Berço da civilização ocidental. Limites naturais: Montes Urais, o rio Ural e o mar Cáspio, a leste; o Cáucaso e mar Negro, a sudeste; o mar mediterrâneo separa o continente europeu da África; a oeste, o continente é banhado pelo oceano Atlântico. Povoamento antigo marcado pela presença de inúmeros povos. Primeiro processo significativo – expansão do Império Romano, do século I a.C. até o século II d.C. Entre os séculos IV e V, os povos bárbaros, vindos principalmente do extremo oriente da Europa, ocuparam o continente. Esses povos formaram reinos que originaram a organização feudal que perdurou por quase mil anos, do século V ao século XV. No século VIII, foi a vez dos árabes ocuparem principalmente a península Ibérica. Revolução Industrial – mudanças significativas ao continente. A máquina a vapor, movida a partir do carvão mineral, alterou radicalmente os níveis de produção industrial e a relação da sociedade com a natureza. O campo passou à subordinação da cidade em função da necessidade de matéria prima, o que transformou sensivelmente o espaço geográfico europeu, principalmente a parte ocidental. Inglaterra – comandou o processo e se transformou na nação industrial mais importante do planeta, mantendo a hegemonia da economia mundial do fim do século XVIII até a Segunda Guerra Mundial, no século XX. É o continente mais povoado do mundo. Densidade demográfica aproximada 71 hab./Km². Distribuição populacional irregular em função de fatores como o clima e o desenvolvimento econômico. Proximidades do litoral atlântico – clima temperado mais ameno e úmido, caracteriza o clima temperado oceânico; No interior – mais seco, com estações definidas, verões bem quentes e invernos rigorosos, originando o clima temperado continental; Nessas áreas, onde predominam florestas temperadas, ocorrem as maiores densidades demográficas. Parte sul da Europa – clima mediterrâneo, com verões secos e invernos chuvosos. Vegetação – maquis, carvalho e lavanda; Extremo norte – clima polar, com invernos longos e rigorosos. Vegetação – tundra, formada por musgos e liquens; Norte do continente – clima frio, com invernos rigorosos e verões amenos. Vegetação – floresta boreal ou taiga, da qual se extrai celulose para a produção de papel; Alpes escandinavos e Alpes centrais – clima frio de montanha, com temperaturas muito baixas ao longo de todo o ano. A parte superior das montanhas permanece constantemente congelada. Vegetação – tundra, na parte elevada, floresta boreal mais embaixo, e por fim, floresta temperada; Territórios da Rússia e Ucrânia – clima semiárido, com chuvas em pequena quantidade, porém distribuídas o ano todo. Vegetação – estepes, apoiadas num solo negro extremamente fértil – tchernoziom. A composição vegetativa da Europa é variada em razão dos diferentes solos e climas, desse modo, podem ser identificados diversos tipos de vegetações, dentre elas estão: Tundra: essa cobertura vegetal é comum em regiões de clima subpolar, vegetação constituída por musgos, gramíneas, arbustos e liquens, flora proveniente da junção de fungos e algas. Floresta conífera: composição vegetativa constituída por pinheiros em áreas do sul. Floresta temperada: é composta por pinheiros, além de árvores como a faia e o carvalho, esses vegetais têm característica de perder as folhas no inverno, conhecidos por floresta caducifólia. Estepes: vegetação composta por herbáceas ou gramíneas provenientes dos solos férteis. Vegetação mediterrânea: é composta por xerófilas, plantas típicas de regiões secas, tais como maquis e garrigues.