UNESP – 2013 (Questão 12) Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira – fonte da luz de onde se projetam as sombras – e alguns homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e são desses objetos as sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem às sombras. Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e não prestamos atenção ao projetor nem às caixas de som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela. (Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2001.) Explique o significado filosófico da Alegoria da Caverna de Platão, comentando sua importância para a distinção entre aparência e essência. Unicamp 2013 - Primeira Fase A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a. C., encontra o seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância. a. O “sei que nada sei” é um ponto de partida para a Filosofia, pois aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer adquirir conhecimentos. b. É um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez que a função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos. c. A dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que estabelece verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos. d. É uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas concretos, preocupando-se apenas com causas abstratas. UEM-2008 - Elaborando a teoria das quatro causas e a distinção entre ato e potência, Aristóteles busca explicar a realidade do devir e da mudança a que estão submetidas as coisas causadas. Assinale o que for correto. 01) Para Aristóteles, a mudança implica uma passagem da potência ao ato; o ato é o estado de plena realização de uma coisa; a potência, a capacidade que algo tem para assumir uma determinação. 02) Segundo Aristóteles, tudo que acontece tem suas causas, essas são a explicação ou o porque de certa coisa ser o que é. 04) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final são os quatro sentidos que Aristóteles distingue no termo causa 08) Segundo Aristóteles, a causa material e a causa formal de uma coisa são, respectivamente, aquilo de que a coisa é feita e aquilo que ela essencialmente é. 16) Segundo Aristóteles, a causa eficiente e a causa final de uma coisa são, respectivamente, o agente que atua sobre essa coisa e o fim que ela se destina. Escolas Filosóficas Helenismo Período helenístico ou greco-romano (fim do III AC – VI DC, 529 DC, proibição das Escolas Filosóficas por Justinano I). • CINISMO • CETICISMO • EPICURISMO • ESTOICISMO Características gerais • Império Macedônico; • Cultura helênica; • Fim da cidade-estado; mundo clássico esta ruindo; • Fim da participação política; • Ética: maneira correta de viver; conduta pessoal; • Busca da FELICIDADE (Eudaimonia); • Intimista; • Harmonia interior. • Prática. Cinismo • Antístenes (445-365 AC); • Diógenes de Sínope (404/412 – 323 AC); • Viver como um cão; • Desprezar convenções; • Auto-suficiência; • Felicidade não depende das coisas externas; • Busca libertar-se das convenções. • “Saia da frente do meu sol...” Não ter propriedade nenhuma, para não ser propriedade de nada. Ceticismo (skepsis: exame) • Pirro de Elis (365-275 AC); • Acatalepsia: improbabilidade de conhecer algo; ▫ EPOCHÉ: Suspensão dos juízos; • Ataraxia: tranqüilidade da alma • Afasia: falta de palavra; atitude de não dizer nada de definitivo e com valor de verdade. ▫ Não me preocuparei com a justificação das certezas; ▫ Não tomarei partido; • Para viver: razoabilidade. • Não confundir com o ceticismo científico. “Sorrisinho” Epicurismo • Epicuro de Samos (341-270/71 AC); • Filosofia de vida = Ataraxia; • “O Jardim”; • Amizade; • Independência; • Prazer duradouro; • Aponia (ausência de dor física); Para garantir a ataraxia e a aponia • 1. Prazeres naturais e necessários; ▫ Fome... • 2. Prazeres naturais e não necessários; ▫ Carne de búfalo.... • 3. Prazeres não naturais e não necessários. ▫ Talheres de ouro... “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais”. “Se queres enriquecer alguém, não lhe acrescentes riquezas: diminui-lhe os desejos”. Estoicismo (Stoa Poikile = Pórtico Pintado) • Zenão de Cício (333-263 AC); • Ataraxia – relação com APATHEIA, libertar-se das paixões; impassibilidade; • Viver de acordo com a razão (logos) do universo; ▫ Conformar a própria vontade ao destino. • • • • • Não se desesperar; Atitude austera diante da vida; Não se abala; Auto-controle; Questões inevitáveis. Nada desejar além do estritamente necessário, nada temer antecipadamente. Aquilo que foi doloroso suportar torna-se agradável depois de suportado; é natural sentir prazer no final do próprio sofrimento. (Sêneca – 4AC – 65 DC)