AULA 00 - 3D Concursos

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Economia e Finanças Públicas
ISS SP - 2017
Prof. Manuel Piñon – Aula 00
AULA 00: Introdução à Macroeconomia. Conceitos
Macroeconômicos
Básicos.
Identidades
Macroeconômicas fundamentais. Formas de mensuração
do Produto e da Renda Nacional. O produto nominal x o
produto real. Números índices. O sistema de contas
nacionais. Contas nacionais no Brasil. Noções sobre o
balanço de pagamentos
SUMÁRIO
1. Apresentação
2.Cronograma
3. introdução à Economia
4. Noções de Macroeconomia
5. Agregados Macroeconômicos
6. PIB e seu deflacionamento
7. Questões Propostas
8. Gabarito
9. Questões Comentadas
PÁGINA
1
3
7
13
19
55
63
87
88
1. APRESENTAÇÃO
Olá, amigo concurseiro!
Seja bem-vindo ao Curso de Economia e Finanças Públicas para o
ISS-SP (Auditor Fiscal do Município de São Paulo), turma 2017.
Aqui vamos detalhar todo o conteúdo programático da matéria, numa
linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser superficial. Nosso curso
atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou seja, aqueles
que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles mais
avançados, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da
matéria.
Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso
curso, gostaria de fazer uma breve apresentação pessoal.
Sou Administrador de Empresas com especialização em Finanças
pela Fundação Getúlio Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do
Brasil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010. Atuei inicialmente
na Área de Arrecadação e Administração Tributária, passando pelo setor
de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até chegar à atividade de
Fiscalização propriamente dita.
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Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido
anteriormente entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso de
para Auditor Fiscal da Receita Federal (na época AFTN) de 1998, e, após 2
anos de exercício na atividade de fiscalização de empresas da Região
Norte do país, recebi e aceitei um convite para voltar a trabalhar na
iniciativa privada em minha cidade: Salvador.
Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação
alternados com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para
concursos públicos em 2006. Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma
jornada dura, mas tinha que ser discreto, já que trabalhava e estudava
muito, mas sem “poder dar muita bandeira” dessa dupla jornada. Sei que
muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que essa
situação é transitória. No meu caso, fui recompensado com a aprovação
para o cargo de Analista de Finanças e Controle – AFC da Controladoria
Geral da União – CGU no ano de 2008.
Entretanto, mesmo já trabalhando em bom cargo e com um excelente
ambiente de trabalho na CGU, eu não me acomodei. Continuei com meus
estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal da Receita Federal,
que, como já dito, pode ser realizado com a aprovação no concurso de
2009/2010.
É isso meu amigo. Espero dividir com você a experiência adquirida ao
longo da minha preparação, pois sei exatamente o que se passa “do outro
lado”: as angústias, as expectativas, as dificuldades, mas também os
sonhos.
Não se esqueçam que são os sonhos que nos movem.
Acredite e se esforce ao máximo. Esse é o segredo!
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2. CRONOGRAMA DAS AULAS
A seguir apresento o cronograma das aulas que se fundamenta no
último edital (2014), apresentando em azul os tópicos do último edital e
em preto os tópicos das aulas:
Aula
00
01
02
03
04
Tema
Introdução à economia. Noções de Macroeconomia. Os
agregados
macroeconômicos.
PIB
e
seu
deflacionamento. Inflação.
1.
Introdução
à
Macroeconomia.
Conceitos
Macroeconômicos
Básicos.
Identidades
Macroeconômicas
fundamentais.
Formas
de
mensuração do Produto e da Renda Nacional. O
produto nominal x o produto real. Números índices. O
sistema de contas nacionais. Contas nacionais no
Brasil. Noções sobre o balanço de pagamentos.
Inflação.
4. Inflação e Emprego. Determinação do Nível de
Preços. Introdução às Teorias da Inflação. A Curva de
Phillips. A rigidez dos reajustes de preços e salários. A
Teoria da Inflação Inercial e a Análise da Experiência
Brasileira Recente no combate à inflação.
Macroeconomia das Economias Abertas. Política
Cambial e Inflação.
5. Macroeconomia aberta. Estrutura do balanço de
pagamentos. Regimes Cambiais. Crises Cambiais.
Política Cambial no Plano Real.
Moeda e Bancos. Sistema Financeiro Nacional. Modelo
Keynesiano básico.
1. As contas do sistema financeiro e o multiplicador
bancário. 2. Macroeconomia keynesiana. Hipóteses
básicas da macroeconomia keynesiana. As funções
consumo e poupança. Determinação da renda de
equilíbrio.
O
multiplicador
keynesiano.
Os
determinantes do investimento.
O Modelo IS-LM. Economia do setor público.
3. O Modelo IS-LM. O Equilíbrio no Mercado de Bens. A
demanda por Moeda e o Equilíbrio no Mercado
Monetário. O Equilíbrio no Modelo IS/LM. Políticas
econômicas no Modelo IS/LM. Expectativas no Modelo
IS/LM. 4. Modelo de oferta e demanda agregada,
inflação e desemprego. A função demanda agregada.
As funções de oferta agregada de curto e longo prazo.
Efeitos da política monetária e fiscal no curto e longo
prazo. Choques de oferta. 5. O Modelo IS/LM numa
economia aberta.
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Data
10/04/2017
30/04/2017
10/05/2017
20/05/2017
30/05/2017
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Crescimento e Economia Intertemporal.
6. Crescimento de longo prazo: O Modelo de
Solow. O papel da poupança, do crescimento
populacional e das inovações tecnológicas sobre o
crescimento. "A regra de ouro". 7. A economia
05
intertemporal. O consumo e o investimento num
modelo
de
escolha
orçamentária
intertemporal.
intertemporal
A
das
restrição
famílias.
10/06/2017
A
restrição orçamentária intertemporal do governo e
a equivalência ricardiana. A restrição orçamentária
intertemporal de uma nação e o endividamento
externo.
Atuação do setor público. Falhas de Mercado, bens
públicos e Externalidades.
06
1. Objetivos, metas, abrangência e definição das 20/06/2017
Finanças Públicas. 2. Visão clássica das funções do
Estado; evolução das funções do Governo.
Sistema
Tributário
como
Instrumento
de
distribuição de renda. Princípios de Tributação.
Impacto da carga tributária na atividade econômica
e na distribuição de renda. Impostos regressivos e
progressivos. Impostos sobre consumo em cascata
07
e sobre valor adicionado. Incidência do imposto no
mercado de concorrência perfeita e no monopólio.
Política
Fiscal:
equilíbrio
30/06/2017
orçamentário;
estabilização da moeda. Pacto Federativo e as
Políticas Públicas. Federalismo Fiscal: políticas e
critérios de distribuição de receitas e encargos
entre as esferas do governo.
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4. Os princípios teóricos de tributação. 5. impostos,
tarifas,
contribuições
fiscais
e
parafiscais:
definições. 6. Tipos de impostos: Progressivos,
Regressivos, Proporcionais. Diretos e Indiretos. 7.
Carga Fiscal Progressiva, Regressiva, Neutra e
Carga Fiscal Ótima.
8. Efeitos da ausência ou do
excesso de cobrança de impostos. A curva reversa.
O efeito de curto, médio e longo prazo da inflação
e do crescimento econômico sobre a distribuição da
carga fiscal.
Orçamento Público. Conceito de déficit público e a
dívida pública do Brasil (causas, consequências e
08
evolução recente). 9. Ajuste Fiscal; Contas Públicas 10/07/2017
– Déficit Público; Resultado Nominal e Operacional;
Necessidades de financiamento do setor público.
Encerrando essa parte gostaria de lhe dar as boas vindas e alertá-lo
que nosso conteúdo é completo. A cada aula buscarei trazer o máximo de
questões,
especialmente
realizadora),
FCC
das
(penúltima
seguintes
realizadora),
bancas:
CESPE
CETRO
(última
(questões
inteligentes) e FGV (fortíssima na área fiscal).
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Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores
que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos
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3. INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo
do conhecimento. Mas afinal, o que é isso? O que a economia estuda?
Para os economistas clássicos, que tem como seus expoentes
maiores Adam Smith (e a sua famosa ideia da “mão invisível”), David
Ricardo e John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de
produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços
(riqueza).
A ideia principal desse grupo de economistas é que o mercado é
auto ajustável. Assim, automaticamente qualquer desequilíbrio seria
neutralizado pelas forças naturais desse mercado, sem, portanto, haver
necessidade de intervenção do Governo.
Outro
aspecto
que
merece
destaque
em
relação
à
teoria
econômica clássica é a ideia de que a oferta agregada cria a sua própria
demanda (Lei de Say).
Já para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a
economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das
escolhas.
Neste caso, a economia lidaria com o comportamento humano
enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da
relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los.
Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os
fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim,
qualquer que seja a natureza deste último.
A crise de 1929 e o crack da bolsa de Nova York contrariaram a
ideia de que a oferta agregada cria sua própria demanda. Houve naquela
época um excesso de oferta em relação à demanda agregada e as
consequências foram a recessão e o alto desemprego.
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Dessa crise surgiu uma nova escola: a keynesiana cuja ideia
principal ara que a demanda agregada cria sua oferta. Assim, cabia ao
Governo, por meio de políticas fiscais que estimulem o aumento da
demanda, especialmente por meio de obras públicas visando o aumento
do emprego e da renda.
Daí surgiu o modelo Keynesiano de
determinação da Renda que será objeto de nosso estudo.
De qualquer modo, seja qual for a teoria econômica ou a escola, o
certo é que a Economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do
comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações na
sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e
serviços.
É isso mesmo galera!
A economia não é uma ciência exata!
Apesar de envolver números, a Ciência Econômica é uma ciência social!
Por isso que os economistas erram tanto em suas previsões...
Outra ideia que você deve logo ficar atento é que a Economia,
especificamente o estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos, divide
seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais:
A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades
produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados
mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o
estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre
oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os
tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a
concorrência perfeita), etc.;
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E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),
inflação, desemprego, etc.
Uma forma simples de melhor definir essas 2 áreas (Microeconomia
e
Macroeconomia) é fazendo-se uma comparação entre ambas, caso o
objeto de estudo fosse, por exemplo, a nossa maravilhosa Floresta
Amazônica.
Assim, enquanto a Microeconomia se ocuparia apenas do estudo de
determinada árvore ou tipo de árvores, a Macroeconomia teria como
objeto de atuação o estudo da floresta como um todo, de uma forma
ampla. Agora duas questões que tratam do campo de estudo da
Macroeconomia:
(ESAF -APO/MPOG – 2010 adaptada) Julgue a afirmativa abaixo.
1. A macroeconomia trata os mercados de forma global.
2 - (CESGRANRIO/BNDES/Biblioteconomia/2013) Macroeconomia é o
estudo da estrutura de economias nacionais e das políticas econômicas
exercidas pelos seus governos, com o objetivo de melhorar o desempenho
econômico doméstico. NÃO se considera como uma questão pertencente ao
ramo da Macroeconomia aquela que:
a) causa desemprego.
b) causa aumento de preços.
c) causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos.
d) causa volatilidade da atividade econômica de uma nação.
e) determina o crescimento econômico de uma nação ao longo do tempo.
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Comentários à questão 1
(ESAF -APO/MPOG – 2010 adaptada) Julgue a afirmativa abaixo:
1. A macroeconomia trata os mercados de forma global.
Alguma dúvida?
GABARITO: CERTO, claro!
Como dito acima a Macroeconomia estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global.
Comentários à questão 2
Bem pessoal, com exceção da letra c), todas as demais alternativas
tratam de temas ligados ao campo de atuação da Macroeconomia. A
preocupação com a causa de um desequilíbrio entre oferta e procura de
determinados produtos está inclusa na área Microeconômica.
Vamos agora aprender mais um importante conceito!
Um dos princípios fundamentais da Economia, talvez o seu Princípio
basilar, é a chamada lei da escassez que nos diz que os recursos são
escassos, mas as necessidades são ilimitadas.
Guardem
bem
esse
“mantra”:
RECURSOS
ESCASSOS,
NECESSIDADES ILIMITADAS!
Ou seja, as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os
recursos necessários à produção dos bens capazes de satisfazer a essas
necessidades são escassos (existem em quantidades limitadas). A
Economia é chamada então por muitos como a ciência da escassez!
As necessidades humanas variam desde as mais elementares, tais como
comida, moradia, etc., até as mais sofisticadas, como assistir a um
concerto de música clássica em Viena, fazer uma cirurgia plástica ou
obter determinado conhecimento especializadíssimo (imagine alguém que
faz um curso que aborda a reprodução das girafas na África Oriental).
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Essas necessidades humanas são consideradas infinitas, basicamente,
por dois motivos principais:
a) porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de bens
para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário, transporte, etc.);
b) porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada dia
surgem
novos
desejos
e
novas
necessidades,
motivadas
pelas
perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por exemplo,
os “smart phones” e seus aplicativos, carros automáticos, roupas da
moda, etc).
Na verdade, a ideia básica aqui é “o homem é um eterno
insatisfeito”.
Para suprir à inúmera quantidade e diversidade de desejos humanos, é
preciso que sejam produzidos certos bens. Entende-se o conceito de bem
de uma forma ampla, sendo tudo aquilo capaz de atender a uma
necessidade humana.
Os
bens
podem
ser
materiais
(quando
é
possível
atribuir-lhes
características físicas, tais como tamanho, forma e cor) e imateriais (os
chamados bens intangíveis como, por exemplo, os diversos tipos de
serviços).
Como sabemos, a produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo
conjunto de recursos, os chamados fatores de produção, que
usualmente são classificados naqueles três grandes grupos, já vistos por
nós anteriormente:
a) O fator de produção “Terra”, incluindo o solo e as diversas riquezas
naturais: minérios (incluindo o petróleo), florestas, recursos hídricos,
etc.);
b) O fator de produção “Trabalho”, representado pela força de trabalho
humano, seja ele físico ou intelectual;
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c) O fator de produção “Capital”, que corresponde às máquinas,
equipamentos, ferramentas, instrumentos, infraestrutura, enfim, bens
que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser utilizados
durante algum tempo para a produção de outros bens.
Aqui é importante destacar que, num dado momento, toda sociedade
possui um estoque limitado desses recursos ou fatores de produção. Isto
significa que não é possível produzir uma quantidade infinita de bens,
porque os recursos são limitados.
Assim, surge o problema econômico da escassez: de um lado, as
necessidades humanas são ilimitadas; de outro, os recursos/fatores de
produção que devem ser utilizados para produzir os bens – que irão
atender a essas necessidades - são limitados.
Conclui-se, meu caro amigo, que não é possível produzir todos os
bens de que a sociedade necessita, mas é possível utilizar os
recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo de
bens e desse modo atender ao maior nível possível de necessidades.
Isso nos leva a uma das ideias-chave na Economia, que é a ideia da
eficiência: maximizar a produção de bens e serviços, dadas as
restrições colocadas pela quantidade limitada de fatores de
produção.
Assim, a sociedade como um todo se organiza de modo a tentar produzir
os bens e serviços de forma eficiente, ou seja, empregando de forma
racional os recursos disponíveis, visando otimizar (melhorar) seus
resultados,
maximizando
(aumentando)
o
nível
de
bem-estar
da
população.
Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social
que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos
alternativos e fins competitivos.
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4. NOÇÕES DE MACROECONOMIA
Voltemos agora a falar um pouco mais de Macroeconomia para
formarmos aquela base conceitual importante tanto para entender os
demais assuntos da aula de hoje e do curso como um todo, quanto para ir
bem no dia da sua prova.
Como já visto, a Macroeconomia trata do estudo dos agregados
econômicos, de seus comportamentos e das relações que guardam entre
si.
Aqui o objetivo é avaliar o desempenho da economia no sentido de
satisfazer as necessidades da sociedade como um todo (por isso fizemos
aquela introdução da economia como ciência da escassez).
Um dos aspectos fundamentais da Macroeconomia é a avaliação do
desempenho econômico.
Para avaliar qualquer coisa precisamos medir.
E em economia, como é que se mede?
E outra coisa, medir o quê?
Calma!
O objetivo no caso da Macroeconomia é medir a quantidade total de bens
e serviços que estão sendo disponibilizados à sociedade como um todo, e
verificar as relações econômicas que estão na base desse processo
produtivo.
A Macroeconomia nos fornece um conjunto de variáveis que permitem
saber se a economia de um país, por um período ou num certo momento,
está “crescendo” ou está em “recessão”, se existe “desemprego de
fatores” ou “pleno emprego”, como está o “nível geral de preços”, etc.
Assim, o ponto de partida é medir o desempenho da economia
através de algum indicador.
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Normalmente se utilizam os agregados macroeconômicos denominados
Produto, Renda e Despesa para mensurar o nível de atividade econômica
de um país, de uma região ou cidade.
Como objetivo hoje aqui é adquirir conhecimentos que servirão de base
para todo o nosso curso, não posso deixar de abordar um tema que
entendo ser muito importante nesse sentido: o fluxo circular da Renda na
economia.
A Macroeconomia parte do princípio de que existem dois grandes
mercados (economia simplificada a 2 setores):
a) O Mercado de Bens e Serviços, correspondente à compra e venda dos
diversos bens produzidos (bebidas, roupas, aparelhos celulares, etc.) e
dos diversos serviços (banda larga, planos de saúde, cursos para
concursos,
transportes,
etc.)
para
satisfazer
aquelas
necessidades
humanas (na verdade não só humanas ... o mercado para “pets” é
gigante ...).
Nesse
mercado,
as
firmas
(lembram
que
falamos
das
unidades
produtivas/empresas, mas aqui também entram os prestadores de serviço
que atuam como autônomos como, por exemplo, o dentista, a manicure,
etc.) ofertam bens e serviços aos indivíduos (ou famílias);
Uma definição bem básica que gosto muito para conceituar o que significa
a palavra mercado em economia é “o lugar onde oferta e procura se
encontram”.
Assim, nesse mercado, as firmas (lembram que falamos das unidades
produtivas/empresas, mas aqui também entram os prestadores de serviço
que atuam como autônomos como, por exemplo, o dentista, a manicure,
etc.) ofertam bens e serviços aos indivíduos/famílias que representam a
procura (também chamada de demanda);
Portanto, nós, consumidores, procuramos bens e serviços para satisfazer
nossas necessidades que são ofertados/produzidos por empresas. Esse é
o primeiro mercado objeto do nosso estudo.
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b) O Mercado de Fatores de Produção, correspondente à compra e venda
daqueles 3 fatores de produção que vimos que são escassos: terra e
recursos naturais, trabalho e capital.
Nesse mercado, os indivíduos ofertam os fatores de produção às firmas.
Ainda hoje falarei mais sobre os fatores de produção. Por enquanto se
preocupe apenas em ter um entendimento geral.
“Mas como assim professor”?
Meu amigo, você quer consumir, não quer?
E o que você faz para poder comprar aqueles bens e serviços e ter suas
necessidades satisfeitas?
Trabalha!
Ou vai trabalhar depois que passar nesse concurso, certo.
Bom esse então é o fator de produção Trabalho!
“E os outros 2 grupos de fatores de produção”?
Calma!
Vamos falar do fator de produção Terra.
Imagine que você acabou de receber de herança uma fazenda produtora
de uvas na cidade de Caxias do Sul – Rio Grande do Sul.
Você não pretende mudar para lá, pois está estudando e será aprovado
em nosso concurso, certo?
E aí, o que fazer com a fazenda?
Aí você lembra de um primo que se mudou para aquela região e hoje é
um grande produtor de vinhos por lá.
Está resolvida a questão: você então aluga ou arrenda a sua fazenda para
a empresa produtora de vinhos do seu primo!
Então você, indivíduo, ofertou seu fator de produção terra para uma
firma!
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O terceiro grupo de fatores de produção, o Capital, corresponde às
máquinas,
equipamentos,
ferramentas,
instrumentos,
infraestrutura,
enfim, bens que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser
utilizados durante algum tempo para a produção de outros bens.
Em
suma,
são
bens
usados
para
produzir
outros
bens
(e
não
simplesmente aquela ideia que temos de aplicação financeira ...).
Vamos agora visualizar tudo isso que nós conversamos até agora!
É com prazer que lhes apresento o famoso e não menos importante:
Fluxo Circular da Renda!
Esse esquema representa um Fluxo Circular da Renda Simplificado ao
máximo, elemento fundamental para se compreender o funcionamento
macro de um determinado sistema econômico.
Pessoal, e por falar em sistema econômico, aproveito a oportunidade para
“deixar” mais um conceito para vocês: o Sistema Econômico é o que
rege as atividades econômicas de produção, troca e consumo de bens e
serviços. É composto por todas as regras existentes em uma economia.
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Mas voltemos a análise do nosso sistema econômico simplificado ...
vamos lembrar que de um lado estão os indivíduos/famílias, que são os
proprietários da força de trabalho, da terra, dos recursos naturais, das
máquinas, equipamentos, entre outros, que precisam ser utilizados pelas
empresas/firmas no seu processo de produção.
Assim, na parte superior da figura, vemos o que acontece no mercado de
bens e serviços
Por sua vez, do outro lado, as firmas compram o uso dos fatores de
produção dos indivíduos, no mercado de fatores. Na figura, essas
transações são representadas pelas linhas da parte inferior do quadro.
Aí já sei o que você deve estar pensando ...”Professor, até aqui beleza ...
mas cadê a tal da renda”?
Vamos lá!
Para evitar o “decoreba” de setas indo com $ e voltando com outra coisa
e vice-versa, vamos mastigar isso e entender definitivamente, certo?
Imagine agora o seguinte: Quem oferta/produz/vende uma coisa quer o
que em troca?
Isso mesmo, dinheiro!
E quem procura/demanda/compra/consome uma coisa tem que dar o que
em troca?
Dinheiro também!
Vamos combinar uma coisa?
Em prova de concurso não se usa muito o termo dinheiro, mas sim
unidade monetária, $ ou moeda (Reais, Dólares, Euros, etc.).
Então vamos chamar esse fluxo de dinheiro de fluxo monetário, onde
ocorrem as transações monetárias, os pagamentos e recebimentos.
Mas sei que você está louco para visualizar isso na forma de fluxo
monetário, não é?
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Então aí vai o fluxo monetário:
Assim, nessa figura acima, os sentidos das setas indicam para onde o
fluxo monetário segue. Na parte de baixo as famílias recebem dinheiro
das empresas por terem oferecido fatores de produção. E na parte de
cima, as empresas recebem dinheiro por terem fornecido bens e serviços,
produzidos pelas firmas e colocados à disposição dos indivíduos, que em
troca pagam por esses bens e serviços, gerando a contrapartida
monetária da produção.
Lembro a vocês novamente que esse modelo aqui exposto é uma
simplificação, pois ainda não incorpora outros setores importantes tais
como o Governo e o Setor Externo.
Apenas para facilitar o seu entendimento e para que você tenha uma
visão global da economia, demonstramos esse modelo restrito, mas na
prática o que existe de fato é uma Economia Aberta (existem transações
com outros países como, importação e exportação) e com o Governo.
Quero que guardem bem essa ideia da Macroeconomia preocupada com o
todo, com a racionalização no tempo de todo o processo de distribuição
da riqueza (recursos) visando à perpetuidade do sistema econômico com
um todo.
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5. AGREGADOS MACROECONÔMICOS
Precisamos
agora
fundamentais
entrar
para
em
entender
mais
a
alguns
aula
de
conceitos
hoje:
os
que
serão
Agregados
Macroeconômicos e a Contabilidade Nacional.
Preciso
agora
fazer
com
que
entendam
o
primeiro
agregado
macroeconômico: O PRODUTO!
Assim, na nossa economia simplificada, existem apenas o setor “firmas” e
o setor “indivíduos”. Vamos agora nos aprofundar um pouco mais nessa
economia e imaginar como ficam outros componentes econômicos nesse
modelo,
seguindo
determinadas
premissas
(também
chamadas
de
condições).
Tudo tranquilo até aqui?
As premissas iniciais são:

os preços dos diversos bens e serviços são constantes (ou seja, não
existe inflação nem deflação);

a economia é estacionária (ou estagnada), ou seja, sua capacidade
produtiva total (relativa ao máximo de bens e serviços que é
possível produzir) não se expande – não há crescimento econômico,
nem recessão;

não existe, por enquanto, formação de capital, isto é, poupança e
investimento.
Vamos ao que interessa: se somarmos todos os bens e serviços finais
produzidos pelas empresas durante certo período de tempo (normalmente
durante um ano) teremos o valor do Produto:
Produto = Σ(pi.qi)
Produto = Somatório de Preço x Quantidade
Onde “pi” representa o preço do bem ou serviço “i” e
“qi” representa as quantidades do bem ou serviço “i”.
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Isso significa que no cálculo do Produto temos que somar o valor
monetário da produção dos diversos bens e serviços:
Produto = (preço do Arroz x quantidade do Arroz) + (p açúcar x q
açúcar) + (p livro x q livro) + (p computador x q computadore
+pgeladeira.qgeladeiras +.....
Repare que estamos falando de “Produto” como um agregado, um
somatório de todos os bens e serviços gerados pelo nosso sistema
econômico simplificado num certo período de tempo.
Essa noção é fundamental, pois em Macroeconomia estaremos todo o
tempo falando dos Agregados Macroeconômicos, ou seja, medidas que
correspondem a totais globais, somatórios de toda a economia.
O Produto é um dos principais agregados macroeconômicos, ao
lado da Renda e da Despesa (ou Dispêndio), os quais serão
analisados mais adiante.
Outro ponto que Vale aqui destacar é o sentido do conceito de
agregação de valor. Agregar aqui também tem a ver com a ideia de que
a soma das partes é menor do que o todo. Um bom exemplo é o setor
automobilístico. Nele, certamente, a soma das peças de um carro tem
valor inferior ao valor vendido pelas montadoras, que além do seu lucro
também agregam os próprios serviços/custos de montagem.
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Só entram no cálculo do Produto os bens finais, isto é, os bens
que não serão mais transformados em outros bens. Isso para
evitar o problema da dupla contagem.
Vamos explicar!
No cálculo do Produto levamos em consideração todas as vendas de bens
e serviços realizadas pelas empresas durante certo período de tempo.
No entanto, muitas dessas vendas acontecem entre as próprias empresas,
pois alguns bens e serviços se constituem em insumos para outros bens e
serviços.
Tais insumos são chamados bens intermediários e não podem ser
computados no cálculo do Produto, pois senão causarão o
problema da dupla (ou tripla, ou tetra, etc.) contagem.
Assim, no cálculo do Produto, vamos considerar, por exemplo, o valor da
produção de iogurte de morango, mas não podemos somar novamente o
valor da produção do leite, do açúcar, do morango, da embalagem, etc.,
senão estaríamos somando várias vezes os mesmos valores. O valor da
produção de iogurte de morango (bem final) já contém embutido o valor
dos insumos intermediários e matérias-primas utilizadas em fases
anteriores do processo produtivo. Vamos ver 2 questões sobre isso!
3 - (CESPE - ACE /TCDF) A respeito de macroeconomia, julgue o item
subsequente.
O produto interno bruto de um país hipotético que produza somente
veículos automotores será a soma do valor da produção dos veículos, dos
pneus, dos motores automotivos e de todos os demais componentes
desses veículos.
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4 - (Fumarc – Pref. Gov. Valadares/Auditor) O Produto Interno Bruto
de uma economia inclui milhares de bens e serviços produzidos, tais como
maçãs, carros, fogões, etc. Dada a diversificação na produção de bens e
serviços:
a) as estimativas do Produto Interno Bruto devem ser expressas em
unidades físicas;
b) torna-se impossível calcular o valor da produção do país;
c) as estimativas do Produto Interno devem ser necessariamente
expressos em unidades monetárias;
d) as estimativas do Produto Interno podem ser expressos tanto em
unidades monetárias quanto em unidades físicas.
Comentários à questão 3
CESPE - ACE /TCDF) A respeito de macroeconomia, julgue o item
subsequente.
O produto interno bruto de um país hipotético que produza somente
veículos automotores será a soma do valor da produção dos veículos, dos
pneus, dos motores automotivos e de todos os demais componentes desses
veículos.
Mesmo sem saber ainda o conceito de PIB – Produto Interno Bruto, já dá
para acertar a questão.
A afirmativa está errada, pois não leva em consideração que os valores da
produção dos bens intermediários não devem ser somados ao valor final
dos bens finais para evitar a dupla contagem.
Assim, se somarmos ao valor da produção dos veículos os valores das suas
peças, incorreríamos em dupla contagem, pois no valor final do veículo já
foram computados os valores dos pneus, dos motores e de todos os seus
componentes.
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Comentários à questão 4
(Fumarc – Pref. Gov. Valadares/Auditor) O Produto Interno Bruto de
uma economia inclui milhares de bens e serviços produzidos, tais como
maçãs, carros, fogões, etc. Dada a diversificação na produção de bens e
serviços:
a) as estimativas do Produto Interno Bruto devem ser expressas em
unidades físicas;
b) torna-se impossível calcular o valor da produção do país;
c) as estimativas do Produto Interno devem ser necessariamente
expressos em unidades monetárias;
d) as estimativas do Produto Interno podem ser expressos tanto em
unidades monetárias quanto em unidades físicas.
Galera, como disse na questão anterior, eu sei que ainda não vimos o
conceito de PIB – Produto Interno Bruto.
Mas acabamos de ver o conceito de Produto, certo?
Então lhes digo, essa questão vocês podem responder tranquilamente
apenas com o conceito de Produto.
Lembram que o Produto é aquele somatório dos bens e serviços finais
produzidos/gerados em uma economia num determinado período?
Lembram
que
necessariamente
o
Produto
é
expresso
em
unidade
monetária?
Até porque você não teria como somar, por exemplo, a produção de banana
com o serviço de publicidade, não é mesmo?
Para isso você precisa de uma unidade de medida monetária. Assim só nos
resta a letra c.
GABARITO: letra C.
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Voltando à nossa teoria, lembram que para gerar o Produto durante certo
ano, as firmas necessitam adquirir fatores de produção?
E que para usar esses fatores, as empresas necessitam remunerar os
proprietários dos mesmos, que são os indivíduos?
Pois é, chegamos ao nosso segundo Agregado Macroeconômico: A
RENDA!
O total de pagamentos que as firmas fazem aos indivíduos, pelo uso dos
fatores de produção, é o que chamamos de Renda:
Renda = w + j + a + l
Onde:
•w = Salários (remuneração do fator de produção "Trabalho”);
• j = juros (remuneração do fator de produção “Capital” na forma
monetária);
• a = aluguéis (remuneração do fator de produção “Terra”);
• l = lucros (remuneração do fator de produção “Capital”, este na forma
de máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo).
Observe que neste modelo os lucros representam uma espécie de “custo”
para as empresas, na medida em que correspondem a valores que as
mesmas devem pagar aos acionistas (indivíduos ou famílias).
Se as empresas de nosso país hipotético, “simplificadópolis”, durante o
ano de 2015, por exemplo, produziram bens e serviços num total de $
100 milhões (100 milhões de unidades monetárias), isto significa que tais
firmas precisaram, durante todo o ano, utilizar fatores de produção e
(como sabemos) para isso tiveram que remunerar os proprietários de tais
fatores, de forma que a soma de todos os salários, aluguéis, lucros e
juros também totalizaram $ 100 milhões. Temos então uma identidade
macroeconômica como abaixo:
Produto = Renda
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Conclui-se que o valor do Produto (total de bens e serviços finais
produzidos durante certo período de tempo) é igual ao valor da Renda
(total de pagamentos feitos pelas firmas aos proprietários dos fatores de
produção).
E você, se lembra como os indivíduos, por sua vez, utilizam suas rendas?
Aí você me responde: “professor, gastando na compra de bens e serviços
para satisfazer suas necessidades”.
Isso mesmo!
0s indivíduos realizam o Consumo, que nesse modelo representa a
DESPESA
(ou
Dispêndio),
NOSSO
TERCEIRO
AGREGADO
MACROECONÔMICO.
A Despesa corresponde ao total dos gastos realizados pelos indivíduos nas
compras de bens e serviços.
Assim, temos outra identidade para o nosso modelo simplificado:
Despesa = Consumo (C)
E mais, temos agora a identidade macroeconômica fundamental:
Produto = Renda = Despesa
Portanto, se quisermos medir o desempenho de uma economia durante
certo período de tempo, temos três óticas diferentes, gerando o mesmo
resultado:
Sob a ótica da Produção, usando o total de bens e serviços finais
produzidos/vendido/gerados durante o período;
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Sob a ótica da Renda, usando o total de recebimentos dos indivíduos, por
terem vendido/cedido os fatores de produção (Terra, Trabalho e Capital)
as empresas e;
Sob a ótica da Despesa, usando o total de pagamentos que os indivíduos
fizeram durante o ano na aquisição/consumo de bens e serviços diversos.
Agora vamos ter que complicar um pouco.
Mas não se assuste!
Você vai continuar entendendo tudo! Esse é o meu objetivo agora.
Avançar um pouco mais na matéria, mas fazer com que você termine a
aula zero com zero de dúvida!
Lembra que o nosso modelo simplificado é de uma economia estagnada
(estacionária), ou seja, o nível anual de produção não cresce: todo ano é
gerado um Produto no mesmo valor?
É galera, só que agora a economia vai crescer ou decrescer!
Agora nós temos que mudar essa premissa para poder avançar mais na
matéria, de modo a avançar nos assuntos do edital.
Uma verdade é que para haver crescimento econômico (crescimento do
Produto de um ano em relação ao ano anterior) é necessário ampliar a
capacidade produtiva da economia, através do Investimento.
A
capacidade
produtiva
refere-se
ao
quantitativo
de
produção
potencial, ou seja, quanto as empresas podem produzir, considerado o
total das suas instalações. Em macroeconomia é o conjunto das
empresas da nossa economia operando em capacidade máxima.
O investimento, que é a ampliação dessa capacidade produtiva, está
muito relacionado às expectativas das empresas em relação ao futuro.
Assim, se os empresários estão otimistas quanto ao ritmo dos negócios
no futuro, eles tendem a realizar gastos com a aquisição de novas
máquinas, equipamentos e instalações, para ampliar seu parque industrial
e dessa forma aumentar a produção de bens e serviços.
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Por isso, algumas empresas se dedicarão a produzir tais bens: máquinas,
equipamentos, ferramentas, instrumentos, etc.
Já vou lhes adiantando que esses bens são chamados de bens de
capital ou bens de investimento).
Meu amigo ou minha amiga, não fique desatento agora!
Aí vem uma novidade!
Agora passamos a considerar que a Produção (o Produto Agregado) é
composta de dois tipos de bens:
Bens de Consumo, destinados a satisfazer as necessidades dos indivíduos,
como alimentação, transporte, vestuário, etc.
Bens de Investimento (ou Bens de Capital), destinados a aumentar a
capacidade
de
produção
das
unidades
produtivas:
máquinas,
equipamentos, instalações, etc.
Os Bens de Investimento são utilizados pelas empresas no seu processo
produtivo ao longo de muito tempo, portanto a cada ano o estoque
acumulado desses bens na economia vai aumentando. Assim, um
aumento nesse estoque de capital leva a um aumento da capacidade
produtiva total da economia.
Observe que é possível definir “Investimento” de duas maneiras:
Investimento como gasto (despesa) com bens para aumentar a
capacidade produtiva da economia (os chamados bens de capital
ou bens de investimento que acabamos de estudar);
Investimento
como
gasto
(despesa)
com
bens
que
foram
produzidos, mas que não foram consumidos no período (serão
usados em consumo futuro), ou seja: I = Produto – C
“Espera aí professor”!
Você deve estar pensando ...
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“Você falou que toda a renda das famílias era destinada ao consumo e
que o consumo, ou melhor, as quantidades consumidas, era igual a
produção, era igual ao produto! Eu até tinha compreendido aquela
identidade fundamental Produto = Renda = Despesa.“
Eu lhes digo, você estaria certo se ainda estivéssemos no modelo
passado, em que não existia a formação de capital. Mas agora estamos
numa economia COM FORMAÇÃO DE CAPITAL?
Pois é, essa é uma novidade: alguns bens que foram produzidos, mas não
foram consumidos no presente, ficaram estocados. Foram produzidos
pelas empresas, mas as famílias não compraram, geraram uma variação
positiva nos estoques das empresas.
Assim, os 2 tipos de bens têm impacto no investimento, quais sejam:

Os bens de investimento ou bens de capital: Máquinas,
equipamentos, instalações, infraestrutura, imóveis, etc. –
Correspondem à Formação Bruta de Capital Fixo (FBk),
também conhecido como “investimento planejado”; e

Variação de Estoques (ΔE), que representa um “investimento
não-planejado” pelas empresas. São quantidades que foram
produzidas, mas não foram vendidas.
Mas agora sei que você deve estar se perguntando:
“Professor, o que é isso? Por que a variação de Estoques é considerada
também como investimento”?
Caro (a) aluno (a), imagine a seguinte situação hipotética: o setor
produtivo da economia (as empresas) gerou uma produção total igual a
$100.
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Como já sabemos, pelo que já estudamos antes, isso significa que foi
gerada também uma renda para os indivíduos no total de $100,
correspondente ao total de salários, aluguéis, lucros e juros.
Aqui entra a novidade. Suponha que os indivíduos resolveram comprar
mercadorias
somente
num
total
de
$80.
Isto
significa
que
$20
correspondem a mercadorias que foram produzidas, mas não foram
consumidas.
Do ponto de vista das empresas, esse aumento nos seus estoques é uma
espécie de investimento, pois será possível vender mais num período
futuro. Afinal de contas, as empresas tiveram que adquirir os fatores de
produção correspondentes, junto aos indivíduos, portanto as empresas
realizaram a despesa para produzir e vender os $100.
Mas, se só venderam, e consequentemente, só receberam $80 como as
empresas puderam financiar estes estoques parados de $20?
E aí amigo (a), tem alguma ideia?
De onde vieram os $20 restantes?
Estes recursos vêm da Poupança gerada pelos mesmos indivíduos, no
valor de $20, equivalente à renda obtida pelos mesmos $100, menos o
valor gasto em consumo de $80. Se as famílias (da economia como um
todo) tiveram renda de $100, mas só consumiram $80, conclui-se que
pouparam $20.
Tranquilo?
Espero que sim!
Então vamos continuar!
Aqui os indivíduos pouparam (ou seja, não gastaram parte de sua renda)
num valor de $20, e deixaram estes recursos aplicados no mercado
financeiro. Tais recursos foram disponibilizados pelos bancos, na forma de
empréstimos, às empresas (da economia como um todo). É o que ocorre
na prática.
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Chegamos agora a uma importante relação entre os conceitos de
Investimento e Poupança.
Essas duas variáveis econômicas estão inter-relacionadas e correspondem
aos dois “lados” do processo de acumulação de capital: o Investimento
representa as aplicações de recursos, por parte das empresas, e a
Poupança representa as origens desses mesmos recursos, que foram
gerados pelas famílias. Voltaremos a examinar tal relação depois.
Chegamos a seguinte relação para identificar o valor do investimento:
I = Fbk + ΔE
Algumas observações importantes para entender bem os conceitos:
1. A variação de estoques (ΔE) representa a diferença entre o Estoque
no fim do período (normalmente ano) atual e o Estoque no fim do período
(normalmente ano) passado;
2. Investimento no sentido econômico representa gasto, despesa,
com a compra de bens de capital.
No nosso dia a dia e nos noticiários da TV utilizamos a palavra
investimento como sinônimo de aplicação financeira, compra de ações,
etc., mas, na linguagem da Ciência Econômica, e para fins de prova de
concursos públicos que é o que nos interessa, no que se refere
especificamente à contabilização dos agregados macroeconômicos, as
aplicações financeiras, em ações, títulos, etc., não constituem
“investimento”, mas sim mera “poupança”. Veja:
5 - (CESPE - AUFC/TCU) A teoria macroeconômica analisa o desempenho
da economia a partir do estudo dos grandes agregados econômicos.
À luz dos conceitos básicos dessa teoria, julgue:
Se um agente econômico investir R$ 10.000,00 em ações da TELEBRÁS,
o investimento doméstico privado eleva-se, implicando um aumento
equivalente no produto interno bruto (PIB).
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Comentários à questão 5
(CESPE - AUFC/TCU) A teoria macroeconômica analisa o desempenho da
economia a partir do estudo dos grandes agregados econômicos.
À luz dos conceitos básicos dessa teoria, julgue:
Se um agente econômico investir R$ 10.000,00 em ações da TELEBRÁS,
o investimento doméstico privado eleva-se, implicando um aumento
equivalente no produto interno bruto (PIB).
E aí pessoal?
Como dito, a compra de ações de empresas não afeta o Investimento,
portanto a resposta é: Errado!
Voltando a nossa teoria ...
3. O total do investimento num certo ano corresponde à compra de
bens, equipamentos, máquinas, etc., novos, fabricados naquele
ano. Isso significa que a compra de ativos usados, de segunda mão,
não representa investimento, pois não está aumentando a capacidade
produtiva da economia.
Pessoal, isso também já caiu em prova! Veja:
6- (ESAF - ACE/MDIC) Identifique a transação ou atividade abaixo que
não seria computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto
Interno Bruto.
a) a construção de uma estação de tratamento de água municipal
b) o salário de um deputado federal
c) a compra de um novo aparelho de televisão
d) a compra de um pedaço de terra
e) um decréscimo nos estoques do comércio
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Comentários à questão 6
(ESAF - ACE/MDIC) Identifique a transação ou atividade abaixo que não
seria computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto Interno
Bruto.
a) a construção de uma estação de tratamento de água municipal
b) o salário de um deputado federal
c) a compra de um novo aparelho de televisão
d) a compra de um pedaço de terra
e) um decréscimo nos estoques do comércio
Também ainda não falamos de contas nacionais (mas vamos falar ainda
hoje), mas de novo o bom entendimento dos conceitos macroeconômicos
básicos nos permitiria responder.
A resposta é a letra d), pois a compra de um pedaço de terra seria na
verdade a compra de um ativo usado, não aumentaria a capacidade da
economia.
A terra não foi produzida, nem foi construída. Essa terra já era um fator
de produção que já havia sido computada anteriormente.
Concordam?
Em relação às demais alternativas, temos o seguinte:
a) produção/construção de um bem de capital novo que deve ser
computado no cálculo do Produto, já que agregou valor ao Produto (a
soma das partes é maior que a soma do todo);
b) mesmo que o Deputado em questão não contribua em nada com seu
trabalho para a Sociedade, do ponto de vista da economia seu salário
integra o cálculo do Produto (é gasto/despesa com custeio);
c) a produção de um bem de consumo também deve fazer parte do
Produto;
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e) a Variação de estoque negativa é considerada no cálculo do
Investimento, reduzindo o seu valor, também integrando o cálculo do
Produto.
Percebem que os conceitos aprendidos até aqui já têm bastante utilidade?
Então vamos continuar!
Quem aqui já estudou contabilidade?
Já ouviu falar de depreciação?
Aqui esse conhecimento ajuda também. Mas quem não tem, vamos
explicar, não se preocupe. Entender o conceito de Depreciação é muito
importante agora nesse ponto da matéria.
A depreciação corresponde ao desgaste gradativo do capital físico
(máquinas, equipamentos, veículos, etc.), em função do uso ou do
simples desgaste de um bem. Um trator, que é um exemplo de bem de
capital, vai se desgastando seja pelo uso nas lavouras ou pela simples
exposição ao tempo. Chegará um dia que ele simplesmente deixará de
ser usado, e um novo trator terá que ser adquirido para que essa unidade
produtiva não deixe de produzir.
Anualmente, as empresas necessitam fazer uma reposição de parte dos
seus
bens
de
Investimento
capital
feito
na
desgastados.
economia
se
Dessa
forma,
destina
a
uma
repor
parte
as
do
perdas
correspondentes à depreciação, o que nos leva à diferenciação entre
Investimento Bruto e Investimento Líquido:
IL = IB – d, onde:
• IL = Investimento Líquido (aumento efetivo da capacidade produtiva da
economia)
• IB = Investimento Bruto (Formação Bruta de Capital + Variação de
Estoques)
• d = Depreciação no período.
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Como já sabemos que IB = Fbk + ΔE (até então só tínhamos tratado
de investimento bruto), temos então a expressão completa para definir o
Investimento Líquido na economia é:
IL = Fbk + ΔE – d
A depreciação nos leva também a alterar o conceito de Produto,
criando a distinção entre Produto Líquido (PL) e Produto Bruto
(PB):
PL = PB – d
Vamos agora completar nosso modelo, considerando também o conceito
de Poupança: aquela parcela da renda que os indivíduos não consomem.
Assim, o ato de poupar representa abrir mão do consumo atual para
desfrutar de um consumo maior no futuro. Podemos representar essa
ideia da seguinte maneira:
S=R–C
Em que:

S = Poupança (do inglês “Saving”)

R = Renda

C = Consumo
Traduzindo então temos:
POUPANÇA = RENDA - CONSUMO
Nosso modelo agora se apresenta do seguinte modo:
Ótica da Produção: Produto = Somatório pi.qi (preço x quantidade)
Ótica da Renda: Renda = C + S
Ótica da Despesa: Despesa = C + I
Como Produto = Renda = Despesa, temos que:
C+S=C+I
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Logo:
S=I
Conclusão:
POUPANÇA = INVESTIMENTO
POUPANÇA BRUTA = INVESTIMENTO BRUTO
POUPANÇA LÍQUIDA = INVESTIMENTO LÍQUIDO
Caros alunos, vamos ver como isso já foi cobrado em prova?
7 - (ESAF –RFB/AFRFB) Considere os seguintes dados:
Poupança líquida =100;
Depreciação = 5;
Variação de estoques = 50.
Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e
sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total
são, respectivamente:
a) 100 e 105
b) 55 e 105
c) 50 e 100
d) 50 e 105
e) 50 e 50
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Comentários à questão 7
(ESAF –RFB/AFRFB) Considere os seguintes dados:
Poupança líquida =100;
Depreciação = 5;
Variação de estoques = 50.
Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e
sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total
são, respectivamente:
a) 100 e 105
b) 55 e 105
c) 50 e 100
d) 50 e 105
e) 50 e 50
Galera, questão meramente numérica, mas se tivermos entendido os
conceitos dá para resolver.
Vamos começar pela segunda pergunta: vamos calcular a poupança
bruta (SB).
Primeira coisa a fazer é vermos os dados o que temos e os dados que
precisamos.
Nós temos:
A Poupança Líquida (SL) e a depreciação (d)
Opa!
De cara podemos ver que temos tudo que precisamos calcular a
Poupança Bruta (SB)!
Nós sabemos que a Poupança Líquida é a diferença entre a Poupança
Bruta e a depreciação não é mesmo?
Então temos:
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SL= SB - d
Se SL (poupança líquida) é 100 e d (depreciação) é 5, então temos:
100 = SB – 5
Então SB = 105
Bom, as alternativas c) e e) já foram eliminadas.
Agora podemos calcular a formação bruta de capital fixo.
Mas o que é mesmo a formação bruta de capital fixo?
É a compra daqueles bens de capital! Lembra que o investimento é igual
a soma da formação bruta de capital fixo mais a variação dos estoques?
Lembra daquela identidade em que a poupança (bruta) é igual ao
investimento?
Ah, então agora podemos resolver:
I = Fbk + ΔE
Se I = SB, temos:
SB= Fbk + ΔE
Ora, nós sabemos que:
SB = 105
ΔE = 50
Logo:
105 = FBK + 50
FBK = 55
A resposta certa, portanto, é a letra b.
Amigo(a)s, com isso já vimos e compreendemos o significado dos
principais agregados macroeconômicos de uma economia simplificada
com formação de capital: Produto, Renda, Consumo (Despesa), Poupança
e Investimento.
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Mas ainda não vimos como o governo e o resto do mundo influenciam
essa economia.
Vamos começar pela influência do GOVERNO!
Nosso sistema econômico, portanto, será de uma economia com
formação e de capital e com governo, mas ainda fechada, ou seja,
sem transações com o resto do mundo!
O Setor Público corresponde à presença o Governo nas três esferas: a
União, os Estados e o Distrito Federal, e os Municípios, bem como os
três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
O Governo interfere na economia por meio da Tributação (T), onde nós
Auditores Fiscais temos atuação determinante, e dos Gastos Públicos (G).
A Tributação (T) compreende:
Impostos Indiretos: aqueles que incidem sobre as transações econômicas
com bens e serviços, a exemplo do ICMS (que certamente será o objeto
principal do nosso trabalho), do IPI e o ISS;
Impostos Diretos: os quais incidem sobre o patrimônio e a renda das
pessoas, físicas e jurídicas, como o Imposto de Renda, o IPTU, o IPVA
(aqui também objeto de trabalho do Auditor Fiscal Estadual);
Contribuições à Previdência Social: aqui devem ser computadas tanto a
parte do empregador quanto a do empregado.
Outras receitas de governo: aqui entrariam, por exemplo, receitas com
taxas e multas diversas.
Por sua vez, os Gastos Públicos (G) compreendem:
Despesas Correntes (ou de Custeio): aqui temos os gastos gerais dos
ministérios, secretarias e autarquias, referentes a despesas correntes (ou
custeio) como: os salários do funcionalismo (somos nós Auditores aqui de
novo), compras de materiais como o “famoso cafezinho” do serviço
público que sempre é ameaçado em épocas de “vacas magras”;
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Despesas de Capital (ou de Investimento): aqui temos, por exemplo, os
gastos com a construção de portos, estradas, hospitais, escolas, etc.
Gastos com Transferências e Subsídios: como exemplo de Transferências
temos o bolsa família, os próprios benefícios previdenciários e o segurodesemprego. Já os Subsídios, por exemplo, são para baixar o preço de
certos produtos agrícolas.
Galera, aqui muita atenção!
Os gastos realizados pelas empresas públicas e sociedades de
economia mista são computados no setor “firmas”, isto é, são
considerados gastos do setor privado. Desse modo já estavam presentes
no modelo anterior – sem governo. A razão disso é que estas estatais
desempenham atividades ligadas ao mercado, produzindo de bens e
serviços para as famílias consumirem.
Outro destaque que não posso deixar passar é que não estamos
considerando
aqui
gastos
com
pagamento
de
juros
ou
correção
monetária. Aqui somente os gastos “não-financeiros”, ou seja, gastos com
a compra de bens e serviços são considerados.
Fazendo-se um encontro de contas, ou seja, considerando o que o
Governo cobra da sociedade por meio da Tributação (T) em comparação
com o seu retorno por meio dos Gastos Públicos (G) podemos verificar
que o Governo poderá apresentar, durante um determinado período de
tempo, as seguintes situações:
1 - Se os Gastos Públicos forem superiores à Tributação (G > T) teremos
o temido déficit fiscal;
2 – Por sua vez, se os Gastos Públicos forem no mesmo montante da
Tributação (G
= T) teremos o equilíbrio no orçamento público (é o
famoso zero a zero);
3 – Mas se os Gastos Públicos forem inferiores à Tributação (G < T)
teremos tão desejado superávit fiscal.
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Quando introduzimos o Governo no nosso modelo macroeconômico,
veremos que o valor do Produto será alterado.
Lembram que sem a presença do Governo, o valor do Produto é igual à
Renda:
Produto = Renda
Lembraram dessa identidade fundamental?
Então beleza! E como é mesmo que encontramos a Renda?
Isso mesmo, a Renda é a soma da remuneração dos fatores de produção!
Renda = w + j + a + l
Tenho certeza que lembram de cada “letrinha” dessa: W (trabalho –
work), J (juros), a (aluguel) e l (lucros).
Então podemos afirmar também que:
Produto = w + j + a + l
É o que chamamos em macroeconomia de Produto “a Custo de Fatores”.
Podemos entendê-lo como sendo o Produto mensurado “a preços de
fábrica”.
Então temos:
Pcf = w + j + a + l
“Epa, Professor, é simples assim ”?
Até o modelo anterior, sem Governo, era!
Mas agora, com o Governo entrando em campo, tenho que destacar que
antes de chegar ao consumidor final, os bens e serviços terão seu preço
alterado, sendo tributados, por exemplo, pelo ICMS, pelo IPI, pelos dois,
pelo ISS, etc.
Em suma, como regra geral, os bens vão chegar ao consumidor por um
preço mais elevado. Esse é um dos efeitos da Tributação (T): elevar os
preços dos bens e serviços que compramos!
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Por outro lado, algumas empresas receberão subsídios do Governo para
venderem seus bens a um preço mais baixo. Também nesse caso o preço
do bem ao consumidor final vai se alterar, ficando menor. Imagine, por
exemplo, que o Governo resolveu subsidiar a gasolina, dando R$ 1,00 de
subsídio à Petrobrás por litro do produto. Já pensou a gasolina custando
nas bombas algo em torno de R$ 2,? Mas pessoal, “não existe almoço
grátis”! Depois veremos que essa conta um dia chega. Notaram que a
Sociedade de Economia Mista Petrobrás aqui teve tratamento de empresa
normal?
Com isso chegamos a uma Conclusão Importante: o Produto “a
preços de mercado”, ou o Produto medido através do preço final
praticado
para
o
consumidor
calculamos anteriormente (o
será
diferente
daquele
que
Produto “a custo de fatores”),
conforme a seguir:
Ppm = Pcf + tributos indiretos -subsídios
Aqui vale uma menção aos tributos diretos, aqueles que incidem sobre o
patrimônio e a renda dos indivíduos e das próprias empresas. Como eles
não são incidem sobre o valor das transações econômicas, não interferem
no valor do Produto de um país como um todo.
Portanto os tributos diretos nada têm a ver com a diferença entre o custo
dos fatores e os preços praticados no mercado.
Cuidado, pode ser uma pegadinha em sua prova!
Se ligue!
Com a entrada em campo do Governo temos também ampliar nosso
conhecimento conceitual de economia. Preste atenção nos seguintes
conceitos:
Carga Tributária Bruta: Total da arrecadação fiscal do Governo.
Carga Tributária Líquida: Diferença entre a arrecadação fiscal do Governo
e as transferências e subsídios ao setor privado.
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Observação: como parâmetro de avaliação da carga tributária é utilizado
o Produto Interno Bruto - PIB a preços de mercado. Calma! Vamos
estudar e explicar exatamente o que é PIB ainda hoje. Por enquanto
visualize PIB simplesmente como o nosso velho conhecido Produto.
Beleza?
Comparando-se a carga tributária com o PIB podemos ter dois índices:
Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB) e Índice de Carga
Tributária Líquida (ICTL)!
Alguém desconfia como calculamos e qual o diferencial entre ambos?
Calculamos da seguinte forma:
ICTB = Tributos Indiretos + Tributos Diretos x 100
PIBpm
ICTL =Trib Ind + Trib Diretos – Transf. - Subsídios x 100
PIBpm
Como pode-se perceber, a diferença está na consideração ou não de 2
tipos de Gastos Públicos: as Transferências e os Subsídios.
Esses 2 tipos de Gastos Públicos devem der diminuídos do cálculo do
índice da Carga Tributária Líquida pois são verdade “tributos negativos”.
Pessoal, em termos de influência do Governo ficamos por aqui. Na
verdade, em aula futura vamos nos aprofundar um pouco mais nesse
tema.
Até agora estamos numa economia fechada, isto é, o nosso sistema
econômico não tinha transações com o resto do mundo. Éramos quase
uma Coréia do Norte ...
Mas
agora
finalmente,
vamos
ver
como
os
demais
países
influenciam em nossa economia! Vamos ver como funciona uma
economia aberta!
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“E o que significam exatamente essas transações com o resto do mundo,
professor”?
Isso
mesmo
que
você
deve
estar
pensando: “não
existem nem
importações nem exportações”!
Mas não só isso, como veremos adiante!
Assim, agora teremos que considerar as transações feitas com empresas
e pessoas não-residentes, ou seja, residentes em outros países. Aqui o
que vale não é nacionalidade da pessoa (física ou jurídica) mas o local
definido como de sua residência. Assim, um brasileiro que resida na China
e uma multinacional Holandesa serão tratados como não-residentes.
Usualmente se chama o conjunto dos “outros países” como “resto do
mundo” ou “setor externo”. As variáveis a serem incorporados agora ao
nosso modelo são a seguir conceituadas:
Exportações (X): representam as compras de nossos bens e serviços
pelos estrangeiros, ou seja, são gastos do setor externo com as nossas
empresas.
Importações (M): representam nossas compras relativas a bens e
serviços produzidos por empresas de outros países, ou seja, do setor
externo.
ATENÇÃO: as Exportações e as Importações se referem à compra
e venda de bens e “serviços não-fatores”, ou seja, serviços que
não representam “remuneração”.
Complicou?
Explico melhor!
Estamos na verdade falando de fretes, seguros, turismo, etc., que são
pagamentos (ou recebimentos) feitos a firmas pela compra (ou venda) de
serviços não-fatores.
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Outros
pagamentos
de
serviços,
tais
como
assistência
técnica,
consultorias, honorários, lucros, são feitos das empresas aos indivíduos, a
título de remuneração, e nesse caso são chamados de “serviços de
fatores”, sendo considerados nas seguintes variáveis:
Renda Enviada ao Exterior (REE): representa uma parcela da renda
gerada internamente, nos limites territoriais do nosso país, mas que não
pertence aos nacionais. Como exemplo, temos a remessa de lucros de
uma empresa estrangeira para sua matriz no exterior, o pagamento de
uma consultoria internacional, o pagamento de assistência técnica, etc.
Renda Recebida do Exterior (RRE): representa exatamente o fluxo
contrário, ou seja, trata-se de uma parcela da renda gerada em outro
país, que se agrega à renda nas mãos dos nacionais. Por exemplo,
recebimento de lucros obtidos por filiais de uma empresa nacional situada
em outro país.
Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE): constitui-se na diferença
entre a Renda Recebida do Exterior e a Renda Enviada ao Exterior:
RLFE = RRE -REE
Quando um país recebe mais renda do exterior do que envia, a Renda
Líquida de Fatores Externos é positiva.
Em situação inversa, ou seja, se um país recebe menos renda do exterior
do que envia, a Renda Líquida de Fatores Externos é negativa.
Na situação de Renda Líquida de Fatores Externos negativa, é muito
comum se usar a expressão “Renda Líquida Enviada ao Exterior”:
RLEE = REE – RRE
Fique ligado que se a Renda Líquida Enviada ao Exterior é positiva, isso
significa que REE > RRE, quer dizer, o país envia mais renda para o
exterior do que recebe.
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Por outro lado, quando a RLEE é negativa, acontece exatamente o oposto,
ou seja, o país na verdade recebeu de fora mais “unidades monetárias”
do que mandou.
Essas remessas e recebimentos de renda vão provocar um ajuste no
conceito de Produto.
Lembra que eu anteriormente falei que íamos explicar o significado de
PIB?
É chegada a hora galera!
Começaremos pela diferenciação do Produto Nacional do Produto Interno.
Vamos aos conceitos:
Produto Interno: corresponde de fato ao total de bens e serviços finais
produzidos por um determinado país, num certo período de tempo, dentro
de suas fronteiras territoriais.
Um dos conceitos mais utilizados na Macroeconomia é exatamente o do
PIB - ou Produto Interno Bruto, que corresponde à Renda Interna Bruta,
originada na produção de bens e serviços que se deu dentro dos limites
territoriais de um país.
Porém, parte desse PIB (dessa Renda Interna Bruta) vai remunerar
indivíduos que estão fora do país: remessa de lucros, pagamentos de
assistência técnica, royalties, etc. Isto significa que nem toda a renda
gerada internamente vai de fato pertencer aos residentes no país.
E aí, galera?
“Agora temos que abater do PIB a Renda Enviada ao Exterior”!
Beleza, mas lembre-se também que os residentes no país recebem
remuneração por serviços prestados em outros países. Assim, devemos
somar ao PIB a Renda Recebida do Exterior.
Portanto, teremos a seguinte situação:
PIB – REE + RRE = PNB
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“O que é esse tal de PNB, professor?
Calma que vou explicar.
Vamos então a mais um conceito?
Produto Nacional Bruto – PNB: corresponde à renda que pertence
efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida por nossas
empresas no exterior e excluindo a renda enviada por nossas empresas
para o exterior.
Vamos então ver uma forma diferente de visualizar a relação entre PNB e
PIB:
PIB – (REE – RRE) = PNB
PIB – RLEE = PNB
Com isso temos o nosso modelo completo!
Vamos ver como fica uma das principais equações vistas anteriormente: a
da Despesa Interna Bruta – DIB:
DIB = C + I + G + X – M = PIB
Onde:
C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços
finais;
I
=
Despesas
de
Investimento
das
empresas,
ao
comprar
máquinas/equipamentos, etc.
G
= Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de
consumo ou bens de investimento;
X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao
exterior através das exportações;
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M
= as importações entram com o sinal negativo porque representam
deduções da despesa nacional. Isto ocorre pelo fato de que quando
realizamos importações estamos gastando menos com nossos próprios
produtos (menos despesa nacional) e gastando mais com o produto
gerado no exterior (contribuindo, desse modo, com a despesa nacional do
outro país).
O quadro a seguir resume as diferenças entre os vários conceitos de
Produto:
Critério de Diferenciação e variáveis:
Bruto (B) X Líquido (L): o diferenciador é a depreciação (d), veja:
PNL = PNB – d
IL = IB -d
Custo de Fatores (cf) X Preços de Mercado (pm) : o modificador é a
diferença entre Tributos Indiretos e Subsídios
PNBpm = PNBcf + Imp Ind – Sub
PIBpm = PIBcf + Imp Ind -Sub
Interno (I) X Nacional (N): o diferencial é a Renda Líquida Enviada ao
Exterior (REE – RRE)
PIB – RLEE = PNB
PIL – RLEE = PNL
Com as informações que temos até aqui já podemos avançar no estudo
da Contabilidade Nacional propriamente dita.
Mas preciso lhes dizer que muito do que já vimos já pode ser considerado
por muitos também como parte do estudo da Contabilidade Nacional.
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O
estudo
da
Macroeconomia,
ou
seja,
o
estudo
dos
agregados
macroeconômicos é apoiado em dados estatísticos dos principais fluxos da
produção e da renda de um país.
Este registro estatístico dos dados macroeconômicos de uma nação é
chamado Contabilidade Nacional.
Os
sistemas
de
Contabilidade
Nacional
(também
chamada
de
Contabilidade Social) têm como objetivo não somente revelar o total dos
agregados
macroeconômicos,
mas
também
proceder
ao
registro
sistemático das diversas relações entre os setores que compõe a
economia de um país.
Essa Contabilidade Nacional segue normas e princípios definidos, cada vez
mais uniformizados em escala internacional. A partir do ganho de
importância adquirido com o reconhecimento da sua importância pela
teoria keynesiana, os países desenvolvidos e, a seguir, todos os países
que se empenhavam na busca do desenvolvimento econômico em moldes
capitalistas, passaram a sistematizar esses registros de modo cada vez
mais uniformizado, com a função principal de permitir a comparação dos
dados entre os países.
Na verdade, já conceituamos e já estudamos os principais agregados
macroeconômicos
que
são
objeto
da
contabilidade
nacional,
suas
derivações e as identidades fundamentais, quais sejam: Produto, Renda,
Consumo
(Despesa), Investimento,
Poupança,
Gastos do
Governo,
Tributação, Exportações e Importações.
Por meio do Sistema de Contas Nacionais pode-se ter uma boa noção da
realidade econômica de um país em um determinado período de tempo.
É por meio da análise das suas contas, que podemos “visualizar” a forma
como um setor institucional, como por exemplo a indústria ou a
agropecuária, participa da geração, apropriação, distribuição e uso da
renda nacional e da acumulação de ativos não-financeiros.
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Outra utilização muito importante do Sistema de Contas Nacionais, é a
evidenciação das relações entre a economia nacional e o resto do
mundo. O famoso Balanço de Pagamentos, entendido como o registro
sistemático das transações entre residentes e não residentes de um país
durante determinado período de tempo, é um belo exemplo.
Por meio dos Sistemas de Contas Nacionais podemos comparar, por
exemplo, o PIB do Brasil com o PIB dos Estados Unidos. Como sabemos,
na verdade estamos comparando a produção de bens e serviços que se
deu dentro dos limites territoriais de cada um desses países.
Mas esse na verdade é ponto de partida para a análise propriamente dita
das contas nacionais de um país. Somente com essas informações iniciais
sobre os agregados macroeconômicos e das formas de medição do
produto
e
da
renda
nacionais
é
que
estamos
aptos
à
analisar
efetivamente as contas nacionais, ou melhor, o Sistema de Contas
Nacionais de um país.
No Brasil o órgão responsável pelas Contas Nacionais é o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Vamos ver como o próprio
IBGE define o funcionamento do nosso Sistema de Contas Nacionais
(http://www.ibge.com.br/home):
“O Sistema de Contas Nacionais apresenta informações sobre a geração,
distribuição e uso da renda no País. Há também dados sobre a
acumulação de ativos não financeiros e sobre as relações entre a
economia nacional e o resto do mundo.
O IBGE traz a público o Sistema de Contas Nacionais cujas informações
estão apresentadas na Tabela de Recursos e Usos, em Contas Econômicas
Integradas e em um conjunto de tabelas sinóticas adicionais.
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A Tabela de Recursos e Usos contém os resultados a preços correntes e a
preços constantes do ano anterior, e mostra os fluxos de oferta e
demanda dos bens e serviços e, também, a geração da renda e do
emprego em cada atividade econômica.
As Contas Econômicas Integradas, núcleo central do Sistema, oferecem
uma visão do conjunto da economia, descrevendo, para cada setor
institucional,
seus
fenômenos
essenciais
–
produção,
consumo
e
acumulação – e suas inter-relações no período considerado.
As tabelas sinóticas reúnem as principais grandezas calculadas no
Sistema de Contas Nacionais permitem identificar, para cada ano, o
Produto Interno Bruto - PIB; composição da oferta e da demanda
agregada; geração, distribuição e uso da renda nacional; acumulação de
capital;
capacidade
ou
necessidade
de
financiamento;
transações
correntes com o resto do mundo; renda per capita; e evolução da carga
tributária, entre outros agregados da economia brasileira.”
Amigo(a)s, sugiro que, após o final da aula, ou no dia seguinte, vocês
deem uma navegada no site do IBGE http://www.ibge.com.br/home/.
Certamente isso vai contribuir para a fixação dos conceitos estudados e
para o enriquecimento dos seus conhecimentos.
Mas agora temos que estudar as 4 contas que compõem o Sistema de
Contas Nacionais do Brasil:
1 – Conta de Produção;
2 – Conta de Apropriação;
3 – Conta das transações correntes com o resto do mundo;
4 – Conta de Acumulação.
Vamos começar pela conta de produção:
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1 – Conta de Produção
Essa conta também é chamada de conta Produto Interno Bruto e
identifica as transações das atividades produtivas das empresas.
DÉBITO
CRÉDITO
1.1 PIB a custo de fatores
1.4 consumo final das famílias
1.1.1 remuneração empregados
1.5 consumo final das APUs
1.1.2 excedente operacional bruto
1.6 Formação bruta de cap. fixo
1.1.3 Rendimento misto
1.7 Variação de estoques
1.2 Impostos Indiretos
1.8 Exportações de b/s não fatores
1.3 Menos Subsídios
1.9 Menos Importação b/s não fatores
PIB a preços de mercado
Despesa interna bruta a preços de
mercado
Essa conta apresenta do lado do débito os pagamentos das empresas
relativos ao fator de produção trabalho (remuneração empregados) e aos
demais fatores de produção (excedente operacional bruto). Também
computa no lado do débito os Impostos Indiretos deduzindo aí os valores
subsidiados pelo Governo. Seu resultado é o PIB a preços de mercado.
Já do lado do crédito, por exemplo, temos os valores que as empresas
receberam pelas vendas de seus bens e serviços às família e ao Governo
(APUs = Administrações Públicas – Federal, Estaduais e Municipais e do
DF também!). O total dos créditos representa a Despesa Interna Bruta,
também a preços de mercados e é igual ao o PIB a preços de mercado (a
nossa velha conhecida identidade fundamental).
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2 – Conta de Apropriação
Essa conta também é chamada de conta Renda Nacional Disponível Bruta
e identifica o resultado da apropriação e da utilização da renda pelas
famílias e pelo Governo.
DÉBITO
CRÉDITO
2.1 consumo final das famílias
2.4 PIB a custo de fatores
2.2 consumo final das APUs
2.5 Impostos Indiretos
2.3 Saldo: Poupança Bruta
2.6 Menos Subsídios
Subtotal: PIB a preços de mercado
2.7 Menos renda enviada ao exterior
2.8 Renda recebida do exterior
Utilização da renda nacional disponível
Apropriação da renda nacional disponível
Essa conta demonstra, do lado do débito, como foram aplicadas as
remunerações recebidas seja em consumo (despesa) ou em poupança.
Em suma, podemos ver como foi usada a renda nacional disponível.
Já do lado do crédito, essa conta demonstra a apropriação das
remunerações recebidas pelas famílias e pelo Governo (Impostos menos
Subsídios)
somada
às
compensações
dos
movimentos
remessa/recebimento de renda entre o Brasil e o resto do mundo.
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3 – Conta das Transações com o resto do mundo
Essa conta revela os valores das transações de um país com os demais
países e inclui as transações realizadas entre os residentes e os não
residentes de um país.
DÉBITO
CRÉDITO
3.1 Exportação de bens e serviços
3.4 Importação de bens e serviços
3.2 Renda Recebida do Exterior
3.5 Renda Enviada para o Exterior
3.3 Saldo: Poupança Externa
3.6 Saldo das transações correntes com
o resto do mundo
Total de recebimentos
Utilização dos recebimentos
Essa conta demonstra, do lado do débito, os gastos dos não residentes
com a compra de bens, serviços e ativos nacionais (exportações do
Brasil), bem como os valores recebidos do setor externo.
Já do lado do crédito, essa conta demonstra as compras feitas pelos
residentes na forma de importações de bens e serviços e os valores
enviados para o exterior pelos agentes domésticos. Aqui também é
lançado o saldo do balanço de pagamentos em conta corrente.
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4 – Conta de Acumulação
Essa conta também é chamada de conta consolidada de capital e
identifica o resultado da formação da poupança bruta interna e de como
essa formação da poupança bruta interna foi financiada .
DÉBITO
CRÉDITO
4.1 Formação Bruta de Capital Fixo
4.3 Poupança Interna
4.2 Variação dos estoques
4.4 Poupança Externa
Acumulação Bruta Interna
Financiamento Acumulação Bruta Interna
Essa conta demonstra, do lado do débito, as aplicações (usos) de recursos
na formação bruta de capital fixo (investimento bruto) e nas variações de
estoques.
Já do lado do crédito, essa conta demonstra as fontes de financiamento
das mencionadas aplicações de recursos, sendo segregada a poupança
interna da poupança externa.
Vale destacar que a poupança interna é a soma da poupança bruta do
setor privado com a poupança do governo em conta corrente.
Já a poupança externa é o valor que o país recebe do exterior para
financiar seus gastos a maior.
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6. PIB E SEU DEFLACIONAMENTO
O conceito de deflacionamento do Produto está relacionado à existência
de inflação, ou melhor, a desvalorização da moeda pela alta generalizada
dos preços. Já lhes adianto que vamos estudar o tema inflação no
próximo item dessa aula.
Por ora basta ficarmos com esse conceito de inflação como sendo a
desvalorização da moeda pela alta generalizada dos preços.
Assim, em função da existência da inflação é necessário usarmos a
técnica
do
"deflacionamento", que nada
mais
é do
que a
conversão de valores correntes (nominais) em moeda de poder
aquisitivo constante (valor real).
Assim, expurgamos, ou melhor, expulsamos o efeito de inflação, de modo
a podermos comparar o agregado macroeconômico Produto de períodos
diferentes em termos reais.
Em outras palavras, podemos dizer o Produto (seja o PIB, PIL, PNB ou
PNL) pode ser valorado a preços correntes (nominais) ou a preços
constantes (reais).
Os valores são ditos a preços correntes quando não forem deflacionados
e, em contraposição, são ditos a preços constantes quando forem
deflacionados.
Um conceito importante é o de o deflator. Vamos ver um exemplo, para
entender esse conceito.
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Imagine que você tenha em mãos os valores do PIB nominal e do PIB
real, e deseja calcular o deflator desse PIB.
Vejamos um exemplo hipotético com os seguintes dados:
PIB Real = R$ 100,00
PIB Nominal = R$ 110,00
Vamos calcular o deflator?
Deflator do PIB = PIB Nominal = _110,00_ = 1,10
PIB Real
100,00
Daí temos as derivações. Uma questão de prova, por exemplo, pode te
dar o PIB Real e o deflator e lhe pedir o PIB Nominal. Basta seguir a
mesma “formula”.
Na verdade, não quero que gravem essa fórmula, mas que entendam.
Beleza?
Mas o deflacionamento do Produto não consiste apenas em calcular o
deflator. Tem mais ... é chegada a hora de estudarmos os famosos
Números Índices.
Na verdade, os números índices são “medidas” que vem da estatística,
mas que tem grande aplicação na área econômica. No nosso caso, vamos
estudar a sua aplicação apenas ao PRODUTO.
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Como sabemos, o produto é o resultado da soma dos preços multiplicado
pelas quantidades produzidas de todos os bens e serviços de uma
economia.
Desse modo, temos três variáveis o: preço, quantidade e valor, sendo
este último o resultado do produto do preço pela quantidade. De início já
lhes digo que a variável quantidade não é afetada pela inflação, mas
normalmente oscila de um ano para o outro, sendo, portanto, objeto de
índice.
Vamos então relembrar a “fórmula” do produto”
Produto = Σ(pi.qi)
Produto = Somatório de Preço x Quantidade
Onde “pi” representa o preço do bem ou serviço “i” e
“qi” representa as quantidades do bem ou serviço “i”.
Isso significa que no cálculo do Produto temos que somar o valor
monetário da produção dos diversos bens e serviços:
Produto = (preço do Arroz x quantidade do Arroz) + (p açúcar x q
açúcar) + (p livro x q livro) + (p computador x q computador
+pgeladeira.qgeladeiras
Agora já podemos começar o estudo dos Números índices. Vamos iniciar
pelo Número índice mais simples: o Relativo de Preço.
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6.1 Índice Relativo de Preço
Relacionando-se o preço de um produto numa época (chamada época
atual) com o de uma época o (chamada básica ou simplesmente base)
teremos um relativo de preço. Fazendo-se P t = preço numa época atual e
Po = preço na época-base, definiremos relativo de preço pela seguinte
quantidade:
p(o,t) pt
po
Galera atenção!
Se quisermos expressar em termos percentuais o relativo de
preço, bastará multiplicarmos o quociente acima por 100.
p(o,t) = pt
X
100
po
Vamos ver um exemplo!
O preço do quilo da laranja em 2010 foi R$ 1,20 e em 2011 subiu para R$
1,38. Tomando-se por base o ano 2010, como podemos determinar o
preço relativo em 2011?
Galera, uma dica: o ano considerado base corresponderá sempre ao
índice igual a 100. Os demais apresentarão, portanto, valores que flutuam
em torno de 100. Então temos:
p (10,11) = p2011 = 1,38 = 1,15 ou 115% ou simplesmente 115.
P2010
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1,20
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E o que esse resultado significa, você deve estar pensando?
Esse resultado indica que em 2011 houve um aumento de 15% no preço
da laranja com relação ao preço em 2010.
6.2 Índice Relativo de Quantidade
Amigo (a), da mesma forma que podemos comparar os preços de bens,
também pode-se fazê-lo em relação às quantidades, quer sejam elas
quantidades produzidas, vendidas ou consumidas. Se fizermos q
t=
quantidade de um produto na época atual (época t) é qo = quantidade
desse mesmo produto na época 0 (básica), a quantidade relativa será o
seguinte quociente:
q(o,t) = qt
qo
Esse quociente que representa a variação da quantidade na época t com
relação a uma época 0 (base).
Vamos ver logo um exemplo:
Uma fazenda produziu 45 toneladas de soja em 2010 e 68 toneladas em
2011. A quantidade relativa será, tomando-se o ano de 2010 como base:
q (10,11) =
q 11 =
q 10
68
=
1,51 ou 151% ou 151
45
Pessoal, podemos visualizar que essa fazenda no ano 2011 aumentou sua
produção de soja em 51% em relação a 2010.
Vamos agora ao nosso terceiro e último índice relativo:
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6.3 Índice Relativo de valor
Se p for o preço de determinado artigo em certa época e q a quantidade
produzida ou consumida desse mesmo artigo na mesma época, então, o
produto p x q será denominado valor total de produção ou de consumo.
Sendo p t e q t respectivamente, o preço e a quantidade de um artigo na
época atual (t) e po e qo, o preço e a quantidade do mesmo artigo na
época básica (0), definimos como total o valor relativo ou simplesmente
valor relativo o quociente:
v (o,t) = _vt_ = pt . qt = po, t . q o,t
vo
po . qo
Imagine que uma empresa qualquer vendeu, em 2010, 1000 unidades de
um artigo ao preço unitário de R$ 500,00. Em 2011 vendeu 2000
unidades do mesmo artigo ao preço unitário de R$ 600,00.
O valor relativo da venda em 2011 foi:
v (10,11) = 600 . 2000 = 2,4 ou 240%.
500 . 1000
Galera, concluímos, portanto, que em 2011 o valor das vendas foi 140%
superior ao de 2010.
Pessoal, esses índices simples que vimos até aqui apresentam algumas
desvantagens, em especial ao de inexistirem pesos diferentes para cada
fator que os compõe de acordo com sua importância relativa.
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Para solucionar essa fragilidade, a estatística então usa os chamados
índices ponderados.
A ponderação (atribuição de pesos aos fatores) proposta pelos métodos
mais
usados
baseia-se
na
participação
de
cada
bem
no
valor
transacionado total e é feita, em geral, segundo dois critérios: peso fixo
na época básica ou peso variável na época atual.
Vamos começar os estudo dos índices ponderados pelo Índice de
Laspeyres , também conhecido como Método da época Básica.
Depois, para finalizar esse assunto, vamos conhecer o Índice de
Paasche ou Método da época atual.
6.4 Índice de Layspeyers ou método da época básica
O índice de Laspeyres constitui uma média ponderada de relativos, sendo
os fatores de ponderação determinados a partir de preços e de
quantidades da época básica.
Desse modo, no índice de Laspeyres, a base de ponderação é a época
básica, sendo esse o motivo da denominação método da época básica.
O Índice Laspeyres de preços é:
LP = Σ(p2.q1)
Σ(p1.q1)
Para facilitar seu entendimento, raciocine assim: se quero calcular o índice
de preço, eu fixo a quantidade e como é Laspeyres fixo a quantidade da
época base.
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Já o Índice Laspeyres de quantidades é:
LP = Σ(p1.q2)
Σ(p1.q1)
De novo, para facilitar seu entendimento, raciocine assim: se quero
calcular o índice de quantidade, eu fixo o preço e como é Laspeyres fixo o
preço da época base.
6.5 Índice de Paasche ou método da época atual
O índice de Paasche constitui uma média ponderada de relativos, sendo
os fatores de ponderação determinados a partir de preços e de
quantidades da época atual.
Desse modo, no índice de Paasche, a base de ponderação é a época atual,
dai a denominação método da época atual.
O Índice Paasche de preços é:
LP = Σ(p2.q2)
Σ(p1.q2)
Para facilitar seu entendimento, raciocine assim: se quero calcular o índice
de preço, eu fixo a quantidade e como é Paasche fixo a quantidade da
época atual.
Já o Índice Paasche de quantidades é:
LP = Σ(p2.q2)
Σ(p2.q1)
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De novo, para facilitar seu entendimento, raciocine assim: se quero
calcular o índice de quantidade, eu fixo o preço e como é Paasche fixo o
preço da época atual.
Galera, em termos de teoria, paramos hoje por aqui!
Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula.
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7. QUESTÕES PROPOSTAS
01) (CESPE / ARE – SEFAZ-AC/2006) As empresas podem reagir a
um
aumento
da
demanda
agregada
de
várias
maneiras.
Em consonância com a reação a ser adotada pelas empresas, a hipótese
mais plausível consiste em:
a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a
capacidade ociosa.
b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos
estiverem plenamente empregados.
C) aumentar
a
produção,
diminuindo
os
preços,
até
atingir
a
capacidade plena.
d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a
plena capacidade.
02) (CESPE/ TCU/ AUDITOR/2007) A macroeconomia lida com os
grandes agregados econômicos e, por essa razão, é importante para se
avaliar o desempenho global das economias de mercado.
Acerca desse assunto, julgue os itens subsequentes.
A
redução
das
taxas
de
juros,
que
vem
sendo
paulatinamente
implementada no Brasil, desloca para cima e para a direita, a função de
consumo keynesiana.
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03) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) O Produto Interno Bruto de uma
economia é igual ao somatório dos valores de produção de bens e
serviços
a) dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
b) finais dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
c) dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
d) finais dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
e) finais dessa economia, acrescido do valor das importações, em uma
determinada unidade de tempo.
04) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) Suponha uma economia hipotética sem
governo, na qual tenham ocorrido as seguintes transações:
I. A empresa A adquire insumos da empresa C no valor de 100 e produz
bens no valor de 300, sendo 70% da produção vendida para a
empresa B e o restante para consumidores finais.
II. A empresa B, com os insumos adquiridos da empresa A, fabrica bens
no valor de 400, dos quais 20% são vendidos como insumos para a
empresa C e o restante para consumidores finais.
III. A empresa C, com os insumos adquiridos da empresa B, fabrica bens
no valor de 200, dos quais 50% são vendidos para a empresa A e o
restante para consumidores finais.
Considerando essas informações, é correto concluir que o valor agregado
por essa economia é
a) maior que a renda.
b) 900.
c) 760.
d) 530.
e) 510.
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05) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) Considere as definições das siglas a
seguir:
C = Consumo privado
I = Investimento privado
G = Gastos totais do Governo
X = Exportação de bens e serviços
M = Importação de bens e serviços
A demanda agregada da economia, supondo-se que a oferta agregada
seja infinitamente elástica, é representada pela seguinte expressão:
a) C + I + G (–) X + M
b) C + I + G + X (−) M
c) C + I (−) G (–) X + M
d) C + I + G + X + M
e) (C + I + G) (–) (X + M)
06) (FCC /MPU/ANALISTA/2010) Instruções: Utilize as seguintes
informações, e somente elas, para responder à questão.
Importações de bens e serviços não fatores ............. 1.700
Consumo
Final......................................................
6.900
Variação
de
estoques................................................
900
Formação
bruta
de
capital
fixo.................................
2.800
Renda líquida recebida do exterior ............................. 100
Déficit do balanço de pagamentos em transações c....... 300
O Produto Interno Bruto dessa economia é
a) 9.900
b) 10.000
c) 10.100
d) 10.200
e) 10.300
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07) (FCC /SEFIN-RO/AFTE/2010) É correto afirmar que
a) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de
capital físico da economia.
b) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua
carga tributária líquida.
c) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos
subsídios.
d) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta.
e) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional,
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas
empresas.
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08) (FCC/PREFEITURA DE SP/AFTM/2012) Foram extraídos os
seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do
Brasil em um determinado ano-calendário:
Consumo
Final...................................................
Exportação
de
Consumo
Produto
e
Serviços..............................
355.653
Intermediário.......................................
Formação
Variação
Bens
2.666.752
Bruta
de
de
Capital
Estoques
Interno
Bruto
a
2.686.362
Fixo
............................
585.317
(negativa)
.............................
(7.471)
preços
de
mercado
.........
3.239.404
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse
mesmo ano, correspondeu a
a) 351.479.
b) 353.376.
c) 380.457.
d) 375.789.
e) 360.847.
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09) (FCC/PREFEITURA-SP/AFTM/2012) Em um país hipotético, o
PIB nominal, em bilhões de unidades monetárias, e o índice geral de
preços (IGP) são os apresentados na tabela a seguir:
Para este país,
a) a partir de 2007, houve recessão na economia em termos nominais.
b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou variação real negativa.
c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB.
d) os valores do PIB em 2006 e 2009 são equivalentes, ambos medidos a
preços de 2009.
e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a
2009.
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10) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF/2012) Existem duas formas
de representação do Produto Nacional: uma, a custo de fatores e, a
outra, a preços de mercado.
O Produto Nacional Líquido a custo de fatores é igual ao:
(A) Produto Nacional Bruto a preços de mercado + depreciação –
impostos indiretos + subsídios.
(B) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + depreciação –
impostos indiretos + subsídios.
(C) Produto Interno Bruto a preços de mercado – depreciação – impostos
indiretos – subsídios.
(D) Produto Nacional Bruto a preços de mercado – depreciação –
impostos indiretos + subsídios.
11) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF - Economista/ 2012) O
Produto Interno Bruto (PIB) pode ser mensurado pelo lado da oferta ou
pelo lado da demanda. No cálculo do PIB, pelo lado da demanda final, as
importações do país:
(A) não são contabilizadas, porque não são produzidas no país.
(B) são contabilizadas com sinal positivo.
(C) são contabilizadas no caso de superávit na Balança Comercial.
(D) são contabilizadas com sinal negativo.
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12)
(FUNDAÇÃO
DOM
CINTRA/ISS-BH/AUDITOR/2012)
Uma
economia hipotética, num determinado período de tempo, registrou os
dados a seguir especificados:
Depreciação 3.000
Importações 2.400
Impostos Diretos 6.000
Impostos Indiretos 4.500
Produto Interno Líquido a custo de fatores 45.000
Renda Líquida Enviada ao Exterior 3.400
Renda Recebida do Exterior 2.500
Subsídios 1.600
Conclui-se que Produto Nacional Bruto a preços de mercado apresenta o
seguinte valor:
A) $ 41.500
B) $ 45.900
C) $ 47.500
D) $ 50.000
E) $ 53.500
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13) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF/2012) PIB e PNB são
medidas do fluxo de riqueza. Normalmente, PIB refere-se à produção no
país e PNB refere-se à produção do país. Assim, nos países mais pobres,
o PIB é maior do que o PNB porque:
(A) suas exportações são maiores que suas importações.
(B) suas importações são maiores que suas exportações.
(C) a renda enviada para o exterior é maior do que a renda recebida do
exterior.
(D) a renda enviada para o exterior é menor do que a renda recebida do
exterior.
14) (UFG/ Prefeitura de Catalão /AOF/2012) PIB e PNB são
medidas do produto de uma região, em um determinado período.
Considerando que a região em questão seja um país, o primeiro refere-se
ao conjunto de bens e serviços elaborados, dentro de suas fronteiras
territoriais, e o segundo refere-se ao que pertence ao país, ou seja, o que
lhe é de direito, considerando o produto de suas empresas, estejam onde
estiverem.
Geralmente, nos países mais desenvolvidos, em valores brutos,
(A) o PIB é menor do que o PNB.
(B) o PIB é maior do que o PNB.
(C) o PIB é igual ao PNB.
(D) o PIB é o dobro do PNB.
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15) (FCC/PREFEITURA-SP/AFTM/2012) Em um país hipotético, o
PIB nominal, em bilhões de unidades monetárias, e o índice geral de
preços (IGP) são os apresentados na tabela a seguir:
Para este país,
a) a partir de 2007, houve recessão na economia em termos nominais.
b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou variação real negativa.
c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB.
d) os valores do PIB em 2006 e 2009 são equivalentes, ambos medidos a
preços de 2009.
e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a
2009.
16) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF/2012) A economia é
conceituada por diversos autores como a ciência da escassez. Nessa
concepção, em uma economia de mercado, os problemas econômicos de
“o quê produzir”, “quanto produzir”, “como produzir” e “para quem
produzir” são equacionados pelo:
(A) montante de fatores produtivos disponíveis.
(B) planejamento estratégico governamental.
(C) mecanismo de preços em geral.
(D) nível de conhecimento tecnológico.
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17) (FCC /TCE-PR/ACE/2012) Os seguintes dados foram extraídos
das Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias):
Importação
Variação
de
de
bens
e
estoques
serviços
não
fatores
...........
1.750
.....................................................
250
Formação bruta de capital fixo............................................. 2.300
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ....................... 14.700
Exportação
Impostos
de
bens
e
serviços
não
fatores
.....................2.500
indiretos..............................................................
Subsídios ...........
2.900
............................................................ 380
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública)
nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a
a) 11.020.
b) 11.400.
c) 11.650.
d) 14.300.
e) 13.920.
18) (FCC /SEFAZ-SP/APO/2010) Os impostos indiretos líquidos de
subsídios concedidos ao setor privado são agregados econômicos que
diferenciam os conceitos de
a) PIB a preços de mercado e PIB a custo de fatores.
b) PIL a custo de fatores e PNB a preços de mercado.
c) PIB a custo de fatores e PNL a preços de mercado.
d) PNB a preços de mercado e Renda Pessoal Disponível.
e) PNB a preços de mercado e PNL a preços de mercado.
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19) (FCC /DPE-RS/ANALISTA/2013) Em uma economia, a renda
líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante
da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto
a) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto.
b) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido.
c) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de
fatores.
d) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto.
e) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto.
20)
(CEPERJ/SEFAZ-RJ/OFICIAL
CONTROLE
INTERNO/2013)
Considere os seguintes dados das Contas Nacionais do Brasil (valores
hipotéticos, em milhões de reais):
· Produto interno líquido a preços de mercado: 10.000
· Impostos indiretos: 1.500
· Depreciação de capital fixo: 500
· Renda líquida enviada para o exterior: 120
· Subsídios: 400
Podemos concluir que o produto nacional bruto a custo de fatores
equivale a:
A) 9.280
B) 10.500
C) 10.380
D) 11.480
E) 10.620
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21)
CETRO/ISS-SP/AUDITOR
Fiscal/2014
(ADAPTADA)
Com
relação aos conceitos básicos de macroeconomia, marque V para
verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta.
( ) Países com a renda líquida enviada ao exterior negativa possuem um
PNB maior do que o PIB.
( ) No sistema de contas nacionais considerado economia aberta com
governo, exportações de bens e serviços não fatores são lançadas a
crédito na conta transações com o resto do mundo e a débito na conta de
capital.
( ) Na identidade macroeconômica para economia aberta, em que Y + M
= C + I + G + X, o lado esquerdo da expressão representa a oferta
agregada global.
(A)V/V/V
(B)V/F/V
(C)F/V/F
(D)V/F/F
(E) F/F/ V
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22)
(CETRO/ISS-SP/AUDITOR
Fiscal/2014)
A
tabela
abaixo
apresenta informações da evolução dos preços (P) e a quantidade (Q) de
três produtos (A, B e C), entre os anos de 2012 e 2013.
Assinale a alternativa que apresenta o índice Laspeyres de preços para
esses três produtos, no período considerado, tomando por base o ano de
2012.
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23) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) De acordo com a teoria da
ciência econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta
nas decisões individuais:
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas.
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de
recompensa para abrir mão de algum consumo.
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um
plano de ação não revestido de racionalidade econômica.
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a
perspectiva de uma punição ou recompensa.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.
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24) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) O Produto Interno Bruto − PIB
a preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas
unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo
intermediário).
Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela demanda, é
correto afirmar que o seu cômputo é dado
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e
serviços, menos as importações de bens e serviços.
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção.
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto
bruto, mais o excedente operacional bruto.
(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo,
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços,
menos as importações de bens e serviços.
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações
de bens e serviços.
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25) (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) No que tange ao cômputo dos
agregados macroeconômicos e ao registro das contas nacionais de um
país, é correto afirmar:
a) O valor de impostos indiretos líquidos de subsídios é o que diferencia a
mensuração do produto em seus conceitos “a preços de mercado” e “a
custo de fatores”.
b) Na conta destinada a registrar as transações com o resto do mundo,
as importações de bens são lançadas a débito e as exportações de bens
são lançadas a crédito.
c) O Produto Interno Bruto será inferior ao Produto Nacional Bruto
quando a Renda Líquida de Fatores de Produção enviada para o exterior
for positiva.
d) Não é possível aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da
análise das contas nacionais, qualquer que seja o modelo de
contabilização adotado.
e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno Líquido diferem pelo valor da
depreciação do estoque de capital da economia.
26) (FCC/METRO-SP/ADV JR/2014) O total das remunerações pagas
aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país
corresponde ao agregado macroeconômico denominado:
a) Renda Nacional Líquida a custo de fatores.
b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores.
d) Renda Interna Líquida a preços de mercado.
e) Renda Interna Bruta a preços de mercado.
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27) (FCC/METRO-SP/ADV JR/2014) Um estudo divulgado pela
Receita Federal do Brasil informou que a Carga Tributária Bruta brasileira
passou de 35,31% do PIB em 2011 para 35,85% do PIB em 2012.
Considerando os conceitos de Carga Tributária Bruta e Carga Tributária
Líquida, é correto afirmar:
a) É condição necessária para a elevação da Carga Tributária Bruta que a
arrecadação tributária de todas as esferas de governo tenha aumentado
como proporção do PIB.
b) A Carga Tributária Líquida do Brasil deve ser inferior a 35% do PIB,
pois neste conceito não são computados os impostos indiretos como o
Imposto sobre Produtos Industrializados.
c) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária das três esferas
de governo e o PIB medido a preços de mercado, ambos em termos
nominais.
d) Verificar o crescimento da Carga Tributária Bruta entre 2011 e 2012 é
suficiente para concluir que houve decréscimo do PIB brasileiro no mesmo
período.
e) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária federal e o PIB
medido a custo de fatores, ambos em termos nominais.
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28) (FGV / DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Considere as seguintes
siglas:
PIB = Produto Interno Bruto, PNB = Produto Nacional Bruto,
PIL = Produto Interno Líquido e PNL = Produto Nacional Líquido.
Se o governo impedir o envio ou recebimento de rendimentos do exterior
e
zerar
os
impostos
indiretos
e
os
subsídios,
pelas
identidades
macroeconômicas básicas teremos:
a) PIB a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
b) PIB a preços de mercado = PNL a custo de fatores.
c) PIL a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
d) PIL a preços de mercado > PNL a custo de fatores.
e) PIB a preços de mercado > PIB a custo de fatores.
29) (FGV / DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Um aumento do PIB
(Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o PIB a
preços de mercado, deve ser compensado por:
a) redução da depreciação;
b) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos;
c) redução dos impostos diretos;
d) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos
diretos e indiretos;
e) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
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30) (FGV / TCM-SP/ Agente Fiscal/2015) Considere as seguintes
informações:
Poupança do setor privado = 50
Subsídios = 10
Impostos Indiretos = 10
Impostos Diretos = 30
Exportações = 50
Importações = 25
Saldo da Balança de Serviços = 0
Saldo da Conta de Rendas = 0
Transferências Unilaterais = 0
Variação dos estoques = 5
Formação Bruta de Capital Fixo = 5
Transferências do governo = Outras Receitas Líquidas
A partir dessas informações (medidas em bilhões de reais) e dos
conceitos de contas nacionais, o gasto do governo é igual a:
a) 35;
b) 40;
c) 45;
d) 50;
e) 60.
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31) (FGV / TCM-SP/ Agente Fiscal/2015) Considere o Sistema de
Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produção, utilização da
renda, formação de capital e das operações da economia com o resto do
mundo.
A estática comparativa de acordo com tal sistema é:
a) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser
compensado por uma redução do consumo do governo;
b) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores;
c) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da
renda recebida do exterior;
d) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da
depreciação, leva à elevação do total da formação de capital;
e) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a
uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida.
32) (ESAF/MPOG/APO/2015) Considerando os conceitos básicos em
macroeconomia, é correto afirmar que:
a) a dívida pública não pode ser maior do que o déficit público nominal.
b) independente da renda enviada ou recebida do exterior, a dívida
pública total do governo pode ser maior do que o Produto Nacional Bruto.
c) a poupança externa nunca pode ser negativa.
d) um aumento no valor nominal do PIB implica necessariamente em um
aumento na renda real da economia.
e) O PIB nominal não é influenciado pela inflação já que se trata de uma
medida de desempenho real da economia.
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33) (ESAF/MPOG/APO/2015) Considere:
A = Produto Interno Bruto
B= Remuneração dos empregados
C = Impostos sobre a produção e a importação
D = Subsídios à produção
E = Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto
É correto, então, afirmar que:
a) A = B + C – E
b) A = B + C – D
c) A = B – E
d) A – B + C – D = 0
e) A = B + C – D + E
34) (FCC/TCM-AM/Auditor/2015) Em macroeconomia, sabendo que:
Y é o Produto Interno Bruto (PIB), C é o consumo das famílias, I é
investimento privado, G são os gastos do governo, X são as exportações
e M são as importações, a identidade macroeconômica básica, também
conhecida como equação do PIB pelo lado da demanda, é dada por:
a) Y=C+G+I
b) Y=C+G+I−(X−M)
c) Y=C+G+I+(X−M)
d) Y=C+G+I+(M−X)
e) Y=C+X+I−(G−M)
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35) (FCC/MANAUSPREV/AP/2015) Considere uma economia aberta
em que o governo recolha impostos e efetue gastos. A Contabilidade
Nacional pode ser sucintamente representada pela seguinte relação: Y =
C + I + G + X − M, em que as variáveis representam, respectivamente,
a renda interna bruta, o consumo agregado, o investimento, os gastos do
governo, as exportações e as importações. Essa equação
a) indica
o
produto
interno
líquido,
pois
os
impostos
não
estão
contabilizados, isto é, já foram deduzidos dos valores brutos.
b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das
importações.
c) representa o equilíbrio macroeconômico fundamental, em que a
diferença entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a
remessa de rendas de residentes estrangeiros para suas famílias no
exterior.
d) revela a necessidade de poupança externa como o diferencial entre os
valores das importações e exportações, indicado pela relação, após algum
rearranjo algébrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a
poupança pública quanto a privada.
e) exprime a mensuração do PIB pela ótica da renda, uma vez que o
consumo apenas pode existir se houver renda.
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8. GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
C
B
C
D
E
B
D
E
D
D
D
C
C
A
D
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C
B
A
E
A
B
A
D
D
A
A
C
A
B
C
31 32 33 34 35
B
B
E
C
D
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9. QUESTÕES COMENTADAS
Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula. É
importante que você tenha lido a parte teórica antes. Os comentários
consideram a premissa anterior.
01) (CESPE / ARE – SEFAZ-AC/2006) As empresas podem reagir a
um
aumento
da
demanda
agregada
de
várias
maneiras.
Em consonância com a reação a ser adotada pelas empresas, a hipótese
mais plausível consiste em:
a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a
capacidade ociosa.
b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos
estiverem plenamente empregados.
C) aumentar
a
produção,
diminuindo
os
preços,
até
atingir
a
capacidade plena.
d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a
plena capacidade.
Comentários
Pessoal, se aumentou a procura pelos produtos, as empresas vão tentar
aumentar a produção e/ou aumentar os preços.
A única alternativa nesse sentido é a letra b.
Nessa alternativa, aumenta-se apenas os preços, se as empresas já
estiverem no pleno emprego (100% da capacidade).
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02) (CESPE/ TCU/ AUDITOR/2007) A macroeconomia lida com os
grandes agregados econômicos e, por essa razão, é importante para se
avaliar o desempenho global das economias de mercado. Acerca desse
assunto, julgue os itens subsequentes.
A
redução
das
taxas
de
juros,
que
vem
sendo
paulatinamente
implementada no Brasil, desloca para cima e para a direita, a função de
consumo keynesiana.
Comentários
Boa questão. Exigiu bom raciocínio dos candidatos.
A princípio, a função consumo do modelo keynesiano que estudamos hoje
não tem relação com a taxa de juros. Como visto a função consumo tem
relação direta com a renda.
Mas qual o efeito que a redução da taxa de juros tem no consumo? Amigo
(a), quando a taxa de juros diminui o consumo aumenta, pois, por
exemplo, as prestações nas compras a prazo diminuem. Concorda?
Assim, a Curva de demanda agregada é realmente deslocada para a
direita e para cima, pois a demanda agregada da economia como um todo
aumenta.
Outra forma de analisar essa afirmativa é fazendo a análise pelo lado da
poupança. Se você costuma poupar e está acostumado com uma
rentabilidade, digamos de 12% ao ano, o que você faria se essa taxa
fosse reduzida para 2% ao ano? Provavelmente você diminuiria a parcela
da sua renda destinada à poupança e aumentaria a parcela destinada ao
consumo. Assim como você, a economia em geral também reage assim!
Diante do exposto, a afirmativa está certa e o gabarito é C!
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03) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) O Produto Interno Bruto de uma
economia é igual ao somatório dos valores de produção de bens e
serviços
a) dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
b) finais dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
c) dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
d) finais dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
e) finais dessa economia, acrescido do valor das importações, em uma
determinada unidade de tempo.
Comentários
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta, ou melhor, a mais
correta.
a) faltou a palavra finais logo após bens e serviços, já que não soma os
intermediários.
b) o PIB é uma variável “tipo fluxo”, ou seja, é medido em um
determinado período, ou seja, um ano, um mês, etc. Se fosse uma
variável do tipo estoque, aí sim seria numa data.
c) o PIB é uma variável “tipo fluxo”, ou seja, é medido em um
determinado período. Se fosse uma variável do tipo estoque, aí sim seria
numa data.
d) é a melhor opção.
e) as importações são excluídas. Veja a fórmula!
O GABARITO é D!
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04) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) Suponha uma economia hipotética sem
governo, na qual tenham ocorrido as seguintes transações:
I. A empresa A adquire insumos da empresa C no valor de 100 e produz
bens no valor de 300, sendo 70% da produção vendida para a
empresa B e o restante para consumidores finais.
II. A empresa B, com os insumos adquiridos da empresa A, fabrica bens
no valor de 400, dos quais 20% são vendidos como insumos para a
empresa C e o restante para consumidores finais.
III. A empresa C, com os insumos adquiridos da empresa B, fabrica bens
no valor de 200, dos quais 50% são vendidos para a empresa A e o
restante para consumidores finais.
Considerando essas informações, é correto concluir que o valor agregado
por essa economia é
a) maior que a renda.
b) 900.
c) 760.
d) 530.
e) 510.
Comentários
Vamos calcular os valores agregados de cada uma das três situações e
somá-los.
I) se A comprou 100 e produziu 300, logo agregou 200.
II) se B comprou 210 e fabricou 400, logo agregou 190.
III) se C comprou 80 e fabricou 200, logo agregou 120.
Assim temos o valor agregado = 200+190+120 = 510. O GABARITO é E!
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05) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) Considere as definições das siglas a
seguir:
C = Consumo privado
I = Investimento privado
G = Gastos totais do Governo
X = Exportação de bens e serviços
M = Importação de bens e serviços
A demanda agregada da economia, supondo-se que a oferta agregada
seja infinitamente elástica, é representada pela seguinte expressão:
a) C + I + G (–) X + M
b) C + I + G + X (−) M
c) C + I (−) G (–) X + M
d) C + I + G + X + M
e) (C + I + G) (–) (X + M)
Comentários
Galera, para fins de FCC está fórmula básica tem que estar em mente:
PIB = C + I + G + X – M
Acharam ela entre as alternativas?
O GABARITO é B!
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06) (FCC /MPU/ANALISTA/2010) Instruções: Utilize as seguintes
informações, e somente elas, para responder à questão.
Importações
de
Consumo
bens
e
serviços
não
fatores
.............
1.700
Final......................................................
Variação
de
Formação
estoques................................................
bruta
Renda
líquida
Déficit
do
6.900
de
capital
recebida
balanço
de
do
900
fixo.................................
exterior
pagamentos
2.800
.............................
em
transações
c.......
100
300
O Produto Interno Bruto dessa economia é
a) 9.900
b) 10.000
c) 10.100
d) 10.200
e) 10.300
Comentários
Galera, vamos usar a fórmula pela ótica da despesa.
DIB = C + I + G + X – M = PIB
Onde:
C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços
finais;
I
=
Despesas
de
Investimento
das
empresas,
ao
comprar
máquinas/equipamentos, etc.
G
= Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de
consumo ou bens de investimento;
X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao
exterior através das exportações;
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M
= as importações entram com o sinal negativo porque representam
deduções da despesa nacional. Isto ocorre pelo fato de que quando
realizamos importações estamos gastando menos com nossos próprios
produtos (menos despesa nacional) e gastando mais com o produto
gerado no exterior (contribuindo, desse modo, com a despesa nacional do
outro país).
Temos, portanto:
PIB = 6.900 + 900 + 2.800 + 0 + 1.300 – 1.700
PIB = 10.200
Assim, o GABARITO é D!
07) (FCC /SEFIN-RO/AFTE/2010) É correto afirmar que
a) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de
capital físico da economia.
b) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua
carga tributária líquida.
c) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos
subsídios.
d) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta.
e) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional,
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas
empresas.
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Comentários
Vamos analisar cada uma das alternativas e escolher a correta.
a) está errada já que o PNL corresponde ao PNB menos a depreciação.
b) também errada, já que a mencionada diferença é depreciação.
c) correta definição de Renda Nacional. É O GABARITO!
d) errada, visto que a renda pessoal disponível é obtida a partir do PIB a
preços de mercado.
e) errada, pois a renda pessoal logicamente depende daqueles lucros que
efetivamente foram distribuídos pelas empresas.
Assim, o GABARITO é C!
08) (FCC/PREFEITURA DE SP/AFTM/2012) Foram extraídos os
seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do
Brasil em um determinado ano-calendário:
Consumo
Final...................................................
Exportação
de
Consumo
Produto
e
Serviços..............................
355.653
Intermediário.......................................
Formação
Variação
Bens
2.666.752
Bruta
de
de
Capital
Estoques
Interno
Bruto
a
2.686.362
Fixo
............................
585.317
(negativa)
.............................
(7.471)
preços
de
mercado
.........
3.239.404
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse
mesmo ano, correspondeu a
a) 351.479.
b) 353.376.
c) 380.457.
d) 375.789.
e) 360.847.
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Comentários
Pessoal, em primeiro lugar é fundamental termos em mente que o
chamado Consumo Intermediário não deve ser computado no cálculo do
PIB, já que em seu cálculo somente devem ser somados os bens e
serviços finais.
Tranquilo?
Pronto, agora vamos usar a equação básica do PIB a preços de mercado:
PIBpm = C + I + G + X – M
No caso da questão em tela, o examinador juntou o consumo das famílias
ao consumo do governo numa linha denominada consumo final, ou seja,
C + G = 2.666.752.
Em relação aos investimentos, temos:
I = FBCfixo + Variação dos estoques
I = 585.317 – 7.471
I = 577.846
Além desses dados, o examinador nos deu de bandeja o valor das
exportações e do PIBpm, e nos pediu o valor das importações.
Substituindo os valores temos:
3.239.404 = 2.666.752 + 577.846 + 355.653 – M
M = 3.600.251 - 3.239.404
M = 360.847
Assim, o GABARITO é E!
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09) (FCC/PREFEITURA-SP/AFTM/2012) Em um país hipotético, o
PIB nominal, em bilhões de unidades monetárias, e o índice geral de
preços (IGP) são os apresentados na tabela a seguir:
Para este país,
a) a partir de 2007, houve recessão na economia em termos nominais.
b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou variação real negativa.
c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB.
d) os valores do PIB em 2006 e 2009 são equivalentes, ambos medidos a
preços de 2009.
e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a
2009.
Comentários
Vamos analisar cada uma das alternativas e escolher a correta.
a) errada. Observe que o PIB nominal cresceu em todos os anos.
b) errada. Repare que enquanto a inflação foi de 6%, o PIB subiu 7%.
c) errada. Veja que em 2008, por exemplo, a variação do PIB foi
exatamente igual à da inflação, ou seja, crescimento real zero.
d) correta! Veja que o PIB de 2006 ($ 1.000,00) corrigido pelo IGP do
período (15%) é exatamente igual ao PIB de 2009, ou seja, $ 1.150,00.
e) errada. Na verdade, a inflação de 2010 (fator = 21,90) foi superior ao
crescimento do PIB (fator = 20,75).
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10) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF/2012) Existem duas formas
de representação do Produto Nacional: uma, a custo de fatores e, a
outra, a preços de mercado.
O Produto Nacional Líquido a custo de fatores é igual ao:
(A) Produto Nacional Bruto a preços de mercado + depreciação –
impostos indiretos + subsídios.
(B) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + depreciação –
impostos indiretos + subsídios.
(C) Produto Interno Bruto a preços de mercado – depreciação – impostos
indiretos – subsídios.
(D) Produto Nacional Bruto a preços de mercado – depreciação –
impostos indiretos + subsídios.
Comentários
Galera, não vamos “pentear o macaco”!
Em relação ao Produto, vamos relembrar os critérios de Diferenciação e
variáveis:
Bruto (B) X Líquido (L): o diferenciador é a depreciação (d), veja:
PNL = PNB – d
IL = IB -d
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Custo de Fatores (cf) X Preços de Mercado (pm) : o modificador é a
diferença entre Tributos Indiretos e Subsídios
PNBpm = PNBcf + Imp Ind – Sub
PIBpm = PIBcf + Imp Ind -Sub
Interno (I) X Nacional (N): o diferencial é a Renda Líquida Enviada ao
Exterior (REE – RRE)
PIB – RLEE = PNB
PIL – RLEE = PNL
Agora vamos direto à resolução:
O Produto Nacional Líquido a custo de fatores é igual ao que?
Partimos do Produto Nacional Bruto (PNB) , tiramos a depreciação (dep)
chegamos ao Líquido (PNL), concordam?
Se queremos a custo de fatores temos que tirar o Governo, certo?
Logo tiramos também os Impostos Indiretos e os Subsídios.
Logo temos:
PNL cf = PNB pm – dep – impostos indiretos + subsídios.
O gabarito, portanto, é a letra D.
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11) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF - Economista/ 2012) O
Produto Interno Bruto (PIB) pode ser mensurado pelo lado da oferta ou
pelo lado da demanda. No cálculo do PIB, pelo lado da demanda final, as
importações do país:
(A) não são contabilizadas, porque não são produzidas no país.
(B) são contabilizadas com sinal positivo.
(C) são contabilizadas no caso de superávit na Balança Comercial.
(D) são contabilizadas com sinal negativo.
Comentários
Vamos ver como fica uma das principais equações vistas anteriormente
sob a ótica da demanda, ou seja, da Despesa Interna Bruta – DIB:
DIB = C + I + G + X – M = PIB
Onde:
C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços
finais;
I
=
Despesas
de
Investimento
das
empresas,
ao
comprar
máquinas/equipamentos, etc.
G
= Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de
consumo ou bens de investimento;
X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao
exterior através das exportações;
M
= as importações entram com o sinal negativo porque
representam deduções da despesa nacional. Isto ocorre pelo fato
de que quando realizamos importações estamos gastando menos
com nossos próprios produtos (menos despesa nacional) e
gastando mais com o produto gerado no exterior (contribuindo,
desse modo, com a despesa nacional do outro país).
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Logo, podemos notar que as importações são contabilizadas com sinal
negativo.
O gabarito, portanto, é a letra D.
12)
(FUNDAÇÃO
DOM
CINTRA/ISS-BH/AUDITOR/2012)
Uma
economia hipotética, num determinado período de tempo, registrou os
dados a seguir especificados:
Depreciação 3.000
Importações 2.400
Impostos Diretos 6.000
Impostos Indiretos 4.500
Produto Interno Líquido a custo de fatores 45.000
Renda Líquida Enviada ao Exterior 3.400
Renda Recebida do Exterior 2.500
Subsídios 1.600
Conclui-se que Produto Nacional Bruto a preços de mercado apresenta o
seguinte valor:
A) $ 41.500
B) $ 45.900
C) $ 47.500
D) $ 50.000
E) $ 53.500
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Comentários
Temos PILcf = 45.000
A banca pediu o quê?
Pediu o PNBpm!
Portanto temos que converter o PILcf em PNBpm, ou seja, converter o
Interno em Nacional, o Líquido em Bruto, e o custo de fatores em preços
de mercado.
Vamos por partes:
Interno –> Nacional:
PILcf = PNLcf + RLEE
45000 = PNLcf + 3400
PNLcf = 41600
Líquido –> Bruto:
PNBcf = PNLcf + Dep
PNBcf = 41600 + 3000
PNBcf = 44600
Custo de fatores –> Preço de mercado:
PNBpm = PNBcf + II – Sub
PNBpm = 44600 + 4500 – 1600
PNBpm = 47.500
Assim, o Gabarito é C!
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13) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF/2012) PIB e PNB são
medidas do fluxo de riqueza. Normalmente, PIB refere-se à produção no
país e PNB refere-se à produção do país. Assim, nos países mais pobres,
o PIB é maior do que o PNB porque:
(A) suas exportações são maiores que suas importações.
(B) suas importações são maiores que suas exportações.
(C) a renda enviada para o exterior é maior do que a renda recebida do
exterior.
(D) a renda enviada para o exterior é menor do que a renda recebida do
exterior.
Comentários
Galera, nos países mais pobres, o PIB é maior do que o PNB porque neles
normalmente estão instaladas filiais de empresas multinacionais, como,
por exemplo, Ford, Apple, Sony, LG, WW, etc. que enviam divisas como
royalties e dividendos para as matrizes no exterior em volume superior,
ao recebimento de divisas relativas a empresas nacionais (destes países
pobres) que por ventura venham a ter filiais no exterior.
Em suma, para países pobres, o normal é que a renda enviada para o
exterior seja maior do que a renda recebida do exterior
O gabarito, portanto, é a letra C.
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14) (UFG/ Prefeitura de Catalão /AOF/2012) PIB e PNB são
medidas do produto de uma região, em um determinado período.
Considerando que a região em questão seja um país, o primeiro refere-se
ao conjunto de bens e serviços elaborados, dentro de suas fronteiras
territoriais, e o segundo refere-se ao que pertence ao país, ou seja, o que
lhe é de direito, considerando o produto de suas empresas, estejam onde
estiverem.
Geralmente, nos países mais desenvolvidos, em valores brutos,
(A) o PIB é menor do que o PNB.
(B) o PIB é maior do que o PNB.
(C) o PIB é igual ao PNB.
(D) o PIB é o dobro do PNB.
Comentários
Questão da UFG muito parecida com a anterior, mas de modo diverso,
esta questão pede agora o que normalmente ocorre nos países mais
desenvolvidos.
Na verdade, ocorre o inverso, ou seja, o normal é que nos países ricos a
renda enviada para o exterior seja menor do que a renda recebida do
exterior, pois as filiais de empresas de países ricos situadas no exterior
mandam mais dinheiro para estes ricos países (recebem mais) do que sai
de divisas.
O gabarito, portanto, é a letra A.
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15) (FCC/PREFEITURA-SP/AFTM/2012) Em um país hipotético, o
PIB nominal, em bilhões de unidades monetárias, e o índice geral de
preços (IGP) são os apresentados na tabela a seguir:
Para este país,
a) a partir de 2007, houve recessão na economia em termos nominais.
b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou variação real negativa.
c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB.
d) os valores do PIB em 2006 e 2009 são equivalentes, ambos medidos a
preços de 2009.
e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a
2009.
Comentários
Vamos analisar cada uma das alternativas e escolher a correta.
a) errada. Observe que o PIB nominal cresceu em todos os anos.
b) errada. Repare que enquanto a inflação foi de 6%, o PIB subiu 7%.
c) errada. Veja que em 2008, por exemplo, a variação do PIB foi
exatamente igual à da inflação, ou seja, crescimento real zero.
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d) correta! Veja que o PIB de 2006 ($ 1.000,00) corrigido pelo IGP do
período (15%) é exatamente igual ao PIB de 2009, ou seja, $ 1.150,00.
e) errada. Na verdade, a inflação de 2010 (fator = 21,90) foi superior ao
crescimento do PIB (fator = 20,75).
O GABARITO é D!
16) (UFG/ Prefeitura de Goiânia /AOF/2012) A economia é
conceituada por diversos autores como a ciência da escassez. Nessa
concepção, em uma economia de mercado, os problemas econômicos de
“o quê produzir”, “quanto produzir”, “como produzir” e “para quem
produzir” são equacionados pelo:
(A) montante de fatores produtivos disponíveis.
(B) planejamento estratégico governamental.
(C) mecanismo de preços em geral.
(D) nível de conhecimento tecnológico.
Comentários
Questão sobre escassez! Galera, em uma economia capitalista, de
mercado, os problemas econômicos de “o quê produzir”, “quanto
produzir”,
“como
produzir”,
“onde”
e
“para
quem
produzir”
são
equacionados pelo próprio mercado, ou seja, por meio dos mecanismos
de preços em geral.
Note que a alternativa B se enquadra no regime socialista, e as
alternativas A e D, embora não estejam erradas, não são a melhor opção.
Para fins de prova precisamos sempre escolher a melhor opção.
O gabarito, portanto, é a letra C.
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17) (FCC /TCE-PR/ACE/2012) Os seguintes dados foram extraídos
das Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias):
Importação
Variação
de
de
bens
e
estoques
serviços
não
fatores
...........
1.750
.....................................................
250
Formação bruta de capital fixo............................................. 2.300
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ....................... 14.700
Exportação
Impostos
de
bens
e
serviços
não
fatores
.....................2.500
indiretos..............................................................
Subsídios ...........
2.900
............................................................ 380
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública)
nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a
a) 11.020.
b) 11.400.
c) 11.650.
d) 14.300.
e) 13.920.
Comentários
O examinador nos dá algumas variáveis e nos pede a soma do Consumo
das famílias (C) com os Gastos do Governo (G), ou seja, o valor de C +
G!
É só usar nossa velha e boa equação da renda!
Vamos lá!
Y=C+I+G+X–M
Dando nome aos bois, ou seja, usando os dados do enunciado, temos:
14.700 = C + 250 + 2.300 + G + 2.500 – 1750
14.700 = C + G + 3.300
C+G = 11.400. Assim, o GABARITO é B!
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18) (FCC /SEFAZ-SP/APO/2010) Os impostos indiretos líquidos de
subsídios concedidos ao setor privado são agregados econômicos que
diferenciam os conceitos de
a) PIB a preços de mercado e PIB a custo de fatores.
b) PIL a custo de fatores e PNB a preços de mercado.
c) PIB a custo de fatores e PNL a preços de mercado.
d) PNB a preços de mercado e Renda Pessoal Disponível.
e) PNB a preços de mercado e PNL a preços de mercado.
Comentários
Galera, vamos revisar a parte da aula que estudamos esse assunto.
Lembre-se que o Produto “a preços de mercado - Ppm”, ou o Produto
medido através do preço final praticado para o consumidor será diferente
daquele chamado de “a custo de fatores - Pcf”.
Vamos ver o que os diferencia:
Ppm = Pcf + tributos indiretos -subsídios
Sim, enquanto na medição à preços de mercado os efeitos dos tributos
INDIRETOS e dos SUBSÍDIOS são considerados, eles não são computados
na medição a custo de fatores.
Lembre-se que os tributos INDIRETOS incidem sobre bens e serviços,
enquanto os tributos DIRETOS são aqueles que incidem sobre o
patrimônio e a renda dos indivíduos e das próprias empresas.
Nessa toada, como os tributos DIRETOS não são incidem sobre o valor
das transações econômicas, não interferem no valor do Produto de um
país como um todo.
Cuidado! Pode ser uma pegadinha em sua prova! Se ligue!
E o gabarito?
O GABARITO é A!
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19) (FCC /DPE-RS/ANALISTA/2013) Em uma economia, a renda
líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante
da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto
a) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto.
b) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido.
c) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de
fatores.
d) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto.
e) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto.
Comentários
Excelente oportunidade de revisar a diferenciação do Produto Nacional do
Produto Interno.
Vimos que o Produto Interno corresponde de fato ao total de bens e
serviços finais produzidos por um determinado país, num certo período de
tempo, dentro de suas fronteiras territoriais.
Mas tem um detalhe: parte desse PIB (dessa Renda Interna Bruta) vai
remunerar indivíduos que estão fora do país: remessa de lucros,
pagamentos de assistência técnica, royalties, etc.
Isto significa que nem toda a renda gerada internamente vai de fato
pertencer aos residentes no país.
Logo, temos que abater do PIB a Renda Enviada ao Exterior”!
Beleza, mas lembre-se também que os residentes no país recebem
remuneração por serviços prestados em outros países.
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Logo também devemos somar ao PIB a Renda Recebida do Exterior.
Portanto, teremos a seguinte situação:
PIB – REE + RRE = PNB
“E o Produto Nacional”?
Ahhh sim, já ia me esquecendo de conceituar ..
O Produto Nacional corresponde à renda que pertence efetivamente aos
nacionais, incluindo a renda recebida por nossas empresas no exterior e
excluindo a renda enviada por nossas empresas para o exterior.
Assim, temos:
PIB – RLEE = PNB
A questão também exige que estejamos lembrados que a diferença entre
o Produto Bruto e o Produto Líquido decorre da Depreciação.
Como a questão nos informou que a RLRE – Renda Líquida Recebida do
Exterior é maior que a depreciação, podemos concluir que o PNL é maior
que o PIB.
O GABARITO é E!
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20)
(CEPERJ/SEFAZ-RJ/OFICIAL
CONTROLE
INTERNO/2013)
Considere os seguintes dados das Contas Nacionais do Brasil (valores
hipotéticos, em milhões de reais):
· Produto interno líquido a preços de mercado: 10.000
· Impostos indiretos: 1.500
· Depreciação de capital fixo: 500
· Renda líquida enviada para o exterior: 120
· Subsídios: 400
Podemos concluir que o produto nacional bruto a custo de fatores
equivale a:
A) 9.280
B) 10.500
C) 10.380
D) 11.480
E) 10.620
Comentários
Pessoal, vamos começar a resolução da questão transformando o
PILPM em PNBCF.
Vamos por partes:
1) Transformar Interno em Nacional
PILPM = PNLPM + RLEE
10.000 = PNLPM + 120
PNLPM = 9.880
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2) transformar Líquido em Bruto
PNBPM = PNLPM + 500
PNBPM = 9.880 + 500
PNBPM = 10.380
3) Transformar Preços de mercado em Custo de fatores
PNBPM = PNBCF + II – Sub
10.380 = PNBCF + 1.500 – 400
PNBCF = 9.280
Concluímos que o Gabarito é A!
21)
CETRO/ISS-SP/AUDITOR
Fiscal/2014
(ADAPTADA)
Com
relação aos conceitos básicos de macroeconomia, marque V para
verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta.
( ) Países com a renda líquida enviada ao exterior negativa possuem um
PNB maior do que o PIB.
( ) No sistema de contas nacionais considerado economia aberta com
governo, exportações de bens e serviços não fatores são lançadas a
crédito na conta transações com o resto do mundo e a débito na conta de
capital.
( ) Na identidade macroeconômica para economia aberta, em que Y + M
= C + I + G + X, o lado esquerdo da expressão representa a oferta
agregada global.
(A)V/V/V
(B)V/F/V
(C)F/V/F
(D)V/F/F
(E) F/F/ V
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Comentários
Vamos julgar e justificar as assertivas seguindo a sequência que foi
apresentada pelo examinador:
(V) O correto relacionado PIB e PNB é: PIB = PNB + RLEE.
Seguindo essa linha de raciocínio básica, por acaso se temos RLEE
negativa, logo o PNB é maior que o PIB, pois o PNB menos algum valor
será igual ao PIB. Podemos concluir que teremos PNB > PIB, quando RLEE
é negativa.
(F) Pessoal, sabemos que a conta de transações com o resto do mundo é
aquela
que
evidencia
o
valor
da poupança
externa,
registrando
as exportações como débito, já que o resto do mundo está perdendo
poupança neste tipo de transação conosco. Assim, na conta de capital,
aquela que na verdade identifica as fontes de financiamento do capital
também registradas a débito, ao diminuírem uma das fontes de
financiamento (que é a poupança externa).
(V) Vamos reorganizar a expressão do PIB = C + I + G + X – M para
vermos de modo mais didático e fácil o que nos diz assertiva:
PIB + M = C + I + G + X
Assim, observamos em seu lado esquerdo, que a oferta global (produção
interna mais os produtos importados) e no lado direito a demanda global.
Assim, o Gabarito é B!
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22)
(CETRO/ISS-SP/AUDITOR
Fiscal/2014)
A
tabela
abaixo
apresenta informações da evolução dos preços (P) e a quantidade (Q) de
três produtos (A, B e C), entre os anos de 2012 e 2013.
Assinale a alternativa que apresenta o índice Laspeyres de preços para
esses três produtos, no período considerado, tomando por base o ano de
2012.
Comentários
Pessoal, essa questão não tem segredo! Trata-se de mera aplicação da
fórmula do índice de Laspeyres!
Quem está lembrado dela?
Vamos então refrescar a memória!
L = [Somatório (P2013 x Q2012)] / [Somatório (P2012 x Q2012)]
L = [(7 x 30) + (17 x 60) + (32 x 110)] / [(5 x 30) + (12 x 60) + (26 x
110)]
L = 4.750 / 3.730
L = 1,2735
O Gabarito é A!
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23) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) De acordo com a teoria da
ciência econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta
nas decisões individuais:
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas.
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de
recompensa para abrir mão de algum consumo.
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um
plano de ação não revestido de racionalidade econômica.
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a
perspectiva de uma punição ou recompensa.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.
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Comentários
Vamos lá pessoal, matar mais uma da FCC!
Vamos começar pelas erradas e comentar os erros!
Saibam
que
a
proposição
II está
equivocada,
já
que
custo
de
oportunidade é o que se perde (ou o que se deixa de ganhar) em função
da escolha realizada.
Nessa toada, nada a ver com recompensa tem o custo de oportunidade,
mas sim uma perda, ou melhor, algo que se deixa de ganhar.
Outra equivocada é a afirmativa III!
Ela erra já que a mudança marginal é um ajuste incremental em um
plano de ação racional do ponto de vista econômico, um princípio sempre
levado em conta.
Guardem a ideia de que sempre partimos da premissa que os indivíduos
são
racionais,
caso
contrário,
não
seria
possível
sistematizar
comportamentos dos agentes econômicos.
Temos como Gabarito a letra D!
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24) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) O Produto Interno Bruto − PIB
a preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas
unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo
intermediário).
Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela demanda, é
correto afirmar que o seu cômputo é dado
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e
serviços, menos as importações de bens e serviços.
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção.
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto
bruto, mais o excedente operacional bruto.
(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo,
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços,
menos as importações de bens e serviços.
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações
de bens e serviços.
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Comentários
Vamos começar analisando a correta que é a letra D!
Galera, de acordo com a ótica da demanda/despesa, temos:
PIBpm = C + G + I + X – M
Por sua vez, sabendo que: Cfinal = C + G; e que: I = FBKF + varE, então
temos:
PIBpm = Cfinal + FBKF + varE + X – M
Vamos agora ver os erros das outras assertivas:
A) O erro foi ter feito menção aos impostos líquidos dos subsídios.
B) O erro foi apresentar o PIB pela ótica do produto, em detrimento da
ótica da despesa. Para concertá-la teríamos ainda que somar os impostos
sobre produtos incluídos no valor da produção.
C) Errou ao mostrar o PIB pela ótica da renda (e não pela ótica da
despesa).
E) Erra ao misturar as óticas do produto e da despesa, fazendo uma
bagunça danada nas fórmulas!
Portanto, o Gabarito é D!
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25) (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) No que tange ao cômputo dos
agregados macroeconômicos e ao registro das contas nacionais de um
país, é correto afirmar:
a) O valor de impostos indiretos líquidos de subsídios é o que diferencia a
mensuração do produto em seus conceitos “a preços de mercado” e “a
custo de fatores”.
b) Na conta destinada a registrar as transações com o resto do mundo,
as importações de bens são lançadas a débito e as exportações de bens
são lançadas a crédito.
c) O Produto Interno Bruto será inferior ao Produto Nacional Bruto
quando a Renda Líquida de Fatores de Produção enviada para o exterior
for positiva.
d) Não é possível aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da
análise
das
contas
nacionais,
qualquer
que
seja
o
modelo
de
contabilização adotado.
e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno Líquido diferem pelo valor da
depreciação do estoque de capital da economia.
Comentários
Pessoal, vamos analisar cada uma das opções e escolher a correta.
a) correta, lembre-se que: Ppm = Pcf + tributos indiretos –subsídios.
Logo, enquanto na medição à preços de mercado os efeitos dos tributos
INDIRETOS e dos SUBSÍDIOS são considerados, eles não são computados
na medição a custo de fatores.
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b) errada, já que as exportações são registradas à débito e as
importações são registradas à crédito na conta de transações correntes.
c) errada, é o contrário ...
d) errada, claro que é possível ... vimos hoje ...
e) errada, misturou os conceitos de bruto e líquido, além de interno e
nacional, logo são 2 fatores de diferenciação: depreciação e RLEE – Renda
Líquida Enviada ao Exterior.
O GABARITO é A!
26) (FCC/METRO-SP/ADV JR/2014) O total das remunerações pagas
aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país
corresponde ao agregado macroeconômico denominado:
a) Renda Nacional Líquida a custo de fatores.
b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores.
d) Renda Interna Líquida a preços de mercado.
e) Renda Interna Bruta a preços de mercado.
Comentários
Galera, a primeira expressão do enunciado que temos que “grifar” é
“residentes no país”. Isso significa que os proprietários são
Fique atento ao fato de que o que vale não é nacionalidade da pessoa
(física ou jurídica) mas o local definido como de sua residência. Assim,
como o enunciado falou em residente, estamos falando de NACIONAL.
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Assim, já eliminamos as letras C, D e E. Ficamos então entra a A que se
refere a ótica da Renda e a letra B do Produto.
Ora, como o enunciado fala em “remuneração dos proprietários dos
fatores de produção”, estamos falando de RENDA, ou seja, salários, juros,
aluguéis e lucros.
O GABARITO é A!
27) (FCC/METRO-SP/ADV JR/2014) Um estudo divulgado pela
Receita Federal do Brasil informou que a Carga Tributária Bruta brasileira
passou de 35,31% do PIB em 2011 para 35,85% do PIB em 2012.
Considerando os conceitos de Carga Tributária Bruta e Carga Tributária
Líquida, é correto afirmar:
a) É condição necessária para a elevação da Carga Tributária Bruta que a
arrecadação tributária de todas as esferas de governo tenha aumentado
como proporção do PIB.
b) A Carga Tributária Líquida do Brasil deve ser inferior a 35% do PIB,
pois neste conceito não são computados os impostos indiretos como o
Imposto sobre Produtos Industrializados.
c) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária das três esferas
de governo e o PIB medido a preços de mercado, ambos em termos
nominais.
d) Verificar o crescimento da Carga Tributária Bruta entre 2011 e 2012 é
suficiente para concluir que houve decréscimo do PIB brasileiro no mesmo
período.
e) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária federal e o PIB
medido a custo de fatores, ambos em termos nominais.
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Comentários
Galera, vamos analisar as alternativas e escolher a correta.
a) errada, não existe essa condição. O que vale é o total.
b) errada, já que os impostos indiretos são computados.
c) correta. Isso, como contempla impostos indiretos e subsídios, é a
preços de mercado.
d) errada, já que a carga tributária pode subir e o PIB cair, e vice-versa.
e) errada, o certo é o dito na alternativa C.
O GABARITO é C!
28) (FGV / DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Considere as seguintes
siglas:
PIB = Produto Interno Bruto, PNB = Produto Nacional Bruto,
PIL = Produto Interno Líquido e PNL = Produto Nacional Líquido.
Se o governo impedir o envio ou recebimento de rendimentos do exterior
e
zerar
os
impostos
indiretos
e
os
subsídios,
pelas
identidades
macroeconômicas básicas teremos:
a) PIB a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
b) PIB a preços de mercado = PNL a custo de fatores.
c) PIL a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
d) PIL a preços de mercado > PNL a custo de fatores.
e) PIB a preços de mercado > PIB a custo de fatores.
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Comentários
Agora nosso desafio é uma questão da FGV sobre o tema identidades
macroeconômicas.
Nesse tipo de questão temos que ter muito cuidado com o joguete de
palavras!
Para começar, devemos nos lembrar que o Produto Líquido é igual ao
Produto Bruto deduzido da depreciação.
Mas e agora?
A questão não fala nada sobre depreciação ...
Hum ....
Vamos ver depois se essa falta de informação sobre a depreciação vai nos
fazer falta.
Mas antes temos que diferenciar o Interno – I do Nacional – N!
O Produto Nacional é o Produto Interno deduzido dos rendimentos
enviados ao exterior e somado dos rendimentos recebidos do exterior.
Como no caso em tela o governo impediu os envios e recebimentos do
exterior, para fins de resolução desta questão temos que Nacional =
Interno!
Bem, mas ainda falta um aspecto!
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Temos que diferenciar Produto a preços de mercado – Ppm do Produto a
custo dos fatores – Pcf.
Lembrem que o Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios!
Pessoal, nessa questão temos a terceira “colher de chá”!
O Governo zerou os impostos indiretos e subsídios! Portanto temos que
PIB = PNB seja a custo dos fatores, seja a preços de mercado.
Agora ficou fácil!
É só dar uma olhada e escolher a alternativa que não contradiz a
sequência apresentada.
Logo na alternativa a temos PIB pm = PNB cf
Assim, o GABARITO é A! Repare que as demais alternativas apresentam
erros seja no sinal (>) ou ao comprar Bruto com Líquido.
29) (FGV / DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Um aumento do PIB
(Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o PIB a
preços de mercado, deve ser compensado por:
a) redução da depreciação;
b) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos;
c) redução dos impostos diretos;
d) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos
diretos e indiretos;
e) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
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Comentários
Agora
nosso
desafio
é
uma
questão
da
FGV
sobre
conceitos
macroeconômicos e de contabilidade nacional.
Para resolver essa questão temos que diferenciar Produto a preços de
mercado – Ppm do Produto a custo dos fatores – Pcf.
Lembrem que o Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios!
Agora já podemos ver com clareza que para que haja um aumento no PIB
a custo dos fatores, considerando o PIB a preços de mercado constante,
precisamos apenas que um aumento dos subsídios/redução dos impostos
indiretos.
Assim, o GABARITO é B!
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30) (FGV / TCM-SP/ Agente Fiscal/2015) Considere as seguintes
informações:
Poupança do setor privado = 50
Subsídios = 10
Impostos Indiretos = 10
Impostos Diretos = 30
Exportações = 50
Importações = 25
Saldo da Balança de Serviços = 0
Saldo da Conta de Rendas = 0
Transferências Unilaterais = 0
Variação dos estoques = 5
Formação Bruta de Capital Fixo = 5
Transferências do governo = Outras Receitas Líquidas
A partir dessas informações (medidas em bilhões de reais) e dos
conceitos de contas nacionais, o gasto do governo é igual a:
a) 35;
b) 40;
c) 45;
d) 50;
e) 60.
Comentários
Agora vamos a uma questão da FGV sobre contabilidade nacional.
Vamos começar lembrando da identidade fundamental em que o
Investimento é igual à poupança!
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Lembremos também que a poupança na verdade é a soma da poupança
interna com a externa e que a poupança interna é obtida pela soma da
poupança privada com a poupança pública.
Assim temos:
I = S privada + S pública + S externa
Por sua vez, o investimento é a soma da formação bruta de capital fixo
com a variação dos estoques.
Logo, temos:
I = FBKF + Var estoques
Vamos agora dar números às identidades apresentadas.
I = FBKF + Var estoques
I = 5 + 5 = 10
Bem, já sabemos o valor do Investimento e já temos o valor da poupança
privada, ou seja, já sabemos até aqui que:
10 = 5 + S pública + S externa
Galera, sabemos que a poupança externa ne verdade corresponde ao
saldo de transações correntes com o sinal invertido. Nesta questão só
integra esse saldo o valor da balança comercial.
Então temos:
S externa = Importações – Exportações
S externa = 25 – 50 = - 25
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Agora já podemos calcular a poupança pública!
10 = 50 + S pública – 25
S pública = -15
Pessoal, a questão nos deu a receita do governo, logo já podemos
calcular seus gastos.
S pública = receita pública – gasto público
S pública = Impostos Diretos + Impostos Indiretos
- subsídios – gasto
público
- 15 = 30 + 10 – 10 + gasto público
Gasto Público = 45
E o GABARITO é C!
31) (FGV / TCM-SP/ Agente Fiscal/2015) Considere o Sistema de
Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produção, utilização da
renda, formação de capital e das operações da economia com o resto do
mundo.
A estática comparativa de acordo com tal sistema é:
a) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser
compensado por uma redução do consumo do governo;
b) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores;
c) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da
renda recebida do exterior;
d) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da
depreciação, leva à elevação do total da formação de capital;
e) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a
uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida.
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Comentários
Agora vamos a uma questão difícil da FGV sobre contabilidade nacional.
A correta é letra B e vamos logo comentá-la.
Como sabemos, o Produto pode ser mensurado pelas óticas da demanda,
renda ou produção, e renda é a remuneração dos fatores de produção, ou
seja, é composta pelos juros, os aluguéis, os lucros e os salários.
Nessa toada, temos que o chamado excedente operacional bruto é a
remuneração desses fatores de produção, mas excluídos os salários.
Ora, um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores, já que pode
gerar um aumento no produto e na renda, desde que não seja
compensado totalmente por aumento de salários.
Assim, o GABARITO é B!
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32) (ESAF/MPOG/APO/2015) Considerando os conceitos básicos em
macroeconomia, é correto afirmar que:
a) a dívida pública não pode ser maior do que o déficit público nominal.
b) independente da renda enviada ou recebida do exterior, a dívida
pública total do governo pode ser maior do que o Produto Nacional Bruto.
c) a poupança externa nunca pode ser negativa.
d) um aumento no valor nominal do PIB implica necessariamente em um
aumento na renda real da economia.
e) O PIB nominal não é influenciado pela inflação já que se trata de uma
medida de desempenho real da economia.
Comentários
a) Incorreta, já que normalmente as dívidas públicas dos países são muito
superiores aos déficits públicos já que foram “construídas” ao longo de
toda a história.
b) Correta, pois não há, economicamente falando, absurdo nenhum no
fato de que um país tenha uma dívida superior a seu PNB, como é o caso
real dos EUA, Japão, Grécia, Portugal, etc.
c) Incorreta, já que pode ser negativa, positiva ou nula.
d) Incorreta, pois caso ocorra aumento de inflação maior que o aumento
do valor nominal do PIB, isso acarreta uma queda da renda real da
economia.
e) Incorreta, quem não é afetado pela inflação é o PIB real em detrimento
do PIB nominal.
Galera, o Gabarito é B!
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33) (ESAF/MPOG/APO/2015) Considere:
A = Produto Interno Bruto
B= Remuneração dos empregados
C = Impostos sobre a produção e a importação
D = Subsídios à produção
E = Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto
É correto, então, afirmar que:
a) A = B + C – E
b) A = B + C – D
c) A = B – E
d) A – B + C – D = 0
e) A = B + C – D + E
Comentários
Galera, vamos usar a mesma fórmula que usamos na questão anterior, a
fórmula do EOB:
EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub
E=A–B–C+D
A=E+B+C–D
E o gabarito?
Claro que o Gabarito é E!
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34) (FCC/TCM-AM/Auditor/2015) Em macroeconomia, sabendo que:
Y é o Produto Interno Bruto (PIB), C é o consumo das famílias, I é
investimento privado, G são os gastos do governo, X são as exportações
e M são as importações, a identidade macroeconômica básica, também
conhecida como equação do PIB pelo lado da demanda, é dada por:
a) Y=C+G+I
b) Y=C+G+I−(X−M)
c) Y=C+G+I+(X−M)
d) Y=C+G+I+(M−X)
e) Y=C+X+I−(G−M)
Comentários
Agora vamos a uma questão da FCC sobre identidades fundamentais da
macroeconomia. Essa questão é para acertar!
É só lembrar da equação da demanda agregada Y=C+G+I+(X−M)
Assim, o GABARITO é C!
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35) (FCC/MANAUSPREV/AP/2015) Considere uma economia aberta
em que o governo recolha impostos e efetue gastos. A Contabilidade
Nacional pode ser sucintamente representada pela seguinte relação: Y =
C + I + G + X − M, em que as variáveis representam, respectivamente,
a renda interna bruta, o consumo agregado, o investimento, os gastos do
governo, as exportações e as importações. Essa equação
a) indica
o
produto
interno
líquido,
pois
os
impostos
não
estão
contabilizados, isto é, já foram deduzidos dos valores brutos.
b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das
importações.
c) representa o equilíbrio macroeconômico fundamental, em que a
diferença entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a
remessa de rendas de residentes estrangeiros para suas famílias no
exterior.
d) revela a necessidade de poupança externa como o diferencial entre os
valores das importações e exportações, indicado pela relação, após algum
rearranjo algébrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a
poupança pública quanto a privada.
e) exprime a mensuração do PIB pela ótica da renda, uma vez que o
consumo apenas pode existir se houver renda.
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Comentários
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta, sempre tendo em
mente a equação PIB = C + I + G + X – M.
a) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da
Despesa Agregada.
b) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da
Despesa Agregada.
c) errada, sendo falsa a afirmação de que a diferença entre o valor dos
investimentos e do consumo sinaliza a remessa de rendas de residentes
estrangeiros para suas famílias no exterior. Nada impede um indivíduo,
ou mesmo todos eles, consumir, poupar e ainda mandar renda para o
exterior.
d) correta!
e) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da
Despesa Agregada. Pela ótica da Renda é Y = Salários + Lucros + Juros +
Aluguéis.
O GABARITO é D!
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Caro aluno,
Com isso chegamos ao final da nossa aula demonstrativa.
Além de apresentar os conceitos iniciais da matéria, esta aula serve,
também, para dar uma ideia de como será o nosso curso.
Até a próxima aula.
Para mim será um prazer acompanhá-lo ao longo do curso.
Um grande abraço e bons estudos!
Prof. Manuel Piñon
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