Afluência imune à desorganização nas eleições angolanas

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Afluência imune à desorganização nas eleições angolanas
A afluência às urnas tem sido grande.
As primeiras eleições nacionais de Angola em 16 anos foram afectadas por alguma
confusão e atrasos.
Muitas assembleias de voto na capital, Luanda, abriram tarde, e algumas não tinham
listas de eleitores.
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola diz que as
urnas ficarão abertas até que todos possam votar.
A chefe da missão de observadores da União Europeia
incialmente descrevera a situação como desastrosa,
mas mais tarde disse que o caos tinha diminuído e a
afluência era elevada.
"Falta de organização"
O presidente angolano a votar
em Luanda
O secretário do MPLA para a Informação, Norberto
Kwata Kanawa, em declarações à BBC, disse "não
sido um problema de caos mas de falta de
organização".
Segundo o nosso enviado especial a Luanda, Aires
Walter dos Santos, ao contrário do que se esperava,
pelo menos por enquanto, não foi o sofisticado sistema
informático montado que falhou, mas sim os
funcionários encarregados de, fisicamente, apoiarem as
assembleias com materiais de votação.
Alguma desorganização levou igualmente a que alguns
dos delegados eleitorais não estivessem devidamente
credenciados.
Nas províncias o processo está a decorrer, geralmente,
dentro da normalidade. Mas, em Luanda, a situação
está a provar-se mais complicada.
O líder da UNITA, Isaías
Samakuva quando votava, em
Luanda
Depois do meio-dia havia ainda assembleias encerradas na capital por não terem
recebido boletins; nalgumas não havia sequer listas, nota o nosso enviado.
BBC – 05.09.2008
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