0037.DMf.CCS.MT.10.R.P.15 - PRAC

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UFPB-PRG
XIII Encontro de Iniciação à Docência
0037.DMf.CCS.MT.10.R.P.15
RELAÇÕES MORFOFUNCIONAIS ENTRE OS NEURÔNIOS
E AS CÉLULAS DA GLIA: UM ESTUDO HISTOLÓGICO.
Alisson Monteiro Salvador1 ; Rossana Seixas Maia2 ; Francisco Ruidomar Pereira2 ; Eliane
Marques Duarte de Sousa3
Centro de Ciências da Saúde – Departamento de Morfologia - Monitoria
INTRODUÇÃO: O sistema nervoso central é constituído de neurônio, unidade sinalizadora,
especializada, dotada de vários prolongamentos para a recepção de sinais e um único para
emissão de sinais; e de um conjunto polivalente de células chamado de neuroglia ou glia. Os
neurônios são considerados como a unidade morfofuncional fundamental do sistema nervoso,
e o gliócito como unidade de apoio. As células da glia estão em número superior aos neurônios
e encontram-se distribuídas em dois grupos extensos: a microglia e a macroglia. A macroglia,
de origem embrionária neuroepitelial, inclui os oligodendrócitos e os astrócitos. Os
oligodendrócitos são responsáveis pela mielinização dos axônios neuronais, com o intuito de
promover a condução saltatória do potencial de ação. Os astrócitos, assim denominados pela
morfologia estrelada, constituem cerca da metade de toda a população glial e são
fundamentais para a captação de nutrientes e de oxigênio do sangue para os neurônios. Os
astrócitos localizados na substância cinzenta são morfologicamente diferentes daqueles
situados na substância branca: os primeiros são chamados protoplasmáticos, os segundos
fibrosos. A microglia, de origem embrionária hematopoiética, é composta por células
consideradas imuno-efetoras, as quais apresentam atividade fagocítica semelhante à dos
macrófagos. OBJETIVO: Demonstrar as relações morfofuncionais entre as principais células do
sistema nervoso, os neurônios, e suas células de apoio, as células da glia, através de textos e
fotomicrografias. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Foi feita uma revisão da literatura sobre a
estrutura histológica do sistema nervoso central e suas inter-relações funcionais, assim como
pesquisa de fotografias de lâminas histológicas e esquemas didáticos. RESULTADOS:
Podemos observar neurônios motores da medula espinal corados por HE, circundados pelos
gliócitos. Apenas os núcleos das células gliais são reconhecíveis em HE: os núcleos dos
astrócitos e oligodendrócitos são redondos, sendo os primeiros maiores e mais frouxos. Os
núcleos da micróglia são alongados em forma de vírgula e densos. Os mesmos neurônios,
demonstrados por impregnação argêntica, podem mostrar riqueza de prolongamentos. Os
astrócitos têm finos prolongamentos, demonstrados por impregnação metálica, que irradiam do
corpo celular em direção a vasos e a outras células, como neurônios. Podemos vê-los
lançando prolongamentos aos vasos, chamados pés sugadores, que induzem nas células
endoteliais dos capilares as propriedades da barreira hemoencefálica. Também é demonstrada
sua relação estrutural íntima com os neurônios; seus prolongamentos envolvem extensamente
o corpo celular e os prolongamentos dos neurônios, inclusive sinapses. A micróglia, aqui
demonstrada pela impregnação argêntica, mostra prolongamentos que saem dos pólos do
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núcleo e se ramificam de forma dicotômica. CONCLUSÃO: São limitadas as possibilidades de
compreensão da organização estrutural do sistema nervoso, se ficarmos restritos à observação
macroscópica. A observação microscópica do sistema nervoso foi um passo histórico de suma
importância para a Neurociência e é indispensável para o completo estudo das unidades
funcionais do sistema nervoso e suas inter-relações, que pode nos fornecer as bases e a
dinâmica histopatológica para doenças como Alzheimer, Parkinson e até mesmo traumatismos
raquimedulares e cerebrais, criando possibilidades para tratamentos curativos.
PALAVRAS-CHAVE: Histologia, tecido nervoso, neuroglia.
1 – Monitor
2 – Orientador(a)
3 – Coordenador(a) do Projeto de Ensino
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