Artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica de origem auto-imune que acomete principalmente articulações sinoviais, causando dores, deformidades progressivas e incapacidade funcional. SINTOMAS Os sintomas iniciais da artrite reumatóide são: Mal estar Febre baixa Suores Perda de apetite. Perda de peso. Fraqueza. Alterações de humor. Dores nas articulações, na maioria das vezes de forma simétrica, ou seja, nos dois lados do corpo; Com o tempo, os sintomas da artrite tornam-se mais acentuados: Articulações com sinais evidentes de inflamação: dor, edema, calor,hiperemia, rigidez mais intensa após despertar. A inflamação acomete pelo menos três articulações. Aumento dos gânglios. Anemia. Nódulos subcutâneos. A causa da doença é desconhecida, mas fatores endócrinos, genéticos e infecciosos podem ter influência. A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas o pico de incidência de início da doença é entre 25 e 55 anos . 1.Dor relacionada á a artrite aguda. Aliviar a dor Administrar medicamentos para dor e ensinar a sua auto-administração, c.p. Incentivar boa ingesta de líquidos Instruir o paciente sobre a necessidade de tomar os medicamentos prescritos de maneira regular, 2.Mobilidade física prejudicada relacionado à artrite. Facilitar a mobilidade. Elevar e proteger a articulação afetada durante a crise aguda. Ajudar nas atividade diárias. Incentivar exercício e a manutenção de uma atividade rotineira, exceto durante as crises agudas. Síndrome dolorosa crônica tendo causa desconhecida. É caracterizada por fortes dores pelo corpo com no mínimo 3 meses de duração. Acomete principalmente mulheres. É causa de alta taxa de ausência no trabalho,comprometimento social e alteração de humor. Afeta apenas as chamadas "partes moles". Pode ser causada por lesões musculares Sintomas associados: Fadiga Cefaléia Alteração do ritmo intestinal Distúrbio do sono Ansiedade Depressão Fatores de risco Sedentarismo Mudanças hormonais Estresse e traumas emocionais Doenças infecciosas hereditariedade Diagnóstico de enfermagem Dor crônica relacionado a fibromialgia caracterizado por alteração da capacidade de continuar atividades prévias Administrar medicação conforme prescrição médica. Orientar repouso e restrição a atividades que exijam esforço. Orientar técnicas que reduzam a tensão músculoesquelética. Realizar compressas de água quente no local dolorido. Doença reumatológica e inflamatória. Distúrbio metabólico no qual o ácido úrico se acumula no sangue, depositando seus cristais nas articulações, Causa dor intensa,sensibilidade na articulação,calor,hiperemia,e edema nos tecidos circundantes. A forma primária é de causa desconhecida e tem algum componente genético (hereditário), sendo a mais comum. Já a gota secundária desenvolve em conseqüência de outra doença ou alguns medicamentos. Sinais e sintomas: Inflamação articular apresentando calor, rubor, edema e extrema dor. Frequentemente acomete primeiro hálux,dorso do pé e tornozelo,evoluindo para demais articulações. Fatores de risco : Obesidade Alto consumo de bebidas alcoólicas; Algumas drogas anti-hipertensivas; Alta ingestão de alimentos ricos em purinas. É o enfraquecimento progressivo dos ossos com perda de massa óssea, desenvolvendo ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento, e é mais comum em mulheres do que em homens. Pode provocar deformidades e reduzir a estatura do paciente. Progride lentamente e raramente apresenta sintomas,sendo percebida ao ocorrer a primeira fratura. Massa óssea - A curva de normalidade é representada pela linha vermelha. - • • A formação e a reabsorção óssea estão interligadas à fase adulta. Quando > 40anos a reabsorção é maior que a formação, • As mulheres podem perder cerca de 0,3% a 0,5% de massa óssea por ano. Nos homens, a perda é mais lenta. • Necessitamos de 1000 a 1500 mg de cálcio/dia Epidemia? Epidemia , porque o número crescente de pessoas com fraturas osteoporóticas comprova essa realidade. Silenciosa, porque a doença não se manifesta, a não ser quando ocorre a primeira fratura. Estudos revelam que uma em cada quatro mulheres após os 65 anos tem fraturas relacionadas à doença. Fatores de risco: Não modificáveis Sexo feminino Idade superior a 65 anos. Raças branca ou amarela. História familiar de fratura. Potencialmente modificáveis Menopausa precoce. Hipogonadismo. Períodos de amenorréia prolongada. Baixo peso(<56,7kg) IMC<19. Imobilização prolongada; Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo, como endocrinopatias, doenças reumáticas crônicas, insuficiência renal ou anorexia nervosa; Utilização de fármacos, como: corticosteróides anticonvulsivantes e anticoagulantes antidepressivos ansiolíticos e/ou anti-hipertensores; Estilo de vida, como: dietas pobres em cálcio. sedentarismo Tabagismo alcoolismo e consumo excessivo de cafeína. Risco para Trauma, relacionado à perda de integridade esquelética (fraturas). Manter repouso no leito/membro em repouso, como indicado. Apoiar as articulações acima e abaixo do local da fratura, especialmente quando se movimentando/virando. Apoiar o local da fratura com travesseiros/cobertores dobrados. Administrar medicação conforme prescrito. Dor (aguda), relacionada a movimentos dos fragmentos ósseos, edema e lesão do tecido mole, possivelmente evidenciado por relatos de dor. Manter a imobilização da parte afetada Elevar e apoiar a extremidade lesada; Evitar o uso de lençóis plásticos/travesseiros embaixo dos membros com gesso; Avaliar/documentar os relatos de dor/desconforto, anotando a localização e as características, incluindo intensidade (escala de 0-10), aliviando e agravando os fatores. Encorajar o paciente a discutir os problemas relacionado à lesão; Medicar antes das atividades de cuidado. Controle ineficaz do regime terapêutico. Dar preferência por doses únicas. Mobilidade física prejudicada relacionada á dor/desconforto ou membro imobilizado possivelmente evidenciado por diminuição da força/controle muscular. Avaliar o grau de imobilização produzido pela lesão/tratamento e observar a percepção do paciente quanto à imobilização. Encorajar a participação nas atividades de recreação e diversão. Ajudar/encorajar as atividades de auto-cuidado. Fornecer tábua para os pés, tala para os pulsos, coxins para o trocanter/mãos, quando apropriado. Doença degenerativa das articulações. É principal doença articular em todo o mundo, caracterizada por: Perda da integridade da cartilagem articular. É causada por uma lesão traumática ou por inicio de um processo inflamatório, sendo também chamado de osteoartrite. Articulações mais afetadas: Mãos Colunas cervical e lombar Quadril Joelhos Pés Sintomas: A dor é o primeiro sintoma, que aumenta em geral com a prática de exercício . Afeta várias articulações. Fatores de risco: Hereditariedade. Fatores Hormonais. Obesidade. Macro traumas. Traumas repetitivos localizados. Sobrecargas esportivas. Uso inadequado de aparelhos de musculação. Medo relacionado a origem inata ( perda de apoio físico) caracterizado por comportamento de prevenção. Solicitar avaliação psicológica Orientar quanto ao ambiente usando explicações simples. Ouvir atentamente ao paciente permitindo seu espaço pessoal. Ensinar técnicas de relaxamento como respiração lenta e ritmada. . Risco de quedas relacionado com idade acima de 65 anos ,alterações músculo-esqueléticas e força diminuída nas extremidades inferiores Remover do caminho objetos com saliências. Orientar caminhadas supervisionadas duas á três vezes na semanas. Orientar evitar ficar de pé por longos períodos. LER – LESÁO DO ESFORÇO REPETITIVO DORT- DISTURBIO OSTEO MUSCULAR RELACIONADO AO TRABALHO os segmentos mais afetados por dores e desconforto posturais, entre eles: as cervicalgias (dores na região cervical) e lombalgias (dores na região lombar), Caracteriza-se pelo desgaste de estruturas do sistema músculoesquelético que atingem várias categorias profissionais. Geralmente são causadas por movimentos reincidentes e contínuos com consequente sobrecarga dos nervos, músculos e tendões. O esforço excessivo, má postura, stress, condições desfavoráveis de trabalho também contribuem para o aparecimento da LER. Nas crises agudas de doruso de anti-inflamatórios e repouso das estruturas musculoesqueléticas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a aplicação de corticóides na área da lesão ou por via oral, fisioterapia e intervenção cirúrgica são recursos terapêuticos que devem ser considerados. Os conhecimentos da ergonomia, ciência que estuda a melhor forma de atingir e preservar o equilíbrio entre o homem, a máquina, as condições de trabalho e o ambiente . Obrigada .