cirurgia - Hospital Israelita Albert Einstein

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CIRURGIA
RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014
C: 100 M: 56 Y: 0 K: 18
C: 1 M: 0 Y: 0 K: 53
C: 100 M: 90 Y: 0 K: 40
C: 70 M: 0 Y: 25 K: 0
C: 84 M: 0 Y: 56 K: 0
ÍNDICE
SUMÁRIO3
VISÃO GERAL E ESTRUTURA
8
CORPO CLÍNICO
15
QUALIDADE E DESFECHOS
19
CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA
27
CENTRO DE CIRURGIA DA
OBESIDADE EINSTEIN
31
CENTRO DE ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
37
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
41
ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS
45
GESTÃO DA MARCA
51
RESPONSABILIDADE SOCIAL
55
STAFF E CONTATOS
57
MENSAGEM DO
PRESIDENTE
Em 2014, os resultados da especialidade de cirurgia do Einstein
ultrapassaram, em números absolutos, os de 2013.
Pioneiro na área de tecnologia, o
Hospital Israelita Albert Einstein
tem o maior volume de cirurgias
robóticas, tendo alcançado em
2014 o marco de 3.000 cirurgias
nas especialidades de urologia,
gastrocirurgia, cirurgia ginecológica, cirurgia cardíaca, cirurgia torácica e cirurgia da cabeça
e pescoço.
Contudo, sabemos que, mais
importante do que apresentar
crescimento em volumes e receitas, é crescer com qualidade e
sem perder o foco na segurança
e bem-estar dos pacientes. Por
esta razão, o Programa Integrado de Cirurgia realiza a Campanha de Cirurgia Segura desde
2009, com o objetivo principal
de promover o engajamento do
Corpo Clínico e da equipe multiprofissional às boas práticas de
segurança do paciente.
Outra ação que permeia toda
a instituição é o Protocolo de
Tromboembolismo Venoso, reestruturado com base em novas
diretrizes e implantado em de-
zembro de 2014 com uma nova
formatação, juntamente com o
gerenciamento dos pacientes
com risco de tromboembolismo
venoso internados na Instituição.
Em agosto de 2014, o Programa
Integrado de Cirurgia iniciou o
acompanhamento do tempo médio de permanência dos pacientes submetidos a procedimentos
gerenciados. Diariamente é realizada uma interface com as unidades de internação para buscar
assertividade no tempo médio de
permanência desses pacientes.
Dos 7.264 médicos cadastrados
no Einstein, 52% são cirurgiões –
profissionais que vestem a camisa e envolvem-se no debate das
melhores práticas e protocolos
assistenciais. E, para motivar a
integração e o fortalecimento do
Corpo Clínico, apostamos no Programa Feedback, que tem como
objetivo melhorar a previsibilidade, a transparência e o empoderamento da equipe no processo
de gerenciamento da qualidade
da assistência, do desfecho clínico e dos custos hospitalares. No
período de janeiro a dezembro
de 2014, foram realizados mais
de 300 feedbacks nas especialidades de cirurgia ginecológica,
gastrocirurgia, anestesiologia,
urologia, otorrinolaringologia,
cirurgia da cabeça e pescoço e
cirurgia plástica.
Profissionais do Programa Integrado de Cirurgia realizaram
encontros mensais com os diferentes grupos relacionados às
especialidades cirúrgicas (Núcleo de Cirurgia Robótica, Comitê Multidisciplinar de Cirurgia
Minimamente Invasiva e Robótica da Associação Paulista de Medicina, com os diversos grupos
de cirurgiões). O objetivo dos encontros foi estreitar o relacionamento com o Corpo Clínico e discutir medidas referentes ao fluxo
do paciente, desenvolvimento de
produtos e tecnologias, protocolos gerenciados e estruturação
de pesquisa clínica.
Além do atendimento assistencial, em 2014 nossos cirurgiões
também se dedicaram intensamente a compartilhar seus conhecimentos, por meio da publicação de artigos em periódicos
científicos, da apresentação de
trabalhos em eventos médicos
e do treinamento de médicos e
enfermeiros. As dezenas de inserções sobre a especialidade
de cirurgia na imprensa e os milhares de acessos aos seus hotsites demonstraram, também, a
credibilidade da marca.
Outra ação que gostaria de destacar é a criação dos Grupos Médicos Assistenciais (GMAs) nas
especialidades de urologia, síndrome metabólica, cirurgia vascular e trauma, cujas discussões
entre a equipe multiprofissional
vêm desenvolvendo eventos
científicos, protocolos de atendimento focado nos pacientes,
interação entre as diversas áreas
da Instituição.
O presente relatório tem a função de compartilhar essas e outras conquistas.
Boa leitura!
Claudio Luiz Lottenberg
Presidente da Sociedade
Beneficente Israelita Brasileira
Albert Einstein
APRESENTAÇÃO
O acompanhamento do desenvolvimento das atividades cirúrgicas
e a mensuração de nossos resultados alavancam a melhoria contínua
da qualidade de nossos serviços
promovendo maior segurança aos
nossos pacientes.
Baseado nessa premissa, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Albert Einstein (SBIBAE) criou uma
série de relatórios de desfechos
para os seus programas estratégicos, focado para o Corpo Clínico e
para o público geral, apresentando
nossas atividades, resultados clínicos, volumes, inovações, pesquisas e novos projetos.
Estes dados são utilizados para o
gerenciamento de nossas atividades e melhoria continua do cuidado prestado aos nossos pacientes.
Cada programa estratégico tem
uma característica peculiar e é responsável pelo acompanhamento
e gerenciamento das informações
voltadas para sua área de atuação.
O Programa Integrado de Cirurgia
atua de forma matricial, focada no
gerenciamento das especialidades
de cirurgia digestiva, ginecológica,
urológica, minimamente invasiva,
híbrida e plataforma robótica, contribuindo para o sucesso e alavancagem destas especialidades na
instituição.
Em 2014, a prestação de cuidados de qualidade e a mensuração
de nossos resultados continuaram a ser o foco do Programa
Integrado de Cirurgia, desenvolvendo algumas atividades importante tais como:
• Desenvolvimento de um protocolo de profilaxia para tromboembolismo venoso para pacientes
clínicos, cirúrgicos e cirúrgicos ortopédicos.
• Criação, juntamente com a Prá-
tica Médica, dos Grupos Médicos
Assistenciais (GMAs) de urologia,
síndrome
metabólica,
cirurgia
vascular e trauma, desenvolvendo protocolos de atendimento a
pacientes nessas áreas com forte
atuação multiprofissional.
• Planejamento para ampliação do
escopo de atendimento no Centro
de Cirurgia da Obesidade para um
Centro de tratamento da obesidade e síndrome metabólica para melhorar ainda mais a assistência aos
nossos pacientes.
• Desenvolvimento e implantação
de um check-list para parto seguro
para contribuir de forma significati-
va com a assistência perioperatória
para a gestante e recém nascido.
• Interface com as unidades de internação para notificação do tempo de internação dos pacientes
submetidos a procedimentos cirúrgicos gerenciados.
Sendo assim, nosso compromisso é
com a transparência e informações
precisas que refletem a cultura de
melhoria continua da instituição.
Desejamos a todos uma boa leitura.
Dr. Paulo Marcelo Zimmer
Gerente Médico do Programa
Integrado de Cirurgia
8 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
SUPERINTENDÊNCIA GERAL
Henrique Neves
ESCRITÓRIO EXPERIÊNCIA
DO PACIENTE
Marcela Alvarenga / Carla Ledo
MELHORA CONTÍNUA DE PROCESSOS
ESCRITÓRIO DE PROJETOS
Ederson Almeida
Juliana Pan
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
JURÍDICO E TRIBUTAÇÃO
Maira Salmen
Rogéria Leoni
HIAE
MDP
Miguel Cendoroglo
Luis Natel
IIEP
IIRS
Alberto Kanamura
ENSINO
PESQUISA
Felipe Spinelli
Luiz V. Rizzo
IICG
ONCOLOGIA
José H. G. Ferreira
Wilson Pedreira
PRÁTICA MÉDICA
Oscar Pavão
SUPRIMENTOS
E LOGÍSTICA
Carlos Oyama
PRÁTICA ASSIST.
QUAL. E SEGURANÇA
ENGENHARIA E
MANUTENÇÃO
Claudia Garcia
George Santos
INOVAÇÃO E GESTÃO
CONHECIMENTO
José Cláudio Terra
FINANCEIRO
Fernando Leão
RECURSOS HUMANOS
Miriam Branco
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
Ricardo Santoro
COMERCIAL E
MARKETING
Deise Almeida
VISÃO GERAL E ESTRUTURA | 9
ORGANOGRAMA - HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
O Programa Integrado de Cirurgia do Hospital Israelita Albert Einstein atua de forma matricial com
todas as áreas da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE).
Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Conselho Consultivo
Conselho Deliberativo
Comitê de Pessoas
Comitê de Ética
Comitê de Finanças
e Auditoria
Comitê de Finanças
Diretoria Eleita
Mesa Diretora
Comitê de Pessoas
e Sucessão
Informação e Inovação
Comitê de Estratégia,
Tecnologia, Qualidade,
Comitê da Qualidade
Inovação e Sustentabilidade
e Assistência
Comitê de Conhecimento
e Pesquisa
Diretoria de Auditoria, Gestão de
Riscos e Compliance
Comitê de Responsabilidade
Social e Sustentabilidade
Departamento de
Voluntários
Relações Institucionais
Diretoria-Geral
Diretoria do Hospital Israelita
Albert Einstein
Diretoria de Medicina Diagnóstica
e Preventiva
Diretoria de Ensino
Diretoria de Pesquisa
Diretoria de
Responsabilidade Social
Diretoria de Consultoria
e Gestão
Diretoria de Oncologia
Diretoria de Prática Assistencial,
Qualidade, Segurança e Meio
Ambiente
Diretoria de Finanças
Diretoria de Prática Médica
Diretoria de Tecnologia da
Informação
Diretoria Comercial e de Marketing
Diretoria de Suprimentos e
Logística
Diretoria de Recursos Humanos
Diretoria de Engenharia e
Manutenção
Diretoria de Inovação e Gestão
do Conhecimento
10 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
ORGANOGRAMA - PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA
O programa está localizado no Centro de Medicina Ambulatorial Pavilhão
Vicky & Josef Safra, no 3º andar do Bloco A1, na Unidade Morumbi.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
Miguel Cendoroglo Neto
COMITÊ GESTOR
PACIENTES CIRÚRGICOS
Programa Integrado de Cirurgia
Gerência de Pacientes Cirúrgicos
Departamento de Anestesiologia
Marina P. B. Hutter
PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA
Paulo M. Zimmer
Ana L. Vasconcelos
CENTRO DE
CIRURGIA DA
OBESIDADE
EINSTEIN
CENTRO EINSTEIN
DE EXCELÊNCIA
EM CIRURGIA
ROBÓTICA
CIRURGIA
GINECOLÓGICA
CIRURGIA DA
CABEÇA
E PESCOÇO
UROLOGIA
GASTROCIRURGIA
BRONCOSCOPIA
VISÃO GERAL E ESTRUTURA| 11
ORGANOGRAMA – CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN
O Centro localiza-se no 1º andar do Bloco A1, junto ao Centro de Medicina Ambulatorial
Pavilhão Vicky & Josef Safra, na Unidade Morumbi.
PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA
CENTRO DE CIRURGIA DA OBESIDADE EINSTEIN
ENFERMEIRO
NUTRICIONISTA
PSICÓLOGO
FISIOTERAPEUTA
ENDOCRINOLOGISTA
ORGANOGRAMA – CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA
O Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica está localizado no 3º andar do Bloco A1,
junto ao Centro de Medicina Ambulatorial Pavilhão Vicky & Josef Safra, na Unidade Morumbi.
PROGRAMA INTEGRADO DE CIRURGIA
CENTRO EINSTEIN DE EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA
UROLOGIA
CIRURGIA DA CABEÇA
E PESCOÇO
CIRURGIA CARDÍACA/
TORÁCICA
CIRURGIA
GINECOLÓGICA
GASTROCIRURGIA
12 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
CENTROS CIRÚRGICOS DO EINSTEIN
O Einstein dispõe de dois centros cirúrgicos, localizados no piso intermediário 4 do Bloco A1, no
Centro de Medicina Ambulatorial Pavilhão Vicky & Josef Safra, e no 5º andar do Bloco D, no prédio
Manoel Tabacow Hidal, na Unidade Morumbi.
ORGANOGRAMA – PACIENTES CIRÚRGICOS
I4 – BLOCO A1 E 5º ANDAR – BLOCO D
PACIENTES CIRÚRGICOS
Marina P. B. Hutter
BLOCO
CIRÚRGICO
CENTRO CIRÚRGICO DO
PAVILHÃO VICKY &
JOSEPH SAFRA
ESTRUTURA
•
19 salas de cirurgia;
•
1 sala híbrida;
•
1 suíte endovascular;
•
1 sala de litotripsia extracorpórea;
•
1 centro cirúrgico ambulatorial oftalmológico;
•
1 Endobronchial Ultrasound
(EBUS);
•
1 Robô Da Vinci SI;
•
15 leitos para atender pacientes submetidos a procedimentos elegíveis a fluxo ambulatorial.
FARMÁCIA
CONSIGNADOS
CENTRO DE
MATERIAL E
ESTERILIZAÇÃO
Os recursos da engenharia clínica possibilitam a realização de
cirurgias minimamente invasivas
guiadas por imagem, combinadas
ou não com procedimentos convencionais, além de permitir que
tratamento e diagnóstico sejam
realizados simultaneamente.
No centro oftalmológico são realizados procedimentos como correção de miopia, hipermetropia e
astigmatismo.
Salas específicas para a realização
de litotripsia extracorpórea, procedimentos minimamente invasivos e procedimentos híbridos, assim como uma suíte endovascular
também fazem parte da estrutura.
CENTRO CIRÚRGICO DO
EDIFÍCIO MANOEL
TABACOW HIDAL
ESTRUTURA
•
14 salas de cirurgia;
•
1 sala para procedimentos de
urologia;
•
1 Robô Da Vinci.
VISÃO GERAL E ESTRUTURA| 13
dos e controlados por tela
touch screen próxima ao campo cirúrgico;
DIFERENCIAIS TECNOLÓGICOS
DISPONÍVEIS NO CENTRO
CIRÚRGICO DO HOSPITAL
ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
•
•
•
Salas com controle dos equipamentos por touch screen,
inclusive roteamento de imagens;
Salas inteligentes com sistema
de roteamento de vídeo Tegris,
tela touch screen, entrada de
mídia para smartphone (IOS),
entrada HD para gravação de
vídeo com saída em DVD ou
blue ray, foco cirúrgico de LED
e sistema Pacs;
Sala híbrida, incluindo sistema
de vídeo Tegris, equipamentos, em sua maioria, integra-
•
Equipamento de hemodinâmica Artiszeego;
•
2 Robôs Da Vinci;
•
Sistema de navegação
brainlabs;
•
Litotripsia Siemens;
•
Suíte endovascular Philips;
•
Microscópio Pentero Zeiss;
•
Constellation da Alcon Vision
System.
14 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
CORPO ClÍNICO | 15
CORPO CLÍNICO
Nosso Corpo Clínico é composto por
7.264 médicos cadastrados. Destes, 3.965
são médicos cirurgiões, que representam
52% do total do Corpo Clínico cadastrado
na Instituição. A tabela abaixo indica a
distribuição dos médicos cirurgiões de
acordo com as especialidades cirúrgicas.
Especialidades
Total
Ginecologia e Obstetrícia
1.126
Ortopedia e Traumatologia
538
Cirurgia Plástica
408
Otorrinolaringologia
280
Cirurgia Geral
249
Oftalmologia
247
Urologia
247
Cirurgia do Aparelho Digestivo
195
Cirurgia Vascular
177
Neurocirurgia
131
Cirurgia Pediátrica
83
Cirurgia Cardiovascular
76
Cirurgia da Cabeça e Pescoço
73
Cirurgia Torácica
41
Mastologia
35
Cancerologia Cirúrgica
29
Coloproctologia
23
Cirurgia Buco-Maxilo-Facial
4
Cirurgia de Mão
2
Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial
1
Total de cirurgiões
3.965
16 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
PROGRAMA FEEDBACK
O Programa Feedback tem como objetivo melhorar a previsibilidade, a transparência
e o envolvimento do Corpo Clínico no processo de gerenciamento da qualidade da
assistência, do desfecho clínico e dos custos hospitalares.
No período de janeiro a dezembro de 2014, foram realizados 356 feedbacks, 240 a mais
em relação ao mesmo período do ano de 2013, nas especialidades de cirurgia ginecológica, gastrocirurgia, anestesiologia, urologia, otorrinolaringologia, cirurgia da cabeça e
pescoço e cirurgia plástica, que contribuíram de forma significativa para os processos de
melhoria da qualidade da assistência e maior controle dos custos hospitalares.
CORPO ClÍNICO | 17
RELACIONAMENTO COM O CORPO CLÍNICO
Como forma de estreitar o relacionamento com o Corpo Clínico e
discutir ações relacionadas ao fluxo
do paciente, desenvolvimento de
novos produtos, autorização prévia
para realização de procedimentos
cirúrgicos, novas tecnologias, protocolos gerenciados e estruturação
de pesquisa clínica, foram realizados vários encontros entre o Pro-
com o Comitê Multidisciplinar
de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica da Associação
Paulista de Medicina (APM);
grama Integrado de Cirurgia e os
diferentes grupos relacionados às
especialidades cirúrgicas:
•
•
Encontros mensais com o Núcleo de Cirurgia Robótica para
discussão de estratégias de
crescimento da especialidade;
Encontros científicos mensais
•
Encontros com os diversos
grupos de cirurgiões das especialidades cirúrgicas.
18 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
QUALIDADE E DESFECHOS | 19
QUALIDADE E
DESFECHOS
Campanhas para promoção da segurança do
paciente, medidas de prevenção e mitigação
de riscos, além de ações contínuas para
reduzir a incidência de infecções: adoção das
melhores práticas hospitalares
CIRURGIA SEGURA
Em 2004, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) lançou o programa
Aliança Mundial para a Segurança
do Paciente. Este programa recomendava maior atenção à segurança do paciente e pressupunha
o comprometimento e ações para
minimizar riscos assistenciais em
todos os países.
Em 2007, o foco proposto pela
OMS no âmbito do programa foi a
segurança cirúrgica, com o tema
Cirurgias Seguras Salvam Vidas,
recomendando a utilização de um
check-list antes da indução anestésica, assim como antes da incisão cirúrgica.
Seguindo este movimento mundial e as recomendações da OMS,
neste mesmo ano o Hospital Israelita Albert Einstein implantou o
check-list cirúrgico e, em 2010,
esta iniciativa recebeu mais ênfase
na Instituição, com o lançamento
da Campanha Cirurgia Segura na
Unidade Morumbi.
Esta campanha teve como principal
objetivo promover o engajamento
do Corpo Clínico e da equipe multiprofissional às boas práticas de
segurança do paciente, além de
garantir a implantação do check-list cirúrgico antes da indução
anestésica e antes da incisão cirúrgica, não mais como um princípio
teórico, mas como prática obrigatória em todos os procedimentos
cirúrgicos, para favorecer melhores desfechos.
Esse processo conta com o engajamento de toda a equipe envolvida na assistência cirúrgica e tem
como ‘líder’ a equipe de enfermagem, que é responsável por conduzir o check-list, atuando como
barreira adicional às possíveis
falhas que envolvam os procedimentos cirúrgicos.
A Campanha Cirurgia Segura foi reforçada e já está em sua 5ª fase.
Na 3ª, ela foi estendida à Unidade
Perdizes-Higienópolis e ao Hospital
Municipal Dr. Moysés Deutsch.
20 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Como forma de monitorar diretamente a adesão a esta
prática, também foi implantado um sistema de auditorias periódicas in loco, permitindo a identificação
de pontos frágeis e de oportunidades de melhoria no
processo, assim como a verificação do nível de adesão
das equipes médicas e de enfermagem.
Essas auditorias foram expandidas de forma periódica para todas as Unidades da Sociedade Beneficente
Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE) que possuem centro cirúrgico (Perdizes-Higienópolis e Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch).
ADESÃO AO TIME OUT ANTES DA
INCISÃO CIRÚRGICA
100%
100%
74%
70%
2011 (n=201)
100%
72%
69%
100%
100%
76%
67%
2011 (n=382) 2012 (n=633) 2013 (n=1857) 2014 (n=2348)
Time Out Perfeito
Meta
Realização do Time Out
69%
100%
70%
100%
78%
2013 (n=901)
Time Out Perfeito
2014 (n=1153)
Meta
Realização do Time Out
Além da realização do check-list cirúrgico, as ações
da Campanha Cirurgia Segura prevêem medidas para
a prevenção de infecção de sítio cirúrgico, que podem ocorrer nas camadas superficiais ou profundas
da incisão, no órgão ou no espaço que foi manipulado ou traumatizado.
Utilizamos como benchmark o Programa Melhores
Práticas, da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), e, nos hospitais afiliados, a taxa de infecção de sítio cirúrgico foi de 0,7. Ressaltamos que
grande parte dos hospitais afiliados à ANAHP não realiza busca ativa dos casos de infecção de sítio cirúrgico. Assim, a taxa citada refere-se apenas aos casos
reportados pelos hospitais afiliados.
Em 2014 a taxa de infecção de sítio cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein foi de 0,13. Vale ressaltar que realizamos o monitoramento desta taxa não
só dos casos reportados, mas também por meio de
busca ativa dos pacientes que foram submetidos a
procedimento cirúrgico na Instituição.
ADESÃO AO TIME OUT ANTES DA
INDUÇÃO ANESTÉSICA
100%
100%
74%
2012 (n=323)
ADESÃO AO TIME OUT ANTES DA
INDUÇÃO ANESTÉSICA E DA INCISÃO
CIRÚRGICA
100%
100%
100%
74%
65%
TAXA DE INFECÇÃO DE SÍTIO
CIRÚRGICO EM CIRURGIA LIMPA
0,21
0,15
0,12 0,11
Meta
0,14
0,10
0,07
0,10 0,11
Meta 0,09
o
o
br
em
br
em
ez
ov
N
D
o
to
m
br
te
os
Se
Ag
Ju
lh
o
ho
o
Ju
n
ai
M
ril
Ab
ço
ar
M
re
iro
iro
ne
ve
Fe
Taxa
ro
0,04
Realização do Time Out
ub
Time Out Perfeito
2014 (n=1195)
ut
2013 (n=956)
O
2012 (n=310)
Ja
2011 (n=181)
0,24
0,19
QUALIDADE E DESFECHOS | 21
Para assegurar baixos índices de infecção, medidas
de prevenção e ações contínuas são realizadas, e
uma das práticas adotadas na Instituição é a prescrição de antibiótico profilático até 60 minutos antes da
incisão cirúrgica.
O uso da profilaxia antimicrobiana administrada previamente iniciou-se com estudos experimentais realizados na década de 60 e, posteriormente, confirmados por estudos clínicos, comparando as diversas
ocorrências de eventos infecciosos no sítio cirúrgico,
de acordo com diferentes momentos da administração da 1ª dose do antibiótico.
Os estudos demonstram que a 1ª dose do antibiótico
administrada em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica e a repetição no intra-operatório, quando necessário, são os principais determinantes de proteção.
Desta forma, atingimos concentrações adequadas do
antimicrobiano nos tecidos antes da realização do
procedimento, momento de maior possibilidade da
contaminação bacteriana, prevenindo a infecção.
Embora a profilaxia antimicrobiana seja importante,
o desenvolvimento da infecção de sítio cirúrgico está
associado a diversos fatores.
Assim, outras medidas preventivas são também fundamentais e acompanhadas diariamente, tais como:
•
Realização da campanha de prevenção de infecção de sítio cirúrgico;
•
Lançamento e distribuição do manual de prevenção de infecção de sítio cirúrgico;
•
Revisão do fluxo de higienização de insumos e
materiais de farmácia e consignados;
•
Elaboração de indicadores relacionados a prevenção e controle de infecção de sítio cirúrgico para
monitoramento da qualidade da assistência e direcionamento de ações de melhoria;
•
Elaboração de um protocolo institucional de preparo de pele com utilização de toalhas impregnadas por clorexidina degermante nas cirurgias
ortopédicas;
•
Elaboração e implantação do preparo domiciliar
da pele com banho de clorexidina degermante,
em parceria com o programa locomotor, núcleo
assistencial, farmácia, serviço de controle de infecção hospitalar e homecare;
•
Disponibilização de um e-learning de prevenção
de infecção de sítio cirúrgico para equipe de enfermagem e Corpo Clínico;
•
Divulgação das diretrizes de prevenção de infecção de sítio cirúrgico e preparo pré-operatório da
pele com solução de clorexidina degermante;
•
Campanha para melhoria da adesão à higiene de
mãos;
•
Reforço da importância da adesão de antibioticoprofilaxia em bolus ou diluído em SF 0,9% 100
ml antes da indução anestésica.
22 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
PARTO SEGURO
O cenário obstétrico é um ambiente complexo e dinâmico, que requer um trabalho multidisciplinar importante, necessitando extrema colaboração entre os
membros da equipe.
Omissões e/ou esquecimentos de alguns aspectos
clínicos, como o uso de anticoagulantes e profilaxia
para strepto B, podem resultar em eventos adversos
significativos à parturiente e ao recém-nascido.
O check-list para parto seguro pode ser utilizado para
melhorar a segurança da paciente, garantindo que
todos os elementos de uma prática segura serão instituídos para cada novo parto.
Baseado neste cenário, o College of Obstetrics and
Gynecology recomenda um check-list para os casos
de parto semelhante ao aplicado nas cirurgias. Este
instrumento deve promover a comunicação entre
membros da equipe multiprofissional (obstetras, enfermeiros, anestesiologistas e neonatologistas, entre outros), atuando como barreira a possíveis danos
à parturiente e ao recém-nascido. Procura melhorar
a comunicação entre os profissionais, reduzir o potencial para erro e proporcionar um mecanismo para
que os potenciais eventos adversos possam ser antecipados.
No segundo semestre de 2014, o Programa Integrado
de Cirurgia estabeleceu uma parceria com o Departamento de Materno-Infantil para a revisão do check-list
utilizado no centro obstétrico, de forma que este novo
instrumento atendesse às recomendações da OMS e do
College of Obstetrics and Gynecology. Foi realizado um
treinamento com toda a equipe de enfermagem do centro obstétrico e da maternidade para reforçar o compromisso de tratar as questões de segurança dentro do
cenário obstétrico.
O check-list desenvolvido para o Parto Seguro é uma
ferramenta que facilita a integração das informações
essenciais sobre as questões de segurança e é uma
oportunidade para a troca de informação pró-ativa,
permitindo que toda a equipe discuta problemas ou
desafios potenciais em tempo hábil. Aplicado para
partos cesarianos e para parto normal, utiliza os mesmos princípios do check-list de cirurgia segura, mas
com avisos específicos para a paciente obstétrica,
reconhecendo que a parturiente e o recém-nascido
estão envolvidos no processo.
PROTOCOLO DE TROMBOEMBOLISMO
VENOSO (TEV)
O tromboembolismo venoso (TEV) é a associação da
trombose venosa profunda e da embolia de pulmão,
sendo considerada a principal causa de morte evitável em pacientes internados em todo o mundo.
Em estudos de necropsia, este índice chega a quase 10%,
sendo que são contabilizadas mais de 60 mil mortes por
ano nos Estados Unidos provocadas por esta doença.
5º ano de
Cirurgia
Segura!
Somos responsáveis
pela segurança de todos:
paciente, equipe médica
e equipe multiprofissional
Realize um Parto Seguro
Lembre-se da contagem de compressas e gazes
Adote essa prática!
QUALIDADE E DESFECHOS | 23
Em média, 50% dos pacientes internados nos hospitais no Brasil e no mundo estão em risco de desenvolver TEV e o melhor método para evitar esta ocorrência é a deambulação (andar ou caminhar), porém,
nem sempre um paciente internado consegue se movimentar adequadamente.
A profilaxia famacológica com heparinas, tanto as
não fracionadas como as de baixo peso molecular,
é eficaz, reduzindo o risco de trombose em cerca
de 60%. Nos casos da contra-indicação da profilaxia
farmacológica, as profilaxias não farmacológicas,
como a compressão pneumática intermitente, utilização das meias elásticas de compressão gradual
e a deambulação (andar ou caminhar), devem ser
utilizadas. Contudo, apesar destes conhecimentos,
apenas 50% dos pacientes em risco de TEV recebem
estas profilaxias no Brasil e no mundo.
Buscando a melhoria contínua dos nossos serviços,
o protocolo que estava vigente desde 2010 foi revisado com base nas novas diretrizes internacionais.
Este novo protocolo foi implantado em dezembro de
2014 com uma nova formatação, juntamente com o
gerenciamento dos pacientes com risco de TEV que
estão internados na Instituição.
O novo protocolo de profilaxia para TEV é dividido
em três categorias: clínicos, cirúrgicos e cirúrgico-ortopédicos, sendo que cada categoria possui um
impresso próprio de avaliação do risco de TEV.
No Hospital Israelita Albert Einstein, realizamos o
acompanhamento da adesão à profilaxia de TEV através de auditorias, e nossos resultados foram acima
da média nacional. Em 2014, foram realizadas duas
auditorias padrão endorse (estudo clínico transversal
realizado em um único dia de internação, no qual todos os pacientes internados são avaliados quanto ao
risco de TEV).
ADESÃO À PROFILAXIA DE
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
71%
Abril
69%
Setembro
Adesão correta profilaxia de TEV
Meta 80%
Para o paciente clínico, a avaliação de risco é realizada pelo enfermeiro nas primeiras 24h de internação;
para os pacientes cirúrgicos e cirúrgico-ortopédicos
a avaliação de risco é realizada pela equipe médica
logo após o término da cirurgia.
Em todas as avaliações, é necessário realizar a estratificação de risco de TEV e o score desta estratificação
classificará o risco do paciente em muito baixo, baixo, moderado ou alto. Em seguida avalia-se o risco
hemorrágico e um fluxograma irá determiar a profilaxia recomendada pelo protocolo. A profilaxia adotada
deve constar em prescrição médica e, nos casos de
não adesão à profilaxia recomendada, o médico deverá registrar o motivo no próprio impresso.
24 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
GERENCIAMENTO E VIGILÂNCIA DE RISCO
EVENTOS ADVERSOS GRAVES (EAG)
A análise de todos os eventos adversos graves deflagrou importantes ações de melhoria dos processos.
O Sistema de Gerenciamento e Vigilância de Risco
é um sistema utilizado para identificar, investigar,
analisar e corrigir não conformidades, a fim de minimizar ou eliminar riscos aos pacientes, familiares,
acompanhantes, colaboradores, terceiros, ambiente
e a toda a sociedade.
Uma das principais ações fortes estruturadas no ano
de 2014, foi a implantação do Código Cirúrgico ,que
consiste no reconhecimento precoce de critérios previamente estabelecidos que permite o acionamento
do cirurgião da Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
pelo médico do código amarelo ou plantonista do
Centro de Terapia Intensiva Adulto (CTI-A) quando
este julgar a necessidade de avaliação e /ou intervenção cirúrgica imediata. Durante atendimento do
código amarelo, se o médico, julgar necessária a avaliação concomitante de um cirurgião e/ou na presença dos critérios pré estabelecidos, independente da
localização do paciente, o médico do código amarelo
comunica o médico titular sobre a situação e necessidade de avaliação cirúrgica imediata (em até 15 minutos).
Os principais objetivos do gerenciamento e vigilância do risco são garantir a segurança dos processos,
minimizar ou eliminar os riscos, melhorar o desempenho em saúde e segurança, bem como proteger o
meio ambiente.
As premissas básicas para um sistema eficiente de
notificações de eventos são a notificação anônima, o
fácil acesso, a preservação da identidade do paciente e
do colaborador, a taxonomia estabelecida, a definição
clara e objetiva do que notificar, a existência de uma
equipe gerenciadora dos eventos, a definição de um
fluxo do gerenciamento dos riscos e do gerenciamento do sistema de notificação, e a utilização das informações para melhoria dos processos monitorados.
A implantação deste processo possibilitou mais qualidade e segurança no atendimento dos pacientes.
Em 2014, ocorreram 7 eventos adversos graves no
bloco cirúrgico, sendo que todos foram analisados
pelas equipes do Centro Cirúrgico, do Programa Integrado de Cirurgia e da Divisão de Prática Assistencial,
Qualidade, Segurança e Meio Ambiente.
DISTRIBUIÇÃO DOS EVENTOS
ADVERSOS POR TIPO DE EVENTO
10
4
1
2
Catastrófico
1
Grave
2013
0
Moderado
2014
1
1
Leve
QUALIDADE E DESFECHOS | 25
TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA
EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
GERENCIADOS
Procedimento Gerenciado (PG) é um conjunto de
ações assistenciais e administrativas necessárias
e suficientes para a realização integral de procedimentos cirúrgicos, contemplando recursos humanos,
instalações físicas, equipamentos, instrumentos e
materiais inerentes ao processo assistencial. Essa definição permite a gestão da assistência, estimulando
a previsibilidade de custos, a racionalização de recursos e a segurança assistencial do paciente.
de seus leitos.
Com este propósito trabalhamos atualmente com
mais de 80 Procedimentos Cirúrgicos Gerenciados
nas especialidades de cirurgia cardiovascular, gastrocirurgia, cirurgia plástica, cirurgia ginecológica,
mastologia, cirurgia ortopédica, otorrinolaringologia
e cirurgia urológica. Procedimentos estes que representaram 44,3% do volume cirúrgico em 2014.
O processo educativo do paciente para alta hospitalar se inicia no momento em que ele é admitido.
Sendo assim, a participação da equipe assistencial
no processo de gerenciamento do TMP é fundamental para o cumprimento do mesmo, pois possibilita
o envolvimento da equipe assistencial no planejamento da assistência, incluindo a alta hospitalar o
mais precoce possível, com segurança.
Segundo o Institute for Healthcare Improvement (IHI),
a gestão do fluxo de pacientes é uma forma de melhorar os serviços de saúde. A adaptação da relação
entre capacidade de leitos e a demanda de pacientes
aumenta a segurança do paciente, pois é essencial
para assegurar que recebam o cuidado certo, no lugar certo e na hora certa, durante todo o tempo. Nesse contexto, o tempo médio de permanência (TMP)
reflete a eficiência de uma instituição na utilização
O aumento do TMP sem justificativa pode acarretar
atraso nas admissões de emergência, cancelamento de procedimentos cirúrgicos eletivos e “desaceleração” do hospital. Na medida em que o TMP é gerenciado, é gerada uma capacidade de leito virtual,
que pode ser utilizada para melhorar o acesso ao
tratamento de outros pacientes.
Em agosto de 2014, o Programa Integrado de Cirurgia iniciou o acompanhamento do tempo de permanência dos pacientes submetidos a procedimentos
gerenciados. Diariamente é realizada uma interface
com as unidades de internação para buscar assertividade no tempo de permanência desses pacientes.
Neste período, mais de 3.400 pacientes já foram
acompanhados.
CIRURGIA ROBÓTICA | 27
CENTRO EINSTEIN
DE EXCELÊNCIA
EM CIRURGIA
ROBÓTICA
O Hospital Israelita Albert Einstein é pioneiro em cirurgia robótica na
América Latina. No período de 2008 a 2014, foram realizadas mais de
3 mil cirurgias deste tipo nas especialidades de urologia, gastrocirurgia,
cirurgia ginecológica, cirurgia cardíaca, cirurgia torácica e cirurgia da
cabeça e pescoço.
Em 2014, foram realizadas mais de 800 cirurgias robóticas, conforme
gráfico a seguir:
VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS
Marco de 3.000
procedimentos
Nov/14
Marco de 2.000
procedimentos
Set/13
Marco de 1.000
procedimentos
Dez/11
471
229
861
652
524
269
85
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
28 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS
POR ESPECIALIDADE
VOLUME DE CIRURGIÕES COM
CERTIFICADO EM CIRURGIA
ROBÓTICA
1.577
754
673
31
23
33
Cirurgia da Cabeça e Pescoço
Cirurgia Cardíaca
Cirurgia Torácica
Cirurgia Ginecológica
Gastro Cirurgia
Urologia
Para o processo de habilitação em cirurgia robótica,
o Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica
adotou critérios para a realização dos procedimentos robô assistidos como forma de assegurar qualidade e segurança aos pacientes. Para garantir esta
prática, foi estalecida na Instituição uma política de
qualificação médica para a realização de cirurgia robótica que contempla os seguintes critérios:
* Certificado de treinamento em console, que consiste na aplicação de estações práticas e teóricas sobre
a utilização do Da Vinci S Surgical System, que autoriza o cirurgião a realizar procedimentos assistidos
por robô na Instituição necessariamente acompanhado por um proctor.
*Estabelecimento de um número mínimo de 06 (seis)
procedimentos com acompanhamento do proctor.
VOLUME DE CIRURGIAS ROBÓTICAS
ONCOLÓGICAS
459
230
257
6
79
85
121
144
148
214
2008
2009
2010
2011
Oncológico
344
294
308
2012
2013
402
* Fluxo de comuicação do Programa Integrado de Cirurgia, que realiza a gestão das cirurgias robóticas
no HIAE sobre a habilitação do cirurgião, apos validação do proctor.
* Revisão sistemática das habilitações em cirurgia robótica e manutenção dos privilégios baseado nos resultados obtidos e no bom relacionamento do médico
com a equipe assistencial e Institucional.
2014
Não oncológico
36
20
11
17
6
4
Urologia Ginecologia
Cirurgia
Geral
Habilitados
1
6
Cirurgia de
Cabeça e
Pescoço
1 2
1 0
Cirurgia
Torácica
Cirurgia
Cardíaca
Em treinamento
CIRURGIA ROBÓTICA | 29
ATUAÇÃO DO PROCTOR NA CIRURGIA
ROBÓTICA
Cabe ao proctor, profissional de denotada proficiência, o papel de assegurar o bom andamento da cirurgia robô assistida, orientando o cirurgião principal com relação a todo equipamento robótico e seus
acessórios, bem como o auxílio intra-operatório nas
etapas do procedimento sempre que necessário.
Especialidade
Proctor
Cirurgia da Cabeça e
Pescoço
02
Cirurgia Cardíaca
01
Cirurgia Ginecológica
01
Gastrocirurgia
01
Urologia
02
PROTOCOLO GERENCIADO DE
PROSTATECTOMIA RADICAL ROBÓTICA
Este protocolo tem por finalidade o acompanhamento
dos pacientes por até 18 meses após a cirurgia, para
acompanhar importantes desfechos clínicos pós-operatórios. Este seguimento também contempla a
sobrevida dos pacientes, por meio do indicador de
positividade tumoral.
Em 2014, foram inseridos mais de 150 pacientes
neste protocolo e mais de 500 pacientes submetidos
à prostatectomia radical robótica estão em acompanhamento desdo início do protocolo no segundo semestre de 2011.
CIRURGIA DA OBESIDADE |31
CENTRO DE
CIRURGIA
DA OBESIDADE
EINSTEIN
O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
mantém protocolos e indicadores de
produtividade, qualidade e desfechos:
acompanhar os resultados e as tendências de
mercado é essencial à prática médica
O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein (CCOE) foi inaugurado em janeiro de 2008, com foco no tratamento do paciente com excesso de peso.
O tratamento do excesso de peso deve começar pela abordagem clínica,
que visa alcançar o estado nutricional adequado prevenindo e/ou controlando comorbidades associadas ao quadro.
No insucesso do tratamento clínico, a gastroplastia tem sido apontada
como a melhor alternativa em pacientes com IMC > 40 Kg/m2 e pacientes com IMC > 35 Kg/m2 que apresentem doenças associadas.
O CCOE indicou tratamento clínico e/ou cirúrgico a mais de 1.300 pacientes.
INDICAÇÃO DE TRATAMENTO
11%
14%
Exames
Trat. cirúrgico
Trat. clínico
75%
32 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Atualmente, o CCOE está localizado no 1º andar do
Bloco A1, com 4 consultórios para atendimento por
equipe multiprofissional (endocrinologista, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta).
O CCOE realiza os exames de bioimpedância e calorimetria que proporcionam um plano de atendimento
nutricional individualizado para cada tipo de paciente.
Em 2014 foram realizados mais de 290 exames de bioimpedância e mais de 130 calorimetrias.
VOLUME DE PACIENTES NOVOS
255
270
234
VOLUME DE EXAMES REALIZADOS
PELO CCOE
241
170
106
255
37
2008
241
265
297
242
195
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Devido à crescente demanda por serviços para atendimento a pacientes portadores de obesidade, observa-se uma diminuição de pacientes novos atendidos no CCOE no ano de 2013, possivelmente pela
migração destes para outros serviços oferecidos no
mercado. Porém, no ano 2014, foi possível observar
um discreto aumento no número de pacientes novos
admitidos no serviço.
141
134
89
Bioimpedância
2010
2011
2012
2013
2014
PERCENTUAL DE GASTROPLASTIAS
REALIZADAS NO HIAE E ATENDIDAS
NO CCOE
1.672
1.380
Calorimetria
A redução do número de exames de calorimetria se
deve à redução do número de pacientes novos atendidos no CCOE, bem como à redução das consultas
realizadas no período referido.
VOLUME DE CONSULTAS
MULTIPROFISSIONAL
1.279
202
33,1%
1.266
1.053
693
27,9%
29,1%
2010
2011
31,3%
27,6%
172
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
A equipe multiprofissional já realizou mais de 7.500
consultas no CCOE. Em 2011, ocorreu uma revisão
do protocolo do número de consultas realizadas pela
equipe multiprofissional, justificando a diminuição do
número de atendimentos.
2012
2013
2014
Durante 2014, foi realizada a reestruturação da equipe do CCOE, assim como dos protocolos de atendimento, visando estreitar a relação com o Corpo Clínico e aumentar o encaminhamento de pacientes.
CIRURGIA DA OBESIDADE |33
INDICADORES DE QUALIDADE
Para os indicadores que seguem foram contemplados
os pacientes atendidos no CCOE e que realizaram
procedimento de gastroplastia.
Outro indicador acompanhado é o percentual de complicação intra-hospitalar, que em 2014 permaneceu
em 2,9%, bem abaixo dos índices relatados pela literatura (de 10%).
O tempo médio de permanência é contabilizado em
dias e, desde 2012, vem se mantendo dentro da meta
estipulada de 3 dias de internação.
8,3%
TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA
(EM DIAS)
3,2
PERCENTUAL DE COMPLICAÇÕES
INTRA-HOSPITALAR
3,3
2,9
2,9
3,0
2,8
2,5
2009
2010
2011
2012
2013
27,0%
32,0%
34,0%
2013 2014
O percentual de readmissão no primeiro mês após a
realização da gastroplastia também é um indicador
acompanhado: a taxa de readmissão para o período
avaliado foi de 1%, conforme observado no gráfico
abaixo.
PERCENTUAL DE ADESÃO
CORRETA A PROFILAXIA DE
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
49,0%
1,8%
Complicação Intra-hospitalar
Meta < 10%
2014
A adesão ao protocolo de prevenção para tromboembolismo venoso vem sendo acompanhada de perto
e em 2014 chegou a 52%. Apesar de estar abaixo da
meta institucional estabelecida que é de 72%, este índice é superior ao dos pacientes que recebem profilaxia no Brasil e no mundo.
1,6%
2009 2010 2011 2012
Tempo de médio de permanência
Meta 3,0 dias
25,0%
2,9%
2,4% 2,6%
2008
2008
7,7%
PERCENTUAL DE READMISSÕES
NO PRIMEIRO MÊS APÓS O
PROCEDIMENTO DE GASTROPLASTIA
9,6%
52,0%
37,0%
4,9%
4,6%
3,2%
2008
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Adesão ao Protocolo de TEV
Meta 72%
1,3%
1,0%
0,0%
2008
2009 2010 2011 2012 2013 2014
34 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
PROTOCOLO GERENCIADO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA
O protocolo gerenciado de cirurgia bariátrica avalia os desfechos clínicos de todos os pacientes
operados na Instituição. Este acompanhamento é realizado com a aplicação de um questionário de
qualidade de vida pré-cirúrgico, por meio do qual são coletadas informações durante a internação do
paciente, e realizado um acompanhamento após a alta.
Internação
Questionario pré-gastroplastia com EQ
X
Relatório intra-hospitalar
X
RDC-8
30, 60, 90 dias
6 meses
1, 2, 3, 4 e 5 anos
X
X
X
Questionário pós-gastroplastia com EQ
PACIENTES EM ACOMPANHAMENTO
Até o momento, mais de 470 pacientes foram inseridos no protocolo e acompanhados
sistematicamente pelo Programa Integrado
de Cirurgia.
Pacientes
elegíveis
Pacientes
que responderam
% respostas
recebidas
30 dias
476
351
73,7%
60 dias
447
342
76,5%
90 dias
435
337
77,5%
6 meses
398
253
63,6%
1 ano
297
189
63,6%
2 anos
125
79
63,2%
3 anos
22
15
68,2%
TÉCNICA DE GASTROPLASTIA
1%
6%
10%
15%
68%
Gastrectomia Vertical
Bypass em Y de Roux
Outras
TÉCNICA CIRÚRGICA
Em relação à técnica utilizada para gastroplastia, podemos observar que a maioria dos pacientes realiza
a técnica de gastrectomia vertical.
Gastrectomia Vertical com
Bipartição Intestinal
Duodenal Switch
PERDA DE EXCESSO DE PESO
Após a cirurgia bariátrica é esperado que nos primeiros dois anos o paciente perca entre 60-80% do excesso de peso. No gráfico a seguir podemos observar
que os pacientes acompanhados estão dentro da perda de peso esperada para o período.
CIRURGIA DA OBESIDADE |35
PERCENTUAL DE PERDA DE EXCESSO
DE PESO APÓS O PROCEDIMENTO DE
GASTROPLASTIA
70,0%
59,0%
6 meses
1 ano
66,0%
em que o paciente gradua seu estado geral de saúde
de 0 (pior imaginável) a 100 (melhor imaginável).
Após a aplicação do instrumento é necessário proceder ao cálculo dos índices – que variam entre 0,000 e
1,000, considerado como saúde perfeita – definidos
pelas cinco dimensões.
63,0%
2 anos 3 anos
ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA
(EUROQOL)
0,948
0,883
ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA – EUROQOL
O índice de qualidade de vida EuroQol é um instrumento genérico multidimensional, desenvolvido
para avaliar o estado de saúde levando-se em consideração os seguintes critérios: mobilidade, auto-cuidado, atividade habitual, dor/desconforto e ansiedade/depressão.
Cada item prevê uma graduação de 1, 2 e 3 (sem
problemas, algum problema e problema grave, respectivamente), e inclui uma escala analógica visual
0,937 0,947
0,832
Pré
6 meses 1 ano 2 anos 3 anos
ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA |37
CENTRO DE
ENDOSCOPIA
RESPIRATÓRIA
O Hospital Israelita Albert Einstein possui
um serviço estruturado de Endoscopia
Respiratória, com um Corpo Clínico
altamente qualificado e especializado
Nesse período já foram realizados mais de 1.000 procedimentos de
broncoscopia e 700 de laringoscopia.
VOLUME DE EXAMES REALIZADOS
NO CENTRO DE ENDOSCOPIA
RESPIRATÓRIA
571
514
507
279
2013
2014
Broncoscopia
Laringoscopia
38 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
As principais indicações médicas para a realização
dos procedimentos de broncoscopia e laringoscopia
foram: infecções respiratórias, doença do refluxo
gastroesofágico, suspeita de neoplasia, quadros inflamatórios dos pulmões e das vias respiratórias superiores e inferiores, rouquidão, tosse, diagnósticos
de doenças pulmonares em paciente em pós-operatório de transplante, terapêutica na hemoptise. Outras
indicações, como abordagem de vias aéreas difíceis,
desobstrução por tumores brônquicos e investigação
endoscópica em pacientes com ronco e apnéia obstrutiva do sono, também foram realizados.
PERCENTUAL DE INDICAÇÃO DOS
EXAMES POR PATOLOGIA
20,9%
7,4%
6,6%
6,0%
5,9%
5,2%
5,2%
In
fe
Do
cç
ão
ga en
st ça
ro d
Su
es o
sp
of re
ág flu
ei
ta
i
x
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D
Pó
is
fo
tr s-o
an p
ni
a
sp er
la ató
nt r
e io
de
He
m
op
tis
e
7,8%
A área conta com a tecnologia do Linear Endobronchial Ultrasound (EBUS), que permite a realização de
ecografia endobrônquica com um equipamento de
ultrasson (permite utilização de frequências de 6 a
12 Mhz) acoplado à extremidade de um broncoscópio flexível. Esta tecnologia possibilita a análise de
diferentes estruturas peritraqueais ou peribrônquicas (massas ou linfonodos) com a possibilidade de
puncioná-los em tempo real (com uma agulha fina e
delicada), com bastante segurança e acurácia.
Este procedimento tem indicação formal no diagnóstico destas patologias e, em especial, no estadiamento do câncer de pulmão ou de outros sítios. Estamos
trabalhando para a implantação da ecobroncoscopia
radial (que utiliza um probe de ultrasson flexível),
uma tecnologia recente no Brasil e muito útil no diagnóstico de tipos específicos de nódulos pulmonares
periféricos, não acessíveis à punção transtorácica por
agulha fina guiada por tomografia.
ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA | 39
Foram realizados, em 2014, mais de 20 exames de
EBUS, contribuindo para diagnósticos de carcinoma,
linfadenite granulomatosa, sarcoidose, silicose e estadiamentos de neoplasias.
VOLUME DE PROCEDIMENTOS
REALIZADOS POR EBUS
23
17
2013
2014
Durante este período, além da implantação do EBUS
na prática clínica do Instituição, em conjunto com
o laboratório clínico foram implantados outros métodos de diagnósticos importantes nas áreas de
pneumologia e cirurgia torácica, tais como: coleta
de biópsias da mucosa respiratória para diagnóstico
da discinesia ciliar (em parceria com a Mayo Clinic)
e realização de imunofenotipagem de linfócitos em
lavado broncoalveolar (LBA), útil no diagnóstico de
doenças inflamatórias dos pulmões.
40 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE | 41
EXPERIÊNCIA DO
PACIENTE
Pesquisa anual de satisfação do paciente
na especialidade de cirurgia, por grupo de
indicadores e por tipo de procedimento:
saber ouvir e sempre buscar mais excelência
no atendimento é um caminho virtuoso
A pesquisa de satisfação é realizada, anualmente, por meio do envio de
uma carta ao cliente, convidando-o a responder a um questionário online.
Em 2014, foram enviadas 13.915 cartas-convite (2.760 pacientes cirúrgicos), e obtida uma taxa de resposta de 6%, ou seja, 809 (170 pacientes
cirúrgicos) responderam aos questionários, sendo que a margem de erro
é de +/- 2,8%, e 95% de confiança.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO
CLIENTE
Detrator 0 - 6
Passivo 7-8
Promotor 9 -10
•
Promotores: notas de recomendação iguais ou
superiores a 9 (em % de respondentes);
•
Passivos: notas de recomendação iguais a 7
ou 8 (em % de respondentes);
•
Detratores: notas de recomendação iguais ou
inferiores a 6 (em % de respondentes).
42 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
RESULTADO DA PESQUISA DE
SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA
ESPECIALIDADE DE CIRURGIA
Em 2014, a pesquisa demonstrou que 87%
dos respondentes recomendam as especialidades cirúrgicas do Hospital Israelita
Albert Einstein, com nota de satisfação superior a 9.
NPS*
Cirurgia
5 8
87
82
*NPS = % de promotores - % de dretatores
RESULTADO DA PESQUISA DE
SATISFAÇÃO DO CLIENTE, FOCANDO
EM ALGUNS ASPECTOS PRÉ E PÓSCIRÚRGICOS
Analisando os aspectos pré e pós-cirúrgicos
no Hospital Israelita Albert Einstein, os respondentes consideram-se muito satisfeitos com a
assistência prestada no centro cirúrgico. % Muito
Satisfeito
Índice
(0-100)
VAR
Centro Cirúrgico
1
97
74
92
0
Segurança que foi transmitida
pela equipe médica que o assitiu
1
98
80
94
0
Infra-estrutura adequada às
minhas necessidades
2
97
74
92
0
Segurança que foi transmitida
pela equipe de enfermagem
que o assistiu
1
96
72
92
1
Conforto no centro cirúrgico
em relação às minhas
necessidades
2
95
71
91
1
% Muito Insatisfeito / Insatisfeito
% Muito Satisfeito / Satisfeito
Números em Azul = 5 pontos acima da média do Agrupamento;
em Vermelho = 5 pontos abaixo da média do Agrupamento
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE | 43
RESULTADO DA PESQUISA DE
SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA
ESPECIALIDADE DE CIRURGIA POR
GRUPO DE INDICADORES
Na análise do indicador por grupo, 93% dos
respondentes consideram-se satisfeitos e
recomendariam as especialidades cirúrgicas do Hospital Israelita Albert Einstein.
Recomendação
Satisfação
Base
Cirurgia
Índice
VAR
91
1
170
Índice
94
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE
SUBMETIDO À PROSTATECTOMIA RADICAL
ROBÓTICA
Os pacientes que realizam prostatectomia radical robótica recebem um questionário, no período de 30
dias a 18 meses após a cirurgia, por meio do qual
são convidados a indicar seu grau de satisfação com
o tratamento recebido em relação ao câncer de próstata, com base em uma escala analógica de 1-5, sendo 1 extremamente insatisfeito e 5, extremamente
satisfeito.
PERCENTUAL DE SATISFAÇÃO
DOS PACIENTES SUBMETIDOS A
PROSTATECTOMIA RADICAL ROBÓTICA
92%
VAR
-1
Índice
VAR
Índice
93
0
77
NPS
VAR
3
Índice
VAR
82
1
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE
SUBMETIDO À CIRURGIA BARIÁTRICA
Os pacientes que realizam gastroplastia recebem um
questionário, após 6 meses, 1 e 2 anos da cirurgia,
por meio do qual são convidados a indicar seu grau
de satisfação com o tratamento cirúrgico, com base
em uma escala analógica de 0-10, sendo 0, insatisfeito e 10, muito satisfeito.
GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PACIENTES
SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA
9,6
9,5
96%
90%
9,4
86%
81%
80%
30 dias 60 dias
Índice de
Humanização
IGR
90 dias
6 meses 12 meses 18 meses
6 meses
1 ano
2 anos
44 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS | 45
ARTIGOS, EVENTOS
E CURSOS
Publicação de artigos em periódicos
científicos, apresentação de trabalhos em
eventos médicos e treinamentos para Corpo
Clínico e equipe de enfermagem: difusão do
conhecimento a serviço da sociedade
ARTIGOS PUBLICADOS
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troplastia: gerenciamento pré,
intra e pós hospitalares a fim
de garantir os resultados da
cirurgia a longo prazo e minimizar riscos de complicações.
Aula ministrada por Priscila
Matheus no VII SIEN - Pré-simpósio Internacional de Enfermagem em maio de 2014.
Refluxo gastroesofágico. Gabriela T. Braga – Livro: O que
você quer saber sobre Nutrição – perguntas e respostas
comentadas.pág. 711 a 718.
Editora: Manole, 2ª edição, Barueri – SP, 2014.]
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Pacientes Submetidos à Gastroplastia: perda de peso e
qualidade de vida. Ana Luiz
Vasconcelos, Fernanda Aparecida de Paula Russo Stapf,
Paulo Marcelo Zimmer, Paulo Rosenbaum, Priscila Matheus. Pôster apresentado no
VII Simpósio Internacional de
Enfermagem-SIEN em maio de
2014.
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Check-list Cirúrgico – Time
Out: um cuidado necessário.
Ana L. Vasconcelos; Amanda
T. Silva; Erika F. Santos; Fernanda A. P. R. Stapf; Itamara T.
TRABALHOS E PALESTRAS
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Cirurgias bariátricas – assistência de enfermagem no pré
e pós-operatório. Aula ministrada por Priscila Matheus na
disciplina de Enfermagem Cirúrgica da Faculdade de enfermagem do Hospital Albert
Einstein em janeiro de 2014.
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Coordenador – Robótica na
Mesa Diretora – APM. Dr. Mariano Tamura em abril de
2014.
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Protocolo Gerenciado de Gas-
46 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
Santos; Juliana F. Massari; Priscila Matheus. Pôster apresentado no VII Simpósio Internacional de
Enfermagem-SIEN em maio de 2014.
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Positive Deviance no Check-list Cirúrgico: comportamento que faz a diferença. Adriana Lario;
Alessandra F. K. Bokor; Ana L. Vasconcelos; Fernanda A. P. R. Stapf; Marina P. B. Hutter; Paulo M.
Zimmer; Priscila Matheus. Pôster apresentado no
VII Simpósio Internacional de Enfermagem-SIEN
em maio de 2014.
Ginecologia cirúrgica - Desafios: Comparação
dos tratamentos conservadores para o mioma
uterino. Palestra ministrada pelo dr. Mariano Tamura no II Simpósio sobre Controvérsias em Ginecologia, Obstetrícia e Medicina Fetal em maio
de 2014.
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A presença de sintomas urinários em mulheres
com mioma uterino - Ambulatório de mioma uterino da EPM-UNIFESP. Trabalho apresentado pelo
Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de
Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014.
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Avaliação da prevalência por faixa etária em pacientes com anenorreia primária. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em
setembro de 2014.
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Leiomiossarcoma do menacme. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em
setembro de 2014.
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Projeto: Intervenção multiprofissional em pacientes atendidas no ambulatório de mioma uterino
da EPM-UNIFESP. Trabalho apresentado pelo Dr.
Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de
Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014.
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Cetoacidose diabética. Aula ministrada pelo Dr.
Paulo Rosenbaum na reunião dos residentes da
UTI do Hospital Albert Einstein em junho de 2014.
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Tecido adiposo como órgão endócrino: considerações relevantes para a equipe multidisciplinar.
Aula apresentada pelo Dr. Paulo Rosenbaum no
I Encontro Nacional Multidisciplinar em Cirurgia
Bariátrica, em julho de 2014.
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Perfil das mulheres atendidas pela equipe multiprofissional no ambulatório de mioma uterino
da EPM-UNIFESP. Trabalho apresentado pelo Dr.
Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de
Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014.
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Qual paciente não deve ser operado? Opinião do
endocrinologista. Aula apresentada pelo Dr. Paulo Rosenbaum no I Encontro Nacional Multidisciplinar em Cirurgia Bariátrica, em julho de 2014.
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Multidisciplinariedade em foco. Dr. Paulo Rosenbaum, debatedor do tema no I Encontro Nacional
Multidisciplinar em Cirurgia Bariátrica, em julho
de 2014.
Comparação entre embolização seletiva e ligadura via vaginal das artérias uterinas no tratamento de pacientes com leiomioma uterno. Trabalho
apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em
setembro de 2014.
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Avaliação do perfil metabólico glicêmico e lipídico em pacientes portadoras de leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e
Ginecologia em setembro de 2014.
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Análise das expressões gênicas da matriz extracelular e citocinas em tecido endometrial antes e
após embolização das artérias uterinas para tratamento do leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso
Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014.
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Avaliação da função tireoidiana em pacientes
portadoras de leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em
setembro de 2014.
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Discorrendo sobre o tema: Cirurgia robótica por
portal único - experiência inicial no Brasil – Palestra ministrada pelo Dr. Mariano Tamura em Reunião Científica com Web Transmissão de Robótica
– APM em agosto de 2014.
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Aplicações da robótica em doenças ginecológicas
benignas – palestra ministrada pelo dr. Mariano
Tamura em Reunião Científica com Web Transmissão de Robótica em agosto de 2014.
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Mesa Redonda sobre Cirurgia Robótica - Melhores
Evidências para Laparoscopia. Tema: Histerectomias. Palestra ministrada pelo Dr. Mariano Tamura em 12º Congresso Brasileiro de Videocirurgia
em setembro de 2014.
ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS | 47
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Avaliação do perfil nutricional em pacientes portadoras de leiomioma uterino. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso
Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro de 2014.
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Análise da prevalência das principais doenças no
ambulatório de ginecologia endócrina da UNIFESP-EPM. Trabalho apresentado pelo Dr. Mariano
Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia
e Ginecologia em setembro de 2014.
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Controvérsias em cirurgia ginecológica: hidrossalpinge - quando operar? Trabalho apresentado
pelo Dr. Mariano Tamura no XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em setembro
de 2014.
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Debatedor em Sessão Interativa: Miomatose Uterina - XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e
Ginecologia em setembro de 2014. Dr. Mariano
Tamura.
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Coordenador em Controvérsias: Laparoscopia
nos tumores ginecológicos malignos - XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em
setembro. Dr. Mariano Tamura.
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EBUS and EBUS RADIAL. Palestra ministrada pela
Dra. Marcia Jacomelli no Workshop 2 - Minimally
Invasive staging and hisgh risk lung cancer treatment - EBUS and radical EBUS - 3rd Einstein Thoracic Oncology Summit em outubro de 2014.
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Lavado broncoalveolar e Intubação traqueal por
broncoscopia. Palestra ministrada pela Dra. Marcia Jacomelli no XXI Simpósio Internacional de
Ventilaçâo Mecânica em 06 dezembro de 2014.
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Broncoscopia flexível com eletrocauterização
para desobstrução brônquica. Marcia Jacomelli,
Addy Lidvina M Palomino, Altair Costa Jr, Iunis
Suzuk. Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia em outubro de
2014. Jornal Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia Volume 40 Suplemento 1R. Outubro de 2014.
ISSN 1806-3713. Disponível em www.jornaldepneumologia.com.br.
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Aplicação da robótica em doenças ginecológicas
complexas benignas. Palestra ministrada pelo Dr.
Mariano Tamura no I Simpósio de Cirurgia Robótica do Hospital Vera Cruz em outubro de 2014.
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Lições aprendidas com 5 anos de cirurgia robótica
em ginecologia no Brasil. Palestra ministrada pelo
Dr. Mariano Tamura no I Simpósio de Cirurgia Robótica do Hospital Vera Cruz em outubro de 2014.
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Gastroplastia: tempo de internação e taxa de
complicação intra-hospitalar. Ana L. Vasconcelos; Fernanda Ap. P. Russo Stapf; Paulo M. Zimmer; Paulo Rosenbaum; Priscila Matheus. Pôster apresentado no I Simpósio Internacional de
Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização
em novembro de 2014.
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Realização do ATB Profilático em até 60min antes
da Incisão Cirúrgica. Ana Luiz Vasconcelos, Diego
Marcelo May; Fernanda Ap. P. Russo Stapf, Marina
Paula Bertho Hutter, Paulo Marcelo Zimmer, Priscila Matheus. Pôster apresentado no I Simpósio
Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material
e Esterilização em novembro de 2014.
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Positive Deviance no Checklist Cirúrgico: comportamento que faz a diferença. Ana Luiz Vasconcelos, Diego Marcelo May; Fernanda Ap. P. Russo
Stapf, Marina Paula Bertho Hutter, Paulo Marcelo
Zimmer, Priscila Matheus. Pôster apresentado no
I Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de
Material e Esterilização em novembro de 2014.
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Avaliação endocrinólica. Aula ministrada pelo Dr.
Paulo Rosenbaum no Simpósio de Especialização
III - Módulo pré-operatório em cirurgia plástica
pós-bariátrica, XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado
em novembro de 2014.
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Qual é o peso que o peso tem? Dr. Paulo Rosenbaum, mesa redonda no XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014.
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Como abordar o aumento de peso no pós-operatório. Dr. Paulo Rosenbaum, mesa redonda no XVI
Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de
2014.
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GASTROPLASTIA: Tempo de internação e taxa de
complicação intra-hospitalar. Priscila Matheus;
Christiane H. Karam; Gabriela T. Braga; Michelli
G. Diniz; Paulo Rosenbaum. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014.
48 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
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Perfil Epidemiológico de Indivíduos em Pré-operatório de Gastroplastia: 2008-2014. Priscila
Matheus; Christiane H. Karam; Gabriela T. Braga;
Michelli G. Diniz; Paulo Rosenbaum. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
e Metabólica, realizado em novembro de 2014.
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PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA: Perda de peso e qualidade de vida após 6 meses e
após 1 ano. Priscila Matheus; Christiane H. Karam; Gabriela T. Braga; Michelli G. Diniz; Paulo
Rosenbaum. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado
em novembro de 2014.
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Análise da composição corporal de pacientes
submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica, do
pré ao 6º mês de pós operatório. Gabriela T. Braga; Priscila Matheus; Paulo Rosenbaum; Christiane H. Karam; Michelli G. Diniz. XVI Congresso da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014.
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Resultados de um grupo de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica.
Karam, CH; Kernkraut, AM; Matheus, P; Braga, G.
T.; Diniz, M. G.; Rosenbaum, P. XVI Congresso da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado em novembro de 2014.
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Registro do “Horário de repetição do ATB profilático” na lousa como parte do processo de Time
Out. Adriana Lario; Alessandra de F. K. Bokor;
Ana Luiz Vasconcelos; Diego Marcelo May; Fernanda Ap. P. Russo Stapf; Priscila Matheus; Rafael
Bianconi. Apresentado na categoria PDCA na XVI
Exposição da Qualidade e segurança do HIAE em
dezembro de 2014.
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Cirurgia robótica transoral (TORS) para tumores
de orofaringe: experiência pioneira em hospital
público no Brasil. Palestra ministrada pelo Dr.
Mariano Tamura na Reunião Científica com Web
Transmissão de Robotica – APM em dezembro
de 2014.Congress on Minimally Invasive and
Robotic Surgery. Einstein – MD Anderson. Outubro/2013. Ricardo Sales dos Santos.
ARTIGOS, EVENTOS E CURSOS | 49
TREINAMENTOS, CURSOS,
SIMPÓSIOS E EVENTOS
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II Simpósio de Urologia Cleveland Clinic e Hospital
Israelita Albert Einstein – Janeiro/2014
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I Simpósio de Enfermagem em Centro Cirúrgico,
Centro de Material Esterilizado e Recuperação
Anestésica – Novembro/2014
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International Congress on Minimally Invasive and
Robotic Surgery - MD Anderson – Einstein – Setembro/2014
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Prova de Residência 2015 - Gineocologia e Obstetrícia. Treinamento ministrado pelo Dr. Mariano Tamura – CSR Morumbi – Dezembro/2014
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Estado da Arte em Ginecologia e Obstetricia - Faculdade de Ciências do Hospital Israelita Albert
Einstein - Dr. Mariano Tamura
50 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
GESTÃO DA MARCA | 51
GESTÃO DA
MARCA
Dezenas de inserções na imprensa e
milhares de acessos aos sites do Programa
Integrado de Cirurgia, do Centro Einstein
de Excelência em Cirurgia Robótica e do
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein
Em 2014, tivemos mais de 40 inserções nas mídias com assuntos relacionados a cirurgia robótica, obesidade, cirurgia urológica, cirurgia plástica, cirurgia da cabeça e pescoço e gastrocirurgia e mais de 180 mil visualizações no site do Programa
Integrado de Cirurgia.
52 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
ACESSO AO SITE DE CIRURGIA
Em 2014, tivemos 101.219 visualizações no
site de Cirurgia.
ACESSO AO SITE DO CENTRO EINSTEIN DE
EXCELÊNCIA EM CIRURGIA ROBÓTICA
Em 2014, tivemos 52.080 visualizações no site do
Centro Einstein de Excelência em Cirurgia Robótica.
ACESSO AO SITE DO PROGRAMA
INTEGRADO DE CIRURGIA
Em 2014, tivemos 8.643 visualizações no site
do Programa Integrado de Cirurgia.
GESTÃO DA MARCA | 53
ACESSO AO SITE DO CENTRO DE CIRURGIA
DA OBESIDADE EINSTEIN
ACESSO AO SITE DO CENTRO DE ENDOSCOPIA
RESPIRATÓRIA
Em 2014, tivemos 18.342 visualizações no site do
Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein.
O site do Centro de Endoscopia Respiratória entrou
no ar em setembro de 2014. Neste período tivemos
1.242 visualizações.
54 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
RESPONSABILIDADE SOCIAL | 55
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Campanha Cirurgia Segura, no Moysés
Deutsch, e estruturação do novo protocolo
para prevenção de tromboembolismo
venoso promove mais saúde junto à
população carente
Foi realizado no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, situado
na zona sul de São Paulo, o reforço da 5º edição da Campanha Cirurgia Segura. Esta iniciativa enfatizou a importância de um “check-list perfeito”, que contempla 26 itens ao todo – desde o nome
do paciente até a checagem de lado direito ou esquerdo (no caso
de pernas, braços, mãos, etc.).
Como forma de monitorar diretamente a adesão a esta prática, foi
implantado um sistema de auditorias periódicas in loco, permitindo a identificação de pontos frágeis e de oportunidades de melhoria no processo. No ano de 2014, a adesão ao time out ocorreu
em 100% dos procedimentos cirúrgicos avaliados, e a adesão ao
que denominamos de time out “perfeito”, ou seja, a checagem de
todos os itens do check-list, ocorreu em 71% dos procedimentos
avaliados.
Outra ação importante foram as auditorias padrão endorse, estudo clínico transversal realizado em um único dia de internação, no
qual todos os pacientes internados são avaliados quanto ao risco
de TEV. A adesão correta à profilaxia para prevenção de TEV em
pacientes internados no ano de 2014 foi de 73,8%.
Estas iniciativas visam promover mais saúde e elevar a qualidade
de assistência a populações mais carentes.
56 | RELATÓRIO DE RESULTADOS 2014 | Albert Einstein
STAFF E CONTATOS | 57
STAFF E CONTATOS
Ana Luiz Vasconcelos
Marcia Jacomelli
Coordenadora
Coordenadora
Programa Integrado de Cirurgia
Centro de Endoscopia Respiratória
[email protected]
[email protected]
+55 (11) 2151-2525
+55(11) 2151-9247
+55 (11) 99623-3139
Christiane Karam
Paulo Marcelo Zimmer
Psicóloga Sênior
Gerente Médico
Centro de Cirurgia da Obesidade
Einstein
Programa Integrado de Cirurgia
[email protected]
+55(11) 2151-2525
+55(11) 2151-5203
+55(11) 97395-1705
Fernanda Aparecida de Paula
Russo Stapf
Paulo Rosenbaum
Analista de Práticas Assistenciais
Pleno
Programa Integrado de Cirurgia
[email protected]
+55(11) 2151-2522
Gabriela Tavares Braga
Nutricionista Pleno
Centro de Cirurgia da Obesidade
Einstein
[email protected]
Coordenador
Centro de Cirurgia da Obesidade
Einstein
[email protected]
+55(11) 2151-3073
Priscila Matheus
Analista de Práticas Assistenciais
Sênior
[email protected]
Centro de Cirurgia da Obesidade
Einstein e Programa Integrado de
Cirurgia
+55(11) 2151-3563
+55(11) 2151-9247
Juliana Fernandes Massari
Analista de Práticas Assistenciais Junior
Programa Integrado de Cirurgia
[email protected]
+55(11) 2151-2522
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