METODOLOGIA DIVERSIFICADA: O ENSINO DE CARTOGRAFIA Robson Felipe Ribeiro UEPG [email protected] Marlon José de Lima UEPG [email protected] Resumo O tema central do trabalho é a metodologia de ensino aplicada à disciplina de cartografia, realizada através do PIBID/CAPES/UEPG aos alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual José Elias da Rocha, Ponta Grossa – Paraná, em março de 2015 com 3 horas aula. O objetivo do trabalho é ajudar o aluno a entender a importância da cartografia no seu cotidiano, identificar por métodos diversificados a orientação e localização, e compreender o sentido de escala e de mapas geográficos. A cartografia se mostra como um grande desafio para o ensino de Geografia, principalmente ao que se referem à compreensão visual dos alunos, tais como a representação de mapas e concepções matemáticas para escala. A metodologia utilizada foram aulas expositivas dialogadas sobre o conteúdo, com o auxílio multimídia. Para o início da aula, os alunos foram dispostos em um semicírculo e incitados a relatar seus conhecimentos prévios a respeito da Cartografia. Em seguida, realizou-se duas aulas práticas onde os alunos puderam relacionar os conceitos abordados em sala com a prática. A primeira, com a atividade de mapas e medições em ambiente aberto, e em segunda instância a práxis no pátio do colégio, através de uma dinâmica. Os resultados foram obtidos através da participação dos alunos nas atividades, e também, como reflexo da aprendizagem, o notável bom desempenho na atividade avaliativa aplicada, como finalização do assunto. Palavras chaves: Metodologia. Cartografia. Ensino Introdução A cartografia é muito utilizada no cotidiano das pessoas, muitas vezes sem ser devidamente notada, como por exemplo para compreensão de características visuais na televisão, jornais ou para entendimento de leituras em mapas em livros. A cartografia é resultante de uma possibilidade de leitura rápida e facilitada, trás coesão a funcionalidade ao dia-a-dia ou parte para temas que devem ser analisados dentro da própria escola, porem muitas vezes as ferramentas para o uso da cartografia não são bem estabelecidos para o aluno e podem criar algumas confusões, principalmente no que se refere as metodologia aplicadas para o ensino de cartografia para os alunos do ensino médio A análise feita perante esta pesquisa, traz questionamento acerca de como a cartografia é ensinada para uma boa aprendizagem dos alunos do ensino médio, as ferramentas de uso cartográfico que são destacadas pela didática em sala de aula e a maneira de conseguir resultados em um tema que muitas vezes é dito “difícil” para os alunos. A linguagem obtida perante a cartografia é mais antiga do que a escrita, as simbologias adquiridas pelo homem para compreensão do espaço resultam em várias compreensões, e estes aspectos devem ser bem planejados na construção da metodologia a ser aplicada, pois a escola é um campo de comunicações e representações que podem auxiliar o professor a utilizar destes artifícios para obter um bom resultado ao aluno. Os alunos devem ser estimulados a criticidade na compreensão da cartografia, em primeira instância, na própria escola, no seu próprio espaço, entendendo as operacionalizações das representações, e em seguida conseguir abranger suas fronteiras para fora do muro da escola, no seu dia-a-dia pois observando as informações em determinada representação, o aluno adquira uma visão crítica e ao mesmo tempo uma compreensão cientifica que o propiciará a atividades práticas do seu cotidiano. 1. A importância do ensino de Cartografia A primeira abordagem da pesquisa, feita com a pratica de cartografia no Colégio Estadual José Elias da Rocha, Ponta Grossa-PR, advém de uma postura crítica frente ao ensino de Cartografia. O entendimento da criticidade para o ensino é de suma importância e proporciona uma flexibilidade tanto para o professor quanto para o aluno: “Não há para mim, na diferença e na “distancia” entre a ingenuidade e criticidade, entre o saber de pura experiência feito e o que resulta dos procedimentos metodicamente rigorosos, um ruptura, mas uma superação” (FREIRE, 1996, p.31) Este entendimento sugere uma dinâmica, onde o professor deve sempre estar atendo as suas práticas, especialmente quando o assunto é de grande relevância e ao mesmo tempo exija uma competência maior para o preparo da aula “ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar” (FREIRE, 1996, p.33) A afirmativa de FREIRE reflete no modo pelo qual devemos começar a pensar o ensino, quando desafiados a aprender determinada conteúdo ou quaisquer atividade, nos questionamos quais são nossas possibilidades de vencer a aprendizagem, sabemos que devemos ter interesse para que se consolide a aprendizagem, porém, na escola, nem sempre os alunos entendem esta necessidade e muitas vezes nem se importam com compromisso em aprender “A disciplina submete o homem às leis da humanidade e começa a fazê-lo sentir as forças das próprias leis. Mas isso deve acontecer bem cedo. Assim, as crianças são mandadas cedo à escola, não para que aí aprendam alguma coisa, mas para que aí se acostumem a ficar sentadas tranquilamente e a obedecer pontualmente àquilo que lhes é mandado, a fim de que no futuro elas não sigam de fato e imediatamente cada um de seus caprichos.” (KANT, Immanuel. Sobre a pedagogia) Neste arranjo cabe ao professor aprender como ensinar, e este está engendrado nas destrezas com a prática, mas nunca separados do comprometimento ético ao qual o fez professor Ao ensinar, segundo a afirmativa de FREIRE, a possibilidade em aprender neste processo, no tocante a necessidade de tentar descobrir o motivo de a Cartografia ser entendida com dificuldades pelos alunos ou algumas vezes ser reflexo de decepção para os discentes, correspondem a dinâmica do próprio ensino. Neste aspecto o professor deve estar sempre atento no seu trabalho, e não negar a dinâmica de ensino que também o propiciará aprender com os resultados dos alunos. Aqui podemos citar as relações de mal desempenho escolar de alguns alunos, que não envolvem apenas as questões pedagógicas de ensino (Professor, Equipe Pedagógica e Direção) mas também as relações que o cercam fora da Escola, e por este motivo, a importância de trazer nestas atividades analises reais da cidade, do bairro e da vila. Uma das principais características para o ensino de Cartografia no ensino médio, e comprovado na pesquisa feita no Colégio José Elias da Rocha, é o entendimento do uso das ferramentas cartográficas pelo professor antes do início da aula. O conhecimento sobre as fórmulas matemáticas de transformações, a utilização de materiais para localização e principalmente o envolvimento do professor com as atualidades que cercam os alunos, é de suma importância, pois estas servirão de ponto de ancoragem em seu favor na discussão e articulação do trabalho, como por exemplo saber onde está localizada a escola corretamente seguindo os pontos Cardeais, ou a localização correta frente a uma escala regional. Utilizamos para tanto pontos de referência para a articulação da temática, sendo a biblioteca pública da cidade situada a Noroeste e o horizonte leste para a nascente do sol, configurando os pontos Cardeais em uma escala global. O preparo de atividades que envolvam Cartografia na escola, deve ser trabalhada com cuidado e responsabilidade, pois assim como já citado, temos que antes ter total conhecimento sobre o assunto e ao mesmo tempo ter o entendimento que aprenderemos criticamente com o aluno, frente suas reações e desempenhos e vivencias trazidas da própria comunidade. 2. Metodologias aplicadas ao ensino de Cartografia Sobre a realização do trabalho podemos elencar três metodologias para que o ensino de cartografia pudesse ter reflexos na aprendizagem do aluno, com clara evidencia que estes reflexos são adquiridos também pela forma que determinados conteúdos foram trabalhados na forma didática de exposição do conteúdo. Neste sentido, a forma com que o conteúdo foi trabalhado, foi: recursos técnicos, a articulação do conteúdo com a própria vivencia escolar e a dinâmica atribuída ao trabalho. Quando falamos em recursos técnicos para o ensino de cartografia devemos entender que tais recursos primeiramente são do próprio professor, nas suas construções técnicas de graduação e evolução de conteúdo, informações, no uso das práticas técnicas necessárias para o ensino segundo a classificação etária dos alunos, o que em grande parte são bem fixadas pelo próprio professor no decorrer de seu tempo de atuação: “O conhecimento científico constrói-se na base de relações de causa-efeito que permitem a previsão dos fenômenos e, por conseguinte sua manipulação e controle” (MORGADO, 2005, p.35). Neste caso a destreza do professor em ensinar todo ano os mesmos conteúdos (que podem ser modificados) lhe causam uma certa facilidade técnica; materiais relevantes, lucidez na articulação de conteúdos e locais dentro do próprio Colégio a serem utilizado, entre outras, e que tais afinidades muitas vezes não são encontradas em professores que estão iniciando sua prática pedagógicas por exemplo. Mas aqui nos referimos também aos recursos técnicos enquanto materiais para o desenvolvimento da aula. Em Cartografia, alguns elementos estruturantes devem ser trabalhados antecipadamente há aplicação para os alunos, isto porque o preparo de técnicas que exige um grau de concentração visual e racional mais aguçados, devem ser entendidos de maneira clara para o aluno, tanto quanto o preparo de mapas, réguas proporcionais, imagens temáticas e instrumentos de localização que devem ser preparados antecipadamente Os recursos técnicos utilizados na pesquisa foram mapas planisféricos cartas topográficas, globos, rosa dos ventos e data show, os quais possibilitam um detalhamento maior em relação as características gerais e específicas de localização e orientação. A primeira articulação técnica para o método de ensino utilizado foi a medição da escala cartográfica, onde medimos a carta e calculamos a distância real seguindo as características de escala. As escalas cartográficas em grande parte, nos detém uma certa atenção, pois a relação holística com a matemática se faz presente, e esta não deve ser uma barreira para o entendimento da relação do que se vê com aquilo que se imagina ser na realidade. Utilizamos a escala numérica usando a formula: E: d/D que possibilita fazer o cálculo diretamente utilizando a escala mostrada no mapa (E) com a distância medida no mapa em centímetros (d) e como resultado a distância real da localização desejada (D). É inevitável perceber a importância na construção de exercícios junto com os alunos, pois neste caso a prática perante exercícios de fixação é de suma importância na destreza do conteúdo, isto foi feita na primeira aula com a resolução de um exercício coletivamente e após a resolução individual de outro exercício. Não utilizamos apenas um mapa também trouxemos outros tipos de projeções, utilização do mapa mundi, e o mapa do estado do Paraná, enquanto aos tipos de projeções para demonstrar a deformação existente em representações do tipo cilíndrica e cônica. Trabalhamos com uso de uma régua apropriada para cartas Cartográficas grandes, onde os centímetros da mesma não sofrem deformações, contudo são mais alongadas e possibilitam alcançar medições grandes. Estas medições foram feitas em um ambiente aberto, e em primeiro lugar sem a preocupação da exigência em anotações, o local onde os mapas foram abertos propiciaram a visualização de toda a turma, o que favoreceu a participação ativa no trabalho. Os próprios alunos determinaram quais pontos desejavam descobrir em sua distância real, eles mesmo que efetuaram a medição com a régua e também a realização da operação de transformação da distância do mapa para o real. Outro material de suma importância para o desenvolvimento do trabalho, foi a utilização de globos infláveis distribuídos para cada aluno. Nesta atividade pudemos notar a curiosidade de manusear um material que nem sempre é distribuído para cada aluno. Esta perspectiva nos possibilitou trabalhar questões estruturantes da cartografia como por exemplo; a forma geoide da terra, o motivo pelo qual a terra tem tal forma, os meridianos e os paralelos, os fusos horários e a inclinação do eixo terrestre. Esta representação palpável surtiu efeito em questionamentos sobre a posição de certos países e a articulação nossa, perante estes questionamentos, foi o ponto exato para trabalharmos coordenadas geográficas. Quando trabalhamos coordenadas geográficas em um ensino que possibilite a visualização e o manuseio do material estudado, notamos que os resultados na aprendizagem são mais eficazes. As coordenadas foram trabalhadas seguindo as latitudes e longitudes com explicação dos paralelos e meridianos e com relevância a construção em graus de certas localizações. No início os alunos se sentiram confusos perante o entendimento de latitudes e longitude, porem a contribuição dos globos mais as atividades de fixação práticos no próprio globo o possibilitaram ter noções mais amplas do conteúdo. Outra ferramenta utilizada e que caracterizou como indispensável para a questão de visualização e de condições palpáveis para o aluno, foi as cartas de fusos horários. Nestas cartas os planisférios estavam representados em A4, plastificados e com a divisão global dos fusos, os quais não eram lineares, ou seja, estavam representados de forma real segundo a divisão longitudinal e política dos continentes e países Não somente é importante trazer materiais técnicos que possibilitem a visualização, mas também é importante a assimilação dos conteúdos com a própria vivencia. Esta foi a segunda parte realizada na pesquisa, a busca da interação dos alunos com aquilo que eles estão aprendendo com o mundo, a Cidade, o Bairro e a Vila: “Não há como fugir do fato de que muitas pessoas têm dificuldades para extrair informações do mapa, simplesmente porque não conseguem compreender que ele retrata informações e eventos que influenciam a sua própria vida.” (PISSINATI, M. C.; ARCHELA, R. S. Fundamentos da alfabetização cartográfica no ensino de geografia) O mapa não deve ser visto como um documento “morto” o qual traz apenas informações que não conseguimos ver na realidade, muito pelo contrário, o mapa deve ser entendido e trabalhado em conjunto com a realidade, mesmo quando as representações contidas no mapas não são de certa intimidade do nosso convívio, a imaginação na realidade deve brotar do observador Os mapas utilizados no trabalho foram adequados as possibilidades de vivencia dos alunos, como por exemplo a real distância dos pontos. Neste aspecto podemos citar a distância utilizada no exercício de medição real, enquanto a relação da cidade de Ponta Grossa-PR até a capital Paranaense (Curitiba, aproximadamente 100 km) realizamos a transformação no mapa do estado do Paraná, onde a distância média confirmou a importância de entender o mapa enquanto dinâmico e utilitário para o cotidiano dos discentes. Outra relação no tocante a cartografia na vivencia dos alunos se destaca nos elementos essenciais para construção de um mapa, como por exemplo a legenda. A legenda foi utilizada como forma de explicação para esta dinâmica, pois os questionamentos levantados acerca do mapa foram confrontados com o cotidiano. Isto ocorre, por exemplo quando questionamos por onde é transportado e escoado os produtos produzidos na cidade (Ponta Grossa-PR) e cujo produtos chegam até nossas casas. O mapa refletiu as rodovias que ligam os principais pontos de escoamento, possibilitando a analise logística de consumo primeiramente da própria cidade. Por fim analisaremos o trabalho feito através da perspectiva dinâmica, o qual o ensino de cartografia foi realizado. A dinâmica objetivada nessa pesquisa é resultado de todas as ações estabelecidas anteriormente (técnicas e teorias através da própria vivencia) ou seja é o momento em que correlacionamos a práxis educativa. A busca pela ação mais centrada dentro de uma aula levam a crer que o peso do comprometimento do professor é de suma importância, pois quando o professor sai da rotina massiva e monótona, e se compromete a sua ação em práticas diversificadas, cria no aluno uma nova visão de conteúdos e também de como ele é visto perante os discentes: “Assim, quando se fala de Bom Professor as características/ e ou atributos que compõe a ideia de “bom” são frutos do julgamento individual do avaliador” (CUNHA p.55) Neste caso o aluno que recebe uma formação que o propicia a pensar sobre a ação, traça relações cognitivas da teoria e levanta julgamento a cerca que o levou a tal (o professor). A dinâmica de um conteúdo dentro de sala ou fora dela, então se mostra importante também para alcançar mais alunos que por ventura necessitem de uma atenção maior e que não deixam de ser reflexo do real motivo do professor estar presente. O conteúdo de cartografia se mostra bem convincente para a pratica dinâmica. Tal pratica dinâmica feita no trabalho realizado com os alunos do ensino médio do Colégio Estadual José Elias da Rocha, Ponta Grossa-PR ocorre primeiramente pela retirada dos alunos de suas vivencias cotidianas dentro de sala de aula, levando-os para o pátio do colégio e articulando uma dinâmica de “caça ao tesouro” com o uso de coordenadas geográficas. Essa dinâmica ocorre na separação da turma em dois grandes grupos onde cada um deles recebeu uma rosa dos ventos para a localização, contamos também com um rosa dos ventos feita através de giz no meio do pátio do colégio. A partir das instruções dadas no início da atividade os alunos tiveram que praticar as relações já vistas de coordenadas e de localização para conseguir encontrar as pistas escondidas em diversos pontos cardeais do colégio. Como recompensa e motivação pelo desenvolvimento das tarefas cartográficas realizadas e que foram refletidas positivamente para os dois grupos, entregamos simbolicamente o “tesouro” em forma de balas, não que estas sejam recompensas necessárias para ensinar um tema que muitas vezes é visto como “difícil” para os alunos. Um dos elementos notados nesta parte da pesquisa foi a relação de interação entre os alunos na formação dos grupos, o trabalho em equipe, a relação interpessoal, a construção do conceito de coletividade e o respeito. Notamos que independentemente de o objetivo ser alcançado, essa características os fizeram entender a importância da cartografia em um meio social. Resultados e considerações finais Os resultados em primeiro lugar se apresentaram de forma qualitativa, na maneira como os alunos aderiram os assuntos abordados e na interação positiva com o conteúdo e participação em cada estágio da atividade. Em seguida os resultados também se mostraram como reflexo quantitativo atraves de um questionário feito na finalização do último dia de atividade, como forma de perceber a real aprendizagem dos alunos. O questionário aplicado é relativo a todo conteúdo trabalhado durante as três aulas utilizadas. Os conteúdos abordados no questionário foram: escala, localização, latitude, longitude e fusos horários, com peso avaliativo na matéria de geografia ministrada pela professor Cristiane Portela, que nos possibilitou a realização da pesquisa e das atividades. O reflexo do questionário foi de aproximadamente 70% de adesão dos alunos em assertivas parciais (2.0 pontos) e totais (3.0 pontos). Como conclusão de toda pesquisa e de todo o trabalho realizado no Colégio, podemos notar a grande possibilidade de ações para um bom desempenho em Cartografia para alunos do ensino médio. Queremos deixar o agradecimento a professora atuante da disciplina de Geografia Cristiane Portela, por nos possibilitado a ação da atividade. Referência CUNHA, Maria Isabel. O Bom Professor e sua Prática. 24°Ed. Campinas, SP: Papiros ,1989 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25°Ed. São Paulo SP: Paz e Terra,1996 MORGADO, José Carlos. Currículo e profissionalidade docente. Ed: PortoPortugal, 2005 KANT, Immanuel. Sobre a pedagogia. Disponível em: http://www.filosofia.com.br/figuras/livros_inteiros/178.txt acessado em: 21/08/2015 PISSINATI, M. C.; ARCHELA, R. S. Fundamentos da alfabetização cartográfica no ensino de geografia in: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6579/5972 18/09/15 as 10:57 )