Músculo Cardíaco Fisiologia Cardiovascular • Sincício Atrial • Sincício Ventricular • Divididos por um anel fibroso que dá estrutura e arcabouço para as válvulas átrio ventriculares. Pequena & Grande Circulação • Pequena: Lado direito do coração “coração direito” é responsável por bombear o sangue aos pulmões a fim de oxigena-lo (hematose) • Grande: Lado esquerdo do coração ou “coração esquerdo” que é responsável por receber o sangue oxigenado dos pulmões em direção ao corpo, afim de oxigena-lo. Retorno Venoso: • Nas artérias, o fluxo sangüíneo é rápido devido à propulsão cardíaca, porem nas veias isto não acontece e o fluxo é lento; o retorno venoso só é possível devido à contração dos músculos esqueléticos que ajudam a comprimir as veias impulsionando o sangue e devido às válvulas existentes nas paredes das veias que impedem o refluxo do sangue. Ciclo Cardíaco • 1 Enchimento lento e progressivo do ário com sangue venoso. • 2 Abertura da valvula atrioventricular com passagem passiva de 75% do sangue do átrio para o ventrículo. • 3 Contração do átrio expulsando 25% do sangue e finalmente todo o sangue atrial para o ventriculo. • 4 Fechamento da válvula átrio ventricular. • 5 Contração do ventrículo e ejeção de sangue pela Artéria Aorta. 1 Inervação Intrínseca Freqüência Cardíaca Regulação Intrínseca: • • • Fibras de Purkinje • A excitação cardíaca começa no nodo sinoatrial (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o ... nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao... feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Finalmente, as miofibras condutoras (fibras de Purkinje), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular. Regulação Extrínseca da Freqüência Cardíaca – • Sistema Nervoso Autônomo: - Simpático – enerva todo o músculo cardíaco. - Parassimpático – enerva principalmente os nodos sinoatrial e atrioventricular através do nervo vago. • Nodo Sinoatrial (sinusal) • Nodo Atrioventricular • feixe A-V (feixe de His), que transmite o impulso rapidamente através dos ventrículos, por intermédio de fibras condutoras especializadas... • Sistema de Purkinge(fibras especializadas) Regulação Extrínseca da Freqüência Cardíaca 1. Ação Parassimpática – Vagal • - Há liberação de acetilcolina (neurotransmissor) nos nodos lentificando suas descargas (aumenta a permeabilidade aos íons potássio). • Obs. Intensa estimulação vagal tende a uma parada cardíaca. Regulação Extrínseca da Freqüência Cardíaca Reflexos 2. Ação Simpática – oposto aos efeitos vagais. - Há liberação de noradrenalina e adrenalina aumentando as descargas nodais (há aumento da permeabilidade aos íons sádio e cálcio – excitatórios). • Como resultado da ação autônoma: - Simpático = aumento da freqüência cardíaca e aumento da força de contração. - Parassimpático = diminuição da freqüência cardíaca e diminuição da força de contração. 3. Barorreceptores ou pressorreceptores – são sensíveis à pressão arterial. - Aumento da pressão arterial = Como resultado – Bradicardia. - Diminuição da pressão arterial = Como resultado – Taquicardia. • 2 Freqüência Cardíaca Regulação Extrínseca: Fração de Ejeção do Ventrículo • Freqüência Cardíaca (FC): sístoles por minuto; • Fração de ejeção (FE): fração do volume de sangue recebido durante a diástole que é ejetada durante a sístole: • Volume Sistólico (VS): volume de sangue que é ejetado pelo coração no momento da sístole; • Sistema Nervoso Autônomo Simpático – Taquicardia : aumenta a secreção de catecolaminas na musculatura cardíaca aumentando a freqüência de batimentos, Cronotropia. Elas ainda aumentam a força de contração miocárdica, ou hinotropia. • Parassimpático – Bradicardia pelo Nervo vago (atividade colinérgica):diminuindo a freqüência de disparo e assim diminui a FC Débito Cardíaco • Volume Diastólico Final: Quantidade de sangue no ventrículo no final da diástole, que equivale a 110 ml em média. • DC: FC x Volume ejetado ou sistólico (fração ejetada em média 60% sobre 110 ml) • DC: 70 bpm x 70 ml • DC: 4900 ml de sangue bombeados em um minuto IAM : Infarto Agudo do Miocárdio • • • é um processo de necrose (morte do tecido) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio. É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. O tecido morto ou necrosado paça a não funcionar plenamente acarretando em diminuição da força de contração do ventrículo, em alguns casos levando a insuficiência cardíaca. Eco Doppler Débito Cardíaco • Débito cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. • É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. • Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito cardíaco é de 4900 ml/minuto. • Este valor é típico para um adulto médio em repouso, embora o débito cardíaco possa atingir 30 litros/minuto durante exercícios extremos. Pressão Arterial • A expressão pressão arterial refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a superfície interna das artérias. 3 Pressão Arterial Sistólica Pressão Arterial Diastólica • Pressão Sistólica: é o maior valor verificado durante a aferição de pressão arterial. Exemplo: 120x80; onde 120 refere-se à pressão arterial sistólica medida em milímetros de mercúrio (mmHg). • É a pressão que ocorre na artéria aorta durante o período que o ventrículo está contraído • é o menor valor verificado durante a aferição de pressão arterial. Exemplo: 120x80; onde 80 refere-se à pressão arterial diastólica, ambas medidas em milímetros de mercúrio (mmHg). • É a pressão que ainda remanesce na artéria aorta durante o período que o ventrículo está relaxado. RVP : Resistência Vascular Musculo arterial Periférica contraído Vaso Sanguínio em Vasoconstricção Vaso Sanguínio em Vasodilatação Diminuição do Diâmetro Aumento de RVP Aumento de Pressão no vaso Aumento do Diâmetro Diminuição de RVP Musculo arterial relaxado Diminuição de Pressão no vaso 4 Controle da PA a Médio Prazo Liberação de substâncias vasoconstrictoras, atuando na resistência vascular periférica Controle renal ou a longo prazo • Quando a pressão aumenta acima do normal, a pressão excessiva nas artérias renais faz com que o rim filtre quantidades aumentadas de líquido e, portanto, que também excrete quantidades aumentadas de água e sal. • A perda dessa água e desse sal diminui o volume sangüíneo, o que faz com que a pressão retorne aos valores normais. De modo inverso, quando a pressão cai abaixo do valor normal, os rins retêm água e sal até que a pressão retorne ao normal. hipertensão arterial sistêmica (HAS) • A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser conceituada como uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores que mantêm o tônus vasomotor, o que leva a uma redução da luz dos vasos e danos aos órgãos por eles irrigados. • Na prática, a HAS é caracterizada pelo aumento dos níveis pressóricos acima do que é recomendado para uma determinada faixa etária. Aneurisma de Aorta 5