Novembro - 2013 Sede santos, porque Eu sou Santo (I Pedro 1, 16) Oração Conjugal e Familiar – Mês de Novembro 2013 A Igreja, para evangelizar hoje, deve ter em conta a evangelização dos apóstolos. A dificuldade que Paulo enfrentou em Atenas, Corinto, verifica-se hoje também. Para evangelizar precisamos ser mais ágeis: como Davi não pôde enfrentar Golias com as armas pesadas de Saul, assim a Igreja deve abandonar costumes da Idade Média, estruturas materiais e espirituais, modos de falar, hábitos de outrora e como Corpo Místico ressuscitado, anunciar o evangelho mantendo inalterada são doutrina e verdadeira Tradição. A Igreja não deve agir como uma potência mundial, de forma que sem equívocos pregue a todos o Cristo morto e ressuscitado como fizeram os apóstolos e os missionários, por exemplo, São Francisco Xavier. Encontramos quatro dimensões constitutivas da Nova Evangelização nos Atos dos Apóstolos, que revelam a coragem da fé dos discípulos de Jesus. 1. Perseverança na oração e Eucaristia. 2. Perseverança no ensino dos Apóstolos: transmissão da fé, missão. Educar para o “pensamento de Cristo” (I Cor. 2,16). 3. Perseverança na comunhão: unidade partilha de bens, e, da própria existência. 4. Perseverança na missão: deixar transparecer a alegria do encontro com Cristo. Esta experiência cria o desejo para que todos sejam salvos. Portanto o que precisamos é de uma experiência profunda com Cristo, vida de comunidade e não só planos e métodos pastorais. Nova Evangelização não é multiplicação do que já faz, mas, uma conversão pastoral que ilumina a mente, orienta a liberdade, comove os sentimentos, compromete a vida. A evangelização é complexa diante do mundo, mas simples em confronto com a graça. São necessárias três experiências para uma Nova Evangelização: a) Experiência da paternidade de Deus: a vida filial, a proximidade do Pai, deixar-se amar, crer no amor de Deus. b) Experiência na comunidade Cristã: espírito de família, pequenas comunidades. Comunidade como espaço de vida, centro de espiritualidade e inspiração pastoral. c) Experiência de dar Deus aos outros: transmissão da fé. A missão não seja vista como um peso, mas, um lucro, uma vantagem, um serviço à humanidade. A Nova Evangelização deve responder à pergunta de Jesus: “O que procurais”? E dar a resposta em quatro dimensões: 1º O discernimento sobre o tempo que vivemos. São tempos difíceis e confusos por causa da secularização. Mas não faltam expectativas espirituais e esperança nos corações. 2º O compromisso de progredir no conhecimento do Deus vivo, purificando nossa fé de tudo o que a torna pesada e ousando falar a Deus a respeito das pessoas e realidades que encontramos antes de falar de Deus para elas. 3º A compreensão que o fim da Igreja não é ela mesma, mas, o encontro dos homens com o Deus vivo. Não se trata tanto de estar presente no mundo, mas de ser Cristo para o mundo. 4º O desejo de não querer ser mais numerosos que os outros, nem reunir mais fiéis para a Eucaristia, ou manifestar mais vigor nas sociedades secularizadas. Somos chamados primeiro a um trabalho interior de renovação da vida cristã, à luz da fé. Nova Evangelização supõe evangelizadores com novo coração, nova fé, novos sentidos. Dom Orlando Brandes Arcebispo de Metropolitano de Londrina 1/11 “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” (Lc 14-5) A Lei de Deus foi feita para a vida e não para a morte, a sua interpretação deve sempre contribuir para que todos vivam de forma melhor. Jesus denuncia aquelas interpretações que não estão de acordo com a Lei; mas, sim, com os interesses de quem as interpretou. Ou seja, não importa quando e como; mas, sim, que devemos sempre amar e fazer o melhor ao próximo. Vamos assumir um gesto concreto de ligar, rezar ou visitar alguém que precise de nossa oração. Terminem fazendo o sinal da cruz na testa de cada membro da família. Rm 9,1-5; Sl 147 (148), 12-13. 14-15. 19-20; Lc 14, 1-6 02/11 - Comemoração dos fiéis defuntos “Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”. (Jo 6, 40) Sabemos que estamos de passagem aqui neste mundo, e que o nosso destino é a Vida Eterna, onde conheceremos verdadeiramente Jesus, e onde viveremos para sempre a adorálo. É nesta esperança que hoje somos chamados a viver segundo a lei de Deus, que não oprime, mas nos liberta do pecado e nos faz mais santos para alcançar esta Vida eterna. Rezemos hoje neste dia de Finados, onde lembramos nossos entes queridos que já se foram, pedindo a Misericórdia divina que leve para junto Dele todos aqueles que estão no Purgatório, que suas almas sejam alvejadas no sangue de Jesus: “Eterno Pai, Ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as santas missas que hoje são celebradas em todo o Mundo, por todas as santas Almas do Purgatório, pelos pecadores, em todos os lugares, pelos pecadores, na Igreja Católica, pelos pecados em todas as outras igrejas, pelos da minha casa e meus vizinhos. Amém.” Deem em todos de sua casa um abraço fraterno! Jó 19,23-27a; Sl 26; Rm 5,5-11; Jo 6,37-40 3/11 – Dia de Todos os Santos Leiam e meditem os ensinamentos de Jesus: Esposa: Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Esposo: Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Filhos ou todos: Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Esposa: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Esposo: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Filhos ou todos: Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Esposa: Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Esposo: Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Filhos ou todos: Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. Ap 7,2-4.9-14 ; Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6; 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a 4/11 Rezem juntos o Salmo: Todos: Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor! Esposo: Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Esposa: Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. Todos: Sim, Deus virá e salvará Jerusalém, reconstruindo as cidades de Judá, onde os pobres morarão, sendo seus donos. A descendência de seus servos há de herdá-las, e os que amam o santo nome do Senhor dentro delas fixarão sua morada! Escolham um desses trechos e reflitam juntos. Finalizem dando um beijo carinhoso. Rm 11,29-36; Sl 68 (69),30-31. 33-34. 36-37; Lc 14,12-14 5/11 “Temos dons diferentes, de acordo com a graça dada a cada um de nós: se é a profecia, exerçamo-la em harmonia com a fé; se é o serviço, pratiquemos o serviço; se é o dom de ensinar, consagremo-nos ao ensino; se é o dom de exortar, exortemos (Rm 12, 6-7).” Todos nós somos chamados ao reino de Deus, cada um com seu dom. E não importa qual sua função na messe, pois o importante é o amor e o comprometimento com a realização da grande obra de evangelização. Existem muitas maneiras de contribuir na Igreja, seja no dízimo, seja nas diversas pastorais, seja na liturgia... Como vocês têm ajudado na obra do Senhor? Encerrem rezando uma Ave-Maria e pedindo à Nossa Mãe, sabedoria para fazerem o melhor sempre. Rm 12, 5-16; Sl 130; Lc 14, 15-24 6/11 “O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei” (Rm 13, 10). O que nos faz verdadeiramente felizes é a experiência de nos sentirmos amados e termos um coração ardente de amor. Desde cedo, precisamos nos dirigir a Jesus em oração e pedir a Ele que nos faça sentir o seu amor. Quando amamos, e nos sentimos amados, conseguimos enxergar todas as coisas sob outra ótica e com um renovado entusiasmo. Até as pessoas que se mostram indiferentes aos atos de amor sentem essa necessidade, mesmo que não queiram demonstrar. Oremos: “Senhor, hoje pedimos essa graça de fazer a experiência de amar e nos deixar ser amados por Ti e pelas pessoas que estão ao nosso redor. Por isso, dizemos: Vem, Espírito Santo, eu quero amar, eu quero ser aquilo que Deus quer. Queremos ser felizes, pois queremos ouvir a palavra de Deus e colocá-la em prática em nossas vidas. Amar, amar e amar. Amém!” Façam o propósito, nos próximos dias, de fazerem pequenos gestos de amor um ao outro e aos filhos. Rm 13, 8-10; Sl 111 (112); Lc 14, 25-33 7/11 “Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte” (Lc 15, 10). Deus, que ama os pecadores, não se cansa de buscar as mais variadas formas para manifestar-lhes a Sua infinita Misericórdia. O ápice dessa graça foi a Sua entrega na Cruz. Mesmo assim, a humanidade continua alheia à bondade do Senhor, ao Seu amor e Seu perdão. Deus Pai não se cansa de nos chamar para o bem, para a vida plena: “Não demores em voltar para o Senhor, e não adies de um dia para outro” (Eclo 5,8). São João nos fala que a concupiscência dos olhos, a fraqueza da carne e soberba da vida nos fazem cair. Por outro lado, o espírito de pobreza, a humildade e o desprendimento nos levam à conversão de cada dia. Hoje, o Todo-Poderoso quer nos restaurar, salvar e fazer maravilhas em nós. Não adiemos a nossa volta para Ele, pois não sabemos quanto tempo nos resta. Diante disso, cantem ou rezem: “Perdoa-me Senhor Jesus, já não quero ser igual. Perdoa-me, Senhor Jesus, põe em mim teu coração. Porque tudo que há dentro de mim, precisa ser mudado, Senhor. Porque tudo que há dentro do meu coração, precisa mais de ti.” Busquem, se necessário, a confissão. Rm 14, 7-12; Sl 26 (27); Lc 15, 1-10 8/11 Salmo 97 (98) Rezem juntos: O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações. Esposo: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. Juntos: O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel (no lugar de Israel digam juntos o sobrenome da família). Esposa: Os confins do universo contemplaram da salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! Rm 15, 14-21; Salmo 97(98); Lc 16, 1-8 9/11 – Dedicação da Basílica de Latrão “Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário” (I Cor 3, 16-17). Hoje nós celebramos a primeira igreja católica construída no mundo. Ela chama-se Igreja do Latrão e fica em Roma. Porém, o Senhor não habita somente em uma casa feita de pedras e madeira; mas sim em nossa alma, feita à Sua imagem. Por isso precisamos honrar e respeitar o nosso corpo, que é templo de Deus Pai. O Altíssimo habita em nosso coração e convive constantemente conosco; não estamos sozinhos. Não há felicidade maior do que essa. Ele faz tudo conosco, exceto quando pecamos. Com essa certeza, tomando consciência de que o Senhor habita em nosso interior, a nossa vida ganha um novo sabor e um novo entusiasmo. Oremos: “Senhor, queremos te convidar a entrar com a tua salvação em nosso matrimônio. Jesus, queremos fazer todas as coisas contigo, pedir o Teu auxílio em tudo; perguntar-Te como devemos nos comportar diante das situações, principalmente das mais adversas, àquelas contrárias aos teus mandamentos, que não nos trazem a paz. Amém.” Terminem com um abraço caloroso, desejando a paz de Cristo. Ez 47, 1-2. 8-9. 12; Salmo 45(46); 1Cor 3, 9c-11. 16-17; Jo 2, 13-22 10/11 “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele” (Lc 20, 38). Nessa passagem do Evangelho, Jesus procurava fazer com que os Saduceus compreendessem que, no mundo novo da ressurreição, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar terreno. A ressurreição é a dádiva da vida e vem de Deus. Assim, à luz da ressurreição, a vida é vista e vivida sob o poder da graça. Rezemos: “Senhor, pelo poder do vosso Santo Espírito, dirija os nossos corações ao amor de Deus e à firme esperança em Cristo. Ressuscita-nos, Senhor; cura-nos, Senhor. Derrama a Tua graça, a Tua graça sobre nós. Levanta-nos, Senhor; renova-nos, Senhor. Derrama a Tua graça, a Tua graça sobre nós! Amém!” Mc 7, 1-2. 9-14; Sl 16; 2Ts 2, 16 – 3, 5; Lc 20, 27-38 11/11 – São Martinho “Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe” (Lc 17, 3). Leiam juntos: Por meio da fé, é possível ter misericórdia suficiente para perdoar o próximo e repreendê-lo sempre que necessário. Tudo começa pela fé, pois… “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria” (Lc 17, 6). Concluam olhando-se nos olhos e dizendo: “Jesus, manso e humilde de coração, fazei o coração do(a) (diga o nome do esposo, da esposa e filhos) semelhante ao vosso e aumentai a fé dele(a)!” Sb 1,1-7; Sl 138 (139); Lc 17,1-6. 12/11 “Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'” (Lc 17, 10). De fato somos “inúteis” porque Deus não necessita de nós, ele escolheu contar conosco, pois sabe que este é o caminho para a nossa santificação: a servidão. Pensando nisso, rezem juntos a oração abaixo, refletindo as palavras pronunciadas: “Senhor, santificai-nos a cada dia, ajudai-nos para que possamos ser servos fiéis no nosso ordinário, fazendo o que precisamos fazer e o que quereis que façamos, pois vos amamos e pedimos que esse amor aumente a cada dia, para que amemos da mesma forma nossos irmãos. Amém!”. Sb 2,23-3,9; Sl 33 (34); Lc 17,7-10 13/11 “…dez leprosos vieram ao seu encontro (Lc 17, 12).” Jesus não deseja somente a cura física das pessoas, ele quer que elas venham ao encontro dEle e que sejam transformadas integralmente e, assim, sejam reinseridas, em todos os sentidos, na vida em comunidade. Nos tempos Jesus, os leprosos eram excluídos da sociedade. Hoje em dia, quem são esses “leprosos” excluídos? E nós, quais são as nossas lepras? Conversem brevemente a respeito e depois façam uma oração espontânea pedindo a Deus que cure todas as lepras do nosso coração e de todos os que necessitam, também, de cura. Sb 6,1-11; Sl 81 (82); Lc 17,11-19 14/11 Proclamem, juntos, o salmo do dia: “É eterna, ó Senhor, vossa palavra, ela é tão firme e estável como o céu. De geração em geração, vossa verdade permanece como a terra que firmastes. Porque mandastes, tudo existe até agora; todas as coisas, ó Senhor, vos obedecem! Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina, ela dá sabedoria aos pequeninos. Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo, e ensinai-me vossas leis e mandamentos! Possa eu viver e para sempre vos louvar; e que me ajudem, ó Senhor, vossos conselhos!” Escolha o versículo que, a seu ver, seu cônjuge gostaria de ouvir e o repita sussurrando no ouvido dele(a), concluindo esse momento com um abraço aconchegante. Faça o mesmo com os filhos. Sb 7,22-8,1; Sl 118 (119); Lc 17,20-25 15/11 “…se chegaram a tão vasta ciência, a ponto de investigarem o universo, como é que não encontraram mais facilmente o seu Senhor?” (Sb 13, 9). Muitas vezes, a sabedoria mundana não permite que se conheça e se vivencie o amor de Deus. Nesse dia em que se comemora a proclamação da república do Brasil, rezem de mãos dadas o Pai-Nosso com a intenção de serem bons cidadãos e boas cidadãs, mas, acima de tudo, pessoas que temem (porque amam) o nosso bom Deus, com a razão e a fé. Concluam o momento de oração com o sinal da cruz. Sb 13,1-9; Sl 18 (19); Lc 17,26-37 16/11 “Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite?” (Lc 18, 7a). A parábola do juiz iníquo nos mostra a necessidade da oração constante e da confiança em Deus que sempre ouve as nossas preces. Jesus nos fala sobre a justiça de Deus, ou seja, que o Pai fará justiça em relação aos que a suplicam. Com o coração cheio de fé, cada cônjuge e depois os filhos, supliquem à Deus Pai neste momento, por uma ou mais graças que muito necessitam receber. Ao final de cada prece, respondam: “Senhor atendei nossos pedidos e ouvi nosso clamor”! Finalizem a oração com um carinhoso abraço da paz! Sb 18,14-16.19,6-9; Sl 105,1-43; Lc 18,1-8 17/11 “É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação” (Lc 21, 19). Nesta passagem, Jesus nos alerta dos muitos sinais de morte e destruição pelo qual passaremos, mas de que ainda não será o fim. Pede que mesmo em tempos difíceis, não nos abalemos e que nos mantenhamos firmes em busca da nossa salvação. A uma só voz, professem neste momento a sua fé em Deus que nunca os abandona, proclamando a oração: “Creio em Deus-Pai, todo poderoso, criador do céu e da terra e em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Poncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém”. Finalizem traçando o sinal da Santa Cruz sobre sua fronte, lábios e coração. Ml 3,19-20; Sl 98; 2Ts 3,7-12; Lc 21,5-19 18/11 “Jesus lhe disse:” Vê! Tua fé te salvou” (Lc 18, 42). Quando Jesus realiza curas, quer mostrar que o amor de Deus pelos homens faz com que as pessoas não fiquem à margem do caminho pedindo esmolas, mas que cada um tenha condições de seguir o seu próprio caminho. É por isso que ele tem compaixão do cego e o cura. Por um breve momento reflitam sobre a passagem e depois conversem. Qual das duas situações mais repetimos hoje em nossas vidas: a de pecadores à margem do caminho “mendigando esmolas” na tentativa de sermos felizes ou filhos amados de Deus que suplicam por milagres e uma vida transformada dia a dia? Finalizem a oração dizendo: “Filho de Davi! Tende compaixão de nós e perdoe os nossos pecados. Amém”! 1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64; Sl 119,53-158; Lc 18,35-43 19/11 “Pois o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19, 10). O Evangelho de hoje conta que Jesus provoca em Zaqueu o desejo de conhecê-lo. A partir deste encontro, ele faz uma experiência de amor e amizade, e procura fazer o bem e reparar o mal que praticou. Assim também, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação. Cantem ou rezem juntos a canção: “Como Zaqueu eu quero subir, o mais alto que eu puder... Só pra te ver, olhar para Ti e chamar sua atenção para mim...Eu preciso de Ti, Senhor! Eu preciso de Ti, oh Pai! Sou pequeno demais, me dá a Tua paz, largo tudo pra te seguir... Entra na minha casa, entra na minha vida! Mexe com minha estrutura, sara todas as feridas! Me ensina a ter santidade, quero amar somente a Ti! Porque o Senhor é o meu bem maior! Faz um milagre em mim...” Encerrem com um beijo carinhoso em seu cônjuge e filhos. 2Mc 6,18-31; Sl 3; Lc 19,1-10 20/11 “Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, dar-se-lhe-á; mas, ao que não tiver, ser-lhe-á tirado até o que tem” (Lc 19, 26). Os dons que temos não nos pertencem, mas sim a Deus, que é o Senhor de tudo. Deste modo, devemos colocálos a serviço Dele e dos nossos irmãos, para que produza frutos em abundância, fazendo que o Reino de Deus cresça cada vez mais no meio dos homens. De maneira carinhosa e sincera, diga ao seu cônjuge e depois filhos, um ou mais dons que você consegue enxergar nele(s) e que devem ser colocados a serviço de Deus e dos irmãos. Finalizem este momento olhando-se nos olhos dizendo: “Você é muito importante para Deus e para mim”! e 2Mc 7,1.20-31; Sl 17; Lc 19,11-28 21/11 Apresentação de Nossa Senhora “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 12, 50). Hoje comemoramos a festa da Apresentação de Nossa Senhora. O sentido mais profundo da festa rememora a doação que Maria fez de seu próprio corpo, consagrando toda sua pessoa ao Senhor, fazendo sempre a vontade de Deus e nos lembrando de que através dela, o próprio Deus se tornou homem e veio habitar entre nós. De mãos dadas, rezem juntos a oração: “Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco! Bendita sois vós entre as mulheres e Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”. Ao celebrarmos, ó Deus, a gloriosa memória da Santa Virgem Maria, concedei-nos por sua intercessão, participar da plenitude da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. Zc 2,14-17; Lc 1,46-55; Mt 12,46-50 22/11 “Disse ele: Está escrito: A minha casa é casa de oração! Mas vós a fizeste um covil de ladrões” (Lc 19, 46). A Igreja de Jesus Cristo é local de oração, onde a comunidade reunida vivencia e partilha do amor de Deus. Toda forma de não adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses dentro da Igreja, é condenada por Deus. Reflitam: De que maneira temos nos apresentado à casa do Senhor? Como temos participado da Santa Missa? Qual tem sido a nossa postura dentro de nossos grupos ou movimentos? Qual as intenções trazidas em nossos corações quando viemos à Igreja? Encerrem este momento de oração dizendo ou cantando: “Senhor quem entrará no Santuário pra te louvar? Quem tem as mãos limpas e o coração puro, quem não é vaidoso e sabe amar”! 1Mc 4,36-37.52-59; 1Cr 29,10-12; Lc 19,45-48 23/11 “Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele” (Lc 20, 38). Os saduceus não acreditavam na ressureição, bem como na vida eterna. Eram incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus. Nós, porém, esperamos um dia participar com alegria da vida celeste! E desde a nossa concepção, nossa vida reflete o Amor de Deus. A vida é um milagre e dádiva de Deus, e vivemos assim pela sua vontade e para Ele. Ergamos um louvor a Deus pela vida de todos de nossa família, em especial aqueles que sofrem e que não tem mais esperança em Deus. 1Mc 6,1-13; Sl 9; Lc 20,27-40 24/11 - Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo “Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23, 43). Viva Cristo Rei do Universo! Celebrar Jesus Cristo Rei do Universo é dar graças a Deus pela sua generosidade de se fazer Nosso Senhor e Salvador, o Redentor do Mundo! O Reinado de Jesus é um convite para vivermos como Ele: uma vida a serviço do outro, do irmão, na busca da reconciliação. O reino e o reinado de Jesus é o reinado do amor, da partilha e da misericórdia. Se permitirmos que Jesus reine em nossos corações, Ele nos receberá um dia, como ao Bom Ladrão, no seu reinado celeste. Façamos uma oração espontânea, suplicando a Deus sua Misericórdia e clamando seu reinado em nossas vidas. 2Sm 5,1-3; Sl 122; Cl 1,12-20; Lc 23,35-43 25/11 “Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento” (Lc 21,4). Muitas vezes somos injustos com as pessoas porque fazemos do elemento quantitativo a principal fonte dos nossos juízos e das nossas decisões em relação a elas. Assumindo os critérios do mundo, o número cada vez mais torna-se o principal critério para a nossa avaliação. Não é o quanto foi dado pela viúva que manifesta a generosidade dela, mas o como, o porquê e o significado da quantia que são realmente importantes. Da mesma forma, como, porque e com significado temos ofertado nossa vida a Deus e as pessoas mais próximas de nós? Peçamos a Deus o mesmo coração generoso da viúva, pois damos aquilo que há dentro de nós e que possuímos. Rezemos com humildade um Pai-Nosso, acreditando que necessitamos mais de Deus em nossas vidas. Dn 1,1-6.8-20; Dn 3,52-56; Lc 21,1-4 26/11 “Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim.” (Lc 21,9). Quando ouvimos estas palavras de Jesus podemos acreditar que sua vinda está próxima, pois é isto que vemos nos noticiários e jornais nos dias de hoje. E até pensamos: será que se é agora que Jesus voltará ou vai acontecer algo de mais terrível ainda? Como estou me preparando para a nova vinda de Jesus? E se ele viesse hoje? Compartilhe isso com as pessoas de sua família. Rezemos o Creio, pedindo que Deus aumente a nossa fé. Depois deem um abraço carinhoso. Dn 2,21-45; Dn 3,57-61; Lc 21,5-11 27/11 “...porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários” (Lc 21, 15b). Deus é por nós e dará as palavras certas, pois buscamos e defendemos os valores de Deus. Peçamos neste dia o Espírito Santo, para que Ele no inspire atitudes, atos e palavras santas: “Ó Espírito Santo Criador, assisti benignamente a toda a Igreja Católica. Fortalecei-a e confirmai-a pela vossa divina virtude contra todos os ataques dos inimigos. Renovai também, pela vossa graça e caridade, o espírito dos vossos servos, que ungistes, para que em Vós glorifiquem o Pai e seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém”. Encerremos este momento traçando o sinal da cruz na fronte de todos de nossa família. Dn 5,1-6.13-17.23-28; Dn 3,62-67; Lc 21,12-19 28/11 “Então verão o Filho do homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.” (Lc 21,27). Aguardamos a nova vinda de Jesus pois quando isso acontecer seremos libertados de todo pecado. Que a nossa vida seja uma preparação para este momento e que continuemos a caminhada, aguardando este encontro. Cantemos ou rezemos: “Então se verá, o Filho do Homem, Vindo sobre as nuvens com poder e glória. Porque assim como um relâmpago, Que sai do oriente e se mostra no ocidente, Assim Há de ser a vinda do Filho do Homem”. Finalizemos com um beijo carinhoso. Dn 6,12-28; Dn 3,68-74; Lc 21,20-28 29/11 “Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Lc 21, 33). Estamos em um tempo próprio de mudanças, o tempo do Advento. Ao esperar a vinda do menino Deus, é necessário pouco a pouco nos transformar. Neste período que antecede o Natal é preciso preparar a manjedoura de nosso coração para acolher o menino Jesus. Certamente, esta atitude está na contramão da sociedade consumista, a qual enfeita suas casas, suas lojas com muitas luzes, muitos enfeites. Porém, se esquecem de enfeitar, organizar e preparar a moradia interna, o coração. Rezemos a Antífona: “Oremos pedindo a graça de estar sempre conscientes da presença de Deus em nossa vida. Fazei com que vossos mistérios nos ajudem a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo nosso Senhor”. Dn 7,2-14; Dn 3,57-81; Lc 21,29-33 30/11 - Santo André apóstolo “E disse-lhes: Vinde após mim e vos farei pescadores de homens” (Mt 4,19). Santo André foi o primeiro apóstolo a ser chamado por Jesus, junto com seu irmão São Pedro. Da mesma forma, o chamado de Jesus deve ressoar em nossos corações, no convite a levar sua palavra de esperança e vida a tantos descrentes desta geração. Bastou um olhar para que Santo André conhecesse a verdade que liberta. Rezemos a oração a Santo André: Oração: “Jesus, Filho de Deus, Cordeiro de Deus, ao celebrar a lembrança do primeiro discípulo que chamaste a teu lado, nós te adoramos e veneramos tua vontade; aumenta nossa disposição em trabalhar pela unidade de todos os que creem em ti, oferecendo nossa cruz pessoal, e bendize com graças abundantes os cristãos de fé ortodoxa, especialmente seu patriarca constantinopolitano, sucessor de santo André apóstolo. Amém”. Rm 10,9-18; Sl 19; Mt 4,18-22 Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora - Londrina - Paraná Novembro/2013 – Publicação mensal - ano 7 - nº 75 www.saraetobias.com.br