PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS – PUCCAMP

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS –
PUCCAMP
FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA
JOSÉ VICENTE DE SOUZA FILHO
CAMPINAS – SP
2009
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................2
Ramos da Contabilidade.............................................................................3
Contabilidade Financeira............................................................................3
Contabilidade de Custos.............................................................................4
Contabilidade Gerencial..............................................................................5
Esquema Básico e Terminologia da Contabilidade de Custos....................7
- Terminologia aplicada em custos.............................................................8
- Separação entre custos e despesas......................................................10
- Apropriação dos custos diretos aos produtos...........................................10
- Rateio dos custos indiretos (Departamentalização).................................16
Objetivos da Apuração de Custos de Produção..........................................22
Custos Para Fins Contábeis, Fiscais e Controle.........................................22
Custos Para Fins Contábeis.......................................................................22
- Custeio por Absorção..............................................................................22
Custos Para Fins Fiscais............................................................................23
- Avaliação de Estoques............................................................................23
- Sistema de Inventário Periódico..............................................................23
- Sistema de Inventário Permanente..........................................................23
Custos Para Controle..................................................................................34
-Custo Padrão............................................................................................34
-Custo Padrao e custo orçado....................................................................35
-Aplicações do Custeio Padrão...................................................................36
-Custo Padrão de matéria prima..................................................................38
-Custo Padrão de mão de obra direta..........................................................39
-Análise das variações.................................................................................39
-Custos Indiretos de Fabricação..................................................................42
Formação do Preço de Venda.....................................................................47
Formação do Preço baseada em Custos acrescidos da margem de lucro..47
O fator K ou Mark-up e a determinação do Preço de Venda........................51
Bibliografia....................................................................................................56
INTRODUÇÃO
A abordagem que procuramos dar nesta apostila foi de mostrar, de maneira
breve, o amplo campo que possui a contabilidade, entre estes ramos, o financeiro,
custo e o gerencial. A contabilidade financeira é a tradicional que todos já
conhecemos, que tem por objetivo prestar informações úteis em tempo oportuno para
quem dela precise. A contabilidade de custos recebe informações da contabilidade
financeira, e desenvolve os custos dos produtos. Por fim a contabilidade gerencial
que é derivada da contabilidade financeira e da de custos, promovendo um novo
dinamismo nas informações para gerir os negócios.
Para a formação de preço de venda, é necessário o conhecimento mais
elementar de custos, pois esses representam a base para que o empreendedor possa
calcular o preço dos produtos ou serviços vendidos.
O esquema básico da contabilidade de custos, bem como a terminologia
utilizada, norteará o iniciante em custos, no que diz respeito, às separações entre
custos e despesas, e o linguajar conceitual de custos até a formação do preço de
venda.
RAMOS DA CONTABILIDADE
A Contabilidade é uma das áreas que mais proporcionam oportunidades para o
profissional. O estudante que optou por um curso Superior de Contabilidade, terá
inúmeras alternativas de escolha entre os diversos segmentos que norteiam a
contabilidade e seus ramos, FINANCEIRA, CUSTOS E GERENCIAL.
CONTABILIDADE FINANCEIRA.
Com formação Superior do Ensino Contábil, terá o profissional o titulo de
Bacharel em Ciências Contábeis, ou seja, Contador, e, terá como função básica,
produzir informações úteis aos usuários da CONTABILIDADE FINANCEIRA, que é a
Contabilidade Geral, necessária a toda empresa, fornecendo informações básicas aos
seus usuários, através dos demonstrativos financeiros, sejam eles
o Balanço
Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido, Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos, e é
obrigatória para fins fiscais.
A CONTABILIDADE FINANCEIRA, de acordo com a área ou atividade em que é
aplicada, recebe várias denominações: Contabilidade Agrícola (aplicada às Empresas
Agrícolas); Contabilidade Bancária (aplicada aos Bancos); Contabilidade Comercial
(aplicada às Empresas Comerciais); Contabilidade Industrial (aplicada às Industrias);
Contabilidade Hospitalar (aplicada aos Hospitais); e mais; Contabilidade Imobiliária,
Pastoril, Pública, de Seguros, etc...
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Até a Revolução Industrial (séc. XVIII), quase só existia a CONTABILIDADE
FINANCEIRA (ou Geral), que possuía estrutura para servir às empresas comerciais.
Para apurar o resultado de cada período, na era Mercantilista, bem como o
levantamento do Balanço ao final do período, o Contador realizava uma operação
bastante simples: efetuava o levantamento físico do estoque, e verificando o quanto
se tinha pago por unidade, valorizava então o estoque. Fazendo o calculo
basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoque inicial,
adicionando as compras do período, e comparando com o que tinha sobrado, apurava
o valor do custo das mercadorias vendidas, na clássica disposição: CMV = EI + C –
EF
Onde CMV= CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
EI = ESTOQUE INICIAL
C = COMPRAS
EF = ESTOQUE FINAL
Porém custos são essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com
os quais uma organização tem que arcar, a fim de atingir seus objetivos.
Conseqüentemente são parte muito importante do processo decisorial, e não é
surpresa que os contadores estejam muito envolvidos com a Coleta e Análise das
Informações de Custo.
Com esse envolvimento, que paulatinamente for crescendo, viu-se o Contador da
Contabilidade Financeira obrigado a desmembrar a sua atividade, surgindo com isso a
Contabilidade de Custos que vai estar voltada somente para o calculo e interpretação
dos custos dos bens fabricados ou comercializados, ou dos serviços prestados pela
Empresa.
A
Contabilidade de Custos nos seus primeiros momentos passou a ser um
instrumento de mensuração monetária dos estoques, auxiliando com isso aos próprios
Contadores,
Auditores
e
Fiscais.
Não
era
utilizada
como
instrumento
de
Administração. Por essa não utilização de todo o seu potencial no campo gerencial,
deixou a Contabilidade de Custos de ter uma evolução mais acentuada por um longo
período.
Devido ao crescimento das empresas, a partir da segunda guerra mundial, e com
o conseqüente aumento da distância entre o Administrador de ativos e as pessoas
administradas, passou a Contabilidade de Custos a ser Encarada como uma eficiente
forma de auxilio no desempenho dessa nova missão, a GERENCIAL.
É importante salientar que esta nova visão por parte dos usuários de Custos é
recente, e por essa razão tem muito a ser desenvolvida ainda.
CONTABILIDADE GERENCIAL
A CONTABILIDADE GERENCIAL pode ser caracterizada, superficialmente como
um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já
conhecidos e tratados na Contabilidade Financeira e na Contabilidade de Custos, na
Análise Financeira de Balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau
de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação
diferenciada, de maneira a auxiliar gerentes das entidades em seus processos
decisórios.
A CONTABILIDADE GERENCIAL, num sentido mais profundo, está voltada única
e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações
que se “encaixem” de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador.
A CONTABILIDADE GERENCIAL também se vale, em suas aplicações, de
outros campos de conhecimento não circunscritos à Contabilidade. Atinge e aproveita
conceitos da administração, da estrutura organizacional, bem como da administração
financeira, campo mais amplo, na qual toda a contabilidade empresarial se situa.
MÓDULO 1
ESQUEMA BÁSICO E TERMINOLOGIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
O esquema básico compreende como no gráfico abaixo, a separação entre custo
e despesa, apropriação dos custos diretos aos produtos e rateio dos custos indiretos
dos departamentos de serviços aos de produção, para posterior rateio aos produtos.
CUSTOS
INDIRETOS
DESPESAS
DIRETOS
RATEIO
PRODUTO A
PRODUTO B
VENDAS
PRODUTO C
ESTOQUE
CUSTO PRODUTOS
VENDIDOS
RESULTADO
TERMINOLOGIA APLICADA EM CUSTOS
Paralelamente deverá o iniciante em custos ter uma terminologia definida e
precisa sobre o assunto, pois quando falamos as mesmas coisas, e compreendemos de
forma equivalente, tudo se torna mais fácil e o trabalho fica mais interessante e
completo. Para uma melhor definição sobre a terminologia aplicada a custos,
apresentamos algumas das principais terminologias utilizadas em custos.
CUSTO - gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens
ou serviços.
GASTO- sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um
produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de
entrega futura de ativos (normalmente dinheiro).
INVESTIMENTO -gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios
atribuíveis a futuro (s) período (s).
DESPESA- Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção
de receitas.
DESEMBOLSO -Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
PERDA - Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.
CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO -É a soma dos custos originados na
utilização dos bens materiais (matéria-prima, mão de obra, depreciação e de máquinas)
gastos por uma indústria na elaboração de seus produtos.
CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA -Ë a soma dos custos contidos na
produção acabada no período. Pode conter custos de produção também de períodos
anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período.
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - É a soma dos custos incorridos na
fabricação dos bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de
produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em
diversas épocas diferentes.
CUSTO DIRETO - São custos que podem ser identificados diretamente com uma
unidade do produto. É o caso dos custos decorrentes do consumo de matéria prima,
embalagem e mão de obra (parte do salário pago ao operário que trabalha diretamente
no produto, segundo o período de tempo gasto com a unidade produzida).
CUSTO INDIRETO- São custos relacionados com a fabricação e que não podem
ser economicamente identificados com as unidades que estão sendo produzidas. Por
exemplo: aluguel das instalações da fábrica, depreciação, mão de obra indireta,
impostos, seguro, etc.
CUSTO FIXO - São custos que permanecem inalterados independentemente do
grau de ocupação da capacidade da empresa, são custos originados pela própria
existência da empresa, sem se levar em conta se está produzindo ou não. Suas
principais características são:
a) em termos de custos fixos totais, quanto maior for o volume de produção
menor serão os custos fixos por unidade.
b) em termos de custos fixos totais independem das quantidades produzidas.
CUSTO VARIÁVEL - É aquele que está diretamente relacionado com o volume
de produção. Suas principais características são:
a) em termos de custos totais, quanto maior for o volume de produção, maiores
serão os custos variáveis totais.
b) em termos unitários os custos variáveis permanecem constantes.
PROCEDIMENTOS PARA A APURAÇÃO DE CUSTOS
1- SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS.
A principal dificuldade para o iniciante em custos é a separação que devera ser
efetuada entre custos e despesas. Compreende este trabalho, a separação entre
custos e despesas, apropriação dos custos diretos aos produtos e o rateio dos custos
indiretos
Teoricamente, a separação é fácil: os gastos relativos ao processo de produção
são custos, e os relativos à administração às vendas e aos financiamentos, são
despesas.
Na prática, entretanto uma série de problemas aparece pelo fato de não ser possível a
separação de forma clara e objetiva. Sendo comum encontrarmos uma única
administração, sem a separação do que realmente pertence à fábrica; surge com isso a
prática de se ratear o gasto geral da administração, parte para a despesa e parte para
o custo, porém o rateio é sempre arbitrário, normalmente é feita em proporcionalidade
entre numero de pessoas, área ocupada, consumo de energia, ou simplesmente em
percentagens determinadas pela Diretoria.
2- APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS AOS PRODUTOS.
A partir do conhecimento da diferença entre custo e despesa, passa-se à fase
seguinte que é a apropriação dos custos diretos aos produtos.
Como custos alocáveis aos produtos, temos os CUSTOS DIRETOS que
identificamos como sendo matérias-primas e mão de obra, mensuráveis em quantidade
e qualidade na elaboração do produto. Também identificamos estes custos como
variáveis no total produzido e fixo por unidade produzida.
A apropriação dos custos sempre levará em conta a quantidade produzida
multiplicada pelo valor unitário de cada produto, para o registro dos volumes físicos
consumido e fabricados.
EXERCÍCIO 1
SEPARAÇÃO DE CUSTO E DESPESAS. APROPRIAÇÃO DO C.I.F. AOS PRODUTOS.
I)A COMPANHIA THOPER DIDO INICIOU SUAS ATIVIDADE EM 01.01.19X9 E, EM 31.12.19X9 O SEU
BALANCETE ERA FORMADO PELAS SEGUINTES CONTAS E SALDOS:
MÃO DE OBRA DIRETA:
$ 9.500
COMPRAS DE MATÉRIAS PRIMAS:
$ 25.000
DUPLICATAS A RECEBER:
$ 9.000
CAPITAL SOCIAL
$ 23.000
VENDAS:
$ 35.000
MÃO DE OBRA INDIRETA:
$ 4.500
DESPESAS COMERCIAIS:
$ 390
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA VEÍCULOS:
$ 180
MATERIAIS DIVERSOS CONSUMIDOS NA FABRICA: $ 7.000
DESPESAS FINANCEIRAS:
$ 200
RECEITAS FINANCEIRAS:
$ 425
DESPESAS ADMINISTRATIVAS:
$ 610
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA MAQUINA:
$ 900
VEÍCULOS PARA ENTREGA:
$ 900
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS:
$ 9.000
CAIXA:
$ 2.700
FINANCIAMENTOS A PAGAR ( LP):
$ 9.000
EMPRÉSTIMOS:
$ 1.275
DEPRECIAÇÃO DE MAQUINAS:
$ 900
DEPRECIAÇÃO DE VEÍCULOS:
$ 180
IMPOSTOS A RECUPERAR:
$ 510
FORNECEDORES :
$ 610
A EMPRESA FABRICOU OS PRODUTOS ALFA, BETA E GAMA NAS SEGUINTES QUANTIDADES:
ALFA = 5.000 KG, BETA = 7.500 KG E GAMA = 10.000 KG. A MATÉRIA PRIMA É A MESMA PARA
CADA PRODUTO. O APONTAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA MOSTROU QUE SE GASTA O
MESMO TEMPO PARA PRODUZIR 0,4 KG DE ALFA, COMO 0,5 KG DE BETA OU 1,0 KG DE GAMA.
OS CUSTOS INDIRETOS SÃO ALOCADOS PROPORCIONALMENTE À MATÉRIA PRIMA:
DADOS OS AJUSTES:
A) O ESTOQUE FINAL DE MATÉRIAS-PRIMAS FOI AVALIADO EM $ 3.500
B) O ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS ERA IGUAL A 30% DO TOTAL FABRICADO DE
CADA PRODUTO.
PEDE-SE:
1- DETERMINAR O VALOR DA PRODUÇÃO DE CADA UM DOS PRODUTOS;
2- DETERMINAR O VALOR DO ESTOQUE FINAL E O LUCRO DE CADA UM DOS TRÊS
PRODUTOS, SABENDO QUE AS VENDAS FORAM: ALFA = $ 7.500, BETA = $ 12.000 E GAMA = $
15.500.
3- ELABORAR A DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO E O BALANÇO
PATRIMONIAL, SABENDO QUE O IMPOSTO DE RENDA É DE 25% SOBRE O RESULTADO
OPERACIONAL.
CÁLCULO DA MATÉRIA PRIMA
CÁLCULO DA MÃO DE OBRA
RATEIO DOS C.I.F. (CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO).
MAPA DE CUSTOS TOTAIS DOS PRODUTOS
PRODUTO
MAT PRIMA
ALFA
BETA
GAMA
MÃO DE OBRA
SUBTOTAL
DIRETO
CUSTO
INDIRETO
CUSTO TOTAL
EST.FINAL
C.P.V.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
BALANÇO PATRIMONIAL
TOTAL
Exercício 02
A Cia. TOKYO & KYOTO iniciou suas atividades em 2-1-Xl; em 31-12-Xl, seu
primeiro balancete de verificação era constituído pelas seguintes contas (em $ mil):
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Caixa
Bancos
Clientes
Estoque de matéria-prima
460
1.000
6.060
5.000
Equipamentos de produção
Depreciação acumulada de equipamentos de produção
Veículos
Depreciação acumulada de veículos
Empréstimos de curto prazo obtidos com encargos prefixados
Capital social
Consumo de matéria-prima
Mão-de-obra direta (inclui encargos sociais) no período
Energia elétrica consumida na produção
Supervisão geral da produção
Aluguel da fábrica
Consumo de lubrificantes nos equipamentos de produção
Manutenção preventiva de máquinas comuns de produção
Supervisão do almoxarifado de matéria-prima
Depreciação de equipamentos de produção
Seguro dos equipamentos de fábrica
Despesas comerciais e administrativas da empresa no período
Despesas financeiras no período
Vendas de produtos acabados
2.000
300
1.000
100
3.520
15.000
7.000
6.000
790
2.880
600
350
500
1.440
300
340
8.100
200
25.100
Outros dados relativos ao ano de Xl:
1. Produção e vendas no período:
Produtos
X
Y
Z
Preço médio de
venda/uno
$ 0,270
$ 0,350
$ 0,500
Volume de produção
(em unidades)
50.000
30.000
20.000
Volume de vendas
(em unidades)
40.000
18.000
16.000
2. O tempo de produção requerido por unidade de produto é o seguinte:
Produtos
X
y
Z
Tempo de MOD
1,0 hh
2,0hh
2,5 hh
Tempo de máquina
0,60 hm
1,50 hm
3,75 hm
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
3. Com relação aos custos diretos, sabe-se que:
. A matéria-prima é a mesma para todos os produtos, e o consumo faz-se
na mesma proporção: 1kg de MP para cada unidade de produto acabado.
. As habilidades e os salários dos operários são aproximadamente iguais para
todos os produtos.
. O consumo de energia elétrica é o mesmo em termos de kwh, por isso seu
custo é diretamente proporcional ao tempo de utilização das máquinas.
4. O custo de supervisão geral de produção apresenta correlação com o de MOD.
5. Os demais custos indiretos são correlacionados ao tempo de uso de máquinas.
6. O imposto de renda (IR) é de 30% sobre o lucro.
Pede-se:
1. Calcular:
a) O custo unitário de cada produto.
b) O custo total de cada produto.
c) O Custo dos Produtos Vendidos no período.
d) O valor do Estoque Final de Produtos Acabados.
2. Elaborar:
a) Um quadro demonstrando o custo direto total por produto.
b) Um Mapa de Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação – CIF
c) Um mapa de Custos Totais de Produtos;
d) A Demonstração de Resultados do período, considerando 30% de Imposto de
Renda sobre o lucro.
e) O Balanço Patrimonial de 31-12-X1.
15
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
MÓDULO 2
3- RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS (DEPARTAMENTALIZAÇÃO)
O iniciante em custos necessita agora ter a noção ,que ,em uma empresa
industrial há dois tipos de Departamentos - o de PRODUÇÃO
e
o de
SERVIÇOS.
O Departamento de Produção é aquele em que ocorre a transformação ou
processo de fabricação. O Departamento de Serviços é aquele responsável em
fornecer benefícios aos Departamentos de Produções. Como exemplo de Depto.
de Serviços temos o de manutenção das máquinas, prédios e instalações, e o
Departamento de Energia, que é responsável pelo fornecimento de eletricidade
para a Fábrica e uso do equipamento elétrico. Como os Departamentos de
Produção são diretamente beneficiados pêlos Departamentos de Serviço, uma
porção dos custos de operação dos Departamentos de Serviços deve ser
alocada, através de critérios de rateio , aos Departamentos de Produção, para
posterior agregação destes custos aos produtos fabricados ou processados pêlos
Departamentos de Produção.
No entanto sempre que falamos em critérios de rateio, estes nunca
passarão de razoáveis, mesmo que no senso comum apareçam perfeitamente
lógicos.
A análise de desempenho dos Departamentos de Produção sempre fica
complicada por causa das cargas de custo recebidas por rateio, de outros
departamentos. Se um Departamento de Serviço tiver sido ineficiente em
determinado período e se distribuir custos de acordo com algum critério de
produção, o centro que produziu mais vai ter de absorver a maior parte da carga
de ineficiência do Departamento de Serviço.
Assim, teremos de confiar em critérios. Abaixo damos alguns critérios de
alocação de custos indiretos de Departamentos de Serviços.
16
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
CUSTOS
1- CUSTOS DO ALMOXARIFADO
2-CUSTOS
DE
MANUTENÇÃO
BASE DE RATEIO
VOLUME OU VALOR DA MATÉRIA PRIMA
UTILIZADA
NOS
DEPARTAMENTOS
PRODUTIVOS, QUANTIDADE DE REQUISIÇÕES
DE
MATÉRIA
PRIMA
EMITIDO
PÊLO
DEPARTAMENTOS. ETC...
DE ÁREA INSTALADA DE CADA DEPARTAMENTO,
METROS CÚBICOS, ETC.
EDIFÍCIO
3-DESPESAS DE ALUGUEL
4-DEPARTAMENTO MÉDICO
5- MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS
6-ENERGIA ELÉTRICA
7-IMPOSTOS SOBRE IMÓVEIS
METROS QUADRADOS OCUPADOS POR CADA
CENTRO DE CUSTO
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS DE CADA
DEPARTAMENTO, NÚMERO DE CONSULTAS,
ETC.
APROPRIAÇÃO
DIRETA
EM
CADA
DEPARTAMENTO,
NORMALMENTE
EM
QUOTAS
NORMAIS
DE
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA.
APROPRIAÇÃO
DIRETA
EM
CADA
DEPARTAMENTO, ATRAVÉS DE MEDIDORES.
SE NÃO FOR POSSÍVEL, ATRAVÉS DE ALGUM
CRITÉRIO QUE LEVE EM CONTA O POTENCIAL
DE CONSUMO DO DEPARTAMENTO.
ÁREA DE CADA DEPARTAMENTO.
EXERCÍCIO 03
17
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
A EMPRESA GHOTYKCA FABRICA OS PRODUTOS A, B, C. DURANTE O MÊS DE MAIO DE 1996 SUA PRODUÇÃO FOI
A SEGUINTE:
PRODUTO A: 2.000 UN PRODUTO B: 2.000 UN
PRODUTO C: 3.000 UNIDADES
Seus Departamentos são os seguintes: ADMINISTRAÇÃO, MANUTENÇÃO, ALMOXARIFADO
CORTE, MONTAGEM E ACABAMENTO.
Seus Custos Indiretos de Fabricação foram:
mão de obra indireta
materiais diversos
aluguel
energia elétrica
400.000,00
50.000,00
150.000,00
90.000,00
A mão de obra indireta é rateada em funcão do numero de funcionarios:
ADMINISTRAÇÃO
12
MANUTENÇÃO
7
ALMOXARIFADO
5
CORTE
35
MONTAGEM
24
ACABAMENTO
17
Os materiais diversos são rateados aos departamentos conforme requisições emitidas:
ADMINISTRAÇÃO
15
MANUTENÇÃO
120
CORTE
225
MONTAGEM
130
ACABAMENTO
220
O aluguel é rateado segundo a área ocupada:
ADMINISTRAÇÃO
45 m²
MANUTENÇÃO
90 m²
ALMOXARIFADO
200 m²
CORTE
80 m²
MONTAGEM
120 m²
ACABAMENTO
190 m²
A energia elétrica é rateada conforme a potência instalada:
ADMINISTRAÇÃO
25 kw
MANUTENÇÃO
120 kw
ALMOXARIFADO
15 kw
CORTE
180 kw
MONTAGEM
120 kw
ACABAMENTO
100 kw
APURAR O CUSTO INDIRETO TOTAL DE CADA DEPARTAMENTO E O DE CADA PRODUTO
COM BASE NAS SEGUINTES INFORMAÇÕES:
Os custos da Administração são distribuídos aos demais departamento de acordo com a área
ocupada por cada um deles:
O almoxarifado tem seus custos rateados na seguinte proporção: 19% para a Manutenção, 15%
para o Corte, 23 para a Montagem e 43% para o Acabamento:
A Manutenção é rateada na proporção da produção total de cada departamento produtivo:
O corte produz 20%, a Montagem 40% e o Acabamento 40%.
Os departamentos produtivos tem seus custos rateados aos produtos de acordo com a matéria
prima consumida. O produto C passa apenas pelo Corte e Montagem.
o consumo unitário de cada produto foi: A - 5,0 kg
B - 2,0 kg
C - 1,50 Kg
Calcule o CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO DE CADA PRODUTO.
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APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
MAPA DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO ATRAVÉS DA
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTO
DESPESAS
MÃO DE OBRA
ADMINIST
ALMOX
MANUT
CORTE
MONT
ACAB
TOTAL
MATS DIVS
ALUGUEL
ENERGIA
SUBTOTAL
RATEIO ADM
SUBTOTAL
RATEIO ALMOX
SUBTOTAL
RATEIO MANUT
TOTAL
19
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
EXERCICIO 4
A Cia. Pasteurizadora Genoveva produz leite tipos C e B, conhecidos no mercado pelas marcas
Genoveva e Genoveva Super, respectivamente. O ambiente de produção é composto por quatro
departamentos: Pasteurização, Embalagem, Manutenção e Administração da Produção.
O volume de leite processado em determinado período foi o seguinte, em litros:
Tipo C 489.788 e
Tipo B 163.262
Sua estrutura de custos, no mesmo período, foi a seguinte (em $):
1. Custos Diretos referentes aos produtos:
Genoveva
87.800
Genoveva Super
50.400
2. Custos Indiretos
Aluguel
8.500
Material
5.200
Depreciação
4.720
Outros
6.600
Energia Elétrica
7.300
Outros dados coletados no período:
Pasteurização
Área (m2)
energia (kWh)
Horas de MO
1.100
17.000
24.000
Embalagem
955
14.280
12.000
Manutenção
170
1. 700
2.000
Administração
da fábrica
275
1.020
2.000
O Aluguel é distribuído aos departamentos de acordo com suas respectivas áreas.
O número de horas de mão-de-obra utilizada em cada departamento é usado como base de rateio
para: material, depreciação e outros custos indiretos.
Os custos da Administração da Produção são distribuídos aos demais departamentos com base no
número de funcionários:
Departamentos
Nº de funcionários
Pasteurização
12
Embalagem
12
Manutenção
6
Conforme observado em períodos anteriores - e espera-se que se mantenha nos próximos - cabe ao
departamento de Embalagem 1/5 do total dos custos de Manutenção.
A distribuição dos custos dos departamentos de produção aos produtos é feita em função do volume
de leite processado.
Considerando que as quantidades obtidas (em litros) de produtos acabados foram: Genoveva
448.160,20 Genoveva Super 146.935,80,
20
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
pede-se:
1. Calcular:
a) O custo total de cada produto;
b) O custo unitário de cada produto.
c) O custo que seria apropriado a cada produto se o rateio fosse feito à base
dos respectivos custos diretos.
Custos
indiretos
Aluguel
Material
Energia elétrica
Depreciação
Outros
Total
Rateio da
administração
Soma
Rateio da
manutenção
Total
XXXXXXXXXX
Genoveva
Genoveva Super
TOTAL
Pasteurização
Embalagem
Manutenção
Administração
da produção
Total
-
XXXXXXXXXX XXXXXXXX XXXX
-
XXXXXX XXXXXXXX
-
21
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MÓDULO 3
OBJETIVOS DA APURAÇÃO DE CUSTO DA PRODUÇÃO
Em atendimento à legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas,
as funções da contabilidade de custos tornaram-se mais abrangentes, pois o
fisco com base no Decreto-lei 1598/77, passou a exigir, dentro de certas
características, que a empresa mantenha um sistema de custos integrado e
coordenado com o restante da escrituração.
Essa obrigatoriedade exige uma formalização da contabilidade de custos
no que diz respeito aos seguintes aspectos:
 Sistemática de análise dos gastos;
 Classificação e contabilização; e;
 Geração de relatórios e informações sobre os custos de produção.
Com isso criam-se duas necessidades:
1ª gerencial – Controles extracontábeis, sem necessidade de
atendimento tanto aos princípios fundamentais de contabilidade e
tampouco ao fisco.
2ª fiscal e societária – Necessidade de um controle de acordo com as
exigências feitas pelas autoridades fiscais e pela legislação societária.
Caso contrário o fisco poderá arbitrar o valor dos estoques, para efeito
do
cálculo
do
imposto
de
renda
e
da
contribuição
social,
desconsiderando qualquer escrituração contábil.
CUSTOS PARA FINS CONTÁBEIS, FISCAIS E CONTROLE
CUSTOS PARA FINS CONTÁBEIS
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
O sistema utilizado no Brasil é o de Custeio por absorção. Ou seja, todos
os custos diretos e indiretos são absorvidos durante o processo produtivo, e
como tal atribuídos aos produtos acabados.
O custo direto é atribuído aos produtos com base em sua utilização
mensurável. Sabemos o quanto foi utilizado de matéria prima e mão de obra
direta no produto. O custo indireto de fabricação é atribuído aos produtos com
base em um rateio.
22
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
Os custos para fins contábeis oferecem a seguinte abrangência:
 Separação dos custos e despesas;
 Apropriação dos custos diretos;
 Apropriação dos custos indiretos;
 Produção contínua ou por processo e por encomenda;
CUSTOS PARA FINS FISCAIS
AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
A legislação do imposto de renda determina que toda empresa, desde uma
microempresa a uma megaempresa deve efetuar o levantamento e a avaliação
dos estoques ao menos por ocasião do encerramento do exercício. Para isso as
empresas possuem dois tipos de registros de estoques: O Sistema de Inventário
Periódico e O Sistema de Inventário Permanente.
SISTEMA DE INVENTÁRIO PERIÓDICO
Neste sistema os estoques são levantados e valorizados extracontabilmente.
Mais utilizado em empresas comerciais, de pequeno porte, que não possuem
recursos informatizados para controle e avaliação de estoques.
Sua ferramenta principal é dada através da fórmula: CMV=EI + C + EF onde:
CMV = Custo da mercadoria vendida;
EI = Estoque inicial;
C = Compras;
EF = Estoque Final.
Ao final ajusta-se o Balanço Patrimonial e o Resultado de acordo com o
inventário final apurado.
SISTEMA DE INVENTARIO PERMANENTE
O sistema de inventário permanente, como o próprio nome indica, é
efetuado permanentemente, a cada nova entrada ou saída de produtos mantendo
atualizado o sistema, ao menos em quantidades.
Neste sistema temos os seguintes métodos de controle de estoque:
 Método PEPS (primeiro que entra primeiro que sai) ou FIFO
(first in first out);
 Método UEPS (último que entra primeiro que sai) ou LIFO
(last in first out);
23
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
 Método do PMP (preço médio ponderado) fixo ou móvel.
Método PEPS ou FIFO
Utiliza o preço mais antigo do estoque para valorização do consumo de
materiais.
Método UEPS ou LIFO
Utiliza o preço atual do estoque para valorização do consumo de
materiais.
Método PMP–Móvel
Utiliza o preço médio móvel de estoques para a valorização do consumo
de materiais.
Método PMP–Fixo
Utiliza o preço médio fixo determinado no mês para valorização de todas
as requisições de um mesmo tipo de material, dentro do período.
EXERCÍCIO 5
Com base nos dados abaixo, elaborar as fichas de controle de
estoque para os métodos PEPS, UPES, PMP móvel e PMP fixo.
Saldo inicial de 100 unidades a 1,50 cada
Dia 2 – compra de 50 unidades a 1,60 cada
Dia 3 – compra de 50 unidades a 1,70 cada
Dia 4 – requisição de 170 unidades
Dia 18 – compra de 80 unidades a 1,80 cada
Dia 27 – requisição de 95 unidades
24
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
25
TOTAL
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
26
TOTAL
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
27
TOTAL
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
28
TOTAL
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
EXERCICIO 6
Com base nos dados abaixo, elaborar as fichas de controle de estoque para os métodos
PEPS, UPES, PMP móvel e PMP fixo.
Saldo inicial de 200 unidades a 15,00 cada
Dia 2 – compra de 120 unidades a 16,00 cada
Dia 3 – compra de 150 unidades a 17,00 cada
Dia 4 – requisição de 390 unidades
Dia 5 – compra de 170 unidades a 18,00 cada
Dia 6 - devolução de 45 unidades da requisição de 04
Dia 18 – compra de 80 unidades a 19,00 cada
Dia 27 – requisição de 195 unidades
29
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
30
TOTAL
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
31
TOTAL
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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
32
TOTAL
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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – ATRAVÉS DO MÉTODO _____________
ENTRADA
DATA
OCORRÊNCIA
Q
SAÍDA
VR
UNIT
TOTAL
Q
VR
UNIT
TOTAL
SALDO
Q
VR
UNIT
TOTAL
CONTROLE
Q
VR
UNIT
33
TOTAL
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
MODULO 4
CUSTOS PARA CONTROLE
CUSTO PADRÃO
Existem diversos conceitos de Custo Padrão. Muitas vezes é entendido
como sendo o CUSTO IDEAL de fabricação de um determinado item. Seria então
o valor conseguido com o uso das melhores matérias prima possíveis com a mais
eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma
parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função de uma
perfeita manutenção preventiva. Esta idéia de custo padrão ideal, nasceu em
laboratório.
Outro conceito muito mais válido e prático é o CUSTO PADRÃO
CORRENTE. Este diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o
próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença
de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de
qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia,
etc... É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não
impossível.
O custo histórico, no qual se baseiam as informações do sistema contábil
financeiro, tem pouca utilidade para os propósitos de controle, particularmente
em condições inflacionárias, a experiência passada não informa aos gestores
quanto uma operação, ou um trabalho, ou um
departamento, é muito
dispendioso. Dessa maneira, os gestores desejam saber não quanto custou, mas
34
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
quanto custará. Uma vez que o custo seja determinado previamente, o custo real
pode ser comparado com ele e suas diferenças analisadas.
O custeio padrão é um método que vai ao encontro dessas necessidades.
Na realidade determina previamente um custo considerado como aquele que
representa o custo aceitável dentro das condições operacionais especificas
vigentes.
CUSTO PADRÃO E CUSTO ORÇADO
A principal diferença entre custo padrão e custo orçado está em sua
abrangência. Embora ambos se envolvam com o estabelecimento dos limites de
custo para propósito de controle, o custo orçado impõe limites totais de custo
para a empresa como um todo, para os departamentos, ou para as funções
durante o período orçamentário, enquanto os custos-padrão são ligados aos
produtos e às operações ou processos individuais. Por exemplo, o orçamento do
departamento de produção para o próximo período pode projetar uma produção
total de 100.000 unidades a um custo de $ 10,00 a unidade, assim o
departamento de produção estará alocando um total de saída de capital de $ 1
milhão. O custo unitário de $ 10,00, estará sendo baseado em padrões de custo
estabelecidos com relação ao uso e preço de material, uso e custo de mão de
obra, assim como os custos indiretos alocados.
Os custos padrões serão revisados tão logo esteja claro que tenham
deixado de ser realísticos em termos de custos correntes.
O relacionamento entre custo orçado e custo padrão esta claro: a utilização
de padrões de custo como padrão de desempenho para controle exige que esses
custos sejam usados como base para a projeção das demonstrações orçadas,
35
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
orçamento e para cálculo do custo orçado, mas não podemos ter confiança em
seu uso como base segundo a qual o desempenho real será medido.
APLICAÇÕES DO CUSTEIO PADRÃO
O custeio padrão é um método útil de controle em diversas formas.
Primeiro, o processo de avaliação de desempenho pela determinação do
grau de eficiência com que as operações correntes estão sendo desempenhadas
pode ser facilitado pelo processo de administração por exceção. Muito
freqüentemente o problema com que os gestores se deparam é o tempo gasto
com o selecionamento da grande quantidade de informações e em decidir qual
dessas informações são relevantes e significativas para o problema do controle.
A administração por exceção resolve este problema à medida que destaca
somente as informações que são importantes para controle, isto é, as variações
entre o padrão estabelecido e o resultado real.
Este processo permite que os gestores dirijam sua atenção somente nos
problemas importantes, de modo que maior energia pode ser direcionada para
corrigir as situações que estão fora de controle.
Segundo, um sistema de custeio padrão pode levar a uma redução de
custos.
A instalação desse sistema requer uma reavaliação dos métodos de
produção correntes, uma vez que é necessária uma padronização das práticas.
36
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
Este exame geralmente leva a um aperfeiçoamento nos métodos empregados, o
que resultará em uma redução do custo da produção.
Um exemplo de redução de custos através de um aumento de eficiência
pode ser a simplificação dos procedimentos relacionados ao controle do estoque.
Todos os itens semelhantes do estoque podem ser contabilizados a um preço
uniforme. Este procedimento elimina a necessidade, quando é utilizado o custo
histórico, de recalcular um novo preço unitário toda vez que é feita uma compra a
um preço diferente.
Terceiro, o custo padrão é usado como base para a determinação de
preço de venda. Representa o quanto o produto deve custar, e é o guia para
decisões de preço melhor do que o custo histórico, que pode conter
ineficiência proveniente de compra e de produção que não podem ser
repassadas a um mercado competitivo.
Finalmente, talvez o benefício mais importante que pode ser derivado de
um sistema custeio-padrão é o clima de conscientização a respeito de custo
disseminado entre os executivos e supervisores. Cada indivíduo é consciente de
que os custos e as saídas sob sua responsabilidade estão sendo avaliadas e que
ele será chamado para desenvolver ações corretivas tão logo ocorram variações.
Se a filosofia dos executivos principais é positivamente de apoio, o custeio
padrão pode funcionar como um incentivo para que os indivíduos ajam de acordo
com os interesses da empresa.
Além disso, um sistema de custeio padrão que permite aos subordinados
participar no estabelecimento dos padrões leva o conhecimento dos custos até o
nível hierárquico do chão da fabrica e auxilia a tomada de decisão em todos os
37
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
níveis. Assim, se ocorrer um roubo ou um erro no desempenho das operações,
que necessite de uma
decisão do supervisor encarregado, não importa o
tamanho da retificação que seja necessária, um conhecimento dos custos
possibilitará a melhor tomada de decisão.
O processo de definição de padrões de custo requer a padronização de
todos os elementos que afetam a produção; assim, padrões específicos para
estes elementos podem ser estabelecidos anteriormente a sua produção real.
Existem duas partes que compõem esse processo: a determinação de
padrões físicos e a seleção de um valor apropriado para ser atribuído aos
padrões físicos. Este problema pode ser examinado no contexto da determinação
do custo padrão da matéria prima e da mão de obra, que são os dois principais
custos diretos de produção.
CUSTO PADRÃO DE MATÉRIA PRIMA
A maioria das empresas desenvolve estudos de engenharia para cálculo
das quantidades de material direto necessário para cada unidade de produto. Se
diferentes tipos de materiais são necessários, uma lista de material é feita onde
são itenizadas as quantidades padrões de cada tipo de material, específico para
cada unidade de produto.
Deve ser computada nas quantidades requerida a inclusão de certo nível de
desperdício normal na produção, por exemplo, aqueles que aparecem devido à
manutenção, evaporação e quebras esperadas.
O gestor de compras deve ter responsabilidade pelas informações a
respeito de preços de material direto, que não são os preços históricos
contabilizados como custo, mas previsões de preços durante o período, nos
38
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
quais os custos padrões são aplicados. Eles são essencialmente preços
predeterminados.
CUSTO PADRÃO DE MÃO DE OBRA DIRETA
O custo padrão da mão de obra direta também consiste em dois
componentes: quantidade e preço. Primeiro, os níveis padrões de mão de obra
são estabelecidos, levando em conta as várias habilidades necessárias para o
desempenho das operações envolvidas na produção. Estudo de tempo e
movimento são empregados para que seja determinada a hora padrão de mão de
obra que deve ser despendida em cada nível e em cada departamento, desde a
fabricação até o produto acabado. Se existem vários tipos de produtos, esse
cálculo deve ser feito para cada produto.
Segundo, as taxas salariais devem ser aplicadas à hora de mão de obra, a
fim de calcular o custo unitário do produto.
Essas taxas salariais não são as correntes nem as passadas, mas projeções
de taxas que provavelmente acontecerão durante o período em que o custo
padrão seja vigente.
ANÁLISE DAS VARIAÇÕES
O uso dos custos padrões facilita o controle do desempenho, pois se o
custo padrão foi corretamente definido, a única preocupação é com a diferença
ou variação entre o custo real e o custo padrão.
O método de administração por exceção é o meio apropriado de controlar as
operações pela análise das variações.
A ênfase da análise das variações é a investigação para determinar se são
justificáveis ou não. Se forem justificáveis é porque as estimativas de
39
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
quantidades ou preços e insumos estão errados, então o custo padrão deve ser
ajustado. Se injustificado, então as causas dessas variações devem ser
investigadas e ações corretivas devem ser desenvolvidas.
Como o custo padrão é composto de dois componentes, quantidade e
preço, a analise das variações precisa estabelecer se essas variações são
devidas a diferença de quantidade ou de preço.
Variação de quantidade de matéria prima
Variação de preço da matéria prima
Nesta primeira variação temos a diferença entre o custo real da matéria
prima e seu custo padrão e é melhor calculada quando a matéria prima é
comprada, e antes mesmo de ser enviada para produção comparar com o custo
de matéria prima utilizado no pré-cálculo. Neste caso, a variação é evidenciada o
mais cedo possível, podendo ser assim desenvolvida imediatamente uma ação
corretiva em vista das próximas compras.
A variação de preço de matéria prima resulta da comparação do preço da
matéria prima comprada com a estimativa de quanto deveria ter custado.
A variação de preço da matéria prima é calculada pela seguinte formula:
VARIAÇÃO DE PREÇO =(PREÇO REAL – PREÇO PADRÃO) X QUANTIDADE PADRÃO
Variação de quantidade de matéria prima
Esta variação expressa a diferença entre a quantidade real usada na
produção, para o volume real de saídas e, a quantidade padrão estimada para
este mesmo volume.
40
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
Por essa razão, a variação de preço é sempre calculada primeiro, o que
elimina a influência da variação de preço do cálculo da variação do uso do
material.
A variação é calculada ao termino do processo produtivo, quando então,
são conhecidas as diferenças entre a quantidade de material usado e, a
quantidade que deveria ser usada na produção, e o volume de saídas.
A variação de quantidade de matéria prima é calculada da seguinte forma:
VARIAÇÃO DE QUANTIDADE = (QUANTIDADE REAL – QUANTIDADE PADRÃO) X PREÇO
PADRÃO
Variação mista ou conjunta
Esta fórmula analisa os efeitos mistos das variações de preço e
quantidades. Equivale ao produto das diferenças e pode ser apresentada como:
VARIAÇÃO MISTA = (PREÇO REAL – PREÇO PADRÃO) X (QUANTIDADE REAL – QUANTIDADE
PADRÃO)
Variações de Mão de Obra
A fórmula de cálculo da variação de mão de obra direta é semelhante à da
matéria prima. Entretanto, em vez de variação de quantidade, referimo-nos como
sendo variação de uso (ou de eficiência) e, em lugar de variação de preço,
utilizamos a expressão variação de taxa.
Variação de Eficiência
É calculada encontrando-se a diferença entre a quantidade real de horas
trabalhadas e quantidade estimada pelo padrão. Multiplicando essa diferença
pela taxa padrão, a fórmula é a seguinte:
VARIAÇÃO DE EFICIÊNCIA = (HORAS REAIS – HORAS PADRÃO) X TAXA PADRÃO
41
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
Variação de Taxa.
Esta variação mostra o impacto de um aumento na taxa de mão de obra
sobre a taxa que havia sido calculada em relação ao volume de saídas. A fórmula
é a seguinte:
VARIAÇÃO DE TAXA = (TAXA REAL –TAXA PADRÃO) X HORAS PADRÃO
Variação mista ou conjunta
Esta fórmula analisa os efeitos mistos das variações de taxa preço e
quantidades de horas. Equivale ao produto das diferenças e pode ser
apresentada como:
VARIAÇÃO MISTA = (HORAS REAL –HORAS PADRÃO) X (TAXA REAL – TAXA PADRÃO)
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Os custos podem ser classificados em diretos e indiretos fixos e variáveis.
As características desses custos são tais que as mudanças no volume de
produção afetam de modo diverso essas duas categorias. Assim, o custo variável
total varia de acordo com o volume de saídas da produção.
Nesse caso pode-se dizer que as mudanças no volume das saídas de
produção afetarão os custos orçados, da mesma forma em que os custos
variáveis totais também serão afetados.
No curto prazo, assumimos que os custos fixos permanecerão constantes;
assim, o custo fixo orçado não sofrerá mudanças de acordo com o volume de
saídas de produção, ou seja, não poderá naturalmente exceder a capacidade
produtiva instalada.
42
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
Por essas razões o controle dos custos indiretos necessita de um método de
controle que leve em conta a possibilidade de mudanças no volume de saídas da
produção durante o período desejado.
Raras são as vezes em que o volume real de saídas de produção é igual ao
orçado. O ideal será planejar um sistema que leve em conta estas mudanças no
volume, possibilitando assim uma comparação entre os custo indiretos de
fabricação naquele nível de saídas com os custos indiretos de produção no nível
de produção orçado.
Análise das variações dos custos indiretos de fabricação.
Usualmente são estabelecidas duas taxas de custos indiretos: uma taxa de
custos variável e uma taxa de custos fixos. Esta distinção é importante para a
análise das variações, entretanto torna mais complicada a análise das variações
dos custos indiretos.
Variação de Custo.
É a diferença entre a dotação orçamentária baseada nas horas reais
trabalhadas e as despesas reais incorridas. A fórmula de calculo dessa variação
e:
Variação de custo = C.I.F. que seria padrão ao nível real - C.I.F. real
Variação de Eficiência
Deve ser calculada para mostrar a diferença entre a hora padrão adotada e
a hora real efetivamente trabalhada, multiplicada pela taxa padrão de custos
indiretos.
A fórmula para o cálculo dessa variação é a seguinte:
43
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
Variação de eficiência = C.I.F. que seria padrão ao nível real - C.I.F. padrão ao
nível ajustado pela ineficiência.
Variação de volume
Esta variação ocorre quando é empregado o método de custeio por
absorção.
A fórmula para cálculo dessa variação é a seguinte.
Variação de volume = C.I.F. aplicados - C.I.F. padrão ajustado ao nível de produção
EXERCÍCIO 7
A Embalax S.A. fabrica caixas de papelão; na sua linha de embalagens para
liquidificadores tem o seguinte custo-padrão:
COMPONENTE
QUANTIDADE
VALOR
Papelão
1,5 m²
Fita colante
1,0 m
$ 0,20/m
MO Direta
3 min
$ 20,00/hora
$ 4,00/m²
Custos Indiretos de Fabricação:$ 6.000.000/mês para um nível de 2.000.000 de
caixas mensais.
PEDE-SE:
A) CALCULE O CUSTO-PADRÃO DE UMA UNIDADE.
B) O CUSTO PADRÃO TOTAL DE UM MÊS.
Durante o mês foram produzidas 2.300.000 caixas, consumindo-se 3.599.500 m²
de papelão, 2.400.050 m de fita colante e 120.060 horas de mão de M.O.D.. O
preço médio pago pelo papelão foi de $ 4,20/m², o da fita colante foi de $ 0,19/m
e o da M.O.D. foi de $ $ 22,00/hora. Os Custos Indiretos totalizaram $ 6.900.000.
PEDE-SE:
C) Qual o custo real médio de uma unidade?
D) Qual o custo real médio das 2.300.000?
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APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
E) Qual a variação de quantidade de matéria-prima a ser atribuída à
produção?
F) Qual a variação de preço a ser atribuída ao Departamento de Compras?
G) Qual a variação mista de matéria prima?
H) Qual a variação de eficiência na mão de obra direta?
I) Qual a variação de taxa na mão de obra direta?
J) Qual a variação mista de mão de obra direta?
K) Construa um quadro detalhando todas as variações por unidade.
EXERCÍCIO 8
A Indústria Faca de Prata S.A. fabrica, entre outros, faqueiros de pratas com 24
peças, pesando 1,5 kg cada um. O custo-padrão total de um faqueiro desse tipo é
assim constituído:
Matéria-prima PRATA
$ 3.000/kg
Matéria-prima (METAL)
$ 100/kg
M.O.D.
$ 500/faqueiro
C.I.F.
$ 770/faqueiro
O faqueiro-padrão consome 1,2 kg de prata e 0,3 kg de metal.
Em determinado mês houve uma variação no custo total desse produto.
Verificando o que estava ocorrendo, encontraram o seguinte:
Matéria-prima PRATA
$ 3.200/kg
Matéria-prima (METAL)
$ 180/kg
M.O.D.
$ 500/faqueiro
C.I.F.
$ 790/faqueiro
Além disso, verificaram que, em vez de consumir 80% do peso em prata, estavam
consumindo 82,5%, mas o peso total estava realmente sendo de 1,5 kg por
faqueiro.
Calcule e faça as análises das variações entre o custo padrão e o real.
EXERCÍCIO 9
Com as informações dadas abaixo, calcule o custo-padrão por unidade de
produto acabado.
Volume de atividade normal = 10.000 unidades
PADRÕES DE CUSTOS
Material direto
$2,00/kg
Mão de obra direta
$ 4,20/hr
Custos Indiretos Variáveis $ 2,75 por hora de M.O.D.
Custos Indiretos Fixos
$ 30.000
PADRÕES DE QUANTIDADE
Material direto
5 kg /unidade
M.O.D.
3 horas por unidade
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EXERCÍCIO 10
Em continuação com os dados do exercício anterior, e considerando que os
gastos e quantidades reais foram as que estão dadas a seguir, prepare um
quadro completo das variações entre o real e o padrão, bem como todas as
análises de variações de quantidade e valor, para todos os custos.
Volume real produzido=
Material direto consumido=
M.O.D.=
Custos Indiretos Variáveis=
Custos Indiretos Fixos=
9.600 unidades
48.480 kg a um custo total de $ 94.536
27.840 horas a um custo total de $ 125.280
$ 77.952
$ 25.920
46
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MODULO 5
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Para a devida formação de preço devemos sempre observar além do próprio
custo do produto ou serviço, algumas variáveis que podem influenciar com maior
ou menor grau de complexidade a determinação do preço.
 Concorrência; nos mercados onde há varias empresas oferecendo
produtos semelhantes, o preço tenderá a ser menor do que seria se não
houvesse competidores.
 Clientes: ao estabelecer ou alterar o preço, as empresas se preocupam
com as reações de seus clientes. Os clientes podem diminuir o consumo,
ou até mesmo deixar de consumir o produto. Podem passar a fabricar o
produto, ou mesmo adquirir um produto substituto.
 Custos: para produzir um produto, as empresas incorrem em uma série de
custos. O que o empresário espera é recuperar todos os custos que
efetuou e ainda obter algum lucro.
 Governo Pode ter uma influência muito forte na formação dos preços dos
produtos e serviços ou mesmo determinar o preço do produto. São muitas
as formas de que dispõe o governo para influir nos preços: subsídio,
incentivos fiscais à produção, à exportação, restrições ou estímulos à
importação, criação ou ampliação de tributos.
Além destas influências a empresa deve prestar atenção no seguinte:







Real capacidade de produção da fábrica;
Tempo padrão unitário, quer em horas homem, quer em horas
máquinas;
O padrão de materiais, considerando todas as perdas normais do
processo produtivo;
As incidências de outros custos de produção;
A incidência de despesas fixas de administração e de vendas;
A capacidade do mercado;
O lucro esperado.
FORMAÇÃO DE PREÇOS BASEADA EM CUSTOS ACRESCIDOS DA
MARGEM DE LUCRO.
Custos são todos os conceitos até então verificados, os fixos, variáveis, diretos e
indiretos. Além destes precisamos entender o conceito de margem de
contribuição e o mark-up.
Margem de Contribuição => Uma vez obtido o preço de venda, deduzindo os
custos e despesas variáveis, sem levar em consideração os custos fixos, pois
estes existem independentemente de qualquer nível de produção, temos a
47
APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
Margem de Contribuição, assim temos: Preço de venda – custos e despesas
variáveis = margem de contribuição.
Mark-up => É considerado o acréscimo necessário ao custo para que se obtenha
lucro e pague todos os impostos sobre as vendas.
Preço de venda.
O preço de venda deve ser conhecido no momento do planejamento do negócio,
portanto, no custo padrão. Assim os custos por unidade de produto que se espera
vender e as despesas devem ser determinadas com antecedência.
PV = CV + DA + DFV + DVV + DF + L
Onde PV = PREÇO DE VENDA
Valores Previsíveis
CV = Custo Variável
DA = Despesas Administrativas
DFV = Despesas Fixas De Venda
% Percentual Do Preço De Venda
DVV = Despesas Variáveis De Venda (IMPOSTOS=> ICMS, ISS, PIS E COFINS),
COMISSÕES DE VENDAS.
DF = Despesas Financeiras
L = Lucro
PREÇO DE VENDA A VISTA
PV = CV + DA + DFV
.
1-(% icms + % pis + %cofins + %comissões + %lucro)
PREÇO DE VENDA A PRAZO
PV = CV + DA + DFV
. X (1+i)n
1-(% icms + % pis + %cofins + %comissões + %lucro + %DF)
48
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EXERCÍCIO 11
Supondo-se que a Empresa Industrial GREGA, fabrique apenas dois produtos:
Alfa e Beta e que utilize o método de custeio por absorção.
Capacidade de produção 10.000 peças por mês.
Previsão de vendas:
Alfa
5.000 peças
Beta
3.000 peças
Previsão do custo variável unitário
COMPONENTES
Materiais diretos
Alfa = 4,00 kg à $ 0,90
Beta = 4,00 kg à $ 0,70
Mão de obra
Alfa = 5,00 hrs. à $ 0,20
Beta = 4,00 hrs. à $ 0,20
ALFA $
BETA $
3,60
2,80
1,00
0,80
C.I.F.
$ 3.200,00 / 8.000 unidades
0,40
0,40
Custo variável unitário
5,00
4,00
Previsão de despesas comerciais e administrativas
administrativas
COMPONENTES
ALFA $
BETA $
ADMINISTRATIVAS
Alfa = $ 4.750/5000
Beta = $ 1.500/3000
Não identificáveis
Global = $ 12.000/8000
Total das desp. Administrat.
0,95
0,50
1,50
2,45
Previsão de despesas de vendas
COMPONENTES
ALFA
COMERCIAIS
1,50
2,00
BETA
Globais = $ 8.000/8.000
identificáveis
Icms
cofins
Pis
Comissões
Soma ∑
1,00
1,00
18,00%
3,00%
0,65%
1,35%
23,00%
18,00%
3,00%
0,65%
2,00%
23,65%
LUCRO PREVISTO
17,00%
15,00%
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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Despesas financeiras
Inflação prevista
Prazo de pagamento
4,00% para o período
2,80% ao mês
60 dias
Exercício 12
Dados os custos padrões abaixo calcule o custo padrão médio de uma unidade, o
preço de venda e o lucro através da demonstração de resultado, para o volume
de 11.000 unidades produzidas e vendidas.
Componentes de custo Quantidade padrão
Matéria prima
2,00 kg por unidade
Mão de obra direta
4,00 horas por unidade
Custos indiretos variáveis
Custo indireto fixo
Preço padrão
$ 4,75 por kg
$ 2,70 por hora
$1,00 por hora de M.O.D.
$11.000,00 para um mês
Outras informações
Despesas administrativas
Despesas comerciais fixas
Despesas comerciais variáveis
O ICMS
PIS
COFINS
LUCRO ESPERADO
$ 1,40 por unidade
$ 1,60 por unidade
3,50 % do preço de venda
18,00 %
1,65 %
7,60%
15,00 %
Ao final do período constataram-se as seguintes movimentações:
Componentes de custo
Quantidade real
Preço real
Matéria prima
Mão de obra direta
Custos indiretos variáveis
Custo indireto fixo
2,10 kg por unidade
4,50 horas por unidade
$ 4,70 por kg
$ 2,80 por hora
$1,50 por hora de M.O.D.
$11.550,00 para um mês
Despesas administrativas
Despesas comerciais fixas
$ 1,45 por unidade
$ 1,55 por unidade
Calcule o preço real médio, o preço de venda real (que deveria ter ocorrido), o
lucro por meio da demonstração do resultado de exercício total para o volume de
11.000 unidades e demais percentuais padrões.
Elabore as análises das variações de matéria prima; mão de obra direta e custos
indiretos fixos e variáveis.
Elabore um mapa de variações totais.
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MÓDULO 6
O FATOR “K” OU “MARK-UP” E A DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
As empresas brasileiras de um modo geral estabelecem o seu preço de
venda utilizando o conceito de fator “K” denominado também de “mark-up”.
O mark-up é um índice multiplicador ou divisor que aplicado ao custo
do produto ou serviço resultará no preço de venda. Normalmente integram o
“mark-up” os seguintes elementos:
ELEMENTOS
PIS
COFINS
ICMS
ISS
COMISSÕES
DESP ADMINISTRATIVA
DESP. FIXA DE VENDA
DESP. FINANCEIRA
CUSTOS FIXOS
LUCRO
% OU TAXA
0,0065
0,03
0,18 (SP)
VER LEI LOCAL
% SOBRE O PREÇO
% SOBRE O PREÇO
% SOBRE O PREÇO
% SOBRE O PREÇO
% SOBRE O PREÇO
% SOBRE O PREÇO
A partir destas informações temos:
% CUSTO X R$ PV = R$ CUSTO
PV = R$ CUSTO ÷ % CUSTO
PV = (R$ CUSTO X 1) ÷ % CUSTO
PV OU k = 1 ÷ % CUSTO
EXEMPLIFICANDO:
ELEMENTOS
PREÇO DE VENDA
(-) PIS
(-) COFINS
(-) ICMS
(-) DESP ADM
(-) DESP FIXA VENDA
(-) DESP FINANCEIRA
(-) LUCRO
=CUSTO
FATOR K (1 ÷ CUSTO)
%SOBRE
VENDAS
100,00
-0,65
-3,00
-18,00
-7,00
-5,00
-5,00
-294,00
32,35
3,09119
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APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
O PREÇO DE VENDA = CUSTO DIRETO X FATOR K
ASSIM SE ADMITIRMOS QUE O CUSTO DIRETO DE UM PRODUTO SEJA R$ 330,00 TEMOS:
PV = R$ 330,00 X 3.09119 = R$ 1.020,09
No entanto, precisamos verificar que essa forma de encarar o mark – up é uma maneira,
simplista e errada. Então chamo a atenção de todos para o seguinte aqui na lousa.
EXERCÍCIO 13
Uma empresa tem os seguintes percentuais médios sobre vendas líquidas:
Despesas comerciais
12%
Despesas administrativas
11%
Despesa financeira
06%
Margem de lucro
17%
Pede-se:
a) calcular o mark-up para obtenção do preço de venda sem impostos;
b) calcular o preço de venda sem impostos de um produto que tem um custo
industrial de
$ 150.000.
EXERCÍCIO 14
Com base no preço de venda sem impostos acima e sabendo que uma
determinada empresa possui a seguinte estrutura de impostos:
ICMS 18,00%,PIS 0,65% E COFINS 3,00%. Calcule o mark-up para
impostos e o novo preço de venda com impostos.
EXERCÍCIO 15
Um produto deve ser vendido à vista por $ 200,00 cada unidade antes dos
impostos sobre vendas.
ICMS 18%
PIS 0,65%
COFINS 3,00%
PEDE-SE:
A) Calcular o mark-up para incorporação dos impostos sobre o preço de
venda com impostos.
B) Qual deve se o preço de venda com impostos.
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APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
EXERCÍCIO 16
Uma empresa atua num setor onde predomina o conceito de concorrência
perfeita, e, portanto, ela não consegue interferir no preço de mercado. O
produto que ela fabrica só é aceito no mercado interno a um preço de $0.91
o litro, e no mercado externo (para exportação) a $0.84. Os impostos sobre
vendas são:
Impostos
sobre
Venda
s
Mercado
Interno
Mercado
Externo
ICMS
15.00%
5.00%
PIS
0.65%
-0-
COFINS
2.00%
-0-
Pede-se: calcular os preços de vendas sem impostos.
EXERCÍCIO 17
Utilizando os dados do exercício anterior, e considerando que são os
seguintes percentuais médios de despesas sobre os preços de vendas sem
impostos, calcule qual é o custo industrial máximo permitido para a empresa
(custo meta). Verifique também qual é o mercado que permite maior
rentabilidade para a empresa.
Custo e Margem
Despesas
Comerciais
Despesas
Administrativas
Custo Financeiro
Margem desejada
Mercado
Interno
12%
Mercado Externo
6%
7%
4%
8%
2%
8%
15%
EXERCÍCIO 18
Uma empresa pretende vender $ 1.000.000 de determinado produto durante
o ano. O capital investido no negócio é de $ 300.000. Qual é a margem de lucro
que ela deve considerar no preço de venda sem impostos, se ela deseja uma
rentabilidade liquida dos impostos sobre o lucro de 18% sobre o capital
investido? Considere que os impostos sobre o lucro representam 50% da margem
das vendas antes desses impostos.
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APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
EXERCÍCIO 19
Considere os seguintes dados financeiros de uma empresa. Para
simplificar, imagine que a quantidade produzida é totalmente vendida durante o
ano, não formando estoques adicionais:
Vendas Líquidas
Custo dos Produtos Vendidos
Lucro bruto
Despesas de Vendas
Despesas Administrativas
Custo Financeiro
Resultado Operacional
Impostos sobre o Lucro (35%)
Resultado Líquido
Patrimônio Líquido Inicial
Ano 1
Ano 2
$ 30.000
(21.000)
$ 36.992
(25.894)
(4.500)
(3.000)
(2.400)
(900)
(4.680)
(3.000)
(2.520)
898
-
(900)
25.002
Ano 3
898
24.102
A empresa tem operado nesses dois últimos anos bem abaixo de sua
capacidade total de produção e vendas. As perspectivas para o próximo
período, o Ano 3, são de que a empresa conseguirá vender tudo o que
produzir, dada a grande demanda esperada. A empresa está com seu
Patrimônio Líquido inicial avaliado em $25.000. Ela deseja uma
rentabilidade mínima de 16% líquida dos impostos sobre o lucro. Estima-se
também que apenas as despesas de vendas e o custo financeiro terão um
acréscimo de 10%. As despesas Administrativas continuarão fixas e
considera-se o custo dos produtos vendidos um custo totalmente variável.
Pede-se:
a) calcular o novo faturamento (vendas líquidas);
b) considerando que o novo faturamento esperado representará 100% da
utilização da capacidade de produção e vendas, verificar qual foi à
utilização percentual da capacidade nos Anos 1 e 2;
c) calcular qual é a participação das despesas com vendas administrativas,
custo financeiro e margem bruta sobre vendas líquidas.
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APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
EXERCÍCIO 20
Baseado nos dados obtidos com a solução do exercício anterior, e
considerando que os impostos sobre venda representam 18.65% do preço
de venda com impostos, calcular os preços de venda para o público, dos
seguintes produtos da empresa:
Custo por Absorção
Produto A
Produto B
Produto C
$ 17,00
$ 45,00
$ 88,00
EXERCÍCIO 21
Com os dados de Venda Líquidas Totais da empresa obtidos no exercício
15, e com os dados do preço de vendas por unidade de preço de vendas
sem impostos obtidos no exercício 16, calcular quantas unidades do produto
C podem ser produzidas e vendidas, sabendo que o máximo que o mercado
aceita dos produtos A e B é respectivamente, 800 e 350 unidades. Calcular,
em seguida, qual a participação de cada produto no total de vendas da
companhia.
EXERCÍCIO 22
. Uma empresa pretende produzir um produto que é vendido no mercado por
$252,05. De forma alguma o produto poderá ser vendido a preço superior.
Sabendo-se que os impostos contidos nesse preço são os seguintes – ICMS
18%, PIS 0,65% e Cofins 3%, Pede-se:
● calcular o Peço de Venda a vista sem impostos;
● calcular o custo máximo que esse produto deveria custar para a empresa,
sabendo-se que ela quer no mínimo uma margem de 15% sobre o preço de
venda sem impostos, além de necessitar de 25% desse mesmo preço de
venda, para cobrir os custos da administração, comercialização e financeiro.
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APOSTILA DE PRATICA DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – PROF. Msc. JOSÉ VICENTE
BIBLIOGRAFIA
BRUNI, Adriano Leal, FAMA, Rubens, Gestao de Custos e Formaçao de Preços, São
Paulo, Editora Atlas, 2002.
CARNEIRO, Jorge M.T. Et al, Rio de Janeiro, Fgv editora, 2004 1ª ed.
MARTINS, Eliseu - Contabilidade de Custos, São Paulo, Atlas, 2003
PADOVEZE, Clóvis Luís ,Curso Básico Gerencial de Custos, São Paulo Thomson,
2006
56
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