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INTRODUÇÃO AO MARISCO
Manejo Adaptativo de RIsco e vulnerabilidade em sítios de COnservação
Conteúdo
 Antecedentes
 O que é MARISCO?
 Como se aplica?
 Por que usar o MARISCO ao invés de outras
abordagens?
 Resultados da aplicação do MARISCO
Antecedentes
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Mudança do enfoque de conservação: do determinismo
para um manejo adaptativo e sustentável das áreas
protegidas;
1ª tentativa de sistematização: Conservation Action
Planning (CAP)/TNC;
Seguido pelo Open Standards for the Practice of
Conservation da CMP:
o Representação e participação mais ampla de
atores;
o Análise de situação, planejamento estratégico;
o Processo aberto e transparente, baseado na
comunidade;
o Processo consegue lidar com lacunas de
conhecimento de forma adaptativa.
Mesmo assim, havia a necessidade de contar com
ferramentas para analisar vulnerabilidades em projetos
no âmbito da conservação da biodiversidade e da
adaptação às mudanças climáticas.
O método MARISCO originou-se do Open Standards:
o Manejo adaptativo, afastando-se da noção de
equilíbrio ou estado estacionário;
o Conceito de vulnerabilidade, medido por índices;
o Conceito de manejo de risco;
o Ênfase nos efeitos das mudanças climáticas.
O que é MARISCO?
“É um método que utiliza uma abordagem participativa com
o objetivo de integrar as perspectivas de risco e
vulnerabilidade ao planejamento da conservação em face
das mudanças climáticas, o que é alcançado na forma de
recomendações produzidas ao final do processo."
Pierre Ibisch, Centre for Economics and Ecosystem
Management, University Eberswalde,2011
Como se aplica?
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Análise Diagnóstica do Ecossistema (ADE), definição da
área geográfica e dos “objetos de conservação” (tanto
de biodiversidade quando de bem estar-humano
baseado em ecossistemas).
Análise de situação: estado atual dos alvos de
conservação,
pressões,
ameaças,
riscos,
vulnerabilidade.
Análise territorial e definição de prioridades.
Análise de criticidade e cenários futuros (horizonte de
20 anos no passado e no futuro).
Análise de estratégias existentes e desenvolvimento de
novas estratégias para incremento da funcionalidade
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dos alvos de conservação, redução de pressões,
ameaças, riscos.
Elaboração de plano de monitoramento.
Implementação do plano estratégico, incluindo manejo
de conhecimento estratégico e avaliações/revisões do
processo de implementação. Monitoramento de
impactos e resultados. Compartilhamento de lições
aprendidas com outros projetos/iniciativas.
Por que usar o MARISCO ao invés de
outras abordagens?
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É mais dinâmico, analisando tendências e cenários, e
não se restringindo à análise do sistema no momento
atual;
Produz uma maior conscientização e pensamento crítico
sobre os desafios à conservação da biodiversidade,
incluindo os riscos e vulnerabilidades associados às
mudanças climáticas;
Tem uma base teórica e filosófica mais sólida (teoria dos
sistemas complexos, teoria dos ecossistemas);
Não é um roteiro rígido, a ser seguido cegamente; cada
ação exige uma justificativa lógica, e o processo é
flexível e adaptável. Pode-se aplicar somente algumas
das 4 fases em uma dada situação;
Múltiplas possibilidades de aplicação para sítios de
conservação: sempre que se deseje introduzir risco e
vulnerabilidade no planejamento da conservação (UCs,
Mosaicos, Terras Indígenas, Planos Diretores, Planos de
Bacia etc).
Resultados da aplicação do MARISCO
Produz resultados concretos e utilizáveis:
• Modelo conceitual: análise sistêmica da situação;
• Avaliação crítica das estratégias existentes;
• Formulação de novas estratégias complementares,
criticamente refletidos coerente e adaptável;
• Uma estratégia global fundamentada nos princípios da
conservação baseada em ecossistemas, a qual inclui
uma visão, objetivos de gestão, estratégias e atividades
específicas e um plano de monitoramento.
Informação adicional
Página web: http://www.centreforeconics.org/publications-andproducts/adaptive-conservation-and-vulnerability-marisco/ (trailer,
diversos documentos, manual)
Prof. Dr. Pierre Ibisch ([email protected])
www.centreforeconics.org
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