boletim antirabico_smssalvador

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE
CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE - CIEVS
15 DE MAIO DE 2017
NÚMERO 09/2017
Nº09/1 7, maio 2 017
Vigilância e Controle da Raiva-Salvador - Ba
Vacina anrrábica humana
O vírus rábico foi detectado em morcegos de Salvador nos
Indicada para a profilaxia da raiva
humana, sendo administrada em
indivíduos expostos ao vírus da doença, em decorrência de mordedura,
lambedura de mucosa ou arranhadura provocada por animais transmissores.
anos de 2015 (2 casos), 2016 (2 casos) e 2017 (2 casos até o
dia 15 de maio). O presente informe visa relatar as medidas de
vigilância e controle da raiva adotadas no município e as principais orientações frente ao atual cenário epidemiológico.
Em algumas situações, a exemplo de
acidente envolvendo animal silvestre,
a indicação da profilaxia envolve vacina e soro.
Noficação de acidente por animal
potencialmente transmissor da raiva
Todo atendimento de acidente por
animal potencialmente transmissor
da raiva deve ser no-ficado pelos
serviços de saúde, por meio da Ficha
de Inves-gação de Atendimento An-rrábico do Sinan.
A ficha deve ser devidamente preenchida e inserida no Sinan, independentemente de o paciente ter indicação de receber vacina ou soro.
Em maio de 2016 , foram registrados ataques de morcegos
hematófagos a caninos e aves no bairro de Patamares, com
captura de 15 espécimes de Desmodus rotundus, dos quais
três foram encaminhados para análise e um resultou posi-vo
para raiva.
O DS Centro Histórico registrou em 2017, até a 17ª Semana Epidemiológica, 69 casos de Atendimento An-rrábico Humano.
Desses atendimentos, 29% (20 casos) foram por agressão de quirópteros. Em maio de 2017, observa-se um aumento dessas
agressões (Gráfico 1). Quanto a distribuição (Gráfico 2), o Bairro
de Santo Antônio apresentou a maior concentração de casos
(15;75%).
Gráfico 1 - Casos noficados de Atendimentos Anrrábico Humano por Quirópteros no
Distrito Sanitário Centro Histórico, Salvador, 2017*
N=20
10
9
9
8
Março
Maio
Abril
7
6
Principais animais potencialmente
transmissor da raiva
4
3
2
Morcegos, saguis e raposas, bem
como caninos e felinos apresentando
mudança brusca de comportamento.
A literatura médica mostra que o
risco de transmissão do vírus pelo
morcego é sempre elevado, independentemente da espécie e da gravidade do ferimento. Por isso, todo acidente com morcego deve ser classificado como grave.
5
5
2
1
1
1
1
14
16
1
0
12
13
17
18
19
Sem ana Epidemiologica
Fonte: SINANNET
*Dados até a 17ª semana Epidemiológica . Sujeito a revisão.
Gráfico 2 - Casos noficados
de Atendimentos Anrrábico
Humano por Quirópteros,
segundo Bairro no DS Centro
Histórico, Salvador, 2017*
N=20
5%
15%
5%
BARBALHO
COM E RCI O
SA NT O AN TO NI O
SA UDE
75%
Fonte: SINANNET
*Dados até a 17ª semana Epidemiológica . Sujeito a revisão.
P
Á
G
I
N
A
2
Atendimento anti-rábico humano
Distribuição dos casos notificados de Atendimento anti-rábico Humano, segundo Semana
Epidemiológica, Salvador, 2016-2017*
300
250
200
150
100
2016
50
2017
0
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
Fonte: SINANNET
*Dados até a 17ª semana Epidemiológica . Sujeito a revisão.
Distribuição dos casos notificados de Atendimento anti-rábico Humano, segundo Distrito Sanitário de
residência, Salvador, 2016-2017*
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
427
379
357
317
383
331
276
262
258
271
290
270
243
231
155
154
427
163
155
95
92
53
82
69
2016
2017
Fonte: SINANNET
*Dados até a 17ª semana Epidemiológica . Sujeito a revisão.
Distribuição dos casos notificados de Atendimento
Anti Rábico Humano, segundo espécie animal
agressora no município de Salvador, Bahia, 2016*
3500
Distribuição dos casos notificados de Atendimento
Anti Rábico Humano, segundo espécie ani mal
agressora no município de Salvador, Bahia, 2 017*
3002
3000
3500
2500
2500
2000
1500
1871
1500
1000
469
500
32
18
Outra
Primata
12
2
325
500
12
13
13
Outra
Primata
Quiropt era
0
Canina
Felina
Fonte: SINANNET
*Dados até a 17ª semana Epidemiológica . Sujeito a revisão.
Nº09/17,
MAIO
2017
Quiropt era Raposa e
Herb.
-500
Canina
Felina
Fonte: SINANNET
*Dados até a 17ª semana Epidemiológica . Sujeito a revisão.
P
Legenda da imagem
ou do elemento gráfico.
“Para chamar a atenção do leitor, insira uma
citação ou frase interessante do texto aqui.”
Legenda da
imagem ou
do elemento gráfico.
Nº09/17,
MAIO
2017
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I
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3
PÁGINA 4
Principais ações desenvolvidas:
• Vigilância da raiva em morcego e encaminhamento de amostras para análise laboratorial;
• Ar-culação com a Guarda Municipal para captura de animais silvestres;
• Realização de intensificação vacinal nos cães e gatos em localidades com detecção de morcegos infectados
• Realização ações educa-vas para esclarecer à população o risco de transmissão viral a par-r dos morcegos;
• Monitoramento dos ataques de morcegos hematófagos a animais domés-cos e a seres humanos, proce-
dendo-se sempre que possível a captura e controle populacional do morcego Desmodus rotundus;
• Realização de visitas nos domicílios dos bairros do DS Centro Histórico a fim de proceder ações educa-vas,
iden-ficar pessoas e animais expostos ao risco de transmissão do vírus rábico, iden-ficar os potenciais abrigos de D. rotundus e intensificar a vacinação an-rrábica animal;
• Busca retrospec-va das liberações de soro an-rrábico pelo fluxo centralizado de liberação
Principais Recomendações:
• Fechar ou telar as possíveis vias de acesso, a exemplo de frestas e janelas, e não deixar frutas expostas
durante a noite, evitando o adentramento de morcegos nas residências;
• Manter atualizada a vacina an-rrábica de caninos e felinos, com a primeira dose aplicada aos três meses
de idade, reforço 30 dias após a primeira dose e revacinação anual;
• Após eventual mordedura, arranhadura ou lambedura de ferimento ou mucosa provocada por morcego
ou outro mamífero silvestre ou canino e felino suspeito de raiva, lavar imediatamente o local afetado com
água e sabão e procurar Unidade de Saúde para profilaxia an-rrábica.
O que fazer ao observar um morcego:
•
Morto ou caído no chão e/ou
•
Com dificuldade para voar e/ou
•
Durante o dia
Secretário Municipal de Saúde
⇒
?
Informar ao CCZ
Telefones:
3611-7331 / 7310
Expediente:
José Antônio Rodrigues Alves
Ana Paula Pitanga Barbuda Prates (Assessoria GASEC)
Subsecretária Municipal de Saúde
Isabel Cris-na Guimarães (Coordenadoria de Vigilância em Saúde)
Maria Lucimar Alves de Lira Rocha
Diretora de Vigilância da Saúde
Gerusa Maria Carneiro M. Cunha
Nº09/17,
MAIO
2017
Cris-ane W. Cardoso, Ênio Silva Soares e Rosildete Silva Santos (CIEVS)
Ana Lúcia G. Sales, Aroldo José B. Carneiro, Andrea Salvador de Almeida (CCZ)
Doiane Lemos Souza e Ana Eli de Oliveira Marques (Subcoord. de Imunizações)
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