Atividades mentais que ajudam a diminuir a progressão da doença

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Atividades mentais que ajudam a diminuir a progressão da doença alzheimer
Qual a causa da doença de Alzheimer?
Não existe uma causa conhecida. Temos algumas literaturas que consideram as possibilidades:
genética, hereditária e por intoxicação de metais. Podendo apresentar o seu desenvolvimento de
forma abruta em decorrência de algum fato ou lentamente.
Como é realizado o diagnostico?
Através de alguns exames clínicos e de imagem é possível eliminar a hipótese de outras de como:
depressão, tumor cerebral, hipotiroidismo, hipovitaminoses, traumatismo craniano, acidente
vascular cerebral, arteriosclerose, intoxicação, hidrocefalia, entre outras, as quais, associada à
observação clínica, realiza-se o diagnóstico. Não existe um exame que comprove que o paciente
possui um diagnostico de Alzheimer. Esta constatação só é obtida através de biópsia ou necropsia.
Quais são os sintomas?
Os sintomas iniciais podem ocorrer com perdas de memória recente, ou seja, dificuldade de fixar
fatos novos, característica que pode ser confundida com um envelhecimento normal ou, se em
pessoas mais jovens, com stress. Nesta fase inicial, o paciente pode apresentar modificação de
comportamento, tornando-se muitas vezes agressivo e confuso. Com a evolução da doença, o doente
passa a não reconhecer os seus familiares e a si mesmo.
A doença é classificada em fases. Na mais avançada, o paciente torna-se mais dependente,
apresentando dificuldade de locomoção, alimentação; a comunicação é inviabilizada, sendo que
neste momento, passa a necessitar de supervisão integral.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da doença de Alzheimer segue uma linha de controle dos sintomas que aparecem na
evolução da doença, já que não existe ainda um tratamento curativo. No início, o médico junto com
os familiares podem optar por medicações que em alguns casos, ajudam a desacelerar a morte dos
neurônios, e na grande maioria, os pacientes portadores de Alzheimer também necessitam de
medicações psiquiátricas para controle dos sintomas associados como: agitação, agressividade,
insônia e depressão.
É de suma importância a observação do cuidador, seja ele familiar ou profissional, quando há
necessidade de adequação das medicações pois ocorre uma oscilação dos sintomas, sendo que a
medicação deve ser reavaliada muitas vezes junto com o médico responsável. O tratamento demanda
uma equipe multiprofissional especialista no assunto.
Como a Doença de Alzheimer afeta os Familiares?
As dúvidas, incertezas e, principalmente o medo em relação ao futuro acabam desestruturando o
núcleo familiar. A inversão de papeis, onde os filhos passam a se encarregar do cuidado de seus pais,
afeta sua capacidade física e emocional ao ter que lidar com uma doença progressiva. A sensação de
estar sozinho e desamparado é, em algum momento, inevitável, e uma das perguntas mais comuns é:
“Por que está acontecendo isso comigo?”
O cuidador precisa estar atento, pois está vulnerável a sintomas depressivos, aumento do nível de
estresse, queda da resistência física, bem como problemas conjugais e relacionais, que podem tornar
este momento ainda mais difícil para a família.
O que pode ajudar?
A grande arma no enfretamento da doença está ligada à informação, aceitação, associada à
solidariedade. À medida que os familiares conhecem melhor a doença e sua evolução, percebem que
não podem curar o seu familiar e que não é culpa sua o que está acontecendo. Desta forma,
sentir-se-ão muito mais livres para buscar recursos e estratégias para melhorar sua qualidade de
vida e a do portador, dentro de suas possibilidades. Lembrem –se: Para ser um bom cuidador você
precisa cuidar de você também.
Forma de atuação e Objetivo grupo
Em reuniões semanais, (todas às quintas feiras das 19:30 às 21:45 hs), sob coordenação da psicóloga
Rosilene, o trabalho se constitui em: Orientação sobre os aspectos que envolve a doença de
Alzheimer, apoio psicológico .
Os familiares cuidadores participantes expõem suas dúvidas e relatos, num diálogo aberto, em que
todos opinam e trocam suas experiências. Todas as informações são anotadas ou gravadas para fins
de pesquisa. Na última quinta feira de cada mês, o grupo recebe a visita de um profissional da área
em questão, para falar sobre Alzheimer e suas demais interações. Contamos ainda com a
participação de familiares, cuidadores e interessados que trazem perguntas e questões a fim de
refletirmos e ampliarmos nosso conhecimento sobre a doença, o cuidador, o papel da família, entre
outros.
5) Equipe participante
Coordenadora: Rosilene A Souza Lima - Psicóloga Clínica, mestra em gerontologia social, Diretora
da Associação Brasileira de Alzheimer do estado de São Paulo, fundadora e coordenadora do Grupo
de Apoio Psicológico aos cuidadores de portadores de Alzheimer e doenças similares.
Diretora Clínica da casa de repouso New Heaven,
Márcia Dourado – Psicóloga Clínica Especialista em terapia familiar, Diretora voluntária no grupo
de apoio psicológico nos serviços de secretaria geral.
Fabiana Satiro Diretora da Associação brasileira de Alzheimer do Estado de São Paulo e
Coordenadora do Grupo de apoio para pacientes com Alzheimer em estágio inicial
Local: Igreja São João Bosco ( Dom Bosco)
Rua: Cerro corá 2101- Esquina com Pio XI - Alto de Pinheiros - São Paulo
Coordenação: Rosilene Alves de Souza Lima – Psicóloga Clínica – Mestre em Gerontologia pela
PUCSP.
E-mail: [email protected]
Associação brasileira de Alzheimer do estado de São Paulo
www.abrazsp.com
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