Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais ÍNDICE FOLHA DE S. PAULO - SP Mutirões para detecção precoce de HIV e câncer de pele ocorrem hoje.....................................................3 Governo estuda adoção de novas vacinas até 2016 .....................................................................................3 PT irá acionar comissão contra Jair Bolsonaro ..............................................................................................4 Reitor de universidade de Rondônia diz que é vítima de homofobia ...........................................................5 Menos de 1% foram vacinadas contra HPV...................................................................................................5 O GLOBO Políticos - Merval Pereira...............................................................................................................................6 Kit de volta (Dos leitores) ..............................................................................................................................8 O ESTADO DE S. PAULO - SP Novo teatro do absurdo(Tutty Humor) .........................................................................................................8 CORREIO BRAZILIENSE - DF Casamento (Brasília-DF) ................................................................................................................................9 Coro pela punição ..........................................................................................................................................9 CORREIO DO ESTADO - MS 25/11/2011 - Cepa rara do vírus HIV pode estar proliferando, diz estudo .................................................10 FOLHA DE LONDRINA - PR PT vai acionar Comissão de Ética contra Bolsonaro ....................................................................................11 O POPULAR - GO "Aids não é sentença de morte" (Face a face) ............................................................................................11 180 GRAUS 25/11/2011 - Campanha contra a Aids terá como foco jovens homossexuais ...........................................13 FAX AJU 25/11/2011 - Estância promoverá conscientização no Dia Mundial de Combate a AIDS ..........................14 O SERRANO - SP 25/11/2011 - Campanha estimula detecção precoce de AIDS....................................................................15 25/11/2011 - Campanha deste ano será dirigida a jovens gays..................................................................15 PERNAMBUCO.COM 25/11/2011 - Peças polêmicas são encenadas no último fim de semana do festival de teatro .................16 25/11/2011 - Seminário propõe debate sobre direitos sexuais, violência de gênero e Aids .....................16 SRZD 25/11/2011 - Tipo raro do vírus da Aids é registrado fora de Camarões pela primeira vez .......................17 UNIPAR 25/11/2011 - Peça Protagonismo Jovem desperta sentimentos em adolescentes ....................................18 VEJA ONLINE 25/11/2011 - Na África, novos programas mostram que é possível controlar a aids.................................18 AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS 25/11/2011 - Imprensa destaca questionamento polêmico do deputado Bolsonaro sobre a orientação sexual da Presidenta Dilma..........................................................................................................................20 25/11/2011 - Estado de São Paulo terá plantão para testes de HIV neste final de semana ......................21 25/11/2011 - Especialistas defendem humanização da saúde durante evento no Sesc Santo André .......22 FOLHA DE S. PAULO - SP | FOLHARIBEIRÃO AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 26/11/2011 Mutirões para detecção precoce de HIV e câncer de pele ocorrem hoje DE RIBEIRÃO PRETO - A campanha Fique Sabendo, da Secretaria de Estado da Saúde, fará mutirões neste fim de semana para detectar precocemente o vírus HIV. Em Ribeirão Preto, hoje, um posto será montado na praça 15, na região central da cidade, para a realização de exames gratuitos. O atendimento será das 8h às 14h. De acordo com a enfermeira Mônica de Arruda Rocha, interlocutora do programa DST/AIDS da regional de Ribeirão da Secretaria de Estado da Saúde, a expectativa é que sejam feitos 90 testes gratuitos. Também neste sábado, dez hospitais e ambulatórios estaduais participam, das 9h às 15h, da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele. Em Ribeirão Preto, a ação vai ocorrer no HC (Hospital das Clínicas). Equipes médicas atenderão gratuitamente e, em caso de suspeita de câncer de pele, os pacientes serão encaminhados para tratamento em hospitais referenciados da rede pública. Também estão previstas palestras e a distribuição de materiais informativos. FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE HPV 26/11/2011 Governo estuda adoção de novas vacinas até 2016 Imunizações contra hepatite A, catapora e HPV estão sendo analisadas Caso mais polêmico é o da vacina de HPV, contra câncer do colo do útero; custo-benefício está em debate JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA O governo estuda a inclusão de novas vacinas no programa nacional de imunização infantil ao longo dos próximos cinco anos. Além da pentavalente, que reúne cinco vacinas já oferecidas em uma só, e de uma outra modalidade de imunização contra a pólio (a ser combinada com a forma em gotinhas), o Ministério da Saúde avalia vacinas contra hepatite A, catapora e HPV. Estudos de custo-efetividade para as três últimas serão finalizados no próximo mês, o que vai permitir ao governo montar um novo "quebra-cabeças", nas palavras de Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta. Os estudos avaliam preço e impacto na saúde pública. Outra vacina considerada -assim que se tornar disponível- é contra a dengue. As mudanças podem começar no ano que vem. A ideia é, primeiro, liberar espaço de armazenamento e reduzir o número de picadas, com a troca de cinco vacinas individuais pela pentavalente. A redução de doses em geladeiras e de vezes em que a criança é picada pela agulha vai permitir, segundo Barbosa, que outras vacinas sejam encaixadas "na fila". Catapora e hepatite já são oferecidas pontualmente na rede pública de saúde, para grupos específicos e em casos de surto. Segundo o secretário, estudos têm sido favoráveis à adoção das duas vacinas, mas o caso não é tão simples na imunização do HPV. Análise feita pelo governo em 2006, quando cada dose da vacina custava US$ 150, foi desfavorável à sua adoção. Em 2012, será possível comprá-la na versão quadrivalente (que inclui várias versões do vírus) por US$ 14,25, mais taxas, pelo Fundo Rotatório da Opas (braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas). "O assunto foi discutido com o governo brasileiro há seis meses", disse o assessor do fundo Daniel Rodriguez, durante o Congresso Brasileiro de Epidemiologia, neste mês, em São Paulo. Pode haver transferência de tecnologia para a produção da vacina no país. IMPACTO NA SAÚDE A questão não depende só de preço, afirma Barbosa. A vacina de HPV é uma forma de prevenir o câncer do colo do útero. Para o secretário, se a vacinação tornasse os exames de papanicolaou dispensáveis, valeria a pena. "Mas isso não foi provado. Incluir uma vacina que não elimina outras ações de prevenção só aumenta o custo." Para João Sanches, diretor de acesso ao mercado da MSD, empresa que vende a vacina, o papanicolaou deveria ser aliado à imunização. "Mesmo em países onde o exame preventivo atinge índices elevados de mulheres, o que não é o caso do Brasil, o papanicolau não mudou o curso da ocorrência do câncer do colo do útero", disse. Para Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, o ideal seria ter todas as vacinas, "mas isso não existe no mundo". Diante dos limites orçamentários, diz, são necessárias estratégias para garantir o abastecimento das já oferecidas. FOLHA DE S. PAULO - SP | PODER LGBT 26/11/2011 PT irá acionar comissão contra Jair Bolsonaro DE SÃO PAULO - O PT vai acionar a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) após as declarações do político. Ele afirmou anteontem que Dilma Rousseff deveria "assumir" se o seu negócio é "amor com HOMOSSEXUAL". A representação será feita pelo deputado Paulo Teixeira. O PT quer que ele responda por comportamento "não condizente com a dignidade e a responsabilidade que se esperam dos homens públicos". FOLHA DE S. PAULO - SP | COTIDIANO LGBT 26/11/2011 Reitor de universidade de Rondônia diz que é vítima de homofobia Ele pediu renúncia do cargo após greve de professores que já dura mais de 70 dias DO ENVIADO A PORTO VELHO (RO) O reitor da Unir (Fundação Universidade Federal de Rondônia), José Januário de Oliveira Amaral, afirmou que pediu renúncia do cargo, na quarta-feira, porque se viu como um entrave para o andamento da universidade, em greve há mais de 70 dias. Eles disse que é inocente em relação às denúncias de supostos desvios de recursos na Fundação Riomar, ligada à Unir. "Indiquei a diretoria [da Riomar], mas, se as pessoas fizeram algo errado, elas devem responder por isso", disse em entrevista à Folha. Os ministérios públicos Federal e Estadual de Rondônia investigam supostos desvios de verbas e irregularidades em obras e licitações. O reitor afirma que é alvo de perseguição política e de homofobia (ele é HOMOSSEXUAL assumido). "A greve não é para discutir melhorias. O objetivo sempre foi me tirar da reitoria". afirmou. Januário admite que tem corresponsabilidade em parte dos problemas na universidade, como a falta de papel higiênico e de limpeza nos campi, mas atribui os problemas também à falta de recursos e de funcionários. "Eu não soube lidar com o crescimento da universidade, que passou de 6.800 alunos em 2006 para mais de 11 mil neste ano." Sobre as obras paradas ou atrasadas, ele diz que o que foi licitado foi cumprido, mas que as obras não foram concluídas por falta de profissionais e recursos. Como a saída do reitor ainda não foi publicada no "Diário Oficial da União", estudantes continuam acampados na reitoria e a greve ainda não foi encerrada. FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE HPV 26/11/2011 Menos de 1% foram vacinadas contra HPV DE BRASÍLIA A rede privada é responsável hoje por grande parte das doses de vacina contra HPV aplicadas no país. Segundo a MSD, empresa que fabrica uma forma da vacina, ela não atinge 1% das mulheres que deveriam ser imunizadas no Brasil. Em alguns Estados e municípios, a oferta pública da vacina tem ocorrido. A prefeitura de Campos (RJ), por exemplo, passou a imunizar meninas de 11 a 15 anos no ano passado. Já o Estado do Rio foi instado a organizar um programa de vacinação contra o HPV após a aprovação de uma lei estadual. A estratégia de vacinação e os métodos para acompanhar sua eficácia devem ser definidos até o meio de 2012, diz o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde do Rio, Alexandre Chieppe. "Ainda é um problema saber como vai ser feito o acompanhamento da efetividade da vacina. E não sabemos quais os subtipos mais comuns", disse. Em parecer técnico feito em julho pelo Ministério da Saúde contra a aprovação de um projeto de lei para oferta da vacina, o governo aponta a mesma preocupação: "Um programa específico para o HPV exigirá suporte laboratorial para identificação e monitoramento da circulação dos diversos tipos de HPV no país, ainda não disponível no SUS." (JN) O GLOBO | O PAÍS LGBT 26/11/2011 Políticos - Merval Pereira Políticos Definitivamente a imprensa livre e as críticas não fazem bem aos políticos brasileiros, seja de que ideologia forem. Vários deles, ontem, tiveram ataques de nervos, reagindo de maneiras diversas, mas todas beirando a histeria, a críticas recebidas. O deputado do PP Jair Bolsonaro, cuja atuação política é marcada por atitudes radicais e provocações baratas, teve o desplante de subir à tribuna da Câmara para insinuar, aos berros, que a presidente Dilma Rousseff tem tendências homossexuais. Criticado por todos os seus colegas, disse que não pediria desculpas, mas tentou explicar que sua frase, embora possa ter dado essa impressão, não queria dizer que a presidente era HOMOSSEXUAL, mas sim que ela "gostava" de homossexuais, no sentido de que apoiava suas reivindicações. O mesmo Bolsonaro já protagonizara inaceitável episódio anteriormente, levando para o plenário da Câmara o tenente-coronel do Exército Lício Augusto Ribeiro, que prendeu e interrogou em 1972 o então guerrilheiro do Araguaia José Genoino. O ministro das Cidades, Mário Negromonte, também do PP, derramou lágrimas (de crocodilo?) ao ser homenageado por seguidores numa tentativa de prestar-lhe solidariedade contra as denúncias de que seu ministério fraudou um documento para mudar projeto de transporte em Cuiabá para a Copa do Mundo: em vez de uma linha rápida de ônibus (BRT), a alteração permitiu, contra parecer técnico, a contratação de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), aumentando em R$700 milhões o custo da obra. Há gravações de reuniões em que pressões claras foram feitas e documentos que provam que o parecer técnico original foi adulterado. No entanto, o ministro se diz "perseguido pela imprensa do sul", que teria "desprezo por nordestino". Também o ex-presidente José Sarney, atual presidente do Senado, soltou uma nota indignada em seu blog oficial, intitulada "A política e a burrice", em que afirma, entre outras coisas, que os que criticam o fato de a Fundação José Sarney ter sido assumida pelo governo do Maranhão, por proposta de sua filha, a governadora Roseana Sarney, reúnem "todos aqueles defeitos que movem o ódio político: a inveja, a burrice e a ingratidão". Na visão do ex-presidente, são injustas as críticas "de alguns idiotas", pois doou com "grandeza, amor e desprendimento" ao povo do Maranhão "um patrimônio, como o que outros presidentes venderam, do meu valioso arquivo de mais de um milhão de documentos, três mil peças de museu de obras de arte e uma biblioteca de mais de 30.000 livros, muitos raríssimos, que acumulei ao longo de minha vida". A Fundação Sarney funciona no Convento das Mercês, um prédio do século XVII, tombado pelo Patrimônio Histórico, que foi doado à família Sarney pelo aliado político e então governador Epitácio Cafeteira, o que também mereceu críticas. Acho normal que um prédio público abrigue a fundação de um ex-presidente da República, embora essa não seja a prática internacional e nem mesmo local. Os ex-presidentes Fernando Henrique e Lula mantêm fundações com os mesmo objetivos de Sarney em prédios próprios e mantidas com doações privadas. Daí a um estado pobre como o Maranhão ter que custear a manutenção da fundação vai uma distância grande, por mais que o estado deva comemorar seu filho ilustre, único presidente da República maranhense na História até o momento. Seria preciso que o país tivesse mecanismos, como existem, por exemplo, nos Estados Unidos, para que os acervos dos expresidentes, quando fosse o caso, pudessem ser incorporados ao patrimônio nacional, como a Biblioteca Nixon, que acabou fazendo parte do sistema de bibliotecas nacionais do país. Mas esse é um passo grande demais para um país de tantas necessidades. Já o ex-deputado cassado José Dirceu voltou a seu tema obsessivo, o controle dos meios de comunicação, que ele chama de "regulamentação". No seminário do PT para debater o tema, mesmo garantindo que não haverá ameaça à liberdade de imprensa, Dirceu fez críticas à imprensa de maneira geral, mas não se conteve e explicitou o objetivo da ação quando soltou, em meio a seu discurso, a seguinte pérola: "Os proprietários de veículos de comunicação são contra nós do PT. Fazem campanha noite e dia contra nós. Só lamento que não haja jornal de esquerda, que seja a favor do governo." Para desmenti-lo, mesmo que sem querer, o líder do PT, deputado Paulo Teixeira, fez uma homenagem aos blogueiros "de esquerda" que apoiam o governo, afirmando que eles ajudam a "democratizar a mídia". O presidente do PT, Rui Falcão, arranjou um subterfúgio para justificar a obsessão petista de regulamentar a mídia, como eles chamam o conjunto de órgãos de informação que atuam no país. Agora, em vez de controlar os meios de comunicação, intenção que sempre negaram, os petistas querem mesmo é "protegêlos" das leis do mercado. O termo "controle social" da mídia, que era o mote principal sempre que se falava do assunto, será abandonado, por sugestão do ex-ministro da Comunicação do governo Lula Franklin Martins, que o considerou "ambíguo e ruim". No seu lugar, surgiu a palavra "proteção". O presidente do PT, Rui Falcão, passou a usar o termo sempre que abordava o tema, alegando que sem uma legislação que a proteja, a "mídia" fica à mercê da "lei da selva". Na mesma batida, Franklin Martins usou o argumento de que as regras que o PT quer criar servirão para proteger as emissoras de rádio e TV. Segundo ele, "comunicações é um vale-tudo, um faroeste caboclo". E o PT, em vez de bandido, quer se apresentar como o "mocinho"... O GLOBO | OPINIÃO LGBT 26/11/2011 Kit de volta (Dos leitores) O kit sobre a diversidade sexual que seria distribuído às escolas públicas do primeiro grau foi proibido pela presidente Dilma Rousseff graças à ação do deputado Jair Bolsonaro e apoio da bancada evangélica. Agora, ele está de volta com nova roupagem, o "kit gay 2". Como se não bastasse a crise ética e moral noticiada nos jornais, presente nos três poderes da República, esta desobediência afrontosa na área do MEC poderá redundar como exemplo para uma desobediência civil generalizada. A presidente tem que fazer valer sua decisão. EMILLI CAMARGO SALGADO Rio Enquanto o deputado Jair Bolsonaro se debate denunciando o "kit gay", que trata de matéria já proibida pela presidente Dilma para o primeiro grau, o líder do PT na Câmara Federal, em vez de se preocupar com a desobediência do MEC, entra com representação no Conselho de Ética, buscando cassar seu mandato. O governo, como sempre, não sabe de nada sobre o que seus ministros fizeram ou vêm fazendo, basta ver a onda de corrupção e a queda serial de ministros. Cassar o Bolsonaro, a única voz dos militares no Legislativo em tempos de Comissão da Verdade, parece-me cutucar leão com vara curta. Já vi este filme há 47 anos. OTAVIANO MOREIRA CASTRO Resende, RJ O ESTADO DE S. PAULO - SP | CIDADES/METRÓPOLE LGBT 26/11/2011 Novo teatro do absurdo(Tutty Humor) Dar para trás no que diz, no caso do insaciável Jair Bolsonaro, não dói nada! Pelo contrário, toda vez que o deputado engata uma ré no discurso é sinal de que chegou aonde queria. De volta ao alto de página do noticiário, desta vez por insinuações sobre a opção sexual da presidente da República, o líder da bancada homofóbica da Câmara não teve dúvidas: diante do t amanho do absurdo proferido em sessão plenária, deu logo aquela recuada radical de satisfação. Ainda em êxtase, alegou ter sido traído por essa língua sem-vergonha que a gente fala ao questionar Dilma Rousseff,curto e grosso:"Se o teu negócio é amor com HOMOSSEXUAL, assuma!" Nada pessoal, fingiu a seguir consertar, referia-se à "causa" gay. Ah, bom! Torce agora para que o PT leve adiante a acusação de quebra de decoro parlamentar, garantindo-lhe espaço na imprensa até o arquivamento do caso no Conselho de Ética, exatamente como aconteceu depois que disparou sua verborragia racista contra Petra Gil, lembra? Moral da história: O que Jair Bolsonaro diz não se escreve, mas também não se apaga! CORREIO BRAZILIENSE - DF | POLÍTICA LGBT 26/11/2011 Casamento (Brasília-DF) Os cantores Ney Matogrosso, Preta Gil e Wanessa Camargo; os atores Alexandre Nero, Luís Miranda, Lucia Veríssimo e José de Abreu, além da modelo Fiorella Mattheis e seu namorado, o judoca Flavio Canto, gravaram depoimentos a favor do projeto que legaliza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo para um vídeo da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT. O deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), presidente da frente, mobilizou os artistas. CORREIO BRAZILIENSE - DF | POLÍTICA LGBT 26/11/2011 Coro pela punição Parlamentares governistas e de oposição fizeram coro ontem por uma punição ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Reincidente na prática de utilizar a tribuna da Câmara dos Deputados para discursos recheados de intolerância, o pepista pediu, na quinta-feira, que a presidente Dilma Rousseff assumisse "se gosta de HOMOSSEXUAL". A reação à fala uniu políticos situados em campos distintos do parlamento. O senador Demóstenes Torres (GO), líder do DEM no Senado, pediu que o Conselho de Ética apure com rigor a postura do deputado. Já o líder governista na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), pressionou a Câmara para uma censura pública à fala do deputado. Durante discurso em que criticava, pela enésima vez, o que chama de "kit gay" do Ministério da Educação, na verdade uma cartilha contra a homofobia, Bolsonaro insinuou que Dilma deveria assumir a orientação sexual. "O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de HOMOSSEXUAL, assuma. Se o teu negócio é amor com HOMOSSEXUAL, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau", disse o parlamentar fluminense. Mais tarde, o deputado justificou que havia se referido à "causa HOMOSSEXUAL" e não insinuado a orientação sexual da presidente. A fala provocou indignação não apenas na Câmara, mas também no Senado. O líder do DEM defendeu abertura de processo por quebra de decoro parlamentar. "Todo mundo tem o direito de defender sua opinião e o que pensa, mas na medida em que isso acaba sendo uma discriminação contra determinada pessoa ou determinado segmento, isso pode ensejar sim na abertura de procedimento dentro do Conselho de Ética tanto na Câmara quanto no Senado", afirmou Torres. O líder governista no Senado também ecoou as críticas. "Considero lamentável a declaração do deputado Bolsonaro, que foi preconceituosa, maleducada e não precisaria ter acontecido. Ele fez colocações dúbias, dando a entender outras questões, portanto é lamentável e eu espero que a Câmara tome as providências", pediu Jucá. Nota Em protesto pelo excesso da declaração, o PT, partido de Dilma, emitiu nota condenado a fala. "O PT reafirma com orgulho suas bandeiras históricas contra qualquer tipo de discriminação e preconceito. Esta deve ser uma luta permanente de toda a sociedade que se queira democrática, tolerante e que respeite as diferenças, como, aliás, é da tradição cultural brasileira", diz a nota assinada pelo presidente da legenda, Rui Falcão. O partido condenou, ainda, a postura homofóbica do deputado "não condizente com a dignidade e a responsabilidade que se espera dos homens públicos". CORREIO DO ESTADO - MS | CIÊNCIA E SAÚDE AIDS 25/11/2011 25/11/2011 - Cepa rara do vírus HIV pode estar proliferando, diz estudo Médicos franceses disseram que uma cepa rara do vírus da AIDS, que estava presente em um número reduzido de cidadãos de Camarões, parece existir em outros países da África. As conclusões se baseiam no caso de um homem de 57 anos que vive na França e, internado desde janeiro, é portador do vírus do grupo N. Ao traçar o histórico sexual do paciente, os médicos concluíram que ele provavelmente se infectou durante uma viagem a Togo. Isso sugere que o vírus do grupo N já não está limitado às fronteiras de Camarões. Dois são os tipos de vírus da AIDS: o majoritário HIV-1 e o HIV-2, pouco frequente. O HIV-1 se divide no subtipo M, que provocou a pandemia mundial, dois outros muito raros, O e N, e um quarto, designado como P. O subtipo N foi identificado, pela primeira vez, em uma mulher, em 1998, também em Camarões. As ocorrências o subtipo N são bem incomuns no país. Das mais de 12 mil portadores de HIV que já se submeteram a exames, apenas 12 eram N. Os detalhes do estudo feito pelo professor François Simon, do hospital parisiense Saint-Louis, e pelo Centro Nacional de Referência do HIV em Rouen (oeste da França) constam em um artigo publicado na revista médica "The Lancet", na edição desta sexta-feira. FOLHA DE LONDRINA - PR | POLÍTICA LGBT 26/11/2011 PT vai acionar Comissão de Ética contra Bolsonaro São Paulo - O PT vai acionar a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) após as declarações do político anteontem na tribuna da Casa. Ao protestar contra a campanha elaborada pelo governo para combater o preconceito contra homossexuais nas escolas, Bolsonaro afirmou que a presidente Dilma Rousseff deveria logo ""assumir"" se o seu negócio é ""amor com HOMOSSEXUAL"". A representação contra Bolsonaro será feita pelo deputado Paulo Teixeira. O PT quer que o parlamentar responda por seu ""comportamento reiteradamente homofóbico e não condizente com a dignidade e a responsabilidade que se espera dos homens públicos"". Em nota, o partido ""repudia com veemência a nova manifestação preconceituosa, discriminatória e homofóbica"" do deputado. ""O PT reafirma com orgulho suas bandeiras históricas contra qualquer tipo de discriminação e preconceito. Esta deve ser uma luta permanente de toda a sociedade que se queira democrática, tolerante e que respeite as diferenças, como, aliás, é da tradição cultural brasileira."" O POPULAR - GO | GERAL AIDS | CAMISINHA 26/11/2011 "Aids não é sentença de morte" (Face a face) Relatório da Unaids, órgão da ONU para assuntos relacionados à AIDS, aponta o recuo no número de novas infecções pelo HIV. Também alerta para o risco da redução de recursos para o combate à doença. A Unaids elogia a política brasileira de enfrentamento. Para falar dos resultados obtidos e novos tratamentos, o Face a Face entrevista o médico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Amílcar Tanuri, consultor do Programa Nacional de AIDS. Carla de Oliveira PERFIL: Amílcar Tanure Aos 52 anos, 21 deles dedicados ao estudo do HIV/AIDS, o médico virologista Amílcar Tanuri é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também chefia o Laboratório de Virologia Molecular, na Ilha do Fundão, e consultor do Programa Nacional de AIDS, do Ministério da Saúde. Mais de três décadas após surgir para o mundo como uma das piores doenças existentes, a AIDS já não é uma sentença de morte e viver com o vírus HIV, apesar das muitas dificuldades que ainda persistem, já não é apenas sobreviver. É possível viver e conviver com o vírus, é claro que com limitações, mas com uma rotina que se aproxima, a cada dia, da normalidade. A esperança na cura e por uma vacina que quebre o ciclo de transmissão da doença alimenta pessoas com o vírus e pesquisadores. Consultor do Programa Nacional da AIDS, do Ministério da Saúde, o médico Amílcar Tanure, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e chefe do Laboratório de Virologia da universidade, acredita que, nos próximos 5 anos, teremos boas noticias nessa área. Hoje, com os tratamentos disponíveis, a AIDS deixou de ser o prenúncio da morte e assumiu características de uma doença crônica, a exemplo de tantas outras, como o diabetes. Recentemente, a Unaids, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos relacionados à AIDS, divulgou um relatório em que aponta o recuo no número de novas infecções pelo HIV ao redor do mundo. No Brasil, o número de pessoas soropositivas hoje é metade do que se imaginava no início da epidemia. Com o seguimento do tratamento adequado, é possível reduzir em até 97% o risco de transmissão em soropositivos com carga viral indetectável. Sobre esse cenário da AIDS no mundo e no Brasil, o médico Amílcar Tanuri respondeu, por telefone, do Rio de Janeiro, as perguntas dos leitores no Face a Face. Leitora que preferiu não se identificar - Se a mulher não tem HIV e o homem é SOROPOSITIVO, como proceder para que ela engravide sem risco? O Ministério da Saúde, o Programa de AIDS, lançou uma cartilha, no ano passado, sobre essa situação. Minha sugestão é que ela procure o médico, o marido que é SOROPOSITIVO, para orientações. Tecnicamente o que acontece é, primeiro se o marido realmente está com carga viral indetectável, está sendo tratado e está controlado, isso já é um bom sinal de que o vírus não seja transmitido. Mas, além disso, existem outros meios de segurança, por exemplo, ela pode recorrer a centrifugação e lavagem do esperma e a inseminação artificial, que é uma outra metodologia já consagrada, que você elimina o vírus do sêmen. Acho que deveria ser uma coisa aditiva dessas duas medidas: tanto o marido estar com carga viral indetectível, quanto a limpeza do sêmen para inseminação artificial. Mas o mais certo é ela e o marido procurarem o serviço de saúde que atende ao marido. Eles têm orientação do ministério nessa área. Terezinha da Silva - É verdade que as pessoas que tomam o coquetel anti-HIV corretamente e não apresentam vírus detectável no sangue praticamente não o transmitem por via sexual? Esse é um estudo amplo que saiu recentemente, realizado em seis ou sete países, onde foi estudado o que chama casal discordante: ou marido ou a mulher é SOROPOSITIVO, ou o marido ou a mulher é HIV negativo. O estudo mostrou que se o parceiro está com a carga viral indetectável, a transmissão diminiu em cerca de 97%. É muito seguro, aliás, esse é o motivo que o MS está estimulando o pessoal a se testar, para colocar o pessoal em tratamento e diminuir também a transmissão do vírus. É um tipo de abordagem que estamos chamando de testar e tratar a pessoa para diminuir a transmissão. A boa notícia é que o tratamento também bloqueia a transmissão. Mas isso não quer dizer que todas as medidas de prevenção não devem continuar a ser adotadas. Se você é SOROPOSITIVO, está sendo tratado e está com a carga viral indetectável, continua usando CAMISINHA na relação sexual com seu parceiro ou parceira. Não é inteligente a gente relaxar nas medidas preventivas. Esther Lino - Com a crise na saúde pública do Brasil, falta de medicação, sucateamento, terceirização, o senhor vê algum risco de que o programa da AIDS, que até agora vem sendo um sucesso, seja desmontado também? Eu acho que isso é uma preocupação, mas, por exemplo, sou consultor do programa de AIDS e acho que continua num nível muito bom. Mas a população deve ser vigilante nesse caso, principalmente os usuários do programa devem, se no seu município ou no seu Estado está tendo um decaimento na qualidade, deve haver um movimento para tentar manter o nível. Eu acho que o programa de AIDS é um orgulho para o País, é um programa de nível excelente, até reconhecido pelo pessoal de fora. Eu não acredito que haverá descontinuidade na medicação. Estão havendo medidas para a produção nacional, para manter essa medicação. Aliás, das 25 medicações aprovadas pela FDA, nós temos 24 no Brasil, no programa do ministério. Só não tem uma, mas já deve ser incluída no ano que vem. Acho, de uma certa forma, como o programa está inserido no Sistema Único de Saúde (SUS), se o SUS sofrer, o programa deve sofrer também, mas acho que sofrerá bem menos. Sebastião Macedo Araújo - Quais são os direitos que o portador do vírus tem, tanto no Judiciário como em áreas sociais, em relação a direitos trabalhistas? Em caso de discriminação, quem deve ser procurado, a Justiça ou a polícia? Acho que ambos. Obviamente uma coisa ativa a outra. Eu acho que deve procurar a Justiça e, dependendo da discriminação, a polícia também. Se é uma questão no trabalho, acho que a Justiça é o caminho correto. Enfim, acho que é um direito do portador ou do SOROPOSITIVO ter um trabalho e todo esforço do governo, inclusive, quando a gente faz os cálculos econômicos, de oferecer o coquetel na rede pública, a gente calcula deixar de perder dias de trabalho. Quem toma o coquetel se sente bem e pode continuar sua atividade produtiva. Isso é um absurdo, que vai contra toda a questão social e humanística. A pessoa portadora tomando o coquetel é uma pessoa normal. Não há risco de transmissão. Você pode conversar com ela. Ela pode exercer todas as suas funções no trabalho. Carla de Oliveira - Hoje, depois de tantos anos da AIDS sendo discutida, falada, ainda existe muita desinformação? Ainda há falta de informação. Ainda há muito preconceito. Ainda há muito medo também, inclusive dos próprios soropositivos em abrir o status deles. Eu acho que tudo isso influencia na questão mais importante do pessoal se testar mais. A pessoa se testar é uma atitude como se fosse uma vacina. Porque se ela se testa, ela sabe o status dela. Se for positiva, vai procurar o serviço médico. Se for negativa, vai lutar para continuar sendo negativa. Eu acho que a testagem é uma coisa importante. Já foi feita uma pesquisa, onde a maioria das pessoas sabe o seu status, a prevalência é muito baixa. No Brasil, somente 30% já fizeram teste de HIV na vida. É muito pouco. Então, muitas vezes o indivíduo chega no sistema de saúde já muito doente. A gente quer evitar isso e fazer o diagnóstico, o ministro até falou isso, precoce, para começar o coquetel antes que o sistema imune fique muito debilitado. Carla Borges - Pelo estágio atual das pesquisas, é possível falar em uma possibilidade concreta de chegar à cura da AIDS? O nosso laboratório pesquisa ativamente drogas que conseguem, o coquetel consegue muito bem bloquear a multiplicação de vírus no sangue. Mas o HIV tem um truque, que ele consegue ficar dentro das células imunológicas silenciosamente, o que a gente chama de latência. Se a gente conseguir uma droga que tire esse vírus de latência, juntamente com o coquetel, a nossa esperança é conseguir eliminar o vírus do organismo, porque o coquetel elimina o vírus no sangue, mas ele fica "escondido" dentro das células, numa situação latente. Então, o mundo inteiro está a procura de um medicamento que tire o vírus dessa situação de latência. Tem uma série de medicamentos que está indo para ensaios clínicos que justamente tentam fazer esse papel de tirar o HIV da latência. O pessoal está tentando, já existem vários grupos internacionais, as farmacêuticas também. Eu acho que em cinco anos teremos uma notícia muito boa. Beatriz Bessa - Começam a falar em cura da AIDS. Mas existe investimento na criação de vacinas? Essa não seria tão importante quanto a busca da cura? O Brasil tem desenvolvido algo sobre isso? Renato Biancolini Júnior - Há perspectivas de vacinas para a AIDS? A vacina para a AIDS continua sendo pesquisada. Houve, uns dois anos atrás, um certo desânimo, depois que uma vacina da Merck falhou, em um teste clínico ampliado, com mais de 17 mil indivíduos na África do Sul, nos Estados Unidos, e aqui no Brasil também. Infelizmente a vacina não funcionou, houve um certo desânimo, mas se voltou a investir em vacina. A pergunta é possível uma vacina contra a AIDS, eu acho que sim. Mas também nós temos de cuidar de quem já está HIV positivo. Acho que esses dois esforços são válidos igualmente. Minha resposta pessoal é sim, talvez fosse uma vacina diferente das outras, como sarampo, entre outras, fosse uma vacina que mesmo a pessoa estando infectada ela não vá levar a AIDS. Bruno Lima - A incidência do vírus da AIDS tem se reduzido ano a ano. Existe a possibilidade real da erradicação da doença a longo prazo, mesmo sem uma vacina para eliminar efetivamente o HIV do organismo humano? Beatriz Bessa - Podemos ter a expectativa de uma possível erradicação do vírus no mundo, como aconteceu com o vírus da poliomielite? Eu acho que erradicação total é uma coisa de mais longo prazo. Mas a curto prazo, se você diminuir a transmissão e tratar quem está infectado, a prevalência do vírus deve cair paulatinamente. O programa da OMS mostrou isso, a primeira vez que a incidência do vírus, a prevalência começou a cair no mundo. Então isso é um sinal positivo. Aqui no Brasil, a gente imaginava que teríamos hoje 1,3 milhão de pessoas infectadas. Como a gente dá o coquetel, faz a campanha, temos 600 mil. Isso é um ganho. Devemos continuar esse trabalho, ele é mais lento. Existem vários dados interessantes. Na África, na população entre 13 a 19 anos, a incidência caiu três vezes. Então, o pessoal está se prevenindo e isso é um bom sinal. Carla de Oliveira - Há algumas décadas, quando a AIDS surgiu, o diagnóstico era uma sentença de morte. Hoje, como a doença é vista? Hoje, até para tranquilizar os leitores, não é mais uma sentença de morte. Segundo, você tem uma sobrevida com o coquetel igual a qualquer outra doença crônica. Se você comparar, até a diabetes, qualquer outra, a AIDS até sobrevive mais. Então hoje AIDS não é mais uma sentença de morte. C arla de Oliveira - Pacientes em tratamento prolongado com o coquetel reclamam dos efeitos colaterais, que são vários. Em relação a isso, há uma evolução da medicação para tentar minimizar esses efeitos? As medicações mais modernas também levam em conta isso, embora ainda tenham efeitos colaterais. Isso é um grande problema. Embora tenhamos tratamento eficaz, é muito melhor para quem é HIV negativo não ser infectado, tomar suas precauções, porque realmente não é um tratamento simples. 180 GRAUS | GERAL AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 25/11/2011 25/11/2011 - Campanha contra a Aids terá como foco jovens homossexuais Para fortalecer a campanha no Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) A Campanha Nacional de Combate à AIDS terá início no dia 1º de dezembro, tendo como foco os jovens homossexuais de 14 a 24 anos, das classes C, D e E. A Campanha tem o objetivo de discutir a vulnerabilidade ao HIV/AIDS na população prioritária, além de combater o estigma e o preconceito que recaem sobre as questões do viver com o vírus, bem como de estimular a reflexão sobre a falsa impressão de que a síndrome afeta apenas o outro. Para fortalecer a campanha no Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizará um Fórum Estadual de DST/AIDS. O evento acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro, no Cento de Formação Odilon Nunes (próximo à Praça do Marquês, zona Norte de Teresina), e terá a participação de todos os municípios. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTS), dentre elas, o HIV, continuam se constituindo em um dos mais sérios problemas de saúde pública mundial, que atinge tanto países desenvolvidos, como subdesenvolvidos. Estima-se que ocorram, anualmente, cerca de 340 milhões de casos novos de DST em todo o mundo, sendo de 10 a 12 milhões do Brasil. Em todos os casos, os jovens são os grupos mais vulneráveis. Se o trabalho executado ficar como está, o HIV infectará cerca de 8.500 crianças e jovens por dia, seis por minuto, em todo o mundo. No Brasil, 70% dos casos de AIDS se concentram na faixa entre 20 e 39 anos, indicando que novas infecções pelo HIV acontecem principalmente entre os mais jovens. Esses índices podem ter redução a partir de informações e programas de EDUCAÇÃO SEXUAL, dedicados aos jovens nessa faixa etária, contendo informações não moralistas, espaço para desenvolver capacidade de comunicação, consciência e mobilização pelo acesso ao PRESERVATIVO, pois se considera que, em relação aos adultos, os jovens adotem mais facilmente as práticas de segurança. "O jovem procura ser mais informado, tem planos para o futuro e procura não barrá-los. Por isso, as medidas de prevenção podem atingir mais os jovens", explica Karina Amorim, coordenadora estadual de Doenças Transmissíveis. A partir da formação durante o Fórum Estadual, os municípios deverão construir suas programações de eventos locais acerca do dia Mundial de Luta Contra a AIDS. FAX AJU | INTERIOR AIDS 25/11/2011 25/11/2011 - Estância promoverá conscientização no Dia Mundial de Combate a AIDS O dia 1º de dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Combate à AIDS e é quando o mundo une forças para a conscientização sobre essa doença. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS e também dar ênfase a uma doença que existe e se propaga independente de gênero, cor, raça, religião ou classe social. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas e no Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988. Hoje, mais do que nunca a informação simplificada sobre as características da doença, as suas manifestações e as formas de como se proteger dela constituem uma das mais preciosas intervenções para reverter à situação dos índices de contaminação cada vez mais crescentes. A AIDS é uma realidade que deve ser assumida por todos, e assumi-la é contribuir nos processos para que os efeitos da doença e a contaminação sejam controláveis. Dessa forma, a Prefeitura Municipal de Estância, dará continuidade as atividades desenvolvidas através do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) durante todo ano em curso, promovendo ações de conscientização no presente mês, em quatro regiões com a população de maior vulnerabilidade sendo elas: Conjunto Valadares(11/11/2011); Conjunto Santo Antonio (18/11/2011); Povoado Farnaval (24/11/2011); e Povoado Alecrim (30/11/2011). Dando início a comemoração ao Dia Mundial de Combate a AIDS. Essas atividades se encerrarão com uma caminhada no dia 1º DE Dezembro a partir das 8h, saindo do Bairro Santa Cruz, com desfecho na Praça Barão do Rio Branco, contando com a participação de profissionais da saúde, da ASTRAES, da educação, de alunos do 6º ao 9º ano da Rede de Ensino Municipal e da Sociedade Civil. O SERRANO - SP | NOTÍCIA LOCAL AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 25/11/2011 25/11/2011 - Campanha estimula detecção precoce de AIDS Desde o dia 24 de novembro o Ambulatório de Especialidades Médicas da Praça Lions International está coletando amostra de sangue de pessoas interessadas em fazer o teste de detecção do HIV, o vírus da AIDS. A iniciativa faz parte da campanha Fique Sabendo, que o governo do Estado promove em parceria com as Prefeituras paulistas. A secretária Municipal de Saúde Fátima Gambetta Frizera explicou que a referida campanha consiste na testagem para HIV para todas as pessoas interessadas e acontecerá até 1º de dezembro, data em que se celebra o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Fátima enfatizou que é a primeira vez que o município adere ao Fique Sabendo. O material coletado para exame será encaminhado para análise no Laboratório Regional de Bragança Paulista. A organizadora da campanha em Serra Negra, Sheila Cristina Franco Soares destacou a importância da realização do exame, dizendo que quanto mais cedo descobrir a presença do vírus maior a possibilidade de sucesso no tratamento. Os medicamentos são fornecidos a todos os portadores de HIV/AIDS e o tratamento totalmente gratuito e realizado pelo Sistema Único de Sáude - SUS. "Fazer o teste e saber o resultado pode ser uma decisão difícil, mas é uma passo decisivo para sua saúde" finalizou Sheila. A Campanha Fique Sabendo tem como meta incentivar a realização de testes de HIV e, paralelamente, combater o preconceito e o medo do exame que pode identificar precocemente a infecção pelo vírus da AIDS, ajudando a salvar vidas. Cerca de 100 mil testes deverão ser realizados gratuitamente em todo o Estado até o último dia da campanha. Em todo o Estado, 500 municípios aderiram à campanha, disponibilizando o teste e as orientações em suas redes de saúde. Dados do Programa Estadual DST/AIDS apontam que nove pessoas morrem por dia em decorrência da AIDS e que 50% desses óbitos estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção. O SERRANO - SP | NOTÍCIA LOCAL AIDS 25/11/2011 25/11/2011 - Campanha deste ano será dirigida a jovens gays Em 1º de dezembro, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. E a campanha deste ano dará enfoque nos jovens gays de 15 a 24 anos das classes C, D e E. A ação busca discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/AIDS, na população prioritária, sob o ponto de vista do estigma e do preconceito. Além disso, a ideia é estimular a reflexão sobre a falsa impressão de que a AIDS afeta apenas o outro, distante da percepção de que todos estamos vulneráveis. PERNAMBUCO.COM | NOTÍCIAS AIDS 25/11/2011 25/11/2011 - Peças polêmicas são encenadas no último fim de semana do festival de teatro Nasceu Luiz Antonio, morreu Gabriela. O diretor Nelson Baskerville resolveu contar suas memórias no espetáculo Luis Antonio - Gabriela, que faz duas sessões, sexta e sábado, às 21h, no Teatro Luiz Mendonça, dentro da programação do último fim de semana do Festival Recife do Teatro Nacional. Baskerville era irmão de Luiz Antonio, que aos 30 anos, mudou-se para a Espanha. Baskerville foi, inclusive, abusado pelo irmão, que morreu debilitado pelas drogas e AIDS. O espetáculo foi montado pela Companhia Mungunzá de Teatro. Outra opção desta sexta no festival é Estar aqui ou ali?, do Visível Núcleo de Criação, que fará uma apresentação nesta sexta, às 18h, no terminal de integração da Macaxeira e sábado, no mesmo horário, no terminal do Barro. É o terceiro projeto solo de Kleber Lourenço e foi idealizado durante uma residência em Portugal - fala pricipalmente de conceitos como deslocamento, fronteiras e territórios. Sábado domingo, às 21h, o Santa Isabel recebe Labirinto, da Alfândega 88 Companhia de Teatro, do Rio de Janeiro. Moacir Chaves assina a direção do texto de Qorpo-Santo, na realidade, três textos: Hoje sou um e amanhã outro, A separação de dois esposos e As relações naturais. O gaúcho, que viveu entre 1829 e 1883, tem uma obra irônica e já falava de coisas como liberdade sexual e emancipação feminina. De Pernambuco, O canto de Gregório, do Magiluth, faz duas sessões no Teatro Hermilo Borba Filho, sábado e domingo, às 21h. Com texto de Paulo Santoro, a montagem discute conceitos filosóficos a partir de um crime que talvez tenha acontecido. Dividem a cena com Gregório personagens como Jesus, Buda e Sócrates. Para as crianças, Minha cidade, do grupo Teatro Marco Zero, daz suas sessões, sábado, às 16h, e domingo, às 10h. Na peça, duas crianças constróem uma cidade imaginária a partir das peças do jogo Brincando de Engenheiro. Os ingressos para todas as montagens custam R$ 5 e estão à venda nos dias das sessões, nas bilheterias dos teatros. PERNAMBUCO.COM | NOTÍCIAS AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT 25/11/2011 25/11/2011 - Seminário propõe debate sobre direitos sexuais, violência de gênero e Aids 25/11/2011 A Gestos - Soropositividade, Comunicação e Gênero realizará no Recife realizará o seminário "Direitos Sexuais, Violência de Gênero e HIV/AIDS" nos próximos dias 1º e 2 de dezembro. O evento acontecerá no Hotel Jangadeiro,em Boa Viagem. Estarão reunidos especialistas no assunto e membros dos Conselhos de Saúde, Mulheres e Direitos Humanos do Estado e de vários municípios pernambucanos. O objetivo do encontro é o de discutir políticas públicas abrangentes e inclusivas para o enfrentamento da violência de gênero e da epidemia de HIV. O evento lembra o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado no dia 1º de dezembro. Segundo as informações da gestos, as prefeituras estão sendo alertadas sobre disposição de verbas federais para campanhas de prevenção e tratamento. No entanto, os gestores não sabem como retirar estas verbas ou não tomam as iniciativas necessárias. Calcula-se que mais de R$ 140 milhões estejam disponíveis e que estão sendo desperdiçados por estados e municípios, segundo a entidade. Na oportunidade, também será lançada a cartilha "TRAVESTIS e TRANSEXUAIS se Cuidam: Cidadania, Saúde e Direitos Humanos", editada pela Gestos a partir da produção de integrantes do Projeto Oxumaré. A ação promove o fortalecimento e o ativismo da população TRANSEXUAL na região metropolitana do Recife. O lançamento conta com a presença de Barbara Graner, representando o Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. SRZD | ÚLTIMAS NOTÍCIAS AIDS 25/11/2011 25/11/2011 - Tipo raro do vírus da Aids é registrado fora de Camarões pela primeira vez Uma anomalia rara do vírus da AIDS, que era encontrada em alguns casos de Camarões, passou a ser identificada em outros países da África, segundo disseram médicos franceses. A conclusão foi obtida a partir do caso de um homem de 57 anos que mora na França. Ele seria portador do vírus classificado no grupo N e está internado desde janeiro. Como procedimento padrão, foi traçado um histórico sexual do paciente, a partir do qual os médicos puderam concluir que ele teria se infectado durante uma viagem ao Togo. A AIDS é dividida entre dois tipos de vírus, o majoritário HIV-1 e o menos comum HIV-2. O primeiro é ainda dividido entre o subtipo M, mais comum e gerador da epidemia global, P, O e N, ambos muito raros. A ramificação N foi identificada pela primeira vez em 1998, através de uma mulher camaronesa infectada. Ainda assim, as ocorrências desse subtipo não são tão frequentes no país. Entre os mais de 12 mil portadores de HIV que já se submeteram a tratamento em Camarões, apenas 12 foram classificados como N. O estudo produzido pelo professor François Simon, do hospital parisiense Saint-Louis, e pelo Centro Nacional de Referência do HIV em Rouen (oeste da França), foi publicado na revista médica "The Lancet" nesta sexta-feira. UNIPAR | NOTÍCIAS AIDS 25/11/2011 25/11/2011 - Peça Protagonismo Jovem desperta sentimentos em adolescentes O drama, que retrata cenas de preconceito e vulnerabilidade social, causou alegria e emoção Além de imprimir conhecimento diferenciado, a partir dos projetos de pesquisa, ensino e extensão, a Universidade Paranaense - Unipar treina também talentos. Este ano, a Companhia de Teatro Hierofânico fez sucesso em Cascavel e região com a apresentação da peça 'Protagonismo Jovem', que expõe a fragilidade humana, fatalidade das drogas, vulnerabilidade social, preconceito, homofobia e AIDS. A última encenação foi no auditório da Unipar e reuniu estudantes da rede pública estadual. Alunos e professores dos colégios Cataratas, Santos Dumont, Mário Quintana e José de Alencar, de Braganey, prestigiaram a dramatização, que mergulha no universo pessoal de jovens e adolescentes. O coordenador do grupo, professor Leodefane Bispo, explica que a peça tem caráter social e traz mensagem de conscientização, tendo como público-alvo estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior, que sempre estão inseridos em temáticas como preconceito, homofobia, drogas e conflitos familiares. "Utilizando-se da linguagem teatral, o grupo mostra a vida dos jovens no mundo atual, onde a tecnologia e as relações sociais se chocam, resultando muitas vezes na falta de diálogo, conflitos e angústias individuais", comenta o professor. A diretora da Unidade, professora Débora Venturin, dá apoio especial ao projeto. Ela diz que "é sempre uma nova emoção, ao fim de cada apresentação, ter contato com estudantes do ensino médio, ver que alguns riram e outros choraram, mas, principalmente, que aprenderam uma grande lição, a valorização da vida". A estudante do Colégio Mário Quintana, Miriam Kaufmann, relata que gostou muito: "Com a peça nos conscientizamos do quanto é importante tirar a ideia de preconceito da cabeça e respeitar as pessoas; também foi possível perceber que mesmo com um problemão, a pessoa pode ter uma vida melhor, sem exclusão". A adolescente alerta, ainda, que o contato com as drogas pode destruir famílias inteiras. O enredo é de autoria do formando de Administração, Alisson Pereira dos Santos, e narra a história de uma jovem que perdeu a mãe, que dedicou sua vida para que o mundo se tornasse um lugar de harmonia, respeito e dignidade. A jovem Vitória herdou as qualidades e militância materna, na busca destas virtudes. Esse caráter, de cunho humanista, leva Vitória a trilhar por experiências difíceis, conflitos sociais e familiares. O evento foi organizado pelo Prove (Programa de Valorização da Educação), com apoio da direção e do curso de História. VEJA ONLINE | SAÚDE AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 25/11/2011 25/11/2011 - Na África, novos programas mostram que é possível controlar a aids Com projetos simples, financiados por instituições internacionais, Ruanda e Quênia são exemplos de que os números da doença podem ser reduzidos mesmo em países pobres e subdesenvolvidos Aretha Yarak Na ancestral batalha contra os vírus, quase sempre o homem levou a pior. Foi só a partir da invenção da vacina, já no final do século 18, e sua posterior disseminação, no século 20, que conquistamos alguma vantagem contra esses micro-organismos. Até que, em 1979, algo até então considerado impossível foi alcançado. Depois de uma campanha de vacinação em massa inédita na história, a varíola foi erradicada e uma onda de otimismo tomou conta da comunidade médica. Por isso mesmo, a descoberta do vírus da AIDS, em 1981, apenas dois anos após a extinção da varíola, representou um dos maiores reveses já sofridos no campo da saúde pública. A doença apresentava características especialmente perniciosas: além de ser transmitida pelo ato sexual, não provocava nenhum sintoma por anos, tempo suficiente para contaminar muitas outras pessoas. E, quando finalmente manifestava-se, acabava com todas as defesas do organismo, deixando suas vítimas vulneráveis a todo tipo de infecção. Nos últimos 30 anos o HIV matou 25 milhões de pessoas, o equivalente a uma vez e meia a população de Portugal. Tem seu lugar garantido entre as piores epidemias da história. Mas, depois desse período de trevas, aparecem as primeiras vozes defendendo seriamente ser possível pôr fim à doença. Como a varíola um dia pareceu invencível - matou 300 milhões de pessoas apenas no século 20 - e foi derrotada, a AIDS pode ter o mesmo destino. O Fundo Global, que financia projetos de prevenção e tratamento da AIDS no mundo inteiro, fala em evitar 10 milhões de mortes e 180 milhões de novas infecções entre 2012 e 2016. O relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) vai ainda mais longe. Fala de "zero novas infecções, zero mortes", sem especificar datas, mas como algo a se aspirar. "Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia a curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", disse Michel Sidibe, diretor executivo do órgão. Saiba mais FUNDO GLOBAL Criado em 2002, idealizado pela ONU e pelos países do G8, o Fundo Global é uma instituição de financiamento internacional, especializada em levantar recursos para custear programas de prevenção e tratamento da AIDS, malária e TUBERCULOSE pelo mundo. Bill Gates, o fundador da Microsoft, fez a primeira doação para a entidade. A instituição firma parceria entre governos, sociedade civil, setor privado e comunidades afetadas e trabalha de maneira que os próprios países implementam seus programas - não há ação direta do Fundo, apenas o financiamento. As verbas são liberadas com base em um modelo vinculado à performance. Assim, os países vão recebendo o total aprovado por parcelas, liberadas conforme os resultados vão sendo atingidos. Pesquisas mundiais justificam o otimismo. Em 2005 a doença matou 2,1 milhões de pessoas. Quatro anos depois, o número de vítimas caiu para 1,8 milhão. Além disso, de acordo com dados da Unaids, nos 33 países mais afetados pelo vírus, os índices de novas infecções caíram em mais de 25% entre 2001 e 2009. Desses 33 países, 22 se encontram na África Subsaariana e mesmo os países que apresentam os piores índices da região - Etiópia, Nigéria, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue - conseguiram estabilizar ou mesmo reduzir as taxas de novas infecções. A epidemia na África se tornou a mais crítica do mundo não só pela pobreza que assola o continente. Em países da região leste, os altos índices de transmissão foram impulsionados pelo intensa movimentação de migrantes em busca de trabalho sobretudo homens. Acredita-se que motoristas de caminhão e prostitutas tenham desempenhado um papel significativo na disseminação do vírus em centros urbanos. Em Nairóbi, no Quênia, 85% das prostitutas estavam infectadas em 1986. Na mesma década, 35% dos motoristas testados em Uganda eram positivos. Há ainda questões culturais e religiosas a serem levadas em consideração. Campanhas que incentivavam o uso sistemático de camisinhas, por exemplo, batiam de frente com ensinamentos religiosos. O drama foi amplificado pela demora da comunidade global em prestar socorro. Em 1985, Halfdan Mahler, diretor geral da Organização Mundial de Saúde, afirmou que o HIV não representava um risco tão eminente, e que a prioritdade no continente eram a malária e outras doenças tropicais. No ano seguinte, Mahler voltou atrás. A partir de então, a comunidade internacional começou a se mobilizar para tentar frear a epidemia. E os resultados, enfim, são palpáveis. Em Ruanda, um pequeno país no leste da África, com apenas 10 milhões de habitantes, a luta contra a AIDS é um exemplo de como mesmo países pobres e que dependem de ajuda externa estão alcançado sucesso na luta contra a doença. Com a sexta maior verba de doações do Fundo Global, o país tem um índice de prevalência do HIV na população de apenas 3% - frente a 7,3% há seis anos. A transmissão vertical, de mãe para filho, também sofreu reduções consideráveis: de 9,7% em 2006 para 2% em 2011. Há ainda um intenso programa de circuncisão, que promete fazer o procedimento em 2 milhões de homens até 2012 e reduzir, assim, 50% das transmissões do HIV. Graças a todas essas medidas, a taxa de resultados positivos em exames caiu de 10,8%, em 2004, para 2%, em 2011 . "É possível sim controlar o número de infecções, mas, para isso, é preciso dinheiro. Se o mundo financia tantas coisas menos importantes, como campeonatos de futebol e bombas atômicas, por que se negar a financiar esses programas?", diz Agnes Binagwaho, ministra da saúde de Ruanda. O sucesso do país nasceu de uma ideia bem simples: chegar às comunidades ribeirinhas e afastadas através de um sistema baseado na colaboração de agentes de saúde, normalmente mulheres moradoras da própria comunidade. Elas são treinadas para fazer o diagnóstico primário de TUBERCULOSE e malária, mas também para garantir que pessoas HIV positivas façam o tratamento corretamente. "Temos também um processo participativo, onde todo mundo colabora na construção dos programas de prevenção ao HIV. Todos os setores estão em contato entre si. Antes de 1994 havia segregação em Ruanda, agora o país está empenhado em garantir que isso não se repita", diz Agnes. No vizinho Quênia, os programas de prevenção ao vírus seguem a mesma linha, mas muito ainda precisa ser feito para que os resultados possam ser significativos. Com uma população de 41 milhões, o país também recebe financiamento do Fundo Global - 223 milhões de dólares para HIV/AIDS. Entre os programas em curso, está a clínica SWOP, um centro especializado em atender e oferecer EDUCAÇÃO SEXUAL a quase 7.000 profissionais do sexo - entre homens e mulheres. "Os dois países estão caminhando na direção certa, mas o Quênia tem algumas dificuldades, como o tamanho do país e a dificuldade de acesso a algumas regiões", diz Linden Morrison, coordenador para a África Oriental do Fundo Global. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS AIDS | LGBT 25/11/2011 25/11/2011 - Imprensa destaca questionamento polêmico do deputado Bolsonaro sobre a orientação sexual da Presidenta Dilma O polêmico deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) questionou nessa quinta-feira, durante sessão na Câmara, a orientação sexual da Presidenta Dilma Rousseff. Ao protestar contra o chamado "KIT ANTI-HOMOFOBIA", material que seria distribuído em escolas para combater o preconceito contra homossexuais, o deputado disse: "O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de HOMOSSEXUAL, assuma! Se o seu negócio é amor com HOMOSSEXUAL, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau". Os comentários do deputado ganharam destaque nos principiais jornais do País nesta sexta-feira, 25 de novembro. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, "Bolsonaro agora mira Dilma e se complica". O jornal informa que Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, determinou a retirada das declarações das notas taquigráficas a tendendo a pedido do deputado Marcon (PT-RS). Caberá agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidir se o discurso ficará registrado nos documentos da Casa ou será retirado da história oficial da Câmara. No Correio Braziliense, o título da notícia que aborda o assunto é "Mais estupidez na boca de Bolsonaro" e no Jornal de Brasília "Bolsonaro baixa o nível (de novo)". O jornal Folha de S.Paulo informa que o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou que o partido entrará com uma representação contra Bolsonaro no Conselho de Ética da Casa na próxima segunda-feira. Ele avalia que o deputado quebrou o decoro ao fazer uma declaração desrespeitosa contra a Presidenta. Procurado pela imprensa, o deputado negou ter feito questionamento sobre a orientação sexual de Dilma. Afirmou que quis dizer que ela "tinha um caso de amor com a causa HOMOSSEXUAL". A senadora Marta Suplicy (PT-SP) pediu que Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, puna Bolsonaro e disse que o deputado pode ter cometido crime de injúria. Redação da Agência de Notícias da AIDS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 25/11/2011 25/11/2011 - Estado de São Paulo terá plantão para testes de HIV neste final de semana Um plantão com 687 unidade de saúde irá promover aconselhamento e testagem do HIV neste final de semana no Estado de São Paulo. A iniciativa faz parte da campanha "Fique Sabendo 2011", que tem diminuir o preconceito e o medo do exame que pode identificar precocemente a infecção pelo vírus da AIDS, ajudando a salvar vidas. Cerca de 100 mil exames devem ser realizados gratuitamente no Estado até o próximo dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à AIDS. As pessoas que têm dificuldade para ir a uma unidade de saúde de segunda a sexta poderão aproveitar o plantão deste final de semana. Algumas unidades irão funcionar apenas no sábado e outras, no domingo. Dos 100 mil exames disponibilizados para a campanha, 25 mil serão testes rápidos, que ficam prontos em cerca de 30 minutos. Ao todo, 40 mil profissionais de saúde estarão envolvidos na campanha da Secretaria Estadual de Saúde em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde. Dados do Programa Estadual DST/AIDS de São Paulo indicam que nove pessoas morrem por dia em decorrência da AIDS e que 50% desses óbitos estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção. "A ideia é mostrar que os testes são disponibilizados à população gratuitamente em toda a rede pública de saúde. É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o exame para descobrirem se são ou não portadoras do vírus HIV", afirma a coordenadora do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo, Maria Clara Gianna. Quem tiver o vírus detectado em exame receberá orientação e encaminhamento imediato para acompanhamento médico adequado à doença. Segundo Karina Wolffenbüttel, coordenadora da campanha Fique Sabendo, é importante ressaltar ainda que os testes serão realizados por equipes profissionais treinadas e que o atendimento é individual. "Todo o processo é feito de forma cautelosa e sigilosa", afirma Karina. A população poderá consultar gratuitamente o Disque DST/AIDS (0800-16-25-50) para verificar qual a unidade de saúde mais próxima onde a campanha será realizada. O serviço funcionará em horário especial, das 7h às 19h, diariamente, neste período de mobilização. No domingo, o programa "Quero Fazer" irá apoiar a campanha oferecendo o teste rápido de HIV, das 16h às 20h, no Largo do Arouche, região central da capital paulista. Além da realização dos testes, educadores vão circular entre os frequentadores da região para conversar sobre a importância da prevenção e do teste rápido, além de distribuírem camisinhas. O "Quero Fazer" é uma iniciativa itinerante da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a ONG Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH), Ministério da Saúde, prefeitura de São Paulo e Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID/Brasil). Redação da Agência de Notícias da AIDS Dicas de Entrevista: Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Tel.: (0XX11) 3066-8701 / 8702 / 8707 Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo Tel.: (0XX11) 5087-9911 / 9624-9825 Coordenadores do Quero Fazer Beto de Jesus (0XX11) 8593 9977, 5842 5403 Gabriel Mesquita (0XX11) 6369 8435 Leonardo Linconl (0XX11) 8466 4042 AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS 25/11/2011 25/11/2011 - Especialistas defendem humanização da saúde durante evento no Sesc Santo André educação popular aliada à redução de danos, mobilização social e ao combate à desigualdade pode indicar importantes caminhos para a promoção da saúde. Foi o que especialistas defenderam nesta sexta-feira, dia 25, durante o 1º Encontro Sesc de Educação Popular em Saúde, realizado na unidade de Santo André. O evento começou no dia 23 e terminou hoje. "Dois passos para frente, dois para trás, três batidas no chão com o pé esquerdo. Depois é só repetir". Com essas orientações começaram as atividades do evento nesta manhã. De acordo com Giancarlo Tola, instrutor do Sesc, a dança circular, que reuniu de mãos dadas os participantes do evento, foi utilizada para integrar o público. Depois dessa atividade, tiveram início os debates. Segundo o pesquisador da Unicamp e supervisor do programa Rede Cegonha na Paraíba, Gustavo Cunha, a tendência da sociedade é olhar a saúde de maneira autoritária. "A educação popular vem para reorientar essa visão", disse. Como exemplo de política pública humanizada, Gustavo citou o programa brasileiro de AIDS, "que foi construído não só para a sociedade, mas com a sociedade". As mudanças nas campanhas de combate à epidemia também foram citadas pelo palestrante. "As primeiras campanhas apelavam para o terrorismo, dizendo que a AIDS mata. Mais tarde, esse enfoque deixou de ser usado." O presidente da Aborda (Associação Brasileira de Redutores de Danos), Domiciano Siqueira (foto), defendeu que a política de redução de danos é uma importante ferramenta de combate à AIDS. "Defendo o não compartilhamento de seringas para o uso de drogas injetáveis e o uso da CAMISINHA. As pessoas também precisam perceber que todo o corpo pode ser utilizado para se ter uma relação sexual, e não apenas os órgãos genitais." Para Domiciano, a polêmica existente em várias religiões em torno do PRESERVATIVO ocorre pelo fato do insumo propiciar o livre arbítrio em torno da reprodução. "A decisão de ter ou não filhos deixou de ser de Deus e passou para o homem." Desigualdades sociais Para o terapeuta ocupacional Wagner Oda, que atua em dois Centros de Atenção Psicossocial no Estado de São Paulo, as desigualdades sociais geram desigualdades no acesso à saúde. "A população de rua tem grande dificuldade quando precisa de atendimento. Essas pessoas não são bem recebidas nem no sistema público", disse. Wagner lembrou que, segundo os princípios do Sistema Único de Saúde, todos deveriam ter acesso a um serviço de qualidade. Também atuando para a diminuição das desigualdades sociais, a agente comunitária de saúde em Parelheiros (SP) Maria de Fátima Castro falou sobre o trabalho que realiza no Grupo Conviver. "O grupo foi criado em 2010 com o objetivo de atender pessoas com deficiência, familiares e a comunidade", explicou. Segundo Maria, o local assiste atualmente 15 usuários. "São realizadas atividades de pintura, colagem e recreação. Muitos fazem questão de comemorar o aniversário no Grupo." Quando Maria afirmou que não recebe dinheiro para fazer esse trabalho e que o que ganha é aprendizado e amor, foi aplaudida pelo público. Outras atividades Ao longo dos três dias de realização, o 1º Encontro Sesc de Educação Popular em Saúde foi composto por intervenções artísticas, palestras, mesas redondas, debates, vivências, espetáculos, oficinas, práticas de saúde e rodas de discussão. O evento contou também com o a Tenda Paulo Freire para livre-expressão, troca de ideias entre os participantes, apresentações artísticas, projeções de vídeos, oficinas e práticas de saúde. Participantes elogiaram Encontro As pessoas com quem a reportagem da Agência AIDS conversou teceram vários elogios ao evento. "O mais interessante foram os aprendizados sobre a relação do profissional de saúde com a população. Precisamos respeitar o público que atendemos e estar atentos às demandas", avaliou a nutricionista Haula Chaaban. Para a psiquiatra Vanessa Pereira, o mais importante do evento foi perceber que as informações podem ser passadas aos usuários de forma mais clara, motivando a aproximação com o público. "Temos que tentar quebrar as barreiras com os usuários." A professora Claudete Dias destacou a realização da dança circular. "Faço aulas de yoga e reeducação postural e tenho interesse nessa técnica que foi apresentada no Encontro." Alex Cassemiro, integrante da Articulação Nacional dos Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde (Aneps) elogiou a iniciativa de realizar o encontro. "A crítica que tenho é que houve pouco espaço para o debate depois das palestras. Mas a proposta do evento é bem interessante." Sesc Santo André receberá o espetáculo Depois Daquela Viagem No dia 8 dezembro, às 15h, o espetáculo Depois Daquela Viagem será apresentado no Sesc Santo André. A peça é uma adaptação de Dib Carneiro do livro homônimo de Valéria Polizzi, com direção de Abigail Wimer e produção da editora executiva da Agência de Notícias da AIDS, Roseli Tardelli. No próximo mês, haverá 6 apresentações em 4 unidades diferentes do Serviço Social do Comércio em São Paulo (leia mais aqui) O espetáculo já foi visto por mais de 2.500 pessoas. Fábio Serrato Dicas de Entrevista Sesc Santo André Tel.: (11) 4469-1200 Gustavo Tenório E-mail: [email protected] Domiciano Siqueira Tel.: (11) 9118-2028 Wagner Oda E-mail: [email protected] Maria de Fátima Castro Tels.: (11) 5921-2111 / 5926-1701