Política Nacional de Atenção Oncológica Claudio Pompeiano Noronha Coordenação Geral de Ações Estratégicas - CGAE Instituto Nacional de Câncer - INCA Cenário do Câncer no Mundo: perspectiva de crescimento significativo da mortalidade porém com alto potencial de prevenção Projeção da mortalidade por câncer em todo o mundo Plano global de ação da OMS: Os quatro objetivos e estratégias Os Estados membros da OMS devem: Prevenir o que for prevenível - 40% Evitando e reduzindo a exposição aos fatores de risco: estratégias de prevenção Curar o que for curável - 40% Detecção precoce: estratégias de diagnóstico e tratamento Alívio da dor e melhorar a qualidade de vida Estratégias de cuidados paliativos Gestão para o sucesso Fortalecimento da gestão nacional, monitorando e avaliando estratégias de capacitação Controle do câncer PROMOÇÃO DA SAÚDE DETECÇÃO PRECOCE TRATAMENTO Política Nacional de Atenção Oncológica Portaria GM Nº 2.048 de 03/09/2009 - Subseção VIII CUIDADOS PALIATIVOS GRUPO DE TRABALHO CONSINCA - 2005 • MINISTÉRIO DA SAÚDE / SAS; • INCA – Instituto Nacional de Câncer; • CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde; • CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde; • ABIFCC – Associação Brasileira de Instituições Filantrópica de Combate ao Câncer; • CNM – Confederação Nacional das Misericórdias; • SBOC - Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica; • SBRT - Sociedade Brasileira de Radioterapia; • SBCO - Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Controle do Câncer na Política Pública de Saúde • Pacto pela Vida - SUS (2006) (Controle do Tabagismo, do câncer de mama e do câncer de colo do útero) • Política de Saúde - “Mais Saúde” (2008-2011) (Recursos para expanção das ações de rastreamento e serviços de atenção oncológica) Rede de Atenção Oncológica Planos Estaduais e Municipais de Saúde Rede Assistencial Sociedade Civil Organizada Sociedades Científicas Outros Ministérios e Instituições Internacionais Outras áreas do MS (SAS, SVS, SCTIE, ANS, ANVISA, SGTES, DATASUS) INCA – MS Política Nacional de Atenção Oncológica Pacto pela Saúde 2008: Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão: PPI, Complexos Reguladores Política Nacional Promoção à Saúde Política Nacional de Atenção Básica Política Nacional de Regulação Política Nacional de Ciência e Tecnologia Diminuir a INCIDÊNCIA Reduzir a MORTALIDADE Melhorar a QUALIDADE DE VIDA Magnitude do Câncer no Brasil hoje NOVOS CASOS (2010) 375 mil (*) MORTALIDADE (2007) 161 mil Pacientes atendidos no SUS (2008) internações (anual) 546 mil tratamento ambulatorial: quimioterapia (mês) radioterapia (mês) Fontee: Datasus & INCA (*) Exceto câncer de pele não melanoma 235 mil 101 mil Estimativa do número de casos novos, segundo sexo, Brasil, 2010 Homens 182.830 Mulheres 192.590 Próstata 52.350 28,6% Mama Feminina 49.240 25,6% Traqueia, Brônquio e Pulmão 17.800 9,7% Colo do Útero 18.430 9,6% Estômago 13.820 7,6% Cólon e Reto 14.800 7,7% 9.830 5,1% Cólon e Reto 13.310 7,3% Traqueia, Brônquio e Pulmão Cavidade Oral 10.330 5,7% Estômago 7.680 4,0% Esôfago 7.890 4,3% Leucemias 4.340 2,3% Leucemias 5.240 2,9% Cavidade Oral 3.790 2,0% Pele Melanoma 2.960 1,6% Pele Melanoma 2.970 1,5% Outras Localizações 59.130 32,3% Esôfago 2.740 1,4% Todas as Neoplasias SEM pele* 182.830 Outras Localizações 78.770 40,9% Todas as Neoplasias 236.240 Todas as Neoplasias SEM pele* 192.590 Todas as Neoplasias 253.030 *Todas as neoplasias exceto pele não melanoma Fonte: MS/INCA/ Estimativa de Câncer no Brasil, 2009 MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação Coeficientes de incidência estimados para 2010* para os tipos de câncer mais frequentes (exceto pele não-melanoma) em homens, Brasil e regiões geográficas. Brasil Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul 1º Próstata (53,8) Próstata (23,7) Próstata (43,8) Próstata (48,3) Próstata (62,4) Próstata (69,4) 2º Pulmão (18,4) Estômago (10,4) Estômago (9,9) Pulmão (15,6) Pulmão (21,4) Pulmão (34,5) 3º Estômago (14,2) Pulmão (8,0) Pulmão (9,0) Estômago (11,8) Cólon e Reto (19,3) Cólon e Reto (21,3) 4º Cólon e Reto (13,7) Leucemias (3,8) Cavidade Oral (6,6) Cólon e Reto (10,8) Estômago (16,6) Estômago (19,0) 5º Cavidade Oral (10,6) Cólon e Reto (3,5) Cólon e Reto (5,0) Cavidade Oral (7,8) Cavidade Oral (14,2) Esôfago (15,8) *por 100.000 habitantes Coeficientes de incidência estimados para 2010* para os tipos de câncer mais frequentes (exceto pele não-melanoma) em mulheres, Brasil e regiões geográficas. Brasil Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul 1º Mama feminina (49,3) Colo do Útero (22,8) Mama feminina (30,1) Mama feminina (37,7) Mama feminina (64,5) Mama feminina (64,3) 2º Colo do Útero (18,5) Mama feminina (16,6) Colo do Útero (18,4) Colo do Útero (19,8) Cólon e Reto (20,5) Cólon e Reto (21,7) 3º Cólon e Reto (14,8) Estômago (5,6) Cólon e Reto (6,3) Cólon e Reto (11,4) Colo do Útero (16,4) Colo do Útero (21,5) 4º Pulmão (9,8) Pulmão (5,0) Estômago (6,0) Pulmão (9,0) Pulmão (11,4) Pulmão (16,1) 5º Estômago (7,7) Cólon e Reto (4,0 ) Pulmão (5,7) Estômago (6,0) Estômago (8,8) Estômago (9,8) *por 100.000 habitantes Magnitude: Segunda causa de morte 10 principais causas de morte, para homens e mulheres, Brasil, 2007 Causas de morte 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Doenças do aparelho circulatório Neoplasias Causas externas de morbidade e mortalidade Doenças do aparelho respiratório Mal definidas Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas Doenças do aparelho digestivo Algumas doenças infecciosas e parasitárias Algumas afec originadas no período perinatal Doenças do sistema nervoso Fonte: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação Nº de óbitos % de todos os óbitos 308.466 161.491 131.032 104.498 80.244 61.860 53.724 45.945 26.898 20.413 29,4 15,4 12,5 10,0 7,7 5,9 5,1 4,4 2,6 1,9 Percentual de óbitos para 2007 para os tipos de câncer mais freqüentes (exceto pele não-melanoma) em homens, Brasil e regiões geográficas. Brasil Região Norte Região Nordeste Região CentroOeste Região Sudeste Região Sul 1º Pulmão (15,4%) Estômago (17,0%) Próstata (19,3%) Pulmão (15,8%) Pulmão (15,0%) Pulmão (19,4%) 2º Próstata (13,8%) Pulmão (15,1%) Pulmão (12,1%) Próstata (14,1%) Próstata (12,6%) Próstata (11,6%) 3º Estômago (10,1%) Próstata (13,6%) Estômago (10,7%) Estômago (9,7%) Estômago (10,2%) Estômago (8,4%) 4º Esôfago (6,4%) Cólon e Reto (6,1%) Cólon e Reto (7,6%) Esôfago (8,2%) 5º Cólon e Reto (6,4%) Esôfago (5,9%) Esôfago (6,6%) Cólon e Reto (6,6%) Fígado e vias Fígado e vias biliares biliares (7,0%) (5,6%) Leucemia (5,8%) Esôfago (5,0%) Fonte: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação Percentual de óbitos para 2007 para os tipos de câncer mais freqüentes (exceto pele não-melanoma) em mulheres, Brasil e regiões geográficas. Brasil Região Norte Região Nordeste Região CentroOeste Região Sudeste Região Sul 1º Mama feminina (15,6%) Colo do Útero (15,7%) Mama feminina (14,1%) Mama feminina (13,6%) Mama feminina (17,1%) Mama feminina (14,9%) 2º Pulmão (9,9%) Mama feminina (11,4%) Colo do Útero (9,4%) Pulmão (10,3%) Cólon e Reto (9,9%) Pulmão (11,8%) 3º Cólon e Reto (8,5%) Estômago (10,6%) Pulmão (8,3%) Colo do Útero (9,1%) Pulmão (9,9%) Cólon e Reto (9,0%) 4º Colo do Útero (6,6%) Pulmão (9,8%) Estômago (7,0%) Cólon e Reto (8,5%) Estômago (6,3%) Estômago (5,7%) 5º Estômago (6,5%) Estômago (5,9%) Colo do Útero (5,5%) Pâncreas (5,3%) Fígado e vias Fígado e vias biliares biliares (5,4%) (5,6%) Fonte: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação Alimentação Nutrição e câncer Controle do Tabagismo Ações prioritárias 1. Redução da prevalencia e da aceitação social 2. Prevenir iniciação em jovens 3. Regulação, controle e inspeção dos produtos do tabaco 4. Cessação – tratamento de fumantes no SUS 5. Ambientes livres de tabaco para redução de exposição em locais fechados 6. Substituição do cultivo 7. Preços e impostos Controle do Tabagismo Cobertura populacional dos Registros de Câncer de Base Populacional segundo Regiões – Brasil 2009 (*) Informações sobre câncer em + 30 milhões de pessoas em 18 cidades 50 * 45 % 39 40 34 35 28 30 25 20 25 21 19 17 * 21 17 15 15 15 12 10 5 0 Brasil Norte RCBP ativos Nordeste Centro-oeste RCBP com informações publicadas Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE INCA/Conprev/ Divisão de Informação (*) no mínino 3 anos consolidados Sudeste Sul Belo Horizonte Fonte: http://irhc.inca.gov.br/ - 108 hospitais em 18 UF DETECÇÃO PRECOCE Câncer de Mama e de Colo do Útero (DIAGNÓSTICO PRECOCE E RASTREAMENTO) 30% de redução da mortalidade Qualidade dos exames de rastreamento Garantia de acesso ao diagnóstico e tratamento Fonte: NCCP. WHO, 2002 Monitoramento e avaliação: SISCOLO - SISMAMA Cobertura da população alvo Controle do câncer de colo do útero no Brasil Cobertura das ações de rastreamento Cobertura de Papanicolaou de 25 a 59 anos segundo Região e Renda per capita - PNAD IBGE 2008 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 - Norte Nordeste Sudeste Sem rendimento a 1/4 do salário mínimo (1) Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo Mais de 1/2 a 1 salário mínimo Mais de 2 a 3 salários mínimos Mais de 3 a 5 salários mínimos Mais de 5 salários mínimos Sul Centro-Oeste Mais de 1 a 2 salários mínimos Fonte: www.datasus.gov.br Controle do câncer de mama no Brasil Cobertura das ações de rastreamento Cobertura de mamografia de 50 a 69 anos segundo Região e Renda per capita PNAD IBGE 2008 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 - Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Sem rendimento a 1/4 do salário mínimo (2) Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo Mais de 1/2 a 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salários mínimos Mais de 2 a 3 salários mínimos Mais de 3 a 5 salários mínimos Mais de 5 salários mínimos GASTOS FEDERAIS COM ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA NO SUS Crescimento médio de 20% ao ano R$ 1.400.000.000,00 R$ 1.200.000.000,00 R$ 1.000.000.000,00 R$ 800.000.000,00 R$ 600.000.000,00 R$ 400.000.000,00 R$ 200.000.000,00 R$ - 2000 2001 2002 2003 Hospitalar Fonte: Datasus - MS (www.datasus.gov.br) 2004 Ambulatorial 2005 2006 2007 Percentual de cobertura dos casos novos de câncer por modalidade assistencial no SUS, por região, 2009 120% 102% 100% 80% 60% 95% 79% 88% 81% 79% 75% 86% 91% 86% 85% 85% 79% 57% 58% 53% 57% 58% 40% 20% 0% Norte Nordeste Suldeste Sul CentroOeste Brasil cobertura dos casos novos de câncer com tratamento cirúrgico cobertura dos casos novos de câncer com tratamento quimioterápico cobertura dos casos novos de câncer com tratamento radioterápico Fontes: Portaria MS 741/05 e 62/09. Inca – Estimativa 2008 – Incidência de Câncer no Brasil Projeto EXPANDE – Projeto de Expansão da Assistência Oncológica no Brasil Unidades em implantação: Unidades implantadas: Rio Branco – AC; Maceió – AL; Itabuna – BA; Brasília – DF; Divinópolis e Montes Claros – MG; Ijuí – RS; Rio de Janeiro – RJ; Araguaína – TO. Belém – PA; Santarém – PA; Tucuruí – PA; Juazeiro - BA; Recife - PE; Belo Horizonte – MG; Alfenas – MG: Barra Mansa – RJ; Caxias do Sul – RS; Santa Maria – RS; Campinas – SP; Araçatuba - SP. Transplante de medula óssea Aumento das doações Nº de doadores cadastrados 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 2000 2001 2002 Fonte: REDOME / REREME 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Educação para qualificação das ações Publicações para profissionais e gestores de saúde O desafio do controle do câncer no Brasil Ações de Comunicação Obrigado ! Claudio Pompeiano Noronha [email protected] Tel: 021.2506.6671 Coordenação Geral de Ações Estratégicas - CGAE Instituto Nacional de Câncer - INCA