Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território

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UNIVERSIDADE DE CABO VERDE
Reitoria
Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território
Praia, Julho de 2013
UNIVERSIDADE DE CABO VERDE – Uni-CV
REITORIA
Identificação do Curso: Geografia e Ordenamento do Território
UNIVERSIDADE DE CABO VERDE – Uni-CV
Instituição Parceira Externa: FCSH da Universidade Nova de Lisboa
Denominação do Curso: Geografia e Ordenamento do Território
Código: LGOT
Grau ou Diploma Conferido: Licenciatura
Departamento da Unidade Associada Proponente/Unidade Orgânica da Uni-CV:
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (DCT)
Carga Horária e/ou Nº de Créditos: 6440*/ 240 UC
*Incluiu Horas de Contacto, Estudo, Projectos e Trabalhos e Avaliação
Duração Normal: Nº de Semestres ou Anos: 8 semestres / 4 Anos
Período: Diurno
Nº de Estudantes: 30
Nº de Turmas: 1
2
I.
Enquadramento e Justificação
.
1. Relevância
Académica e
Social do
Curso
A relevância académica do curso sustenta-se nos vectores seguintes:
― Na consolidação e potenciação da experiência académica adquirida
na área da Geografia, reveladora de um cruzamento de saberes
científicos e técnicos adaptados à singularidade de Cabo Verde e à
relevância social, económica e cultural em matéria de formação e de
conhecimento pertinentes ao desenvolvimento do País, como é o
caso do conhecimento geográfico aplicado ao ordenamento e
planeamento do território.
― No carácter transdisciplinar da licenciatura, quer do ponto de vista
epistemológico, quer do ponto de vista dos saberes e competências
que lhe deverão estar associados.
― Na incorporação de novas abordagens científicas e técnicas,
modernas e computacionalmente avançadas, no domínio da
Geografia e do Ordenamento do Território.
― No cruzamento de saberes e desenvolvimento de competências,
técnicas e científicas, em ambiente de emersão pedagógica, como
forma de promover uma sólida formação de base seguindo a ideia de
formação para a partilha de conhecimento e de valorização da
autonomia do estudante no estudo e aprendizagem ao longo da vida.
― No desenvolvimento curricular com recurso intensivo à tecnologia,
em particular às Tecnologias de Informação Geográfica.
― Na criação de condições científicas e técnicas para desenvolver um
centro de investigação com massa crítica de raiz transdisciplinar,
orientado para as instruir as políticas públicas em matéria de
ordenamento do território, ambiente e turismo sustentável com forte
incorporação de Tecnologias de Informação Geográfica,
nomeadamente Detecção Remota e Sistemas de Informação
Geográfica.
A relevância social do curso assenta necessidade de dotar o País de
quadros qualificados que possam analisar o território, diagnosticar as
potencialidades e os entraves existentes, bem como instruir propostas de
resolução de problemas nas áreas de ordenamento do território, do
desenvolvimento regional e local, da conservação e protecção do meio
ambiente e do turismo.
Do ponto de vista operacional, o curso justifica-se pela necessidade de
criar formações com níveis de empregabilidade elevados,
consequentemente, com um vincado carácter aplicado suportado pelas
Tecnologias de Informação Geográfica e pela análise e modelação
espacial.
3
2. Perfil de
competências
Gerais e
Específicas
A licenciatura está estruturada de modo a permitir ao estudante a
aquisição de conhecimentos fundamentais e o desenvolvimento de
competências instrumentais e sistémicas no domínio da Geografia, bem
como a formação básica em áreas mais especializadas de Ordenamento
do Território, Ambiente, Desenvolvimento e Tecnologias de
Informação Geográfica.
As actividades curriculares e extra-curriculares estão concebidas tendo
em vista o desempenho individual e o desenvolvimento das
competências interpessoais (trabalho em equipa; interacção social e
cooperação), que permitam um elevado grau de autonomia e abertura
para a aprendizagem ao longo da vida.
O perfil de competências gerais e específicas do licenciado em
Geografia e Ordenamento do Território são:
1. Conhecer as teorias, os métodos e os conceitos fundamentais da
Geografia.
2. Adquirir conceitos básicos nas áreas do ordenamento do
território, ambiente, desenvolvimento e tecnologias de
informação geográfica.
3. Dominar métodos e técnicas de análise geográfica (recolha,
selecção, estruturação, tratamento e interpretação de informação)
e aplicá-los em contextos geocomputacional e real.
4. Elaborar planos de ordenamento do território, planos estratégicos
e planos de desenvolvimento regional e local em ambientes
transdisciplinares.
5. Avaliar e gerir projectos de índole territorial.
6. Demonstrar capacidade de observação e interpretação da
paisagem.
7. Articular os conhecimentos teórico-práticos com as solicitações
da sociedade actual, contribuindo para equacionar problemas e
propor soluções no âmbito do Ordenamento do Território,
Ambiente e Desenvolvimento.
8. Interpretar a diversidade e complexidade dos territórios e as
interrelações de fenómenos de natureza ambiental com outros de
tipo económico, social e cultural, com uma perspectiva de
modelação de fenómenos.
9. Articular o saber geográfico com outros saberes, designadamente
na colaboração em equipas multidisciplinares.
10. Comunicar o conhecimento e o saber fazer no domínio da
Geografia a públicos diferenciados.
4
3. Formação de
Acesso (Perfil de
Acesso)
O curso é dirigido aos titulares de um diploma de 12º Ano ou
equivalente. Podem candidatar-se os alunos da área Económica e
Social; com as disciplinas nucleares de Geografia, Matemática e
História.
4. Relevância Social
e Empregabilidade/
saídas profissionais
Decorrente da relevância social descrita em I.1, um licenciado em
Geografia e Ordenamento do Território, encontra como saídas
profissionais:
— Técnico superior das carreiras da administração central e local nos
domínios do ordenamento do território, planeamento estratégico,
desenvolvimento
regional
e
local,
planeamento
urbano,
acompanhamento de processos urbanísticos, planeamento sanitário,
programação de equipamentos colectivos, planeamento de transportes,
estudos ambientais gerais, estudos de impacte ambiental, gestão das
áreas naturais protegidas, análise dos riscos naturais, protecção civil,
turismo, sistemas de informação geográfica, cartografia temática,
modelação espacial.
— Técnico superior, em empresas ou em regime de profissional livre,
nas áreas enunciadas anteriormente, nomeadamente em ordenamento
do território, ambiente e sistemas de informação geográfica.
— Técnico superior em organizações internacionais cujos campos de
acção sejam o desenvolvimento humano, desenvolvimento regional,
desenvolvimento local, pobreza e exclusão, ajuda humanitária em
situações de catástrofes naturais e epidemias com utilização de
Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica.
— Ensino, desde que com formação pedagógica a contemplar num
futuro desenvolvimento curricular.
A introdução de um estágio e de um conjunto de disciplinas opcionais
pretende desenvolver conhecimentos e competências específicos, em
função do aparecimento de novas oportunidades no mercado de
trabalho.
5
5. Estratégias
Metodológicas e
Recursos
Pedagógicos
Estratégias metodológicas (de ensino):
― Ensino teórico e teórico-prático em regime presencial
― Trabalho autónomo do estudante com acompanhamento tutorial,
para resolução de exercícios e para o desenvolvimento de projectos
― Recurso intensivo à tecnologia, em particular às Tecnologias de
Informação Geográfica, como forma de potenciar a prática da
Geografia com níveis de “cultura tecnológica” crescentes
― Estágio em ambiente profissional real
― Elaboração de trabalho final de curso requerendo trabalho de
problematização, conceptualização, recolha, tratamento e
representação de informação geográfica, análise e síntese
conducente à apresentação de soluções para problemas.
― Aplicação do ensino da Geografia e do Ordenamento do Território
dirigido pela noção de projecto (problema/resolução/recursos)
Recursos pedagógicos necessários à implementação:
― Bibliografia básica por unidade curricular (“kit bibliográfico”),
geral e especializada
― Hardware:
a)
1
sala
equipada
com
computadores
(preferencialmente um computador por aluno) quer para utilização
para ensino presencial quer para utilização pelos alunos em regime
livre (prática autónoma e desenvolvimento de trabalhos práticos e
projectos); b) salas de aulas equipadas com projector vídeo e ecrã de
projecção; c) 1 impressora laser A3 a cores.
― Software: licenças campus ArcGIS 9.x (ESRI), IDRISI Andes;
Statistica ou SPSS, Microsoft Office
― Acesso internet
― GPS de precisão sub-métrica; equipamento de precisão para Geografia
Física
― Centro de cartografia digital e mapoteca orientado para o ensino e a
investigação
6
6. Sistema de
Avaliação
A avaliação de conhecimentos tem carácter individual e/ou em grupo,
consoante a natureza e os conteúdos de cada unidade curricular,
efectuando-se através de trabalhos práticos, e/ou projectos e/ou de
provas escritas e/ou orais. Será feita separadamente para cada uma das
disciplinas do curso e o resultado da avaliação será expresso na escala
numérica de 0 a 20 valores.
Considera-se aprovado numa unidade curricular o aluno cuja média
ponderada das classificações nas provas mencionadas seja igual ou
superior a 10 valores.
7. Parcerias
científicas
e sociais
— Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de
Lisboa, através do Departamento de Geografia e Planeamento
Regional, ao abrigo do protocolo firmado com a Universidade de Cabo
Verde.
— Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e
Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa.
— Protocolos com o INIDA, INGRH, MAHOT e LNEC.
7
II - Estrutura Curricular
2.1. Área Científica (Definição e principais áreas de estudo para a qualificação)
Ciências Exatas, Tecnologias e Engenharias & de Ciências da Natureza, da Vida e do
Ambiente
e Engenharias & de Ciências da Natureza, da Vida e do Ambiente
2.2. Áreas científicas específicas que devem ser reunidas para a obtenção do grau ou diploma:
Áreas Cientificas
Designação
Matemática e Estatística
CEX
Física
CEP
Química
CEP
Ambiente e Conservação da Natureza
ACN
Sistema de Informação Geográfica
SIG
Geologia
GG
Sismologia
GG
Vulcanologia
GG
Riscos Naturais
GG
Cartografia e SIG
CSIG
Turismo e Desenvolvimento Sustentável
TDS
Trabalho de Fim do Curso
TFC
Estágio Técnico-científico
TFC
Empreendedorismo
EP
Geofísica
GG
Geoquímica
GG
Geografia e Ordenamento do Território
GOT
Riscos Naturais
RN
Ciências da Educação
CED
8
2.3. Estrutura curricular semestral por Áreas Científicas Específicas (ACE)
2.3.1. Tronco Comum
AC – Área Cientifica; CUC - Código da Unidade Curricular; T- Aula teórica; P- Aulas Prática; TP – Total
aulas teóricas e
praticas; HS- Horas lectivas semanais; HEA- horas de estudo autónomo;
Semestre
1º Sem.
Unidades
curriculares
ACE
Horas de Contacto
T
TP
3
2
5
75
5
75
150
6
Estatística
Descritiva
Geologia
CEX
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
5
75
6
75
150
6
GG
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
25
375
25
375
750
30
2
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GG
3
2
5
75
5
75
150
6
CEX
3
2
5
75
5
75
150
6
25
375
25
375
750
30
Cartografia
Temática
Economia
CSIG
Geografia
Humana
Geomorfologia
Estrutural
Probabilidades e
Estatística
Total
Climatologia
Aplicada
Geografia de
África
Geografia da
População
Geografia
Rural
Hidrogeografia
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
25
375
25
375
750
30
Total
4º Sem.
Biogeografia
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
Geografia de
Cabo Verde
Geografia
Económica
Geografia
Urbana
Geomorfologia
Dinâmica
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GG
3
2
5
75
5
75
150
6
25
375
25
375
750
30
Total
5ºSem.
HC/
Semestral
CTS
GOT
Total
3º Sem.
HC/
Semanal
Total
horas
Climatologia
Tecnologias de
Informação
Geográfica
Teoria e
Métodos da
Geografia
2º Sem.
P
Horas de Estudo
Autónomo
HEA/
HEA/
Semanal
Semestral
Geografia da
Indústria e da
Energia
Geografia das
Actividades
Terciárias
Geografia do
Turismo
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
9
Geografia dos
Transportes
Sistemas de
Informação
Geográfica
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
SIG
3
2
5
75
5
75
150
6
25
375
25
375
750
30
Total
6º Sem.
(MA)
Análise
Geográfica
Detecção
Remota e
Sistema de
Informação
Geográfica
Metodologia de
Investigação
Planeamento
dos
Transportes
Urbanos
Ordenamento
do Território
CSIG
GOT
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
2
2
4
60
6
90
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
24
360
26
390
750
30
Total
7º Sem.
(MA)
Ambiente e
Planeamento
Biofísico
Metodologias
de
Planeamento
Regional e
Urbano
Opção
condicionada
Opção
Condicionada
Opção livre
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
25
375
25
375
750
30
450
750
30
Total
Unidades curriculares opcionais condicionadas
8º Sem
Estagio Técnico
Científico
Avaliação de
Impactes
Ambientais
Desenvolvimento
Regional e Local
Desenvolvimento
Rural
Desenvolvimento
Sustentável
Geografia dos
Riscos Naturais
Gestão
Ambiental
Gestão de
Projectos
Planeamento do
Turismo
Programação de
Equipamentos
Colectivos
Teorias e
Políticas de
Desenvolvimento
Inglês I
Inglês II
300
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
33
2
5
75
5
75
150
6
3
2
5
75
5
75
150
6
3
3
45
3
45
90
3
3
3
45
3
45
90
3
10
2.3.2. Estrutura curricular por áreas científicas especializadas
Área Científica
Geografia
(Geo)
Metodologias e
Tecnologias de
Informação
Geográfica
(MTIG)
Projecto em
Geografia e
Ordenamento do
Território
(PGOT)
Ordenamento do
Território
(OT)
Optativas
Condicionadas
Unidades Curriculares
(b)
Obrigatórias
CH (a)
Biogeografia
Climatologia
Climatologia Aplicada
Geografia da Indústria e da Energia
Geografia da População
Geografia das Actividades Terciárias
Geografia de África
Geografia de Cabo Verde
Geografia do Turismo
Geografia dos Riscos Naturais
Geografia dos Transportes
Geografia Económica
Geografia Humana
Geografia Rural
Geografia Urbana
Geomorfologia Dinâmica
Geomorfologia Estrutural
Hidrogeografia
Teoria e Métodos da Geografia
Sub-Total
Análise Geográfica
Cartografia Temática
Detecção Remota e Sistemas de
Informação Geográfica
Estatística Descritiva
Gestão de Projectos
Metodologia do Trabalho Científico
Probabilidades e Estatística
Sistemas de Informação Geográfica
Tecnologias de Informação
Geográfica
Sub-Total
Estágio ou Seminário de Aplicação
ou Trabalho Final de Curso
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
75
1500
75
75
75
75
75
75
75
75
75
675
375
Total
Ambiente e Planeamento Biofísico
Metodologias de Planeamento
Regional e Urbano
Planeamento do Turismo
Planeamento dos Transportes
Urbanos
Ordenamento do Território
Programação de Equipamentos
CH
375
75
75
75
75
75
75
11
Colectivos
Ambiente e
Desenvolvimento
(AD)
Total
Avaliação de Impactes Ambientais
Desenvolvimento Regional e Local
Desenvolvimento Rural
Desenvolvimento Sustentável
Economia
75
Geologia
75
Gestão Ambiental
Teorias e Políticas de
Desenvolvimento
Total
Total
3600
450
75
75
75
75
75
75
600
225 a)
a) Corresponde a 3 unidades curriculares previstas no 7º semestre
2.4. Contributo da estrutura curricular, por áreas científicas, para a relevância
académica e social do curso e para a determinação do perfil de competências gerais e
específicas
A estrutura curricular foi desenvolvida e articulada tendo em consideração a relevância
académica e social do curso bem como o perfil de competências gerais e específicas que um
Licenciado em Geografia e Ordenamento do Território deve possuir à entrada no mercado de
trabalho. O quadro seguinte mostra a contribuição, horária e em Unidades de Crédito, de cada
Área Científica, para formação dos geógrafos da Uni-CV:
Área Científica
Geografia
Horas
%
1200
42
Metodologia
e
Tecnologias
de
Informação Geográfica
Projecto em Geografia e Ordenamento do
Território
Ordenamento do Território
Ambiente e Desenvolvimento
Opções (livres e condicionadas)
Total
600
21
375
300
150
225
2850
13
11
5
8
100
A Área Científica da Geografia contribui com 42% da formação de base, facto que se atribui à
normal dominância científica disciplinar, justificada pela formação superior que se oferece. A
base metodológica e tecnológica abarca 21% das unidades curriculares. A especialização em
Ordenamento do Território e em Ambiente e Desenvolvimento garante-se com 16% da carga
horária total, e com 8% de Unidades Curriculares opcionais. O carácter aplicacional da
Licenciatura, orientado para o mercado de trabalho e para as necessidades do País, está
traduzido em 13% do tempo e de Unidades de Crédito.
Em síntese, a dominante disciplinar, a base tecnológica, a aplicação e a especialização são as
chaves da estrutura da Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território.
12
Memória Descritiva das Unidades Curriculares
Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território
13
Memória Descritiva das Unidades Curriculares do curso de
Licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território
1º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Climatologia
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Os objectivos da climatologia geral são levar os alunos a interpretar e explicar os
fenómenos climáticos e os sistemas atmosféricos responsáveis pelos tipos de
tempo, compreender o mecanismo do tempo e o ritmo climático na escala
regional e local.
Analisar e explicar as variáveis atmosféricas e suas inter-relações com a
superfície terrestre, indispensáveis ao estudo geográfico do tempo e do clima, e
aplicar os conhecimentos às análises ambientais, à inter-relação homem/natureza
e aos conflitos deles derivados.
Levar os alunos a compreenderem os conceitos climáticos e os mecanismos
atmosféricos.
Entender a dinâmica atmosférica no tempo e espaço através dos sistemas
produtores de tempo e dos factores que levam a mudanças e variações climáticas
em diferentes escalas (local, Cabo Verde e Mundo), realizando actividades
práticas, que consistem em acompanhar o monitoramento da Estação de
meteorologia da Cidade da Praia, INIDA, analisar os dados desta estação e
elaborar gráficos climáticos e meteorológicos.
Conteúdos
Estudo da atmosfera e do clima; composição da atmosfera, estruturas da
Programáticos/Sinopse atmosfera, noção de clima e classificação climática; as grandes regiões
climáticas do globo; domínios de aplicação.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1.
Ayoade.J.O. Introdução a Climatologia para os Trópicos. Editora
Bertrand Brasil S.A 4 ed 1996.
2. Brunt, David, F.R.S. Climatologia traduzido por Prelat Carlos E e
Leporati E Oscar. Editora Espas - Calpe Argentina S.A.
3. Campos et al (org). Investigando a Terra: earth science curriculum
project—escp vol 1. Editora McGraw - Hill do Brasil, LTDA 1975.
4. Christopherson, Robert. W. Geosystems: An Introduction to Physical
Geography.6th ed Edited by Prentice Hall 2006.p 61—313.
5. Demangeot, J. – Les Milieux “Naturel” du Globe, os Meios Naturais do
Globo. Paris, Armand Colin. (1998)
6. Estienne, P.Godart, A, Climatologie, Armand Colin, Paris, 1970.
7. Peixoto, J.P., A radiação solar e o ambiente, Lisboa, C.N.A, Lisboa,
1981.
8. Peixoto, J.P., O sistema climático e as bases físicas do clima,
S.E.A.R.N., Lisboa, 1987.
9. Godart, Alain, Tabeaud Martine. Les Climats: Mecanismes et
repartition. Ed Armand Colin, Paris,1993, 1998.
10. Mcknigth, Tom L; Hess Darrel. Physical Geography: A Landscape
Appreciation 8th ed.Edited by Prentice Hall 2005.p 56-239.
11. Meteorology Today - An Introduction to Weather, Climate, and the
Environment. - C. Donald Ahrens - West Publishing Company - 1999.
12. Namowitz, Samuel. N, Spaulding, Nancy. E. Earth Science. Edited by
D.C Heat and Company, 1989 p426-528.
14
13. Press Frank….et al; Para entender a Terra. Tradução Rualdo
Menegat… et al 4 ed.-Porto Alegre: Bookman,2006,p 367 - 373.
14. Strahler,A e Strahler ,A. Physical Geography: Science and Systems of
the Human Environment. Ed by John Wiley e Sons, Inc.1997,2002.
15. Vigneau, Jean- Pierre. Geoclimatologie. Ellipses Edition Marketing S.A
2000.
1º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Estatística Descritiva
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Objectivo Geral:
Fornecer aos estudantes uma formação básica na área de Estatística Descritiva.
Objectivo Específico:
 Reconhecer a importância da estatística na tomada de Decisão.
 Saber organizar e interpretar os dados.
 Proporcionar o domínio das técnicas estatísticas para fazer análise
descritiva dos dados
Curricular
Conteúdos
A disciplina inclui o estudo das principais técnicas de apresentação, sintetização
Programáticos/Sinopse e exploração de dados, com destaque para a utilização de meios informáticos,
em particular o Excel. Tópicos abordados: frequências e distribuições, medidas
de localização, de dispersão, de concentração, de assimetria e achatamento;
associação entre variáveis: correlação, regressão simples, contingência.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Neves, Maria Augusta Ferreira. Métodos quantitativos, Porto Editora.
1999
2. Murteira B. F. Análise exploratória de dados (1993).
3. Reis, Elizabeth. Estatística Descritiva, Edições Silabo, (1991)
4. Siegel Murray. Estatística. Editora McGraw-Hill Book do Brasil.
(1993)
1º SEMESTRE
Denominação da
Geologia
Unidade Curricular
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Os alunos, no final, terão de ser capazes de:
 Compreender o conceito de Geologia e os seus diferentes ramos;
 Compreender características dos continentes da Terra a partir do estudo
de registos sísmicos;
 Estabelecer algumas diferenças entre a Terra e os planetas internos;
 Compreender os modelos propostos para a estrutura da Terra;
 Reconhecer as rochas como associações de minerais que traduzem
determinadas afinidades químicas;
 Identificar semelhanças e diferenças na composição dos organismos
vivos e dos materiais terrestres;
 Compreender que as rochas são as unidades imutáveis mas que estão
sujeitas a alterações mais ou menos profundas que as alteram;
 Compreender a importância dos dados litológicos na reconstituição da
história da Terra;
Curricular
15





Corresponder a génese dos diferentes tipos de rochas com fenómenos
gerais do ciclo geológico;
Aplicar dados da Paleontologia e dados geofísicos na compreensão dos
modelos propostos;
Identificar as principais divisões temporais da história da Terra;
Inferir que a actividade vulcânica depende do tipo de magma que está
na sua origem;
Conhecer a s diferenças entre as teorias da Deriva continental e da
tectónica de placas;

Compreender a estrutura e comportamento das placas tectónicas;

Relacionar a ocorrência de sismos, vulcões, deformações, etc., como
zonas de fronteiras entre placas;

Relacionar algumas estruturas tectónicas com a frequência e magnitude
dos sismos;
Conhecer as manifestações da actividade vulcânica;

Conteúdos
Noções gerais de Geologia; os minerais, as rochas e a Estrutura da Terra;
Programáticos/Sinopse evolução histórica da terra, as Eras e os períodos geológicos. Noções de geologia
das ilhas vulcânicas. Domínios da geologia aplicada a Cabo Verde.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Popp, J. H.; Geologia Geral; Livros Técnicos e Científicos Editora,
S.A., 5ª Edição, Brasil.
2. Press, Frank, Siever, Raymond, Grotzinger, John & Jordan, Thomas H.;
3. Understanding Earth; W. H. Freeman & Company, 2003.
4. Read, H.H; Geologia – Uma Introdução à História da Terra;
Publicações Europa-América,
5. 1976.
5. Rittmann, A, Les Vulcains et leurs activité; Édition française par H.
Tazieff ; Paris, 1963.
6. Roque, M. & Castro, A.; Geologia 11ºAno, Porto Editora.
7. Silva, A. D. & outros; Terra, Universo e Vida – 11ºAno; Porto Editora
2004.
8. Tazieff, H.; Os Vulcões e a Deriva dos Continentes; Publicações
Europa-América, 1976.
9. Wyllie, P.; A Nova Geologia Global; Fundação Calouste Gulbenkian.
3ª Edição, 1995.
10. Brandão, J.; Geologia, 12ºAno, Texto Editora, Lisboa, 1991.
11. Cailleux, A.; Introdução à Geologia; Editorial Noticias, Lisboa, 1952.
12. Galopim de Carvalho, A. M.; Geologia – Petrogénese e Orogénese;
Universidade
6. Aberta, Lisboa, 1997.
13. GASS, I. G, SMITH, Peter J. & WILSON, R. C.; Vamos compreender
a Terra; Livraria
7. Almedina Coimbra, 1984.
14. Gray, M.; Geodiversity, valuing and conserving abiotic nature; Wiley,
2004.
15. Antunes, M. T; Ensino da Geologia, Perspectivas Científicas;
Universidade Aberta,
8. Lisboa, 1991.
9. 15. Mcgraw-Hill; Dictionary of Geology & Mineralogy; Second
Edition, USA
1º SEMESTRE
16
Denominação da Unidade
Curricular
Tecnologias de Informação Geográfica
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Objectivos gerais: A unidade Curricular “TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA” tem como propósito geral proporcionar aos
discentes uma visão geral da aplicabilidade das novas tecnologias ao serviço da
Geografia e discutir os conceitos básicos e permitir aos estudantes o contacto e
manuseamento de uma aplicação CAD.
Curricular
Objectivos específicos mínimos
 Analisar os conceitos de dados, informação e informação geográfica
 Distinguir a informação em formato analógico e formato digital
 Referir as novas tecnologias de informação geográfica
 Referir de forma genérica aos processos de aquisição, estruturação,
manipulação, gestão, representação e manipulação dos dados.
 Descrever os modelos de dados geográficos
 Definir e caracterizar os sistemas de referência e sistemas de coordenas
geográficas
 Adquirir dados geográficos recorrendo as novas tecnologias de
informação
 Compreender os conceitos de georeferenciação, Rasterização,
vectorização.
Conteúdos
Conceitos e definições. Fundamentos de informação geográfica: aquisição,
Programáticos/Sinopse estruturação, armazenamento, manipulação, gestão, representação e modelação.
Modelos de dados geográficos. Sistemas de referência e sistemas de
coordenadas. Aquisição de informação geográfica: desenho assistido por
computador (CAD). Sistemas de observação da Terra: introdução à fotografia
aérea, à aquisição de imagens de satélite. Sistemas de posicionamento (GPS).
Exercícios de aquisição de informação geográfica em CAD.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1.
Aronoff, S. - Geographic Information Systems: a management
perspective, Ottawa, WDL Publications, 1995;
2. Burrough, P.; Mcdonnell, R. - Principless of Geographic Information
Systems, Oxford, Clarendon Press, 1998;
3. Burrough,P.A.; MeCDonnel,R.A.- Principles of geographical
information system.Ed.Oxford university press, 2000.
4. ESRI (Eds.) - "Manuais do programa ArcView – ESRI
5. Gaspar, J.A - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 2001;
6. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information
Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM,
Philadelphia, 1992;
7. Rouet, Paul – Les Donneés dans les Systèms Information Géographique
8. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel,
2001;
9. Neto, Pedro Leão – Sistema de Informação Geográfica, 2ª Edição,
1998.
10. Sousa, João. - Sistema de Informação Geográfica com Autodesk Map
3D.Ed.Ed., FCA, Lisboa,2005,525p.
11. Varajão,J. E. J; Amaral, L. A.M. – Planeamento de sistemas de
informação. Ed., FAC, lisboa, 2000, 227p.
1º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Teoria e Métodos da Geografia
17
Código
Objectivos da Unidade
Curricular
A preencher pela reitoria
A Geografia é uma ciência dinâmica, com vida própria que acompanha o
desenvolvimento do conhecimento científico evoluindo a partir de um conjunto
de conhecimentos sobre o lugar até a contemporânea disciplina geográfica. Com
efeito, ao longo deste tempo o seu objecto de estudo, as suas teorias, assim como
as metodologias foram desenvolvidos. Daí, torna-se relevante conhecer o seu
percurso desde antiguidade, com a origem da palavra geografia pelos gregos até
actualidade, destacando várias correntes e/ou tendências que vieram aparecer
durante esse período por forma a compreender os seus actuais fundamentos
epistemológicos com especial destaque para o seu objecto de estudo, objectivos,
teorias que apoiam as suas analises e as metodologias aplicadas.
Portanto, para atingir estes objectivos serão tratados os conteúdos como a
definição da Geografia, seu objecto e os seus métodos; a formação do
pensamento geográfico da Antiguidade Clássica aos nossos dias; as grandes
divisões da Geografia; a análise geográfica e as suas principais abordagens
metodológicas (localização e delimitação, observação, descrição e explicação),
apresentando como exemplos a distribuição da população e as actividades
agrárias.
Conteúdos
― O pensamento geográfico pré-científico: Antiguidade Clássica, Idade Média e
Programáticos/Sinopse Renascimento. Difusão do ensino da Geografia Antiga e Institucionalização da
Geografia como Ciência Moderna e Disciplina Universitária. A Geografia
Clássica nas diferentes escolas de Geografia e os geógrafos de destaque. A Nova
Geografia: quantitativa e aplicada. As Geografias Alternativas: humanistas,
radicais, behavioristas e culturais. As Geografias pós-modernas e actuais.
― Principais abordagens metodológicas: descritivas, explicativas, prepositivas e
prospectivas.
― A abordagem metodológica baseada na análise e modelação espacial em
Sistemas de Informação Geográfica e Detecção Remota
― Teoria e Prática: a distribuição da população, a diferentes escalas de análise,
como exemplo de descrição, análise, explicação e prospectiva em Geografia.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Arnal, A. (2003) – Teoria y Método de la Geografia, PUZ, Zaragoza.
2. Claval, P. (2006)- História da Geografia, Edições 70, Lisboa.
3. Clozier, R. (1988)- História da Geografia, Publicações EuropaAmérica, Mem Martins.
4. Fernández, A. et al (2004) – Introdución a la Geografia, Editorial
CERA, S.A., Madrid.
5. Harvey, D. (1969)-Explanation in Geography, Edward Arnold, London.
2º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Cartografia Temática
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
A unidade Curricular “Cartografia Temática” tem como propósito geral incutir
nos estudantes os fundamentos básicos da cartografia e dotá-los das ferramentas
necessárias para poderem conceber e elaborar os mapas temáticos. Num
primeiro momento, será colocado o enfoque na elaboração da cartografia
temática em formato analógico e, depois passar-se-á para o ambiente digital para
Curricular
18
elaboração dos mapas temáticos.
Objectivos específicos mínimos











Compreender a cartografia temática no contexto da geral da
Cartografia.
Referir aos aspectos históricos da evolução da cartografia.
Compreender a tipologia da produção cartográfica.
Referir os elementos do mapa.
Interpretar e ler uma carta.
Calcular a escala.
Adquirir os conhecimentos da semiologia gráfica.
Construção de mapas temáticos, com base na análise dos dados e das
técnicas mais apropriadas.
Execução de mapas de círculos proporcionais, de pontos, coropletos
manualmente e em ambiente digital
Manuseamento do GPS e bússola
Iniciação à Cartografia Geológica no campo
Conteúdos
Elementos de cartografia histórica. Princípios teóricos e práticos da construção
Programáticos/Sinopse de imagens cartográficas: escalas, níveis e tipos de generalização cartográfica,
coordenadas, orientação, legendas, tipos de agrupamento de dados, concepção de
layout. Semiologia gráfica de J. Bertin: tipos de variáveis visuais e suas
propriedades. Leitura e comparação de mapas. Prática de concepção e realização
cartográfica em ambiente digital (SIG e Desktop mapping).
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Le Fur, Anne. – Pratiques de la Cartographie, Paris, Armand Colin,
2000;
2. Ferreira, Conceição Coelho; P.; SIMÕES, Natércia Neves – Tratamento
Estatístico e Gráfico em Geografia, Lisboa, Gravida, 198;
3. Gaspar, Joaquim Alves - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa,
Lidel, 2001;
4. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information
Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM,
Philadelphia, 1992;
5. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel,
2001;
6. Duarte, Paulo Araújo – Fundamentos de Cartografia, Florianópolis
Editora da UFSC, 1994.
7. Joly, Fernad. Trad. Tânia Pelllegrini. - A Cartografia, Campinas, SP,
Papirus, 1990.
2º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Economia
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
A unidade curricular da Economia visa proporcionar aos alunos do 1º ano do
Curso de Geografia e Ordenamento do Território um conhecimento integrado
sobre os princípios básicos da Ciência Económica; apresentar as bases teóricas e
os conceitos fundamentais de Microeconomia e de Macroeconomia de modo a
permitir aos alunos o melhor entendimento do que vem a ser Economia e qual é
o seu objeto de estudo. Serão também fornecidos aos alunos os instrumentos
teóricos que lhes permitirão obter os conhecimentos necessários à sua formação
específica, ou seja, as abordagens de conceitos inerentes ao campo da economia
regional e da economia urbana, bem como os conceitos de desenvolvimento
económico espacial e do mercado do solo.
19
Conteúdos
Explora as noções gerais da economia política; Macroeconomia;
Programáticos/Sinopse Microeconomia; Política Económica. Crescimento de Desenvolvimento
Económico.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
Bibliografia base:
1. Neves, João Luís César (2001), Introdução à Economia. Ed. 6ª.,
Editorial Verbo, Lisboa-São Paulo, 416 p.
2. Neves, João Luís César (2004), Introdução à Economia: Sínteses,
Exercícios e Soluções, 4ª Edição, Editorial Verbo. Lisboa-São Paulo.
259 p.
3. Polèse, Mário (2001), A Economia urbana e Regional. Coleção
A.P.D.R.
2º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia Humana
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Proporcionar uma abordagem teórica e metodológica da pesquisa, conhecer os
conceitos e as categorias fundamentais (espaço, região, lugar, paisagem e
território), analisar os temas da transformação do meio técnico-científicoinformacional como a carta geográfica da globalização, conhecer os factores de
produção e os limites à globalização perversa e a transição em marcha, por fim.
Curricular
Conteúdos
Estuda o processo de urbanização ao longo dos tempos, a organização espacial e
Programáticos/Sinopse funcional das cidades, bem como as actividades económicas, a indústria e as
actividades terciárias.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Buzai, G.D. 2005. Geografía Cuantitativa 2000+. 20 lecciones
fundamentales y sus tendencias de evolución. Revista de Geografía.
(Instituto de Geografía, Universidad Nacional de San Juan), páginas 518.
2. Carrrilho, Manuel Maria. A Filosofia das Ciências. De Bacon a
Feyerabend. Editorial Presença, Lisboa, 1994.
3. Castells, M. A Sociedade em Rede. Ed. Paz e Terra, São Paulo, 2000.
4. Castro, Josué. Ensaios de Geografia Humana. Brasília Editora. Porto,
1957.
5. Claval, Paul. A Nova Geografia. Coimbra, 1982.
6. Claval, Paul. História da Geografia. Tradução: José Braga Costa.
Edições 70, Lisboa, 2006.
7. Corrêa, Roberto Lobato. Trajectórias Geográficas. Ed. Bertrand Brasil,
Rio de Janeiro, 1997.
8. Febvre, Lucian. A Terra e a Evolução Humana. Lisboa: Ed. Cosmos,
1991.
9. Ferreira, Darlene A. De Oliveira. Geografia Agrária no Brasil:
conceituação e periodização. Revista Terra Livre. São Paulo, nº 16, p.
3970, 1º semestre 2001.
10. Furtado, Cláudio. A Transformação das estruturas Agrárias numa
Sociedade em Mudança – Santiago, Cabo Verde. ICL, Praia, 1993.
11. George, Pierre. Os Métodos da Geografia. 2ª Edição. Editora Difel, São
Paulo, 1986.
20
12. Gomes, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
13. Marcelo, Barros Sousa e Caravias, José L. Teologia da Terra. Da Vida
na Sociedade. Série V: Desafio Editora Vozes, Petrópolis, 1998.
14. Martins, Rafael Lacerda. Geografia Humana e Económica. Curitiba,
IESD Brasil SA, 2010.
15. Moreira Ruy. O Tempo e a Forma. A sociedade e suas formas de
espaço no tempo. Revista Ciência Geográfica, ano IV – Numero 9
AGB-Bauru. Bauru, 1998.
16. Santos, Milton e Silveira, Maria Laura Silveira. O Brasil. Território e
Sociedade no início do século XXI. 9ª Edição. Ed. Record. Rio de
Janeiro, São Paulo, 2006.
17. Santos, Milton. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. Ed.
Hucitec, São Paulo, 1986.
18. Strahm, Rudolf H. Subdesenvolvimento. Porque somos tão pobres?
Editora Vozes, Petrópolis, 1992.
19. Sorre, Max. A geografia humana (introdução). Traduzido de E1 oinbre
E li Lu lierra, 1:ifroduccióir.E ditorial Labor, SIA, Barcelona, 1967.
2º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geomorfologia Estrutural
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade




Curricular




Contextualizar a Geomorfologia nas Geociências e na Geografia;
Informar e discutir sobre os pilares teóricos da Geomorfologia;
Desenvolver no campo e em sala de aula a observação sistemática do relevo;
Compreender a origem e evolução do relevo associadas às composições
litológicas e estruturais;
Reconhecer os diferentes tipos de relevo, principalmente do espaço Caboverdiano concretamente na ilha de Santiago; exemplos de aplicações de
estudos geomorfológicos em planejamento ambiental.
Reconhecer os diferentes tipos de relevo, principalmente, do espaço
Caboverdiano, e na ilha de Santiago por meio de leituras, excursões e
trabalhos práticos;
Enfatizar as relações entre as formas de relevo, a topografia, a estrutura
geológica e a dinâmica morfogenética;
Estimular o uso de cartas geomorfológicas e geológicas por parte dos
alunos.
Conteúdos
O relevo da superfície da Terra, o estudo das formas de relevo no contexto da
Programáticos/Sinopse geografia física, a evolução da geomorfologia, as teorias e os modelos da relação
entre as formas e a estrutura geológica; a evolução das formas de relevo à escala
global, as grandes unidades de relevo terrestre.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
MÓDULO 01: Introdução à Geomorfologia
 Casseti,V. Cap.1: Introdução ao Estudo da Geomorfologia. In: Elementos de
Geomorfologia. UFG, Goiânia. 11-38p. 1994
 Casseti,V. Cap.2: Conceitos Fundamentais. In: Elementos de Geomorfologia.
UFG, Goiânia 39-61p. 1994
 Thornbury, W.D. Cap.1: Las bases de la Geomorfología. In: Principios de
Geomorfologia. John Wiley & Sons, 4°edição, Buenos Aires, 1-16p. 1960
 Thornbury, W.D. Cap.2: Algunos concepts fundamentales. In: Principios de
Geomorfologia. John Wiley & Sons, 4°edição, Buenos Aires, 17-35p. 1960.
21
MÓDULO 02: Tectônica e Fatores Estruturais do Relevo
 Holz,M. Enquadrando o tempo geológico. In: Do mar ao deserto: A evolução
do Rio Grande do Sul no Tempo Geológico. 2º edição. Editora: UFRGS. 1557pp. 1999.
 Penha,H.M. Processos Endogenéticos na Formação do Relevo. In: Guerra
A.J.T e Cunha, S.B. (orgs) Geomorfologia: uma atualização de bases e
conceitos, Bertrand Brasil, Rio de Janeiro. 51-92p. 1994.
 Casseti,V. Cap.3: Modelos Clássicos de Evolução do Relevo. In: Elementos de
Geomorfologia. UFG, Goiânia 64-123p. 1994.
MÓDULO 03: Litologia e Relevo
 Penteado, M.M. Cap. 3: Relevo Terrestre: Materiais Constituintes In:
Fundamentos de Geomorfologia. IBGE, 17-29p. 1974.
 Bigarella, J.J., Becker, R.D. e Santos, G.F. Cap.3: Ação do Intemperismo
Químico sobre as rochas. In: Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e
Subtropicais Vol.1. 2°edição. Editora da UFSC. Florianópolis. 109-151p.
2007.
 Bigarella, J.J., Becker, R.D. e Santos, G.F. Cap.6: Intemperismo mecânico. In:
Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e Subtropicais Vol.1. 2°edição.
Editora da UFSC. Florianópolis. 309-335p.. 2007.
2º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Probabilidades e Estatística
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Pretende-se com esta unidade curricular considerar os seguintes tópicos:
Introdução à Estatística Descritiva; introdução e história das Probabilidades;
jogos de azar, incerteza dos acontecimentos e regularidade a longo prazo.
Axiomática das Probabilidades. Teoremas de Bayes. Variáveis aleatórias e
funções de Distribuição. Esperança matemática e Momentos. Distribuições
univariadas discretas e contínuas. Teoria da amostragem e distribuições
amostrais, a estimação pontual. Ensaios de hipóteses teste paramétrico e não
paramétrico.
Conteúdos
Esta disciplina tem por objectivos considerar: experiência aleatória,
Programáticos/Sinopse acontecimentos, conceitos frequencista e subjectivista de probabilidade,
axiomática de Kolmogorov, probabilidade condicionada, independência,
teorema de Bayes; variáveis aleatórias; distribuições conjuntas e complementos;
amostragem e estimação pontual; estimação por intervalos; testes de Hipóteses;
regressão linear simples.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Murteira, B., et al. (2008), Introdução à Estatística, McGraw Hill.
2. Pestana, D.D. e Velosa, S.F. (2002) Introdução à Probabilidade e à
Estatística. Fundação Calouste Gulbenkian.
3. ASH, R.B. – Basic Probability Theory. John Wiley and Sons.
4. CHUNG, K.L. – Elementary Probability Theory with Stochastic
Processes. Springer-Verlag.
5. DEGROOT, M.H. e SCHERVISH, - Probability and Statistics. 3ª
Edição. Addison-Wesley.
3º SEMESTRE
22
Denominação da Unidade
Curricular
Climatologia Aplicada
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Pretende-se, nesta disciplina aprofundar os estudos de climatologia e mostrar
como esta poderá ser aplicada ao ordenamento e gestão do território, à análise
ambiental, as mudanças climáticas globais, eventos climáticos extremos, a
agroclimatologia, a bioclimatologia etc.
Mostrar que as acções de ordenamento de território podem contribuir para
mitigação das alterações climáticas e para adaptação dos seus impactes.
Fornecer subsídios para aplicação dos estudos climáticos na produção e
organização do espaço geográfico e ainda no tratamento de informação e
apresentação dos resultados no sentido de ajudar as Câmaras municipais,
técnicos municipais e outros autores na área de ordenamento do território.
Capacitar o aluno a realizar pesquisas e analises sobre a circulação atmosférica
numa perspectiva de caracterização de ritmos climáticos em diferentes escalas
de abordagem espaço-temporal e aplicá-las a outras áreas de conhecimento.
Conteúdos
Os climas regionais e locais. A evolução climática e o ambiente, domínios de
Programáticos/Sinopse aplicação.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Araujo, G. H. S.; Almeida, J. R.; Guerra, A. J. T. Gestão Ambiental de
Áreas Degradadas. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 2005.
2. Ayoade, J.O.Introdução a Climatologia para os Trópicos. Editora
Bertrand Brasil S.A 4 ed 1996.
3. Christopherson, Robert. W. Geosystems: An Introduction to Physical
Geography.6th ed Edited by Prentice Hall 2006.p 61—313.
4. Estienne, P., Godard, A., Climatologie, Armand Colin, Paris, 1970.
5. Godart, Alain, Tabeaud Martine. Les Climats: Mecanismes et
Repartition. Ed Armand Colin, Paris, 1993, 1998.
6. Griffiths, John.F. Applied Climatology: An introduction. 1976.
7. Mcknigth, Tom L; Hess Darrel. Physical Geography: A Landscape
Appreciation 8th ed. Edited by Prentice Hall 2005.p 56-239.
8. Peixoto, J.P., O sistema climático e as bases físicas do clima,
S.E.A.R.N., Lisboa, 1987.
9. Perry Allen. Applied Climatology: Principles and Practice 1997.
10. Press Frank….et al; Para Entender a Terra. Tradução Rualdo
Menegat… et al 4 ed.-Porto Alegre: Bookman, 2006,p 367— 373.
11. Strahler, A. e Strahler A. Physical Geography: Science and Systems of
the Human Environment. Ed by John Wiley e Sons, Inc.1997, 2002.
12. Smith keith. Principles of Applied Climatology 1975.
13. Vigneau, Jean- Pierre. Geoclimatologie. Ellipses Edition Marketing S.A
2000.
3º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia de África
Código
A preencher pela reitoria
23
Objectivos da Unidade
Curricular
Objectivos gerais:



Abordagem do continente africano enquanto continente de inserção
geográfica do arquipélago.
Conhecer as grandes unidades naturais, a evolução do seu quadro
natural, os grandes problemas ambientais, os recursos naturais, o
percurso histórico, a organização política e económica do continente, os
estados, a integração regional.
Integrar a África no contexto da história global e perspectivar o
desenvolvimento da África com base nas suas potencialidades humanas
e naturais. Inserir o continente no quadro da globalização e dos grandes
problemas da actualidade.
Especificamente, com a UC pretende-se:
 Inserir o continente africano no âmbito da economia global;
 Avaliar as grandes potencialidades do continente no quadro da
globalização;
 Conhecer as grandes regiões naturais do continente, os ecossistemas e
os processos naturais;
 Conhecer as linhas gerais da história da África pré-colonial: a África na
antiguidade, na idade média e no limiar da expansão europeia; A
expansão europeia e o tráfico negreiro; a conferência de Berlim e a
colonização; A descolonização e os novos estados africanos; o
panafricanismo.
 Avaliar a crise ecológica e os desafios de desenvolvimento;
 Conhecer o processo de criação das grandes regiões do continente e os
desafios inerentes. O NEPAD e os desafios futuros.
Conteúdos
Estudo regional do Continente africano: as grandes unidades naturais; a
Programáticos/Sinopse população e as civilizações africanas; o impacto da expansão europeia. A África
contemporânea; a criação dos estados actuais, os grandes desafios de
desenvolvimento.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Alvares de Almada, André – Tratado Breve dos Rios de Guiné do Cabo
Verde (1594) Apresentado por Luís Ferronha – Grupo de Trabalho do
Ministério da Educação para as Comemorações dos descobrimentos
portugueses. Lisboa 1994
2. Anta Diop, Cheikh – L’Unité Culturelle de l´Afrique Noire, Presence
africaine, Paris 1959.
3. Coquery-Vidrovitch, Catherine - A Descoberta de África, Biblioteca de
estudos Africanos, Edições 70, Lisboa 1981
4. Diakité, Tidiane – L´ Afrique malade d´elle-même – Edit. Karthala,
Paria 1986
5. Hountondji, Paulin – Sur la philosophie africaine, Edit. Clé , Yaoundé,
1980
6. Kabou, Axelle – Et si l´Afrique refusait le dévellopement ? – Edit.
L´Harmattan, Paris 1991
7. Ki-Zerbo, Joseph – História da África Negra, vol I e II – Edições
Europa América, s/data Lisboa
8. Ndaw, Alassane – La Pensée africaine – Nouvelles Éditions africaines
du Sénégal, Dakar 1997
9. Tobia-Chadeisson, Michèle – Le fétiche africain, Chronique d´un
«malentendu», l´Harmattan, Paris 2000
3º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Geografia da População
24
Curricular
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
O curso consiste na formação para a prática na área de Geografia da População,
com o aprofundamento das bases teóricas e a aplicação a um caso prático onde o
aluno deverá estudar a população de um concelho/ilha através de diversas
variáveis para, no fim, fazer propostas de um desenvolvimento sustentado,
trabalhando de acordo com uma metodologia própria, incluindo a recolha e
tratamento de informações estatísticas e bibliográficas, podendo, assim, dar um
contributo válido no que concerne à questão da relação população-recursos-meio
envolvente e ordenamento do território.
Curricular
Os objectivos específicos são os seguintes:
a) Entender a importância do estudo da Geografia da População
b) Compreender e aplicar conceitos no domínio da geografia da população
c) Conhecer métodos de análise, as principais fontes e formas de
representação dos fenómenos demográficos
d) Recolher, tratar e analisar informação de diversas fontes
e) Reflectir sobre a aproximação entre demografia e geografia da
população
f) Compreender a dinâmica da população, a sua evolução, estrutura e os
factores explicativos
g) Reflectir sobre os problemas que actualmente afectam a população a
diferentes escalas
h) Conhecer as principais teorias da população e a relação entre
crescimento populacional e desenvolvimento
i) Resolver exercícios de aplicação dos conhecimentos adquiridos
j) Estabelecer a relação entre população, qualidade de vida e
desenvolvimento sustentável
k) Conhecer os fenómenos demográficos, suas características, seus
determinantes e suas consequências
l) Entender a importância da relação população e ordenamento do
território
m) Desenvolver as capacidades de análise, crítica e de interpretação dos
níveis dos fenómenos demográficos e das inter-relações entre as
variações destes fenómenos e as características regionais.
Conteúdos
Centra-se no estudo da população, analisando a evolução da população mundial,
Programáticos/Sinopse a sua distribuição, os seus movimentos naturais, a sua estrutura, bem como a sua
mobilidade espacial.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1.
Beaujeu-Garnier, Jacqueline. Geografia da população. Assunto: Geografia da
População; Demografia. Tipo trab: livro. São Paulo, 1974.
2. Damiani, Amélia Luisa. População e Geografia. 107 p. Série: Coleção
Caminhos da Geografia. Assunto: Geografia da População. Tipo trab: livro. São
Paulo, SP; Editora Contexto, 1991.
3. Delfante, Charles. As populações do mundo, Lisboa, Instituto Piaget
4. George, Pierre. Geografia da População. São Paulo, Difel, 1971.
5. Noin, Daniel. « Géographie de la population – graphique et cartographique par
Anne Le Fur. » 2eme ed. rev.et corrigée. Paris, New York, Masson, 1998. 304
p. Assunto : Geografia da População. Tipo trab: livro. 1998.
6. Oliveira, A.U. População e Território. São José dos Campos, Unipav. Assunto
População; Geografia. Tipo trab: Trabalho de Evento, p. 19-32. Fac. De
Filosofia, Letras e Ciências Humanas. 1996.
7. Zelinsky, W. Introdução à Geografia da População. Rio de Janeiro, Zahar,
1969.
8. ______________ “Introduction a la oblación de la oblación.”. Assunto:
População. Tipo trab: livro.\ Barcelona: Vicens Vives, 1971
Sítios na Internet
 www.ine.cv
25



www.unfap.com
www.unfpa.org,
www.unpopulation.org
3º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia Rural
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
A Geografia Rural faz o estudo do funcionamento e da organização espacial das
áreas rurais designadamente das actividades agrícolas, industriais, terciárias e
residenciais que aí são desenvolvidas. Partindo desta análise, define-se os
seguintes objectivos:
1. Situar a Geografia Rural no passado e no presente;
2. Problematizar o rural: delimitação e definição;
3. Identificar os métodos utilizados no estudo da disciplina e relação com
as outras ciências;
4. Caracterizar as actividades económicas/funções do espaço rural;
5. Identificar os factores condicionantes da organização do espaço rural;
6. Analisar a organização do espaço rural cabo-verdiano;
7. Problematizar a organização do espaço rural cabo-verdiano e mundial;
8. Identificar os factores condicionantes da organização do espaço rural;
9. Reflectir sobre o processo da modernização do espaço rural nacional,
incidindo sobre o problema da segurança alimentar Versus crise
alimentar (fome) em Cabo Verde;
10. Analisar o decurso da Reforma Agrária à luz do processo da
independência nacional;
11. Caracterizar os territórios rurais em Cabo Verde: os constrangimentos,
as políticas de desenvolvimentos adoptados e os resultados obtidos;
12. Desenvolver as capacidades de investigação e de reflexão sociológicas
referentes as estratégias “botton-up” adoptadas nos territórios rurais em
Cabo Verde com suporte nas organizações comunitárias de base
(Associações Comunitárias).
Conteúdos
Abarca o estudo do funcionamento e da organização espacial das áreas rurais,
Programáticos/Sinopse designadamente das actividades agrícolas, industriais, terciárias e residenciais
que aí são desenvolvidas.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Nº de Créditos
6
Aguiar, J C M; Empis, J M A (1997), «Organismos geneticamente
modificados e a industria agro-alimentar, Tecnovisão, nº5 . EST- UAL.
Barros, Henrique de (1982), Os Grandes Sistemas de Organização da
Economia agrícola, Lisboa, Sá de Costa Editora, 2ªedição.
Carreira, António. Formação e Extinção de uma sociedade escravocrata
(1460 – 1878). Instituto de Promoção Cultural, Praia, 2000.
Ceron, António Olívio & Gerardi, Lúcia Helena de Oliveira. Geografia
Agrária e Metodologia de Pesquisa. Revista de Geografia Agrária:
Campo-Território, v. 2, n. 3, p. 4-16, Fev. 2007.
Correia, Ezequiel. Condições Pluviométricas para a cultura do milho na
ilha de Santiago (Cabo Verde). IICT, Lisboa, 1998.
Desjadins-Resquier, Denis. L’alimentation en Afrique. Manger ce
qu’on peut produire. Karthala – Pusaf, Paris, Abidjan, 1989.
Ferreira, Darlene A. De Oliveira. Geografia Agrária no Brasil:
conceituação e periodização. Revista Terra Livre. São Paulo, nº 16, p.
3970, 1º semestre 2001.
Ferrinho, Homero. Desenvolvimento Rural. Instituto Cabo-verdiano do
26
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
Livro e do Disco, Praia, 1987.
Furtado, Cláudio. A Transformação das estruturas Agrárias numa
Sociedade em Mudança – Santiago, Cabo Verde. ICL, Praia, 1993.
Garcia, Ramón, Mª Dolores ; e tal (1995). Geografia Rural, Madrid,
Editorial Sintesis.
Guerra et al. Erosão e Conservação dos Solos. Conceitos, Temas e
Aplicações. Editora Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, 1999.
Lopes Filho, João. Ilha de São Nicolau, Cabo Verde. Formação da
Sociedade e Mudança Cultural. II Volume. Secretaria-Geral do
Ministério de Educação, 1986.
Márquez Fernandes, Dominga (1992), Los Sistemas agrários, Madrid,
Editorial Sintesis. Pedologia (IICT). In: Garcia de Orta, Ser. Est.
Agron., Lisboa, 1990.
Perreira, Daniel. Situação da Ilha de Santiago no 1º Quartel do Século
XVIII. Ed. Alfa- Comunicações, 2001.
Pina, Rita de (2008), Associativismo e Desenvolvimento Local em
Cabo Verde: Percursos de Revitalização Rural na Ilha de Santiago,
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, não publicado.
Santos, Milton. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. Ed.
Hucitec, São Paulo, 1986.
Santos, Milton e Silveira, Maria Laura Silveira. O Brasil. Território e
Sociedade no inicio do século XXI. 9ª Edicação. Ed. Record. Rio de
Janeiro, São Paulo, 2006.
Stckinger, Gottfried. Crónicas de Campo II. Ilha de Santiago. ILC,
1990.
Teixeira, A. J. S. & Barbosa, L. A. G. Agricultura do Arquipélago de
Cabo Verde. Cartas Agrícolas. Problemas agrários. Junta de
Investigações do Ultramar, Lisboa, 1989.
Valverde, Orlando. Metodologia da Geografia Agrária. CampoTerritório: Revista de Geografia Agrária, Uberlândia, v. 1, n.1 p. 1-16,
Fev. 2006.
3º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Hidrogeografia
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Os estudantes no fim do semestre devem ser capazes de:
Curricular





Definir os principais conceitos hidrológicos;
Descrever a evolução dos fenómenos hidrológicos;
Identificar os instrumentos usados na medição dos fenómenos
hidrológicos;
Manipular os modelos usados na gestão dos recursos hídricos; e
Desenhar acções de intervenção para gestão dos recursos hídricos
Conteúdos
Noções de hidrologia de superfície; os recursos hídricos; a gestão dos recursos
Programáticos/Sinopse hídricos e o impacte ambiental; os recursos hídricos em Cabo Verde.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Machado, P.J.O. E Torres, F.T.P., Introdução à Hidrogeografia. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
2. Lencastre, A. E Franco, F.M Lições de Hidrologia, Lisboa,
Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnológica,
1984
3. Velela, S. M. E Matos, A Hidrologia Aplicada. São Paulo, Editora
27
Mcgraw Hill do Brasil, 1975.
4. Kay, Melvyn, Surface Irrigation; Systems and Practice. Canfield
Institute of Technology, England UK 1986.
4º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Biogeografia
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Esta Disciplina tem como objectivos globais, permitir ao estudante compreender
a localização espacial das comunidades biológicas no seu todo e conhecer os
seus centros de distribuição. Para tal abordam-se os aspectos referentes às
Grandes Regiões Zoogeográficas, aos Biomas. Abordam-se, de igual modo os
aspectos referentes à Biogeografia das Regiões Insulares, de que Cabo Verde é
parte integrante, bem como à Conservação da Biodiversidade.
A nível dos objectivos específicos englobam: analisar o carácter interdisciplinar
da Biogeografia; discutir os conceitos biogeográficos básicos; compreender a
estrutura e o funcionamento dos ecossistemas; enumerar os factores bióticos e
abióticos e explicar a influenciam destes na distribuição espacial dos seres vivos;
compreender a distribuição e corologia das comunidades vegetais e animais;
classificar a vegetação do ponto de vista ecológico e fisionómico e diferenciar os
diferentes Biomas existentes à superfície da Terra.
Conteúdos
Introdução à Ecologia e ao estudo dos ecossistemas da Terra; noções
Programáticos/Sinopse elementares de espécies e classificação taxionómica; os biomas da Terra;
grandes regiões biogeográficas da Terra.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Begon, M. J. L. Harper e C. R. Townsend. Ecology: Individuals,
Populations and Communities. Third Edition. Blackwell Science, Inc.
238 Main Street. Cambridge. MA 02142. USA1996.
2. Demangeot, J. Les Milieux “Naturel” du Globe, os Meios Naturais do
Globo. Paris, Armand Colin 1998.
3. Bermudez, López Francisco et al. Geografia Fisíca. Madrid, Catedra
geografia. (s/d)
4. Odum Euglene P. Fundamentos de Ecologia. 5ª Edição. Tradução de
António Manuel de Azevedo Gomes. Fundação Caloustre Gulbenkian.
Lisboa. Portugal 1997.
5. Pinto-Coelho, Ricardo Mota, Fundamentos em Ecologia, Porto Alegre:
Artmed Editora, Brasil 2000.
6. Gomes, Isildo. Sebenta “Fauna e Flora de Cabo Verde” – Instituto
Superior de Educação. Praia. Cabo Verde 1998.
7. SEPA. Livro Branco Sobre o Estado do Ambiente em Cabo Verde.
Ministério Agricultura Alimentação e Ambiente. Praia. Cabo Verde.
2000.
8. SEPA. Estratégia Nacional e Plano de Acção Sobre a Biodiversidade.
Ministério Agricultura Alimentação e Ambiente. Praia. Cabo Verde.
9. Strahler, Arthur N. Geografia Física, 2ª Ed. Castel. (Capítulos sobre a
biogeografia e solos). 1989.
10. Sacco, Marcel (coordenação e revisão literária) – versão portuguesa
Geografia Universal, Grande Atlas do Século XXI, Volume 16, Atlas
da Terra, Traduções: Carlos Laço et al., Planeta de Agostini. 2005.
4º SEMESTRE
28
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia de Cabo Verde
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Esta cadeira pretende fazer um estudo geral da Geografia de Cabo Verde nos
seus aspectos naturais e socioculturais, os recursos naturais e o ordenamento do
território.
Conteúdos
O território, os recursos e a organização do espaço das ilhas pelo Homem caboProgramáticos/Sinopse verdiano. O espaço cabo-verdiano; o arquipélago e a diáspora.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
Nº de Créditos
6
Almada, M. Dulce de O. - Cabo Verde - contribuição para o estudo do dialecto
falado no seu arquipélago. Estudos de ciências políticas e sociais nº55 JIU
Lisboa, 1958 164 pg.
Amaral, Ilídio do - A irrupção de Estados-insulares após a segunda guerra
mundial: um facto novo de geografia política. Finisterra, XII, 44 Lisboa 1987,
pg 297-359.
_______________ - Santiago de Cabo Verde - a terra e os homens - Memória
da JIU, Lisboa 1964
_______________ - Fronteiras do Sahel: alguns aspectos geográficos. Garcia
de Orta, Sér. Geogr., Lisboa, 11 (1-2), 1986, 1-54
Anónimo - Notícia Corográfica e Cronológica do Bispado de Cabo Verde..1784
- Apresentação, notas e comentários de António Carreira - ICL Praia 1985 120
pg.
Assembleia Nacional - Constituição da República de Cabo Verde - Praia 1992
122 pg.
Assunção, C.T. - Geologia da Província de Cabo Verde - in Curso de Geologia
do Ultramar, JIU Lisboa 1968 pg 3-52.
Barbosa, Jorge - Poesias I, ICL Praia 1989
Bebiano, B.A. - Geologia do Arqupélago de Cabo Verde - Comunicação ao
Serviço Geológico de Portugal, Lisboa 1932.
Brum Ferreira, D. - Etude sur la Sécheresse dans l'ile de Santiago ( Cap Vert).
Linha de acção da geografia física, Rel. nº23 Centro de Estudos Geográficos,
INIC, Lisboa 1986, 112 pg.
Carreira, António - Cabo Verde aspectos sociais, secas e fomes no século XX 2ª
Ed. Ulmeiro Lisboa 1984 208 pg.
______________ - Cabo Verde - formação e extinção de uma sociedade
escravocrata 1460 -1878, 2ªEd. ICL Praia 1983, 550 pg.
______________ - Demografia caboverdiana - subsídios para o seus estudo
1807 - 1983 ICL Praia 1985
______________ - Migrações nas ilhas de Cabo Verde 2ªEd. ICL Praia 1983,
322 pg.
______________ - Panaria caboverdiana e guinense - aspectos históricos e
socio-económicos - 2ª Ed. ICL Praia 1983, 322 pg.
______________ - O crioulo de Cabo Verde - surto e expansão, 2ª Ed. Edição
do Autor, Lisboa 1983, 96 pg.
Chevalier, A. - Les Iles du Cap Vert, Géographie, biogéographie, agriculture.
Flore de l'archipel, Rev. Bot. Appliqué, Paris 1935 Tome XV pg.
Direcção Geral do Plano - Relatório Nacional sobre População e
Desenvolvimento, Praia 1994 , 108 pgs.
Ferreira, Manuel - Aventura Crioula ou Cabo Verde uma síntese cultural e
étnica 2ª Ed. Plátano Editora, Lisboa 1973, 442 pg.
Frade, F. - Aves do arquipélago de Cabo Verde ( colecção do Centro de
Zoologia da JICU), Garcia de Orta, Sér. zool. Lisboa, 5 (1) 1976, 47-58
Grandvaux Barbosa, L. - Subsídios para um dicionário utilitário e glossário dos
nomes vernáculos das plantas do arquipélago de Cabo Verde, Garcia de Orta
(Lisboa), Vol.9 (nº1):37-39, 1961
Hazevoet, Cornelis J. - Aves de Cabo Verde - INIDA & Birdlife International 1993 32 pg.
Instituto de Investigação Científica Tropical ( Portugal) e Direcção Geral do
Património Cultural ( Cabo Verde) - História Geral de Cabo Verde Vol. I -
29
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
Coordenação de Luís de Albuquerque e Maria Emília Madeira Santos - Lisboa,
Praia 1991 478 pgs.
Kasper, Josef E. - Ilha de Boavista - Cabo Verde - aspectos históricos, sociais,
ecológicos e económicos. Tentativa de análise - trad. de Luís Filipe da Silsa
Madeira - ICL Praia 1987.
Lopes da Silva, B. - O dialecto crioulo de Cabo Verde - 2ªEd. Col. Escritores
de Língua Portuguesa, INCM 1984 390 pg.
Lopes Filho, João - Cabo Verde - Subsídios para um levantamento cultural.
Plátano Editora, Lisboa, 1981, 150 pg.
______________ - Contribuição para o estudo da cultura caboverdiana Ulmeiro Lisboa 1983 60 pg.
Lucas de Senna, M.R. - Dissertação sobre as ilhas de Cabo Verde 1818 anotações e comentários de António Carreira - ICL Praia 1987 374 pg.
Machado, Frederico - Vulcanismo das ilhas de Cabo Verde e das ilhas
Atlantidas. Estudos, ensaios e documentos, JIU Lisboa 1965 84 pg.
Monteiro, Júlio - Os Rebelados da Ilha de Santiago. Centro de Estudos de Cabo
Verde, Praia 1974 240 pg.
Matos Alves, C.A.; Macedo, J.R.; Celestino Silva, L. Serralheiro, A.; Peixoto
Faria, A.F. - Estudo geológico, petrológico e vulcanológico da ilha de Santiago
( Cabo Verde) - Garcia de Orta, Sér. geol. Lisboa, 3 (1-2), 1979, 47-74.
Ministério das Finanças e do Plano - III Plano Nacional de Desenvolvimento
1992-1995.
Naurois, R. - Les Oiseaux des Iles du Cap-Vert suggestions en vue de leur
sauvegarde. Garcia de Orta (Lisboa) Vol. 12: 609-620,1964.Nunes, Mateus Problemas de S. Nicolau ( Cabo Verde ), Estudos ensaios e documentos JIU
Lisboa 1961.
Pereira, Daniel A. - Marcos Cronológicos da Cidade Velha, Colecção Estudos e
Ensaios, ICL, Praia 1988, 152 pgs.
Reis Cunha, F. - O balanço hidrológico na ilha de Santiago ( Cabo Verde) Garcia de Orta ( Lisboa) vol. 9 (nº2) 359-379, 1961.
Reis Cunha, F. - Variabilidade da precipitação na ilha de Santiago ( Cabo
Verde) Garcia de Orta (Lisboa) Vol.8 (887-899), 1960.
Ribeiro, O. - A Ilha do Fogo e as Suas Erupções. 2ªEd. JIU Lisboa 1960
Saraiva, A.C. - Conspectus da entomofauna cabo-verdiana. Estudos, ensaios e
documentos, JIU, Lisboa 1961
Secretaria de Estado das Pescas - Refleções sobre a Pesca em Cabo Verde. SEP
- Praia 1985 504 pg.
Serralheiro, António - Geologia da Ilha do Maio - Cabo Verde - JIU Lisboa
1970
Serralheiro, António - A Geologia da Ilha de Santiago ( Cabo Verde) - Boletim
do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Lisboa
Vol. 14º Fasc. 2º Lisboa 1976.
Serralheiro, A. Alves, M.; Macedo J.R.; Silva, C. - Note préliminaire sur la
géologie de l'île de Boa Vista ( Cap-Vert) - Garcia de Orta, sér. geol. Lisboa, 1
(3) 1974 53-60
Silva Feijó, João da - Ensaios e Memórias económicas sobre as ilhas de Cabo
Verde (século XVIII ) - Apresentação e comentários de António Carreira ICL Praia 1986.
Silva Teixeira, A.J. e Grandvaux Barbosa, L.A. - A Agricultura do arquipélago
de Cabo Verde - cartas agrícolas, problemas agrícolas. Memórias da JIU Lisboa
1958.
4º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia Económica
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
A cadeira tem por objectivo dotar os formandos de instrumentos analíticos e
conceptuais com vista a compreenderem as novas relações que se estabelecem
entre a economia e o território. Nesse sentido a disciplina visa os seguintes fins:
dar a conhecer aos formandos o propósito e as metodologias de trabalho da
Geografia Económica; os factores que estão na base da organização espacial das
actividades económicas; analisar as dinâmicas do capitalismo, atendendo às
crises e às reestruturações territoriais dai decorrentes; capacitar os formandos
com vista a perceberem os efeitos espaciais da globalização económica; bem
Curricular
30
como as causas e as consequências do desenvolvimento desigual.
Conteúdos
Aborda as relações existentes entre as actividades económicas e o território;
Programáticos/Sinopse factores que estão na base da organização espacial das actividades económicas;
análise das dinâmicas do capitalismo moderno e os efeitos espaciais da
globalização económica.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Benko, G. E Lipiettz, A. (Orgs.).– As Regiões Ganhadoras. Distritos e
Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Celta Editora,
Oeiras. 1994.
2. Claval, P.– Élements de Géographie Économique, Les Libraires
Techniques, Paris. 1980.
3. Dicken, P.– Global Shift : Mapping the Changing Contours of the
World Economy, Sage, London. 2007.
4. Fujita, M. Krugman, P. E Venables, A.– The Spatial Economy – Cities,
Regions and International Trade, The MIT Press, Cambridge, Mass.
(1999)
5. Krugman, P.– Development, Geography and Economic Theory, The
MIT Press, Cambridge, Mass. (1995)
6. Krugman, P.– Geography and Trade, The MIT Press, Cambridge,
Mass. 1991
7. Mendez, R.– Geografia Económica. La Lógica Espacial del
Capitalismo Global, Ariel, Barcelona. 1997
4º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia Urbana
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
A disciplina de Geografia urbana é uma disciplina obrigatória do curso de
Licenciatura em Geografia - Ordenamento do Território. Tem como objectivos
gerais aprofundar alguns temas introduzidos na disciplina nuclear de Geografia
Humana e desenvolver outros essenciais para estudos da Geografia Urbana e do
Urbanismo.
Os objectivos específicos são fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos
que lhes permitam:
 Compreender e interpretar as principais teorias de análise do espaço
urbano
 Conhecer e discernir sobre os principais conceitos em Geografia
Urbana e Urbanismo
 Conhecer a evolução das cidades em diferentes realidades do sistema
económico mundial
 Compreender as fases e os processos do planeamento urbano assim
como os grandes problemas das cidades contemporâneas
 Compreender a estrutura das cidades e os factores que a determinam.
Curricular
Conteúdos
Analisa o surgimento e a difusão das cidades pelo mundo, diferenciando os
Programáticos/Sinopse diversos tipos de cidades, bem como a sua organização funcional e espacial ao
nível intra e inter-urbano.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Bailly, A.S. L’organisation urbaine. Théories et modèles de recherche
d’urbanisme. Paris: centre de recherche et d’urbanisme. 1975
31
2. Bailly, A.S. & Huriot, J.M. Villes et croissance. Théories, modèles,
perspectives. Paris : Anthropos, 1999,280p.
3. Bailly, A.S et autres. Développement social durable des villes :
Principes et pratiques. Paris : Programme UNESCO MOST, D.A.E.L Genéve., Anthropos et Departement de Géographie, 2000, 170p.
4. Bailly, A.S (Dir). Les concepts de la géographie humaine. Paris,
Armand Colin©, 2005,333p.
5. Beaujeu-Garnier J. Géografia urbana. 2a edição da tradução de
SOEIRO DE Brito R, Porto: Fundação Calouste Goulbenkian, 1997.
6. Beaujeu-Garnier J. Géografia urbana. 2a edição da tradução de
SOEIRO DE Brito R, Porto: Fundação Calouste Goulbenkian, 1997.
7. Carter, H. El estudio de la geografía urbana. Madrid: Instituto de
Estudios de Administración Local, 1983.
8. Clark, D. Introdução à Geografia Urbana. Rio de Janeiro: Editora
Bertrand Brasil S.A. 1982.
9. Gaspar, J. A área de influência de Évora. Sistema de funções e de
lugares centrais. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos, Memórias, 1
(2ª ed.), 1981.
10. Gaspar, J. A dinâmica funcional do centro de Lisboa. Lisboa,
Finisterra-Revista Portuguesa de Geografia, 1976, XI (21), p. 37-143.
11. Gaspar, J. Estudo geográfico das aglomerações urbanas em Portugal
continental. Lisboa, Finisterra-Revista Portuguesa de Geografia, 1975,
X (19), p. 107-152.
12. Nascimento, J.M. O Crescimento Urbano e a Estrutura Funcional da
Cidade da Praia. Lisboa, dissertação de Mestrado em Geografia
apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2003,
186p.
13. Nascimento, J. M. La croissance et le système de gestion et de
planification: Un cas d'étude sur la Ville de Praia au Cap Vert (éd. 1).
(E. u. européennes, Éd.) Sarrebruck, Land frontalier de Sarre,
Allemagne. 2010.
14. Nascimento J.M; Lopes A; Pires Z. (2011) O Município da Praia:
governanca e desenvolvimento urbano sustentável. Revista de
Geografia Física da Universidade Federal de Pernambuco, 2013,
Recife;
15. Nascimento J. M. Cidade e desenvolvimento urbano em Cabo Verde.
In:
Jacinto
R.
e
Cunha
L.
(dir.)
interioridade/insularidade/despovoamento/desertificacao:
paisagens,
riscos naturais e educação ambiental em Portugal e Cabo Verde,
Coimbra, Edição do Centro de Estudos Ibéricos, 2011, p. 235-256.
16. Nascimento J. M. O crescimento urbano e os sistemas de gestão e de
planificação na Cidade da Praia, em Cabo Verde: proposta de uma nova
abordagem na intervenção urbanística, Lisboa, in: Revista Portuguesa
de Estudos Regionais, n° 24, 2010, p.107-123;
17. Nascimento, J.M. O ordenamento do território e suas relações com o
desenvolvimento urbano: Elementos para uma reflexão geográfica
sobre o tema”. In: n°10 da revista iniciativa, ed. ALPHA
Comunicações, Praia, Cabo Verde 2010.
18. Paulet J-P. Géographie urbaine. Paris: Armand Colin Editeur, 2005.
19. Pellegrini G. C. La ricerca Geografia urbana. Milan-Italia, 1973.
20. Pelletier J et Delfante C. Villes et urbanisme dans le monde. Paris:
Armand Colin/HER, 2000.
21. Salgueiro, T.B. A cidade em Portugal. Uma Geografia Urbana. Lisboa:
Edições Afrontamento, 1992.
4º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geomorfologia Dinâmica
Código
A preencher pela reitoria
32
Objectivos da Unidade
Curricular
A disciplina de Geomorfologia Dinâmica é uma das unidades curriculares
estruturantes da licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território que
permite dotar aos formandos de uma sólida formação que os possibilita o
domínio de conceitos relacionados com a Geografia Física.
Pretende-se desenvolver o espírito de observação, bem como o espírito crítico
dos estudantes, especialmente, no respeitante à actuação do Homem sobre o
ambiente e o que se relacione com as formas, os processos de erosão e evolução
das vertentes.
Objectivos:









Conhecer a evolução do conhecimento sobre a génese e evolução do
relevo e os grandes mestres.
Conhecer e explicar os processos morfogenéticos e os grandes agentes
erosivos;
Conhecer e explicar os processos de evolução e transporte nas
vertentes;
Inferir a acção das actividades humanas nos processos morfogenéticos;
Aplicar a Geomorfologia nos estudos das paisagens e no ordenamento
do território;
Conhecer os processos elementares de erosão;
Aplicar os métodos de investigação em Geomorfologia;
Explicar a evolução das vertentes no contexto das regiões climáticas;
Aplicar conhecimentos da Geomorfologia na protecção do ambiente em
C. Verde.
Conteúdos
Estudo das formas de relevo terrestre: as teorias e as etapas da geomorfologia; os
Programáticos/Sinopse processos morfogenéticos; evolução das bacias vertentes; geomorfologia
climática; domínios de aplicação da geomorfologia.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Christofoletti, António. Geomorfologia, Editora Edgard Blücher L.da,
São Paulo, 2ª Ed. 1980
2. Coque, R. Géomorphologie. Armand Colin – Col. U Paris 1977
3. Cabral, João. Elementos de Geomorfologia, Textos académicos. Lisboa,
S/D.
4. *Casseti, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. Geografia
Contexto.Brasil 1995.
5. Daveau, Suzanne. O Ambiente Geográfico Natural. Edições João Sá da
Costa, 3ª Ed. Lisboa 1996
6. Derruau, M. Les Formes du relief terrestre. Masson 6e Ed. Paris 1993
7. Derruau, M. Précis de Géomorphologie. Masson 6e Ed. Paris 1974
8. Flageollet, J-C. Les mouvements de terrain et leur prévention, Masson,
Col. Géographie Paris, 1989
9. *Jatobá, L. et al. Introdução à Geomorfologia. Edições Bagaço Ltda.
Brasil. 1998.
10. Jurandyr, Luciano et al. Geomorfologia Ambiente e Planejamento.
Editora Contexto. S. Paulo, 2005.
11. *Gilsanz, Javier. Geomorfologia, Princícios Métodos y Aplicaciones.
Editorial Rueda, SL. Madrid 1996
12. Lacoste, A. e Salanon, R. Élements de Biogéographie et d’Écologie.
Nathan Université, Paris 1993
13. *Lacoste, Yves. Dicionário de Geografia. Teorema. Tradução
Portuguesa. Lisboa, 2005.
14. Pech, P e Regnauld, H. Géographie physique. Presse Universitaire de
France, Paris 1992
15. *Rebelo, Fernado. Riscos Naturais e Acção Antrópica", Coimbra.
Imprensa da Universidade, 2001.
16. Riou, Gérad. Léau et les sols dans les géosystèmes tropicaux. Masson
Col. Géographie, Paris 1990
33
17. *STRAHLER, Arthur (1989) - Geografía Fisica (trad. esp. -. 3ª ed.),
Barcelona, Ediciones Omega.
18. *Teixeira Guerra, A.J. e Baptista da Cunha, S. Geomorfologia (Uma
actualização de Bases e Conceitos Organização) União de Editores S.
A Rio de Janeiro 1998
19. Teixeira Guerra, A.J. e Baptista da Cunha, S. Geomorfologia e Meio
Ambiente. (Organização) União de Editores S.A. Rio de Janeiro 2000
20. *Valadas, Bernard. Géomorfophologie Dynamique. Armand Colin,
Paris, 2004.
5º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia da Indústria e da Energia
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
A disciplina propõe-se dar a conhecer aos formandos os seguintes tópicos:
propósito, conteúdo e as principais linhas de investigação da Geografia da
Indústria e Energia; fundamentos da produção industrial; estrutura e dinamismo
do sistema industrial; processos de reestruturação do sistema industrial;
organização do espaço industrial; indústria e políticas de desenvolvimento;
fontes de energia; organização e funcionamento económico da energia; e
políticas energéticas.
Conteúdos
Estuda as relações existentes entre as actividades industriais e o território no
Programáticos/Sinopse sentido de se compreender os factores que estão na base da localização e difusão
espacial das indústrias; as políticas de implantação e reconversão industrial; e os
impactes ambientais provocados pela indústria.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
1. Bibliografia
Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Abad, C. (1993) – Las Fuentes de Energia, Editorial Sintesis, Madrid.
2. Arilla, M. et al. (1991) - Geografía General II (Geografía Humana),
UNED, Madrid.
3. Benko, G. E Lipiettz, A. (Orgs.).(1994) – As Regiões Ganhadoras.
Distritos e Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica,
Celta Editora, Oeiras.
4. Claval, P. (1980) – Élements de Géographie Économique, Les Libraires
Techniques, Paris.
5. Fujita, M. Krugman, P. e Venables, A. (1999) – The Spatial Economy –
Cities, Regions and International Trade, The MIT Press, Cambridge,
Mass.
6. Krugman, P. (1995) – Development, Geography and Economic Theory,
The MIT Press, Cambridge, Mass.
7. Martín, M. e Benito, M. (2005) – Geografia Humana, Editorial
Universitária Ramon Areces, Madrid.
8. Mendez, R. (1997) – Geografia Económica. La Lógica Espacial del
Capitalismo Global, Ariel, Barcelona.
9. Mendez, R E Caravaca, I. (1999) – Organizaçión Industrial y
Território, Editorial Sintesis, Madrid.
5º SEMESTRE
34
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia das Actividades Terciárias
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Objectivos gerais: explorar a inserção espacial do comércio e dos serviços no
território; os factores que levam à sua instalação; o seu papel enquanto agentes
dinamizadores de transformações territoriais e os principais modelos e teorias
que os explicam.
Curricular
OS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos que lhes permitam:





Compreender e interpretar a história do sector terciário;
Conhecer e discernir sobre os principais conceitos em Geografia das
actividades terciárias;
Conhecer as diferentes classificações e modelos das actividades
terciárias;
Relembrar os modelos e teorias referentes às actividades terciárias
Compreender a localização das actividades terciárias e os factores que a
determinam.
Conteúdos
Explora a inserção espacial do comércio e dos serviços públicos no território; os
Programáticos/Sinopse factores que levam à sua instalação; o seu papel enquanto agentes dinamizadores
de transformações territoriais.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Benko, G. e Lipiettz, A. (Orgs.).– As Regiões Ganhadoras. Distritos e
Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Celta Editora,
Oeiras. 1994
2. Chapin, F.S.– Urban Land Use Planning, Urbana, University of Illinois
Press. (1977)
3. Ferreira, A. F.– Gestão Estratégica de Cidades e Regiões, Lisboa, FCG.
(2005)
4. Friedman, J. e Weaver, C. - Territory And Function. The Evolution of
Regional Planning, London, Edward Arnold, Ltd. 1979
5. Güell, J.M.F. - Planificacion Estratégica de Ciudades. Nuevos
instrumentos y processos, Barcelona, Editorial Reverté, S.A. 2006
6. Gonzáles, L.M. (et al). - La Prática Del Planeamiento Urbanistico,
Madrid, Editorial Síntesis. 1996
7. Krueckeberb, D.A. e Silvers, A.L. - Urban Planning Analysis: Methods
And Models, New York, John Wiley & Sons, INC. 1974
8. Lopes, A. S.– Desenvolvimento Regional. Problemática, Teoria e
Modelos, Lisboa, FCG. 1995
9. Mcloughlin, J. B.– Urban and Regional Planning. A Systems Approach,
London, Faber and Faber Limited. 1970
10. Marsh, W.M. - Landscape Planning- Environmental Applications, New
York, John Wiley & Sons, Inc. 1991
11. Noguera, J. E.– La Ordenación Urbanística: Conceptos, herramientas y
prácticas, Barcelona, Electa. 2003
12. Noguera, J. E.–Elementos de Ordenación Urbana, Barcelona,
Ediciones UPC. 1998
13. Orea, D. (1994) – Ordenacion del Território. Una aproximación desde
el Medio Físico, Madrid, Editorial Agricola Espanola, S.A.
14. Pujadas, R. E Font. J. - Ordenación y Planificación Territorial,
Madrid, Sintesis. 1998
15. Wilson, A. G.– Urban and Regional Models in Geography and
Planning, London, John W. Chichester. 1974
35
5º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia do Turismo
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Nesta disciplina constitui o objectivo fundamental uma visão globalizante sobre
o turismo, mediante a transmissão das noções básicas, assim como os
objectivos, as características, a distribuição as potencialidades das regiões a
nível mundial e as principais regiões de emissão e de recepção, no que diz
respeito à actividade turística. Pretende-se ainda o estudo do turismo nas
suas múltiplas vertentes, e sua relação com o território. Contempla igualmente
o estudo do Turismo a nível nacional, através da identificação dos principais
pontos de atracção turística, potencialidades, limitações, estratégias, evoluções e
benefícios a nível geral.
Curricular
Com esta disciplina pretende-se ainda, fornecer as bases conceptuais necessárias
para a compreensão, análise e interpretação dos fenómenos do turismo e da
geografia, apoiadas e complementadas pela realidade internacional e nacional; a
análise do turismo será centralizada no cenário da globalização, de forma a
permitir uma reflexão integrada dos movimentos e dos espaços turísticos
contemporâneos, fornecendo uma abordagem da realidade turística, assim como
dos principais constrangimentos sociais, económicos e ecológicos a nível
internacional e nacional.
Conteúdos
Pretende-se compreender o funcionamento do sistema turístico. Os factores de
Programáticos/Sinopse localização espacial da actividade turística; a distribuição espacial do turismo a
diferentes escalas; as diferentes tipologias de turismo, bem como os seus
impactes espaciais.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Cruz, Rita de Cássia Ariza da. Introdução à geografia do turismo. 2. ed.
São Paulo: Roca, 2001.
2. Cunha, Licínio (2003) – Perspectivas e tendências do turismo. Lisboa,
Edições Universitárias Lusófonas
3. Cunha, L. (2006). Economia e Política do Turismo. Lisboa: Editorial
Verbo.
4. Dias, R. Introdução ao turismo. São Paulo, Ed. Atlas, 2005.
5. Giotart, J. P. L. (2003). Geographie du tourisme: de lespace regardé à
lespace consommé. Paris: Masson;
6. Rodrigues, Adyr Balastreri. Turismo e Geografia: Reflexões Teóricas e
Enfoques Regionais. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
7. Ruschmann, Doris. O Turismo Rural e o Desenvolvimento Sustentável.
In: Almeida, J. A et. al. (Orgs) Turismo rural e desenvolvimento
sustentável. Campinas: Papirus, 2000.
8. Vieira, João Martins (2007) – Planeamento e Ordenamento Territorial
do Turismo. Lisboa, Editorial Verbo.
5º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia dos Transportes
Código
A preencher pela reitoria
36
Objectivos da Unidade
Curricular
Objectivos gerais abarcar o estudo dos diferentes meios de transportes e os seus
efeitos espaciais, bem como de técnicas de análise de sistemas de transportes.
Objectivos específicos
Fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos que lhes permitam:
 Compreender e interpretar a história do sector dos transportes;
 Conhecer e discernir sobre os principais conceitos em Geografia dos
transportes;
 Conhecer as diferentes classificações e modelos de análise dos
transportes;
 Conhecer os factores condicionantes e determinantes da implantação de
redes de transporte;
 Conhecer os fluxos e formas de circulação;
 Compreender a importância dos transportes para o desenvolvimento
local, regional, e internacional.
Conteúdos
Abarca o estudo dos diferentes meios de transportes e os seus efeitos espaciais,
Programáticos/Sinopse bem como de técnicas de análise de sistemas de transportes.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
 Bibliografia
Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Bradford M.G. e Kent W.A. Geografia Humana: teorias e suas
aplicações. Tradução de Raquel Soeiro de Brito e Paula Bordalo Lema:
Edições Gradiva 1987.
2. Davis, M., Aquilano, N & Chase, R. - Fundamentos da
Administração da Produção: Bookman, 2000
3. Gaither, Norman, Administração da Produção e Operações, Pioneira,
2001
4. Kotler, Philip; Armstrong, Gary. Introdução ao Marketing. LTC, 4ª
edição, 2000. 372p. ISBN 8521611978
5. MÉRENNE É. Géographie des transports: contraintes et engeux.
Rennes: Presses universitaires de Rennes, 2003
6. Nascimento, J. M. La croissance et le système de gestion et de
planification: Un cas d'étude sur la Ville de Praia au Cap Vert (éd. 1).
(E. u. européennes, Éd.) Sarrebruck, Land frontalier de Sarre,
Allemagne, 2011.
7. Pons, J.M.S. & Bey, J.M.P. Geografía de redes y sistemas de
transporte. Madrid: Editorial Síntesis, 1991.
8. Reis, Elizabeth . Estatística Multivariada Aplicada. Lisboa: 2ª edição,
Edições Sílabo, 2001.
9. Slack, Nigel, Chambers,Stuart, Johnston, Robert - Administração da
Produção: ATLAS, 2ª edição de 2002
5º SEMESTRE
Denominação da
Sistema de Informação Geográfica
Unidade Curricular
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Objectivo geral: Uma cadeira de introdução aos SIG tem como propósito geral
a discussão dos conceitos básicos dos SIG e permitir aos estudantes o contacto e
manuseamento de uma aplicação SIG.
Objectivos específicos
 Analisar o conceito dos SIG
 Estabelecer a relação entre os SIG e outras Ciências de Informação.
Curricular
37








Referir à evolução dos SIG
Descrever as componentes de um SIG
Indicar as fontes de Dados para os SIG
Compreender e descrever os Modelos de Dados Geográficos
Referir às funcionalidades dos SIG
Compreender a noção da topologia em SIG
Caracterizar os Sistemas de referência e projecções cartográficas
Manusear uma aplicação SIG (ArcGis 9X)
Conteúdos
Conceitos fundamentais interdisciplinares que servem de base ao
Programáticos/Sinopse desenvolvimento dos Sistemas de Informação Geográfica. Um dos objectivos é
pôr em perspectiva a potencialidade da tecnologia e os problemas que
frequentemente se levantam à sua implementação. A ligação à prática é feita
através da análise de exemplos reais e contacto com software específico destes
sistemas culminando com a realização de um projecto.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1.
Aronoff, S. - Geographic Information Systems: a management
perspective, Ottawa, WDL Publications, 1995;
2. Burrough, P.; Mcdonnell, R. - Principless of Geographic Information
Systems, Oxford, Clarendon Press, 1998;
3. Burrough, P.A.; MeCDonnel,R.A.- Principles of geographical
information system.Ed.Oxford university press, 2000.
4. ESRI (Eds.) - "Manuais do programa ArcView – ESRI
5. Gaspar, J.A - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 2001;
6. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information
Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM,
Philadelphia, 1992;
7. Rouet, Paul – Les Donneés dans les Systèms Information Géographique
8. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel,
2001;
9. Neto, Pedro Leão – Sistema de Informação Geográfica, 2ª Edição,
1998.
10. Sousa, João. - Sistema de Informação Geográfica com Autodesk Map
3D.Ed.Ed., FCA, Lisboa,2005,525p.
11. Varajão,J. E. J; Amaral, L. A.M. – Planeamento de sistemas de
informação. Ed., FAC, lisboa, 2000, 227p.
6º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Análise Geográfica
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
A cadeira foi estruturada no intuito dos formandos serem capazes de: enquadrar
a evolução temporal, epistemológica e metodológica dos estudos geográficos;
conhecer as diferentes fases metodológicas para a realização da análise
geográfica; compreender como deve-se estruturar a informação geográfica;
dominar os procedimentos metodológicos e técnicos necessários à elaboração de
estudos do meio físico; utilizar modelos demográficos e de povoamento;
entender as técnicas para caracterizar a estrutura económica de um território;
aplicar técnicas que permitem analisar o dinamismo espacial das actividades
económicas, bem como as desigualdades interterritoriais; e ainda perceber os
diferentes modelos de análise de redes e de redução de dados geográficos.
Curricular
Conteúdos
― Análise Geográfica: i) Informação geográfica e espaço; ii) Estatística
Programáticos/Sinopse Espacial; iii) Gradientes e distâncias na distribuição dos conjuntos de lugares; iv)
38
Territórios em rede: noção de rede e de sistema; redes e grafos; medidas da
morfologia das redes; medidas de dimensão e de formas das redes.
― Síntese Geográfica: i) Os modelos (linguagem algébrica, linguagem matricial
e linguagem geométrica); ii) Análise factorial de componentes principais; iii)
Interpretação geográfica da análise em factores; iv) Mapas de síntese
(sobreposição de mapas; álgebra de mapas); v) Representações em Geografia.
― Tipologias e Regionalização: i) Homogeneidade, semelhança e proximidade
espacial; ii) Medidas de homogeneidade (índices de homogeneidade e
equirepartição espacial; índices de dispersão espacial); iii) Auto-correlação
espacial; iv) Métodos de classificação (hierárquicos, não hierárquicos); v)
Análise de clusters; vi) Cartografia de tipologias
Prática da criação de tipologias espaciais: i) elaboração de matrizes de dados; ii)
aplicação de métodos de classificação de dados; iii) análise de tipologias; iv)
interpretação geográfica de tipologias.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
Nº de Créditos
6
3T+2TP
1. Abreu, D; Esteves, A.; Mendes, A.– Análise Multivariada da
Informação Geográfica, Departamento de Geografia da Universidade
de Lisboa, Lisboa (policopiado). 2008
2. Armstrong, H. & Taylor, J.– Regional Economics and Policy, 3ª
Edição, Blackwel Publishers, Orford. 2000
3. Arnal, A - Teoria y Método de La Geografia. Introducción al Análisis
Geográfico Regional. Prensas Universitarias de Zaragoza, Zaragoza.
2003
4. Bendavid-VAL, A.– Regional and Economic Analysis For Practioners,
Praeger Publishers, New York. 1991
5. Costa, J. S. et al– Compêndio de Economia Regional, APDR, Coimbra.
2002
6. Isard, W. (1976) – Methods of Regional Analysis, The MIT Press,
Cambridge, Mass.
7. Krueckeberb, D.A. e Silvers, A.L. - Urban Planning Analysis: Methods
And Models, John Wiley & Sons, INC, New York. 1974
8. Lopes, A. S.– Desenvolvimento Regional. Problemática, Teoria e
Modelos, FCG, Lisboa. 1995
9. Mcloughlin, J. B.– Urban and Regional Planning. A Sytems Approach,
Faber and Faber Limited, London. 1970
10. Polèse, M.– Economia Urbana e Regional. Lógica Espacial das
Transformações Económicas, APDR, Coimbra. 1998
11. Wilson, A. G.– Urban and Regional Models in Geography and
Planning, John W. Chichester, London. 1974
6º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Detecção Remota e Sistema de Informação Geográfica
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular




Conhecer a teoria e as aplicações da Detecção Remota e de Sistemas de
Informação Geográfica.
Conhecer o conceito de escala e sistemas de projecção em mapas, a
história da Detecção Remota e da interpretação de fotografia aérea e de
satélite.
Descrever e analisar imagens em escala de cinza e cor, classificação
supervisionada e não supervisionada.
Entender e aplicar os princípios de gestão e inquirição de bases de
39
dados que suportam técnicas de modelação em SIG.
Adquirir a capacidade para manipular e integrar dados espaciais em
diferentes ambientes de SIG e processamento de imagens.
 Compreender e descrever os Modelos de Dados Geográfico
às funcionalidades dos SIG
 Compreender a noção da topologia em SIG
 Caracterizar os Sistemas de referência e projecções cartográficas
 Adquirir dados geográficos recorrendo as novas tecnologias de
informação
 Georeferenciar os dados geográficos
 Manusear as funções de análise espacial disponibilizadas em 3D
Analyst
 Construir MDT e outros mapas temáticos a partir deste
 Compreender o conceito de álgebra de mapas
 Conceber e implementar Geodatabase.
 Criar de superfícies com técnicas geoestatísticas
 Manusear uma aplicação SIG (ArcGis 9X)
― Aquisição e estruturação de dados para SIG: i) Geo-referenciação; ii) Análise
visual de imagem e vectorização; iii) Processamento digital de imagem
(classificações não supervisionadas e supervisionadas; vectorização automática);
iv) Validação de informação; v) Constituição de topologia.
― Integração e exploração de informação geográfica em SIG: i) Conversão e
integração dados CAD para SIG (codificação de polígonos; codificação de
elementos lineares; geo-referenciação de informação alfanumérica); ii)
Realização de mapas temáticos.
― Análise espacial: i) Análise de superfícies, ii) Modelos Digitais de Terreno;
iii) Sobreposição cartográfica; iv) Análise de vizinhança; v) Análise de redes.
― Desenvolvimento de um projecto integrado de Detecção Remota e SIG com
modelação geográfica de problemas ambientais e de ordenamento e
desenvolvimento do território recorrendo a aplicações ArcGIS 9.x, IDRISI ou
ENVI.

Conteúdos
Programáticos/Sinopse
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
1. Bibliografia
Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
2. Fonseca, Ana D. Detecção remota: radiação electromagnética,
sensores orbitais, processamento de imagens, aplicações. Lisboa:
Lidel-Geomática. 2004
3. Gibson, Paul J. Introductory Remote Sensing: Principles and Concepts.
London: Routledge. 2000
4. Gibson, Paul J.; Power, Clare. Introductory Remote Sensing: Digital
Image Processing and Applications. London: Routledge. 2000
5. Gutiérrez Puebla, Javier. SIG sistemas de información geográfica.
Madrid: Editorial Sintesis. 1994
6. Matos, João L. Fundamentos de informação geográfica. Lisboa: Lidelgeomática. 2001
7. Korte, George B. The GIS book understanding the value and
implementation of geographic information systems, Santa Fé: Onword
Press. 1997
8. Aronoff, S. - Geographic Information Systems: a management
perspective, Ottawa, WDL Publications, 1995;
9. Burrough, P.; Mcdonnell, R. - Principless of Geographic Information
Systems, Oxford, Clarendon Press, 1998;
10. Burrough,P.A.; MeCDonnel, R.A.- Principles of geographical
information system.Ed.Oxford university press, 2000.
11. Esri (Eds.) - "Manuais do programa ArcView – ESRI
12. Gaspar, J.A - Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel, 2001;
13. Johnson, A.; Pettersson, C.; Fulton, J. (Eds.) - Geographic Information
Systems (GIS) and Mapping - Practices and Standards, ASTM,
Philadelphia, 1992;
14. Rouet, Paul – Les Donneés dans les Systèms Information Géographique
15. Matos, J. L. - Fundamentos de Informação Geográfica, Lisboa, Lidel,
40
2001;
16. Neto, Pedro Leão – Sistema de Informação Geográfica, 2ª Edição,
1998.
17. Sousa, João. - Sistema de Informação Geográfica com Autodesk Map
3D.Ed.Ed.,FCA, Lisboa, 2005, 525p.
18. Varajão,J. E. J; Amaral, L. A.M. – Planeamento de sistemas de
informação. Ed., FAC, lisboa, 2000, 227p.
6º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Metodologia de Investigação
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
A Unidade Curricular de Metodologia do trabalho científico é uma disciplina
obrigatória do curso de Licenciatura em Geografia - Ordenamento do Território.
Esta disciplina visa proporcionar conhecimentos sobre a definição de uma
metodologia de investigação, permitindo a aquisição de competências
necessárias à elaboração de um plano de trabalho conducente à realização do
trabalho final do curso de licenciatura.
Os objectivos específicos são fornecer aos estudantes conhecimentos teóricos e
práticos que lhes permitam:
 Compreender a importância da investigação no processo de construção
do conhecimento;
 Conhecer os principais tipos de investigação;
 Entender o método científico (a integração da dedução e da indução em
investigação científica, a construção da problemática e do modelo de
análise);
 Entender as formas de procura da objectividade na produção do
trabalho científico;
 Compreender a importância dos tipos de fontes de informação
(destaque para os recenseamentos da população), fichas de recolha da
informação e normas para a apresentação dos dados;
 Compreender a natureza da informação geográfica, os níveis de medida
e métodos de tratamento (destaque para a cartografia e o tratamento
estatístico e gráfico).
Curricular

Conteúdos
Programáticos/Sinopse
Aprender a construir os instrumentos de recolha de informação mais
utilizados em geografia (nomeadamente os questionários, os croquis e
as fichas de inventário);
 Construir um projecto de pesquisa
― Dedução e indução em investigação científica. A prova. A objectividade no
trabalho científico.
― Estrutura do trabalho académico, inserção de referências e organização da
bibliografia. Produtos na prática da Geografia: técnicos, científicos e
académicos.
― A pesquisa: tipo de fontes (destaque para os recenseamentos da população),
fichas de recolha da informação e normas para a apresentação dos dados.
Natureza da informação geográfica e níveis de medida.
― O mapa como forma de representação geográfica e como modelo do
território. Introdução à linguagem baseada em “coremas”.
― O inquérito: tipos de inquéritos; estruturação, formalização, determinação da
dimensão da amostra, distribuição espacial da amostra, lançamento. Apuramento
dos dados do inquérito: codificação, carregamento de informação, apuramento,
cruzamento de variáveis, qualidade dos dados.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
3T+2TP
Nº de Créditos
6
41
Créditos
Bibliografia Básica
1.
2.
Gumuchian H. E. et Marois C. Initiation à la recherche en géographie: aménagement,
développement territorial, environnement. Montréal : Ed. Economica – Les presses de
l’Université de Montréal, 2000.
Quivy R. et Van Campenhoudt L. Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa, 2ª
edição, edições Gradiva: col.trajectos, 1998.
6º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Planeamento dos Transportes Urbanos
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Conhecimento da evolução dos meios de transportes e da sua evolução ao longo
da história.
Curricular
Conhecimento e compreensão da evolução urbana, das suas formas e do
planeamento.
Reconhecimento das interacções entre formas urbanas, transportes em meio
urbano e políticas públicas.
Compreensão das questões das políticas de
nomeadamente às ligadas aos transportes públicos.
desenvolvimento
local
Conhecimento do futuro possível da relação entre formas, desenho urbano,
transportes públicos, planeamento e economia, tendo em vista a questão da
sustentabilidade.
Conteúdos
Estuda as diferentes fases processuais para a elaboração de planos de transportes
Programáticos/Sinopse urbanos e as técnicas a aplicar em cada fase, bem como os instrumentos de
gestão territorial a utilizar para a sua efectivação. Políticas de transportes
urbanos.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
6
3T+2TP
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Nº de Créditos
White P., Public Transportation: Planning, Management, 5 ed.,
Routledge, Londres. 2009.
Deveraux, L., edt. Public Transport and Land use Planning, HiTrans,
Interreg North Sea Region. 2005
Garrisson, W., Levinson, D., The Transportation Experience: Policy,
Planning, and Deployment, Oxford University Press, Oxford. 2006
Tolley, R., Sustainable Transport – Planning for walking and cycling in
urban environments, CRC Press, Boca Raton-Florida. 2003
Headicar, P., Transport Policy and lanning in Great Britain, Routledge,
Londres. 2009
Banister, D., edt., Transport Planning, 2ª ed., Spon Press, Londres. 2004
União Europeia, Livro Verde – por uma nova cultura de mobilidade
urbana, Bruxelas. 2007
Goulias, K., edt. Transportation Systems Planning, CRC Press, Boca
Raton-Florida. 2003
Hall, P., Urban and Regional Planning, Routledge, Londres. 2002
6º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Ordenamento do Território
42
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Nesta disciplina constitui o objectivo fundamental uma visão globalizante sobre
o Ordenamento do Território mediante a transmissão das noções básicas
sobre o ordenamento do território, assim como os objectivos, as
características, as leis e os instrumentos do Ordenamento do Território.
Pretende-se ainda o estudo do OT nas suas múltiplas vertentes, como uma
disciplina científica, uma técnica administrativa e uma política que se
desenvolve numa perspectiva interdisciplinar e integrada. Contempla
igualmente as diferentes abordagens ao Planeamento e Gestão Territorial e o
aprofundamento do conhecimento dos Instrumentos de Apoio ao
Ordenamento do Território, através do seu estudo e dos mecanismos de
integração de variáveis ambientais e paisagísticas que lhes estão associadas.
Curricular
Propõe-se também dar a conhecer as diferentes figuras de planos territoriais,
os seus conteúdos formais e materiais e as etapas do processo de elaboração e de
aprovação dos mesmos.
Conteúdos
Fundamentos teóricos e conceptuais do Ordenamento do Território, os seus
Programáticos/Sinopse principais marcos históricos, o seu enquadramento legal e institucional, e os
diferentes instrumentos de gestão territorial passíveis de serem utilizados no
Ordenamento do Território. Tipos, escalas e hierarquias de planos. Agentes e
actores do processo de ordenamento do território. Os planos como instrumentos
e o ordenamento do território como processo. Políticas de ordenamento do
território. Ordenamento do Território e Planeamento Estratégico. Relações
determinantes entre Ordenamento do Território, Ambiente e Desenvolvimento.
O plano como desenho da transformação de uso do solo, de programação de
equipamentos e planeamento de infra-estruturas.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
6
3T+2TP
1.
2.
3.
Nº de Créditos
Castelbajac, Phillippe de, Monod Jerome (2010). L´Aménagement du
Territoire (15e Éd.) Ed/Reimpressão/2010. Wook
Condesso, Fernando dos Reis. Ordenamento do Território.
Administração e Políticas Públicas. Direito Administrativo e
Desenvolvimento Regional. Almedina. 2005
Partidário, Maria do Rosário. Introdução ao Ordenamento do Território.
Universidade Aberta. Lisboa. 1999
7º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Ambiente e Planeamento Biofísico
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Objectivo geral: Caracterização biofísica e paisagística do território. Inferir as
potencialidades ambientais do território tendo por base os recursos naturais, as
dinâmicas naturais e as actividades humanas. Integrar as potencialidades
biofísicas no ordenamento do território
Curricular
Objectivos específicos




Adquirir métodos e técnicas de caracterização e planeamento biofísico
Identificar a caracterizar os recursos naturais no território
Inferir o estado de equilíbrio nos sistemas naturais
Fazer a abordagem integrada da sociedade e da cultura no ambiente
43


Utilizar a dinâmica de paisagem como fundamento de análise ambiental
Integração da paisagem e do património natural e cultural no
ordenamento do território
Conteúdos
Noções de recurso natural, recurso paisagístico, património natural e cultural.
Programáticos/Sinopse Análise do espaço natural, do património natural e da cultural enquanto recursos
para o desenvolvimento. A paisagem e a cultura no processo de
desenvolvimento. Aproveitamentos das potencialidades naturais de Cabo Verde.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
De base teórica
1. Ab’saber, Aziz Nacib. Um conceito de geomorfologia a serviço das
pesquisas sobre o Quaternário. Geomorfologia, São Paulo, IGEO-USP,
n.18, 1969, 23p.
2. Blanc-Pamard - 1986 - Dialoguer avec le paysage ou comment l'espace
écologique est vu et pratiqué par les communautés rurales des Hautes
Terres de Madagascar. - in Milieux et paysage pp 17-36, Masson
3. Beroutchachvili et G. Bertrand.- 1978.- Le Géosystème ou "Système
territorial naturel". - RGPSO. n° 49, pp. 167-178
4. Bertrand, G. -1968- Paysage et géographie physique globale. Esquisse
méthodologique. - Rev. géogr. Pyrénées et S.O., 39, 3, Toulouse, pp.
249-271.
Bertrand, G. - Le paysage entre Nature et Société. - 1978 - RGPSO n°
49,
pp
239-258
Bertrand, G. Bertrand et J. Raynaud - Le Sidobre (Tarn). Esquisse d'une
monographie. - 1978 - RGPSO n° 49, pp 259-314
5. Beroutchachvili, N, J.-L. Mathieu -1984- L'éthologie des géosystèmes. Espace géographique, 2, Paris, pp. 73-84.
6. Brossard et J.-C. Wieber - 1984 - Le paysage : trois définitions, un
mode d'analyse et de cartographie. - Espace géographique, 1, pp 5-12
7. Brunet, R. Ferras, H. Thery - 1992 - Les mots de la géopgraphie,
dictionnaire critique.- Reclus - La Documentation Française, Paris
8. Casimiro, C. (2005) – Geografia, Ecologia da Paisagem e Teledetecção
–(enquadramento – contextualização)
9. Casseti, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo,
Contexto, 1991.
10. Chorley, Richard J. A Geomorfologia e a teoria dos sistemas gerais.
Notícia Geomorfológica, Campinas, v.11, n.21, 1971, p.3-22.
11. Christofoletti, Antonio. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo,
Hucitec/Edusp, 1979, 106p.
12. Cunha, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira.
Degradação ambiental. In: GUERRA, A .J.T.; CUNHA, S.B. (orgs.).
Geomorfologia e meio ambiente. 3ª ed., Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,
2000, p. 337-379.
13. Françoise Burel et Jacques Baudry, Écologie du paysage. Concepts,
méthodes et applications, Paris, TEC & DOC, 1999, 362 p.
14. Metzger, J.P. (2001) – O que é ecologia de paisagens – Biotaneotropica
– www.biotaneotropica.org.br
15. Tricart, J - 1968 - Quelques réflexions suggérées par l'article de G.
Bertrand. - Rev. géogr. Pyrénées et S.O., 39, 3, Toulouse, pp. 271-272.
16. Tricart, J.J.L (1979) Paysage et écologie. Revue de Géomorphologie
dynamique : géodynamique externe. Etudes du milieu naturel, XXVIII,
n.3 p81-95
17. Rougerie G. - 1969 - Géographie des paysages. - Que sais-je? n° 1362
P.U.F
8 A vrai dire, entre une telle pratique et celle de la monographie
régionale si décriée, la différence n'est guère qu'une différence
d'échelles.
18. Rougerie, N. Beroutchachvili -1991- Géosystèmes et paysages, bilan et
44
méthodes.
Armand
Colin,
Paris,
302
p.
Richard, J.F. -1985- Le paysage, analyse et synthèse. Contribution
méthodologique à l'étude des milieux tropicaux (savanes et forêts de
Côte d'Ivoire). - Thèse de Doctorat d'État (Géographie Physique),
Université de Paris VII, Paris, 438 p.
19. Richard, J.-F. et N. Beroutchachvili - 1996 - Vers l'élaboration d'un
système d'information sur les paysages du monde. - Cah. Sci. hum. n°
32 ORSTOM, pp 823-842
Sobre Cabo Verde
20. Amaral, Ilídio do - Santiago de Cabo Verde - a terra e os homens Memória da JIU, Lisboa 1964
21. Assunção, C.T. - Geologia da Província de Cabo Verde - in Curso de
Geologia do Ultramar, JIU Lisboa 1968 pg 3-52.
22. Barbosa, Jorge - Poesias I, ICL Praia 1989
23. Bebiano, B.A. - Geologia do Arquipélago de Cabo Verde Comunicação ao Serviço Geológico de Portugal, Lisboa 1932.
24. Carreira, António - Cabo Verde aspectos sociais, secas e fomes no
século XX 2ª Ed. Ulmeiro Lisboa 1984 208 pg.
25. - Cabo Verde - formação e extinção de uma sociedade
escravocrata 1460 -1878, 2ªEd. ICL Praia 1983, 550 pg.
26. - Demografia caboverdiana - subsídios para o seus estudo 1807
- 1983 ICL Praia 1985
27. - Migrações nas ilhas de Cabo Verde 2ªEd. ICL
Praia 1983, 322 pg.
28. - Panaria caboverdiana e guinense - aspectos
históricos e socio-económicos - 2ª Ed. ICL Praia 1983, 322 pg.
29. - O crioulo de Cabo Verde - surto e expansão, 2ª Ed.
Edição do Autor, Lisboa 1983, 96 pg.
30. Chevalier, A. - Les Iles du Cap Vert, Géographie, biogéographie,
agriculture. Flore de l'archipel, Rev. Bot. Appliqué, Paris 1935 Tome
XV pg.
31. Frade, F.
- Aves do arquipélago de Cabo Verde (colecção do
Centro de Zoologia da JICU), Garcia de Orta, Sér. zool. Lisboa, 5 (1)
1976, 47-58
32. Grandvaux Barbosa, L. - Subsídios para um dicionário utilitário e
glossário dos nomes vernáculos das plantas do arquipélago de Cabo
Verde, Garcia de Orta (Lisboa), Vol.9 (nº1):37-39, 1961
33. Hazevoet, Cornelis J. - Aves de Cabo Verde - INIDA & Birdlife
International - 1993 32 pg.
34. Instituto de Investigação Científica Tropical (Portugal) e Direcção
Geral do Património Cultural (Cabo Verde) - História Geral de Cabo
Verde Vol. I - Coordenação de Luís de Albuquerque e Maria Emília
Madeira Santos - Lisboa, Praia 1991 478 pgs.
35. Lopes Filho, João - Cabo Verde - Subsídios para um levantamento
cultural. Plátano Editora, Lisboa, 1981, 150 pg.
36. - Contribuição para o estudo da cultura
caboverdiana - Ulmeiro Lisboa 1983 60 pg.
37. Lucas de Senna, M.R. - Dissertação sobre as ilhas de Cabo Verde 1818
- anotações e comentários de António Carreira - ICL Praia 1987 374 pg.
38. Monteiro, Júlio - Os Rebelados da Ilha de Santiago. Centro de Estudos
de Cabo Verde, Praia 1974 240 pg.
39. Matos Alves, C.A.; Macedo, J.R.; Celestino Silva, L. Serralheiro, A.;
Peixoto Faria, A.F. 40. Naurois, R. - Les Oiseaux des Iles du Cap-Vert suggestions en vue de
leur sauvegarde. Garcia de Orta (Lisboa) Vol. 12: 609-620,1964.
41. Pereira, Daniel A. - Marcos Cronológicos da Cidade Velha, Colecção
Estudos e Ensaios, ICL, Praia 1988, 152 pgs.
42. Reis Cunha, F. - O balanço hidrológico na ilha de Santiago (Cabo
Verde) - Garcia de Orta (Lisboa) vol. 9 (nº2) 359-379, 1961.
43. Reis Cunha, F. - Variabilidade da precipitação na ilha de Santiago
(Cabo Verde) Garcia de Orta (Lisboa) Vol.8 (887-899), 1960.
45
44. Ribeiro, O. - A Ilha do Fogo e as Suas Erupções. 2ªEd. JIU Lisboa 1960
45. Saraiva, A.C. - Conspectus da entomofauna cabo-verdiana. Estudos,
ensaios e documentos, JIU, Lisboa 1961
46. Serralheiro, António - Geologia da Ilha do Maio - Cabo Verde - JIU
Lisboa 1970
47. Silva Teixeira, A.J. e Grandvaux Barbosa, L.A. - A Agricultura do
arquipélago de Cabo Verde - cartas agrícolas, problemas agrícolas.
Memórias da JIU Lisboa 1958.
7º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Metodologias de Planeamento Regional e Urbano
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
A disciplina terá como eixos norteadores: conhecer os fundamentos teóricos do
Planeamento Regional e Urbano; perceber o enquadramento legal e institucional
do Planeamento Regional e Urbano em Cabo Verde: os seus objectivos; as suas
determinações; os seus processos de elaboração; bem como os seus conteúdos
documentais; compreender a metodologia geral do Planeamento Regional e
Urbano; as técnicas que deverão ser empregues em cada uma das suas etapas; e
entender os objectivos do Planeamento Estratégico: a sua origem e evolução; a
sua utilização como instrumento de Planeamento Regional e Urbano; bem como
a metodologia para a elaboração de planos estratégicos regionais e urbanos.
Curricular
Conteúdos
Aborda a metodologia geral do Planeamento Regional e Urbano, procurando
Programáticos/Sinopse compreender as diferentes fases necessárias à elaboração de planos de
ordenamento do território, bem como as técnicas a empregar em cada uma
dessas fases.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Benko, G. e Lipiettz, A. (Orgs.).– As Regiões Ganhadoras. Distritos e
Redes. Os Novos Paradigmas da Geografia Económica, Celta Editora,
Oeiras. 1994
2. Chapin, F.S.– Urban Land Use Planning, Urbana, University of Illinois
Press. 1977
3. Ferreira, A. F.– Gestão Estratégica de Cidades e Regiões, Lisboa, FCG.
2005
4. Friedman, J. E Weaver, C. - Territory And Function. The Evolution of
Regional Planning, London, Edward Arnold, Ltd. 1979
5. Güell, J.M.F. - Planificacion Estratégica de Ciudades. Nuevos
instrumentos y processos, Barcelona, Editorial Reverté, S.A. 2006
6. Gonzáles, L.M. (et al). La Prática Del Planeamiento Urbanistico,
Madrid, Editorial Síntesis. 1996
7. Krueckeberb, D.A. E Silvers, A.L. - Urban Planning Analysis: Methods
And Models, New York, John Wiley & Sons, INC. 1974
8. Lopes, A. S.– Desenvolvimento Regional. Problemática, Teoria e
Modelos, Lisboa, FCG. 1995
9. Mcloughlin, J. B.– Urban and Regional Planning. A Systems Approach,
London, Faber and Faber Limited. 1970
10. Marsh, W.M. - Landscape Planning- Environmental Applications, New
York, John Wiley & Sons, Inc. 1991
11. Noguera, J. E.– La Ordenación Urbanística: Conceptos, herramientas y
prácticas, Barcelona, Electa. 2003
12. Noguera, J. E.–Elementos de Ordenación Urbana, Barcelona,
Ediciones UPC. 1998
13.
Orea, D.– Ordenacion del Território. Una aproximación desde
el Medio Físico, Madrid, Editorial Agricola Espanola, S.A. 1994
46
14. Pujadas, R. E Font. J. - Ordenación y Planificación Territorial,
Madrid, Sintesis. 1998
15. Wilson, A. G.– Urban and Regional Models in Geography and
Planning, London, John W. Chichester. 1974
8º SEMESTRE
Denominação da Unidade
Curricular
Trabalho de Fim-de-curso
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Desenvolvimento de um Estágio Técnico Científico que culmine com a
elaboração de uma memória. A memória é o Relatório técnico científico de
estágio, composto pelo documento principal que consiste na reprodução textual
dos resultados de uma pesquisa científica. Pode também ser um estudo de caso
ou um projecto desenvolvido ao longo do estágio. Em anexo a esse relatório,
o(a) estagiário (a)deve apresentar um relatório das actividades desenvolvidas.
Conteúdos
- Estágio: aplicações em ambiente laboral (administração central e local,
Programáticos/Sinopse empresas, ONG’s, Centros de investigação, etc.)
- Seminário de aplicação: operacionalização de teorias e conceitos em territórios
e situações geográficas concretas.
- Desenvolvimento de uma pesquisa aplicada ou projecto
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
30
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Avaliação de Impactes Ambientais
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Objectivo Geral
Curricular
Capacitar os formandos na elaboração e acompanhamento de Estudos de
Impacte Ambiental (EIA), bem como na Avaliação de Impactes Ambientais
(AIA).
Objectivos específicos




Conhecer métodos e as técnicas, enquadramento jurídico e
administrativo de EIA/AIA.
Dominar métodos e técnicas de EIA, através de estudos teóricos,
exercícios práticos e acompanhamentos de EIA no terreno.
Habilitar para fazer os seguimentos EIA/AIA.
Conhecer as noções gerais de gestão e auditoria ambiental
47
Conteúdos
O estudo e a avaliação de impactes ambientais, os métodos e as técnicas,
Programáticos/Sinopse enquadramento jurídico e administrativo. Seguimento de estudos de impactes
ambientais.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. DIRECÇÃO GERAL DO AMBIENTE - PLANO DE ACÇÃO
AMBIENTAL –PANA II -2004 – 2014, Cidade da Praia. (2004)
2. Fundação Universitária Iberoamericana (Funiber) Estudo de Impacto
Ambiental (Manual de Ensino à Distância) Brasil – Vol. V. 2002
3. Ministério da Coordenação Económica - Grandes Opções do Plano
1997-2000. Inserção dinâmica de Cabo Verde no sistema económico.
Praia. Cabo Verde. 2001
4. Partidário, M.R. Jesus, J. - Avaliação do Impacte Ambiental, GEPGA,
Lisboa. Portugal. 1994
5. Partidário M & Pinho, P– Guia de Apoio ao Novo Regime de Avaliação
de Impacte Ambiental. Ministério do Ambiente e do Ordenamento do
Território – IPAMP. Portugal. 2000
6. Assunção, C.T.– Geologia da Província de Cabo Verde – in Curso de
Geologia do Ultramar, JIU Lisboa. (1968) Pag. 3-52.
7. Bebiano, B. A.– Geologia do Arquipélago de Cabo Verde –
Comunicação ao Serviço Geológico de Portugal, Lisboa. 1932
8. Castanheira Diniz, A. Cardoso de Matos G. 1986 a 1998 – Carta de
Zonagem Agro-Ecológica e da Vegetação de Cabo Verde. Volumes. I a
VIII- Lisboa
9. DIRECÇÃO GERAL DO AMBIENTE – Plano de Acção Ambiental
Nacional (2004 a 2014) PNA II
10. Fundação Universitária Ibero-Americana (Funiber) Estudo de Impacto
Ambiental (Manual de Ensino à Distância) Brasil – Vol. V.
11. Guerra, A.T. e Cunha, S.B.– Avaliação e Perícia Ambiental, Bertrand
Brasil. 1998
12. Guerra, A.T. e Cunha, S.B.– Questão Ambiental, Diferentes
Abordagens, Bertrand Brasil. 2003
13. Guerra, A.T. e Cunha, S.B.– Geomorfologia e Meio Ambiente,
Bertrand Brasil. 2009
14. Guerra, A.T. e Cunha, S.B. - Impactos Ambientais Urbanos no Brasil,
Bertrand Brasil. 2009
15. Instituto de Investigação Científica Tropical - Carta Geológica da Ilha
de Santiago 1: 25 000. Lisboa. 1976
16. Ministério da Coordenação Económica - Grandes Opções do Plano
1997-2000. 1997
17. (Inserção dinâmica de Cabo Verde no sistema económico. Praia. Cabo
Verde)
18. Partidário, M.R. Jesus, J.– Avaliação do Impacte Ambiental, GEPGA
Lisboa. Portugal. 1994
19. Partidário M & Pinho, P– Guia de Apoio ao Novo Regime de Avaliação
de Impacte Ambiental. Ministério do Ambiente e do Ordenamento do
Território – IPAMP. Portugal. 2000
20. Rabelo, L– Indicadores de Sustentabilidade – a possibilidade do
desenvolvimento sustentável – Prodema –UFC -Fortaleza(2008)
21. Silva Teixeira, A. J. & Grandvaux Barbosa, L.A.– A Agricultura do
Arquipélago de Cabo Verde - cartas agrícolas, problemas agrícolas.
Memórias da JIU Lisboa. 1958
Diplomas Legais de Suporte
1. Lei nº85/IV/93 de 16 de Julho - define as bases a que obedecem o
ordenamento do território nacional e o planeamento urbanístico dos
núcleos de povoamento
48
2. Decreto Legislativo nº1/2006 de 13 de Fevereiro – define as bases do
Ordenamento Nacional e Planeamento Urbanístico
3. Lei nº 86/IV/93 de 26 de Junho – define as bases da política do
ambiente
4. Decreto-Lei nº2/2002 de 21 de Janeiro - estabelece a proibição de
extracção de areia nas dunas, nas praias, nas águas interiores, na faixa
costeira e no mar territorial até uma profundidade de 10 metros, bem
como a sua exploração, por um lado e, por outro, define um conjunto de
normas disciplinadoras de tais actividades, quando elas sejam
permitidas
5. Decreto-Lei nº 3/2003 de 24 de Fevereiro - estabelece o regime jurídico
dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua
relevância para a biodiversidade, pelos seus recursos naturais, função
ecológica, interesse sócio-económico, cultural, turístico ou estratégico,
merecem uma protecção especial e integrar-se na Rede Nacional das
Áreas Protegidas, contribuindo assim para a conservação da natureza e
o desenvolvimento do país
6. Decreto-Lei nº 6/2003 de 31 de Março – visa estabelecer o regime
jurídico de licenciamento de pedreiras.
7. Decreto-Lei 29/2006 de 6 de Março - estabelece o regime jurídico da
avaliação do impacte ambiental dos projectos públicos ou privados
susceptíveis de produzirem efeitos no ambiente
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Desenvolvimento Regional e Local
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Conteúdos
Procura conhecer as diferentes teorias e políticas de desenvolvimento regional e
Programáticos/Sinopse local, bem como as metodologias e técnicas para a elaboração de planos de
desenvolvimento regional e local.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Desenvolvimento Rural
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
49
Conteúdos
Explora as diferentes teorias e políticas de desenvolvimento rural, bem como as
Programáticos/Sinopse metodologias e técnicas para a elaboração de planos de desenvolvimento rural.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Desenvolvimento Sustentável
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Conteúdos
Estuda os diferentes conceitos de sustentabilidade, nas suas múltiplas dimensões,
Programáticos/Sinopse bem como as metodologias e técnicas que devem ser utilizadas com vista a
garantir a sustentabilidade de planos, programas e projectos.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Geografia dos Riscos Naturais
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
A disciplina de Geografia dos Riscos Naturais é uma das unidades curriculares
da licenciatura em Geografia e Ordenamento do Território que permite dotar aos
formandos de uma sólida formação que os possibilita o domínio de conceitos
relacionados com os riscos naturais, vulnerabilidade, perigosidade, a prevenção
dos riscos e gestão de crises.
Pretende-se desenvolver o espírito de observação, bem como o espírito crítico
dos estudantes, especialmente, no que respeitante à análise dos principais tipos
de riscos naturais, nomeadamente as suas causas e as consequências que podem
desencadear, não só com vista à prevenção de perigos e à mitigação dos efeitos
das situações de crise, mas também com vista à previsão, ao planeamento à
gestão dos meios a envolver.
Os conhecimentos apreendidos serão aplicáveis nas áreas de planeamento dos
riscos, do ordenamento do território em função dos riscos nele existentes; da
50
gestão das situações de crise, na minimização dos efeitos, etc. Deste modo, os
futuros licenciados poderão aplicar os conhecimentos em diversas áreas de
prevenção, sensibilização e de educação relativas aos efeitos da manifestação
dos diferentes riscos e, ainda, em distintas áreas do saber geográfico.
Conteúdos
Conceito de riscos naturais, identificação e previsão de riscos. Riscos naturais
Programáticos/Sinopse em Cabo Verde. Gestão de riscos naturais.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Bernardo, Fátima (s/d) – Percepção pública de risco e de planos de
intervenção. Centro Nacional de Formação Geográfica.
2. Carmo, José Antunes– “Tsunamis: geração e riscos”. Territorium,
Minerva, Coimbra, (2000) pp. 15-24.
3. Castro, Cleber Marques; PEIXOTO, Maria Naíse de Oliveira e RIO,
Gisela Aquino Pires– "Riscos ambientais e Geografia: conceituações,
abordagens e escalas". Anuário do Instituto de Geociências – UFRJ,
(2005) pp. 11-30
4. Castro, António A. J. Farias– “Biodiversidade e Riscos Antrópicos no
Nordeste do Brasil”. Territorium, Minerva, Coimbra, (2003) pp. 45-60
5. Casseti, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. Geografia Contexto.Brasil
1995.
6. Costa, Fernando Lagos– Impactos geomorfológicos da erupção de Abril
de 1995 na ilha do Fogo (Cabo Verde). Lisboa. 1998
7. Cunha, Lúcio e Dimuccio, Luca– “Considerações sobre riscos naturais
num espaço de transição”. Territorium, Minerva, Coimbra, pp. 37-52.
2002
8. Craveiro, João Lutas– As dimensões motivacionais e estruturais de
incêndios florestais. LNEC, Lisboa. 2002
9. Dauphiné, André– Risques et catastrophes. Armand Colin, Paris. 2005
10. Delicado, Ana; Domingues, Mafalda e RAPOSO, Helder– “Relatório
do inquérito: Os portugueses e os novos riscos”. Novos riscos,
Tecnologia e Ambiente, ISCTE, Lisboa, pp. 19-95. 2004
11. Gomes, António Mota– “Riscos vulcânicos. O caso do vulcão do Fogo
de Cabo Verde”. Territorium, Minerva, Coimbra, pp. 5-14. 2000
12. Lima, Maria Luísa– Contributos para o estudo da representatividade
do risco. Lisboa. 1997
13. LOURENÇO, Luciano– “Análise de riscos e gestão de crises. O
exemplo dos incêndios florestais”. Territorium, Minerva, Coimbra, pp.
89-100. 2003
14. Lourenço, Luciano– Riscos Naturais e Protecção do Ambiente. Núcleo
de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra, Coimbra. 2004
15. Lourenço, Luciano– Riscos Meteorológico de incêendio Florestal.
Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra. 2004
16. Lourenço, Luciano– Riscos de erosão após incêndios florestais. Núcleo
de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra, Coimbra. 2004
17. Rebelo, Fernando– “Riscos de inundação rápida em Cabo Verde.
Apontamentos de observação numa breve visita à Praia e ao Mindelo
em Junho de 1999”. Finisterra, XXXIV, 67-68, Lisboa, pp.47-51. 1999
18. Rebelo, Fernando– Uma Experiência Europeia em Riscos Naturais. Ed.
MinervaCoimbra. Coimbra. 2005
19. Rebelo, Fernando– Riscos naturais e acção antrópica. Coimbra,
Imprensa da Universidade. 2001
20. Ribeiro, Orlando – A ilha do Fogo e as suas erupções. Memórias, Série
Geográfica, Ministério do Ultramar, Junta de Investigação do Ultramar,
Topografia Minerva. 1954
21. Tavares, Alexandre – Estratégias de prevenção e actuação em
51
emergências. Resumo das aulas do curso de Pós-graduação em
Dinâmicas Sociais e Riscos Naturais, Coimbra (policopiado). 2006
22. Strahler, Arthur - Geografía Fisica (trad. esp. -. 3ª ed.), Barcelona, Ediciones
Omega. 1989
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Gestão Ambiental
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Conteúdos
Diagnóstico do estado ambiental; as actividades humanas e a alteração do estado
Programáticos/Sinopse ambiental; monitorização da evolução do estado ambiental.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Gestão de Projectos
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
A gestão de projectos, em consonância com as melhores práticas e os padrões
internacionais considerados actualmente relevantes, tornou-se um imperativo
para as organizações. No actual ambiente competitivo global não é mais possível
continuar a permitir que os projectos apresentem desvios significativos nos
custos, nos prazos e na qualidade.
Curricular
A disciplina visa dotar os alunos de técnicas de planeamento e estruturação de
projectos, bem como dos conhecimentos necessários para implementar e
acompanhar as diferentes fases de um projecto.
Objectivos Específicos/ Temas









Identificar as competências necessárias para gerir de forma eficaz um
projecto;
Saber estruturar e planear um projecto;
Saber adoptar uma forma de trabalho “orientada para projectos”;
Definir objectivos realistas e mensuráveis para os projectos;
Saber estimar custos e timings para as diferentes etapas do projecto;
Utilizar as melhores técnicas e metodologias;
Utilizar as “work breakdown structures”;
Gerir um projecto ao longo do seu ciclo de vida;
Criar e utilizar sistemas de monitorização e controlo dos projectos.
Conteúdos
Formulação de projectos, sua gestão e avaliação: quadro lógico, PERT, PBS,
Programáticos/Sinopse técnicas de programação, ZOFTI.
52
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
1. Blackman, Rachel. Gestão do ciclo de projetos. Traduzido por: João
Martinez da Cruz e Jean Perry. Design: Wingfinger. Ilustrações: Bill
Crooks. Tearfund, Reino Unido. 2003
2. Lewis, James P. Fundamentals of Project Management (2006,
Paperback)
3. Heldman, Kim. PMP Project Management Professional Exam Study
Guide [Paperback]
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Planeamento do Turismo
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Conteúdos
Com a cadeira pretende-se que os formandos tenham conhecimentos sobre: as
Programáticos/Sinopse diferentes técnicas e instrumentos de planeamento e gestão territorial do turismo;
a metodologia de Planeamento físico e estratégico dos espaços turísticos; a
realização de inventários e circuitos turísticos.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Programação de Equipamentos Colectivos
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Conteúdos
Compreende o estudo das normas legais, das metodologias e das técnicas de
Programáticos/Sinopse programação de equipamentos colectivos, bem como a utilização de
instrumentos de ordenamento do território para a sua materialização.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
3T+2TP
Nº de Créditos
6
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Bibliografia Básica
OPÇÕES CONDICIONADAS
Denominação da Unidade
Curricular
Teorias e Políticas de Desenvolvimento
Código
A preencher pela reitoria
Objectivos da Unidade
Curricular
Conteúdos
Faz uma análise comparativa e evolutiva das diferentes teorias e políticas de
Programáticos/Sinopse desenvolvimento empreendidas um pouco por todo o mundo, tentando analisar
as suas consequências ao nível territorial, económico, social e ambiental.
Carga Horária de Contacto*
Carga Horária de
Contacto/Nº de
Créditos
Bibliografia Básica
3T+2TP
Nº de Créditos
6
54
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