer com qualidade e sem perder o foco na segurança e bem-estar dos pacientes. Por esta razão, o Programa Integrado de Cirurgia realiza a Campanha de Cirurgia Segura desde 2009, com o objetivo principal de promover o engajamento do Corpo Clínico e da equipe multiprofissional às boas práticas de segurança do paciente. Outra ação que permeia toda a instituição é o Protocolo de Tromboembolismo Venoso, reestruturado com base em novas diretrizes e implantado em de- zembro de 2014 com uma nova formatação, juntamente com o gerenciamento dos pacientes com risco de tromboembolismo venoso internados na Instituição. Em agosto de 2014, o Programa Integrado de Cirurgia iniciou o acompanhamento do tempo médio de permanência dos pacientes submetidos a procedimentos gerenciados. Diariamente é realizada uma interface com as unidades de internação para buscar assertividade no tempo médio de permanência desses pacientes. Dos 7.264 médicos cadastrados no Einstein, 52% são cirurgiões – profissionais que vestem a camisa e envolvem-se no debate das melhores práticas e protocolos assistenciais. E, para motivar a integração e o fortalecimento do Corpo Clínico, apostamos no Programa Feedback, que tem como objetivo melhorar a previsibilidade, a transparência e o empoderamento da equipe no processo de gerenciamento da qualidade da assistência, do desfecho clínico e dos custos hospitalares. No período de janeiro a dezembro de 2014, foram realizados mais de 300 feedbacks nas especialidades de cirurgia ginecológica, gastrocirurgia, anestesiologia, urologia, otorrinolaringologia, cirurgia da cabeça e pescoço e cirurgia plástica. Profissionais do Programa Integrado de Cirurgia realizaram encontros mensais com os diferentes grupos relacionados às especialidades cirúrgicas (Núcleo de Cirurgia Robótica, Comitê Multidisciplinar de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica da Associação Paulista de Medicina, com os diversos grupos de cirurgiões). O objetivo dos encontros foi estreitar o relacionamento com o Corpo Clínico e discutir medidas referentes ao fluxo do paciente, desenvolvimento de produtos e tecnologias, protocolos gerenciados e estruturação de pesquisa clínica. Além do atendimento assistencial, em 2014 nossos cirurgiões também se dedicaram intensamente a compartilhar seus conhecimentos, por meio da publicação de artigos em periódicos científicos, da apresentação de trabalhos em eventos médicos e do treinamento de médicos e enfermeiros. As dezenas de inserções sobre a especialidade de cirurgia na imprensa e os milhares de acessos aos seus hotsites demonstraram, também, a credibilidade da marca. Outra ação que gostaria de destacar é a criação dos Grupos Médicos Assistenciais (GMAs) nas especialidades de urologia, síndrome metabólica, cirurgia vascular e trauma, cujas discussões entre a equipe multiprofissional vêm desenvolvendo eventos científicos, protocolos de atendimento focado nos pacientes, interação entre as diversas áreas da Instituição. O presente relatório tem a função de compartilhar essas e outras conquistas. Boa leitura! Claudio Luiz Lottenberg Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein APRESENTAÇÃO O acompanhamento do desenvolvimento das atividades cirúrgicas e a mensuração de nossos resultados alavancam a melhoria contínua da qualidade de nossos serviços promovendo maior segurança aos nossos pacientes. Baseado nessa premissa, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE) criou uma série de relatórios de desfechos para os seus programas estratégicos, focado para o Corpo Clínico e para o público geral, apresentando nossas atividades, resultados clínicos, volumes, inovações, pesquisas e novos projetos. Estes dados são utilizados para o gerenciamento de nossas atividades e melhoria continua do cuidado prestado aos nossos pacientes. Cada programa estratégico tem uma característica peculiar e é responsável pelo acompanhamento e gerenciamento das informações voltadas para sua área de atuação. O Programa Integrado de Cirurgia atua de forma matricial, focada no gerenciamento das especialidades de cirurgia digestiva, ginecológica, urológica, minimamente invasiva, híbrida e plataforma robótica, contribuindo para o sucesso e alavancagem destas especialidades na instituição. Em 2014, a prestação de cuidados de qualidade e a mensuração de nossos resultados continuaram a ser o foco do Programa Integrado de Cirurgia, desenvolvendo algumas atividades importante tais como: • Desenvolvimento de um protocolo de profilaxia para tromboembolismo venoso para pacientes clínicos, cirúrgicos e cirúrgicos ortopédicos. • Criação, juntamente com a Prá- tica Médica, dos Grupos Médicos Assistenciais (GMAs) de urologia, síndrome metabólica, cirurgia vascular e trauma, desenvolvendo protocolos de atendimento a pacientes nessas áreas com forte atuação multiprofissional. • Planejamento para ampliação do escopo de atendimento no Centro de Cirurgia da Obesidade para um Centro de tratamento da obesidade e síndrome metabólica para melhorar ainda mais a assistência aos nossos pacientes. • Desenvolvimento e implantação de um check-list para parto seguro para contribuir de forma significati- va com a assistência perioperatória para a gestante e recém nascido. • Interface com as unidades de internação para notificação do tempo de internação dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos gerenciados. Sendo assim, nosso compromisso é com a transparência e informações precisas que refletem a cultura de melhoria continua da instituição. Desejamos a todos uma boa leitura. Dr. Paulo Marcelo Zimmer Gerente Médico do Programa Integrado de Cirurgia 8 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein ESTRUTURA ORGANIZACIONAL SUPERINTENDÊNCIA GERAL Henrique Neves ESCRITÓRIO EXPERIÊNCIA DO PACIENTE Marcela Alvarenga / Carla Ledo MELHORA CONTÍNUA DE PROCESSOS ESCRITÓRIO DE PROJETOS Ederson Almeida Juliana Pan PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO JURÍDICO E TRIBUTAÇÃO Maira Salmen Rogéria Leoni HIAE MDP Miguel Cendoroglo Luis Natel IIEP IIRS Alberto Kanamura ENSINO PESQUISA Felipe Spinelli Luiz V. Rizzo IICG ONCOLOGIA José H. G. Ferreira Wilson Pedreira PRÁTICA MÉDICA Oscar Pavão SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA Carlos Oyama PRÁTICA ASSIST. QUAL. E SEGURANÇA ENGENHARIA E MANUTENÇÃO Claudia Garcia George Santos INOVAÇÃO E GESTÃO CONHECIMENTO José Cláudio Terra FINANCEIRO Fernando Leão RECURSOS HUMANOS Miriam Branco TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ricardo Santoro COMERCIAL E MARKETING Deise Almeida VISÃO GERAL E ESTRUTURA | 9 ORGANOGRAMA - HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN O Programa Integrado de Cirurgia do Hospital Israelita Albert Einstein atua de forma matricial com todas as áreas da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). Assembleia Geral Conselho Fiscal Conselho Consultivo Conselho Deliberativo Comitê de Pessoas Comitê de Ética Comitê de Finanças e Auditoria Comitê de Finanças Diretoria Eleita Mesa Diretora Comitê de Pessoas e Sucessão Informação e Inovação Comitê de Estratégia, Tecnologia, Qualidade, Comitê da Qualidade Inovação e Sustentabilidade e Assistência Comitê de Conhecimento e Pesquisa Diretoria de Auditoria, Gestão de Riscos e Compliance Comitê de Responsabilidade Social e Sustentabilidade Departamento de Voluntários Relações Institucionais Diretoria-Geral Diretoria do Hospital Israelita Albert Einstein Diretoria de Medicina Diagnóstica e Preventiva Diretoria de Ensino Diretoria de Pesquisa Diretoria de Responsabilidade Social Diretoria de Consultoria e Gestão Diretoria de Oncologia Diretoria de Prática Assistencial, Qualidade, Segurança e Meio Ambiente Diretoria de Finanças Diretoria de Prática Médica Diretoria de Tecnologia da Informação Diretoria Comercial e de Marketing Diretoria de Suprimentos e Logística Diretoria de Recursos Humanos Diretoria de Engenharia e Manutenção Diretoria de Inovação e Gestão do Conhecimento 10 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein ORGANOGRAMA - PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA O programa está localizado no Centro de Medicina Ambulatorial Pavilhão Vicky & Josef Safra, no 3º andar do Bloco A1, na Unidade Morumbi. HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Miguel Cendoroglo Neto COMITÊ GESTOR PACIENTES CIRÚRGICOS Programa Integrado de Cirurgia Gerência de Pacientes Cirúrgicos Departamento de Anestesiologia Marina P. B. Hutter PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA Paulo M. Zimmer Ana L. Vasconcelos CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA CIRURGIA GINECOLÓGICA CIRURGIA DA CABEÇA E PESCOÇO UROLOGIA GASTROCIRURGIA BRONCOSCOPIA VISÃO GERAL E ESTRUTURA| 11 ORGANOGRAMA – CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN O Centro localiza-se no 1º andar do Bloco A1, junto ao Centro de Medicina Ambulatorial Pavilhão Vicky & Josef Safra, na Unidade Morumbi. PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN ENFERMEIRO NUTRICIONISTA PSICÓLOGO FISIOTERAPEUTA ENDOCRINOLOGISTA ORGANOGRAMA – CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA O Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica está localizado no 3º andar do Bloco A1, junto ao Centro de Medicina Ambulatorial Pavilhão Vicky & Josef Safra, na Unidade Morumbi. PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA UROLOGIA CIRURGIA DA CABEÇA E PESCOÇO CIRURGIA CARDÍACA/ TORÁCICA CIRURGIA GINECOLÓGICA GASTROCIRURGIA 12 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein CENTROS CIRÚRGICOS DO EINSTEIN O Einstein dispõe de dois centros cirúrgicos, localizados no piso intermediário 4 do Bloco A1, no Centro de Medicina Ambulatorial Pavilhão Vicky & Josef Safra, e no 5º andar do Bloco D, no prédio Manoel Tabacow Hidal, na Unidade Morumbi. ORGANOGRAMA – PACIENTES CIRÚRGICOS I4 – BLOCO A1 E 5º ANDAR – BLOCO D PACIENTES CIRÚRGICOS Marina P. B. Hutter BLOCO CIRÚRGICO CENTRO CIRÚRGICO DO PAVILHÃO VICKY & JOSEPH SAFRA ESTRUTURA • 19 salas de cirurgia; • 1 sala híbrida; • 1 suíte endovascular; • 1 sala de litotripsia extracorpórea; • 1 centro cirúrgico ambulatorial oftalmológico; • 1 Endobronchial Ultrasound (EBUS); • 1 Robô Da Vinci SI; • 15 leitos para atender pacientes submetidos a procedimentos elegíveis a fluxo ambulatorial. FARMÁCIA CONSIGNADOS CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Os recursos da engenharia clínica possibilitam a realização de cirurgias minimamente invasivas guiadas por imagem, combinadas ou não com procedimentos convencionais, além de permitir que tratamento e diagnóstico sejam realizados simultaneamente. No centro oftalmológico são realizados procedimentos como correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Salas específicas para a realização de litotripsia extracorpórea, procedimentos minimamente invasivos e procedimentos híbridos, assim como uma suíte endovascular também fazem parte da estrutura. CENTRO CIRÚRGICO DO EDIFÍCIO MANOEL TABACOW HIDAL ESTRUTURA • 14 salas de cirurgia; • 1 sala para procedimentos de urologia; • 1 Robô Da Vinci. VISÃO GERAL E ESTRUTURA| 13 dos e controlados por tela touch screen próxima ao campo cirúrgico; DIFERENCIAIS TECNOLÓGICOS DISPONÍVEIS NO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN • • • Salas com controle dos equipamentos por touch screen, inclusive roteamento de imagens; Salas inteligentes com sistema de roteamento de vídeo Tegris, tela touch screen, entrada de mídia para smartphone (IOS), entrada HD para gravação de vídeo com saída em DVD ou blue ray, foco cirúrgico de LED e sistema Pacs; Sala híbrida, incluindo sistema de vídeo Tegris, equipamentos, em sua maioria, integra- • Equipamento de hemodinâmica Artiszeego; • 2 Robôs Da Vinci; • Sistema de navegação brainlabs; • Litotripsia Siemens; • Suíte endovascular Philips; • Microscópio Pentero Zeiss; • Constellation da Alcon Vision System. 14 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein CORPO ClÍNICO | 15 CORPO CLÍNICO Nosso Corpo Clínico é composto por 7.264 médicos cadastrados. Destes, 3.965 são médicos cirurgiões, que representam 52% do total do Corpo Clínico cadastrado na Instituição. A tabela abaixo indica a distribuição dos médicos cirurgiões de acordo com as especialidades cirúrgicas. Especialidades Total Ginecologia e Obstetrícia 1.126 Ortopedia e Traumatologia 538 Cirurgia Plástica 408 Otorrinolaringologia 280 Cirurgia Geral 249 Oftalmologia 247 Urologia 247 Cirurgia do Aparelho Digestivo 195 Cirurgia Vascular 177 Neurocirurgia 131 Cirurgia Pediátrica 83 Cirurgia Cardiovascular 76 Cirurgia da Cabeça e Pescoço 73 Cirurgia Torácica 41 Mastologia 35 Cancerologia Cirúrgica 29 Coloproctologia 23 Cirurgia Buco-Maxilo-Facial 4 Cirurgia de Mão 2 Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial 1 Total de cirurgiões 3.965 16 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein PROGRAMA FEEDBACK O Programa Feedback tem como objetivo melhorar a previsibilidade, a transparência e o envolvimento do Corpo Clínico no processo de gerenciamento da qualidade da assistência, do desfecho clínico e dos custos hospitalares. No período de janeiro a dezembro de 2014, foram realizados 356 feedbacks, 240 a mais em relação ao mesmo período do ano de 2013, nas especialidades de cirurgia ginecológica, gastrocirurgia, anestesiologia, urologia, otorrinolaringologia, cirurgia da cabeça e pescoço e cirurgia plástica, que contribuíram de forma significativa para os processos de melhoria da qualidade da assistência e maior controle dos custos hospitalares. CORPO ClÍNICO | 17 RELACIONAMENTO COM O CORPO CLÍNICO Como forma de estreitar o relacionamento com o Corpo Clínico e discutir ações relacionadas ao fluxo do paciente, desenvolvimento de novos produtos, autorização prévia para realização de procedimentos cirúrgicos, novas tecnologias, protocolos gerenciados e estruturação de pesquisa clínica, foram realizados vários encontros entre o Pro- com o Comitê Multidisciplinar de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica da Associação Paulista de Medicina (APM); grama Integrado de Cirurgia e os diferentes grupos relacionados às especialidades cirúrgicas: • • Encontros mensais com o Núcleo de Cirurgia Robótica para discussão de estratégias de crescimento da especialidade; Encontros científicos mensais • Encontros com os diversos grupos de cirurgiões das especialidades cirúrgicas. 18 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein QUALIDADE E DESFECHOS | 19 QUALIDADE E DESFECHOS Campanhas para promoção da segurança do paciente, medidas de prevenção e mitigação de riscos, além de ações contínuas para reduzir a incidência de infecções: adoção das melhores práticas hospitalares CIRURGIA SEGURA Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. Este programa recomendava maior atenção à segurança do paciente e pressupunha o comprometimento e ações para minimizar riscos assistenciais em todos os países. Em 2007, o foco proposto pela OMS no âmbito do programa foi a segurança cirúrgica, com o tema Cirurgias Seguras Salvam Vidas, recomendando a utilização de um check-list antes da indução anestésica, assim como antes da incisão cirúrgica. Seguindo este movimento mundial e as recomendações da OMS, neste mesmo ano o Hospital Israelita Albert Einstein implantou o check-list cirúrgico e, em 2010, esta iniciativa recebeu mais ênfase na Instituição, com o lançamento da Campanha Cirurgia Segura na Unidade Morumbi. Esta campanha teve como principal objetivo promover o engajamento do Corpo Clínico e da equipe multiprofissional às boas práticas de segurança do paciente, além de garantir a implantação do check-list cirúrgico antes da indução anestésica e antes da incisão cirúrgica, não mais como um princípio teórico, mas como prática obrigatória em todos os procedimentos cirúrgicos, para favorecer melhores desfechos. Esse processo conta com o engajamento de toda a equipe envolvida na assistência cirúrgica e tem como ‘líder’ a equipe de enfermagem, que é responsável por conduzir o check-list, atuando como barreira adicional às possíveis falhas que envolvam os procedimentos cirúrgicos. A Campanha Cirurgia Segura foi reforçada e já está em sua 5ª fase. Na 3ª, ela foi estendida à Unidade Perdizes-Higienópolis e ao Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch. 20 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein Como forma de monitorar diretamente a adesão a esta prática, também foi implantado um sistema de auditorias periódicas in loco, permitindo a identificação de pontos frágeis e de oportunidades de melhoria no processo, assim como a verificação do nível de adesão das equipes médicas e de enfermagem. Essas auditorias foram expandidas de forma periódica para todas as Unidades da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE) que possuem centro cirúrgico (Perdizes-Higienópolis e Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch). ADESÃO AO TIME OUT ANTES DA INCISÃO CIRÚRGICA 100% 100% 74% 70% 2011 (n=201) 100% 72% 69% 100% 100% 76% 67% 2011 (n=382) 2012 (n=633) 2013 (n=1857) 2014 (n=2348) Time Out Perfeito Meta Realização do Time Out 69% 100% 70% 100% 78% 2013 (n=901) Time Out Perfeito 2014 (n=1153) Meta Realização do Time Out Além da realização do check-list cirúrgico, as ações da Campanha Cirurgia Segura prevêem medidas para a prevenção de infecção de sítio cirúrgico, que podem ocorrer nas camadas superficiais ou profundas da incisão, no órgão ou no espaço que foi manipulado ou traumatizado. Utilizamos como benchmark o Programa Melhores Práticas, da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), e, nos hospitais afiliados, a taxa de infecção de sítio cirúrgico foi de 0,7. Ressaltamos que grande parte dos hospitais afiliados à ANAHP não realiza busca ativa dos casos de infecção de sítio cirúrgico. Assim, a taxa citada refere-se apenas aos casos reportados pelos hospitais afiliados. Em 2014 a taxa de infecção de sítio cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein foi de 0,13. Vale ressaltar que realizamos o monitoramento desta taxa não só dos casos reportados, mas também por meio de busca ativa dos pacientes que foram submetidos a procedimento cirúrgico na Instituição. ADESÃO AO TIME OUT ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA 100% 100% 74% 2012 (n=323) ADESÃO AO TIME OUT ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA E DA INCISÃO CIRÚRGICA 100% 100% 100% 74% 65% TAXA DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM CIRURGIA LIMPA 0,21 0,15 0,12 0,11 Meta 0,14 0,10 0,07 0,10 0,11 Meta 0,09 o o br em br em ez ov N D o to m br te os Se Ag Ju lh o ho o Ju n ai M ril Ab ço ar M re iro iro ne ve Fe Taxa ro 0,04 Realização do Time Out ub Time Out Perfeito 2014 (n=1195) ut 2013 (n=956) O 2012 (n=310) Ja 2011 (n=181) 0,24 0,19 QUALIDADE E DESFECHOS | 21 Para assegurar baixos índices de infecção, medidas de prevenção e ações contínuas são realizadas, e uma das práticas adotadas na Instituição é a prescrição de antibiótico profilático até 60 minutos antes da incisão cirúrgica. O uso da profilaxia antimicrobiana administrada previamente iniciou-se com estudos experimentais realizados na década de 60 e, posteriormente, confirmados por estudos clínicos, comparando as diversas ocorrências de eventos infecciosos no sítio cirúrgico, de acordo com diferentes momentos da administração da 1ª dose do antibiótico. Os estudos demonstram que a 1ª dose do antibiótico administrada em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica e a repetição no intra-operatório, quando necessário, são os principais determinantes de proteção. Desta forma, atingimos concentrações adequadas do antimicrobiano nos tecidos antes da realização do procedimento, momento de maior possibilidade da contaminação bacteriana, prevenindo a infecção. Embora a profilaxia antimicrobiana seja importante, o desenvolvimento da infecção de sítio cirúrgico está associado a diversos fatores. Assim, outras medidas preventivas são também fundamentais e acompanhadas diariamente, tais como: • Realização da campanha de prevenção de infecção de sítio cirúrgico; • Lançamento e distribuição do manual de prevenção de infecção de sítio cirúrgico; • Revisão do fluxo de higienização de insumos e materiais de farmácia e consignados; • Elaboração de indicadores relacionados a prevenção e controle de infecção de sítio cirúrgico para monitoramento da qualidade da assistência e direcionamento de ações de melhoria; • Elaboração de um protocolo institucional de preparo de pele com utilização de toalhas impregnadas por clorexidina degermante nas cirurgias ortopédicas; • Elaboração e implantação do preparo domiciliar da pele com banho de clorexidina degermante, em parceria com o programa locomotor, núcleo assistencial, farmácia, serviço de controle de infecção hospitalar e homecare; • Disponibilização de um e-learning de prevenção de infecção de sítio cirúrgico para equipe de enfermagem e Corpo Clínico; • Divulgação das diretrizes de prevenção de infecção de sítio cirúrgico e preparo pré-operatório da pele com solução de clorexidina degermante; • Campanha para melhoria da adesão à higiene de mãos; • Reforço da importância da adesão de antibioticoprofilaxia em bolus ou diluído em SF 0,9% 100 ml antes da indução anestésica. 22 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein PARTO SEGURO O cenário obstétrico é um ambiente complexo e dinâmico, que requer um trabalho multidisciplinar importante, necessitando extrema colaboração entre os membros da equipe. Omissões e/ou esquecimentos de alguns aspectos clínicos, como o uso de anticoagulantes e profilaxia para strepto B, podem resultar em eventos adversos significativos à parturiente e ao recém-nascido. O check-list para parto seguro pode ser utilizado para melhorar a segurança da paciente, garantindo que todos os elementos de uma prática segura serão instituídos para cada novo parto. Baseado neste cenário, o College of Obstetrics and Gynecology recomenda um check-list para os casos de parto semelhante ao aplicado nas cirurgias. Este instrumento deve promover a comunicação entre membros da equipe multiprofissional (obstetras, enfermeiros, anestesiologistas e neonatologistas, entre outros), atuando como barreira a possíveis danos à parturiente e ao recém-nascido. Procura melhorar a comunicação entre os profissionais, reduzir o potencial para erro e proporcionar um mecanismo para que os potenciais eventos adversos possam ser antecipados. No segundo semestre de 2014, o Programa Integrado de Cirurgia estabeleceu uma parceria com o Departamento de Materno-Infantil para a revisão do check-list utilizado no centro obstétrico, de forma que este novo instrumento atendesse às recomendações da OMS e do College of Obstetrics and Gynecology. Foi realizado um treinamento com toda a equipe de enfermagem do centro obstétrico e da maternidade para reforçar o compromisso de tratar as questões de segurança dentro do cenário obstétrico. O check-list desenvolvido para o Parto Seguro é uma ferramenta que facilita a integração das informações essenciais sobre as questões de segurança e é uma oportunidade para a troca de informação pró-ativa, permitindo que toda a equipe discuta problemas ou desafios potenciais em tempo hábil. Aplicado para partos cesarianos e para parto normal, utiliza os mesmos princípios do check-list de cirurgia segura, mas com avisos específicos para a paciente obstétrica, reconhecendo que a parturiente e o recém-nascido estão envolvidos no processo. PROTOCOLO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO (TEV) O tromboembolismo venoso (TEV) é a associação da trombose venosa profunda e da embolia de pulmão, sendo considerada a principal causa de morte evitável em pacientes internados em todo o mundo. Em estudos de necropsia, este índice chega a quase 10%, sendo que são contabilizadas mais de 60 mil mortes por ano nos Estados Unidos provocadas por esta doença. 5º ano de Cirurgia Segura! Somos responsáveis pela segurança de todos: paciente, equipe médica e equipe multiprofissional Realize um Parto Seguro Lembre-se da contagem de compressas e gazes Adote essa prática! QUALIDADE E DESFECHOS | 23 Em média, 50% dos pacientes internados nos hospitais no Brasil e no mundo estão em risco de desenvolver TEV e o melhor método para evitar esta ocorrência é a deambulação (andar ou caminhar), porém, nem sempre um paciente internado consegue se movimentar adequadamente. A profilaxia famacológica com heparinas, tanto as não fracionadas como as de baixo peso molecular, é eficaz, reduzindo o risco de trombose em cerca de 60%. Nos casos da contra-indicação da profilaxia farmacológica, as profilaxias não farmacológicas, como a compressão pneumática intermitente, utilização das meias elásticas de compressão gradual e a deambulação (andar ou caminhar), devem ser utilizadas. Contudo, apesar destes conhecimentos, apenas 50% dos pacientes em risco de TEV recebem estas profilaxias no Brasil e no mundo. Buscando a melhoria contínua dos nossos serviços, o protocolo que estava vigente desde 2010 foi revisado com base nas novas diretrizes internacionais. Este novo protocolo foi implantado em dezembro de 2014 com uma nova formatação, juntamente com o gerenciamento dos pacientes com risco de TEV que estão internados na Instituição. O novo protocolo de profilaxia para TEV é dividido em três categorias: clínicos, cirúrgicos e cirúrgico-ortopédicos, sendo que cada categoria possui um impresso próprio de avaliação do risco de TEV. No Hospital Israelita Albert Einstein, realizamos o acompanhamento da adesão à profilaxia de TEV através de auditorias, e nossos resultados foram acima da média nacional. Em 2014, foram realizadas duas auditorias padrão endorse (estudo clínico transversal realizado em um único dia de internação, no qual todos os pacientes internados são avaliados quanto ao risco de TEV). ADESÃO À PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO 71% Abril 69% Setembro Adesão correta profilaxia de TEV Meta 80% Para o paciente clínico, a avaliação de risco é realizada pelo enfermeiro nas primeiras 24h de internação; para os pacientes cirúrgicos e cirúrgico-ortopédicos a avaliação de risco é realizada pela equipe médica logo após o término da cirurgia. Em todas as avaliações, é necessário realizar a estratificação de risco de TEV e o score desta estratificação classificará o risco do paciente em muito baixo, baixo, moderado ou alto. Em seguida avalia-se o risco hemorrágico e um fluxograma irá determiar a profilaxia recomendada pelo protocolo. A profilaxia adotada deve constar em prescrição médica e, nos casos de não adesão à profilaxia recomendada, o médico deverá registrar o motivo no próprio impresso. 24 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein GERENCIAMENTO E VIGILÂNCIA DE RISCO EVENTOS ADVERSOS GRAVES (EAG) A análise de todos os eventos adversos graves deflagrou importantes ações de melhoria dos processos. O Sistema de Gerenciamento e Vigilância de Risco é um sistema utilizado para identificar, investigar, analisar e corrigir não conformidades, a fim de minimizar ou eliminar riscos aos pacientes, familiares, acompanhantes, colaboradores, terceiros, ambiente e a toda a sociedade. Uma das principais ações fortes estruturadas no ano de 2014, foi a implantação do Código Cirúrgico ,que consiste no reconhecimento precoce de critérios previamente estabelecidos que permite o acionamento do cirurgião da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelo médico do código amarelo ou plantonista do Centro de Terapia Intensiva Adulto (CTI-A) quando este julgar a necessidade de avaliação e /ou intervenção cirúrgica imediata. Durante atendimento do código amarelo, se o médico, julgar necessária a avaliação concomitante de um cirurgião e/ou na presença dos critérios pré estabelecidos, independente da localização do paciente, o médico do código amarelo comunica o médico titular sobre a situação e necessidade de avaliação cirúrgica imediata (em até 15 minutos). Os principais objetivos do gerenciamento e vigilância do risco são garantir a segurança dos processos, minimizar ou eliminar os riscos, melhorar o desempenho em saúde e segurança, bem como proteger o meio ambiente. As premissas básicas para um sistema eficiente de notificações de eventos são a notificação anônima, o fácil acesso, a preservação da identidade do paciente e do colaborador, a taxonomia estabelecida, a definição clara e objetiva do que notificar, a existência de uma equipe gerenciadora dos eventos, a definição de um fluxo do gerenciamento dos riscos e do gerenciamento do sistema de notificação, e a utilização das informações para melhoria dos processos monitorados. A implantação deste processo possibilitou mais qualidade e segurança no atendimento dos pacientes. Em 2014, ocorreram 7 eventos adversos graves no bloco cirúrgico, sendo que todos foram analisados pelas equipes do Centro Cirúrgico, do Programa Integrado de Cirurgia e da Divisão de Prática Assistencial, Qualidade, Segurança e Meio Ambiente. DISTRIBUIÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS POR TIPO DE EVENTO 10 4 1 2 Catastrófico 1 Grave 2013 0 Moderado 2014 1 1 Leve QUALIDADE E DESFECHOS | 25 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS GERENCIADOS Procedimento Gerenciado (PG) é um conjunto de ações assistenciais e administrativas necessárias e suficientes para a realização integral de procedimentos cirúrgicos, contemplando recursos humanos, instalações físicas, equipamentos, instrumentos e materiais inerentes ao processo assistencial. Essa definição permite a gestão da assistência, estimulando a previsibilidade de custos, a racionalização de recursos e a segurança assistencial do paciente. de seus leitos. Com este propósito trabalhamos atualmente com mais de 80 Procedimentos Cirúrgicos Gerenciados nas especialidades de cirurgia cardiovascular, gastrocirurgia, cirurgia plástica, cirurgia ginecológica, mastologia, cirurgia ortopédica, otorrinolaringologia e cirurgia urológica. Procedimentos estes que representaram 44,3% do volume cirúrgico em 2014. O processo educativo do paciente para alta hospitalar se inicia no momento em que ele é admitido. Sendo assim, a participação da equipe assistencial no processo de gerenciamento do TMP é fundamental para o cumprimento do mesmo, pois possibilita o envolvimento da equipe assistencial no planejamento da assistência, incluindo a alta hospitalar o mais precoce possível, com segurança. Segundo o Institute for Healthcare Improvement (IHI), a gestão do fluxo de pacientes é uma forma de melhorar os serviços de saúde. A adaptação da relação entre capacidade de leitos e a demanda de pacientes aumenta a segurança do paciente, pois é essencial para assegurar que recebam o cuidado certo, no lugar certo e na hora certa, durante todo o tempo. Nesse contexto, o tempo médio de permanência (TMP) reflete a eficiência de uma instituição na utilização O aumento do TMP sem justificativa pode acarretar atraso nas admissões de emergência, cancelamento de procedimentos cirúrgicos eletivos e “desaceleração” do hospital. Na medida em que o TMP é gerenciado, é gerada uma capacidade de leito virtual, que pode ser utilizada para melhorar o acesso ao tratamento de outros pacientes. Em agosto de 2014, o Programa Integrado de Cirurgia iniciou o acompanhamento do tempo de permanência dos pacientes submetidos a procedimentos gerenciados. Diariamente é realizada uma interface com as unidades de internação para buscar assertividade no tempo de permanência desses pacientes. Neste período, mais de 3.400 pacientes já foram acompanhados. CIRURGIA ROBÓTICA | 27 CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA O Hospital Israelita Albert Einstein é pioneiro em cirurgia robótica na América Latina. No período de 2008 a 2014, foram realizadas mais de 3 mil cirurgias deste tipo nas especialidades de urologia, gastrocirurgia, cirurgia ginecológica, cirurgia cardíaca, cirurgia torácica e cirurgia da cabeça e pescoço. Em 2014, foram realizadas mais de 800 cirurgias robóticas, conforme gráfico a seguir: VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS Marco de 3.000 procedimentos Nov/14 Marco de 2.000 procedimentos Set/13 Marco de 1.000 procedimentos Dez/11 471 229 861 652 524 269 85 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 28 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS POR ESPECIALIDADE VOLUME DE CIRURGIÕES COM CERTIFICADO EM CIRURGIA ROBÓTICA 1.577 754 673 31 23 33 Cirurgia da Cabeça e Pescoço Cirurgia Cardíaca Cirurgia Torácica Cirurgia Ginecológica Gastro Cirurgia Urologia Para o processo de habilitação em cirurgia robótica, o Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica adotou critérios para a realização dos procedimentos robô assistidos como forma de assegurar qualidade e segurança aos pacientes. Para garantir esta prática, foi estalecida na Instituição uma política de qualificação médica para a realização de cirurgia robótica que contempla os seguintes critérios: * Certificado de treinamento em console, que consiste na aplicação de estações práticas e teóricas sobre a utilização do Da Vinci S Surgical System, que autoriza o cirurgião a realizar procedimentos assistidos por robô na Instituição necessariamente acompanhado por um proctor. *Estabelecimento de um número mínimo de 06 (seis) procedimentos com acompanhamento do proctor. VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS ONCOLÓGICAS 459 230 257 6 79 85 121 144 148 214 2008 2009 2010 2011 Oncológico 344 294 308 2012 2013 402 * Fluxo de comuicação do Programa Integrado de Cirurgia, que realiza a gestão das cirurgias robóticas no HIAE sobre a habilitação do cirurgião, apos validação do proctor. * Revisão sistemática das habilitações em cirurgia robótica e manutenção dos privilégios baseado nos resultados obtidos e no bom relacionamento do médico com a equipe assistencial e Institucional. 2014 Não oncológico 36 20 11 17 6 4 Urologia Ginecologia Cirurgia Geral Habilitados 1 6 Cirurgia de Cabeça e Pescoço 1 2 1 0 Cirurgia Torácica Cirurgia Cardíaca Em treinamento CIRURGIA ROBÓTICA | 29 ATUAÇÃO DO PROCTOR NA CIRURGIA ROBÓTICA Cabe ao proctor, profissional de denotada proficiência, o papel de assegurar o bom andamento da cirurgia robô assistida, orientando o cirurgião principal com relação a todo equipamento robótico e seus acessórios, bem como o auxílio intra-operatório nas etapas do procedimento sempre que necessário. Especialidade Proctor Cirurgia da Cabeça e Pescoço 02 Cirurgia Cardíaca 01 Cirurgia Ginecológica 01 Gastrocirurgia 01 Urologia 02 PROTOCOLO GERENCIADO DE PROSTATECTOMIA RADICAL ROBÓTICA Este protocolo tem por finalidade o acompanhamento dos pacientes por até 18 meses após a cirurgia, para acompanhar importantes desfechos clínicos pós-operatórios. Este seguimento também contempla a sobrevida dos pacientes, por meio do indicador de positividade tumoral. Em 2014, foram inseridos mais de 150 pacientes neste protocolo e mais de 500 pacientes submetidos à prostatectomia radical robótica estão em acompanhamento desdo início do protocolo no segundo semestre de 2011. CIRURGIA DA OBESIDADE |31 CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein mantém protocolos e indicadores de produtividade, qualidade e desfechos: acompanhar os resultados e as tendências de mercado é essencial à prática médica O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein (CCOE) foi inaugurado em janeiro de 2008, com foco no tratamento do paciente com excesso de peso. O tratamento do excesso de peso deve começar pela abordagem clínica, que visa alcançar o estado nutricional adequado prevenindo e/ou controlando comorbidades associadas ao quadro. No insucesso do tratamento clínico, a gastroplastia tem sido apontada como a melhor alternativa em pacientes com IMC > 40 Kg/m2 e pacientes com IMC > 35 Kg/m2 que apresentem doenças associadas. O CCOE indicou tratamento clínico e/ou cirúrgico a mais de 1.300 pacientes. INDICAÇÃO DE TRATAMENTO 11% 14% Exames Trat. cirúrgico Trat. clínico 75% 32 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein Atualmente, o CCOE está localizado no 1º andar do Bloco A1, com 4 consultórios para atendimento por equipe multiprofissional (endocrinologista, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta). O CCOE realiza os exames de bioimpedância e calorimetria que proporcionam um plano de atendimento nutricional individualizado para cada tipo de paciente. Em 2014 foram realizados mais de 290 exames de bioimpedância e mais de 130 calorimetrias. VOLUME DE PACIENTES NOVOS 255 270 234 VOLUME DE EXAMES REALIZADOS PELO CCOE 241 170 106 255 37 2008 241 265 297 242 195 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Devido à crescente demanda por serviços para atendimento a pacientes portadores de obesidade, observa-se uma diminuição de pacientes novos atendidos no CCOE no ano de 2013, possivelmente pela migração destes para outros serviços oferecidos no mercado. Porém, no ano 2014, foi possível observar um discreto aumento no número de pacientes novos admitidos no serviço. 141 134 89 Bioimpedância 2010 2011 2012 2013 2014 PERCENTUAL DE GASTROPLASTIAS REALIZADAS NO HIAE E ATENDIDAS NO CCOE 1.672 1.380 Calorimetria A redução do número de exames de calorimetria se deve à redução do número de pacientes novos atendidos no CCOE, bem como à redução das consultas realizadas no período referido. VOLUME DE CONSULTAS MULTIPROFISSIONAL 1.279 202 33,1% 1.266 1.053 693 27,9% 29,1% 2010 2011 31,3% 27,6% 172 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 A equipe multiprofissional já realizou mais de 7.500 consultas no CCOE. Em 2011, ocorreu uma revisão do protocolo do número de consultas realizadas pela equipe multiprofissional, justificando a diminuição do número de atendimentos. 2012 2013 2014 Durante 2014, foi realizada a reestruturação da equipe do CCOE, assim como dos protocolos de atendimento, visando estreitar a relação com o Corpo Clínico e aumentar o encaminhamento de pacientes. CIRURGIA DA OBESIDADE |33 INDICADORES DE QUALIDADE Para os indicadores que seguem foram contemplados os pacientes atendidos no CCOE e que realizaram procedimento de gastroplastia. Outro indicador acompanhado é o percentual de complicação intra-hospitalar, que em 2014 permaneceu em 2,9%, bem abaixo dos índices relatados pela literatura (de 10%). O tempo médio de permanência é contabilizado em dias e, desde 2012, vem se mantendo dentro da meta estipulada de 3 dias de internação. 8,3% TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA (EM DIAS) 3,2 PERCENTUAL DE COMPLICAÇÕES INTRA-HOSPITALAR 3,3 2,9 2,9 3,0 2,8 2,5 2009 2010 2011 2012 2013 27,0% 32,0% 34,0% 2013 2014 O percentual de readmissão no primeiro mês após a realização da gastroplastia também é um indicador acompanhado: a taxa de readmissão para o período avaliado foi de 1%, conforme observado no gráfico abaixo. PERCENTUAL DE ADESÃO CORRETA A PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO 49,0% 1,8% Complicação Intra-hospitalar Meta < 10% 2014 A adesão ao protocolo de prevenção para tromboembolismo venoso vem sendo acompanhada de perto e em 2014 chegou a 52%. Apesar de estar abaixo da meta institucional estabelecida que é de 72%, este índice é superior ao dos pacientes que recebem profilaxia no Brasil e no mundo. 1,6% 2009 2010 2011 2012 Tempo de médio de permanência Meta 3,0 dias 25,0% 2,9% 2,4% 2,6% 2008 2008 7,7% PERCENTUAL DE READMISSÕES NO PRIMEIRO MÊS APÓS O PROCEDIMENTO DE GASTROPLASTIA 9,6% 52,0% 37,0% 4,9% 4,6% 3,2% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Adesão ao Protocolo de TEV Meta 72% 1,3% 1,0% 0,0% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 34 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein PROTOCOLO GERENCIADO DE CIRURGIA BARIÁTRICA O protocolo gerenciado de cirurgia bariátrica avalia os desfechos clínicos de todos os pacientes operados na Instituição. Este acompanhamento é realizado com a aplicação de um questionário de qualidade de vida pré-cirúrgico, por meio do qual são coletadas informações durante a internação do paciente, e realizado um acompanhamento após a alta. Internação Questionario pré-gastroplastia com EQ X Relatório intra-hospitalar X RDC-8 30, 60, 90 dias 6 meses 1, 2, 3, 4 e 5 anos X X X Questionário pós-gastroplastia com EQ PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO Até o momento, mais de 470 pacientes foram inseridos no protocolo e acompanhados sistematicamente pelo Programa Integrado de Cirurgia. Pacientes elegíveis Pacientes que responderam % respostas recebidas 30 dias 476 351 73,7% 60 dias 447 342 76,5% 90 dias 435 337 77,5% 6 meses 398 253 63,6% 1 ano 297 189 63,6% 2 anos 125 79 63,2% 3 anos 22 15 68,2% TÉCNICA DE GASTROPLASTIA 1% 6% 10% 15% 68% Gastrectomia Vertical Bypass em Y de Roux Outras TÉCNICA CIRÚRGICA Em relação à técnica utilizada para gastroplastia, podemos observar que a maioria dos pacientes realiza a técnica de gastrectomia vertical. Gastrectomia Vertical com Bipartição Intestinal Duodenal Switch PERDA DE EXCESSO DE PESO Após a cirurgia bariátrica é esperado que nos primeiros dois anos o paciente perca entre 60-80% do excesso de peso. No gráfico a seguir podemos observar que os pacientes acompanhados estão dentro da perda de peso esperada para o período. CIRURGIA DA OBESIDADE |35 PERCENTUAL DE PERDA DE EXCESSO DE PESO APÓS O PROCEDIMENTO DE GASTROPLASTIA 70,0% 59,0% 6 meses 1 ano 66,0% em que o paciente gradua seu estado geral de saúde de 0 (pior imaginável) a 100 (melhor imaginável). Após a aplicação do instrumento é necessário proceder ao cálculo dos índices – que variam entre 0,000 e 1,000, considerado como saúde perfeita – definidos pelas cinco dimensões. 63,0% 2 anos 3 anos ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA (EUROQOL) 0,948 0,883 ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA – EUROQOL O índice de qualidade de vida EuroQol é um instrumento genérico multidimensional, desenvolvido para avaliar o estado de saúde levando-se em consideração os seguintes critérios: mobilidade, auto-cuidado, atividade habitual, dor/desconforto e ansiedade/depressão. Cada item prevê uma graduação de 1, 2 e 3 (sem problemas, algum problema e problema grave, respectivamente), e inclui uma escala analógica visual 0,937 0,947 0,832 Pré 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA |37 CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA O Hospital Israelita Albert Einstein possui um serviço estruturado de Endoscopia Respiratória, com um Corpo Clínico altamente qualificado e especializado Nesse período já foram realizados mais de 1.000 procedimentos de broncoscopia e 700 de laringoscopia. VOLUME DE EXAMES REALIZADOS NO CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA 571 514 507 279 2013 2014 Broncoscopia Laringoscopia 38 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein As principais indicações médicas para a realização dos procedimentos de broncoscopia e laringoscopia foram: infecções respiratórias, doença do refluxo gastroesofágico, suspeita de neoplasia, quadros inflamatórios dos pulmões e das vias respiratórias superiores e inferiores, rouquidão, tosse, diagnósticos de doenças pulmonares em paciente em pós-operatório de transplante, terapêutica na hemoptise. Outras indicações, como abordagem de vias aéreas difíceis, desobstrução por tumores brônquicos e investigação endoscópica em pacientes com ronco e apnéia obstrutiva do sono, também foram realizados. PERCENTUAL DE INDICAÇÃO DOS EXAMES POR PATOLOGIA 20,9% 7,4% 6,6% 6,0% 5,9% 5,2% 5,2% In fe Do cç ão ga en st ça ro d Su es o sp of re ág flu ei ta i x de co o ne op la si Q a u in ad fla ro m at ór io Ro uq To ui ss dã e o/ D Pó is fo tr s-o an p ni a sp er la ató nt r e io de He m op tis e 7,8% A área conta com a tecnologia do Linear Endobronchial Ultrasound (EBUS), que permite a realização de ecografia endobrônquica com um equipamento de ultrasson (permite utilização de frequências de 6 a 12 Mhz) acoplado à extremidade de um broncoscópio flexível. Esta tecnologia possibilita a análise de diferentes estruturas peritraqueais ou peribrônquicas (massas ou linfonodos) com a possibilidade de puncioná-los em tempo real (com uma agulha fina e delicada), com bastante segurança e acurácia. Este procedimento tem indicação formal no diagnóstico destas patologias e, em especial, no estadiamento do câncer de pulmão ou de outros sítios. Estamos trabalhando para a implantação da ecobroncoscopia radial (que utiliza um probe de ultrasson flexível), uma tecnologia recente no Brasil e muito útil no diagnóstico de tipos específicos de nódulos pulmonares periféricos, não acessíveis à punção transtorácica por agulha fina guiada por tomografia. ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA | 39 Foram realizados, em 2014, mais de 20 exames de EBUS, contribuindo para diagnósticos de carcinoma, linfadenite granulomatosa, sarcoidose, silicose e estadiamentos de neoplasias. VOLUME DE PROCEDIMENTOS REALIZADOS POR EBUS 23 17 2013 2014 Durante este período, além da implantação do EBUS na prática clínica do Instituição, em conjunto com o laboratório clínico foram implantados outros métodos de diagnósticos importantes nas áreas de pneumologia e cirurgia torácica, tais como: coleta de biópsias da mucosa respiratória para diagnóstico da discinesia ciliar (em parceria com a Mayo Clinic) e realização de imunofenotipagem de linfócitos em lavado broncoalveolar (LBA), útil no diagnóstico de doenças inflamatórias dos pulmões. 40 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein EXPERIÊNCIA DO PACIENTE | 41 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE Pesquisa anual de satisfação do paciente na especialidade de cirurgia, por grupo de indicadores e por tipo de procedimento: saber ouvir e sempre buscar mais excelência no atendimento é um caminho virtuoso A pesquisa de satisfação é realizada, anualmente, por meio do envio de uma carta ao cliente, convidando-o a responder a um questionário online. Em 2014, foram enviadas 13.915 cartas-convite (2.760 pacientes cirúrgicos), e obtida uma taxa de resposta de 6%, ou seja, 809 (170 pacientes cirúrgicos) responderam aos questionários, sendo que a margem de erro é de +/- 2,8%, e 95% de confiança. PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE Detrator 0 - 6 Passivo 7-8 Promotor 9 -10 • Promotores: notas de recomendação iguais ou superiores a 9 (em % de respondentes); • Passivos: notas de recomendação iguais a 7 ou 8 (em % de respondentes); • Detratores: notas de recomendação iguais ou inferiores a 6 (em % de respondentes). 42 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein RESULTADO DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA ESPECIALIDADE DE CIRURGIA Em 2014, a pesquisa demonstrou que 87% dos respondentes recomendam as especialidades cirúrgicas do Hospital Israelita Albert Einstein, com nota de satisfação superior a 9. NPS* Cirurgia 5 8 87 82 *NPS = % de promotores - % de dretatores RESULTADO DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE, FOCANDO EM ALGUNS ASPECTOS PRÉ E PÓSCIRÚRGICOS Analisando os aspectos pré e pós-cirúrgicos no Hospital Israelita Albert Einstein, os respondentes consideram-se muito satisfeitos com a assistência prestada no centro cirúrgico. % Muito Satisfeito Índice (0-100) VAR Centro Cirúrgico 1 97 74 92 0 Segurança que foi transmitida pela equipe médica que o assitiu 1 98 80 94 0 Infra-estrutura adequada às minhas necessidades 2 97 74 92 0 Segurança que foi transmitida pela equipe de enfermagem que o assistiu 1 96 72 92 1 Conforto no centro cirúrgico em relação às minhas necessidades 2 95 71 91 1 % Muito Insatisfeito / Insatisfeito % Muito Satisfeito / Satisfeito Números em Azul = 5 pontos acima da média do Agrupamento; em Vermelho = 5 pontos abaixo da média do Agrupamento EXPERIÊNCIA DO PACIENTE | 43 RESULTADO DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA ESPECIALIDADE DE CIRURGIA POR GRUPO DE INDICADORES Na análise do indicador por grupo, 93% dos respondentes consideram-se satisfeitos e recomendariam as especialidades cirúrgicas do Hospital Israelita Albert Einstein. Recomendação Satisfação Base Cirurgia Índice VAR 91 1 170 Índice 94 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SUBMETIDO À PROSTATECTOMIA RADICAL ROBÓTICA Os pacientes que realizam prostatectomia radical robótica recebem um questionário, no período de 30 dias a 18 meses após a cirurgia, por meio do qual são convidados a indicar seu grau de satisfação com o tratamento recebido em relação ao câncer de próstata, com base em uma escala analógica de 1-5, sendo 1 extremamente insatisfeito e 5, extremamente satisfeito. PERCENTUAL DE SATISFAÇÃO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A PROSTATECTOMIA RADICAL ROBÓTICA 92% VAR -1 Índice VAR Índice 93 0 77 NPS VAR 3 Índice VAR 82 1 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA BARIÁTRICA Os pacientes que realizam gastroplastia recebem um questionário, após 6 meses, 1 e 2 anos da cirurgia, por meio do qual são convidados a indicar seu grau de satisfação com o tratamento cirúrgico, com base em uma escala analógica de 0-10, sendo 0, insatisfeito e 10, muito satisfeito. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA 9,6 9,5 96% 90% 9,4 86% 81% 80% 30 dias 60 dias Índice de Humanização IGR 90 dias 6 meses 12 meses 18 meses 6 meses 1 ano 2 anos 44 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS | 45 ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS Publicação de artigos em periódicos científicos, apresentação de trabalhos em eventos médicos e treinamentos para Corpo Clínico e equipe de enfermagem: difusão do conhecimento a serviço da sociedade ARTIGOS PUBLICADOS »» troplastia: gerenciamento pré, intra e pós hospitalares a fim de garantir os resultados da cirurgia a longo prazo e minimizar riscos de complicações. Aula ministrada por Priscila Matheus no VII SIEN - Pré-simpósio Internacional de Enfermagem em maio de 2014. Refluxo gastroesofágico. Gabriela T. Braga – Livro: O que você quer saber sobre Nutrição – perguntas e respostas comentadas.pág. 711 a 718. Editora: Manole, 2ª edição, Barueri – SP, 2014.] »» Pacientes Submetidos à Gastroplastia: perda de peso e qualidade de vida. Ana Luiz Vasconcelos, Fernanda Aparecida de Paula Russo Stapf, Paulo Marcelo Zimmer, Paulo Rosenbaum, Priscila Matheus. Pôster apresentado no VII Simpósio Internacional de Enfermagem-SIEN em maio de 2014. »» Check-list Cirúrgico – Time Out: um cuidado necessário. Ana L. Vasconcelos; Amanda T. Silva; Erika F. Santos; Fernanda A. P. R. Stapf; Itamara T. TRABALHOS E PALESTRAS »» Cirurgias bariátricas – assistência de enfermagem no pré e pós-operatório. Aula ministrada por Priscila Matheus na disciplina de Enfermagem Cirúrgica da Faculdade de enfermagem do Hospital Albert Einstein em janeiro de 2014. »» Coordenador – Robótica na Mesa Diretora – APM. Dr. Mariano Tamura em abril de 2014. »» Protocolo Gerenciado de Gas- 46 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein Santos; Juliana F. Massari; Priscila Matheus. Pôster apresentado no VII Simpósio Internacional de Enfermagem-SIEN em maio de 2014. »» »» Positive Deviance no Check-list Cirúrgico: comportamento que faz a diferença. Adriana Lario; Alessandra F. K. Bokor; Ana L. Vasconcelos; Fernanda A. P. R. Stapf; Marina P. B. Hutter; Paulo M. Zimmer; Priscila Matheus. Pôster apresentado no VII Simpósio Internacional de Enfermagem-SIEN em maio de 2014. Ginecologia cirúrgica - Desafios: Comparação dos tratamentos conservadores para o mioma uterino. Palestra ministrada pelo dr. Mariano Tamura no II Simpósio sobre Controvérsias em Ginecologia, Obstetrícia e Medicina Fetal em maio de 2014. »» A presença de sintomas urinários em mulheres com mioma uterino - Ambulatório de mioma uterino da EPM-UNIFESP. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Avaliação da prevalência por faixa etária em pacientes com anenorreia primária. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Leiomiossarcoma do menacme. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Projeto: Intervenção multiprofissional em pacientes atendidas no ambulatório de mioma uterino da EPM-UNIFESP. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Cetoacidose diabética. Aula ministrada pelo Dr. Paulo Rosenbaum na reunião dos residentes da UTI do Hospital Albert Einstein em junho de 2014. »» Tecido adiposo como órgão endócrino: considerações relevantes para a equipe multidisciplinar. Aula apresentada pelo Dr. Paulo Rosenbaum no I Encontro Nacional Multidisciplinar em Cirurgia Bariátrica, em julho de 2014. »» Perfil das mulheres atendidas pela equipe multiprofissional no ambulatório de mioma uterino da EPM-UNIFESP. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Qual paciente não deve ser operado? Opinião do endocrinologista. Aula apresentada pelo Dr. Paulo Rosenbaum no I Encontro Nacional Multidisciplinar em Cirurgia Bariátrica, em julho de 2014. »» »» Multidisciplinariedade em foco. Dr. Paulo Rosenbaum, debatedor do tema no I Encontro Nacional Multidisciplinar em Cirurgia Bariátrica, em julho de 2014. Comparação entre embolização seletiva e ligadura via vaginal das artérias uterinas no tratamento de pacientes com leiomioma uterno. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Avaliação do perfil metabólico glicêmico e lipídico em pacientes portadoras de leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Análise das expressões gênicas da matriz extracelular e citocinas em tecido endometrial antes e após embolização das artérias uterinas para tratamento do leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Avaliação da função tireoidiana em pacientes portadoras de leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Discorrendo sobre o tema: Cirurgia robótica por portal único - experiência inicial no Brasil – Palestra ministrada pelo Dr. Mariano Tamura em Reunião Científica com Web Transmissão de Robótica – APM em agosto de 2014. »» Aplicações da robótica em doenças ginecológicas benignas – palestra ministrada pelo dr. Mariano Tamura em Reunião Científica com Web Transmissão de Robótica em agosto de 2014. »» Mesa Redonda sobre Cirurgia Robótica - Melhores Evidências para Laparoscopia. Tema: Histerectomias. Palestra ministrada pelo Dr. Mariano Tamura em 12º Congresso Brasileiro de Videocirurgia em setembro de 2014. ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS | 47 »» Avaliação do perfil nutricional em pacientes portadoras de leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Análise da prevalência das principais doenças no ambulatório de ginecologia endócrina da UNIFESP-EPM. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Controvérsias em cirurgia ginecológica: hidrossalpinge - quando operar? Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. »» Debatedor em Sessão Interativa: Miomatose Uterina - XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014. Dr. Mariano Tamura. »» Coordenador em Controvérsias: Laparoscopia nos tumores ginecológicos malignos - XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro. Dr. Mariano Tamura. »» EBUS and EBUS RADIAL. Palestra ministrada pela Dra. Marcia Jacomelli no Workshop 2 - Minimally Invasive staging and hisgh risk lung cancer treatment - EBUS and radical EBUS - 3rd Einstein Thoracic Oncology Summit em outubro de 2014. »» Lavado broncoalveolar e Intubação traqueal por broncoscopia. Palestra ministrada pela Dra. Marcia Jacomelli no XXI Simpósio Internacional de Ventilaçâo Mecânica em 06 dezembro de 2014. »» Broncoscopia flexível com eletrocauterização para desobstrução brônquica. Marcia Jacomelli, Addy Lidvina M Palomino, Altair Costa Jr, Iunis Suzuk. Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia em outubro de 2014. Jornal Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia Volume 40 Suplemento 1R. Outubro de 2014. ISSN 1806-3713. Disponível em www.jornaldepneumologia.com.br. »» Aplicação da robótica em doenças ginecológicas complexas benignas. Palestra ministrada pelo Dr. Mariano Tamura no I Simpósio de Cirurgia Robótica do Hospital Vera Cruz em outubro de 2014. »» Lições aprendidas com 5 anos de cirurgia robótica em ginecologia no Brasil. Palestra ministrada pelo Dr. Mariano Tamura no I Simpósio de Cirurgia Robótica do Hospital Vera Cruz em outubro de 2014. »» Gastroplastia: tempo de internação e taxa de complicação intra-hospitalar. Ana L. Vasconcelos; Fernanda Ap. P. Russo Stapf; Paulo M. Zimmer; Paulo Rosenbaum; Priscila Matheus. Pôster apresentado no I Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização em novembro de 2014. »» Realização do ATB Profilático em até 60min antes da Incisão Cirúrgica. Ana Luiz Vasconcelos, Diego Marcelo May; Fernanda Ap. P. Russo Stapf, Marina Paula Bertho Hutter, Paulo Marcelo Zimmer, Priscila Matheus. Pôster apresentado no I Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização em novembro de 2014. »» Positive Deviance no Checklist Cirúrgico: comportamento que faz a diferença. Ana Luiz Vasconcelos, Diego Marcelo May; Fernanda Ap. P. Russo Stapf, Marina Paula Bertho Hutter, Paulo Marcelo Zimmer, Priscila Matheus. Pôster apresentado no I Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização em novembro de 2014. »» Avaliação endocrinólica. Aula ministrada pelo Dr. Paulo Rosenbaum no Simpósio de Especialização III - Módulo pré-operatório em cirurgia plástica pós-bariátrica, XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. »» Qual é o peso que o peso tem? Dr. Paulo Rosenbaum, mesa redonda no XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. »» Como abordar o aumento de peso no pós-operatório. Dr. Paulo Rosenbaum, mesa redonda no XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. »» GASTROPLASTIA: Tempo de internação e taxa de complicação intra-hospitalar. Priscila Matheus; Christiane H. Karam; Gabriela T. Braga; Michelli G. Diniz; Paulo Rosenbaum. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. 48 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein »» Perfil Epidemiológico de Indivíduos em Pré-operatório de Gastroplastia: 2008-2014. Priscila Matheus; Christiane H. Karam; Gabriela T. Braga; Michelli G. Diniz; Paulo Rosenbaum. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. »» PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA: Perda de peso e qualidade de vida após 6 meses e após 1 ano. Priscila Matheus; Christiane H. Karam; Gabriela T. Braga; Michelli G. Diniz; Paulo Rosenbaum. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. »» Análise da composição corporal de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica, do pré ao 6º mês de pós operatório. Gabriela T. Braga; Priscila Matheus; Paulo Rosenbaum; Christiane H. Karam; Michelli G. Diniz. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. »» AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Resultados de um grupo de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica. Karam, CH; Kernkraut, AM; Matheus, P; Braga, G. T.; Diniz, M. G.; Rosenbaum, P. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014. »» Registro do “Horário de repetição do ATB profilático” na lousa como parte do processo de Time Out. Adriana Lario; Alessandra de F. K. Bokor; Ana Luiz Vasconcelos; Diego Marcelo May; Fernanda Ap. P. Russo Stapf; Priscila Matheus; Rafael Bianconi. Apresentado na categoria PDCA na XVI Exposição da Qualidade e segurança do HIAE em dezembro de 2014. »» Cirurgia robótica transoral (TORS) para tumores de orofaringe: experiência pioneira em hospital público no Brasil. Palestra ministrada pelo Dr. Mariano Tamura na Reunião Científica com Web Transmissão de Robotica – APM em dezembro de 2014.Congress on Minimally Invasive and Robotic Surgery. Einstein – MD Anderson. Outubro/2013. Ricardo Sales dos Santos. ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS | 49 TREINAMENTOS, CURSOS, SIMPÓSIOS E EVENTOS »» II Simpósio de Urologia Cleveland Clinic e Hospital Israelita Albert Einstein – Janeiro/2014 »» I Simpósio de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Centro de Material Esterilizado e Recuperação Anestésica – Novembro/2014 »» International Congress on Minimally Invasive and Robotic Surgery - MD Anderson – Einstein – Setembro/2014 »» Prova de Residência 2015 - Gineocologia e Obstetrícia. Treinamento ministrado pelo Dr. Mariano Tamura – CSR Morumbi – Dezembro/2014 »» Estado da Arte em Ginecologia e Obstetricia - Faculdade de Ciências do Hospital Israelita Albert Einstein - Dr. Mariano Tamura 50 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein GESTÃO DA MARCA | 51 GESTÃO DA MARCA Dezenas de inserções na imprensa e milhares de acessos aos sites do Programa Integrado de Cirurgia, do Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica e do Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein Em 2014, tivemos mais de 40 inserções nas mídias com assuntos relacionados a cirurgia robótica, obesidade, cirurgia urológica, cirurgia plástica, cirurgia da cabeça e pescoço e gastrocirurgia e mais de 180 mil visualizações no site do Programa Integrado de Cirurgia. 52 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein ACESSO AO SITE DE CIRURGIA Em 2014, tivemos 101.219 visualizações no site de Cirurgia. ACESSO AO SITE DO CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA Em 2014, tivemos 52.080 visualizações no site do Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica. ACESSO AO SITE DO PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA Em 2014, tivemos 8.643 visualizações no site do Programa Integrado de Cirurgia. GESTÃO DA MARCA | 53 ACESSO AO SITE DO CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN ACESSO AO SITE DO CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA Em 2014, tivemos 18.342 visualizações no site do Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein. O site do Centro de Endoscopia Respiratória entrou no ar em setembro de 2014. Neste período tivemos 1.242 visualizações. 54 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein RESPONSABILIDADE SOCIAL | 55 RESPONSABILIDADE SOCIAL Campanha Cirurgia Segura, no Moysés Deutsch, e estruturação do novo protocolo para prevenção de tromboembolismo venoso promove mais saúde junto à população carente Foi realizado no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, situado na zona sul de São Paulo, o reforço da 5º edição da Campanha Cirurgia Segura. Esta iniciativa enfatizou a importância de um “check-list perfeito”, que contempla 26 itens ao todo – desde o nome do paciente até a checagem de lado direito ou esquerdo (no caso de pernas, braços, mãos, etc.). Como forma de monitorar diretamente a adesão a esta prática, foi implantado um sistema de auditorias periódicas in loco, permitindo a identificação de pontos frágeis e de oportunidades de melhoria no processo. No ano de 2014, a adesão ao time out ocorreu em 100% dos procedimentos cirúrgicos avaliados, e a adesão ao que denominamos de time out “perfeito”, ou seja, a checagem de todos os itens do check-list, ocorreu em 71% dos procedimentos avaliados. Outra ação importante foram as auditorias padrão endorse, estudo clínico transversal realizado em um único dia de internação, no qual todos os pacientes internados são avaliados quanto ao risco de TEV. A adesão correta à profilaxia para prevenção de TEV em pacientes internados no ano de 2014 foi de 73,8%. Estas iniciativas visam promover mais saúde e elevar a qualidade de assistência a populações mais carentes. 56 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein STAFF E CONTATOS | 57 STAFF E CONTATOS Ana Luiz Vasconcelos Marcia Jacomelli Coordenadora Coordenadora Programa Integrado de Cirurgia Centro de Endoscopia Respiratória [email protected] [email protected] +55 (11) 2151-2525 +55(11) 2151-9247 +55 (11) 99623-3139 Christiane Karam Paulo Marcelo Zimmer Psicóloga Sênior Gerente Médico Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein Programa Integrado de Cirurgia [email protected] +55(11) 2151-2525 +55(11) 2151-5203 +55(11) 97395-1705 Fernanda Aparecida de Paula Russo Stapf Paulo Rosenbaum Analista de Práticas Assistenciais Pleno Programa Integrado de Cirurgia [email protected] +55(11) 2151-2522 Gabriela Tavares Braga Nutricionista Pleno Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein [email protected] Coordenador Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein [email protected] +55(11) 2151-3073 Priscila Matheus Analista de Práticas Assistenciais Sênior [email protected] Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein e Programa Integrado de Cirurgia +55(11) 2151-3563 +55(11) 2151-9247 Juliana Fernandes Massari Analista de Práticas Assistenciais Junior Programa Integrado de Cirurgia [email protected] +55(11) 2151-2522 Acompanhe o Einstein nas redes sociais: /HospitalAlbertEinstein /hosp_einstein /+HospitalAlbertEinstein /HospitalEinstein /hosp_einstein C: 100 M: 56 Y: 0 K: 18 C: 1 M: 0 Y: 0 K: 53 C: 100 M: 90 Y: 0 K: 40 C: 70 M: 0 Y: 25 K: 0 C: 84 M: 0 Y: 56 K: 0