UNIVERSIDADE DE CABO VERDE Reitoria Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território Praia, Julho de 2013 UNIVERSIDADE DE CABO VERDE – Uni-CV REITORIA Identificação do Curso: Geografia e Ordenamento do Território UNIVERSIDADE DE CABO VERDE – Uni-CV Instituição Parceira Externa: FCSH da Universidade Nova de Lisboa Denominação do Curso: Geografia e Ordenamento do Território Código: LGOT Grau ou Diploma Conferido: Licenciatura Departamento da Unidade Associada Proponente/Unidade Orgânica da Uni-CV: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (DCT) Carga Horária e/ou Nº de Créditos: 6440*/ 240 UC *Incluiu Horas de Contacto, Estudo, Projectos e Trabalhos e Avaliação Duração Normal: Nº de Semestres ou Anos: 8 semestres / 4 Anos Período: Diurno Nº de Estudantes: 30 Nº de Turmas: 1 2 I. Enquadramento e Justificação . 1. Relevância Académica e Social do Curso A relevância académica do curso sustenta-se nos vectores seguintes: ― Na consolidação e potenciação da experiência académica adquirida na área da Geografia, reveladora de um cruzamento de saberes científicos e técnicos adaptados à singularidade de Cabo Verde e à relevância social, económica e cultural em matéria de formação e de conhecimento pertinentes ao desenvolvimento do País, como é o caso do conhecimento geográfico aplicado ao ordenamento e planeamento do território. ― No carácter transdisciplinar da licenciatura, quer do ponto de vista epistemológico, quer do ponto de vista dos saberes e competências que lhe deverão estar associados. ― Na incorporação de novas abordagens científicas e técnicas, modernas e computacionalmente avançadas, no domínio da Geografia e do Ordenamento do Território. ― No cruzamento de saberes e desenvolvimento de competências, técnicas e científicas, em ambiente de emersão pedagógica, como forma de promover uma sólida formação de base seguindo a ideia de formação para a partilha de conhecimento e de valorização da autonomia do estudante no estudo e aprendizagem ao longo da vida. ― No desenvolvimento curricular com recurso intensivo à tecnologia, em particular às Tecnologias de Informação Geográfica. ― Na criação de condições científicas e técnicas para desenvolver um centro de investigação com massa crítica de raiz transdisciplinar, orientado para as instruir as políticas públicas em matéria de ordenamento do território, ambiente e turismo sustentável com forte incorporação de Tecnologias de Informação Geográfica, nomeadamente Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica. A relevância social do curso assenta necessidade de dotar o País de quadros qualificados que possam analisar o território, diagnosticar as potencialidades e os entraves existentes, bem como instruir propostas de resolução de problemas nas áreas de ordenamento do território, do desenvolvimento regional e local, da conservação e protecção do meio ambiente e do turismo. Do ponto de vista operacional, o curso justifica-se pela necessidade de criar formações com níveis de empregabilidade elevados, consequentemente, com um vincado carácter aplicado suportado pelas Tecnologias de Informação Geográfica e pela análise e modelação espacial. 3 2. Perfil de competências Gerais e Específicas A licenciatura está estruturada de modo a permitir ao estudante a aquisição de conhecimentos fundamentais e o desenvolvimento de competências instrumentais e sistémicas no domínio da Geografia, bem como a formação básica em áreas mais especializadas de Ordenamento do Território, Ambiente, Desenvolvimento e Tecnologias de Informação Geográfica. As actividades curriculares e extra-curriculares estão concebidas tendo em vista o desempenho individual e o desenvolvimento das competências interpessoais (trabalho em equipa; interacção social e cooperação), que permitam um elevado grau de autonomia e abertura para a aprendizagem ao longo da vida. O perfil de competências gerais e específicas do licenciado em Geografia e Ordenamento do Território são: 1. Conhecer as teorias, os métodos e os conceitos fundamentais da Geografia. 2. Adquirir conceitos básicos nas áreas do ordenamento do território, ambiente, desenvolvimento e tecnologias de informação geográfica. 3. Dominar métodos e técnicas de análise geográfica (recolha, selecção, estruturação, tratamento e interpretação de informação) e aplicá-los em contextos geocomputacional e real. 4. Elaborar planos de ordenamento do território, planos estratégicos e planos de desenvolvimento regional e local em ambientes transdisciplinares. 5. Avaliar e gerir projectos de índole territorial. 6. Demonstrar capacidade de observação e interpretação da paisagem. 7. Articular os conhecimentos teórico-práticos com as solicitações da sociedade actual, contribuindo para equacionar problemas e propor soluções no âmbito do Ordenamento do Território, Ambiente e Desenvolvimento. 8. Interpretar a diversidade e complexidade dos territórios e as interrelações de fenómenos de natureza ambiental com outros de tipo económico, social e cultural, com uma perspectiva de modelação de fenómenos. 9. Articular o saber geográfico com outros saberes, designadamente na colaboração em equipas multidisciplinares. 10. Comunicar o conhecimento e o saber fazer no domínio da Geografia a públicos diferenciados. 4 3. Formação de Acesso (Perfil de Acesso) O curso é dirigido aos titulares de um diploma de 12º Ano ou equivalente. Podem candidatar-se os alunos da área Económica e Social; com as disciplinas nucleares de Geografia, Matemática e História. 4. Relevância Social e Empregabilidade/ saídas profissionais Decorrente da relevância social descrita em I.1, um licenciado em Geografia e Ordenamento do Território, encontra como saídas profissionais: — Técnico superior das carreiras da administração central e local nos domínios do ordenamento do território, planeamento estratégico, desenvolvimento regional e local, planeamento urbano, acompanhamento de processos urbanísticos, planeamento sanitário, programação de equipamentos colectivos, planeamento de transportes, estudos ambientais gerais, estudos de impacte ambiental, gestão das áreas naturais protegidas, análise dos riscos naturais, protecção civil, turismo, sistemas de informação geográfica, cartografia temática, modelação espacial. — Técnico superior, em empresas ou em regime de profissional livre, nas áreas enunciadas anteriormente, nomeadamente em ordenamento do território, ambiente e sistemas de informação geográfica. — Técnico superior em organizações internacionais cujos campos de acção sejam o desenvolvimento humano, desenvolvimento regional, desenvolvimento local, pobreza e exclusão, ajuda humanitária em situações de catástrofes naturais e epidemias com utilização de Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica. — Ensino, desde que com formação pedagógica a contemplar num futuro desenvolvimento curricular. A introdução de um estágio e de um conjunto de disciplinas opcionais pretende desenvolver conhecimentos e competências específicos, em função do aparecimento de novas oportunidades no mercado de trabalho. 5 5. Estratégias Metodológicas e Recursos Pedagógicos Estratégias metodológicas (de ensino): ― Ensino teórico e teórico-prático em regime presencial ― Trabalho autónomo do estudante com acompanhamento tutorial, para resolução de exercícios e para o desenvolvimento de projectos ― Recurso intensivo à tecnologia, em particular às Tecnologias de Informação Geográfica, como forma de potenciar a prática da Geografia com níveis de “cultura tecnológica” crescentes ― Estágio em ambiente profissional real ― Elaboração de trabalho final de curso requerendo trabalho de problematização, conceptualização, recolha, tratamento e representação de informação geográfica, análise e síntese conducente à apresentação de soluções para problemas. ― Aplicação do ensino da Geografia e do Ordenamento do Território dirigido pela noção de projecto (problema/resolução/recursos) Recursos pedagógicos necessários à implementação: ― Bibliografia básica por unidade curricular (“kit bibliográfico”), geral e especializada ― Hardware: a) 1 sala equipada com computadores (preferencialmente um computador por aluno) quer para utilização para ensino presencial quer para utilização pelos alunos em regime livre (prática autónoma e desenvolvimento de trabalhos práticos e projectos); b) salas de aulas equipadas com projector vídeo e ecrã de projecção; c) 1 impressora laser A3 a cores. ― Software: licenças campus ArcGIS 9.x (ESRI), IDRISI Andes; Statistica ou SPSS, Microsoft Office ― Acesso internet ― GPS de precisão sub-métrica; equipamento de precisão para Geografia Física ― Centro de cartografia digital e mapoteca orientado para o ensino e a investigação 6 6. Sistema de Avaliação A avaliação de conhecimentos tem carácter individual e/ou em grupo, consoante a natureza e os conteúdos de cada unidade curricular, efectuando-se através de trabalhos práticos, e/ou projectos e/ou de provas escritas e/ou orais. Será feita separadamente para cada uma das disciplinas do curso e o resultado da avaliação será expresso na escala numérica de 0 a 20 valores. Considera-se aprovado numa unidade curricular o aluno cuja média ponderada das classificações nas provas mencionadas seja igual ou superior a 10 valores. 7. Parcerias científicas e sociais — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, através do Departamento de Geografia e Planeamento Regional, ao abrigo do protocolo firmado com a Universidade de Cabo Verde. — Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. — Protocolos com o INIDA, INGRH, MAHOT e LNEC. 7 II - Estrutura Curricular 2.1. Área Científica (Definição e principais áreas de estudo para a qualificação) Ciências Exatas, Tecnologias e Engenharias & de Ciências da Natureza, da Vida e do Ambiente e Engenharias & de Ciências da Natureza, da Vida e do Ambiente 2.2. Áreas científicas específicas que devem ser reunidas para a obtenção do grau ou diploma: Áreas Cientificas Designação Matemática e Estatística CEX Física CEP Química CEP Ambiente e Conservação da Natureza ACN Sistema de Informação Geográfica SIG Geologia GG Sismologia GG Vulcanologia GG Riscos Naturais GG Cartografia e SIG CSIG Turismo e Desenvolvimento Sustentável TDS Trabalho de Fim do Curso TFC Estágio Técnico-científico TFC Empreendedorismo EP Geofísica GG Geoquímica GG Geografia e Ordenamento do Território GOT Riscos Naturais RN Ciências da Educação CED 8 2.3. Estrutura curricular semestral por Áreas Científicas Específicas (ACE) 2.3.1. Tronco Comum AC – Área Cientifica; CUC - Código da Unidade Curricular; T- Aula teórica; P- Aulas Prática; TP – Total aulas teóricas e praticas; HS- Horas lectivas semanais; HEA- horas de estudo autónomo; Semestre 1º Sem. Unidades curriculares ACE Horas de Contacto T TP 3 2 5 75 5 75 150 6 Estatística Descritiva Geologia CEX 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 5 75 6 75 150 6 GG 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 25 375 25 375 750 30 2 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GG 3 2 5 75 5 75 150 6 CEX 3 2 5 75 5 75 150 6 25 375 25 375 750 30 Cartografia Temática Economia CSIG Geografia Humana Geomorfologia Estrutural Probabilidades e Estatística Total Climatologia Aplicada Geografia de África Geografia da População Geografia Rural Hidrogeografia GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 25 375 25 375 750 30 Total 4º Sem. Biogeografia GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 Geografia de Cabo Verde Geografia Económica Geografia Urbana Geomorfologia Dinâmica GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GG 3 2 5 75 5 75 150 6 25 375 25 375 750 30 Total 5ºSem. HC/ Semestral CTS GOT Total 3º Sem. HC/ Semanal Total horas Climatologia Tecnologias de Informação Geográfica Teoria e Métodos da Geografia 2º Sem. P Horas de Estudo Autónomo HEA/ HEA/ Semanal Semestral Geografia da Indústria e da Energia Geografia das Actividades Terciárias Geografia do Turismo GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 9 Geografia dos Transportes Sistemas de Informação Geográfica GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 SIG 3 2 5 75 5 75 150 6 25 375 25 375 750 30 Total 6º Sem. (MA) Análise Geográfica Detecção Remota e Sistema de Informação Geográfica Metodologia de Investigação Planeamento dos Transportes Urbanos Ordenamento do Território CSIG GOT 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 2 2 4 60 6 90 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 24 360 26 390 750 30 Total 7º Sem. (MA) Ambiente e Planeamento Biofísico Metodologias de Planeamento Regional e Urbano Opção condicionada Opção Condicionada Opção livre 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 25 375 25 375 750 30 450 750 30 Total Unidades curriculares opcionais condicionadas 8º Sem Estagio Técnico Científico Avaliação de Impactes Ambientais Desenvolvimento Regional e Local Desenvolvimento Rural Desenvolvimento Sustentável Geografia dos Riscos Naturais Gestão Ambiental Gestão de Projectos Planeamento do Turismo Programação de Equipamentos Colectivos Teorias e Políticas de Desenvolvimento Inglês I Inglês II 300 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 33 2 5 75 5 75 150 6 3 2 5 75 5 75 150 6 3 3 45 3 45 90 3 3 3 45 3 45 90 3 10 2.3.2. Estrutura curricular por áreas científicas especializadas Área Científica Geografia (Geo) Metodologias e Tecnologias de Informação Geográfica (MTIG) Projecto em Geografia e Ordenamento do Território (PGOT) Ordenamento do Território (OT) Optativas Condicionadas Unidades Curriculares (b) Obrigatórias CH (a) Biogeografia Climatologia Climatologia Aplicada Geografia da Indústria e da Energia Geografia da População Geografia das Actividades Terciárias Geografia de África Geografia de Cabo Verde Geografia do Turismo Geografia dos Riscos Naturais Geografia dos Transportes Geografia Económica Geografia Humana Geografia Rural Geografia Urbana Geomorfologia Dinâmica Geomorfologia Estrutural Hidrogeografia Teoria e Métodos da Geografia Sub-Total Análise Geográfica Cartografia Temática Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica Estatística Descritiva Gestão de Projectos Metodologia do Trabalho Científico Probabilidades e Estatística Sistemas de Informação Geográfica Tecnologias de Informação Geográfica Sub-Total Estágio ou Seminário de Aplicação ou Trabalho Final de Curso 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 1500 75 75 75 75 75 75 75 75 75 675 375 Total Ambiente e Planeamento Biofísico Metodologias de Planeamento Regional e Urbano Planeamento do Turismo Planeamento dos Transportes Urbanos Ordenamento do Território Programação de Equipamentos CH 375 75 75 75 75 75 75 11 Colectivos Ambiente e Desenvolvimento (AD) Total Avaliação de Impactes Ambientais Desenvolvimento Regional e Local Desenvolvimento Rural Desenvolvimento Sustentável Economia 75 Geologia 75 Gestão Ambiental Teorias e Políticas de Desenvolvimento Total Total 3600 450 75 75 75 75 75 75 600 225 a) a) Corresponde a 3 unidades curriculares previstas no 7º semestre 2.4. Contributo da estrutura curricular, por áreas científicas, para a relevância académica e social do curso e para a determinação do perfil de competências gerais e específicas A estrutura curricular foi desenvolvida e articulada tendo em consideração a relevância académica e social do curso bem como o perfil de competências gerais e específicas que um Licenciado em Geografia e Ordenamento do Território deve possuir à entrada no mercado de trabalho. O quadro seguinte mostra a contribuição, horária e em Unidades de Crédito, de cada Área Científica, para formação dos geógrafos da Uni-CV: Área Científica Geografia Horas % 1200 42 Metodologia e Tecnologias de Informação Geográfica Projecto em Geografia e Ordenamento do Território Ordenamento do Território Ambiente e Desenvolvimento Opções (livres e condicionadas) Total 600 21 375 300 150 225 2850 13 11 5 8 100 A Área Científica da Geografia contribui com 42% da formação de base, facto que se atribui à normal dominância científica disciplinar, justificada pela formação superior que se oferece. A base metodológica e tecnológica abarca 21% das unidades curriculares. A especialização em Ordenamento do Território e em Ambiente e Desenvolvimento garante-se com 16% da carga horária total, e com 8% de Unidades Curriculares opcionais. O carácter aplicacional da Licenciatura, orientado para o mercado de trabalho e para as necessidades do País, está traduzido em 13% do tempo e de Unidades de Crédito. Em síntese, a dominante disciplinar, a base tecnológica, a aplicação e a especialização são as chaves da estrutura da Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território. 12 Memória Descritiva das Unidades Curriculares Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território 13 Memória Descritiva das Unidades Curriculares do curso de Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território 1º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Climatologia Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Os objectivos da climatologia geral são levar os alunos a interpretar e explicar os fenómenos climáticos e os sistemas atmosféricos responsáveis pelos tipos de tempo, compreender o mecanismo do tempo e o ritmo climático na escala regional e local. Analisar e explicar as variáveis atmosféricas e suas inter-relações com a superfície terrestre, indispensáveis ao estudo geográfico do tempo e do clima, e aplicar os conhecimentos às análises ambientais, à inter-relação homem/natureza e aos conflitos deles derivados. Levar os alunos a compreenderem os conceitos climáticos e os mecanismos atmosféricos. Entender a dinâmica atmosférica no tempo e espaço através dos sistemas produtores de tempo e dos factores que levam a mudanças e variações climáticas em diferentes escalas (local, Cabo Verde e Mundo), realizando actividades práticas, que consistem em acompanhar o monitoramento da Estação de meteorologia da Cidade da Praia, INIDA, analisar os dados desta estação e elaborar gráficos climáticos e meteorológicos. Conteúdos Estudo da atmosfera e do clima; composição da atmosfera, estruturas da Programáticos/Sinopse atmosfera, noção de clima e classificação climática; as grandes regiões climáticas do globo; domínios de aplicação. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Ayoade.J.O. Introdução a Climatologia para os Trópicos. Editora Bertrand Brasil S.A 4 ed 1996. 2. Brunt, David, F.R.S. Climatologia traduzido por Prelat Carlos E e Leporati E Oscar. Editora Espas - Calpe Argentina S.A. 3. Campos et al (org). Investigando a Terra: earth science curriculum project—escp vol 1. Editora McGraw - Hill do Brasil, LTDA 1975. 4. Christopherson, Robert. W. Geosystems: An Introduction to Physical Geography.6th ed Edited by Prentice Hall 2006.p 61—313. 5. Demangeot, J. – Les Milieux “Naturel” du Globe, os Meios Naturais do Globo. Paris, Armand Colin. (1998) 6. Estienne, P.Godart, A, Climatologie, Armand Colin, Paris, 1970. 7. Peixoto, J.P., A radiação solar e o ambiente, Lisboa, C.N.A, Lisboa, 1981. 8. Peixoto, J.P., O sistema climático e as bases físicas do clima, S.E.A.R.N., Lisboa, 1987. 9. Godart, Alain, Tabeaud Martine. Les Climats: Mecanismes et repartition. Ed Armand Colin, Paris,1993, 1998. 10. Mcknigth, Tom L; Hess Darrel. Physical Geography: A Landscape Appreciation 8th ed.Edited by Prentice Hall 2005.p 56-239. 11. Meteorology Today - An Introduction to Weather, Climate, and the Environment. - C. Donald Ahrens - West Publishing Company - 1999. 12. Namowitz, Samuel. N, Spaulding, Nancy. E. Earth Science. Edited by D.C Heat and Company, 1989 p426-528. 14 13. Press Frank….et al; Para entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat… et al 4 ed.-Porto Alegre: Bookman,2006,p 367 - 373. 14. Strahler,A e Strahler ,A. Physical Geography: Science and Systems of the Human Environment. Ed by John Wiley e Sons, Inc.1997,2002. 15. Vigneau, Jean- Pierre. Geoclimatologie. Ellipses Edition Marketing S.A 2000. 1º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Estatística Descritiva Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Objectivo Geral: Fornecer aos estudantes uma formação básica na área de Estatística Descritiva. Objectivo Específico: Reconhecer a importância da estatística na tomada de Decisão. Saber organizar e interpretar os dados. Proporcionar o domínio das técnicas estatísticas para fazer análise descritiva dos dados Curricular Conteúdos A disciplina inclui o estudo das principais técnicas de apresentação, sintetização Programáticos/Sinopse e exploração de dados, com destaque para a utilização de meios informáticos, em particular o Excel. Tópicos abordados: frequências e distribuições, medidas de localização, de dispersão, de concentração, de assimetria e achatamento; associação entre variáveis: correlação, regressão simples, contingência. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Neves, Maria Augusta Ferreira. Métodos quantitativos, Porto Editora. 1999 2. Murteira B. F. Análise exploratória de dados (1993). 3. Reis, Elizabeth. Estatística Descritiva, Edições Silabo, (1991) 4. Siegel Murray. Estatística. Editora McGraw-Hill Book do Brasil. (1993) 1º SEMESTRE Denominação da Geologia Unidade Curricular Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Os alunos, no final, terão de ser capazes de: Compreender o conceito de Geologia e os seus diferentes ramos; Compreender características dos continentes da Terra a partir do estudo de registos sísmicos; Estabelecer algumas diferenças entre a Terra e os planetas internos; Compreender os modelos propostos para a estrutura da Terra; Reconhecer as rochas como associações de minerais que traduzem determinadas afinidades químicas; Identificar semelhanças e diferenças na composição dos organismos vivos e dos materiais terrestres; Compreender que as rochas são as unidades imutáveis mas que estão sujeitas a alterações mais ou menos profundas que as alteram; Compreender a importância dos dados litológicos na reconstituição da história da Terra; Curricular 15 Corresponder a génese dos diferentes tipos de rochas com fenómenos gerais do ciclo geológico; Aplicar dados da Paleontologia e dados geofísicos na compreensão dos modelos propostos; Identificar as principais divisões temporais da história da Terra; Inferir que a actividade vulcânica depende do tipo de magma que está na sua origem; Conhecer a s diferenças entre as teorias da Deriva continental e da tectónica de placas; Compreender a estrutura e comportamento das placas tectónicas; Relacionar a ocorrência de sismos, vulcões, deformações, etc., como zonas de fronteiras entre placas; Relacionar algumas estruturas tectónicas com a frequência e magnitude dos sismos; Conhecer as manifestações da actividade vulcânica; Conteúdos Noções gerais de Geologia; os minerais, as rochas e a Estrutura da Terra; Programáticos/Sinopse evolução histórica da terra, as Eras e os períodos geológicos. Noções de geologia das ilhas vulcânicas. Domínios da geologia aplicada a Cabo Verde. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Popp, J. H.; Geologia Geral; Livros Técnicos e Científicos Editora, S.A., 5ª Edição, Brasil. 2. Press, Frank, Siever, Raymond, Grotzinger, John & Jordan, Thomas H.; 3. Understanding Earth; W. H. Freeman & Company, 2003. 4. Read, H.H; Geologia – Uma Introdução à História da Terra; Publicações Europa-América, 5. 1976. 5. Rittmann, A, Les Vulcains et leurs activité; Édition française par H. Tazieff ; Paris, 1963. 6. Roque, M. & Castro, A.; Geologia 11ºAno, Porto Editora. 7. Silva, A. D. & outros; Terra, Universo e Vida – 11ºAno; Porto Editora 2004. 8. Tazieff, H.; Os Vulcões e a Deriva dos Continentes; Publicações Europa-América, 1976. 9. Wyllie, P.; A Nova Geologia Global; Fundação Calouste Gulbenkian. 3ª Edição, 1995. 10. Brandão, J.; Geologia, 12ºAno, Texto Editora, Lisboa, 1991. 11. Cailleux, A.; Introdução à Geologia; Editorial Noticias, Lisboa, 1952. 12. Galopim de Carvalho, A. M.; Geologia – Petrogénese e Orogénese; Universidade 6. Aberta, Lisboa, 1997. 13. GASS, I. G, SMITH, Peter J. & WILSON, R. C.; Vamos compreender a Terra; Livraria 7. Almedina Coimbra, 1984. 14. Gray, M.; Geodiversity, valuing and conserving abiotic nature; Wiley, 2004. 15. Antunes, M. T; Ensino da Geologia, Perspectivas Científicas; Universidade Aberta, 8. Lisboa, 1991. 9. 15. Mcgraw-Hill; Dictionary of Geology & Mineralogy; Second Edition, USA 1º SEMESTRE 16 Denominação da Unidade Curricular Tecnologias de Informação Geográfica Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Objectivos gerais: A unidade Curricular “TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA” tem como propósito geral proporcionar aos discentes uma visão geral da aplicabilidade das novas tecnologias ao serviço da Geografia e discutir os conceitos básicos e permitir aos estudantes o contacto e manuseamento de uma aplicação CAD. Curricular Objectivos específicos mínimos Analisar os conceitos de dados, informação e informação geográfica Distinguir a informação em formato analógico e formato digital Referir as novas tecnologias de informação geográfica Referir de forma genérica aos processos de aquisição, estruturação, manipulação, gestão, representação e manipulação dos dados. Descrever os modelos de dados geográficos Definir e caracterizar os sistemas de referência e sistemas de coordenas geográficas Adquirir dados geográficos recorrendo as novas tecnologias de informação Compreender os conceitos de georeferenciação, Rasterização, vectorização. Conteúdos Conceitos e definições. Fundamentos de informação geográfica: aquisição, Programáticos/Sinopse estruturação, armazenamento, manipulação, gestão, representação e modelação. Modelos de dados geográficos. Sistemas de referência e sistemas de coordenadas. Aquisição de informação geográfica: desenho assistido por computador (CAD). Sistemas de observação da Terra: introdução à fotografia aérea, à aquisição de imagens de satélite. Sistemas de posicionamento (GPS). Exercícios de aquisição de informação geográfica em CAD. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Aronoff, S. - Geographic Information Systems: a management perspective, Ottawa, WDL Publications, 1995; 2. Burrough, P.; Mcdonnell, R. - Principless of Geographic Information Systems, Oxford, Clarendon Press, 1998; 3. Burrough,P.A.; MeCDonnel,R.A.- Principles of geographical information system.Ed.Oxford university press, 2000. 4. ESRI (Eds.) - "Manuais do programa ArcView – ESRI 5. Gaspar, J.A - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 2001; 6. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM, Philadelphia, 1992; 7. Rouet, Paul – Les Donneés dans les Systèms Information Géographique 8. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel, 2001; 9. Neto, Pedro Leão – Sistema de Informação Geográfica, 2ª Edição, 1998. 10. Sousa, João. - Sistema de Informação Geográfica com Autodesk Map 3D.Ed.Ed., FCA, Lisboa,2005,525p. 11. Varajão,J. E. J; Amaral, L. A.M. – Planeamento de sistemas de informação. Ed., FAC, lisboa, 2000, 227p. 1º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Teoria e Métodos da Geografia 17 Código Objectivos da Unidade Curricular A preencher pela reitoria A Geografia é uma ciência dinâmica, com vida própria que acompanha o desenvolvimento do conhecimento científico evoluindo a partir de um conjunto de conhecimentos sobre o lugar até a contemporânea disciplina geográfica. Com efeito, ao longo deste tempo o seu objecto de estudo, as suas teorias, assim como as metodologias foram desenvolvidos. Daí, torna-se relevante conhecer o seu percurso desde antiguidade, com a origem da palavra geografia pelos gregos até actualidade, destacando várias correntes e/ou tendências que vieram aparecer durante esse período por forma a compreender os seus actuais fundamentos epistemológicos com especial destaque para o seu objecto de estudo, objectivos, teorias que apoiam as suas analises e as metodologias aplicadas. Portanto, para atingir estes objectivos serão tratados os conteúdos como a definição da Geografia, seu objecto e os seus métodos; a formação do pensamento geográfico da Antiguidade Clássica aos nossos dias; as grandes divisões da Geografia; a análise geográfica e as suas principais abordagens metodológicas (localização e delimitação, observação, descrição e explicação), apresentando como exemplos a distribuição da população e as actividades agrárias. Conteúdos ― O pensamento geográfico pré-científico: Antiguidade Clássica, Idade Média e Programáticos/Sinopse Renascimento. Difusão do ensino da Geografia Antiga e Institucionalização da Geografia como Ciência Moderna e Disciplina Universitária. A Geografia Clássica nas diferentes escolas de Geografia e os geógrafos de destaque. A Nova Geografia: quantitativa e aplicada. As Geografias Alternativas: humanistas, radicais, behavioristas e culturais. As Geografias pós-modernas e actuais. ― Principais abordagens metodológicas: descritivas, explicativas, prepositivas e prospectivas. ― A abordagem metodológica baseada na análise e modelação espacial em Sistemas de Informação Geográfica e Detecção Remota ― Teoria e Prática: a distribuição da população, a diferentes escalas de análise, como exemplo de descrição, análise, explicação e prospectiva em Geografia. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Arnal, A. (2003) – Teoria y Método de la Geografia, PUZ, Zaragoza. 2. Claval, P. (2006)- História da Geografia, Edições 70, Lisboa. 3. Clozier, R. (1988)- História da Geografia, Publicações EuropaAmérica, Mem Martins. 4. Fernández, A. et al (2004) – Introdución a la Geografia, Editorial CERA, S.A., Madrid. 5. Harvey, D. (1969)-Explanation in Geography, Edward Arnold, London. 2º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Cartografia Temática Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade A unidade Curricular “Cartografia Temática” tem como propósito geral incutir nos estudantes os fundamentos básicos da cartografia e dotá-los das ferramentas necessárias para poderem conceber e elaborar os mapas temáticos. Num primeiro momento, será colocado o enfoque na elaboração da cartografia temática em formato analógico e, depois passar-se-á para o ambiente digital para Curricular 18 elaboração dos mapas temáticos. Objectivos específicos mínimos Compreender a cartografia temática no contexto da geral da Cartografia. Referir aos aspectos históricos da evolução da cartografia. Compreender a tipologia da produção cartográfica. Referir os elementos do mapa. Interpretar e ler uma carta. Calcular a escala. Adquirir os conhecimentos da semiologia gráfica. Construção de mapas temáticos, com base na análise dos dados e das técnicas mais apropriadas. Execução de mapas de círculos proporcionais, de pontos, coropletos manualmente e em ambiente digital Manuseamento do GPS e bússola Iniciação à Cartografia Geológica no campo Conteúdos Elementos de cartografia histórica. Princípios teóricos e práticos da construção Programáticos/Sinopse de imagens cartográficas: escalas, níveis e tipos de generalização cartográfica, coordenadas, orientação, legendas, tipos de agrupamento de dados, concepção de layout. Semiologia gráfica de J. Bertin: tipos de variáveis visuais e suas propriedades. Leitura e comparação de mapas. Prática de concepção e realização cartográfica em ambiente digital (SIG e Desktop mapping). Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Le Fur, Anne. – Pratiques de la Cartographie, Paris, Armand Colin, 2000; 2. Ferreira, Conceição Coelho; P.; SIMÕES, Natércia Neves – Tratamento Estatístico e Gráfico em Geografia, Lisboa, Gravida, 198; 3. Gaspar, Joaquim Alves - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 2001; 4. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM, Philadelphia, 1992; 5. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel, 2001; 6. Duarte, Paulo Araújo – Fundamentos de Cartografia, Florianópolis Editora da UFSC, 1994. 7. Joly, Fernad. Trad. Tânia Pelllegrini. - A Cartografia, Campinas, SP, Papirus, 1990. 2º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Economia Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular A unidade curricular da Economia visa proporcionar aos alunos do 1º ano do Curso de Geografia e Ordenamento do Território um conhecimento integrado sobre os princípios básicos da Ciência Económica; apresentar as bases teóricas e os conceitos fundamentais de Microeconomia e de Macroeconomia de modo a permitir aos alunos o melhor entendimento do que vem a ser Economia e qual é o seu objeto de estudo. Serão também fornecidos aos alunos os instrumentos teóricos que lhes permitirão obter os conhecimentos necessários à sua formação específica, ou seja, as abordagens de conceitos inerentes ao campo da economia regional e da economia urbana, bem como os conceitos de desenvolvimento económico espacial e do mercado do solo. 19 Conteúdos Explora as noções gerais da economia política; Macroeconomia; Programáticos/Sinopse Microeconomia; Política Económica. Crescimento de Desenvolvimento Económico. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP Bibliografia base: 1. Neves, João Luís César (2001), Introdução à Economia. Ed. 6ª., Editorial Verbo, Lisboa-São Paulo, 416 p. 2. Neves, João Luís César (2004), Introdução à Economia: Sínteses, Exercícios e Soluções, 4ª Edição, Editorial Verbo. Lisboa-São Paulo. 259 p. 3. Polèse, Mário (2001), A Economia urbana e Regional. Coleção A.P.D.R. 2º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia Humana Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Proporcionar uma abordagem teórica e metodológica da pesquisa, conhecer os conceitos e as categorias fundamentais (espaço, região, lugar, paisagem e território), analisar os temas da transformação do meio técnico-científicoinformacional como a carta geográfica da globalização, conhecer os factores de produção e os limites à globalização perversa e a transição em marcha, por fim. Curricular Conteúdos Estuda o processo de urbanização ao longo dos tempos, a organização espacial e Programáticos/Sinopse funcional das cidades, bem como as actividades económicas, a indústria e as actividades terciárias. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Buzai, G.D. 2005. Geografía Cuantitativa 2000+. 20 lecciones fundamentales y sus tendencias de evolución. Revista de Geografía. (Instituto de Geografía, Universidad Nacional de San Juan), páginas 518. 2. Carrrilho, Manuel Maria. A Filosofia das Ciências. De Bacon a Feyerabend. Editorial Presença, Lisboa, 1994. 3. Castells, M. A Sociedade em Rede. Ed. Paz e Terra, São Paulo, 2000. 4. Castro, Josué. Ensaios de Geografia Humana. Brasília Editora. Porto, 1957. 5. Claval, Paul. A Nova Geografia. Coimbra, 1982. 6. Claval, Paul. História da Geografia. Tradução: José Braga Costa. Edições 70, Lisboa, 2006. 7. Corrêa, Roberto Lobato. Trajectórias Geográficas. Ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 1997. 8. Febvre, Lucian. A Terra e a Evolução Humana. Lisboa: Ed. Cosmos, 1991. 9. Ferreira, Darlene A. De Oliveira. Geografia Agrária no Brasil: conceituação e periodização. Revista Terra Livre. São Paulo, nº 16, p. 3970, 1º semestre 2001. 10. Furtado, Cláudio. A Transformação das estruturas Agrárias numa Sociedade em Mudança – Santiago, Cabo Verde. ICL, Praia, 1993. 11. George, Pierre. Os Métodos da Geografia. 2ª Edição. Editora Difel, São Paulo, 1986. 20 12. Gomes, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. 13. Marcelo, Barros Sousa e Caravias, José L. Teologia da Terra. Da Vida na Sociedade. Série V: Desafio Editora Vozes, Petrópolis, 1998. 14. Martins, Rafael Lacerda. Geografia Humana e Económica. Curitiba, IESD Brasil SA, 2010. 15. Moreira Ruy. O Tempo e a Forma. A sociedade e suas formas de espaço no tempo. Revista Ciência Geográfica, ano IV – Numero 9 AGB-Bauru. Bauru, 1998. 16. Santos, Milton e Silveira, Maria Laura Silveira. O Brasil. Território e Sociedade no início do século XXI. 9ª Edição. Ed. Record. Rio de Janeiro, São Paulo, 2006. 17. Santos, Milton. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. Ed. Hucitec, São Paulo, 1986. 18. Strahm, Rudolf H. Subdesenvolvimento. Porque somos tão pobres? Editora Vozes, Petrópolis, 1992. 19. Sorre, Max. A geografia humana (introdução). Traduzido de E1 oinbre E li Lu lierra, 1:ifroduccióir.E ditorial Labor, SIA, Barcelona, 1967. 2º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geomorfologia Estrutural Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Contextualizar a Geomorfologia nas Geociências e na Geografia; Informar e discutir sobre os pilares teóricos da Geomorfologia; Desenvolver no campo e em sala de aula a observação sistemática do relevo; Compreender a origem e evolução do relevo associadas às composições litológicas e estruturais; Reconhecer os diferentes tipos de relevo, principalmente do espaço Caboverdiano concretamente na ilha de Santiago; exemplos de aplicações de estudos geomorfológicos em planejamento ambiental. Reconhecer os diferentes tipos de relevo, principalmente, do espaço Caboverdiano, e na ilha de Santiago por meio de leituras, excursões e trabalhos práticos; Enfatizar as relações entre as formas de relevo, a topografia, a estrutura geológica e a dinâmica morfogenética; Estimular o uso de cartas geomorfológicas e geológicas por parte dos alunos. Conteúdos O relevo da superfície da Terra, o estudo das formas de relevo no contexto da Programáticos/Sinopse geografia física, a evolução da geomorfologia, as teorias e os modelos da relação entre as formas e a estrutura geológica; a evolução das formas de relevo à escala global, as grandes unidades de relevo terrestre. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 MÓDULO 01: Introdução à Geomorfologia Casseti,V. Cap.1: Introdução ao Estudo da Geomorfologia. In: Elementos de Geomorfologia. UFG, Goiânia. 11-38p. 1994 Casseti,V. Cap.2: Conceitos Fundamentais. In: Elementos de Geomorfologia. UFG, Goiânia 39-61p. 1994 Thornbury, W.D. Cap.1: Las bases de la Geomorfología. In: Principios de Geomorfologia. John Wiley & Sons, 4°edição, Buenos Aires, 1-16p. 1960 Thornbury, W.D. Cap.2: Algunos concepts fundamentales. In: Principios de Geomorfologia. John Wiley & Sons, 4°edição, Buenos Aires, 17-35p. 1960. 21 MÓDULO 02: Tectônica e Fatores Estruturais do Relevo Holz,M. Enquadrando o tempo geológico. In: Do mar ao deserto: A evolução do Rio Grande do Sul no Tempo Geológico. 2º edição. Editora: UFRGS. 1557pp. 1999. Penha,H.M. Processos Endogenéticos na Formação do Relevo. In: Guerra A.J.T e Cunha, S.B. (orgs) Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos, Bertrand Brasil, Rio de Janeiro. 51-92p. 1994. Casseti,V. Cap.3: Modelos Clássicos de Evolução do Relevo. In: Elementos de Geomorfologia. UFG, Goiânia 64-123p. 1994. MÓDULO 03: Litologia e Relevo Penteado, M.M. Cap. 3: Relevo Terrestre: Materiais Constituintes In: Fundamentos de Geomorfologia. IBGE, 17-29p. 1974. Bigarella, J.J., Becker, R.D. e Santos, G.F. Cap.3: Ação do Intemperismo Químico sobre as rochas. In: Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e Subtropicais Vol.1. 2°edição. Editora da UFSC. Florianópolis. 109-151p. 2007. Bigarella, J.J., Becker, R.D. e Santos, G.F. Cap.6: Intemperismo mecânico. In: Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e Subtropicais Vol.1. 2°edição. Editora da UFSC. Florianópolis. 309-335p.. 2007. 2º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Probabilidades e Estatística Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Pretende-se com esta unidade curricular considerar os seguintes tópicos: Introdução à Estatística Descritiva; introdução e história das Probabilidades; jogos de azar, incerteza dos acontecimentos e regularidade a longo prazo. Axiomática das Probabilidades. Teoremas de Bayes. Variáveis aleatórias e funções de Distribuição. Esperança matemática e Momentos. Distribuições univariadas discretas e contínuas. Teoria da amostragem e distribuições amostrais, a estimação pontual. Ensaios de hipóteses teste paramétrico e não paramétrico. Conteúdos Esta disciplina tem por objectivos considerar: experiência aleatória, Programáticos/Sinopse acontecimentos, conceitos frequencista e subjectivista de probabilidade, axiomática de Kolmogorov, probabilidade condicionada, independência, teorema de Bayes; variáveis aleatórias; distribuições conjuntas e complementos; amostragem e estimação pontual; estimação por intervalos; testes de Hipóteses; regressão linear simples. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Murteira, B., et al. (2008), Introdução à Estatística, McGraw Hill. 2. Pestana, D.D. e Velosa, S.F. (2002) Introdução à Probabilidade e à Estatística. Fundação Calouste Gulbenkian. 3. ASH, R.B. – Basic Probability Theory. John Wiley and Sons. 4. CHUNG, K.L. – Elementary Probability Theory with Stochastic Processes. Springer-Verlag. 5. DEGROOT, M.H. e SCHERVISH, - Probability and Statistics. 3ª Edição. Addison-Wesley. 3º SEMESTRE 22 Denominação da Unidade Curricular Climatologia Aplicada Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Pretende-se, nesta disciplina aprofundar os estudos de climatologia e mostrar como esta poderá ser aplicada ao ordenamento e gestão do território, à análise ambiental, as mudanças climáticas globais, eventos climáticos extremos, a agroclimatologia, a bioclimatologia etc. Mostrar que as acções de ordenamento de território podem contribuir para mitigação das alterações climáticas e para adaptação dos seus impactes. Fornecer subsídios para aplicação dos estudos climáticos na produção e organização do espaço geográfico e ainda no tratamento de informação e apresentação dos resultados no sentido de ajudar as Câmaras municipais, técnicos municipais e outros autores na área de ordenamento do território. Capacitar o aluno a realizar pesquisas e analises sobre a circulação atmosférica numa perspectiva de caracterização de ritmos climáticos em diferentes escalas de abordagem espaço-temporal e aplicá-las a outras áreas de conhecimento. Conteúdos Os climas regionais e locais. A evolução climática e o ambiente, domínios de Programáticos/Sinopse aplicação. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Araujo, G. H. S.; Almeida, J. R.; Guerra, A. J. T. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 2005. 2. Ayoade, J.O.Introdução a Climatologia para os Trópicos. Editora Bertrand Brasil S.A 4 ed 1996. 3. Christopherson, Robert. W. Geosystems: An Introduction to Physical Geography.6th ed Edited by Prentice Hall 2006.p 61—313. 4. Estienne, P., Godard, A., Climatologie, Armand Colin, Paris, 1970. 5. Godart, Alain, Tabeaud Martine. Les Climats: Mecanismes et Repartition. Ed Armand Colin, Paris, 1993, 1998. 6. Griffiths, John.F. Applied Climatology: An introduction. 1976. 7. Mcknigth, Tom L; Hess Darrel. Physical Geography: A Landscape Appreciation 8th ed. Edited by Prentice Hall 2005.p 56-239. 8. Peixoto, J.P., O sistema climático e as bases físicas do clima, S.E.A.R.N., Lisboa, 1987. 9. Perry Allen. Applied Climatology: Principles and Practice 1997. 10. Press Frank….et al; Para Entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat… et al 4 ed.-Porto Alegre: Bookman, 2006,p 367— 373. 11. Strahler, A. e Strahler A. Physical Geography: Science and Systems of the Human Environment. Ed by John Wiley e Sons, Inc.1997, 2002. 12. Smith keith. Principles of Applied Climatology 1975. 13. Vigneau, Jean- Pierre. Geoclimatologie. Ellipses Edition Marketing S.A 2000. 3º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia de África Código A preencher pela reitoria 23 Objectivos da Unidade Curricular Objectivos gerais: Abordagem do continente africano enquanto continente de inserção geográfica do arquipélago. Conhecer as grandes unidades naturais, a evolução do seu quadro natural, os grandes problemas ambientais, os recursos naturais, o percurso histórico, a organização política e económica do continente, os estados, a integração regional. Integrar a África no contexto da história global e perspectivar o desenvolvimento da África com base nas suas potencialidades humanas e naturais. Inserir o continente no quadro da globalização e dos grandes problemas da actualidade. Especificamente, com a UC pretende-se: Inserir o continente africano no âmbito da economia global; Avaliar as grandes potencialidades do continente no quadro da globalização; Conhecer as grandes regiões naturais do continente, os ecossistemas e os processos naturais; Conhecer as linhas gerais da história da África pré-colonial: a África na antiguidade, na idade média e no limiar da expansão europeia; A expansão europeia e o tráfico negreiro; a conferência de Berlim e a colonização; A descolonização e os novos estados africanos; o panafricanismo. Avaliar a crise ecológica e os desafios de desenvolvimento; Conhecer o processo de criação das grandes regiões do continente e os desafios inerentes. O NEPAD e os desafios futuros. Conteúdos Estudo regional do Continente africano: as grandes unidades naturais; a Programáticos/Sinopse população e as civilizações africanas; o impacto da expansão europeia. A África contemporânea; a criação dos estados actuais, os grandes desafios de desenvolvimento. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Alvares de Almada, André – Tratado Breve dos Rios de Guiné do Cabo Verde (1594) Apresentado por Luís Ferronha – Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos descobrimentos portugueses. Lisboa 1994 2. Anta Diop, Cheikh – L’Unité Culturelle de l´Afrique Noire, Presence africaine, Paris 1959. 3. Coquery-Vidrovitch, Catherine - A Descoberta de África, Biblioteca de estudos Africanos, Edições 70, Lisboa 1981 4. Diakité, Tidiane – L´ Afrique malade d´elle-même – Edit. Karthala, Paria 1986 5. Hountondji, Paulin – Sur la philosophie africaine, Edit. Clé , Yaoundé, 1980 6. Kabou, Axelle – Et si l´Afrique refusait le dévellopement ? – Edit. L´Harmattan, Paris 1991 7. Ki-Zerbo, Joseph – História da África Negra, vol I e II – Edições Europa América, s/data Lisboa 8. Ndaw, Alassane – La Pensée africaine – Nouvelles Éditions africaines du Sénégal, Dakar 1997 9. Tobia-Chadeisson, Michèle – Le fétiche africain, Chronique d´un «malentendu», l´Harmattan, Paris 2000 3º SEMESTRE Denominação da Unidade Geografia da População 24 Curricular Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade O curso consiste na formação para a prática na área de Geografia da População, com o aprofundamento das bases teóricas e a aplicação a um caso prático onde o aluno deverá estudar a população de um concelho/ilha através de diversas variáveis para, no fim, fazer propostas de um desenvolvimento sustentado, trabalhando de acordo com uma metodologia própria, incluindo a recolha e tratamento de informações estatísticas e bibliográficas, podendo, assim, dar um contributo válido no que concerne à questão da relação população-recursos-meio envolvente e ordenamento do território. Curricular Os objectivos específicos são os seguintes: a) Entender a importância do estudo da Geografia da População b) Compreender e aplicar conceitos no domínio da geografia da população c) Conhecer métodos de análise, as principais fontes e formas de representação dos fenómenos demográficos d) Recolher, tratar e analisar informação de diversas fontes e) Reflectir sobre a aproximação entre demografia e geografia da população f) Compreender a dinâmica da população, a sua evolução, estrutura e os factores explicativos g) Reflectir sobre os problemas que actualmente afectam a população a diferentes escalas h) Conhecer as principais teorias da população e a relação entre crescimento populacional e desenvolvimento i) Resolver exercícios de aplicação dos conhecimentos adquiridos j) Estabelecer a relação entre população, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável k) Conhecer os fenómenos demográficos, suas características, seus determinantes e suas consequências l) Entender a importância da relação população e ordenamento do território m) Desenvolver as capacidades de análise, crítica e de interpretação dos níveis dos fenómenos demográficos e das inter-relações entre as variações destes fenómenos e as características regionais. Conteúdos Centra-se no estudo da população, analisando a evolução da população mundial, Programáticos/Sinopse a sua distribuição, os seus movimentos naturais, a sua estrutura, bem como a sua mobilidade espacial. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Beaujeu-Garnier, Jacqueline. Geografia da população. Assunto: Geografia da População; Demografia. Tipo trab: livro. São Paulo, 1974. 2. Damiani, Amélia Luisa. População e Geografia. 107 p. Série: Coleção Caminhos da Geografia. Assunto: Geografia da População. Tipo trab: livro. São Paulo, SP; Editora Contexto, 1991. 3. Delfante, Charles. As populações do mundo, Lisboa, Instituto Piaget 4. George, Pierre. Geografia da População. São Paulo, Difel, 1971. 5. Noin, Daniel. « Géographie de la population – graphique et cartographique par Anne Le Fur. » 2eme ed. rev.et corrigée. Paris, New York, Masson, 1998. 304 p. Assunto : Geografia da População. Tipo trab: livro. 1998. 6. Oliveira, A.U. População e Território. São José dos Campos, Unipav. Assunto População; Geografia. Tipo trab: Trabalho de Evento, p. 19-32. Fac. De Filosofia, Letras e Ciências Humanas. 1996. 7. Zelinsky, W. Introdução à Geografia da População. Rio de Janeiro, Zahar, 1969. 8. ______________ “Introduction a la oblación de la oblación.”. Assunto: População. Tipo trab: livro.\ Barcelona: Vicens Vives, 1971 Sítios na Internet www.ine.cv 25 www.unfap.com www.unfpa.org, www.unpopulation.org 3º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia Rural Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular A Geografia Rural faz o estudo do funcionamento e da organização espacial das áreas rurais designadamente das actividades agrícolas, industriais, terciárias e residenciais que aí são desenvolvidas. Partindo desta análise, define-se os seguintes objectivos: 1. Situar a Geografia Rural no passado e no presente; 2. Problematizar o rural: delimitação e definição; 3. Identificar os métodos utilizados no estudo da disciplina e relação com as outras ciências; 4. Caracterizar as actividades económicas/funções do espaço rural; 5. Identificar os factores condicionantes da organização do espaço rural; 6. Analisar a organização do espaço rural cabo-verdiano; 7. Problematizar a organização do espaço rural cabo-verdiano e mundial; 8. Identificar os factores condicionantes da organização do espaço rural; 9. Reflectir sobre o processo da modernização do espaço rural nacional, incidindo sobre o problema da segurança alimentar Versus crise alimentar (fome) em Cabo Verde; 10. Analisar o decurso da Reforma Agrária à luz do processo da independência nacional; 11. Caracterizar os territórios rurais em Cabo Verde: os constrangimentos, as políticas de desenvolvimentos adoptados e os resultados obtidos; 12. Desenvolver as capacidades de investigação e de reflexão sociológicas referentes as estratégias “botton-up” adoptadas nos territórios rurais em Cabo Verde com suporte nas organizações comunitárias de base (Associações Comunitárias). Conteúdos Abarca o estudo do funcionamento e da organização espacial das áreas rurais, Programáticos/Sinopse designadamente das actividades agrícolas, industriais, terciárias e residenciais que aí são desenvolvidas. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Nº de Créditos 6 Aguiar, J C M; Empis, J M A (1997), «Organismos geneticamente modificados e a industria agro-alimentar, Tecnovisão, nº5 . EST- UAL. Barros, Henrique de (1982), Os Grandes Sistemas de Organização da Economia agrícola, Lisboa, Sá de Costa Editora, 2ªedição. Carreira, António. Formação e Extinção de uma sociedade escravocrata (1460 – 1878). Instituto de Promoção Cultural, Praia, 2000. Ceron, António Olívio & Gerardi, Lúcia Helena de Oliveira. Geografia Agrária e Metodologia de Pesquisa. Revista de Geografia Agrária: Campo-Território, v. 2, n. 3, p. 4-16, Fev. 2007. Correia, Ezequiel. Condições Pluviométricas para a cultura do milho na ilha de Santiago (Cabo Verde). IICT, Lisboa, 1998. Desjadins-Resquier, Denis. L’alimentation en Afrique. Manger ce qu’on peut produire. Karthala – Pusaf, Paris, Abidjan, 1989. Ferreira, Darlene A. De Oliveira. Geografia Agrária no Brasil: conceituação e periodização. Revista Terra Livre. São Paulo, nº 16, p. 3970, 1º semestre 2001. Ferrinho, Homero. Desenvolvimento Rural. Instituto Cabo-verdiano do 26 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. Livro e do Disco, Praia, 1987. Furtado, Cláudio. A Transformação das estruturas Agrárias numa Sociedade em Mudança – Santiago, Cabo Verde. ICL, Praia, 1993. Garcia, Ramón, Mª Dolores ; e tal (1995). Geografia Rural, Madrid, Editorial Sintesis. Guerra et al. Erosão e Conservação dos Solos. Conceitos, Temas e Aplicações. Editora Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, 1999. Lopes Filho, João. Ilha de São Nicolau, Cabo Verde. Formação da Sociedade e Mudança Cultural. II Volume. Secretaria-Geral do Ministério de Educação, 1986. Márquez Fernandes, Dominga (1992), Los Sistemas agrários, Madrid, Editorial Sintesis. Pedologia (IICT). In: Garcia de Orta, Ser. Est. Agron., Lisboa, 1990. Perreira, Daniel. Situação da Ilha de Santiago no 1º Quartel do Século XVIII. Ed. Alfa- Comunicações, 2001. Pina, Rita de (2008), Associativismo e Desenvolvimento Local em Cabo Verde: Percursos de Revitalização Rural na Ilha de Santiago, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, não publicado. Santos, Milton. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. Ed. Hucitec, São Paulo, 1986. Santos, Milton e Silveira, Maria Laura Silveira. O Brasil. Território e Sociedade no inicio do século XXI. 9ª Edicação. Ed. Record. Rio de Janeiro, São Paulo, 2006. Stckinger, Gottfried. Crónicas de Campo II. Ilha de Santiago. ILC, 1990. Teixeira, A. J. S. & Barbosa, L. A. G. Agricultura do Arquipélago de Cabo Verde. Cartas Agrícolas. Problemas agrários. Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, 1989. Valverde, Orlando. Metodologia da Geografia Agrária. CampoTerritório: Revista de Geografia Agrária, Uberlândia, v. 1, n.1 p. 1-16, Fev. 2006. 3º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Hidrogeografia Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Os estudantes no fim do semestre devem ser capazes de: Curricular Definir os principais conceitos hidrológicos; Descrever a evolução dos fenómenos hidrológicos; Identificar os instrumentos usados na medição dos fenómenos hidrológicos; Manipular os modelos usados na gestão dos recursos hídricos; e Desenhar acções de intervenção para gestão dos recursos hídricos Conteúdos Noções de hidrologia de superfície; os recursos hídricos; a gestão dos recursos Programáticos/Sinopse hídricos e o impacte ambiental; os recursos hídricos em Cabo Verde. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Machado, P.J.O. E Torres, F.T.P., Introdução à Hidrogeografia. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 2. Lencastre, A. E Franco, F.M Lições de Hidrologia, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnológica, 1984 3. Velela, S. M. E Matos, A Hidrologia Aplicada. São Paulo, Editora 27 Mcgraw Hill do Brasil, 1975. 4. Kay, Melvyn, Surface Irrigation; Systems and Practice. Canfield Institute of Technology, England UK 1986. 4º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Biogeografia Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Esta Disciplina tem como objectivos globais, permitir ao estudante compreender a localização espacial das comunidades biológicas no seu todo e conhecer os seus centros de distribuição. Para tal abordam-se os aspectos referentes às Grandes Regiões Zoogeográficas, aos Biomas. Abordam-se, de igual modo os aspectos referentes à Biogeografia das Regiões Insulares, de que Cabo Verde é parte integrante, bem como à Conservação da Biodiversidade. A nível dos objectivos específicos englobam: analisar o carácter interdisciplinar da Biogeografia; discutir os conceitos biogeográficos básicos; compreender a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas; enumerar os factores bióticos e abióticos e explicar a influenciam destes na distribuição espacial dos seres vivos; compreender a distribuição e corologia das comunidades vegetais e animais; classificar a vegetação do ponto de vista ecológico e fisionómico e diferenciar os diferentes Biomas existentes à superfície da Terra. Conteúdos Introdução à Ecologia e ao estudo dos ecossistemas da Terra; noções Programáticos/Sinopse elementares de espécies e classificação taxionómica; os biomas da Terra; grandes regiões biogeográficas da Terra. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Begon, M. J. L. Harper e C. R. Townsend. Ecology: Individuals, Populations and Communities. Third Edition. Blackwell Science, Inc. 238 Main Street. Cambridge. MA 02142. USA1996. 2. Demangeot, J. Les Milieux “Naturel” du Globe, os Meios Naturais do Globo. Paris, Armand Colin 1998. 3. Bermudez, López Francisco et al. Geografia Fisíca. Madrid, Catedra geografia. (s/d) 4. Odum Euglene P. Fundamentos de Ecologia. 5ª Edição. Tradução de António Manuel de Azevedo Gomes. Fundação Caloustre Gulbenkian. Lisboa. Portugal 1997. 5. Pinto-Coelho, Ricardo Mota, Fundamentos em Ecologia, Porto Alegre: Artmed Editora, Brasil 2000. 6. Gomes, Isildo. Sebenta “Fauna e Flora de Cabo Verde” – Instituto Superior de Educação. Praia. Cabo Verde 1998. 7. SEPA. Livro Branco Sobre o Estado do Ambiente em Cabo Verde. Ministério Agricultura Alimentação e Ambiente. Praia. Cabo Verde. 2000. 8. SEPA. Estratégia Nacional e Plano de Acção Sobre a Biodiversidade. Ministério Agricultura Alimentação e Ambiente. Praia. Cabo Verde. 9. Strahler, Arthur N. Geografia Física, 2ª Ed. Castel. (Capítulos sobre a biogeografia e solos). 1989. 10. Sacco, Marcel (coordenação e revisão literária) – versão portuguesa Geografia Universal, Grande Atlas do Século XXI, Volume 16, Atlas da Terra, Traduções: Carlos Laço et al., Planeta de Agostini. 2005. 4º SEMESTRE 28 Denominação da Unidade Curricular Geografia de Cabo Verde Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Esta cadeira pretende fazer um estudo geral da Geografia de Cabo Verde nos seus aspectos naturais e socioculturais, os recursos naturais e o ordenamento do território. Conteúdos O território, os recursos e a organização do espaço das ilhas pelo Homem caboProgramáticos/Sinopse verdiano. O espaço cabo-verdiano; o arquipélago e a diáspora. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. Nº de Créditos 6 Almada, M. Dulce de O. - Cabo Verde - contribuição para o estudo do dialecto falado no seu arquipélago. Estudos de ciências políticas e sociais nº55 JIU Lisboa, 1958 164 pg. Amaral, Ilídio do - A irrupção de Estados-insulares após a segunda guerra mundial: um facto novo de geografia política. Finisterra, XII, 44 Lisboa 1987, pg 297-359. _______________ - Santiago de Cabo Verde - a terra e os homens - Memória da JIU, Lisboa 1964 _______________ - Fronteiras do Sahel: alguns aspectos geográficos. Garcia de Orta, Sér. Geogr., Lisboa, 11 (1-2), 1986, 1-54 Anónimo - Notícia Corográfica e Cronológica do Bispado de Cabo Verde..1784 - Apresentação, notas e comentários de António Carreira - ICL Praia 1985 120 pg. Assembleia Nacional - Constituição da República de Cabo Verde - Praia 1992 122 pg. Assunção, C.T. - Geologia da Província de Cabo Verde - in Curso de Geologia do Ultramar, JIU Lisboa 1968 pg 3-52. Barbosa, Jorge - Poesias I, ICL Praia 1989 Bebiano, B.A. - Geologia do Arqupélago de Cabo Verde - Comunicação ao Serviço Geológico de Portugal, Lisboa 1932. Brum Ferreira, D. - Etude sur la Sécheresse dans l'ile de Santiago ( Cap Vert). Linha de acção da geografia física, Rel. nº23 Centro de Estudos Geográficos, INIC, Lisboa 1986, 112 pg. Carreira, António - Cabo Verde aspectos sociais, secas e fomes no século XX 2ª Ed. Ulmeiro Lisboa 1984 208 pg. ______________ - Cabo Verde - formação e extinção de uma sociedade escravocrata 1460 -1878, 2ªEd. ICL Praia 1983, 550 pg. ______________ - Demografia caboverdiana - subsídios para o seus estudo 1807 - 1983 ICL Praia 1985 ______________ - Migrações nas ilhas de Cabo Verde 2ªEd. ICL Praia 1983, 322 pg. ______________ - Panaria caboverdiana e guinense - aspectos históricos e socio-económicos - 2ª Ed. ICL Praia 1983, 322 pg. ______________ - O crioulo de Cabo Verde - surto e expansão, 2ª Ed. Edição do Autor, Lisboa 1983, 96 pg. Chevalier, A. - Les Iles du Cap Vert, Géographie, biogéographie, agriculture. Flore de l'archipel, Rev. Bot. Appliqué, Paris 1935 Tome XV pg. Direcção Geral do Plano - Relatório Nacional sobre População e Desenvolvimento, Praia 1994 , 108 pgs. Ferreira, Manuel - Aventura Crioula ou Cabo Verde uma síntese cultural e étnica 2ª Ed. Plátano Editora, Lisboa 1973, 442 pg. Frade, F. - Aves do arquipélago de Cabo Verde ( colecção do Centro de Zoologia da JICU), Garcia de Orta, Sér. zool. Lisboa, 5 (1) 1976, 47-58 Grandvaux Barbosa, L. - Subsídios para um dicionário utilitário e glossário dos nomes vernáculos das plantas do arquipélago de Cabo Verde, Garcia de Orta (Lisboa), Vol.9 (nº1):37-39, 1961 Hazevoet, Cornelis J. - Aves de Cabo Verde - INIDA & Birdlife International 1993 32 pg. Instituto de Investigação Científica Tropical ( Portugal) e Direcção Geral do Património Cultural ( Cabo Verde) - História Geral de Cabo Verde Vol. I - 29 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. Coordenação de Luís de Albuquerque e Maria Emília Madeira Santos - Lisboa, Praia 1991 478 pgs. Kasper, Josef E. - Ilha de Boavista - Cabo Verde - aspectos históricos, sociais, ecológicos e económicos. Tentativa de análise - trad. de Luís Filipe da Silsa Madeira - ICL Praia 1987. Lopes da Silva, B. - O dialecto crioulo de Cabo Verde - 2ªEd. Col. Escritores de Língua Portuguesa, INCM 1984 390 pg. Lopes Filho, João - Cabo Verde - Subsídios para um levantamento cultural. Plátano Editora, Lisboa, 1981, 150 pg. ______________ - Contribuição para o estudo da cultura caboverdiana Ulmeiro Lisboa 1983 60 pg. Lucas de Senna, M.R. - Dissertação sobre as ilhas de Cabo Verde 1818 anotações e comentários de António Carreira - ICL Praia 1987 374 pg. Machado, Frederico - Vulcanismo das ilhas de Cabo Verde e das ilhas Atlantidas. Estudos, ensaios e documentos, JIU Lisboa 1965 84 pg. Monteiro, Júlio - Os Rebelados da Ilha de Santiago. Centro de Estudos de Cabo Verde, Praia 1974 240 pg. Matos Alves, C.A.; Macedo, J.R.; Celestino Silva, L. Serralheiro, A.; Peixoto Faria, A.F. - Estudo geológico, petrológico e vulcanológico da ilha de Santiago ( Cabo Verde) - Garcia de Orta, Sér. geol. Lisboa, 3 (1-2), 1979, 47-74. Ministério das Finanças e do Plano - III Plano Nacional de Desenvolvimento 1992-1995. Naurois, R. - Les Oiseaux des Iles du Cap-Vert suggestions en vue de leur sauvegarde. Garcia de Orta (Lisboa) Vol. 12: 609-620,1964.Nunes, Mateus Problemas de S. Nicolau ( Cabo Verde ), Estudos ensaios e documentos JIU Lisboa 1961. Pereira, Daniel A. - Marcos Cronológicos da Cidade Velha, Colecção Estudos e Ensaios, ICL, Praia 1988, 152 pgs. Reis Cunha, F. - O balanço hidrológico na ilha de Santiago ( Cabo Verde) Garcia de Orta ( Lisboa) vol. 9 (nº2) 359-379, 1961. Reis Cunha, F. - Variabilidade da precipitação na ilha de Santiago ( Cabo Verde) Garcia de Orta (Lisboa) Vol.8 (887-899), 1960. Ribeiro, O. - A Ilha do Fogo e as Suas Erupções. 2ªEd. JIU Lisboa 1960 Saraiva, A.C. - Conspectus da entomofauna cabo-verdiana. Estudos, ensaios e documentos, JIU, Lisboa 1961 Secretaria de Estado das Pescas - Refleções sobre a Pesca em Cabo Verde. SEP - Praia 1985 504 pg. Serralheiro, António - Geologia da Ilha do Maio - Cabo Verde - JIU Lisboa 1970 Serralheiro, António - A Geologia da Ilha de Santiago ( Cabo Verde) - Boletim do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Lisboa Vol. 14º Fasc. 2º Lisboa 1976. Serralheiro, A. Alves, M.; Macedo J.R.; Silva, C. - Note préliminaire sur la géologie de l'île de Boa Vista ( Cap-Vert) - Garcia de Orta, sér. geol. Lisboa, 1 (3) 1974 53-60 Silva Feijó, João da - Ensaios e Memórias económicas sobre as ilhas de Cabo Verde (século XVIII ) - Apresentação e comentários de António Carreira ICL Praia 1986. Silva Teixeira, A.J. e Grandvaux Barbosa, L.A. - A Agricultura do arquipélago de Cabo Verde - cartas agrícolas, problemas agrícolas. Memórias da JIU Lisboa 1958. 4º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia Económica Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade A cadeira tem por objectivo dotar os formandos de instrumentos analíticos e conceptuais com vista a compreenderem as novas relações que se estabelecem entre a economia e o território. Nesse sentido a disciplina visa os seguintes fins: dar a conhecer aos formandos o propósito e as metodologias de trabalho da Geografia Económica; os factores que estão na base da organização espacial das actividades económicas; analisar as dinâmicas do capitalismo, atendendo às crises e às reestruturações territoriais dai decorrentes; capacitar os formandos com vista a perceberem os efeitos espaciais da globalização económica; bem Curricular 30 como as causas e as consequências do desenvolvimento desigual. Conteúdos Aborda as relações existentes entre as actividades económicas e o território; Programáticos/Sinopse factores que estão na base da organização espacial das actividades económicas; análise das dinâmicas do capitalismo moderno e os efeitos espaciais da globalização económica. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Benko, G. E Lipiettz, A. (Orgs.).– As Regiões Ganhadoras. Distritos e Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Celta Editora, Oeiras. 1994. 2. Claval, P.– Élements de Géographie Économique, Les Libraires Techniques, Paris. 1980. 3. Dicken, P.– Global Shift : Mapping the Changing Contours of the World Economy, Sage, London. 2007. 4. Fujita, M. Krugman, P. E Venables, A.– The Spatial Economy – Cities, Regions and International Trade, The MIT Press, Cambridge, Mass. (1999) 5. Krugman, P.– Development, Geography and Economic Theory, The MIT Press, Cambridge, Mass. (1995) 6. Krugman, P.– Geography and Trade, The MIT Press, Cambridge, Mass. 1991 7. Mendez, R.– Geografia Económica. La Lógica Espacial del Capitalismo Global, Ariel, Barcelona. 1997 4º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia Urbana Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade A disciplina de Geografia urbana é uma disciplina obrigatória do curso de Licenciatura em Geografia - Ordenamento do Território. Tem como objectivos gerais aprofundar alguns temas introduzidos na disciplina nuclear de Geografia Humana e desenvolver outros essenciais para estudos da Geografia Urbana e do Urbanismo. Os objectivos específicos são fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos que lhes permitam: Compreender e interpretar as principais teorias de análise do espaço urbano Conhecer e discernir sobre os principais conceitos em Geografia Urbana e Urbanismo Conhecer a evolução das cidades em diferentes realidades do sistema económico mundial Compreender as fases e os processos do planeamento urbano assim como os grandes problemas das cidades contemporâneas Compreender a estrutura das cidades e os factores que a determinam. Curricular Conteúdos Analisa o surgimento e a difusão das cidades pelo mundo, diferenciando os Programáticos/Sinopse diversos tipos de cidades, bem como a sua organização funcional e espacial ao nível intra e inter-urbano. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Bailly, A.S. L’organisation urbaine. Théories et modèles de recherche d’urbanisme. Paris: centre de recherche et d’urbanisme. 1975 31 2. Bailly, A.S. & Huriot, J.M. Villes et croissance. Théories, modèles, perspectives. Paris : Anthropos, 1999,280p. 3. Bailly, A.S et autres. Développement social durable des villes : Principes et pratiques. Paris : Programme UNESCO MOST, D.A.E.L Genéve., Anthropos et Departement de Géographie, 2000, 170p. 4. Bailly, A.S (Dir). Les concepts de la géographie humaine. Paris, Armand Colin©, 2005,333p. 5. Beaujeu-Garnier J. Géografia urbana. 2a edição da tradução de SOEIRO DE Brito R, Porto: Fundação Calouste Goulbenkian, 1997. 6. Beaujeu-Garnier J. Géografia urbana. 2a edição da tradução de SOEIRO DE Brito R, Porto: Fundação Calouste Goulbenkian, 1997. 7. Carter, H. El estudio de la geografía urbana. Madrid: Instituto de Estudios de Administración Local, 1983. 8. Clark, D. Introdução à Geografia Urbana. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil S.A. 1982. 9. Gaspar, J. A área de influência de Évora. Sistema de funções e de lugares centrais. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos, Memórias, 1 (2ª ed.), 1981. 10. Gaspar, J. A dinâmica funcional do centro de Lisboa. Lisboa, Finisterra-Revista Portuguesa de Geografia, 1976, XI (21), p. 37-143. 11. Gaspar, J. Estudo geográfico das aglomerações urbanas em Portugal continental. Lisboa, Finisterra-Revista Portuguesa de Geografia, 1975, X (19), p. 107-152. 12. Nascimento, J.M. O Crescimento Urbano e a Estrutura Funcional da Cidade da Praia. Lisboa, dissertação de Mestrado em Geografia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2003, 186p. 13. Nascimento, J. M. La croissance et le système de gestion et de planification: Un cas d'étude sur la Ville de Praia au Cap Vert (éd. 1). (E. u. européennes, Éd.) Sarrebruck, Land frontalier de Sarre, Allemagne. 2010. 14. Nascimento J.M; Lopes A; Pires Z. (2011) O Município da Praia: governanca e desenvolvimento urbano sustentável. Revista de Geografia Física da Universidade Federal de Pernambuco, 2013, Recife; 15. Nascimento J. M. Cidade e desenvolvimento urbano em Cabo Verde. In: Jacinto R. e Cunha L. (dir.) interioridade/insularidade/despovoamento/desertificacao: paisagens, riscos naturais e educação ambiental em Portugal e Cabo Verde, Coimbra, Edição do Centro de Estudos Ibéricos, 2011, p. 235-256. 16. Nascimento J. M. O crescimento urbano e os sistemas de gestão e de planificação na Cidade da Praia, em Cabo Verde: proposta de uma nova abordagem na intervenção urbanística, Lisboa, in: Revista Portuguesa de Estudos Regionais, n° 24, 2010, p.107-123; 17. Nascimento, J.M. O ordenamento do território e suas relações com o desenvolvimento urbano: Elementos para uma reflexão geográfica sobre o tema”. In: n°10 da revista iniciativa, ed. ALPHA Comunicações, Praia, Cabo Verde 2010. 18. Paulet J-P. Géographie urbaine. Paris: Armand Colin Editeur, 2005. 19. Pellegrini G. C. La ricerca Geografia urbana. Milan-Italia, 1973. 20. Pelletier J et Delfante C. Villes et urbanisme dans le monde. Paris: Armand Colin/HER, 2000. 21. Salgueiro, T.B. A cidade em Portugal. Uma Geografia Urbana. Lisboa: Edições Afrontamento, 1992. 4º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geomorfologia Dinâmica Código A preencher pela reitoria 32 Objectivos da Unidade Curricular A disciplina de Geomorfologia Dinâmica é uma das unidades curriculares estruturantes da licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território que permite dotar aos formandos de uma sólida formação que os possibilita o domínio de conceitos relacionados com a Geografia Física. Pretende-se desenvolver o espírito de observação, bem como o espírito crítico dos estudantes, especialmente, no respeitante à actuação do Homem sobre o ambiente e o que se relacione com as formas, os processos de erosão e evolução das vertentes. Objectivos: Conhecer a evolução do conhecimento sobre a génese e evolução do relevo e os grandes mestres. Conhecer e explicar os processos morfogenéticos e os grandes agentes erosivos; Conhecer e explicar os processos de evolução e transporte nas vertentes; Inferir a acção das actividades humanas nos processos morfogenéticos; Aplicar a Geomorfologia nos estudos das paisagens e no ordenamento do território; Conhecer os processos elementares de erosão; Aplicar os métodos de investigação em Geomorfologia; Explicar a evolução das vertentes no contexto das regiões climáticas; Aplicar conhecimentos da Geomorfologia na protecção do ambiente em C. Verde. Conteúdos Estudo das formas de relevo terrestre: as teorias e as etapas da geomorfologia; os Programáticos/Sinopse processos morfogenéticos; evolução das bacias vertentes; geomorfologia climática; domínios de aplicação da geomorfologia. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Christofoletti, António. Geomorfologia, Editora Edgard Blücher L.da, São Paulo, 2ª Ed. 1980 2. Coque, R. Géomorphologie. Armand Colin – Col. U Paris 1977 3. Cabral, João. Elementos de Geomorfologia, Textos académicos. Lisboa, S/D. 4. *Casseti, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. Geografia Contexto.Brasil 1995. 5. Daveau, Suzanne. O Ambiente Geográfico Natural. Edições João Sá da Costa, 3ª Ed. Lisboa 1996 6. Derruau, M. Les Formes du relief terrestre. Masson 6e Ed. Paris 1993 7. Derruau, M. Précis de Géomorphologie. Masson 6e Ed. Paris 1974 8. Flageollet, J-C. Les mouvements de terrain et leur prévention, Masson, Col. Géographie Paris, 1989 9. *Jatobá, L. et al. Introdução à Geomorfologia. Edições Bagaço Ltda. Brasil. 1998. 10. Jurandyr, Luciano et al. Geomorfologia Ambiente e Planejamento. Editora Contexto. S. Paulo, 2005. 11. *Gilsanz, Javier. Geomorfologia, Princícios Métodos y Aplicaciones. Editorial Rueda, SL. Madrid 1996 12. Lacoste, A. e Salanon, R. Élements de Biogéographie et d’Écologie. Nathan Université, Paris 1993 13. *Lacoste, Yves. Dicionário de Geografia. Teorema. Tradução Portuguesa. Lisboa, 2005. 14. Pech, P e Regnauld, H. Géographie physique. Presse Universitaire de France, Paris 1992 15. *Rebelo, Fernado. Riscos Naturais e Acção Antrópica", Coimbra. Imprensa da Universidade, 2001. 16. Riou, Gérad. Léau et les sols dans les géosystèmes tropicaux. Masson Col. Géographie, Paris 1990 33 17. *STRAHLER, Arthur (1989) - Geografía Fisica (trad. esp. -. 3ª ed.), Barcelona, Ediciones Omega. 18. *Teixeira Guerra, A.J. e Baptista da Cunha, S. Geomorfologia (Uma actualização de Bases e Conceitos Organização) União de Editores S. A Rio de Janeiro 1998 19. Teixeira Guerra, A.J. e Baptista da Cunha, S. Geomorfologia e Meio Ambiente. (Organização) União de Editores S.A. Rio de Janeiro 2000 20. *Valadas, Bernard. Géomorfophologie Dynamique. Armand Colin, Paris, 2004. 5º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia da Indústria e da Energia Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular A disciplina propõe-se dar a conhecer aos formandos os seguintes tópicos: propósito, conteúdo e as principais linhas de investigação da Geografia da Indústria e Energia; fundamentos da produção industrial; estrutura e dinamismo do sistema industrial; processos de reestruturação do sistema industrial; organização do espaço industrial; indústria e políticas de desenvolvimento; fontes de energia; organização e funcionamento económico da energia; e políticas energéticas. Conteúdos Estuda as relações existentes entre as actividades industriais e o território no Programáticos/Sinopse sentido de se compreender os factores que estão na base da localização e difusão espacial das indústrias; as políticas de implantação e reconversão industrial; e os impactes ambientais provocados pela indústria. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos 1. Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Abad, C. (1993) – Las Fuentes de Energia, Editorial Sintesis, Madrid. 2. Arilla, M. et al. (1991) - Geografía General II (Geografía Humana), UNED, Madrid. 3. Benko, G. E Lipiettz, A. (Orgs.).(1994) – As Regiões Ganhadoras. Distritos e Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Celta Editora, Oeiras. 4. Claval, P. (1980) – Élements de Géographie Économique, Les Libraires Techniques, Paris. 5. Fujita, M. Krugman, P. e Venables, A. (1999) – The Spatial Economy – Cities, Regions and International Trade, The MIT Press, Cambridge, Mass. 6. Krugman, P. (1995) – Development, Geography and Economic Theory, The MIT Press, Cambridge, Mass. 7. Martín, M. e Benito, M. (2005) – Geografia Humana, Editorial Universitária Ramon Areces, Madrid. 8. Mendez, R. (1997) – Geografia Económica. La Lógica Espacial del Capitalismo Global, Ariel, Barcelona. 9. Mendez, R E Caravaca, I. (1999) – Organizaçión Industrial y Território, Editorial Sintesis, Madrid. 5º SEMESTRE 34 Denominação da Unidade Curricular Geografia das Actividades Terciárias Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Objectivos gerais: explorar a inserção espacial do comércio e dos serviços no território; os factores que levam à sua instalação; o seu papel enquanto agentes dinamizadores de transformações territoriais e os principais modelos e teorias que os explicam. Curricular OS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos que lhes permitam: Compreender e interpretar a história do sector terciário; Conhecer e discernir sobre os principais conceitos em Geografia das actividades terciárias; Conhecer as diferentes classificações e modelos das actividades terciárias; Relembrar os modelos e teorias referentes às actividades terciárias Compreender a localização das actividades terciárias e os factores que a determinam. Conteúdos Explora a inserção espacial do comércio e dos serviços públicos no território; os Programáticos/Sinopse factores que levam à sua instalação; o seu papel enquanto agentes dinamizadores de transformações territoriais. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Benko, G. e Lipiettz, A. (Orgs.).– As Regiões Ganhadoras. Distritos e Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Celta Editora, Oeiras. 1994 2. Chapin, F.S.– Urban Land Use Planning, Urbana, University of Illinois Press. (1977) 3. Ferreira, A. F.– Gestão Estratégica de Cidades e Regiões, Lisboa, FCG. (2005) 4. Friedman, J. e Weaver, C. - Territory And Function. The Evolution of Regional Planning, London, Edward Arnold, Ltd. 1979 5. Güell, J.M.F. - Planificacion Estratégica de Ciudades. Nuevos instrumentos y processos, Barcelona, Editorial Reverté, S.A. 2006 6. Gonzáles, L.M. (et al). - La Prática Del Planeamiento Urbanistico, Madrid, Editorial Síntesis. 1996 7. Krueckeberb, D.A. e Silvers, A.L. - Urban Planning Analysis: Methods And Models, New York, John Wiley & Sons, INC. 1974 8. Lopes, A. S.– Desenvolvimento Regional. Problemática, Teoria e Modelos, Lisboa, FCG. 1995 9. Mcloughlin, J. B.– Urban and Regional Planning. A Systems Approach, London, Faber and Faber Limited. 1970 10. Marsh, W.M. - Landscape Planning- Environmental Applications, New York, John Wiley & Sons, Inc. 1991 11. Noguera, J. E.– La Ordenación Urbanística: Conceptos, herramientas y prácticas, Barcelona, Electa. 2003 12. Noguera, J. E.–Elementos de Ordenación Urbana, Barcelona, Ediciones UPC. 1998 13. Orea, D. (1994) – Ordenacion del Território. Una aproximación desde el Medio Físico, Madrid, Editorial Agricola Espanola, S.A. 14. Pujadas, R. E Font. J. - Ordenación y Planificación Territorial, Madrid, Sintesis. 1998 15. Wilson, A. G.– Urban and Regional Models in Geography and Planning, London, John W. Chichester. 1974 35 5º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia do Turismo Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Nesta disciplina constitui o objectivo fundamental uma visão globalizante sobre o turismo, mediante a transmissão das noções básicas, assim como os objectivos, as características, a distribuição as potencialidades das regiões a nível mundial e as principais regiões de emissão e de recepção, no que diz respeito à actividade turística. Pretende-se ainda o estudo do turismo nas suas múltiplas vertentes, e sua relação com o território. Contempla igualmente o estudo do Turismo a nível nacional, através da identificação dos principais pontos de atracção turística, potencialidades, limitações, estratégias, evoluções e benefícios a nível geral. Curricular Com esta disciplina pretende-se ainda, fornecer as bases conceptuais necessárias para a compreensão, análise e interpretação dos fenómenos do turismo e da geografia, apoiadas e complementadas pela realidade internacional e nacional; a análise do turismo será centralizada no cenário da globalização, de forma a permitir uma reflexão integrada dos movimentos e dos espaços turísticos contemporâneos, fornecendo uma abordagem da realidade turística, assim como dos principais constrangimentos sociais, económicos e ecológicos a nível internacional e nacional. Conteúdos Pretende-se compreender o funcionamento do sistema turístico. Os factores de Programáticos/Sinopse localização espacial da actividade turística; a distribuição espacial do turismo a diferentes escalas; as diferentes tipologias de turismo, bem como os seus impactes espaciais. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Cruz, Rita de Cássia Ariza da. Introdução à geografia do turismo. 2. ed. São Paulo: Roca, 2001. 2. Cunha, Licínio (2003) – Perspectivas e tendências do turismo. Lisboa, Edições Universitárias Lusófonas 3. Cunha, L. (2006). Economia e Política do Turismo. Lisboa: Editorial Verbo. 4. Dias, R. Introdução ao turismo. São Paulo, Ed. Atlas, 2005. 5. Giotart, J. P. L. (2003). Geographie du tourisme: de lespace regardé à lespace consommé. Paris: Masson; 6. Rodrigues, Adyr Balastreri. Turismo e Geografia: Reflexões Teóricas e Enfoques Regionais. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. 7. Ruschmann, Doris. O Turismo Rural e o Desenvolvimento Sustentável. In: Almeida, J. A et. al. (Orgs) Turismo rural e desenvolvimento sustentável. Campinas: Papirus, 2000. 8. Vieira, João Martins (2007) – Planeamento e Ordenamento Territorial do Turismo. Lisboa, Editorial Verbo. 5º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Geografia dos Transportes Código A preencher pela reitoria 36 Objectivos da Unidade Curricular Objectivos gerais abarcar o estudo dos diferentes meios de transportes e os seus efeitos espaciais, bem como de técnicas de análise de sistemas de transportes. Objectivos específicos Fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos que lhes permitam: Compreender e interpretar a história do sector dos transportes; Conhecer e discernir sobre os principais conceitos em Geografia dos transportes; Conhecer as diferentes classificações e modelos de análise dos transportes; Conhecer os factores condicionantes e determinantes da implantação de redes de transporte; Conhecer os fluxos e formas de circulação; Compreender a importância dos transportes para o desenvolvimento local, regional, e internacional. Conteúdos Abarca o estudo dos diferentes meios de transportes e os seus efeitos espaciais, Programáticos/Sinopse bem como de técnicas de análise de sistemas de transportes. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Bradford M.G. e Kent W.A. Geografia Humana: teorias e suas aplicações. Tradução de Raquel Soeiro de Brito e Paula Bordalo Lema: Edições Gradiva 1987. 2. Davis, M., Aquilano, N & Chase, R. - Fundamentos da Administração da Produção: Bookman, 2000 3. Gaither, Norman, Administração da Produção e Operações, Pioneira, 2001 4. Kotler, Philip; Armstrong, Gary. Introdução ao Marketing. LTC, 4ª edição, 2000. 372p. ISBN 8521611978 5. MÉRENNE É. Géographie des transports: contraintes et engeux. Rennes: Presses universitaires de Rennes, 2003 6. Nascimento, J. M. La croissance et le système de gestion et de planification: Un cas d'étude sur la Ville de Praia au Cap Vert (éd. 1). (E. u. européennes, Éd.) Sarrebruck, Land frontalier de Sarre, Allemagne, 2011. 7. Pons, J.M.S. & Bey, J.M.P. Geografía de redes y sistemas de transporte. Madrid: Editorial Síntesis, 1991. 8. Reis, Elizabeth . Estatística Multivariada Aplicada. Lisboa: 2ª edição, Edições Sílabo, 2001. 9. Slack, Nigel, Chambers,Stuart, Johnston, Robert - Administração da Produção: ATLAS, 2ª edição de 2002 5º SEMESTRE Denominação da Sistema de Informação Geográfica Unidade Curricular Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Objectivo geral: Uma cadeira de introdução aos SIG tem como propósito geral a discussão dos conceitos básicos dos SIG e permitir aos estudantes o contacto e manuseamento de uma aplicação SIG. Objectivos específicos Analisar o conceito dos SIG Estabelecer a relação entre os SIG e outras Ciências de Informação. Curricular 37 Referir à evolução dos SIG Descrever as componentes de um SIG Indicar as fontes de Dados para os SIG Compreender e descrever os Modelos de Dados Geográficos Referir às funcionalidades dos SIG Compreender a noção da topologia em SIG Caracterizar os Sistemas de referência e projecções cartográficas Manusear uma aplicação SIG (ArcGis 9X) Conteúdos Conceitos fundamentais interdisciplinares que servem de base ao Programáticos/Sinopse desenvolvimento dos Sistemas de Informação Geográfica. Um dos objectivos é pôr em perspectiva a potencialidade da tecnologia e os problemas que frequentemente se levantam à sua implementação. A ligação à prática é feita através da análise de exemplos reais e contacto com software específico destes sistemas culminando com a realização de um projecto. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Aronoff, S. - Geographic Information Systems: a management perspective, Ottawa, WDL Publications, 1995; 2. Burrough, P.; Mcdonnell, R. - Principless of Geographic Information Systems, Oxford, Clarendon Press, 1998; 3. Burrough, P.A.; MeCDonnel,R.A.- Principles of geographical information system.Ed.Oxford university press, 2000. 4. ESRI (Eds.) - "Manuais do programa ArcView – ESRI 5. Gaspar, J.A - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 2001; 6. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM, Philadelphia, 1992; 7. Rouet, Paul – Les Donneés dans les Systèms Information Géographique 8. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel, 2001; 9. Neto, Pedro Leão – Sistema de Informação Geográfica, 2ª Edição, 1998. 10. Sousa, João. - Sistema de Informação Geográfica com Autodesk Map 3D.Ed.Ed., FCA, Lisboa,2005,525p. 11. Varajão,J. E. J; Amaral, L. A.M. – Planeamento de sistemas de informação. Ed., FAC, lisboa, 2000, 227p. 6º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Análise Geográfica Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade A cadeira foi estruturada no intuito dos formandos serem capazes de: enquadrar a evolução temporal, epistemológica e metodológica dos estudos geográficos; conhecer as diferentes fases metodológicas para a realização da análise geográfica; compreender como deve-se estruturar a informação geográfica; dominar os procedimentos metodológicos e técnicos necessários à elaboração de estudos do meio físico; utilizar modelos demográficos e de povoamento; entender as técnicas para caracterizar a estrutura económica de um território; aplicar técnicas que permitem analisar o dinamismo espacial das actividades económicas, bem como as desigualdades interterritoriais; e ainda perceber os diferentes modelos de análise de redes e de redução de dados geográficos. Curricular Conteúdos ― Análise Geográfica: i) Informação geográfica e espaço; ii) Estatística Programáticos/Sinopse Espacial; iii) Gradientes e distâncias na distribuição dos conjuntos de lugares; iv) 38 Territórios em rede: noção de rede e de sistema; redes e grafos; medidas da morfologia das redes; medidas de dimensão e de formas das redes. ― Síntese Geográfica: i) Os modelos (linguagem algébrica, linguagem matricial e linguagem geométrica); ii) Análise factorial de componentes principais; iii) Interpretação geográfica da análise em factores; iv) Mapas de síntese (sobreposição de mapas; álgebra de mapas); v) Representações em Geografia. ― Tipologias e Regionalização: i) Homogeneidade, semelhança e proximidade espacial; ii) Medidas de homogeneidade (índices de homogeneidade e equirepartição espacial; índices de dispersão espacial); iii) Auto-correlação espacial; iv) Métodos de classificação (hierárquicos, não hierárquicos); v) Análise de clusters; vi) Cartografia de tipologias Prática da criação de tipologias espaciais: i) elaboração de matrizes de dados; ii) aplicação de métodos de classificação de dados; iii) análise de tipologias; iv) interpretação geográfica de tipologias. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica Nº de Créditos 6 3T+2TP 1. Abreu, D; Esteves, A.; Mendes, A.– Análise Multivariada da Informação Geográfica, Departamento de Geografia da Universidade de Lisboa, Lisboa (policopiado). 2008 2. Armstrong, H. & Taylor, J.– Regional Economics and Policy, 3ª Edição, Blackwel Publishers, Orford. 2000 3. Arnal, A - Teoria y Método de La Geografia. Introducción al Análisis Geográfico Regional. Prensas Universitarias de Zaragoza, Zaragoza. 2003 4. Bendavid-VAL, A.– Regional and Economic Analysis For Practioners, Praeger Publishers, New York. 1991 5. Costa, J. S. et al– Compêndio de Economia Regional, APDR, Coimbra. 2002 6. Isard, W. (1976) – Methods of Regional Analysis, The MIT Press, Cambridge, Mass. 7. Krueckeberb, D.A. e Silvers, A.L. - Urban Planning Analysis: Methods And Models, John Wiley & Sons, INC, New York. 1974 8. Lopes, A. S.– Desenvolvimento Regional. Problemática, Teoria e Modelos, FCG, Lisboa. 1995 9. Mcloughlin, J. B.– Urban and Regional Planning. A Sytems Approach, Faber and Faber Limited, London. 1970 10. Polèse, M.– Economia Urbana e Regional. Lógica Espacial das Transformações Económicas, APDR, Coimbra. 1998 11. Wilson, A. G.– Urban and Regional Models in Geography and Planning, John W. Chichester, London. 1974 6º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Detecção Remota e Sistema de Informação Geográfica Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Conhecer a teoria e as aplicações da Detecção Remota e de Sistemas de Informação Geográfica. Conhecer o conceito de escala e sistemas de projecção em mapas, a história da Detecção Remota e da interpretação de fotografia aérea e de satélite. Descrever e analisar imagens em escala de cinza e cor, classificação supervisionada e não supervisionada. Entender e aplicar os princípios de gestão e inquirição de bases de 39 dados que suportam técnicas de modelação em SIG. Adquirir a capacidade para manipular e integrar dados espaciais em diferentes ambientes de SIG e processamento de imagens. Compreender e descrever os Modelos de Dados Geográfico às funcionalidades dos SIG Compreender a noção da topologia em SIG Caracterizar os Sistemas de referência e projecções cartográficas Adquirir dados geográficos recorrendo as novas tecnologias de informação Georeferenciar os dados geográficos Manusear as funções de análise espacial disponibilizadas em 3D Analyst Construir MDT e outros mapas temáticos a partir deste Compreender o conceito de álgebra de mapas Conceber e implementar Geodatabase. Criar de superfícies com técnicas geoestatísticas Manusear uma aplicação SIG (ArcGis 9X) ― Aquisição e estruturação de dados para SIG: i) Geo-referenciação; ii) Análise visual de imagem e vectorização; iii) Processamento digital de imagem (classificações não supervisionadas e supervisionadas; vectorização automática); iv) Validação de informação; v) Constituição de topologia. ― Integração e exploração de informação geográfica em SIG: i) Conversão e integração dados CAD para SIG (codificação de polígonos; codificação de elementos lineares; geo-referenciação de informação alfanumérica); ii) Realização de mapas temáticos. ― Análise espacial: i) Análise de superfícies, ii) Modelos Digitais de Terreno; iii) Sobreposição cartográfica; iv) Análise de vizinhança; v) Análise de redes. ― Desenvolvimento de um projecto integrado de Detecção Remota e SIG com modelação geográfica de problemas ambientais e de ordenamento e desenvolvimento do território recorrendo a aplicações ArcGIS 9.x, IDRISI ou ENVI. Conteúdos Programáticos/Sinopse Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos 1. Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 2. Fonseca, Ana D. Detecção remota: radiação electromagnética, sensores orbitais, processamento de imagens, aplicações. Lisboa: Lidel-Geomática. 2004 3. Gibson, Paul J. Introductory Remote Sensing: Principles and Concepts. London: Routledge. 2000 4. Gibson, Paul J.; Power, Clare. Introductory Remote Sensing: Digital Image Processing and Applications. London: Routledge. 2000 5. Gutiérrez Puebla, Javier. SIG sistemas de información geográfica. Madrid: Editorial Sintesis. 1994 6. Matos, João L. Fundamentos de informação geográfica. Lisboa: Lidelgeomática. 2001 7. Korte, George B. The GIS book understanding the value and implementation of geographic information systems, Santa Fé: Onword Press. 1997 8. Aronoff, S. - Geographic Information Systems: a management perspective, Ottawa, WDL Publications, 1995; 9. Burrough, P.; Mcdonnell, R. - Principless of Geographic Information Systems, Oxford, Clarendon Press, 1998; 10. Burrough,P.A.; MeCDonnel, R.A.- Principles of geographical information system.Ed.Oxford university press, 2000. 11. Esri (Eds.) - "Manuais do programa ArcView – ESRI 12. Gaspar, J.A - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 2001; 13. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM, Philadelphia, 1992; 14. Rouet, Paul – Les Donneés dans les Systèms Information Géographique 15. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel, 40 2001; 16. Neto, Pedro Leão – Sistema de Informação Geográfica, 2ª Edição, 1998. 17. Sousa, João. - Sistema de Informação Geográfica com Autodesk Map 3D.Ed.Ed.,FCA, Lisboa, 2005, 525p. 18. Varajão,J. E. J; Amaral, L. A.M. – Planeamento de sistemas de informação. Ed., FAC, lisboa, 2000, 227p. 6º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Metodologia de Investigação Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade A Unidade Curricular de Metodologia do trabalho científico é uma disciplina obrigatória do curso de Licenciatura em Geografia - Ordenamento do Território. Esta disciplina visa proporcionar conhecimentos sobre a definição de uma metodologia de investigação, permitindo a aquisição de competências necessárias à elaboração de um plano de trabalho conducente à realização do trabalho final do curso de licenciatura. Os objectivos específicos são fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam: Compreender a importância da investigação no processo de construção do conhecimento; Conhecer os principais tipos de investigação; Entender o método científico (a integração da dedução e da indução em investigação científica, a construção da problemática e do modelo de análise); Entender as formas de procura da objectividade na produção do trabalho científico; Compreender a importância dos tipos de fontes de informação (destaque para os recenseamentos da população), fichas de recolha da informação e normas para a apresentação dos dados; Compreender a natureza da informação geográfica, os níveis de medida e métodos de tratamento (destaque para a cartografia e o tratamento estatístico e gráfico). Curricular Conteúdos Programáticos/Sinopse Aprender a construir os instrumentos de recolha de informação mais utilizados em geografia (nomeadamente os questionários, os croquis e as fichas de inventário); Construir um projecto de pesquisa ― Dedução e indução em investigação científica. A prova. A objectividade no trabalho científico. ― Estrutura do trabalho académico, inserção de referências e organização da bibliografia. Produtos na prática da Geografia: técnicos, científicos e académicos. ― A pesquisa: tipo de fontes (destaque para os recenseamentos da população), fichas de recolha da informação e normas para a apresentação dos dados. Natureza da informação geográfica e níveis de medida. ― O mapa como forma de representação geográfica e como modelo do território. Introdução à linguagem baseada em “coremas”. ― O inquérito: tipos de inquéritos; estruturação, formalização, determinação da dimensão da amostra, distribuição espacial da amostra, lançamento. Apuramento dos dados do inquérito: codificação, carregamento de informação, apuramento, cruzamento de variáveis, qualidade dos dados. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de 3T+2TP Nº de Créditos 6 41 Créditos Bibliografia Básica 1. 2. Gumuchian H. E. et Marois C. Initiation à la recherche en géographie: aménagement, développement territorial, environnement. Montréal : Ed. Economica – Les presses de l’Université de Montréal, 2000. Quivy R. et Van Campenhoudt L. Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa, 2ª edição, edições Gradiva: col.trajectos, 1998. 6º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Planeamento dos Transportes Urbanos Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Conhecimento da evolução dos meios de transportes e da sua evolução ao longo da história. Curricular Conhecimento e compreensão da evolução urbana, das suas formas e do planeamento. Reconhecimento das interacções entre formas urbanas, transportes em meio urbano e políticas públicas. Compreensão das questões das políticas de nomeadamente às ligadas aos transportes públicos. desenvolvimento local Conhecimento do futuro possível da relação entre formas, desenho urbano, transportes públicos, planeamento e economia, tendo em vista a questão da sustentabilidade. Conteúdos Estuda as diferentes fases processuais para a elaboração de planos de transportes Programáticos/Sinopse urbanos e as técnicas a aplicar em cada fase, bem como os instrumentos de gestão territorial a utilizar para a sua efectivação. Políticas de transportes urbanos. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 6 3T+2TP 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Nº de Créditos White P., Public Transportation: Planning, Management, 5 ed., Routledge, Londres. 2009. Deveraux, L., edt. Public Transport and Land use Planning, HiTrans, Interreg North Sea Region. 2005 Garrisson, W., Levinson, D., The Transportation Experience: Policy, Planning, and Deployment, Oxford University Press, Oxford. 2006 Tolley, R., Sustainable Transport – Planning for walking and cycling in urban environments, CRC Press, Boca Raton-Florida. 2003 Headicar, P., Transport Policy and lanning in Great Britain, Routledge, Londres. 2009 Banister, D., edt., Transport Planning, 2ª ed., Spon Press, Londres. 2004 União Europeia, Livro Verde – por uma nova cultura de mobilidade urbana, Bruxelas. 2007 Goulias, K., edt. Transportation Systems Planning, CRC Press, Boca Raton-Florida. 2003 Hall, P., Urban and Regional Planning, Routledge, Londres. 2002 6º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Ordenamento do Território 42 Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Nesta disciplina constitui o objectivo fundamental uma visão globalizante sobre o Ordenamento do Território mediante a transmissão das noções básicas sobre o ordenamento do território, assim como os objectivos, as características, as leis e os instrumentos do Ordenamento do Território. Pretende-se ainda o estudo do OT nas suas múltiplas vertentes, como uma disciplina científica, uma técnica administrativa e uma política que se desenvolve numa perspectiva interdisciplinar e integrada. Contempla igualmente as diferentes abordagens ao Planeamento e Gestão Territorial e o aprofundamento do conhecimento dos Instrumentos de Apoio ao Ordenamento do Território, através do seu estudo e dos mecanismos de integração de variáveis ambientais e paisagísticas que lhes estão associadas. Curricular Propõe-se também dar a conhecer as diferentes figuras de planos territoriais, os seus conteúdos formais e materiais e as etapas do processo de elaboração e de aprovação dos mesmos. Conteúdos Fundamentos teóricos e conceptuais do Ordenamento do Território, os seus Programáticos/Sinopse principais marcos históricos, o seu enquadramento legal e institucional, e os diferentes instrumentos de gestão territorial passíveis de serem utilizados no Ordenamento do Território. Tipos, escalas e hierarquias de planos. Agentes e actores do processo de ordenamento do território. Os planos como instrumentos e o ordenamento do território como processo. Políticas de ordenamento do território. Ordenamento do Território e Planeamento Estratégico. Relações determinantes entre Ordenamento do Território, Ambiente e Desenvolvimento. O plano como desenho da transformação de uso do solo, de programação de equipamentos e planeamento de infra-estruturas. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 6 3T+2TP 1. 2. 3. Nº de Créditos Castelbajac, Phillippe de, Monod Jerome (2010). L´Aménagement du Territoire (15e Éd.) Ed/Reimpressão/2010. Wook Condesso, Fernando dos Reis. Ordenamento do Território. Administração e Políticas Públicas. Direito Administrativo e Desenvolvimento Regional. Almedina. 2005 Partidário, Maria do Rosário. Introdução ao Ordenamento do Território. Universidade Aberta. Lisboa. 1999 7º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Ambiente e Planeamento Biofísico Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Objectivo geral: Caracterização biofísica e paisagística do território. Inferir as potencialidades ambientais do território tendo por base os recursos naturais, as dinâmicas naturais e as actividades humanas. Integrar as potencialidades biofísicas no ordenamento do território Curricular Objectivos específicos Adquirir métodos e técnicas de caracterização e planeamento biofísico Identificar a caracterizar os recursos naturais no território Inferir o estado de equilíbrio nos sistemas naturais Fazer a abordagem integrada da sociedade e da cultura no ambiente 43 Utilizar a dinâmica de paisagem como fundamento de análise ambiental Integração da paisagem e do património natural e cultural no ordenamento do território Conteúdos Noções de recurso natural, recurso paisagístico, património natural e cultural. Programáticos/Sinopse Análise do espaço natural, do património natural e da cultural enquanto recursos para o desenvolvimento. A paisagem e a cultura no processo de desenvolvimento. Aproveitamentos das potencialidades naturais de Cabo Verde. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 De base teórica 1. Ab’saber, Aziz Nacib. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o Quaternário. Geomorfologia, São Paulo, IGEO-USP, n.18, 1969, 23p. 2. Blanc-Pamard - 1986 - Dialoguer avec le paysage ou comment l'espace écologique est vu et pratiqué par les communautés rurales des Hautes Terres de Madagascar. - in Milieux et paysage pp 17-36, Masson 3. Beroutchachvili et G. Bertrand.- 1978.- Le Géosystème ou "Système territorial naturel". - RGPSO. n° 49, pp. 167-178 4. Bertrand, G. -1968- Paysage et géographie physique globale. Esquisse méthodologique. - Rev. géogr. Pyrénées et S.O., 39, 3, Toulouse, pp. 249-271. Bertrand, G. - Le paysage entre Nature et Société. - 1978 - RGPSO n° 49, pp 239-258 Bertrand, G. Bertrand et J. Raynaud - Le Sidobre (Tarn). Esquisse d'une monographie. - 1978 - RGPSO n° 49, pp 259-314 5. Beroutchachvili, N, J.-L. Mathieu -1984- L'éthologie des géosystèmes. Espace géographique, 2, Paris, pp. 73-84. 6. Brossard et J.-C. Wieber - 1984 - Le paysage : trois définitions, un mode d'analyse et de cartographie. - Espace géographique, 1, pp 5-12 7. Brunet, R. Ferras, H. Thery - 1992 - Les mots de la géopgraphie, dictionnaire critique.- Reclus - La Documentation Française, Paris 8. Casimiro, C. (2005) – Geografia, Ecologia da Paisagem e Teledetecção –(enquadramento – contextualização) 9. Casseti, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo, Contexto, 1991. 10. Chorley, Richard J. A Geomorfologia e a teoria dos sistemas gerais. Notícia Geomorfológica, Campinas, v.11, n.21, 1971, p.3-22. 11. Christofoletti, Antonio. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo, Hucitec/Edusp, 1979, 106p. 12. Cunha, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira. Degradação ambiental. In: GUERRA, A .J.T.; CUNHA, S.B. (orgs.). Geomorfologia e meio ambiente. 3ª ed., Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2000, p. 337-379. 13. Françoise Burel et Jacques Baudry, Écologie du paysage. Concepts, méthodes et applications, Paris, TEC & DOC, 1999, 362 p. 14. Metzger, J.P. (2001) – O que é ecologia de paisagens – Biotaneotropica – www.biotaneotropica.org.br 15. Tricart, J - 1968 - Quelques réflexions suggérées par l'article de G. Bertrand. - Rev. géogr. Pyrénées et S.O., 39, 3, Toulouse, pp. 271-272. 16. Tricart, J.J.L (1979) Paysage et écologie. Revue de Géomorphologie dynamique : géodynamique externe. Etudes du milieu naturel, XXVIII, n.3 p81-95 17. Rougerie G. - 1969 - Géographie des paysages. - Que sais-je? n° 1362 P.U.F 8 A vrai dire, entre une telle pratique et celle de la monographie régionale si décriée, la différence n'est guère qu'une différence d'échelles. 18. Rougerie, N. Beroutchachvili -1991- Géosystèmes et paysages, bilan et 44 méthodes. Armand Colin, Paris, 302 p. Richard, J.F. -1985- Le paysage, analyse et synthèse. Contribution méthodologique à l'étude des milieux tropicaux (savanes et forêts de Côte d'Ivoire). - Thèse de Doctorat d'État (Géographie Physique), Université de Paris VII, Paris, 438 p. 19. Richard, J.-F. et N. Beroutchachvili - 1996 - Vers l'élaboration d'un système d'information sur les paysages du monde. - Cah. Sci. hum. n° 32 ORSTOM, pp 823-842 Sobre Cabo Verde 20. Amaral, Ilídio do - Santiago de Cabo Verde - a terra e os homens Memória da JIU, Lisboa 1964 21. Assunção, C.T. - Geologia da Província de Cabo Verde - in Curso de Geologia do Ultramar, JIU Lisboa 1968 pg 3-52. 22. Barbosa, Jorge - Poesias I, ICL Praia 1989 23. Bebiano, B.A. - Geologia do Arquipélago de Cabo Verde Comunicação ao Serviço Geológico de Portugal, Lisboa 1932. 24. Carreira, António - Cabo Verde aspectos sociais, secas e fomes no século XX 2ª Ed. Ulmeiro Lisboa 1984 208 pg. 25. - Cabo Verde - formação e extinção de uma sociedade escravocrata 1460 -1878, 2ªEd. ICL Praia 1983, 550 pg. 26. - Demografia caboverdiana - subsídios para o seus estudo 1807 - 1983 ICL Praia 1985 27. - Migrações nas ilhas de Cabo Verde 2ªEd. ICL Praia 1983, 322 pg. 28. - Panaria caboverdiana e guinense - aspectos históricos e socio-económicos - 2ª Ed. ICL Praia 1983, 322 pg. 29. - O crioulo de Cabo Verde - surto e expansão, 2ª Ed. Edição do Autor, Lisboa 1983, 96 pg. 30. Chevalier, A. - Les Iles du Cap Vert, Géographie, biogéographie, agriculture. Flore de l'archipel, Rev. Bot. Appliqué, Paris 1935 Tome XV pg. 31. Frade, F. - Aves do arquipélago de Cabo Verde (colecção do Centro de Zoologia da JICU), Garcia de Orta, Sér. zool. Lisboa, 5 (1) 1976, 47-58 32. Grandvaux Barbosa, L. - Subsídios para um dicionário utilitário e glossário dos nomes vernáculos das plantas do arquipélago de Cabo Verde, Garcia de Orta (Lisboa), Vol.9 (nº1):37-39, 1961 33. Hazevoet, Cornelis J. - Aves de Cabo Verde - INIDA & Birdlife International - 1993 32 pg. 34. Instituto de Investigação Científica Tropical (Portugal) e Direcção Geral do Património Cultural (Cabo Verde) - História Geral de Cabo Verde Vol. I - Coordenação de Luís de Albuquerque e Maria Emília Madeira Santos - Lisboa, Praia 1991 478 pgs. 35. Lopes Filho, João - Cabo Verde - Subsídios para um levantamento cultural. Plátano Editora, Lisboa, 1981, 150 pg. 36. - Contribuição para o estudo da cultura caboverdiana - Ulmeiro Lisboa 1983 60 pg. 37. Lucas de Senna, M.R. - Dissertação sobre as ilhas de Cabo Verde 1818 - anotações e comentários de António Carreira - ICL Praia 1987 374 pg. 38. Monteiro, Júlio - Os Rebelados da Ilha de Santiago. Centro de Estudos de Cabo Verde, Praia 1974 240 pg. 39. Matos Alves, C.A.; Macedo, J.R.; Celestino Silva, L. Serralheiro, A.; Peixoto Faria, A.F. 40. Naurois, R. - Les Oiseaux des Iles du Cap-Vert suggestions en vue de leur sauvegarde. Garcia de Orta (Lisboa) Vol. 12: 609-620,1964. 41. Pereira, Daniel A. - Marcos Cronológicos da Cidade Velha, Colecção Estudos e Ensaios, ICL, Praia 1988, 152 pgs. 42. Reis Cunha, F. - O balanço hidrológico na ilha de Santiago (Cabo Verde) - Garcia de Orta (Lisboa) vol. 9 (nº2) 359-379, 1961. 43. Reis Cunha, F. - Variabilidade da precipitação na ilha de Santiago (Cabo Verde) Garcia de Orta (Lisboa) Vol.8 (887-899), 1960. 45 44. Ribeiro, O. - A Ilha do Fogo e as Suas Erupções. 2ªEd. JIU Lisboa 1960 45. Saraiva, A.C. - Conspectus da entomofauna cabo-verdiana. Estudos, ensaios e documentos, JIU, Lisboa 1961 46. Serralheiro, António - Geologia da Ilha do Maio - Cabo Verde - JIU Lisboa 1970 47. Silva Teixeira, A.J. e Grandvaux Barbosa, L.A. - A Agricultura do arquipélago de Cabo Verde - cartas agrícolas, problemas agrícolas. Memórias da JIU Lisboa 1958. 7º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Metodologias de Planeamento Regional e Urbano Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade A disciplina terá como eixos norteadores: conhecer os fundamentos teóricos do Planeamento Regional e Urbano; perceber o enquadramento legal e institucional do Planeamento Regional e Urbano em Cabo Verde: os seus objectivos; as suas determinações; os seus processos de elaboração; bem como os seus conteúdos documentais; compreender a metodologia geral do Planeamento Regional e Urbano; as técnicas que deverão ser empregues em cada uma das suas etapas; e entender os objectivos do Planeamento Estratégico: a sua origem e evolução; a sua utilização como instrumento de Planeamento Regional e Urbano; bem como a metodologia para a elaboração de planos estratégicos regionais e urbanos. Curricular Conteúdos Aborda a metodologia geral do Planeamento Regional e Urbano, procurando Programáticos/Sinopse compreender as diferentes fases necessárias à elaboração de planos de ordenamento do território, bem como as técnicas a empregar em cada uma dessas fases. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Benko, G. e Lipiettz, A. (Orgs.).– As Regiões Ganhadoras. Distritos e Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Celta Editora, Oeiras. 1994 2. Chapin, F.S.– Urban Land Use Planning, Urbana, University of Illinois Press. 1977 3. Ferreira, A. F.– Gestão Estratégica de Cidades e Regiões, Lisboa, FCG. 2005 4. Friedman, J. E Weaver, C. - Territory And Function. The Evolution of Regional Planning, London, Edward Arnold, Ltd. 1979 5. Güell, J.M.F. - Planificacion Estratégica de Ciudades. Nuevos instrumentos y processos, Barcelona, Editorial Reverté, S.A. 2006 6. Gonzáles, L.M. (et al). La Prática Del Planeamiento Urbanistico, Madrid, Editorial Síntesis. 1996 7. Krueckeberb, D.A. E Silvers, A.L. - Urban Planning Analysis: Methods And Models, New York, John Wiley & Sons, INC. 1974 8. Lopes, A. S.– Desenvolvimento Regional. Problemática, Teoria e Modelos, Lisboa, FCG. 1995 9. Mcloughlin, J. B.– Urban and Regional Planning. A Systems Approach, London, Faber and Faber Limited. 1970 10. Marsh, W.M. - Landscape Planning- Environmental Applications, New York, John Wiley & Sons, Inc. 1991 11. Noguera, J. E.– La Ordenación Urbanística: Conceptos, herramientas y prácticas, Barcelona, Electa. 2003 12. Noguera, J. E.–Elementos de Ordenación Urbana, Barcelona, Ediciones UPC. 1998 13. Orea, D.– Ordenacion del Território. Una aproximación desde el Medio Físico, Madrid, Editorial Agricola Espanola, S.A. 1994 46 14. Pujadas, R. E Font. J. - Ordenación y Planificación Territorial, Madrid, Sintesis. 1998 15. Wilson, A. G.– Urban and Regional Models in Geography and Planning, London, John W. Chichester. 1974 8º SEMESTRE Denominação da Unidade Curricular Trabalho de Fim-de-curso Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Desenvolvimento de um Estágio Técnico Científico que culmine com a elaboração de uma memória. A memória é o Relatório técnico científico de estágio, composto pelo documento principal que consiste na reprodução textual dos resultados de uma pesquisa científica. Pode também ser um estudo de caso ou um projecto desenvolvido ao longo do estágio. Em anexo a esse relatório, o(a) estagiário (a)deve apresentar um relatório das actividades desenvolvidas. Conteúdos - Estágio: aplicações em ambiente laboral (administração central e local, Programáticos/Sinopse empresas, ONG’s, Centros de investigação, etc.) - Seminário de aplicação: operacionalização de teorias e conceitos em territórios e situações geográficas concretas. - Desenvolvimento de uma pesquisa aplicada ou projecto Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 30 OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Avaliação de Impactes Ambientais Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Objectivo Geral Curricular Capacitar os formandos na elaboração e acompanhamento de Estudos de Impacte Ambiental (EIA), bem como na Avaliação de Impactes Ambientais (AIA). Objectivos específicos Conhecer métodos e as técnicas, enquadramento jurídico e administrativo de EIA/AIA. Dominar métodos e técnicas de EIA, através de estudos teóricos, exercícios práticos e acompanhamentos de EIA no terreno. Habilitar para fazer os seguimentos EIA/AIA. Conhecer as noções gerais de gestão e auditoria ambiental 47 Conteúdos O estudo e a avaliação de impactes ambientais, os métodos e as técnicas, Programáticos/Sinopse enquadramento jurídico e administrativo. Seguimento de estudos de impactes ambientais. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. DIRECÇÃO GERAL DO AMBIENTE - PLANO DE ACÇÃO AMBIENTAL –PANA II -2004 – 2014, Cidade da Praia. (2004) 2. Fundação Universitária Iberoamericana (Funiber) Estudo de Impacto Ambiental (Manual de Ensino à Distância) Brasil – Vol. V. 2002 3. Ministério da Coordenação Económica - Grandes Opções do Plano 1997-2000. Inserção dinâmica de Cabo Verde no sistema económico. Praia. Cabo Verde. 2001 4. Partidário, M.R. Jesus, J. - Avaliação do Impacte Ambiental, GEPGA, Lisboa. Portugal. 1994 5. Partidário M & Pinho, P– Guia de Apoio ao Novo Regime de Avaliação de Impacte Ambiental. Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território – IPAMP. Portugal. 2000 6. Assunção, C.T.– Geologia da Província de Cabo Verde – in Curso de Geologia do Ultramar, JIU Lisboa. (1968) Pag. 3-52. 7. Bebiano, B. A.– Geologia do Arquipélago de Cabo Verde – Comunicação ao Serviço Geológico de Portugal, Lisboa. 1932 8. Castanheira Diniz, A. Cardoso de Matos G. 1986 a 1998 – Carta de Zonagem Agro-Ecológica e da Vegetação de Cabo Verde. Volumes. I a VIII- Lisboa 9. DIRECÇÃO GERAL DO AMBIENTE – Plano de Acção Ambiental Nacional (2004 a 2014) PNA II 10. Fundação Universitária Ibero-Americana (Funiber) Estudo de Impacto Ambiental (Manual de Ensino à Distância) Brasil – Vol. V. 11. Guerra, A.T. e Cunha, S.B.– Avaliação e Perícia Ambiental, Bertrand Brasil. 1998 12. Guerra, A.T. e Cunha, S.B.– Questão Ambiental, Diferentes Abordagens, Bertrand Brasil. 2003 13. Guerra, A.T. e Cunha, S.B.– Geomorfologia e Meio Ambiente, Bertrand Brasil. 2009 14. Guerra, A.T. e Cunha, S.B. - Impactos Ambientais Urbanos no Brasil, Bertrand Brasil. 2009 15. Instituto de Investigação Científica Tropical - Carta Geológica da Ilha de Santiago 1: 25 000. Lisboa. 1976 16. Ministério da Coordenação Económica - Grandes Opções do Plano 1997-2000. 1997 17. (Inserção dinâmica de Cabo Verde no sistema económico. Praia. Cabo Verde) 18. Partidário, M.R. Jesus, J.– Avaliação do Impacte Ambiental, GEPGA Lisboa. Portugal. 1994 19. Partidário M & Pinho, P– Guia de Apoio ao Novo Regime de Avaliação de Impacte Ambiental. Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território – IPAMP. Portugal. 2000 20. Rabelo, L– Indicadores de Sustentabilidade – a possibilidade do desenvolvimento sustentável – Prodema –UFC -Fortaleza(2008) 21. Silva Teixeira, A. J. & Grandvaux Barbosa, L.A.– A Agricultura do Arquipélago de Cabo Verde - cartas agrícolas, problemas agrícolas. Memórias da JIU Lisboa. 1958 Diplomas Legais de Suporte 1. Lei nº85/IV/93 de 16 de Julho - define as bases a que obedecem o ordenamento do território nacional e o planeamento urbanístico dos núcleos de povoamento 48 2. Decreto Legislativo nº1/2006 de 13 de Fevereiro – define as bases do Ordenamento Nacional e Planeamento Urbanístico 3. Lei nº 86/IV/93 de 26 de Junho – define as bases da política do ambiente 4. Decreto-Lei nº2/2002 de 21 de Janeiro - estabelece a proibição de extracção de areia nas dunas, nas praias, nas águas interiores, na faixa costeira e no mar territorial até uma profundidade de 10 metros, bem como a sua exploração, por um lado e, por outro, define um conjunto de normas disciplinadoras de tais actividades, quando elas sejam permitidas 5. Decreto-Lei nº 3/2003 de 24 de Fevereiro - estabelece o regime jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse sócio-económico, cultural, turístico ou estratégico, merecem uma protecção especial e integrar-se na Rede Nacional das Áreas Protegidas, contribuindo assim para a conservação da natureza e o desenvolvimento do país 6. Decreto-Lei nº 6/2003 de 31 de Março – visa estabelecer o regime jurídico de licenciamento de pedreiras. 7. Decreto-Lei 29/2006 de 6 de Março - estabelece o regime jurídico da avaliação do impacte ambiental dos projectos públicos ou privados susceptíveis de produzirem efeitos no ambiente OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Desenvolvimento Regional e Local Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Conteúdos Procura conhecer as diferentes teorias e políticas de desenvolvimento regional e Programáticos/Sinopse local, bem como as metodologias e técnicas para a elaboração de planos de desenvolvimento regional e local. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Desenvolvimento Rural Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular 49 Conteúdos Explora as diferentes teorias e políticas de desenvolvimento rural, bem como as Programáticos/Sinopse metodologias e técnicas para a elaboração de planos de desenvolvimento rural. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Desenvolvimento Sustentável Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Conteúdos Estuda os diferentes conceitos de sustentabilidade, nas suas múltiplas dimensões, Programáticos/Sinopse bem como as metodologias e técnicas que devem ser utilizadas com vista a garantir a sustentabilidade de planos, programas e projectos. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Geografia dos Riscos Naturais Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular A disciplina de Geografia dos Riscos Naturais é uma das unidades curriculares da licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território que permite dotar aos formandos de uma sólida formação que os possibilita o domínio de conceitos relacionados com os riscos naturais, vulnerabilidade, perigosidade, a prevenção dos riscos e gestão de crises. Pretende-se desenvolver o espírito de observação, bem como o espírito crítico dos estudantes, especialmente, no que respeitante à análise dos principais tipos de riscos naturais, nomeadamente as suas causas e as consequências que podem desencadear, não só com vista à prevenção de perigos e à mitigação dos efeitos das situações de crise, mas também com vista à previsão, ao planeamento à gestão dos meios a envolver. Os conhecimentos apreendidos serão aplicáveis nas áreas de planeamento dos riscos, do ordenamento do território em função dos riscos nele existentes; da 50 gestão das situações de crise, na minimização dos efeitos, etc. Deste modo, os futuros licenciados poderão aplicar os conhecimentos em diversas áreas de prevenção, sensibilização e de educação relativas aos efeitos da manifestação dos diferentes riscos e, ainda, em distintas áreas do saber geográfico. Conteúdos Conceito de riscos naturais, identificação e previsão de riscos. Riscos naturais Programáticos/Sinopse em Cabo Verde. Gestão de riscos naturais. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Bernardo, Fátima (s/d) – Percepção pública de risco e de planos de intervenção. Centro Nacional de Formação Geográfica. 2. Carmo, José Antunes– “Tsunamis: geração e riscos”. Territorium, Minerva, Coimbra, (2000) pp. 15-24. 3. Castro, Cleber Marques; PEIXOTO, Maria Naíse de Oliveira e RIO, Gisela Aquino Pires– "Riscos ambientais e Geografia: conceituações, abordagens e escalas". Anuário do Instituto de Geociências – UFRJ, (2005) pp. 11-30 4. Castro, António A. J. Farias– “Biodiversidade e Riscos Antrópicos no Nordeste do Brasil”. Territorium, Minerva, Coimbra, (2003) pp. 45-60 5. Casseti, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. Geografia Contexto.Brasil 1995. 6. Costa, Fernando Lagos– Impactos geomorfológicos da erupção de Abril de 1995 na ilha do Fogo (Cabo Verde). Lisboa. 1998 7. Cunha, Lúcio e Dimuccio, Luca– “Considerações sobre riscos naturais num espaço de transição”. Territorium, Minerva, Coimbra, pp. 37-52. 2002 8. Craveiro, João Lutas– As dimensões motivacionais e estruturais de incêndios florestais. LNEC, Lisboa. 2002 9. Dauphiné, André– Risques et catastrophes. Armand Colin, Paris. 2005 10. Delicado, Ana; Domingues, Mafalda e RAPOSO, Helder– “Relatório do inquérito: Os portugueses e os novos riscos”. Novos riscos, Tecnologia e Ambiente, ISCTE, Lisboa, pp. 19-95. 2004 11. Gomes, António Mota– “Riscos vulcânicos. O caso do vulcão do Fogo de Cabo Verde”. Territorium, Minerva, Coimbra, pp. 5-14. 2000 12. Lima, Maria Luísa– Contributos para o estudo da representatividade do risco. Lisboa. 1997 13. LOURENÇO, Luciano– “Análise de riscos e gestão de crises. O exemplo dos incêndios florestais”. Territorium, Minerva, Coimbra, pp. 89-100. 2003 14. Lourenço, Luciano– Riscos Naturais e Protecção do Ambiente. Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra. 2004 15. Lourenço, Luciano– Riscos Meteorológico de incêendio Florestal. Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra. 2004 16. Lourenço, Luciano– Riscos de erosão após incêndios florestais. Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra. 2004 17. Rebelo, Fernando– “Riscos de inundação rápida em Cabo Verde. Apontamentos de observação numa breve visita à Praia e ao Mindelo em Junho de 1999”. Finisterra, XXXIV, 67-68, Lisboa, pp.47-51. 1999 18. Rebelo, Fernando– Uma Experiência Europeia em Riscos Naturais. Ed. MinervaCoimbra. Coimbra. 2005 19. Rebelo, Fernando– Riscos naturais e acção antrópica. Coimbra, Imprensa da Universidade. 2001 20. Ribeiro, Orlando – A ilha do Fogo e as suas erupções. Memórias, Série Geográfica, Ministério do Ultramar, Junta de Investigação do Ultramar, Topografia Minerva. 1954 21. Tavares, Alexandre – Estratégias de prevenção e actuação em 51 emergências. Resumo das aulas do curso de Pós-graduação em Dinâmicas Sociais e Riscos Naturais, Coimbra (policopiado). 2006 22. Strahler, Arthur - Geografía Fisica (trad. esp. -. 3ª ed.), Barcelona, Ediciones Omega. 1989 OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Gestão Ambiental Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Conteúdos Diagnóstico do estado ambiental; as actividades humanas e a alteração do estado Programáticos/Sinopse ambiental; monitorização da evolução do estado ambiental. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Gestão de Projectos Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade A gestão de projectos, em consonância com as melhores práticas e os padrões internacionais considerados actualmente relevantes, tornou-se um imperativo para as organizações. No actual ambiente competitivo global não é mais possível continuar a permitir que os projectos apresentem desvios significativos nos custos, nos prazos e na qualidade. Curricular A disciplina visa dotar os alunos de técnicas de planeamento e estruturação de projectos, bem como dos conhecimentos necessários para implementar e acompanhar as diferentes fases de um projecto. Objectivos Específicos/ Temas Identificar as competências necessárias para gerir de forma eficaz um projecto; Saber estruturar e planear um projecto; Saber adoptar uma forma de trabalho “orientada para projectos”; Definir objectivos realistas e mensuráveis para os projectos; Saber estimar custos e timings para as diferentes etapas do projecto; Utilizar as melhores técnicas e metodologias; Utilizar as “work breakdown structures”; Gerir um projecto ao longo do seu ciclo de vida; Criar e utilizar sistemas de monitorização e controlo dos projectos. Conteúdos Formulação de projectos, sua gestão e avaliação: quadro lógico, PERT, PBS, Programáticos/Sinopse técnicas de programação, ZOFTI. 52 Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 1. Blackman, Rachel. Gestão do ciclo de projetos. Traduzido por: João Martinez da Cruz e Jean Perry. Design: Wingfinger. Ilustrações: Bill Crooks. Tearfund, Reino Unido. 2003 2. Lewis, James P. Fundamentals of Project Management (2006, Paperback) 3. Heldman, Kim. PMP Project Management Professional Exam Study Guide [Paperback] OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Planeamento do Turismo Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Conteúdos Com a cadeira pretende-se que os formandos tenham conhecimentos sobre: as Programáticos/Sinopse diferentes técnicas e instrumentos de planeamento e gestão territorial do turismo; a metodologia de Planeamento físico e estratégico dos espaços turísticos; a realização de inventários e circuitos turísticos. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Programação de Equipamentos Colectivos Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Conteúdos Compreende o estudo das normas legais, das metodologias e das técnicas de Programáticos/Sinopse programação de equipamentos colectivos, bem como a utilização de instrumentos de ordenamento do território para a sua materialização. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos 3T+2TP Nº de Créditos 6 53 Bibliografia Básica OPÇÕES CONDICIONADAS Denominação da Unidade Curricular Teorias e Políticas de Desenvolvimento Código A preencher pela reitoria Objectivos da Unidade Curricular Conteúdos Faz uma análise comparativa e evolutiva das diferentes teorias e políticas de Programáticos/Sinopse desenvolvimento empreendidas um pouco por todo o mundo, tentando analisar as suas consequências ao nível territorial, económico, social e ambiental. Carga Horária de Contacto* Carga Horária de Contacto/Nº de Créditos Bibliografia Básica 3T+2TP Nº de Créditos 6 54