economia clássica

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ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
Economia
Clássica
Prof. Paulo J. Körbes
Conteúdo Programático
1. Pensamento Econômico
Transformações Mercantilistas
Mercantilismo
Fisiocracia
Os Clássicos: Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus, John Stuart Mill, Jean Baptiste Say
2. A Corrente Socialista
Socialistas Utópicos
Socialismo Científico (Marx e o Marxismo)
3. Hobson e o Imperialismo
Internacionalização do capital a partir do Século XX
Pós-Guerra e o processo de Globalização
Os precursores da Teoria Econômica
Gregos
800 a. C.
Romanos
0
Grécia Antiga:
Idade Média
470
Mercantilismo
1300
Clássicos
1776
Keynes
1936
encontradas muitas referências à Economia. Destaque
para o trabalho de Xenofonte (440 – 335 a. C.) que, aparentemente, foi quem
cunhou o termo ECONOMIA (Oikos Nomos), em seus trabalhos sobre aspectos
da administração privada e sobre finanças públicas. A moeda metálica já
circulava e a sociedade grega tinha preocupações políticas e morais muito
desenvolvidas. Os dois maiores legados da época são os escritos de Platão (427
– 347 a. C.) e de seus discípulo Aristóteles (384 – 322 a. C), nos quais encontramse escritos de ordem econômica. Outros legados: DEMOCRACIA, OLIMPÍADAS,
DRAMA, COMÉDIA, ASTRONOMIA, MATEMÁTICA...
Os precursores da Teoria Econômica
Gregos
800 a. C.
Romanos
0
Idade Média
470
Mercantilismo
1300
Clássicos
1776
Keynes
1936
Roma:
Romanos eram excelentes estrategistas militares e engenheiros. Mas
não deixaram nenhum escrito notável na área de Economia. Encontramos
poucos trabalhos de destaque, mas que não apresentam um padrão homogêneo,
e estão permeados de questões morais (ex. usura).
Idade Média: Milênio perdido
(comentar...)
Mercantilismo:
já apresentava preocupações explícitas sobre a
acumulação de riquezas. Continha princípios de como fomentar o comércio
exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire grande importância,
e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda.
Mercantilismo:
Importantes transformações
mercantilista, dentre as quais destaca-se:
marcaram
o
período
Transformações Mercantilistas
Intelectuais:
Com o Renascimento e sua magnífica floração artística e literária
(Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano...), a laicização (tornar laico – excluir o
componente religioso de) do pensamento, o retorno aos métodos de observação e de
experiência, a difusão de novas idéias por meio da imprensa (1450 – Gutemberg imprimiu
o primeiro livro, a Bíblia)
Religiosas:
Trazidas principalmente pelo Movimento da Reforma, em especial a
implantada por Calvino e Lutero, e pelos puritanos anglo-saxões, que exaltavam o
individualismo e a atividade econômica, condenavam a ociosidade, justificavam os
empréstimos a juros, a busca do lucro, o sucesso nos negócios..
Do Padrão de Vida:
marcadas pela reabilitação teológica da vida
material em relação ao ascetismo (exercício prático que leva à efetiva realização da
virtude, à plenitude da vida moral) e, consequentemente, pelo desejo de bem-estar,
de alimentação requintada (com o uso de especiarias, sal, açúcar, etc), de
habitações confortáveis e arejadas, de viagens inter-regionais, etc...
Políticas:
Com o surgimento do Estado Moderno, coordenador dos recursos
materiais e humanos da nação, aglutinador das forças da Nobreza, do Clero, dos
Senhores Feudais (tentando salvar os dedos, já perdidos os ricos anéis...), e da
Burguesia Nascente.
Transformações Mercantilistas
Geográficas:
Decorrentes da ampliação dos “limites do mundo”, graças às
grandes descobertas (bússola) e os esforços para desenvolver as navegações.
Econômicas:
O fluxo à Europa de metais preciosos, provenientes do novo
mundo, provocou o deslocamento do eixo econômico mundial: os grandes centros
comerciais marítimos não mais se limitaram ao Mediterrâneo (Veneza, Barcelona...).
Começam a despontar Londres, Amsterdam, Lisboa...
Críticas ao Mercantilismo:
A política colonial mercantilista consistia em
explorar ao máximo a Colônia, bem como impedir que nela se desenvolvesse
qualquer atividade econômica que, mesmo remotamente, pudesse fazer
concorrência à Metrópole.
Raciocínio: Conceito Mercantilista = conceito do indivíduo
Quanto + acumula >>> mais rico é o indivíduo/nação
# Clássicos: Teoria Quantitativa da Moeda: “O entesouramento ou acúmulo
sem controle de metais, em vez de contribuir com a Riqueza da Nação>>> pode
contribuir para o seu empobrecimento” A. Smith
q moeda em circulação >>>> c/produto constante =
P (exemplo dog cantina)
A Fisiocracia
Em 1750 nem existia
De 1760 a 1770 >>>> empolgou Paris
Em 1780 á estava esquecida
Considerada, por muitos autores, mais uma “seita” de filósofos-economistas do que
uma escola econômica, surgiu e desapareceu como um meteoro, em torno do Dr.
François Quesnay, médico da corte e protegido de Madame Pompadour, cuja
posição assegurou, por algum tempo, uma situação privilegiada da Fisiocracia na
vida intelectual do “grand monde” francês.
Fisiocracia:
impôs-se principalmente como Doutrina da Ordem Natural: “O
universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela
Providência Divina para a felicidade dos homens. Estes, por meio da razão, poderão
descobrir esta ordem”.
Os fisiocratas dividiram a sociedade em classes sociais, e tinham a preocupação
de justificar os rendimentos da classe proprietária de terras.
O “Tableau Economique”, de Quesnay, foi o trabalho de maior destaque do
movimento, dividindo a economia em setores, e mostrando a inter-relação dos
mesmos.
Apesar de o trabalho dos fisiocratas estar permeado de considerações éticas,
sua contribuição à análise econômica representou grande avanço:
Foram pioneiros em dividir a economia em setores em apontar a necessidade
da constante busca pelo equilíbrio entre estes
Era otimista com relação ao futuro
do Klismo
Os Clássicos
Adam Smith (1723 – 1790) – Publicou “ A Riqueza das Nações”, em 1776
Considerado o precursor (ou Pai) da Moderna Teoria Econômica, colocada como um
conjunto científico sistematizado, com um corpo teórico próprio.
“Se se deixar atuar a livre concorrência, uma MÃO INVISÍVEL levaria a sociedade ao
desenvolvimento, aumentando o BES da coletividade”
A atuação isolada e egoísta de todos os agentes, em busca do π Máx, acabam
promovendo o BES da sociedade
como se uma MÃO INVISÍVEL orientasse
todas as decisões dos agentes econômicos, sem a necessidade de intervenção do
Estado (mão invisível = forças do mercado >>>> Estado out)
É O PRINCÍPIO DO LIBERALISMO
Seus argumentos baseavam-se na LIVRE INICIATIVA (Laisses-Faire)
Causa da Riqueza das Nações
TRABALHO HUMANO
DIVISÃO DO TRABALHO
acelera o desenvolvimento (Ex. Fábr. Alfinetes)
Divisão do Trabalho >> aumenta a destreza >> economia de tempo >> condições favoráveis para a
invenção de novas máquinas >> INOVAÇÃO TECNOLÓGICA >> + Produtividade
Estado não deve interferir nas leis de mercado >> deve restringir sua ação à defesa da sociedade +
manutenção de obras e instituições necessárias...
Era pessimista com relação ao
futuro do Klismo
Os Clássicos
David Ricardo (1772 – 1823)
Seguidor de Smith, desenvolveu modelos que mostram como a acumulação de K +
aumento da População, eleva a Y da terra, até que Rendimentos Decrescentes
diminuem de tal forma os lucros que a S se torna nula, atingindo uma economia
estacionária, com salários de subsistência e sem nenhum crescimento.
Sua análise de distribuição da Y da terra:
Terra é limitada! Quando a menos fértil é ocupada, surge o aumento da Y da terra +
fértil. Logo, a Y da terra é determinada pela produtividade das terras menos férteis!
Klista 1
Terras + Férteis
Custo Prod = - 5.000
Y terra = - 500
Receita = 10.000
Lucro = 4.500
Aumenta
População
Teoria dos Rendimentos
Decrescentes
Klista 2
Terras - Férteis
Custo Prod = - 7.800
Y terra = - 200
Receita = 10.000
Lucro = 2.000
Ano 2
Klista 2
propõe
pagar mais
Y terra para
proprietário
da terra +
fértil
Klista 2
Terras + Férteis
Custo Prod = - 5.000
Y terra = - 1.000
Receita = 10.000
Lucro = 4.000
Os Clássicos
David Ricardo (1772 – 1823)
Devido à limitação das terras férteis e às previsões de aumento da população, terras
menos férteis passam a ser ocupadas por novos Klistas. Estes logo se propõe a pagar
mais pela Y da terra aos proprietários das mais férteis,... Diminuindo o lucro dos
capitalistas das terras mais férteis e aumentando a Y dos proprietários destas.
Ricardo levou em conta o crescimento da população com base em estatísticas dos
EUA (população dobrava a cada 25 anos), influenciado por Malthus
Não contava com a inovação tecnológica na agricultura para aumentar oferta de
alimentos...
Teoria das Vantagens Comparativas
Também analisou o comércio entre as nações. Concluiu que:
“O comércio entre as nações depende das dotações relativas dos fatores de produção”
País
Horas trabalho por unidade de:
TECIDO
VINHO
Portugal
90
80
Inglaterra
100
120
Portugal deve se especializar na produção de VINHO,
pois economiza 10h em relação à produção de tecido,
aumentando o BES de sua população;
Inglaterra deve especializar-se em TECIDO, pois
poupa 20h na produção de vinho >>> aumentando BES
Se Portugal competir com a Inglaterra em TECIDO,
ambos perdem (não haverá comércio entre as nações)
Os Clássicos
Thomas Malthus (1766 – 1834)
Teoria da População:
A produção cresce em progressão ARITMÉTICA
A população cresce em progressão GEOMÉTRICA
Aumento da POPULAÇÃO = PROBLEMA
Solução: advogou
Uso de anticoncepcionais
Adiar casamentos
Limitação voluntária de filhos em famílias POBRES
Aceitava guerras e pestes como úteis
Base da pesquisa populacional = EUA (População dobrava a cada 25 anos)
Não contava com o avanço da tecnologia na agricultura...
Os Clássicos
John Stuart Mill (1806 – 1873)
Foi o grande sintetizador do Pensamento Clássico. Sua obra, a mais estudada da época,
incorporou mais elementos institucionais;
Definiu as restrições, vantagens e o funcionamento de uma Economia de Mercado.
Também ficou conhecido como Precursor do Socialismo
... por lançar a idéia de que é melhor ao mercado permitir, aos
trabalhadores, o acesso ao consumo, via aumento de salários.
Os Clássicos
Jean Baptiste Say (1768 – 1832)
Francês, retomou a obra de Smith, ampliando-a;
Subordinou o problema das trocas de mercadorias à sua produção, e popularizou a
chamada “Lei de Say”: “A oferta cria sua própria demanda”
Aumento Prod >> aumento Y trab + Klista >> aumento C >>>> aumento Produção.
Outras Premissas:
O equilíbrio econômico será sempre preservado se as
forças de mercado puderem agir livremente;
O mecanismo de sistema de preços é capaz de, sozinho,
garantir o equilíbrio econômico;
Toda e qualquer oferta gera sua própria demanda;
Qualquer desemprego é voluntário;
O fato de a coletividade estar produzindo, significa que
está se preparando para consumir.
Versão Clássica da Demanda por Moeda
Para Say e os Clássicos:
Motivos de Demanda por moeda:
Não coincidência entre fluxos de pagamentos e recebimentos
Imprevisibilidade de despesas futuras
Função de Demanda por Moeda:
L = k . P . RN
Premissas Clássicas:
K e RN tendem a se manter constantes no CP
Renda Nacional
Níveis de Preços
Multiplicador (Proporção média dos encaixes)
Demanda Agregada por Moeda
Política Monetária no Modelo Clássico
P’
P
P’’
Conclusão dos Clássicos:
A Demanda por Moeda (L), no CP, varia diretamente com o Nível Geral de Preços (P)
M’’
M
M’
Logo, uma Política de Oferta Monetária (M) é adequada para controlar P, mas inócua
para promover o Desenvolvimento Econômico
Versão Keynesiana da Demanda por Moeda
Para Keynes:
1930 – Economia Mundial em grande Depressão (crash Nyse)
1936 – Keynes publica “A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA” >>
Revolução Keynesiana
Para Keynes:
O principal fator responsável pelo volume de emprego é... o NÍVEL DE
PRODUÇÃO NACIONAL de uma Economia.... Que é determinado.... Pela
DEMANDA AGREGADA (ou efetiva)
... Ou seja, inverte o sentido da Lei de Say (oferta gera sua própria demanda)
Não existem forças de auto-ajustamento no mercado (Mão Invisível);
Torna necessária a intervenção do Estado (através de políticas de gastos públicos –
contratar uma equipe para abrir valas.... Outra para fechar)....... O que significa o fim do
Laissez-Faire da época classista....
é o chamado Princípio
da Demanda Efetiva
Versão Keynesiana da Demanda por Moeda
Para Keynes:
Motivos de Demanda por moeda:
Motivo Transação
Motivo Precaução
Motivo ESPECULAÇÃO
Inelásticos em relação à taxa i
Elástico em relação à taxa i
Motivo Especulação (Consols – Títulos de Renda Fixa à época 1936)
Aumenta Demanda Títulos
t1
Tit Vlr Face = 100.000
Renda Fixa/mês = 3.000
Tx i = 3% a. m.
t2
Vlr Face = 105.000
Renda Fixa/mês = 3.000
Tx i = 2,85 % a. m.
Aumenta Oferta Títulos
t3
Vlr Face = 95.000
Renda Fixa/mês = 3.000
Tx i = 3,15% a. m.
Motivo Especulação:
Varia inversamente às expectativas sobre o comportamento futuro das Tx i
Keynes observou:
Quando aumenta Preço tít >> cai Tx i – agentes propensos a reter mais moeda (aumenta L por especulação)
Quando cai Preço tit >> aumenta Tx i – agentes diminuem saldos monetários para fins especulativos, comprando
mais títulos
Política Monetária no Modelo Keynesiano
i
Região Clássica: Inelástica à tx de juros
Armadilha de Liquidez : Política monetária
expansionista inócua, porque agentes não acreditam
que a taxa de juros vai cair ainda mais...
i
I’
L
M
M’
Logo, no Modelo Keynesiano a Política
Monetária é eficaz na promoção do
LM Desenvolvimento Econômico, além de ser
importante ferramenta para controlar P
• ocorrendo uma expansão da Oferta Monetária de M para M’, L não será afetada num primeiro momento, já
que não ocorreu qualquer expansão nos níveis de Y
• O excesso de moeda será usado para especulação, provocando um deslocamento positivo na demanda
por títulos no mercado financeiro, aumentando o P dos títulos disponíveis
• Como Tx i e P títulos varia inversamente, a moeda deslocada para fins especulativos provocará uma
redução na tx i
• Com o tempo, aumenta M porque mais agentes estão dispostos a reter $, aumentando q M para
especulação, fazendo a Tx i retornar aos patamares anteriores
• Mas, a temporária redução da tx i viabilizou projetos de Investimento no mercado real, aumentando os
níveis de emprego, Y, produção...
FIM DA PRIMAIRA PARTE
SOCIALISMO
Séc. XIX
consolidação do Modelo Klista >> Indústrias >> Transf. Mundo do trabalho
Precárias condições dos trabalhadores
Pré-condição para o surgimento da TEORIA SOCIALISTA >> uma reação aos:
Princípio da Economia Política Clássica
Políticas de Liberalismo Econômico
Socialistas
A produção Klista é estabelecida a partir da Propriedade Privada, Meios de Produção
e Exploração da Mão de Obra >> o que é incapaz de socializar a riqueza produzida....
... Permitindo a Concentração da Renda (por se apropriar do excedente das riquezas produzidas
pelos trabalhadores)
SOCIALISMO
10 Metade do Séc. XIX – Socialismo Utópico:
Pregavam a necessidade de mudanças profundas >> para uma sociedade + justa,
igualitária e fraterna ( bandeira da Revolução Francesa)
Não apresentam os meios concretos pelos quais esta sociedade se estabeleceria...
Não fizeram uma análise crítica da evolução da sociedade Klista.
UTÓPICOS:
Charles Fourier:
Defendia a organização da sociedade em “Falanstérios”, espécie de reunião de Klistas,
proprietários e trabalhadores, cada qual recebendo o equivalente à sua produção...
a criação de uma “comunidade modelo”, hotel de veraneio com oficinas de
passatempo...
Seus projetos não saíram do papel >>> Fourier não foi levado à série!
Robert Owen:
SOCIALISMO
Klista, dono de várias fábricas >> preocupado com problemas sociais, defendia:
construção de casas p/ funcionários
participação no lucro das empresas (PLR)
menor jornada de trab de 10,5h diárias (era de 14h)
escolas p/ filhos de funcionários
Atitudes que o incluem na lista
dos Socialistas Utópicos
Implantou uma colônia em Indiana (EUA) p/ aplicar suas idéias. Não deu certo.
Tbém ficou conhecido como PATRÃO ESCLARECIDO!
Louis Blanc:
Defendia a interferência do Estado p/ modificar a economia e a sociedade.
Imaginava a criação de “ateliers” ou “oficinas nacionais”, que associariam trabalhadores
da mesma profissão onde, com o apoio do Estado, poderiam enfrentar a concorrência de
grandes empresas.
Saint Simon:
SOCIALISMO
Influenciou Marx ....
Desejava a planificação da Economia>>>> visando beneficiar a classe trabalhadora
Para ele, a indústria deveria atender aos interesses da maioria = os + pobres
Defendia, também, a extinção do direito à herança
Proudhon:
Combatia seus próprios colegas socialistas >>>> pois acreditava que dentro do próprio
Klismo estava a solução para uma sociedade + justa. Acreditava no Klismo BOM:
As falhas do Klismo não estariam na produção >>>> mas na produção;
defendia crédito sem juros, via bancos populares;
defendia permitir aos trabalhadores acesso aos meios de produção (pequenas empresas)
defendia a libertação da classe trabalhadora.
Publicou “Filosofia da
Miséria”
Marx, criticando, publicaria
“A Miséria da Filosofia”
Socialismo Utópico (Características):
Conjunto de ideias que se caracteriza pela crítica ao Klismo, muitas vezes
de forma ingênua e inconsistente;
Busca a igualdade entre os indivíduos;
em linhas gerais, combate a propriedade privada dos meios de produção;
Ausência de fundamentação científica.
SOCIALISMO CIENTÍFICO
(MARXISTA)
Reagindo contra idéias românticas, superficiais e ingênuas dos utópicos, Karl Mar e
Friedrich Engels desenvolveram a TEORIA SOCIALISTA, partindo da análise crítica e
científica do próprio Klismo.
Não se preocuparam em pensar como seria uma sociedade ideal. Sua atenção voltou-se em
compreender a própria dinâmica do Klismo:
as origens do Klismo
a acumulação prévia de K
a consolidação da produção Klista
e (o mais importante) suas contratições
Perceberam que o Klismo seria inevitavelmente superado e substituído
Isto ocorreria na medida em que, na sua dinâmica evolutiva, o Klismo
necessariamente geraria os elementos que acabariam por destruí-lo
a classe trabalhadora, ao desenvolver sua consciência histórica, teria papel
decisivo na destruição da ordem Klista e burguesa;
O Socialismo seria uma etapa intermediária, porém necessária, para uma
SOCIEDADE COMUNISTA!
SOCIALISMO CIENTÍFICO
(MARXISTA)
Marx e Engels acreditavam numa Sociedade Comunista:
o maior estágio da evolução humana
Inexistência de classes sociais
“
de propriedade privada
“
do Estado (instrumento da classe dominante)
Existiria completa igualdade entre os homens
NÃO É UM SONHO IMPOSSÍVEL >>>> mas realidade concreta e inevitável!
10 Passo: Organização da Classe Trabalhadora
1848 – Manifesto Comunista
1867 – O Capital (10 volume, os outros 2 seriam publicados postumamente por Engels)
Princípios Básicos do Socialismo Marxista
Teoria da Mais-Valia: Onde se demonstra a maneira pela qual o trabalhador é
explorado na produção Klista.
Teoria do Materialismo Histórico: Onde se evidencia que os
acontecimentos históricos são determinados pelas condições materiais da sociedade.
Teoria da Luta de Classes: Onde se afirma que a história da sociedade
humana é a história da luta de classes, ou o conflito permanente entre exploradores e
explorados.
Teoria do Materialismo Dialético: Onde se percebe o método usado por
Marx para compreender a dinâmica das transformações históricas.
Por exemplo, assim como a morte é a negação da vida, toda forma social encerra em si os
germes de sua própria destruição. LULU SANTOS: Como uma onda no mar “nada do que
foi será, do jeito que já foi um dia... Tudo passa, tudo sempre passará...
Princípios Básicos do Socialismo Marxista
“O que Marx determinou como sua finalidade foi descobrir as
intrínsecas tendências do sistema Klista, suas leis internas de
movimento e, assim fazendo, ele esquivou-se do fácil, porém
menos convincente, método de se alongar sobre suas evidentes
imperfeições.
Em vez disso, erigiu o mais rigoroso, o mais puro Klismo
imaginável e dentro deste rarefeito e abstrato sistema, com um
Klismo imaginário no qual todos os defeitos óbvios da vida real
tinham sido removidos, ELE INICIOU SUA LUTA.
Pois, se pudesse provar que o melhor possível de todos os Klismos
também estava fadado ao desastre, com certeza seria fácil
demonstrar que o Klismo real seguiria o mesmo caminho, só que
mais depressa”.
A Trajetória de Marx
Karl Heinrich Marx
(Trier, 05/05/1818 – Londres 14/03/1883)
Cientista social, historiador e revolucionário
Desenvolveu um conjunto de idéias sociais, econômicas e
políticas
Suas idéias originais foram, com frequência, obscurecidas pelas tentativas de
adaptar seu significado a circunstâncias políticas as mais variadas.
Aos 17 anos >>> noivo de Jenny von Westphalen, que despertou em Marx o
interesse pela literatura romântica e pelo pensamento político de Saint Simon;
Fazia direito em Bonn >>> aos 18 anos seu pai mandou-o para a Universidade
de Berlin >>> onde abandonou o romantismo pelo Hegelianismo
HEGEL “A produção e a troca de produtos é a base de toda ordem social. Em cada sociedade que
apareceu na história, a distribuição de produtos (e com ela a divisão da sociedade em classes) é
determinada pelo que é produzido >>> como é produzido >>> e como o produto é trocado. Originador ou
responsável pelas mudanças sociais e revoluções políticas, não é o impulso à justiça e eterna verdade do
homem >>> mas a mudança nos modos de produção e troca. Mudanças sociais não devem ser vistas
pela FILOSOFIA, mas pela ECONOMIA de sua época concernente”.
A Trajetória de Marx
Participou do grupo “Jovens Hegelianos”, que tinha como bandeira:
Crítica radical ao Cristianismo
implicitamente, oposição liberal à autocracia prussiana
1842 – Com a carreira acadêmica vetada pelo governo prussiano >>> redator
do influente Rheinische Zeitung, em Colônia, jornal liberal apoiado por
empresários renanos;
Seus insistentes artigos sobre questões econômicas, bombardeando o governo
>>> levaram à intervenção do jornal (fchto) >>>> Marx emigrou p/ França.
Em Paris, fins de 1843 – contato com várias seitas socialistas francesas
Dirigiu Deutsch-Französiche jahrbücher, anuário franco-germânico que
pretendia ser uma ponte entre o nascente socialismo francês e as idéias dos
Hegelianos.
Durante seus 10s meses em Paris >>> tornou-se COMUNISTA CONVICTO!
Passou a registrar suas idéias e novas concepções em uma série de escritos que
mais tarde ficariam conhecidos como Oekonomisch-Philosophischen Manuskripte
(inéditos até 1930).
A Trajetória de Marx
Esboça concepção humanista do comunismo, baseada num contraste entre:
A natureza alienada do trabalho no Klismo
uma sociedade comunista na qual os humanos desenvolveriam livremente
sua natureza em produção comunista.
Também em Paris, iniciou parceria c/ Friedrich Engels, p/ toda a vida.
Fins de 1844 >>> expulso de Paris >>> transferiu-se p/ Bruxelas por 3 anos.
Dedicou-se ao estudo intensivo da história >>> Teoria do Materialismo Histórico
>>> na qual prevê o colapso do modo de produção Klista, e sua substituição pelo
Comunismo.
Ingressou na Liga Comunista Internacional.
Na conferência da Liga, em Londres (fins de 1847), recebeu a incumbência de
escrever o Kommunistische Manifest, publicado em 1848.
O Manifesto é a expressão mais sucinta das concepções da Organização... E
apelo à REVOLUÇÃO >>>> uma onda de revoltas varreu a Europa!
O MANIFESTO COMUNISTA
O Manifesto Comunista (1848) - Estrutura simples:
Uma breve Introdução
3 Capítulos
Uma rápida Conclusão
A Introdução:
Fala, com um certo orgulho, do medo que o Comunismo causa nos
conservadores;
o “fantasma” do comunismo assusta os poderosos e une, em uma “Santa
Aliança”, todas as potências da época
revela um lado positivo: o reconhecimento da força do Comunismo. “Se assusta
tanto, é porque tem alguma presença. Daí a necessidade de expor o modo
comunista de ver o mundo e explicar suas finalidades, tão deturpadas por aqueles
que o “demonizam””.
O MANIFESTO COMUNISTA
Parte I: “Burgueses e Proletários”
Faz um resumo da história da humanidade até os dias de então, quando 2
classes sociais antagônicas dominam o cenário
A grande contribuição deste capítulo é a descrição das enormes transformações
que a burguesia industrial provoca no mundo: mundializando o comércio, a
navegação, os sistemas de comunicações...
“O desenvolvimento capitalista libera forças produtivas nunca antes vistas, mais
colossais e variadas que todas as gerações passadas em conjunto”
De fato, nos últimos 40 anos do Séc XIX, foram produzidos mais objetos do que
em toda a produção econômica anterior, desde os primórdios da humanidade.
A produção em si não é ruim.... Ruim é a forma como ela é distribuída!
O MANIFESTO COMUNISTA
Parte II: “Proletários e Comunistas”
Faz uma espécie de relativização do papel dos comunistas junto ao proletariado:
“Os comunistas não formam um partido à parte, oposto a outros partidos
operários, e não têm interesses que os separam do proletário em geral”
Você não precisa abrir mão de sua preferência partidária, crença religiosa, time
de futebol preferido... para se tornar um comunista....
Objetivo: unir todos os proletários, independentemente de suas preferências
pessoais!
O MANIFESTO COMUNISTA
Parte III: “Literatura Socialista e Comunista”
Faz fortes críticas às diferentes correntes socialistas da época.
O Manifesto corta com a afiada faca da ironia 3 tipos de socialismo da época:
-o Socialismo Reacionário (socialismo feudal, pequeno burguês e soc. Alemão)
- o Socialismo Conservador e Burguês (da burguesia que tenta salvar os dedos, já
sem os seus ricos anéis – “fui à falência, então vou virar comunista...”)
- o Socialismo e Comunismo Utópico
O MANIFESTO COMUNISTA
Conclusão:
“Posição dos Comunistas diante dos diferentes Partidos de
Oposição”
Termina triunfalista e animado, conclamando: “PROLETÁRIOS DE TODOS OS
PAÍSES, UNI-VOS!”
Curiosamente, retoma a idéia do “fantasma” ao desejar que “as classes
dominantes tremam diante de uma Revolução Comunista”
- O “fantasma” do comunismo assombrava a Europa, e o Manifesto procura
contestar todos os estigmas que a classe dominante jogava sobre ele:
- os comunistas querem acabar com toda a propriedade, inclusive com a pessoal;
- os comunistas querem acabar com a família e a educação;
- os comunistas querem socializar as mulheres.
Se o sujeito ficasse em dúvida no primeiro estigma, balançasse no segundo, após
o terceiro fugiria do comunismo como o diabo de água benta...
A Trajetória de Marx
1848 – Após o Manifesto, Marx muda-se novamente para Paris, onde a
revolução eclodira primeiro >>> e em seguida para a Alemanha, onde fundou, de
novo em Colônia, o NOVA GAZETA RENANA.
Com a onda revolucionária, seu jornal foi proibido >>> e Marx buscou asilo em
Londres, em maio de 1849 (iniciou a longa e insone noite de exílio, que durou toda
a sua vida)
Em Londres, mostrou-se otimista em relação à iminência de uma nova onda
revolucionária na Europa. Voltou a participar de uma Liga Comunista Renovada.
Durante a primeira metade da década de 1850 >>> a família de Marx morava
num pequeno apartamento em Londres, em condições de extrema pobreza.
Dos 6 filhos, só 3 meninas sobreviveram
Principal fonte de renda: Engels (que tinha bons rendimentos com negócios de
algodão de seu pai, em Manchester)
A Trajetória de Marx
Fonte de renda suplementar: artigos semanais que escrevia para o New York
Daily Tribune
Início de 1860 >>> herança recebida melhora a vida, um pouco.
1869 >>> passa a dispor de uma renda suficiente e constante, assegurada por
Engels
Produção teórica
Entre 1857-1858 redige um manuscrito de 800 páginas, um esboço inicial que
pretendia ocupar-se de capital, propriedade agrária, trabalho assalariado, Estado,
comércio exterior e o mercado mundial... (manuscrito publicado em 1941, como “Esboços da
Crítica da Economia Política”)
Em 1860 >>> escreve 3 grossos volumes intitulados “Teoria da Mais-Valia”
Só em 1867 publica os primeiros resultados de seu trabalho no primeiro livro de
O CAPITAL, dedicado ao estudo do processo Klista de produção (os outros 2 volumes
estavam inacabados. Marx trabalhou neles pelo resto de sua vida. Engels os publica, postumamente)
Morreu em 1883
3 Parte – Internacionalização do K
“Tudo o que consideramos até agora é, afinal de contas, apenas História.
A evolução do mundo regulado e codificado do Séc. XVII para o atomístico
Klismo de mercado descrito por Smith; o iminente escape do Klismo da
economia dominada pelos donos de terras previsto por Ricardo; ou a
super populosa sociedade de subsistência duvidosa temida por Malthus; a
presumida autodestruição prenunciada por Marx; a crônica tendência
depressiva dissecada por Keynes – todas estas aventuras e desventuras
do Klismo, por mais interessantes que sejam, sofrem a falta de um certo
elemento de suspense, pois sabemos a cada momento da história qual
será a consequência. Ficamos, então, colocados em uma posição
desconfortável. No momento em que nos voltamos para a economia
moderna, não estamos mais discutindo as idéias que ajudaram a dar
forma ao nosso passado: é nossa própria sociedade, nosso próprio
destino, a herança de nossos filhos que está na balança”.
Heilbroner, Robert
3 Parte – Internacionalização do K
John Atkinson Hobson (1858 – 1940)
1902 publicou “Imperialism” >>> Devastador, a mais contundente crítica contra o
sistema de lucros que jamais fora escrita!!!
E Marx? O pior que Marx dissera era que o sistema destruiria a si mesmo.
O que Hobson sugeria era que o sistema Klista poderia destruir o mundo (em
1902)!!!!!!!!!!!
Hobson:
precursor de Schumpeter e Keynes
“Imperialism” inspirou Lênin (Rev. Russa – 1917)
era um homenzinho frágil, preocupado com problemas de saúde, e atormentado por
um problema de fala que o deixava nervoso quando fazia palestras. Nasceu em 1858,
tímido e retraído, fez carreira em Oxford, Inglaterra.
3 Parte – Internacionalização do K
Hobson via o processo do “imperialismo” como uma inexorável e incansável
tendência do Klismo de resgatar a si mesmo de um dilema auto-imposto
(concentração Y e acumulação K), uma tendência que necessariamente envolvia a
conquista do comércio estrangeiro e que, portanto, envolvia de forma inevitável o
risco constante de guerra.
Nunca antes fora proposta uma acusação moral tão profunda ao Klismo!
Qual a substância da acusação de Hobson????????
Dizia que o Klismo encarava uma dificuldade interna insolúvel, e que era forçado a
virar “imperialismo”, não por desejo de conquistar territórios, mas para assegurar
sua própria sobrevivência econômica!
Esta dificuldade interna do Klismo era um aspecto do sistema que recebera,
surpreendentemente, pouca atenção no passado: a desequilibrada distribuição da
riqueza!
3 Parte – Internacionalização do K
A desigualdade de ganhos levava ao mais estranho dos dilemas:
“Uma situação paradoxal na qual nem ricos e nem pobres podem consumir suficientemente
os produtos”
Os pobres não podem consumir o bastante porque seus ganhos são pequenos demais
Os ricos não conseguem consumir o suficiente em função de sua restrição física...
“Para equilibrar seu próprio mercado, uma economia precisa consumir tudo o que produz:
cada produto deve ter um comprador. Mas, se o pobre não tem $ o bastante para consumir
nada além do mínimo essencial, quem vai comprar o resto? Obviamente, o Rico! Mas
enquanto o rico tem $, não possui a capacidade física para tanto consumo”. Hobson
Logo: RICOS são FORÇADOS A POUPAR (Provar: sujeito tem $ 100 milhões aplicados...)
E, esta POUPANÇA = PROBLEMA
>>>>>> Como empregar tais poupanças?????
Resposta Clássica: “Investir em mais fábricas >> mais produção >> mais Y >> mais C.....
... Mas, Hobson via uma dificuldade no caminho:
3 Parte – Internacionalização do K
“Pois se a massa de pessoas já tinha problemas para comprar todos os produtos
lançados no mercado, como (perguntava Hobson) poderia um Klista sensato
investir em equipamentos que iriam lançar ainda mais produtos em um mercado já
saturado?” (fábricas de coca-cola nos EUA >>> abrir filiais no exterior >>> K perde
identidade nacional...)
O que fazer?????????? (a resposta de Hobson foi engenhosa:)
“As poupanças automáticas dos ricos poderiam ser investidas (de modo que os faria
lucrar mais, sem o problemático incômodo de mais produtos no mercado local) ... no EXTERIOR!
ESTA É A GÊNESE DO IMPERIALISMO!
“A empreitada dos grandes controladores da indústria, no sentido de alargar o
canal para o fluxo de seus lucros, procurando mercados estrangeiros e
investimentos no estrangeiro, que consumirão os produtos e o K que não podem
ser investidos e consumidos internamente”
3 Parte – Internacionalização do K
O resultado é DESASTROSO:
Pois não é apenas uma nação que está mandando seus lucros para as “colônias”
>>> todas as nações Klistas estão no mesmo barco >>> instala-se uma corrida
para repartir o mundo, com cada nação tentando conseguir para seus investidores
os mais ricos e lucrativos mercados
• África: se torna um mercado (e fonte de matéria prima barata) a ser dividida entre os
Klistas da Inglaterra, Alemanha, Itália e Bélgica
• Ásia: tornou-se um rico bolo a ser dividido entre Japão, Rússia e Holanda
• Índia: tornou-se o fundo de quintal da indústria inglesa
• China: torna-se uma Índia para o Japão
O “IMPERIALISMO” pavimenta a estrada para a guerra (estamos em 1902), através de um processo
sórdido no qual as nações Klistas competem para o escoamento de sua riqueza ociosa!
PÓS-GUERRA
As MULTINACIONAIS provocam 2 mudanças na internacionalização geral do K:
1. Mudaram o seu curso geográfico >> no “Imperialismo” clássico, seus objetivos
eram focalizados em ganhar acesso às matérias primas ou aos mercados para
seus produtos básicos >>>
Agora, no Pós-Guerra, as multinacionais voltam-se para bens de alta tecnologia,
nas quais são líderes mundiais (Informática, produtos químicos...)
•
1897 >> 50% K dos EUA investido em plantações, ferrovias, mineração...
•
1995 >> +50% investido em manufaturas.... ¾ do K dos EUA é destinado ao
Canadá, Japão e Europa
PÓS-GUERRA
2. Surgimento da incrível habilidade de combinar High Tech c/ trabalho barato e
sem treinamento
Os espantosamente complicados mecanismos que estão na base da vida
econômica moderna (chips, placas, memórias...) podem ser produzidos (na
Ásia principalmente), por meio de uso de máquinas operadas por homens que
mal saíram das plantações...
CONSEQUÊNCIAS?????
Ao mesmo tempo, o novo “imperialismo” intensificou muito a competição do
sistema em suas terras natais...”
... Isto porque os postos avançados de manufaturas das multinacionais nas regiões
subdesenvolvidas podem disparar produtos de baixo preço (e igual ou melhor
qualidade) de volta às nações de origem!!!
PÓS-GUERRA
Parece, então, que nos movemos na direção de uma ECONOMIA GLOBAL na
qual novas empreitadas de âmbito mundial coexistem de forma instável com as
antigas fronteiras e prerrogativas nacionais (em amarelo = CRISES)
É um final irônico para nossa consideração do “Imperialismo” que, o movimento
cujas origens estavam ligadas à idéia de aliviar as pressões sobre o K, termine
por torná-las ainda piores....
.... Processo conhecido por GLOBALIZAÇÃO
O Klismo: do começo mercantilista para um período pré industrial (de Smith para
Ricardo); depois, para uma época de Klismo industrial (o que se estendeu de
Mill e Marx até Veblen); em seguida para um estágio de Klismo guiado ou
sustentado (que começou com Keynes, passou por Milton Friedman, até a
primeira década do Sec. XXI)... uma Economia Globalizada... até os dias de
hoje.... um KLISMO FINANCEIRAMENTE GLOBALIZADO... e em crise!
THE END
FIM
Paulo J. Körbes
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