Estratégias de Mitigação de Gases de Efeito Estufa na Pecuária

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Estratégias de Mitigação de Gases de Efeito
Estufa na Pecuária Brasileira
SANTOS, K. A.
a*
, TEDESCO, B.
a,b*
, RUVIARO, C. F.
a
a. Universidade Federal da Grande Dourados, Mato Grosso do Sul
b. Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul
*Corresponding author, [email protected]
Resumo
Práticas eficientes para a redução das emissões tem uma ligação direta entre a intensidade de emissões de GEE e
da eficiência com que produtores utilizam recursos naturais. Possíveis intervenções para reduzir as emissões são,
em grande medida, com base em tecnologias e práticas que melhoram a eficiência da produção em níveis animais
e rebanho. Eles incluem o uso de uma melhor alimentação de qualidade e balanceamento de avanço para diminuir
emissões. Melhoria de reprodução e saúde animal ajuda a diminuir a sobrecarga rebanho e emissões relacionadas.
Práticas de manejo de dejetos que garantam a recuperação e reciclagem de nutrientes e energia contida no
estrume e melhorias na eficiência do uso da energia ao longo de alimentação cadeias podem contribuir ainda mais
para a mitigação. O objetivo deste trabalho é apresentar medidas eficientes que possam mitigar as emissões e
aumentar e possivelmente aumentar a produtividade e qualidade na produção
Palavras-chave: mitigação, gases de efeito estufa, pecuária.
1. Introdução
A pecuária contribui significativamente para a economia mundial, provedora de alimento, emprego,
energia, roupa e segurança social e econômica para muitas famílias. Entretanto, a produção animal
também é responsável por contribuir substancialmente nas emissões de gases de efeito estufa como
metano (CH4) e óxido nitroso (NO2) (HRISTOV et al 2014).
Estudos recentes ressaltam a atenção para a amplitude dos impactos ambientais na pecuária mundial
(CEDERBERG et al 2000; BOER, 2003; VAN CALKER , 2005; THOMASSEN et al, 2008; BARTL et al.,
2011; RUVIARO, 2012; LÉIS et al, 2014). Considerando a cadeia produtiva da pecuária,
aproximadamente 24% das emissões globais dos gases de efeito estufa (GEE) são provenientes de
cadeias de fornecimento de gado (FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS
- FAO. 2012).
Com a crise climática global, vários são esforços despendidos em pesquisas para reduzir o impacto
ambiental, pois sem uma ação concreta as emissões não deverão reduzir (FAO, 2010; HRISTOV et al
2014).
Assim faz-se necessário implementar ações que busquem a mitigação dos impactos
ambientais.
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Segundo Payraudeau (2005) para manter uma produção sustentável em longo prazo é necessário que
suas emissões de poluentes e os recursos naturais utilizados possam ser suportados, este é primeiro
passo para uma avaliação mais criteriosa de sustentabilidade.
Analisando por esta perspectiva é importante indagar sobre qual o papel que a pecuária brasileira vem
exercendo dentro deste cenário de mudanças climáticas, para encontrar meios de mitigar as emissões
de GEE. O objetivo do trabalho é apresentar algumas práticas como alternativas para mitigar as
emissões da pecuária.
2. Referencial teórico
2.1 Pecuária Mundial
Recentemente presumia-se que para produção de bovinos alimentados a base de pasto era o mais
indicado e ambientalmente correto, porém a situação se inverteu quando a FAO (2006) através de um
relatório “Livestock's Long Shadow” expôs a pecuária como a vilã das emissões de GEE, com uma
parcela substancial nas emissões de metano em nível global (GENRO et al 2013).
A partir deste ponto, houve uma crescente relevância em políticas de redução de emissões,
provenientes da pecuária nos últimos anos, devido à contribuição do setor para GEE e para o custoefetividade da produção em relação às mitigações (GERBER et al., 2013; SCOTTISH GOVERNMENT,
2009, SMITH et al., 2008). As estratégias de redução de GEE exigem uma identificação de práticas
eficientes em termos de custos e que resultem em um abatimento considerável nas emissões, seguido
por uma seleção bem estruturada de mecanismos para facilitar sua implantação (DECC, 2013).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2013) estima-se que no Brasil, possua
cerca de 211 milhões de cabeça gado, segundo maior rebanho do mundo, tal número representa pela
sua magnitude um agravo possível sobre o comércio global, no caso das hipóteses de emissões de
metano, quase inexistentes no Brasil, é necessário que os sistemas brasileiros, através de pesquisa
demonstrem que não são grandes acumuladores de carbono e fontes de GEE (GENRO et al 2013).
O mercado global está exigindo alimentos provenientes de produções mais sustentáveis, preservando
recursos ambientais. Os governos internacionais assumiram a responsabilidade de reduzir suas
emissões de GEE, como por exemplo, o Reino Unido, instituiu um designo de 80% nas emissões de até
2050, incluindo todos os setores da economia (OFFICE OF PUBLIC SECTOR INFORMATION, 2011).
Uma das estratégias usada pelo Reino Unido para reduzir suas emissões na agricultura, foi optar por
aplicar quantidades reduzidas de nitrogênio por hectare e redução do rebanho de vacas leiteiras e
ovelhas, no qual teve um efeito significativo nas emissões, um período correspondente de 1990 a 2011
estima-se uma redução de 20% das emissões de GEE (AUDSLEY; WILKINSON; 2014).
As principais estratégias de mitigação das GEE baseiam-se na redução do desmatamento e da queima
de material vegetal, melhor uso do solo e estratégias eficientes de sequestro de carbono no solo e pela
vegetação (AUDSLEY et al 2014; GLENK et al 2014; HRISTOV et al 2014).
Praticáveis intervenções para reduzir as emissões são em grande parte, medidas a base de tecnologia,
e perpetrar práticas que melhorem a eficiência na produção. Entre medidas eficientes, integra desde
uma qualidade e balanceamento na alimentação, para diminuir o extrato etereo e a emissões nas
fezes, melhoria na reprodução e saúde dos animais no qual contribui para reduzir a sobrecarga do
rebanho, práticas de manejo de dejetos, que garantem a recuperação e reciclagem de nutrientes e
energia contida no estrume assegurando melhorias na eficiência do uso da energia ao longo da
alimentação (GERBER et al 2013).
O maior desafio é produzir mais nutrientes totais com reduzidas emissões GEE por unidade do produto,
focalizando a atenção em processos mais eficientes de utilização dos recursos agronômicos na
produção de culturas, no aumento da efetividade de fêmeas reprodutoras em produção de gado, e
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sobre melhoria da eficiência do uso de alimentação em todos os sistemas de produção de leite e carne.
Opções tecnológicas podem ser exploradas para o indivíduo em nível de sistema, por meio de análise
do ciclo de vida em que as emissões atribuídas a cada componente é avaliada em uma totalmente
autenticada metodologia (WILLIAMS et al., 2006). Desta forma, o impacto das variações nas
estratégias de gestão pode ser quantificado teoricamente (AUDSLEY; WILKINSON; 2014).
3. Métodos
Para atingir o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa exploratória e descritiva, com revisão
bibliográfica e documental, de acordo com as etapas descritas abaixo:
a) Realizou-se um levantamento em periódicos, artigos científicos (Science Direct, Periodico e
Scopus)e instituições relacionadas, com o objetivo de identificar e fundamentar a situação e
características atuais do setor e assuntos relacionados ao trabalho.
b) Importante salientar, que por se tratar de um tema recente, ainda há poucas pesquisas
quantitativas e práticas sobre o real resultado das mitigações através de práticas de produção e
manejo, porém, já encontram em desenvolvimento tais pesquisas. O trabalho foi desenvolvido dentro
das atuais pesquisas publicadas pela FAO e periódicos internacionais.
c) Por fim, discutiu-se sobre os dados obtidos que contribuíram na inferência dos resultados e
conclusões.
4. Resultados e Discussão
4.1 Estratégias de mitigação das emissões de gases de efeito estufa
O sequestro de carbono por meio das pastagens poderia compensar significativamente as emissões,
estimativas globais aferem cerca de 0,6 gigatoneladas de CO2 por ano. Não obstante, as ferramentas
acessíveis para quantificar sequestro, tal como uma melhor compreensão das imprescindibilidades
econômicas e institucionais e primordialmente avaliar a viabilidade desta opção, para implementação
em larga escala. A possibilidade de utilização de uma gama de tecnologias promissoras, tais como
aditivos alimentares, vacinas e melhoramento genético, são métodos potenciais para reduzir as
emissões, entretanto exigem um maior desenvolvimento ou prazos mais longos para serem opções de
mitigação viáveis (GERBER et al 2013).
Os principais países em potencial para mitigar as emissões, são aqueles que ainda apresentam
sistemas de produção rudimentares, com baixa produtividade (Sul da Ásia, America Latina, Caribe e
África) (HRISTOV et al 2014).
Nas regiões mais ricas, onde intensidades de emissões de produção de ruminantes são relativamente
baixos, mas o volume de produção e as emissões continuam elevados, pequenas reduções nas
emissões de intensidade ainda podem resultar em grandes reduções de emissões (por exemplo,
produtos lácteos produção na Europa e América do Norte). Nestas áreas onde os animais e o rebanho
já mantém eficiência elevada, mitigação pode ser alcançada por melhorias em outras operações
agrícolas tais como gestão de esterco, o uso de energia e o abastecimento de alimentos com menor
intensidade de emissão (BULLER et al 2014; KROEZE et al 2014).
Práticas e tecnologias que reduzem as emissões muitas vezes podem simultaneamente, aumentar a
produtividade contribuindo, assim, para a segurança alimentar e desenvolvimento econômico. O
potencial de mitigação em toda a linha redução substancial das emissões pode ser alcançado através
de todos os sistemas e regiões. Conforme elencado na Tabela 1, práticas eficientes de manejo
resultam significativamente nas emissões totais (LEMAIRE, 2014; SILVA, 2014).
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1.0 Medidas de Mitigação Selecionadas
Medidas de mitigações
Consiste em:
Reduz as emissões em:
Alimentação do gado através
de pastagem e uma ração com
um
elevado
conteúdo
energético.
Mais curto ciclo de vida dos animais,
aumentando ganho de peso.
Suplementação: Proteína
Alimentação do gado através
de pastagem e uma ração com
um elevado teor de proteínas.
Mais curto ciclo de vida dos animais,
aumentando ganho de peso.
Restauração de pastagem
Melhorar a produtividade de
forragem da pastagem pelo
solo tratamento mecânicoquímico.
Fazer o plantio ou adicionar passagem no
solo e a aumentar o sequestro de carbono
orgânico.
Confinamento
Quando o peso do gado é de
cerca de 80% do peso de
abate ele é removido da
pastagem
e
grama
para
confinamento em uma dieta
com
ração
de
proteína
equilibrada
e
conteúdo
energético.
Mais curto ciclo de vida dos animais,
aumentando ganho de peso.
Aplicação
de
fertilizantes
nitrogenados, juntamente com
inibidores da nitrificação.
Conversão reduzida de azoto ao Óxido
nitroso GHG (nitrificação)
Suplementação e
Concentrados
Acabamento
Nitrificação
inibidores
Elaborado pelos autores.
Soluções de mitigação irão variar entre o setor como fontes de emissão, intensidades e níveis entre
espécies e sistemas de produção e regiões, mas o potencial de mitigação pode ser conseguido dentro
dos sistemas existentes, isto significa que o potencial pode ser conseguido como um resultado da
melhoria das práticas em vez de alterar os sistemas de produção (Tabela 1) (GERBER et al 2013;
MIDDELAAR et al 2014; SILVA; 2014).
Segundo Genro et al (2014) pastagens nativas com um bom manejo apresenta potenciais de produção
com baixos níveis de emissões, contudo produzindo com qualidade, amenizando o impacto ao meio
ambiente. Em uma pastagem bem manejada com Brachiaria (não revolvimento do solo e queimadas) é
possível gerar um sequestro de carbono por intermédio da atmosfera e sistema radicular, coroa das
plantas ou até mesmo com restos vegetais depositados na superfície do solo (SEGNINI et al 2007).
O uso durante 27 ano da pastagem com Brachiaria acarretou um sequestro de 6,1 a 12,8 Mg CO2 ha−
ano− da atmosfera. Em números totais considerando as áreas totais com pastagem a Brachiaria seria
possível mitigar 8,3% a 17,3% das emissões de gás carbônico geradas por uso da terra e
desmatamento (SEGNINI et al 2007).
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5. Considerações Finais
Políticas de apoio, quadros institucionais e de incentivos adequados e governos mais pró-ativos são
necessários para realizar o potencial de mitigação do setor. Pesquisa e extensão são importantes
primeiros passos para a adoção de melhores tecnologias e práticas. Estes exigem investimentos em
atividades de comunicação, campos de demonstração, escolas de campo para agricultores, redes de
agricultores e programas de treinamento.
Organizações do setor podem desempenhar um papel importante na sensibilização dos produtores e
divulgar as melhores práticas e casos de sucesso de mitigação. Embora muitas das práticas de
mitigação são suscetíveis de ser rentável a médio prazo, as políticas públicas devem garantir que os
agricultores podem enfrentar investimento inicial e os possíveis riscos. Isto é particularmente
importante em países menos desenvolvidos, onde o acesso limitado ao crédito e estratégias de risco
adversos irá impedir a absorção de novas opções que exigem investimento inicial.
A criação de mecanismos de microfinanciamento pode ser eficaz para apoiar a adoção de novas
tecnologias e práticas por parte dos agricultores de pequena escala. Sempre que a adoção de
tecnologias e práticas são investimentos altos para os agricultores, a curto ou médio prazo, mas
fornecem grandes benefícios públicos de mitigação, deverão ser consideradas como subsídios de
redução
Políticas públicas e privadas também têm um papel crucial a desempenhar no apoio à investigação e
desenvolvimento para melhorar a aplicabilidade e acessibilidade de tecnologias e práticas existentes, e
para fornecer novas soluções para mitigação. Pesquisa adicional significativa também é necessária
para avaliar os custos e benefícios de opções de mitigação em prática.
Estratégias de mitigação baseadas em eficiência nem sempre resultarão em uma redução das
emissões, especialmente quando a produção cresce rapidamente. Mantendo o desenvolvimento rural e
questões de segurança alimentar em consideração, podem ser necessárias a adoção de medidas
complementares para garantir que as emissões globais sejam contidas. Além disso, é necessário um
acompanhamento de especialistas para evitar a potenciais efeitos secundários negativos de ganhos de
eficiência, como as doenças animais, mal-estar, e do solo e poluição da água.
Os esforços internacionais devem ser realizadas para garantir que os compromissos de mitigação,
tanto dentro e fora da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), são
reforçadas para fornecer incentivos mais fortes para mitigar emissões do setor pecuário e garantir que
os esforços são equilibrados através dos diferentes setores da economia.
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Em países menos ricos, onde o potencial de mitigação é importante, é crucial elaboração de estratégias
de desenvolvimento do setor. Tais estratégias podem condicionar a adoção mais ampla de práticas de
mitigação.
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