Produção de “baby leaf” - Associação Brasileira de Horticultura

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Produção de “baby leaf” de alface em sistema “floating” sob diferentes ambientes de cultivo.
Horticultura Brasileira 29: S165-S171
Produção de “baby leaf” de alface em sistema “floating” sob diferentes
ambientes de cultivo
Rosana Fernandes Otto1; Silvana Ohse1; Adalci Leite Torres1
1
UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa. DEFITO. Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas. 84030-900 - Ponta
Grossa – PR, [email protected], [email protected], [email protected].
RESUMO
houve interação entre ambientes de cultivo e
No Brasil, o consumo de baby leaf é
tipos
incipiente e pouco se conhece sobre a maneira
características
mais adequada de produção nas diferentes
independência entre os fatores. A altura das
regiões do país. Para viabilizar a técnica de
plantas diferiu entre os ambientes de cultivo,
produção de baby leaf, entre 09/10 e 20/11 de
onde TA apresentou os maiores valores
2009 foi conduzido um experimento com o
seguido de TP e AN. Resultados semelhantes
objetivo de verificar as respostas produtivas
foram encontrados para FFP, onde o cultivo
de “baby leaf” de alface (cultivar Piraroxa)
sob TA foi inferior aos demais ambientes,
cultivada no sistema “floating” com diferentes
sem que as diferenças se mantivessem para
ambientes de cultivo e de bandejas. O
FSP. Em TP, a média diária da temperatura
delineamento experimental foi de blocos
do ar chegou a ser superior a 5 °C nos dias
casualizados
parcelas
mais quentes (entre 26 e 35 DAS) comparada
subdivididas, com cinco repetições. O fator
ao AN, inclusive atingindo valores superiores
principal foi cultivo em três ambientes, sendo
a 40 °C, às 13h00m. Entre as bandejas, os
ambiente natural (AN); sob túneis baixos com
resultados para FFP e FSP foram semelhantes,
cobertura de agrotêxtil branco (TA) e com
onde as bandejas diferiram entre si, com
cobertura de polietileno (TP) e três tipos de
aquelas de 128 células apresentando maiores
bandejas (128, 200 e 288 células). Em cada
valores que as demais tanto pra FFP quanto
ambiente de cultivo foram instalados sensores
para
para medidas da radiação fotossinteticamente
semelhante para as plantas cultivadas nas
ativa (PAR) e da temperatura do ar,
diferentes bandejas. Entre as bandejas, como
conectados a um sistema de aquisição de
não houve diferenças entre as produtividades,
dados. As características avaliadas foram
a bandeja de 128 células deve ser preferida
altura da planta, fitomassas fresca (FFP) e
em relação às outras, pois também apresentam
seca (FSP) da planta e a produtividade (P),
plantas com maior altura, FFP e FSP em
aos 49 dias após a semeadura (DAS). Não
relação às demais bandejas. Verificou-se que
em
esquema
de
de
FSP.
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bandeja
para
avaliadas,
A
nenhuma
das
caracterizando
produtividade
final
foi
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as plantas cultivadas sob os ambientes
height, plant fresh weight (FFP), plant dried
protegidos apresentavam menor pigmentação
weight (FSP) and productivity (P) were
arroxeada em comparação àquelas cultivadas
evaluated. There was not interaction between
em AN.
environments and trays to any evaluate
Palavras-chave: Lactuca sativa L., túnel,
characteristics. Weight plants were different
agrotêxtil, bandeja.
between environment conditions, where TA
ABSTRACT
presented higher values followed to TP and
Lettuce baby leaf production in floating
AN. Similar results were found for FFP,
systems
wherever TA plants were smaller than others
in
different
protected
environments
environments, without remained to FSP. In
In Brazil, baby leaf consumption is incipient
TP, the daily average air temperature has been
and a few is known about the most
above 5 ° C in the hottest days (between 26
appropriate way of production in different
and 35) compared to AN, including reaching
regions of the country. From October 9th to
upwards of 40 ° C, at 1 p.m. Between the
November 20th, 2009, an experiment was
trays, the results for FFP and FSP were
carried out to evaluate the intensity of
similar, where the trays differed among
climatic changes in different environments of
themselves, with those of 128 cells showing
lettuce
higher values to others both FFP and FSP.
baby
leaf
(cultivar
Piraroxa)
The
Productivity was similar to the cultivated
experimental design was randomized blocks
plants in different trays. Between trays, as
arranged in split-plot scheme, with five
there
replications. The treatments were growing in
productivities, the tray with 128 cells should
three environments as natural condition (CN);
be preferred over the other, also feature plants
under low tunnels with white non woven (TA)
with greater height, FFP and FSP in relation
and polyethylene coverage (TP) and three
to other trays. It was noted that the plants
different trays (128, 200 and 288 cells).
cultivated under protected environment had
Quantum sensors to photosynthetically active
less purple pigment in relation to those grown
radiation (PAR) measures and thermocouple
in AN.
to air temperature measures were connected to
Keywords: Lactuca sativa L., tunnel, non
a data logger. At 49 days after sowing, plant
woven, tray.
production
in
floating
system.
was
no
difference
between
INTRODUÇÃO
A produção de “baby leaf” pode ser realizada em diferentes de cultivo, que vão desde a semeadura
direta nos solos até em sistemas NFT (“Nutrient Film Technique) em estufas agrícolas. Esses são
considerados sistemas de elevado custo, sejam pelo gato com sementes e maquinários ou pela
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instalação e manutenção do sistema. Alternativamente, estudos tem sido realizados com objetivo de
verificar a viabilidade da produção de “baby leaf” em estufas, mas utilizando as estruturas e
bandejas destinadas ao uso de produção de mudas de hortaliças (Carneiro et al., 2008; Oliveira et
al., 2009; Purquerio et al., 2010a; Purquerio et al., 2010b). Ainda assim, o sistema apresenta um
custo alto de instalação da estrutura.
Outra possibilidade de produção de “baby leaf” a ser considerada é o sistema que utiliza bandejas
flutuantes (“floating”) mantidas em “piscinas” com solução nutritiva. É considerada a forma mais
simples e de baixo custo para a produção de hortaliças tipo “baby leaf”, quando cultivo diretamente
no solo não é mais possível (Gonnella & Serio, 2003). Além disso, permiti o uso de proteção dos
cultivos (túnel baixo com diferentes materiais de coberturas e uso direto do agrotêxtil). Assim, o
presente trabalho tem por objetivo avaliar a produção de “baby leaf” de alface cultivada no sistema
“floating”, sob diferentes ambientes de cultivo.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(25°13`S, 50°03`W, altitude de 880 m), no sistema “floating” montado por meio de “piscinas”
construídas ao nível do solo.
O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com
cinco repetições. O fator principal foi cultivo em três ambientes, sendo ambiente natural (AN); sob
túneis baixos com cobertura de agrotêxtil branco (TA - 20 g.m-1 de gramatura) e com cobertura de
polietileno (TP - 120 micra de espessura) e três tipos de bandejas (128, 200 e 288 células). Utilizouse alface cultivar Piraroxa. (Tecnoseed®), realizando-se a semeadura em 09/11/2009, em bandejas
de poliestireno expandido preenchidas com substrato comercial (Plantmax®).
As “piscinas” utilizadas no sistema “floating” foram construídas com tijolos e revestidas com filme
preto, com a função de impermeabilização. As dimensões (largura e comprimento) corresponderam
ao tamanho para abrigar a colocação das bandejas, de maneira que não houvesse espaço livre entre
as mesmas. Utilizou-se solução nutritiva, preparada com Kristalon amarelo (13-40-13 +
micronutrientes), da Yara, na concentração de 2 g/L água. O pH da solução foi mantido próximo de
5,5, com condutividade elétrica da solução entre 2,5 e 3,0 mS-1.
Em cada ambiente de cultivo foram instalados sensores para medidas da radiação solar
fotossinteticamente ativa (PAR) e temperatura do ar (20 cm de altura do solo). Para as medidas
foram utilizados os sensores LI190SB (LiCor Quantum Sensor) e o termopar (107 Temperature
probe - Campbell Sci). Os sensores foram conectados a um sistema de aquisição de dados (CR23x,
Campbell Sci.) e programados para realização de medidas a cada minuto e armazenamento das
médias horárias.
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Os dados de PAR foram registrados em unidade de medida instantânea (µmol s-1 m-2) e
integralizados em mol m-2 dia-1, adotando-se PAR = (ΣdiárioPAR(µmol s-1m-2) t(s))10-6(mol m-2dia-1),
onde t o tempo entre as coletas (s).Para fins de comparação, os dados de PAR foram transformados
em MJ m-2 dia-1, utilizando-se um valor de conversão conforme Thimijan & Heins (1983), por meio
de PAR = Σdiário(PAR(µmol s-1 m-2) t(s)/4,57)10-6 (MJ m-2 dia-1), sendo 4,57 o valor de conversão
(Beckmann et al., 2006).
As características avaliadas foram altura da planta, fitomassas fresca (FFP) e seca (FSP) da planta e
a produtividade (P), aos 49 dias após a semeadura (DAS).
Os dados foram submetidos à análise de variância (SISVAR 3.01), utilizando-se para comparação
de médias o teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houve interação entre ambientes de cultivo e tipos de bandeja para nenhuma das características
avaliadas, caracterizando independência entre os fatores. A altura das plantas diferiu entre os
ambientes de cultivo, onde TA apresentou os maiores valores seguido de TP e AN (Tabela 1).
Resultados semelhantes foram encontrados para fitomassa fresca da planta (FFP), onde o cultivo
sob TA foi inferior aos demais ambientes. No entanto, a diferença encontrada para PFP não se
manteve quando as fitomassas secas das plantas (FSP) foram avaliadas, onde não houve diferença
entre os ambientes. Esse resultado caracteriza que o aumento da FFP não correspondeu a um
incremento de matéria na planta, e sim, ao acúmulo de água nos tecidos, típico de plantas estioladas.
Entretanto, esse estiolamento não foi negativo para a produção de alface baby leaf. As plantas
produzidas em TP e TA tiveram aparência mais tenra, demonstrada pela maior altura das plantas em
relação ao cultivo em AN (Tabela 1).
O possível estiolamento está relacionado aos menores valores de radiação fotossinteticamente ativa
(PAR) incidente sobre as plantas cultivadas em TP e TA comparado a AN (Figura 1). Em TP, o
microclima formado é ainda desfavorável às plantas quando se considera os valores de temperatura
do ar. O desempenho inferior das plantas cultivadas sob TP em relação à altura e FFP está
relacionado aos valores superiores de temperatura do ar nesse ambiente comparado à AN e TA
(Figura 2). Em TP, a média diária da temperatura do ar chegou a ser superior a 5 °C nos dias mais
quentes (entre 26 e 35 DAS) comparada ao AN, inclusive atingindo valores superiores a 40 °C, às
13h00m. Em TA, as condições microclimáticas são mais amenas comparadas à TP devido a
porosidade do material de cobertura (agrotêxtil), o qual permite troca gasosa com o ambiente
natural, não elevando demasiado a temperatura do ar.
Entre as bandejas, os resultados para FFP e FSP foram semelhantes, onde as bandejas diferiram
entre si, com aquelas de 128 células apresentando maiores valores que as demais tanto pra FFP
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quanto para FSP (Tabela 1). Isso caracteriza que, independente do ambiente de cultivo, o tipo de
bandeja irá apresentar crescimento diferente para as plantas. O menor espaço disponível das células
da bandeja de 288 células (9 cm-3) limita o crescimento das plantas por aumentar a competição entre
as mesmas por fatores de crescimento. No caso do cultivo em “floating”, possivelmente a maior
limitação seja a disponibilidade de radiação PAR devido ao precoce sombreamento ocasionado pelo
sombreamento das folhas das plantas.
A produtividade final não foi alterada para as plantas cultivadas nas diferentes bandejas (Tabela 1),
pois, ainda que aquelas de 288 células resultaram em menor FFP, a produtividade se igualou entre
as bandejas como resultado do número de células diferentes. Isso é, a menor produção foi
compensada pelo maior número de plantas para uma mesma área.
Por outro lado, a produtividade de plantas cultivadas sob TP foi inferior ao TA sem diferenciar de
AN. Desta forma, a produção de “baby leaf” de alface apresentou melhores respostas produtivas
quando realizada sob TA, ainda que não diferenciasse de AN para FFP e produtividade. No entanto,
a altura das plantas sob TA foi superior a AN, resultando em melhor qualidade em relação a ter
folhas mais tenras. Por outro lado, verificou-se que as plantas cultivadas sob os ambientes
protegidos apresentavam menor pigmentação arroxeada em comparação àquelas cultivadas em AN,
tornando essa técnica de cultivo inadequada quando as cultivares apresentam folhas com essa
característica de coloração.
Entre as bandejas, como não houve diferenças entre as produtividades, a bandeja de 128 células
deve Sr preferida em relação às outras, pois também apresentam plantas com maior altura, FFP e
FSP em relação às demais bandejas.
REFERÊNCIAS
BECKMANN, M., Z.; DUARTE, G., R., B.; PAULA, V., A., de; MENDEZ, M., E., G.; PEIL, R.,
M., N. Radiação solar em ambiente protegido cultivado com tomateiro nas estações verão-outono
no Rio Grande do Sul. Ciência Rural, Santa Maria, RS. v.36, n.1, p.86-92, 2006.
BAQUEIRO LHR; OLIVEIRA F; ROCHA MAV; TIVELLI SW; PURQUERIO LFV. 2009.
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CARNEIRO, O. L. G.; PURQUERIO, L. F. V.; TIVELLI, S. W.; SANCHES, J.; CIA, P.; 2008. É
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Congresso Brasileiro de Olericultura, 48. Resumos...Maringá: ABH. p. S6295-S6301(CD –
ROM):Disponível em www.abhorticultura.com.br/
GONNELLA M; SERIO F; CONVERSA G; SANTAMARÍA P. 2003. Yield and quality of lettuce
grown in floating system using different sowing density and plant spatial arrangements. In: VI
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MENEZES JÚNIOR, .O.G. de; ALBUQUERQUE, T.C.S. de. Desempenho de substratos na
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OLIVEIRA F; BAQUEIRO LHR; ROCHA MAV; TIVELLI, SW; PURQUERIO LFV. 2009.
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PURQUERIO LFV; BAQUEIRO LHR; SANCHES J; TIVELLI SW; CIA P. 2010a. Produção de
baby leaf de rúcula em diferentes volumes de células no outono. Horticultura Brasileira, v.28,
p.S2258-S2263.
PURQUERIO LFV; BAQUEIRO LHR; SANCHES J; TIVELLI SW; CIA P. 2010b. Produção de
baby leaf de alface Elisa em diferentes volumes de células. Horticultura Brasileira, v. 28, p.S1505S1511.
Tabela 1. Altura, fitomassas fresca (FFP) e seca (FSP) e produtividade de “baby leaf” de alface
cultivada no sistema “floating” em ambiente natural (AN), sob túneis com agrotêxtil (TA) e com
plástico (TP). Ponta Grossa, UEPG, 2009.
Ambientes
AN
TP
TA
Bandejas
128
200
288
Altura da Planta
(cm)
FFP
(g planta-1)
FSP
(g planta-1)
Produtividade
(g m-2)
11,6 a*
13,1 b
16,0 c
7,6 b
6,4 a
8,8 b
0,43 a
0,42 a
0,47 a
6,2 ab
5,3 a
7,2 b
14,1 a
13,3 a
13,3 a
10,6 c
7,1 b
5,1 a
0,62 c
0,41 b
0,29 a
6,0 a
6,2 a
6,5 a
*As médias seguidas da mesma letra na coluna, dentro de cada característica, não diferem entre si, pelo
teste de Tukey a 5%.
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Figura 1- Radiação fotossintéticamente ativa (PAR) medida em ambiente natural (AN), sob túneis
com plástico (TP) e com agrotêxtil (TA) para cultivo de “baby leaf” de alface em sistema
“floating”. Ponta Grossa, UEPG, 2009.
Figura 2- Temperatura do ar (Tar) medida em ambiente natural (AN), sob túneis com plástico (TP)
e com agrotêxtil (TA) para cultivo de “baby leaf” de alface em sistema “floating”. Ponta Grossa,
UEPG, 2009
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