Profissão: Futurista

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Mini Paper Series Ano 12
o
Fevereiro, 2017 – N 279
Profissão: Futurista
Angélica Celegato
V
ocê já parou para pensar como a tecnologia vem mudando
as profissões? Constantemente novas tecnologias surgem
no mundo todo e novas ideias, muitas vezes mirabolantes,
são projetadas com o objetivo de aprimorar, agilizar e dinamizar
rotinas.
Muitas vezes achamos incondicional imaginar como será o
“mundo online” daqui a 20, 50, 100 anos, porém, cada vez mais o
mercado de trabalho incentiva e impulsiona as pessoas mais
criativas e curiosas a se tornarem futuristas.
Nessa carreira os profissionais fazem pesquisa, estudam e buscam
soluções para problemas sem real perspectiva de ocorrerem.
Faz parte da profissão a criatividade
inovadora, pois enquanto a maior parte das
pessoas não pensa sobre possibilidades
aparentemente impossíveis de acontecer, o
futurista trabalha com a hipótese de
pesquisa sobre tudo em que vê potencial de
transformação, olhando sempre por uma
perspectiva diferente. Curiosamente por
buscarem análises preditivas, são vistos
como “doidos natos”, porém bastante
reconhecidos por investidores e empresas
de tecnologia da informação.
A área de TI, por histórico, vive em
metamorfose e mergulhar neste mundo,
buscando idéias inusitadas é um diferencial que faz crescer cada
vez mais a procura por essa nova profissão do século.
Os futuristas não são magos, nem usam bola de cristal para sugerir
o que poderá acontecer, pelo contrário, suas previsões são
conjecturas elaboradas estritamente de acordo com a disposição e
inclinação natural das forças que promovem transformações e
mudanças graduais na sociedade e que são percebidas por meio de
certas características sociais, ambientais, demográficas,
comportamentais, dentre outras. O consultor futurista antevê
décadas à frente. Talvez essa seja uma das razões para empresas
privadas estarem admitindo ou contratando os serviços desse tipo
de profissional.
Com o início da Era Cognitiva, a capacidade computacional
viabiliza inúmeros diagnósticos e análises que satisfazem e
potencializam os trabalhadores futuristas, colaborando com
decisões e dados consolidados que antes faziam apenas parte de
um surrealismo enigmático espalhado pela rede. Devido a essa
tendência, uma universidade dos Estados Unidos criou desde 1974
um curso de mestrado para carreira futurista e há por enquanto
apenas quatro universidades no planeta que oferecem esse tipo de
curso.
Certamente alguns pensarão que supor o futuro é tolice, pois há
tanto para se fazer no presente, correto? A resposta é simples! O
investimento em um futuro tecnológico é primordial, pois na
medida em que progressivamente e exponencialmente aumentam
as epidemias, o transito caótico, a emissão de gases, o uso
contínuo da transmissão de dados online, também é preciso buscar
informação para solucionar este quebra-cabeça.
O comportamento tecnológico é cada vez mais audaz e impávido
quando se trata de mudanças, e ser valente para colaborar com o
que queremos que o futuro nos apresente é essencial.
Ray Kurweill, um renomado inventor e futurista, diz que em 2045
“Estaremos vivendo o ápice da inteligência
artificial, com nossos cérebros integrados a
um córtex artificial, que funcionaria como o
sistema atual de armazenamento de dados
em nuvem. O objetivo seria multiplicar
nossa inteligência e capacidade de reter
informação”.
No universo futurista, uma particularidade é
ter a tecnologia como inspiração e
nostalgicamente
usarem
uma
cola
imaginável para juntar tendências no seu
intelecto e transformá-las em uma previsão.
Mesmo se fôssemos criados para raciocinar
de forma linear, previsível e repetitiva, que
é o oposto do pensamento digital e variável, seguir a profissão de
futurista ainda poderia ser algo bastante desafiador.
Se você pudesse prever uma mudança, o que passaria pelo seu
pensamento neste momento? Nem todos os futuristas acertam tudo
e muitas previsões passadas ficam no papel, porém facilmente
estamos vivendo na atualidade em que um celular compreende o
comando de voz de uma pessoa e adicionalmente computadores
processando, aprendendo e se aproximando da forma humana.
A mudança se compõe de explorar oportunidades e, como o futuro
é maleável, muitas vezes ele se adapta ao que pensamos dele.
Acredita-se que os futuristas colaboram para que seja atingido o
equilíbrio entre a humanidade e o desenvolvimento tecnológico,
para evoluirmos como sociedade.
Para saber mais
• http://tab.uol.com.br/futurismo/
• http://ofuturodascoisas.com/6-futuristas-falam-como-seraproxima-decada/
Angelica Cristina Celegato é líder no time de Integrated Service Management, com 8 anos de experiência, formada em Analises de
Sistemas e pós graduada em Gerenciamento de Projetos. O Mini Paper Series é uma publicação quinzenal do TLC-BR e para assinar e
receber eletronicamente as futuras edições, envie um e-mail para [email protected].
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