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2015-03-07 20:35:49
http://justnews.pt/noticias/sociedade-portuguesa-de-diabetologia-inicia-estudo-sobre-a-prevalencia-da-neuropatia-diabetica
Sociedade Portuguesa de Diabetologia inicia estudo sobre a prevalência da
neuropatia diabética
ARS Norte e ARS Centro farão parte da primeira fase do estudo sobre a prevalência da neuropatia diabética que
se inicia este mês. A investigação é da autoria do Grupo de Estudos da Neuropatia Diabética (GRENEDI) da
Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD). O objetivo é englobar as restantes regiões, como referiu José Luís
Medina, presidente da SPD, na reunião anual daquela sociedade, que decorreu em Tomar.
“O objetivo do estudo PREVANEDIA é a prevalência da neuropatia diabética em Portugal. Para concretizar este
plano, iremos contar com a colaboração dos especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) que quiserem
colaborar e que serão indicados pelas ARS”, referiu José Luís Medina à Just News. O responsável explicou que
cada ARS indicará a participação de dez médicos de MGF.
José Luís Medina apela a que todos contribuam para este estudo “essencial para se ter uma maior noção da
prevalência de um dos problemas que mais afeta as pessoas com diabetes, destacando-se as complicações do pé
diabético”.
O desenho do estudo PREVANEDIA é da responsabilidade de José Luís Medina, Rui Cernadas, vice-presidente da
ARS Norte, Henrique Barros, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e José Pereira
Monteiro, especialista em Neurologia e regente de Neurologia do ICBAS, e dos colegas do GRENEDI que
discutiram em plenário o respetivo inquérito.
Para a realização do estudo, é de referir o contributo de Luís Gardete Correia, presidente da Associação
Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, e de José Manuel
Boavida, coordenador do Programa Nacional para a Diabetes.
A neuropatia diabética é uma complicação que evolui “de forma traiçoeira, durante algum tempo sem sintomas
ou sinais, mas que pode ser causa de grande sofrimento para as pessoas com diabetes, sobretudo pelas dores
que pode provocar, pela incapacidade física e pelas repercussões sobre o sistema nervoso autónomo”.
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