Placas Tectonicas - prof-nair

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Placas Tectonicas
O que são placas tectônicas?
São os gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa do nosso
planeta, sustentando os continentes e os oceanos. Impulsionadas pelo movimento
do magma incandescente no interior da Terra, as dez principais placas se
empurram, afastam-se umas das outras e afundam alguns milímetros por ano,
alterando suas dimensões e modificando o contorno do relevo terrestre. Esses
gigantescos fragmentos atuam como artistas que recriam a paisagem da Terra.
Aliás, a palavra tectônica vem de tektoniké, expressão grega que significa "a arte
de construir". "Mas é mais correto chamar essas estruturas de placas litosféricas,
já que elas se estendem por toda a camada exterior do planeta, a chamada
litosfera“.
Quebra-cabeças planetário
Terremotos e vulcões concentram-se nas bordas das dez placas.
•PLACA DO PACÍFICO
A maior placa oceânica - são cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados está em constante renovação na região do Havaí, onde o magma sobe e cria ilhas
vulcânicas. No encontro com a placa das Filipinas, a placa afunda em uma região
conhecida como fossa das Marianas, onde o oceano atinge sua profundidade
máxima: 11 034 metros
•PLACA DE NAZCA
A cada ano, essa placa de 10 milhões de quilômetros quadrados no leste do
oceano Pacífico fica 10 centímetros menor pelas trombadas com a placa sulamericana. Esta, por ser mais leve, desliza por cima da placa de Nazca, gerando
vulcões e elevando mais as montanhas dos Andes.
•PLACA SUL-AMERICANA
Como o Brasil está bem no meio desse bloco de 32 milhões de quilômetros
quadrados, sente pouco os efeitos de terremotos e vulcões. No centro do
continente, a placa mede 200 quilômetros de espessura. Na borda com a placa da
África, os terrenos mais jovens não passam de 15 quilômetros.
•PLACA DA AMÉRICA DO NORTE E DO CARIBE
Com 70 milhões de quilômetros quadrados, engloba toda a América do Norte e
Central. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico cria uma
fronteira turbulenta: em um dos limites, na Califórnia, está a falha de San Andreas,
famosa pelos terremotos arrasadores.
•PLACA DA ÁFRICA
No meio do Atlântico, uma falha submersa abre caminho para o magma do
manto inferior, fazendo com que esse bloco se afaste progressivamente da placa
sul-americana - com quem formava um continente único há 135 milhões de anos e cresça de tamanho. A tendência é passar os 65 milhões de quilômetros
quadrados atuais.
•PLACA DA ANTÁRTIDA
A parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto de Austrália,
África e Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o
lado oeste. O resultado é um bloco que dá suporte à Antártida e a uma parte do
Atlântico Sul, em um total de 25 milhões de quilômetros quadrados.
•PLACA INDO-AUSTRALIANA
O bloco de 45 milhões de quilômetros quadrados que sustenta a Índia, a
Austrália, a Nova Zelândia e a maior parte do oceano Índico ruma velozmente
para o norte. Além do subcontinente indiano se chocar com a Ásia, a borda
nordeste bate na placa das Filipinas, criando novas ilhas na região turbulenta.
•PLACA EUROASIÁTICA OCIDENTAL
Sustenta a Europa, parte da Ásia, do Atlântico Norte e do mar Mediterrâneo. Na
trombada com a placa indo-australiana, nasceu o conjunto de montanhas do
Himalaia, no sul da Ásia, onde há mais de 100 montanhas com altitudes
superiores a 7 mil metros. Sua área total é de 60 milhões de quilômetros
quadrados.
•PLACA EUROASIÁTICA ORIENTAL
Em seu movimento para o leste, esse bloco de 40 milhões de quilômetros
quadrados choca-se contra a placa das Filipinas e com a do Pacífico, na região
onde fica o Japão. O encontro triplo é tumultuado e dá origem a uma das áreas do
globo com maior índice de terremotos e vulcões.
•PLACA DAS FILIPINAS
Essa pequena placa de apenas 7 milhões de quilômetros quadrados concentra
em seus limites quase a metade dos vulcões ativos do planeta. Colisões com a
placa euroasiática oriental causam terremotos e erupções destruidoras, como a do
monte Pinatubo, em 1991, considerada uma das mais violentas dos últimos 50
anos.
Flutuando no magma
As placas apresentam uma densidade menor (em média 2,8) que a do magma
(em média 3,2) e por isso as placas "flutuam" no magma da astenosfera que é tão
quente (geralmente mais de 1.000ºC) que se apresenta derretido, portanto quase
líquido, mas muito viscoso.
Como todo líquido quente, o magma gira e ao girar empurra as placas em um
certo sentido. Então, elas podem se chocar: Ou separar
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