Física aplicada a computação Professor: Benhur

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Curso: Ciências da computação
Disciplina: Física aplicada a computação
Professor: Benhur Borges Rodrigues
Relatório experimental 03: Efeitos da corrente elétrica sobre um fio material;
Carga e descarga de um capacitor (condensador).
Grupo: Ederson Luis Posselt
Geovane Griesang
Joel Reni Herdina
Jonatas Tovar Shuler
Ricardo Cassiano Fagundes
Santa Cruz do Sul, 17 de Setembro de 2007
Introdução
Conceitos introdutórios importantes: Energia elétrica é o fluxo constante de életrons.
Campo eléctrico é Campo de força provocado por cargas eléctricas. O eletrodo proporciona
uma transferência de elétrons entre o circuito e o meio no qual está inserido. Normalmente ele
é um metal. O Isolante é um material que possui alto valor de resistência elétrica. Não
permite a livre circulação de cargas eléctricas. Já o dielétrico é uma ubstância que tem alta
resistência ao fluxo da corrente elétrica. É mais resistente à ionização que o ar. O Potencial
elétrico é a capacidade que um corpo energizado tem de realizar trabalho (atrair ou repelir
outras cargas elétricas). O potencial elétrico pode ser calculado pela equação: V = (Ep)/q,
onde: V é o potencial elétrico; Ep é a energia potencial; e, q é carga [1].
Capacitor e capacitância: “um Capacitor é um componente que armazena energia
em um campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica. Os formatos
típicos consistem em dois eletrodos que armazenam cargas opostas. Estas duas placas
(também chamadas de armaduras) são condutoras e são separadas por um isolante ou por um
dielétrico. A carga é armazenada na superfície das placas, no limite com o dielétrico. Devido
ao fato de cada placa armazenar cargas iguais, porém opostas, a carga total no dispositivo é
sempre zero” [1]. O capacitor é representado nas figuras abaixo:
Figura 01 e figura 01A – Capacitor
Figuras 01B e 01C – Capacitores, fontes: [5] e [6], respectivamente.
“A capacitância ou capacidade é a grandeza elétrica de um capacitor, determinada
pela quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si por uma determinada
tensão e pela quantidade de corrente alternada que o atravessa numa determinada freqüência.
Sua unidade é dada em farad (símbolo F), que é o valor que deixará passar uma corrente de 1
ampere quando a tensão estiver variando na razão de 1 volt por segundo” [3]. A capacitância
de um capacitor depende do tipo de capacitor utilizado. Já a capacitância do típico modelo
onde as armaduras são compostas por duas placas metálicas planas (Figura 02) e o isolante é
uma folha de dielétrico, é dada pela equação 01:
Equação 01 – Equação da capacitância de um capacitor de placas planas paralelas [2]
Na equação acima (equação 01), C é a capacitância; A é a área de cada armadura; d é a
espessura do dielétrico ε0 é a constante dielétrica no vácuo (4.π.10-7); e ε é a constante relativa
do material isolante [2].
Segundo Mehl [2], “quando o capacitor assim constituído for ligado a uma fonte de
corrente contínua com tensão V1 (uma bateria, por exemplo), tem-se após um certo intervalo
de tempo um valor de carga Q1 positiva na placa que estiver ligada ao ‘polo positivo’ da
bateria e igual quantidade Q1 de carga negativa na placa ligada ao ‘polo negativo’. A carga
em cada armadura é dada pelo produto: Q1 = C x V1. Se a bateria tiver uma tensão V2, a carga
em cada armadura será Q2, obtendo-se: Q2 = C x V2. Assim, a capacitância C representa a
‘capacidade’ da estrutura armazenar cargas elétricas.”
Figura 02 – Esquema básico de um capacitor de placas planas paralelas [2]
No capacitor, a capacitância é medida do quociente de carga pela tensão que existe
entre as placas ou eletrodos. C = Q/V, onde Q é a carga e V é a tensão.
Energia: A energia armazenada em um capacitor é igual ao trabalho feito para
carregá-lo. Logo abaixo, na equação 02, temos a fórmula para calcular o trabalho que um
pequeno elemento de carga dq realiza quando se move de uma placa para outra contra a
diferença de potencial, V = q/C necessitando de um trabalho dW. C é a capacitância de um
capacitor, +q é uma carga em uma placa e -q na outra [1] [8]:
Equação 02 – trabalho realizado para carregar um capacitor [1]
Pode-se descobrir a energia armazenada em um capacitor integrando a equação 02.
Começando com um capacitor descarregado (q=0) e movendo carga de uma placa para a
outra até que as placas tenham carga +Q e -Q, necessita de um trabalho W, como pode ser
observado na equação abaixo [1]. Como a carga total do capacitor é Q = C/V, e a ddp varia de
V até zero durante o processo de descarga, podemos tomar o valor médio da tensão como
sendo V/2 e calcular o trabalho e como esse trabalho foi realizado durante a descarga,
podemos supor que essa energia estava armazenada no capacitor, como energia potencial
elétrica [8];
Contudo, a energia do capacitor pode ser definida pela equação 03.
Equação 03 – Energia de um capacitor [8]
Uma das características mais interessantes do capacitor, que possibilita inúmeras
aplicações tecnológicas, sobretudo em eletrônica, é o seu tempo de carga e descarga. A
figura 03 representa o processo de carga de um capacitor por um gerador e o correspondente
gráfico 01 de carga armazenada em cada placa durante o tempo correspondente. Já a figura 04
representa a descarga do capacitor [7].
O transporte de cargas elétricas entre pontos que possuem diferentes potenciais elétricos
implica aparecimento de energia elétrica. Quando uma carga elétrica é transportada entre dois
pontos, entre os quais existe uma diferença de potencial V, o trabalho realizado é W = qV. Na
descarga do capacitor, porém, a ddp varia, diminuindo à medida que uma parcela da carga vai
se transferindo para a outra armadura [8].
Figura 03 e 04 – Representam a carga e descarga de um capacitor, respectivamente [7]
Aplicação: Por fim, capacitores são utilizados com o fim de eliminar sinais
indesejados, oferecendo um caminho mais fácil pelo qual a energia associada a esses sinais
espúrios pode ser escoada, impedindo-a de invadir o circuito protegido. Nestas aplicações,
normalmente quanto maior a capacitância melhor o efeito obtido e podem apresentar grandes
tolerâncias. Já capacitores empregados em aplicações que requerem maior precisão, tais como
os capacitores que determinam a freqüência de oscilação de um circuito, possuem tolerâncias
menores [7].
Associação de capacitores: os capacitores podem ser associados de vários modos,
sendo os principais em série e em paralelo. Se numa associação encontramos ambos os tipos,
chamaremos de associação mista [8].
Figura 05 – Associação de capacitores em série [8]
Na associação em série, figura 05 acima, quando uma fonte bateria de tensão V é
ligada nos terminais a e b, as cargas removidas de um terminal serão deslocadas para o outro,
ou seja, as cargas em ambos os terminais são de mesmo módulo: Q1 = Q2 = Q. Então V1 =
Q/C1 e V2 = Q/C2, os capacitores adquirem diferentes ddp V1 e V2, respectivamente, tal que:
V = V1 + V2, consequentemente, Q/C = Q1/C1 + Q2/C2. Ou seja, a capacidade
equivalente pode ser demonstrada pela equação: 1/C = 1/C1 + 1/C2. Já em uma associação
em série com n capacitores, temos: 1/C = 1/C1 + 1/C2 +...+ 1/Cn [8] [9] [10].
Figura 06 – Associação de capacitores em paralelo [8]
Já a associação de capacitores em paralelo, pode-se tomar como referência a figura 06
acima, onde os terminais de ambos os capacitores são ligados nos mesmo pontos a e b,
conectados a uma bateria de tensão V, a placa positiva de cada capacitor está ligada à placa
positiva do outro, o mesmo acontecendo com as placas negativas. Temos a mesma ddp V
aplicada aos capacitores de associação, ou seja, V = V1 = V2. Como cada capacitor adquire
uma carga parcial, temos: Q = Q1 + Q2. Então, a capacidade equivalente pode ser dada pela
equação: C = C1 + C2; ou C = C1 + C2 +...+ Cn, no caso de n capacitores [8] [9].
Corrente elétrica é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica [14].
Quando não existe corrente elétrica, os condutores têm seus elétrons livres e de forma
desordenada, devido à agitação térmica [13]. Raios, vento solar e o fluxo de elétrons através
de um condutor elétrico, geralmente metálico, são exemplos de corrente elétrica [14].
A intensidade de corrente elétrica é definida pela equação: I = dQ/dt, sendo que "Q" é
a carga que passa pelo fio e "t" é o tempo em que ela passa. O ampere é uma unidade básica e
simboliza "C/s" (Coulomb por segundo) [15] e o amperímetro é o aparelho de medição de
corrente elétrica [17].
Tensão elétrica ou diferença de potencial é a diferença de potencial elétrico entre
dois pontos. O campo elétrico realiza trabalho ao transportar carga entre dois pontos de um
circuito. Se a carga for transportada entre os pontos e receber a energia, dizemos que entre os
pontos existe uma diferença de potencial, ou tensão, dada por U = T/Q, onde:
U é a tensão entre dois pontos;
T é a energia a ser recebida;
Q é a carga a ser transportada entre os pontos;
No SI a unidade de tensão elétrica é o volt (V), definido por: 1 volt (1 V) = 1 joule / 1
coulomb. Exemplo: Se um pilha possui uma tensão de 1,6V, significa que a força elétrica
realiza um trabalho de 1,6J para transportar a carga de 1C entre os dois pólos [19].
Corrente contínua X corrente alternada: A corrente pode ser contínua (CC) ou
alternada (CA). A corrente é contínua quando o fluxo é constante e ordenado, fazendo com
que os elétrons permaneçam na mesma direção [13]. Ela não varia no decorrer do tempo e é
gerada por pilhas e baterias [19]. Normalmente é utilizada para alimentar aparelhos
eletrônicos (entre 1,2V e 24V) e os circuitos digitais de equipamento de informática
(computadores, modems, hubs, etc.). Este tipo de circuito possui um pólo negativo e outro
positivo (é polarizado), cuja intensidade é mantida. Mais corretamente, a intensidade cresce
no início até um ponto máximo e aí se mantém contínua sem alterar. Quando desligada,
diminui até zero e se extingue [11] [18] [12].
A corrente alternada varia com tempo, mudando de intensidade e direção, e é
produzida por geradores como os das usinas e fornecida pelas empresas de distribuição de
energia elétrica [19] [16]. Seu fluxo é variável com direção constante, possuindo pólos
positivos e negativos definidos [18] [12].
Corrente elétrica sobre um fio: Como já sabemos, “a corrente elétrica é um
movimento ordenado de cargas elementares. Aplicando uma diferença de potencial num fio
metálico, surge nele uma corrente elétrica formada pelo movimento ordenado de elétrons. No
fio metálico, mesmo antes de aplicarmos a diferença de potencial, já existe movimento de
cargas elétricas. Todos os elétrons livres estão em movimento, devido à agitação térmica. No
entanto, o movimento é caótico e não há corrente elétrica” [20].
“Quando aplicamos a diferença de potencial, esse movimento caótico continua a
existir, mas a ele se sobrepõe um movimento ordenado, de tal forma que, em média, os
elétrons livres do fio passam a se deslocar ao longo deste” (é assim que se forma a corrente
elétrica) [20].
Figura 07 – Corrente elétrica sobre um fio, foto batida em laboratório, durante a
realização de um experimento.
Experimento 44: Efeitos da corrente elétrica sobre um fio.
Procedimento: Foi colocado 40 cm de comprimento para o fio de resistência de níquel cromo
e fomos aumentando a voltagem, de 2,50V em 2,50V. O mesmo procedimento foi realizado
com o fio em 40, 30 e 20 cm (o fio foi enrolado e medido através da régua que se encontrava
sobre a mesa, até chegar à medida desejada). O multímetro foi usado para determinar a
resistência do fio nos três casos: 40 cm, 30 cm e 20 cm. A fonte variável foi regulada, as
voltagens e intensidades foram medidas.
Resultado:
Voltagem regulada na
Voltagem medida (v)
Intensidade medida (A)
fonte variável de corrente
alternada
0,00
0,00
0,00
2,50
2,44
0,38
5,00
4,87
0,76
7,50
7,25
1,15
10,00
9,63
1,51
12,50
11,98
1,89
15,00
14,31
2,22
17,50
16,66
2,55
20,00
18,98
2,88
22,50
21,3
3,20
24,50
23,00
3,48
25,50
24,00
3,63
Tabela 01 – comprimento de fio de 40 cm
Intensidade medida (40 cm)
30
Voltagem medida (v)
25
20
15
10
5
0
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Intensidade medida (A)
Gráfico 01 – comprimento do fio de 40 cm
3
3,5
4
Voltagem regulada na
Voltagem medida (v)
Intensidade medida (A)
fonte variável de corrente
alternada
0,00
0,00
0,00
2,50
2,44
0,53
5,00
4,85
1,04
7,50
7,20
1,51
10,00
9,53
1,96
12,50
11,96
2,41
15,00
14,12
2,82
17,50
16,46
3,24
20,00
18,76
3,65
22,50
21,00
4,06
Tabela 02 – comprimento de fio de 30 cm
Intensidade medida (30 cm)
25
V o ltagem m ed ida (v)
20
15
10
5
0
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
Intensidade medida (A)
Gráfico 02 – comprimento do fio de 30 cm
3,5
4
4,5
Voltagem regulada na
Voltagem medida (v)
Intensidade medida (A)
fonte variável de corrente
alternada
0,00
0,00
0,00
2,50
2,42
0,75
5,00
4,80
1,47
7,50
7,12
2,08
10,00
9,37
2,71
12,50
11,76
3,33
15,00
13,99
3,91
17,50
16,14
4,53
20,00
18,28
5,12
22,50
20,04
5,66
Tabela 03 – comprimento de fio de 20 cm
Intensidade medida (20 cm)
25
Voltagem medida (v)
20
15
10
5
0
0
1
2
3
4
5
6
Intensidade medida (A)
Gráfico 03 – comprimento do fio de 20 cm
1) Taxa de intensidade de corrente em que a resistência ficou rubra:
• Comprimento do fio de 40 cm. Começou a ficar rubra em 23v medido (3,48A) e ficou
totalmente rubra em 24v medido (3,63A).
• Comprimento do fio de 30 cm. Começou a ficar rubra em 16,46v medido (3,24A) e
ficou totalmente rubra em 18,76v medido (3,65A).
• Comprimento do fio de 20 cm. Começou a ficar rubra em 11,76v medido (3,33A) e
ficou totalmente rubra em 13,99v medido (3,91A).
2) Ficou claro para todos, que na medida em que diminuíamos o comprimento do fio de
níquel cromo a resistência diminuía. Esses dados podem ser acompanhados nos gráficos
acima. Quanto menor o comprimento do fio menor era a voltagem que fazia o fio ficar com
uma cor Rubra. Isso se deve ao fenômeno da resistência contida no próprio material.
3) A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. Aplicando uma
diferença de potencial num fio metálico, surge nele uma corrente elétrica formada pelo
movimento ordenado de elétrons. No fio metálico, mesmo antes de aplicarmos a diferença de
potencial, já existe movimento de cargas elétricas. Todos os elétrons livres estão em
movimento, devido à agitação térmica. No entanto, o movimento é ‘caótico’ e não há corrente
elétrica”. “Quando aplicamos a diferença de potencial, esse movimento ‘caótico’ continua a
existir, mas a ele se sobrepõe um movimento ordenado, de tal forma que, em média, os
elétrons livres do fio passam a se deslocar ao longo deste” (é assim que se forma a corrente
elétrica) [20].
4) O chuveiro utiliza o mesmo princípio do experimento realizado pelo grupo em sala de aula.
Ao se selecionar a chave seletora “Inverno” no chuveiro geralmente é tirado 1/6 da resistência
do chuveiro, sendo assim confirmamos o nosso experimento, uma vez que comprovamos que
quanto menor o fio menor a resistência. Se a resistência do chuveiro é diminuída, isso
significa que com a mesma energia irá produzir mais calor.
5) A observação mais interessante foi a de provar que existe resistência em um fio, e isso está
demonstrado das descrições desse experimento. Outro detalhe curioso foi, descobrir o limite
de resistência de um material antes que ele se rompesse, nesse momento o grupo teve que ser
muito ágil para que não ocorresse danos no material, pois se submetêssemos o fio de níquel a
uma tensão muito alta durante muito tempo poderíamos romper o fio.
Conclusão: Concluímos através desse experimento que o fio utilizado no experimento possui
resistência. Desta forma, foi possível observar os níveis de resistência através dos
experimentos realizados. Quanto menor o fio, menor a resistência. Descobrimos, também, que
existem equipamentos que se baseiam nesse princípio, que é o caso dos chuveiros elétricos.
Como o fio é um elemento condutor e apresenta um grande número de elétrons livres e se
movimentam de forma desordenada, quando mantemos uma tensão entre os terminais do fio,
obtemos um movimento ordenado com carga elétrica, devido ao campo elétrico formado na
movimentação. É importante salientar que a resistência diminui de acordo com a intensidade
da corrente aplicada sobre ela. Além disto, se a espessura do fio for pequena (como no
experimento), ele pode romper-se caso seja aplicada uma corrente com intensidade alta por
um tempo longo.
Foto 01 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 02 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 03 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 04 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 05 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Experimento 61: Carga e descarga de um capacitor (condensador)
Procedimento: A fonte foi ligada em corrente contínua e regulada para 16 V. Adaptamos o
resistor e o capacitor, de forma que a energia da fonte passasse primeiramente pelo resistor,
tomamos cuidado para ligar o capacitor à polaridade correta. O multímetro foi ligado em
paralelo ao capacitor e foi regulado para ler tensão de corrente elétrica de até 20V. Iniciamos
anotando de 10s em 10s a tensão. Passado o primeiro minutos, começamos a medir a tensão
de 20s e 20s. Depois do terceiro minuto, formos medindo a tensão de 30s em 30s, até chegar
em 13V. Os valores foram anotados. Desconectamos o capacitor sem desligar a fonte e em
seguida o descarregamos na chapinha metálica. Por fim, desligamos a fonte.
OBS: Realizamos o mesmo experimento com dois resistores ligados em série. Porém,
anotamos a medida da tensão de minuto em minuto.
Resultado:
Tempo (s)
Tensão (V)
10
1,37
20
2,60
30
3,60
40
4,60
50
5,40
60
6,18
80
7,50
100
8,53
120
9,43
150
10,51
180
11,36
210
12,05
240
12,59
270
12,99
300
13,28
Tabela 04 – Tempo e tensão ao carregar um capacitor
Tensão (V)
350
300
Tempo (s)
250
200
150
100
50
0
0
2
4
6
8
10
12
Tensão (V)
Gráfico 04 – Tempo e tensão ao carregar um capacitor
14
Tempo (s)
Tensão (V)
60
3,75
120
6,31
180
8,13
240
9,48
300
10,53
360
11,37
420
12,03
480
12,54
Tabela 05 – Tempo e tensão ao carregar um capacitor (com dois resistores em série)
Tensão (V)
600
500
tempo (s)
400
300
200
100
0
0
2
4
6
8
10
12
14
Tensão (V)
Gráfico 05 – Tempo e tensão ao carregar um capacitor (com dois resistores em série)
Tempo (s)
Tensão (V)
Tensão (V), medida com
dois resistores em série
60
6,18
3,75
120
9,43
6,31
180
11,36
8,13
240
12,59
9,48
300
13,28
10,53
Tabela 06 – Comparativo de tempo e tensão ao carregar um capacitor e ao carregar outro
capacitor com dois resistores em série.
Comparativo de tempo/tensão
350
300
Tempo (s)
250
200
150
100
50
0
0
2
4
6
8
10
12
14
Tensão (V)
Tensão (V)
Tensão (V) dois resistores em série
Gráfico 06 – Comparativo de tempo e tensão ao carregar um capacitor e ao carregar outro
capacitor com dois resistores em série.
Conclusão: Um capacitor ligado em série com um resistor e ligado com uma fonte de tensão
contínua possuiu a função de se carregar e o tempo de carga pode ser definido pela seguinte
expressão: T = 0,7 x R x C, onde: T = período de carga dado em segundos. R = valor do
resistor em série dado em Ohms. C = valor do capacitor dado em Farads. Aplicação:
Capacitores são utilizados em circuitos com tensão contínua para armazenar cargas e servirem
de referência para temporizadores ou timers [21].
Com base nos experimentos realizados, observamos que o resistor realmente serviu de
temporizador para que o capacitor fosse carregado. E quanto mais avançava o tempo, mais
rápido o capacitor era carregado, como pode ser observado pelo gráfico 04. Aproveitamos o
momento, para realizar mais um experimento, colocando dois resistores em serie para
carregar o capacitor, foi possível observar que o tempo para carregar o capacitor aumentou
consideravelmente, como demonstra o gráfico 05. Por fim, com base nos dados coletados,
construímos o gráfico 06, com objetivo de fazer um comparativo entre o tempo para carregar
cada um dos experimentos realizados. Através do gráfico 06, ficou visível a diferença entre os
tempos para carregar os capacitores, porém essa diferença foi percebida apenas no início, nos
primeiros 60s, depois disto, a tensão com que o capacitor foi carregado, foi praticamente igual
entre os dois experimentos. Com isto, podemos concluir que a diferença entre os
experimentos foi o fato de que a experiência cuja havia dois resistores levou mais tempo para
iniciar a carregar o capacitor, pois precisava passar por dois resistores, ou seja, precisa
carregar um deles para ir ao próximo. A segunda experiência serviu para demonstrar que
podemos usar mais resistores em série se quisermos retardar o início do carregamento do
capacitor.
Foto 06 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 07 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 08 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 09 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 10 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Foto 11 – Batida em laboratório, na realização do experimento
Referências:
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor, acessado dia 02/09/07 às 12:31h;
[2] Mehl, Ewaldo L. M. Artigo: Capacitores Eletrolíticos de Alumínio: Alguns cuidados e
considerações práticas, disponível no endereço eletrônico:
http://www.eletrica.ufpr.br/mehl/capacitor.pdf, acessado dia 02/09/07 às 9:13h;
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacit%C3%A2ncia, acessado dia 02/09/07 às 10:00h;
[4] http://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_el%C3%A9trico, acessado dia 11/09/07 às 0:36h;
[5] http://www2.abit.com.tw/upload/english/ag8-05.jpg, acessado dia 11/09/07 às 1:22h;
[6] http://www.milcomp.com.br/capacitor.jpg, acessado dia 11/09/07 às 1:22h;
[7] www.lps.usp.br/lps/arquivos/conteudo/grad/dwnld/Capacitores.ppt, acessado dia 11/09/07
às 12:27h;
[8]http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/PreVestibular/20051/mod1/node28.html#SECTION022513000000000000000, acessado dia 11/09/07 às 19:09h;
[9] http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod05/m_s06.html, acessado dia 11/09/07 às 19:58h;
[10] http://www.dt.fee.unicamp.br/~www/ea513/node54.html, acessado dia 11/09/07 às
20:15h;
[11] http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor, acessado dia 02/09/07 às 12:31h;
[12]ttp://www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?idSecao=8&idSubSecao=&idTexto=
145, acessado dia 11/09/07 às 20:19h;
[13] http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacit%C3%A2ncia, acessado dia 02/09/07 às 10:00h;
[14] http://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_el%C3%A9trico, acessado dia 11/09/07 às 0:36h;
[15] http://www2.abit.com.tw/upload/english/ag8-05.jpg, acessado dia 11/09/07 às 1:22h;
[16] http://www.milcomp.com.br/capacitor.jpg, acessado dia 11/09/07 às 1:22h;
[17] www.lps.usp.br/lps/arquivos/conteudo/grad/dwnld/Capacitores.ppt,
11/09/07 às 12:27h;
acessado
dia
[18]http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/PreVestibular/20051/mod1/node28.html#SECTION022513000000000000000, acessado dia 11/09/07 às 19:09h;
[19] http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod05/m_s06.html, acessado dia 11/09/07 às 19:58h;
[20]
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