(Microsoft PowerPoint - Artes C\352nicas1ao5Ano.ppt)

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Coordenadoria de Educação
I CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO
2010
ARTES CÊNICAS – Professor (a)
ÁFRICA DO SUL
1º ao 5º Ano
1º ao 5º ano - Junho 2010
I Caderno de Artes Cênicas
Coordenadoria de Educação
Eduardo Paes
Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
Profª Claudia Costin
Secretária Municipal de Educação
Profª Regina Helena Diniz Bomeny
Subsecretária de Ensino
Profª Maria de Nazareth Machado de Barros Vasconcellos
Coordenadora de Educação
Profª Maria Socorro Ramos de Souza
Profª Maria de Fátima Cunha
Coordenação
Profª Lêda Aristides
Profª Elisabete Pinheiro Costa
Equipe de Artes Cênicas
Profª Leila Cunha de Oliveira
Revisão
Prof. Marco Aurélio Pereira Vasconcelos
Diagramação
BETA
Sme
1º ao 5º ano - Junho 2010
I Caderno
3.bp.blogspot.com/.../s400/multiculturalismo.bmp
Coordenadoria de Educação
Um pouco de
conversa...
Prezado/a Professor/a,
As atividades deste caderno destinam-se a alunos do 1º ao 5º Ano e atendem ao eixo temático EsporteLazer, subtema África do Sul, tendo em vista a próxima Copa do Mundo.
As atividades foram elaboradas de acordo com o tema, para os anos a que estão destinadas sem, no
entanto, perderem de vista as especificidades e os objetivos traçados pela Disciplina Artes Cênicas.
.
Sabemos que em sua formação geral há uma lacuna, no currículo, referente à didática e à metodologia do
ensino desta disciplina e que você, no seu dia a dia, nem sempre pode contar com um profissional de formação
específica em Artes Cênicas para um trabalho integrado. Por isso, preparamos com o maior carinho, as
atividades que se seguem. Sabemos que não iremos preencher totalmente a lacuna existente, já que o objetivo
deste caderno é o de apontar alguns caminhos e sugestões.
Seria interessante que você lesse também o Caderno de Apoio Pedagógico em Artes Cênicas, do 1° ao 5º
Ano. Nele abordamos os objetivos e conceitos pedagógicos da disciplina, apresentamos sugestões, oferecemos
alguns subsídios teóricos e reflexões. Acreditamos que, ao ler este caderno, você não só compreenderá
melhor o ensino desta disciplina, como também se sentirá mais seguro/a para lançar mão das atividades
propostas, já que o fazer, para este grupo de alunos, atua com áreas de conhecimento mais amplas e
generalistas do que específicas.
Equipe de Elaboração
Sme
BETA
1º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 1
Coordenadoria de Educação
Objetivos: Potencialização da percepção sensível e da imaginação criadora.
Conteúdo: Histórias diversas.
Habilidades: Perceber possibilidades corporais. / Estimular a imaginação e a criatividade.
ATIVIDADE
Texto de Apoio
• Ler, de forma teatral, o texto de apoio.
Macaco Sarapantado
.
Macaco gandaia no mato.
Cutuca um gambá de tocaia.
Macaco dá um faniquito:
– Ué! Que futum!
Gaspar, Eneida D. Falando Banto. Ilust.
Victor Tavares. Rio de Janeiro, Pallas, 2007.
• Conversar sobre o significado das palavras e explicar
que algumas são de origem africana.
• Distribuir máscaras com o contorno da cara de um
macaco.
• Pedir que os alunos ornamentem a máscara, utilizando
materiais diversos (pano, papel, sisal e outros).
• O jogo é: “Brincar” de macaco, utilizando a máscara e
imitando movimentos e sons.
Dica pedagógica: Regras do Jogo
• Caminhar pelo espaço, pular, “subir em árvores”, comer,
coçar, deitar, dormir como um macaco.
• Ao final, pedir que os alunos “acordem”, tirem a
máscara, sentem em roda e conversem sobre a
experiência.
BETA
Sme
1º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 2
Coordenadoria de Educação
O/a professor/a deverá apresentar histórias dramatizadas por meio do
teatro de fantoches, utilizando-se de contos, lendas ou histórias com
temáticas africanas.
Sugestões Bibliográficas:
• BARBOSA, Rogério Andrade. Bichos da África. Vol. 1,2,3,4,
Editora Melhoramentos.
RJ:
•________________________. Contos ao redor da fogueira.
• .LIMA, Heloísa Pires e outros. A semente que veio da África. Ilust. De
Véronique Tadjo. SP: Salamandra, 2005.
Alguns tipos de
fantoche
Di
ca
:
• LADEIRA, Idalina e CALDAS, Sarah. Fantoche & Cia. SP. Editora
Scipione, 1989.
Fantoche de legumes
Utilize legumes como batata, cenoura, chuchu, pepino
ou berinjela espetados num pauzinho de churrasco.
Caracterize os personagens junto com seus alunos e
utilize material de sucata diverso.
Fantoche de meia
• Coloque, no fundo de uma meia velha, uma
bola de isopor. Amarre-a para formar o
pescoço e a carinha. Use sua imaginação e
materiais como botões, retalhos de pano e lã
grossa para fazer os olhos, a boca, os
bigodes ou outro detalhe...
• Coloque a meia na mão. Sobre a meia,
ponha um copo de papel ou de plástico
caracterizado com o personagem.
• Utilize uma meia velha e a enfie na mão e no
antebraço, ajustando o calcanhar sobre os
nós dos dedos da mão. Caracterize o
personagem e utilize a mão e o braço
vestidos com a meia para fazer os
movimentos.
Antes de encenar a história, construa com os
alunos um palco com cortinas e caixa de
papelão.
Divirtam-se criando os fantoches e
encenando com eles.
http://plimplimhistorias.blogspot.com
Objetivo: Desenvolvimento do interesse por diferentes manifestações cênicas.
Conteúdo: Histórias diversas.
Habilidade: Reconhecer diferentes manifestações cênicas.
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2º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 1
Coordenadoria de Educação
Objetivo: Desenvolvimento do esquema corporal.
Conteúdo: Liberação de movimentos.
Habilidade: Perceber as possibilidades corporais, o equilíbrio e a lateralidade.
Atividade 1
Boneco desarticulado
• Colocar os alunos em roda.
.
• Utilizar um CD de batuques africanos e
e/ou de ritmos de samba (dar preferência
a sons instrumentais).
• Pedir a um aluno por vez que se
coloque no centro da roda, feche os olhos
e deixe o corpo balançar livremente no
ritmo da música, como um boneco
desarticulado.
Gravações de Ritmos de Maracatu, Congadas e outros obtidos
no Museu do Folclore, Rua do Catete/ RJ.
Maracatu Atômico de Gilberto Gil e outros.
Dica Pedagógica
1 . O/a professo/a pode utilizar a mesma
música para que, coletivamente, os
alunos
movimentem,
sob
sua
orientação, as partes isoladas do corpo:
só braços, só pernas, só cabeça etc, a
fim de desinibir e aquecer corporalmente
o grupo antes das performances
individuais.
2. Marcar no chão, com um giz, um
círculo grande que será o espaço
cênico,
isto
é,
o
espaço
da
representação das performances.
3. O/a professor/a deverá fazer, dentro
do espaço cênico,
a primeira
performance do boneco desarticulado,
chamando nominalmente, de forma
lúdica, cada um dos seus alunos.
3.bp.blogspot.com/.../S240/unidade.bonecos.jpg
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2º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 2
Coordenadoria de Educação
Objetivos: Desenvolvimento do fazer teatral pela experimentação lúdica e expressão criadora.
Conteúdo: Jogos introdutórios da linguagem teatral, onde se trabalhem personagem, espaço e situação cênica.
Habilidades: Exercitar a imaginação. / Perceber as possibilidades e os recursos da expressão teatral.
O tapete mágico
1ª parte: Pesquise e escolha, junto com os alunos, uma das
cidades africanas que irão sediar a Copa de 2010, para
uma viagem.
.
• Estender o “ tapete mágico” (pano, lençol, TNT, canga etc)
no chão e convidar os alunos a fazerem a viagem imaginária
até a cidade escolhida.
• Organize o grupo: todos juntos, de pé, no tapete.
• Peça para fecharem os olhos, pois a única bagagem será a
concentração, já que a viagem é imaginária.
• Comece a descrição verbal da viagem: som do tapete
voando, descrição das nuvens, brisa soprando.Narre as
características geográficas da região sobrevoada até a
chegada da cidade.
• Pouse o tapete e peça para as crianças abrirem os olhos e
“desembarcarem”.
•2ª parte: Com os alunos em círculo, conversem sobre as
emoções sentidas e sobre o que visualizaram.
BARBOSA, Rogério Andrade. Os três presentes
mágicos. Ilust. De Salmo Dansa. RJ, Record, 2007
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3º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 1
Coordenadoria de Educação
Objetivo: Leitura sensível das diferentes manifestações cênicas.
Conteúdo: Textos diversos.
Habilidade: Estabelecer relações entre as diferentes narrativas e os elementos do
teatro.
Jogo
1ª parte: Contar fábulas, lendas ou pequenos
contos africanos.
• Enriquecer a contação da história utilizando-se
de sonoplastia simples, a partir de instrumentos
sonoros, convencionais ou não.
• Apresentar objetos que sejam mencionados no
texto durante a narração.
.
• Utilizar registro de voz diferente para cada
personagem ou situação.
2ª parte: Convencionar com os alunos onde será
o espaço cênico e ambientá-lo cenograficamente,
utilizando-se de materiais simples como papéis,
panos e os objetos utilizados na narrativa.
• Deixar que os alunos escolham livremente os
personagens (construir adereço de figurino
utilizando-se apenas de pequenos recursos que
sejam significativos como característica do
personagem – um par de orelhas, uma peruca).
• Recontar a história, como se fosse um griot,
enquanto eles a representam.
Dicas
Pedagógicas
O objetivo desta atividade é a
experimentação lúdica e a expressão
criadora. Por isso, Professor, não seja
rigoroso. Deixe que a história encenada
tenha várias tartarugas ou vários leões.
Permita, inclusive, que no desenrolar do
jogo uma tartaruga se transforme num
leão e vice-versa.
GRIOT - Contadores de histórias da África.
Pessoas que têm o ofício de guardar e ensinar a
memória cultural da comunidade (...) recorrendo
à memorização.
Sugestão bibliográfica: BARBOSA, Rogério Andrade.
Bichos da África. Ilust. de Ciça Fittipaldi.Vol 1,2,3,4. RJ,
Ed. Melhoramentos.
Sme
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3º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 2
Coordenadoria de Educação
O macaco vivia numa mangueira perto da margem do rio. Certo
dia, um crocodilo se aproximou.
“Humm”, o crocodilo pensou, “Estou com vontade de comer
coração de macaco no jantar.” Então, ele disse para o macaco:
— Desça da árvore para brincar comigo.
— Eu não posso brincar com estranhos — respondeu o macaco.
— Mas eu quero lhe mostrar uma mangueira do outro lado do rio,
que dá mangas muito melhores do que a sua árvore.
— É mesmo? — exclamou o macaco. — Mas eu não sei nadar.
— Não tem problema — sorriu o crocodilo. — Pule nas minhas
costas que eu o ajudo a atravessar o rio.
O macaco pulou nas costas do crocodilo. Logo estavam no meio
do. rio.
De repente, o crocodilo começou a mergulhar, com o macaco
ainda em suas costas.
— Socorro! Pare! Estou me afogando! — gritou o macaco.
— Segure-se — o crocodilo sorriu. — Eu vou afogá-lo, pois quero
comer coração de macaco no jantar, e você foi burro o suficiente para
confiar em mim.
—Ah — lamentou-se o macaco. — Eu gostaria que tivesse me
contado a verdade. Aí eu teria trazido meu coração comigo.
— Quer dizer que você deixou seu coração na mangueira? —
perguntou, descrente, o crocodilo.
— Mas é claro — respondeu o macaco. — Nesta selva perigosa os
macacos não correm por aí com seus corações. Nós os deixamos em
casa.
Mas vou lhe dizer o que podemos fazer. Você me
leva para a mangueira com frutas maduras, do outro
lado do rio, e depois podemos voltar para pegar meu
coração.
— Nada disso — desdenhou o crocodilo. — Vamos
voltar e pegá-lo agora mesmo! Segure-se aí!
— Tudo bem — concordou o macaco.
Então o crocodilo deu meia volta e rumou para a
mangueira do macaco. Assim que eles chegaram à
margem, o macaco subiu na árvore e jogou uma manga
na cabeça do crocodilo.
— Meu coração está aqui em cima, crocodilo
estúpido! — disse ele. — Se quiser comê-lo, vai ter de
subir aqui e pegar!
2.bp.blogspot.com/.../s400/o+macaco.jpg
O MACACO E O CROCODILO
Fábula africana
O macaco e o crocodilo, Fábulas do mundo todo. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 2004. pp. 35-36 SARESP 2005 – tarde – 3ª série EF.
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3º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 3
Coordenadoria de Educação
Objetivo: Leitura sensível das diferentes manifestações cênicas.
Conteúdo: Textos diversos. / Jogos dramáticos.
Habilidade: Reconhecer numa produção artística as características de uma manifestação cênica, como ação, espaço e
personagem.
go
o
J
• Ler o texto Meu cafofo, explicar o significado das
palavras de origem africana.
• Determinar com o grupo os diferentes espaços
Meu cafofo
cênicos: o mato, o cafundó, a pinguela, o manguezal e
Eu moro no cafundó,
Na outra banda do mato.
Você passa uma pinguela,
Por cima do manguezal,
E chega no meu cafofo.
[...]
Falando Banto, de Eneida D.Gaspar. RJ, Ed.
Pallas, 2007.
o cafofo.
• Criar cenograficamente, junto com seus alunos, de
forma simples e com material diverso, a caracterização
.
Texto
desses espaços.
Sugestões
Dica Pedagógica
Fazer um monte com tiras de jornal ou de papel verde
para caracterizar o mato, usar barbante ou um risco de
giz no chão para a pinguela, galhos secos nas laterais do
barbante podem representar o manguezal e uma mesa ou
duas cadeiras para o cafofo, com uma folha de papel ou
pano como telhado.
Depois da construção do cenário, organize o grupo em
fila. Oriente para que um aluno, por vez, passe pela
pinguela, com um pé à frente do outro. O aluno deve
atravessar a ponte recitando o texto ou somente um
fragmento do mesmo, tentando não cair no manguezal.
Enquanto isso, o restante do grupo o observa, em
silêncio, estabelecendo a relação palco X plateia.
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3º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 4
Coordenadoria de Educação
Objetivo: Desenvolvimento da imaginação e da expressão criadora.
Conteúdo: Expressão Corporal.
Habilidades: Utilizar as possibilidades vocais e corporais. / Expressar-se de forma criativa.
Jogo
.
1ª parte
• Escrever no quadro
palavras de origem
africana e que são utilizadas em nossa Língua.
• Explicar o significado de cada uma delas.
• Escolher com os alunos algumas palavras para
serem trabalhadas cenicamente.
• Com a turma sentada em círculo, chamar os
alunos em pequenos grupos, ao centro, para
realizarem ações relacionadas às palavras que
foram selecionadas e ditas em voz alta pelo/a
professor/a.
Ex.: Neném, minhoca etc.
DICA PEDAGÓGICA
O aluno pode também criar uma
relação com o objeto que a palavra
indica.
Ex.: beber água na moringa, ninar
um neném etc.
Algumas expressões africanas
Neném, moleque, bagunça, cochila, balagandã,
banzé, babau , tareco, moringa,cafundó, piguela,
pinguela, samba, bumbo, , saçarica, minhoca,
angu, Bangu, marimba, e outros
GASPAR, Eneida D. Falando Banto. ilust. Victor Tavares. 1ª Ed. Rio de Janeiro; Pallaas, 2007.
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4º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 1
Coordenadoria de Educação
Atividade 1
Um pouco de reflexão...
... É que, ao narrar um conto da memória coletiva,
o professor/contador reativa uma cadeia de
contadores de histórias que vem do início das
civilizações até os nossos dias.
Mudaram os tempos, mudam os costumes. A
plateia não se reúne mais em volta do fogo, (...) os
.
contadores
de histórias, no entanto, continuam sendo
cada vez mais necessários. Por quê? É preciso
lembrar que os livros só são úteis se existirem
leitores.
(...) Nas sociedades primitivas africanas, ainda
não abrangidas pela escrita sistematizada, os
contadores de histórias (os “griots”), considerados
verdadeiras bibliotecas vivas, são poupados até das
guerras “para que continuem narrando as proezas
dos povos africanos”, pois “quando um griot morre é
como se toda uma biblioteca tivesse sido arrasada
pelo fogo.”
Contar histórias para promover leituras, de Lucia Helena L. Santos Silva e
Sueli Rocha – www.leiabrasil.org.br 11/01/2020
• Explicar aos alunos o significado de cada símbolo.
• Pedir aos alunos que reproduzam estes símbolos em
panos ou papel pardo para elaboração de painéis que
sirvam de ambientação cenográfica ou para uso de
figurino (usar carimbos de batata, matrizes de argila,
recorte e colagem, entre outros materiais).
• Os símbolos também deverão servir como ponto de
partida para a construção de uma história coletiva.
• Depois de tudo pronto, os alunos deverão ser divididos
em grupos de atores-personagens (animais, guerreiros,
floresta etc.) e encenar a história construída coletivamente
enquanto o/a professor/a – griot narra a história.
3.bp.blogspot.com/.../s400/magicimage3.jpg
“Era uma vez um menino que adorava ouvir
histórias antes de dormir...”
Preparar em material visual e mostrar para os alunos
símbolos do grafismo africano (pesquisar em Internet e em
ilustrações de livros de literatura infanto-juvenil de temas
africanos, Caderno de Apoio Pedagógico do Professor
(Geografia – 9º Ano/SMERJ/2010) – atividade com os
adinkras, dos povos Acãs – , que tem também a África do
Sul como eixo temático.
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Sme
4º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 2
Coordenadoria de Educação
Anexo : Material de Geografia, Caderno Temático- Copa/2010 - 9º Ano
A Lua e a Estrela:
símbolo da fidelidade, do
amor, da harmonia, da
lealdade
e
da
benevolência. A essência
feminina da vida.
Símbolo
da
resistência, da dialética
e do dinamismo na
continuidade das coisas
através das mudanças.
Os dentes e a
língua:
criança
nenhuma nasce com
os dentes. Símbolo do
crescimento e da
interdependência.
Gye Nyame - Aceite
Deus, Ele é onipotente e
imortal.
Ninguém
entende os mistérios da
vida nem a ordem do
cosmos, exceto Deus.
Os pés da galinha: ela
pisa nos pintos, mas não
os mata. Símbolo da
proteção
materna
e
paterna e da disciplina
temperada com paciência,
compaixão e carinho
Sankofa: nunca é tarde
para voltar e apanhar
aquilo que ficou atrás.
Símbolo da sabedoria de
aprender com o passado
para construir o futuro.
Kwatakye
ou
Gyawu
Atiko - Um estilo particular
de cabeleira do herói
guerreiro
Kwatakye.
Símbolo da valentia e da
bravura sem temor.
Um
jacará
de
duas
cabeças que compartilham
um estômago. Símbolo da
unidade na diversidade e
advertência contra as brigas
internas quando existe um
destino comum.
Fonte dos Adinkras:Abdias do Nascimento: 90 anos de memória viva.. Organizadora Elisa Larkin Nascimento.RJ: IPEAFRO, 2006.
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5º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 1
Coordenadoria de Educação
Objetivos: Apropriação do conceito de jogo teatral e seus elementos constitutivos.
Conteúdos: Jogos introdutórios da linguagem teatral, onde se trabalhe, personagens, espaços e situações cênicas.
Habilidade: Compreender o vocabulário técnico-teatral ( quem / onde / o quê?).
Observe as ilustrações a seguir. Elas foram criadas pela artista
plástica Adriana Mendonça para ilustrar a história O cabelo de
Lelê, escrita por Valéria Belém, da Companhia Editora Nacional,
SP, 2007.
Esta é a história de Lelê, que não gostava de seu cabelo e foi
pesquisar por que eles eram assim. Em sua pesquisa descobriu a
origem africana de seus cachinhos e passou a ter orgulho deles:
“O negro cabelo é pura magia
.
Encanta o menino e a quem se avizinha”
“Lelê ama o que vê!
E você?”
Quem: Crie com seus alunos perucas ou máscaras inspirando-se
nas ilustrações ao lado, para compor os personagens.
Onde: Na África, durante os jogos da Copa.
O quê? Cada grupo de 5 alunos deverá criar a ação que seus
personagens farão (jogadores de futebol, vendedores de sorvete,
componentes de torcida, grupo de turistas etc.) enquanto o
restante da turma observa.
Dica: Para estimular seus alunos, você pode ler antes a história
de Valéria Belém ou mesmo dramatizá-la após a construção do
adereço do figurino.
Sme
BETA
5º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 2
Coordenadoria de Educação
.
Sme
BETA
5º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 3
Coordenadoria de Educação
Objetivos: Apropriação do conceito de jogo teatral e seus elementos constitutivos.
Conteúdos: Figurinos e adereços.
Habilidade:
Perceber e reconhecer o figurino e seus adereços como elementos importantes na composição dos
personagens.
As máscaras africanas
Mascara Gelede do Benin no Brasil
.
• As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica
africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais
variados se convertendo em expressões da vontade criadora do
africano.
• A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua
individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte
vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é
representado assim momentaneamente.
• Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está
destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano
ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada
na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em
benefício da coletividade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gelede1.jpg
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5º Ano - Junho 2010
I Caderno – Ficha 4
Coordenadoria de Educação
Objetivos: Apropriação do conceito de jogo teatral e seus elementos constitutivos.
Conteúdos: Jogos e exercícios corporais.
Habilidade: Identificar diferentes elementos da dramaturgia cênica ( personagem / ação).
2ª parte
Jogo
1ª parte
.
• Cada aluno deverá confeccionar uma
máscara africana relativa a um personagem:
um guerreiro, um animal, um ancião, uma
criança, um feiticeiro, um griot (ver ficha 3º ano,
de Artes Cênicas).
• O suporte pode ser: cartolina, papel pardo,
papelão, saco de papel, pano, E.V. A e outros.
• Os adereços podem ser de recortes, de um
dos materiais acima ou de lãs coloridas e
barbantes, sisal, sementes e grãos diversos.
• As cores podem ser os da bandeira africana
(pesquisada pelos alunos).
• Organizar a turma num círculo, de pé.
• Cada aluno, vestindo a máscara, deverá ir ao centro do
círculo e fazer uma ação relacionada ao seu personagem.
• Após as performances realizadas por todos os alunos, a
turma deverá sentar-se no círculo para que cada aluno fale
sobre sua máscara e sobre o personagem criado para ela.
Dica Pedagógica
O professor deverá mediar o relato através de perguntas:
Quem é o personagem? O que ele faz? Qual a importância dele
na comunidade em que vive? De que ele se alimenta? Qual é a
idade dele? etc.
Se for do interesse da turma, o/a professor/a pode desdobrar a
atividade dividindo os alunos em grupos de cinco e encenando
pequenas histórias criadas, a partir dos personagens ou
utilizando-se de algumas lendas.
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