SET — DEZ 2010

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SET — DEZ 2010
CICLO JAZZ
GALP SET —
DEZ 2010
SALA SUGGIA
+ SALA 2
A variedade de propostas que o jazz
continuamente nos oferece está bem espelhada
nos concertos propostos para os últimos meses
do ano. O regresso ao país-berço do jazz fazse ao som do novíssimo projecto multimédia de
Dave Douglas, em parceria com o cineasta Bill
Morrison, e de um concerto duplo liderado por
compositores/instrumentistas com importante
destaque na cena nova-iorquina – Michael Formanek
e Tony Malaby. Por outro lado, as ligações do
jazz aos ritmos latino-americanos são celebradas
na voz da cantora cubana Omara Portuondo e nas
mãos do harpista virtuoso Edmar Castaneda.
Os agrupamentos portugueses revelam
também grande diversidade de opções: podemos
vê-los ao lado de um grande solista norteamericano como Kurt Rosenwinkel (caso da
Orquestra Jazz de Matosinhos); podemos ser
levados pelas sonoridades tradicionais da
música portuguesa sintetizadas na linguagem
particular de Carlos Martins; e temos ainda
a oportunidade de antever o futuro do jazz
nacional em concertos ao fim das tardes de
terça-feira que revelam alguns dos jovens
músicos mais interessantes da actualidade.
ASSINATURA CICLO
JAZZ GALP
25% DE DESCONTO
NA AQUISIÇÃO DE
3 CONCERTOS À
ESCOLHA
Todo um ciclo programado a pensar em si, com uma
assinatura associada que lhe permite assistir
aos melhores concertos aos melhores preços.
E o jazz pode ser consumido também à mesa, no
Restaurante Casa da Música, com apetecíveis
noites de música ao vivo a não perder.
OUT.03 DOM
22:00
SALA SUGGIA
ORQUESTRA
JAZZ DE
MATOSINHOS
& KURT
ROSENWINKEL
€ 15
A música de Kurt Rosenwinkel tem-se rapidamente transformado numa das
mais sólidas referências do jazz moderno e, em particular, da guitarra
jazz contemporânea. Juntamente com uma geração que surgiu nos anos 90
essencialmente em Nova Iorque e que inclui figuras como o pianista Brad
Mehldau, os saxofonistas Mark Turner, Joshua Redman e Chris Cheek, os
baixistas Ben Street, Larry Grenadier e Avishai Cohen ou os bateristas
Jeff Ballard e Jorge Rossy, o guitarrista soube desde cedo pegar na
herança mais ou menos recente daqueles que o precederam e fazer com
ela o que é necessário: assimilar, usar, misturar, esquecer, voltar
a usar, não necessariamente por esta ordem nem com esta simplicidade.
O novo jazz que daí surgiu distingue-se pela ausência de preconceitos
perante a história e perante os géneros, pelo despretensiosismo na
encarnação de um espírito de vanguarda e pela abertura perante os
mais úteis nutrientes da contemporaneidade. Rosenwinkel não hesita,
por isso, em recorrer às mais variadas fontes, do jazz ao hip-hop, e a
abordagens que tanto podem ser puramente acústicas como recheadas de
electrónica. Mais do que tudo, sobressai pela procura da verdadeira
individualidade que eleva a criação ao estatuto de “arte”. É assim com
a música do guitarrista de Filadélfia.
Depois de um memorável concerto na Sala Suggia, há dois anos, ao lado
da Orquestra Jazz de Matosinhos, a colaboração artística prosseguiu
e deu origem a um disco conjunto, apresentado agora na Casa da Música.
Os arranjos de Carlos Azevedo, Pedro Guedes e Ohad Talmor trazem novas
perspectivas sobre composições que nos habituámos a ouvir em pequenas
formações, e não hesitam em reformular autênticos clássicos como já se
tornaram temas como “Zhivago”, “The Cloister” ou “Our Secret World”.
Trata-se de música que traduz a linguagem harmónica original e a veia
melódica de Rosenwinkel, revelada ao mundo em álbuns inovadores e tão
diferentes como The Next Step, Heartcore e Deap Song.
Kurt Rosenwinkel é um dos grandes virtuosos e uma referência
incontornável do jazz actual. No regresso à Casa da Música apresenta
o novo disco gravado com a Orquestra Jazz Matosinhos, com composições
suas em arranjos especialmente concebidos pela big band portuguesa.
“Kurt
Rosenwinkel
tornou-se um
dos melhores
guitarristas
do jazz,
paciente e
sério, com um
som brumoso
e um desejo
de levar o
seu lirismo
através de
regiões mais
vastas da
harmonia.”
The New York Times
OUT.08 SEX
22:00
SALA 2
EDMAR
CASTANEDA
Edmar Castaneda harpa
Marshall Gilkes trombone
Andrea Tierra voz
Eric Doob bateria, percussão
€ 10
É nos Llanos, planícies na bacia do Rio Orinoco que se estendem pela
Colômbia e Venezuela, que tem origem o joropo, um dos géneros mais
emblemáticos do folclore dos dois países. O rápido andamento deste
ritmo ternário está intimamente ligado à dança do mesmo nome, que
Edmar aprendeu desde cedo demonstrando um profundo interesse pelas
tradições da sua região. Mas o domínio que revela com a arpa llanera
nas mãos surpreende qualquer ouvinte, como surpreendeu Paquito
d’Rivera que o considera “um dos músicos mais originais” actualmente
em Nova Iorque, e ultrapassa largamente uma abordagem meramente
popular de um instrumento simbólico da música tradicional. Melodia
e linhas de baixo criativas, polirritmos e nuances harmónicas que
rivalizam com os guitarristas de flamenco mais celebrados, dão à
música de Edmar Castaneda um conteúdo que rapidamente o colocou
em palco ou em gravações ao lado de nomes sonantes do jazz norteamericano. É o caso de artistas como Wynton Marsalis, John Scofield,
Joe Locke e o próprio d’Rivera.
O que mais surpreende na música de Castaneda, para além de um
virtuosismo inegável, é a naturalidade com que a harpa se integra
numa abordagem contemporânea e mais distante do seu ambiente natural.
Estranha-se apenas que não tivesse surgido mais cedo como instrumento
solista de pleno direito.
Edmar Castaneda apresenta-se regularmente em trio com o
percussionista e baterista David Silliman e o trombonista Marshall
Gilkes, com os quais gravou recentemente o aclamado disco Entre
Cuerdas. Partilha igualmente os seus conhecimentos em iniciativas
desenvolvidas em importantes instituições, como o Banff Centre
(residência de uma semana ao lado de Dave Douglas) e o Berklee College
of Music (workshop interactivo centrado na cultura latino-americana).
O colombiano Edmar CastaNeda promove uma visão completamente nova
sobre a harpa, levando-a por caminhos inexplorados do jazz latino. O
seu instrumento é a harpa colombiana, que domina com um virtuosismo
extraordinário.
“Produzindo
ritmos
cruzados como
um baterista,
floreados
de acordes
quebrados
como um
guitarrista
de flamenco
e justapondo
bebop e
música
colombiana,
Edmar
Castaneda
é quase um
mundo em si
mesmo.”
The New York Times
OUT.31 DOM
21:00 SALA
SUGGIA
MICHAEL
FORMANEK
QUARTET
Michael Formanek contrabaixo
Tim Berne saxofone alto
Craig Taborn piano
Gerald Cleaver bateria
TONY
MALABY’S
TAMARINDO
Tony Malaby saxofones
Nasheet Waits bateria
Ingebrigt Haker Flaten contrabaixo
€ 20
O novo quarteto de Michael Formanek – ele próprio um dos mais
importantes contrabaixistas da actualidade – conta com três gigantes
da música criativa: Tim Berne, Craig Taborn e Gerald Cleaver. Se
juntarmos as colaborações que estes quatro mantiveram ao longo dos
seus percursos, teríamos quase todo o panorama do jazz americano ao
longo de décadas. A lista vai dos históricos Freddie Hubbard, Stan
Getz, Chet Baker, Tony Williams, Gerry Mulligan e Joe Henderson aos
mais recentes Uri Caine, Greg Osby, Dave Douglas, Bill Frisell, John
Zorn, James Carter, David Binney e Chris Potter, para só referir
alguns. No caso dos Tamarindo de Tony Malaby (grupo integrado por
Nasheet Waits e, nesta vinda a Portugal, pelo norueguês Ingebrigt
Haker Flaten), alguns destes nomes são repetidos e acrescentamse outros de várias gerações: Charlie Haden, Paul Motian, Michel
Portal, Tom Rainey, John Hollenbeck, Ben Monder, Ken Vandermark, Mats
Gustafsson, Evan Parker, Ron Carter, Steve Coleman, Joshua Redman,
Mark Turner... uma lista interminável das estrelas mais brilhantes do
firmamento jazzístico.
Ambos os projectos propõem formas particularmente felizes de
articulação da composição escrita com a improvisação. Em foco no
Michael Formanek Quartet estão as partituras do seu líder, cujas
capacidades como compositor vêm rivalizando em qualidade com os seus
dotes de instrumentista. Não podiam ser mais indicadas para os músicos
envolvidos, pois proporcionam a exponenciação das suas melhores
características pessoais (a energia abstracta de Berne, a complexa
elegância de Taborn e a propensão para o trabalho textural de Cleaver),
bem como aproveitam a sua comum e extraordinária flexibilidade.
Também Malaby acrescenta uma sólida visão composicional à mestria dos
saxofones e à extraordinária desenvoltura que revela como compositor. O
mentor dos Tamarindo tornou-se uma das mais importantes figuras da rica
cena de Nova Iorque, e se para si a tradição é o alimento do trabalho
criativo, é a invenção do futuro que lhe interessa. Só um grande solista
podia merecer a secção rítmica que o acompanha: Haker Flaten é uma
figura em evidência no jazz e na música improvisada da Europa e Waits um
dos mais requisitados bateristas da actualidade, dada a sua capacidade
de se enquadrar em todas as variantes da linguagem jazzística, do
mainstream à vanguarda. Todas as condições estão, pois, reunidas para
que este seja um dos grandes concertos do ano.
Um concerto duplo com duas formações de topo do jazz actual. Michael
Formanek e Tony Malaby estão umbilicalmente ligados a praticamente
tudo o que de importante tem acontecido nas últimas décadas neste
género musical.
“…Formanek
combina
músculo rítmico
com fluidez
lírica e uma
criatividade
ilimitada.”
Chicago Sun Times
Um dos artistas
mais notáveis
do seu tempo
(…), Tony
Malaby introduz
uma gama
expressiva
alargada na
tradição do
saxofone tenor.
All About Jazz
NOV.09 TER
22:00 SALA
SUGGIA
DAVE
DOUGLAS
& KEYSTONE
SPARK
OF BEING
(FILME DE BILL
MORRISON)
Dave Douglas trompete
Marcus Strickland saxofone tenor
DJ Olive turntables, laptop
Adam Benjamin Fender Rhodes
Brad Jones baixo eléctrico
Gene Lake bateria
€ 25
Pouco tempo após assumir a direcção artística e executiva da Stanford
Lively Arts (Universidade de Stanford), Jenny Bilfield contactou Dave
Douglas e perguntou-lhe: “O que gostaria de fazer que não seja possível
em nenhum outro local?” O compositor e trompetista não desperdiçou a
oportunidade e juntou-se ao realizador Bill Morrison, autor de filmes
como Decasia (2002), para uma reformulação do tema de Frankenstein – 2010
é o ano em que se comemora o centenário da primeira versão cinematográfica
da narrativa de Mary Shelley, realizada por Thomas Edison.
Mas mais do que uma visita ao célebre mito, Spark of Being transformou
o monstro Frankenstein numa metáfora sobre o processo de criação.
A colagem de diferentes partes humanas, dando forma a um corpo,
simbolizava uma série de métodos criativos caros tanto a Morrison
como a Douglas. O primeiro usa filmes antigos, que desmonta e remonta
dando lugar a novas obras; o segundo trabalha com amostras sonoras
e múltiplos elementos díspares da música. Assim, esta é uma obra que
percorre os temas da tecnologia e da arte, da humanidade e da invenção
– que significado atribuímos às nossas invenções e de que forma a
ciência influencia a humanidade.
Os dois artistas começaram por trocar ideias sobre a forma como
pretendiam ligar música e imagens, há três anos, ainda de uma forma
abstracta. Daí passaram para a realização de excertos que foram
trocando e enriquecendo a cada passo com novos trechos musicais e novas
sequências de imagens.
O resultado materializa-se numa expressão retirada do livro de Mary
Shelley: Spark of Being. Uma obra multimédia com uma componente
visual, que explora invenções antigas e modernas usando imagens
de arquivo e material novo; e uma componente musical, que combina
um sexteto ao vivo de músicos improvisadores com sons gerados por
computador que circulam entre o jazz, ambient e sonoridades marcadas
pelo groove.
Spark of Being, interpretado pelo sexteto Keystone de Dave Douglas, foi
estreado em Abril de 2010 e é uma encomenda do Stanford Lively Arts.
Com o projecto Keystone, o trompetista e compositor de jazz
Dave Douglas cria música para filmes ou inspirada em filmes. Depois de
uma primeira edição em DVD com música para dois filmes mudos de 1916,
nomeada para os Grammy em 2006, surge agora Spark of Being, uma obra em
parceria com o cineasta experimental Bill Morrison.
“Um dos
exploradores
do som mais
destemidos
da música
actual.”
NY Newsday
NOV.20 SÁB
22:00
SALA 2
CARLOS
MARTINS
ÁGUA
Carlos Martins saxofone tenor
Alexandre Frazão bateria
André Fernandes guitarra
Nelson Cascais contrabaixo e
baixo eléctrico
Bernardo Sassetti piano
€ 10
Falar de Carlos Martins é falar de jazz e música lusófona. É falar de
música erudita e música popular. É falar sobretudo de um caso raro de
criatividade, originalidade e perseverança musical. O facto de ter
origens no Alentejo contribuiu para o seu percurso musical e despertou
o seu interesse pelas músicas tradicionais de vários povos, em
particular os dos países lusófonos. Em 1996 fundou a Associação Sons da
Lusofonia, da qual é presidente e director artístico.
Quer o disco Sempre (1999), onde apostou no cruzamento do jazz com a
música popular portuguesa, quer o disco Do Outro Lado (2006), quer o
mais recente Água, constituem testemunhos muitíssimo bem conseguidos
da sua forma de ver e sentir a música: uma porta aberta às várias
influências e géneros musicais que servem de pontes para uma melhor
compreensão da nossa identidade cultural.
É precisamente o álbum Água que Carlos Martins vem apresentar à Casa
da Música em quinteto, ao lado de algumas das maiores figuras do jazz
nacional. Resultado de esboços que foram ficando em suspenso ao longo
dos últimos anos, as músicas tinham já a sua identidade. Não ganhavam
forma definitiva, embora muitas vezes fossem experimentadas em
concerto com diferentes músicos que traziam alguma ideia nova. Cada
tema foi ganhando o seu espaço e criando o seu “ambiente” particular,
sedimentando-se com o tempo. Tal como cada um dos músicos foi
imprimindo a sua voz ao longo dessas passagens, criando um sentimento
recíproco de pertença. Esta é a principal diferença entre este e
qualquer outro dos seus discos anteriores. A amizade, partilha,
cumplicidade e experimentação, num processo temporal demorado,
consolidaram um som colectivo respirado. A música é o veículo para
expressar os sentimentos que ligam Carlos Martins desde sempre a estes
músicos, insubstituíveis.
Carlos Martins tem feito do jazz a sua actividade central, mas sempre
com os ouvidos bem abertos a outras músicas, voltando-se especialmente
para a música lusófona. O seu disco mais recente, Água, foi considerado
o melhor disco nacional de 2008 pela revista Jazz.pt.
DEZ.14 TER
22:00 SALA
SUGGIA
OMARA
PORTUONDO
& DAVID
MURRAY
PLAY “NAT
KING COLE
EN ESPAÑOL”
€ 30
Quando uma grande estrela internacional decide gravar noutros
idiomas que não o seu, recorre em geral aos seus maiores êxitos.
Não foi o que fez Nat King Cole em finais dos anos 50, privilegiando
antes uma abordagem bem diferente: gravou um álbum de canções
praticamente desconhecidas, embora fossem já clássicas na América
Latina. As melodias e os textos originais em espanhol tornaramse, a partir de então, conhecidos em todo o mundo. Facto curioso,
Cole nunca soube falar o idioma e aprendia as canções memorizando a
sonoridade das palavras.
Outro aspecto relevante deste projecto foi o facto de o cantor e
pianista de jazz norte-americano ter procurado que as gravações
fossem realizadas no ambiente mais genuíno: nos países de origem
e com músicos locais. Foi assim que tentou gravar Cole Español
em Cuba, o que acabou por não acontecer devido à Revolução, mas
compensando depois com Cole en Español Vol. 2, gravado no México
com a orquestra filarmónica da capital. As canções pertenciam a
grandes nomes como Agustín Lara, com “Noche Ronda” e “Solamente”,
mas provinham também do repertório tradicional conhecido de
qualquer mexicano – títulos como “Chiapanecas” ou “Guadalajara”.
A abordagem inovadora ao repertório latino-americano de Nat King
Cole é agora retomada pelo saxofonista norte-americano David
Murray. Para isso convidou Omara Portuondo, uma das vozes mais
emblemáticas de Cuba, com uma brilhante carreira de 50 anos que
a levou inclusivamente a cantar para Cole, numa fase inicial, e
marcada mais recentemente pela participação no célebre Buena Vista
Social Club, em 1996. A magia dos álbuns originais de Cole e dos
seus arranjos recebe aqui um novo olhar, mas sem desvirtuar a ideia
original. Para isso foi reunido um grupo de músicos cubanos e o
repertório homenageia, entre outros, compositores mexicanos como
Agustín Lara, Oswaldo Farres e Vicente Garrido.
Canções como “Solamente una vez”, “Ansiedad” ou “Quizas, Quizas, Quizas”
são hoje universais, mas não o eram antes de Nat King Cole as gravar nos
anos 50 e 60. É em homenagem ao grande cantor que o saxofonista David
Murray se junta à célebre cantora cubana Omara Portuondo.
“A voz de
Omara
Portuondo
raramente
deixa
transparecer
a sua idade.
É rica, bem
modelada,
dinâmica
e ainda
apaixonada,
com incursões
apenas
ocasionais
aos amplos
vibratos de
uma geração
mais antiga.”
The New York Times
SET.21 TER
19:30 SALA 2
MÁRIO COSTA –
HOMO SAPIENS
NOV.30 TER
19:30 SALA 2
MIGUEL MOREIRA
QUINTETO
Mário Costa bateria
Emile Parisien saxofone soprano
Gabriel Pinto piano
Hugo Carvalhais contrabaixo
Miguel Moreira guitarra eléctrica e 12 cordas
João Mortágua saxofones alto e soprano
Alexandre Dahmen piano
Pedro Barreiros contrabaixo e baixo eléctrico
José Marrucho bateria
“A espécie Homo Sapiens tem como característica
o desejo de compreender e influenciar o ambiente
que o rodeia, procurando explicar e manipular
os fenómenos naturais.” É assim que Mário Costa,
jovem baterista natural de Viana do Castelo,
caracteriza a sua mais recente formação “Mário Costa
– Homo Sapiens”. Fundindo composições escritas
e composições espontâneas, este quarteto cria
uma atmosfera onde Simplicidade, Energia e Caos
se misturam para influenciar e interferir com as
sensações humanas.
O guitarrista Miguel Moreira apresenta um
repertório exclusivamente composto por temas
originais, resultado de um trabalho de pesquisa e
experimentação desenvolvido nos últimos dois anos
por todos os elementos do quinteto. Finalista do
curso de Jazz da ESMAE, integrou o grupo da escola
premiado na Festa do Jazz no Teatro S. Luiz em Lisboa
e faz parte de várias formações lideradas por Mário
Santos, Michael Lauren, Pedro Barreiros e António
Augusto Aguiar.
€ 7,5
€ 7,5
jazzclub
ÀS TERÇAS FEIRAS
Restaurante
Casa da Música
Jante no Restaurante Casa da Música e, às terçasfeiras, prolongue a sua noite ao som dos novos
talentos do jazz. O jantar é servido às 20:30,
seguido de concerto às 22:00.
SETEMBRO
NOVEMBRO
•21
•30
Sara Miguel voz
Mariana Salvador voz
Jenny Moreno voz
Joana Castro voz e piano
Miguel Moreira guitarra 12 cordas
Filipa Santos saxofone alto
OUTUBRO
DEZEMBRO
•19
•14
António Pedro Neves guitarra
Sérgio Tavares contrabaixo
Alexandre Coelho bateria
Mariana Vergueiro Voz
António Pedro Neves guitarra
João Paulo Rosado contrabaixo
João Pedro Brandão saxofone e flauta
Mashkara
Ap Trio
Miguel Moreira Duo
Mariana Vergueiro Quarteto
Curso Livre de
História da Música 2011
A 2ª edição do Curso Livre de História da Música
na Casa da Música propõe novos temas em estreita
articulação com a sua programação artística para
2011, com o mesmo objectivo de dar uma perspectiva
geral sobre a História da Música.
No próximo ano, o curso parte à descoberta da Música
no Novo Mundo, palco de aculturação e confluência
de diferentes tradições musicais. Um processo onde
o Jazz se assumiu como um fenómeno emblemático, com
origens desvendadas no segundo módulo.
1º Módulo: Música no Novo Mundo
Rui Pereira
17, 24 e 31 de Janeiro, 17:30
2 º Módulo: Introdução à História do Jazz
Manuel Jorge Veloso
14, 21 e 28 de Fevereiro, 17:30
3º Módulo: Introdução à Música do Século XX
Paulo Ferreira de Castro
7, 14, 21 e, 28 de Março, 17:30
4º Módulo: Escolas de Nova Iorque
4 de Abril – Os poetas
11 de Abril – Os artistas plásticos (João Fernandes)
18 de Maio – Os músicos (Paulo Ferreira de Castro)
BILHETES À VENDA EM NOVEMBRO DE 2010
Restaurante Casa da Música | 7º Piso
Seg - Qua 12:30 - 15:00 | 19:30 - 23:00
Qui - Sáb 12:30 - 15:00 | 19:30 - 00:00
Dom e feriados Encerrado
Em dias de concerto, o Barra Bar
encerra uma hora após o seu final.
Contactos
Restaurante Casa da Música
Av. Boavista 604-610, 7 º Piso
4149-071 Porto, Portugal
www.casadamusica.com
Reservas
T +351 220 107 160
[email protected]
Eventos
T + 351 220 120 218
F + 351 220 120 298
MECENAS CICLO JAZZ
A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE
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