EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ ANEXO 6 E LOTE E INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR: LT 525 KV CURITIBA LESTE – BLUMENAU C1 LT 230 KV BAIXO IGUAÇU –REALEZA C1 AMPLIAÇÃO DA SE MEDIANEIRA 230/138 KV 2X150MVA SE CURITIBA CENTRO 230/138 KV 2X150 MVA LT 230 KV CURITIBA CENTRO – UBERABA C1 E C2 SE ANDIRÁ LESTE 230/138 KV 2X150 MVA CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS VOL. III - Pág. 1 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ ÍNDICE 1 2 DESCRIÇÃO ..................................................................................................................... 4 1.1 DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4 1.2 CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4 1.3 REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 7 LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA.......................................................................9 2.1 REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 9 2.2 CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 9 2.3 REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 9 2.3.1 CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................................... 9 2.3.2 PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .........................................................................................11 3 LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS ........................................................................................................ 13 4 LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ...................................................... 13 4.1 REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................13 4.2 CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS .............................................................................13 4.2.1 PARÂMETROS ELÉTRICOS ...............................................................................................................13 4.2.2 CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR ......................................................................................13 4.3 REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................13 4.3.1 CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS ..................................................................15 4.3.2 PERDAS NO CONDUTOR, NA BLINDAGEM E NO DIELÉTRICO..................................................................15 4.3.3 TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA ...........................................................................................................15 4.3.4 COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO .....................................................................................................16 4.3.5 EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA – CAMPO MAGNÉTICO ..........................................................................17 4.3.6 DESEQUILÍBRIO ..............................................................................................................................17 4.4 REQUISITOS MECÂNICOS ............................................................................................................17 4.4.1 CONFIABILIDADE ............................................................................................................................17 4.4.2 CARGAS MECÂNICAS SOBRE OS CABOS E ESTRUTURAS .....................................................................17 4.4.3 MATERIAL DE ENVOLTÓRIA DOS CABOS DA LTS ................................................................................17 5 SUBESTAÇÕES.............................................................................................................. 18 5.1 INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................18 5.2 ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................19 5.2.1 SUBESTAÇÃO CURITIBA LESTE E SUBESTAÇÃO BLUMENAU (ENTRADAS DE LINHA) .................................19 5.2.2 SUBESTAÇÃO BAIXO IGUAÇU E SUBESTAÇÃO REALEZA (ENTRADAS DE LINHA).......................................20 5.2.3 AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO MEDIANEIRA 230/138 KV, 2X150 MVA .............................................22 5.2.4 SUBESTAÇÃO CURITIBA CENTRO 230/138 KV – 2X150 MVA E SUBESTAÇÃO UBERABA (ENTRADA DE LINHA) 23 5.2.5 SUBESTAÇÃO ANDIRÁ LESTE 230/138 KV – 2X150 MVA ........................................................25 VOL. III - Pág. 2 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 5.3 6 CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................26 EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................................ 28 6.1 UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................28 6.1.1 POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................28 6.1.2 COMUTAÇÃO .................................................................................................................................28 6.1.3 IMPEDÂNCIAS ............................................................................................................................28 7 6.2 REATORES .....................................................................................................................................29 6.3 BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................29 SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................ 30 7.1 ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................30 7.2 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................33 7.3 EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................33 8 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ............................. 34 8.1 RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................34 8.1.1 ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................34 8.1.2 MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................35 8.1.3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES ..............................................35 8.1.4 (RELATÓRIOS R4) ...........................................................................................................................36 9 CRONOGRAMA .............................................................................................................. 37 9.1 CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO........................................................................38 VOL. III - Pág. 3 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 1 DESCRIÇÃO 1.1 DESCRIÇÃO GERAL Este documento refere-se ao ANEXO TÉCNICO 6E e contempla os empreendimentos com instalações associadas que compõem o LOTE E do Edital do Leilão nº 05/2015-ANEEL para suprimento do estado do Paraná. Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de transmissão compostas por: (a) Linha de Transmissão 525 kV Curitiba Leste – Blumenau, em circuito simples com aproximadamente 142 km; (b) Linha de Transmissão 230 kV Baixo Iguaçu – Realeza, em circuito simples com aproximadamente 38 km; (c) Ampliação da Subestação Medianeira, com duas unidades de transformação trifásica 230/138 kV de 150 MVA; (d) Subestação Curitiba Centro (isolada em SF6), com duas unidades de transformação trifásicas 230/138 kV de 150 MVA cada; (e) Linha de Transmissão 230 kV Curitiba Centro – Uberaba, C1 e C2, subterrânea, com 8 km de extensão cada; (f) Subestação Andirá Leste, com duas unidades de transformação trifásicas 230/138 kV de 150 MVA cada. 1.2 CONFIGURAÇÃO BÁSICA A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir. TABELA 1.2.1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ORIGEM DESTINO CIRCUITO TENSÃO [kV] km Curitiba Leste Baixo Iguaçu Curitiba Centro Blumenau Realeza Uberaba CS - C1 CS – C1 C1 e C2 525 230 230 142 38 8 TABELA 1.2.2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES SUBESTAÇÃO Tensão (kV) EQUIPAMENTO Entrada de Linha – EL – DJM Interligação de Barras – IB – DJM Entrada de Linha – EL – DJM Interligação de Barras – IB – DJM Curitiba Leste 525 kV Blumenau 525 kV Baixo Iguaçu 230 kV Entrada de Linha - EL - BD4 Realeza 230 kV Entrada de Linha - EL - BD4 230 kV Módulo de Infraestrutura Geral MIG – BD4 Interligação de Barras – IB –BD4 2 Conexões de unidade de Transformação – BD4 2 Unidades de Transformação trifásica de 230/138 kV de 150 MVA Medianeira VOL. III - Pág. 4 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ SUBESTAÇÃO Tensão (kV) 138 kV 230 kV Curitiba Centro (Abrigada) (1) (2) 138 kV (3) Uberaba 230 kV 230 kV Andirá Leste 138 kV EQUIPAMENTO Módulo de Infraestrutura Geral MIG – BPT 2 Interligações de Barras – IB – BPT 2 Conexões de unidade de Transformação – BPT Módulo de Infraestrutura Geral - MIG - BD3 2 Entradas de Linha – EL – BD3 Interligação de Barras – IB –BD3 2 Conexões de unidade de Transformação – BD3 2 Unidades de Transformação trifásicas religáveis 230/138-69 kV de 150 MVA cada (operam inicialmente como 230/69 kV) Módulo de Infraestrutura Geral - MIG – BD3 2 Entradas de Linha – EL – BD3 Interligação de Barras – IB – BD3 2 Conexões de unidade de Transformação – BD3 2 Entradas de Linha - EL - BPT Módulo de Infraestrutura Geral MIG – BD4 Interligação de Barras – IB –BD4 2 Conexões de unidade de Transformação – BD4 2 Unidades de Transformação trifásicas de 230/138 kV de 150 MVA Módulo de Infraestrutura Geral MIG – BD4 3 Módulos de entrada de linha - EL - BD4 Módulo de Interligação de Barras - IB - BD4 2 Conexões de unidade de Transformação – BD4 (1) Em todo o presente documento, onde se lê Capanema, leia-se Curitiba Centro (inclusive nos relatórios listados no item 8). (2) Instalações isoladas em SF6 (3) Todo o setor de 138 kV deverá operar inicialmente em 69kV. TABELA 1.2.3 – Atividades e equipamentos associados ao seccionamento da LT de Rede Básica – COPEL-GT Subestação Medianeira Atividades Implementação de um circuito duplo em 230 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 230 kV Cascavel – Foz do Iguaçu Norte e a subestação Medianeira, com aproximadamente 2 km. Implementação de 2 entradas de linha – EL 230 kV em arranjo tipo barra dupla a quatro chaves na subestação Medianeira associadas ao seccionamento da LT Cascavel – Foz do Iguaçu Norte. Cascavel Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kV associada ao seccionamento da LT 230 kV Cascavel – Foz do Iguaçu Norte para conexão da subestação Medianeira. Foz do Iguaçu Norte Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kV associada ao seccionamento da LT 230 kV Cascavel – Foz do Iguaçu Norte para conexão da subestação Medianeira. VOL. III - Pág. 5 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ TABELA 1.2.4 – Atividades e equipamentos associados ao seccionamento da LT de Rede Básica – ATE VII Subestação Medianeira Atividades Implementação de um circuito duplo em 230 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 230 kV Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte e a subestação Medianeira, com aproximadamente 2 km. Implementação de 2 entradas de linha – EL 230 kV em arranjo tipo barra dupla a quatro chaves na subestação Medianeira associadas ao seccionamento da LT Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte. Cascavel Oeste Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kV associada ao seccionamento da LT 230 kV Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte para conexão da subestação Medianeira. Foz do Iguaçu Norte Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kV associada ao seccionamento da LT 230 kV Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte para conexão da subestação Medianeira. TABELA 1.2.5 – Atividades e equipamentos associados aos seccionamentos da LTs de Rede Básica – CTEEP Subestação Andirá Leste Atividades Implementação de 2 circuitos simples em 230 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 230 kV Assis – Salto Grande e a subestação Andirá Leste, com aproximadamente 17 km cada. Implementação de 2 entradas de linha – EL 230 kV em arranjo tipo barra dupla a quatro chaves na subestação Andirá Leste associadas ao seccionamento da LT Assis – Salto Grande. Assis Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kV associada ao seccionamento da LT 230 kV Assis – Salto Grande para conexão da subestação Andirá Leste. Salto Grande Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kV associada ao seccionamento da LT 230 kV Assis – Salto Grande para conexão da subestação Andirá Leste. As instalações descritas nas tabelas 1.2.3, 1.2.4 e 1.2.5 serão transferidas sem ônus para as empresas Copel Geração e Transmissão S.A., ATEVII Foz do Iguaçu Transmissora e CTEEP Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, respectivamente, concessionárias de transmissão da(s) linha(s) a serem seccionada(s), doravante denominada “concessionárias das linhas”, conforme disposto na Resolução nº 67, de 8 de junho de 2004, e no Contrato de Concessão a ser assinado pela vencedora do leilão e a ANEEL, sendo a concessionária da linha, responsável pela Operação e Manutenção das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento e respectivos módulos de Entrada de Linha. A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória. A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de referência. VOL. III - Pág. 6 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico. No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar: (a) Níveis de tensão (somente CA); (b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente; (c) A localização da subestação Curitiba Centro, que se situa no município de Curitiba, estado do Paraná, nas coordenadas UTM, Fuso 22 S 675695.00 m E e 7185532.00 m S, contíguo à Subestação Capanema da Distribuidora COPEL-D. (d) (c) A localização do novo pátio em 230 kV da SE Medianeira existente, contíguo a esta subestação. O local destinado à instalação da subestação Andirá Leste está referenciado nos relatórios de planejamento. A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização em um raio de até 1.500 m (mil e quinhentos metros) da posição indicada nos relatórios de planejamento, devendo comunicar à ANEEL, e desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da ANEEL. O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas neste item. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste anexo. 1.3 REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO Para a implementação dos trechos de linha(s) de transmissão entre os pontos de seccionamento da Linha de Transmissão das tabelas 1.2.3, 1.2.4 e 1.2.5 e das entradas de linha em 230 kV correspondentes, na ampliação da Subestação Medianeira e na nova subestação Andirá Leste, a TRANSMISSORA deverá observar os requisitos descritos neste anexo, no Anexo 6 e, adicionalmente, as normas e padrões técnicos da concessionária da linha. A TRANSMISSORA deverá fornecer à concessionária da linha, antes do início do primeiro ensaio, uma lista, com o cronograma de todos os ensaios a serem realizados, sendo necessária a realização dos ensaios requeridos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Para os casos em que a ABNT não for aplicável, deve-se realizar os ensaios requeridos pelas Normas Técnicas Internacionais mencionadas no Anexo 6. Deve ser emitido um certificado para cada ensaio. Os ensaios de rotina deverão ser executados em todos os painéis incluídos no fornecimento. O comissionamento das instalações será realizado em conjunto pela TRANSMISSORA e pela concessionária da linha. A TRANSMISSORA deverá adquirir os equipamentos necessários para as modificações nas entradas de linha da(s) linha(s) de transmissão seccionada(s), localizada na(s) subestação(ões) VOL. III - Pág. 7 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Cascavel, Cascavel Oeste, Foz do Iguaçu Norte, Assis e Salto Grande e transferi-los para a concessionária da linha, que será a responsável pela sua implementação, devendo estes equipamentos serem entregues nos locais onde serão instalados. Para os equipamentos associados aos trechos de linhas de transmissão, a TRANSMISSORA deverá fornecer à concessionária da linha peças sobressalentes em quantidade suficiente, que viabilizem a disponibilidade requerida para o sistema e que compreendam os equipamentos necessários para substituição de uma fase completa do módulo de Entrada de Linha (polo de disjuntor, chave seccionadora, transformador de potencial, transformador de corrente e para-raios). A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento para concessionária da linha de todas as ferramentas e acessórios necessários para o comissionamento, operação e manutenção dos equipamentos transferidos. A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos fornecidos para as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos utilizados pela concessionária da linha na referida linha de transmissão. VOL. III - Pág. 8 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 2 LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA 2.1 REQUISITOS GERAIS A linha de transmissão Curitiba Leste – Blumenau conectará a Subestação Curitiba Leste à Subestação Blumenau, operando na tensão nominal de 525 kV. A linha de transmissão Baixo Iguaçu – Realeza conectará a Subestação Baixo Iguaçu à Subestação Realeza, operando na tensão nominal de 230 kV A ampliação da subestação Medianeira será originária do seccionamento das linhas de transmissão Cascavel – Foz do Iguaçu Norte e Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte. Para conectar essa subestação ao SIN, serão construídos dois novos trechos de linha de transmissão em 230 kV em circuito duplo entre os pontos de secionamentos e a ampliação da subestação. A subestação Andirá Leste será originária do seccionamento da LT 230 kV Assis – Salto Grande. Para conectar essa nova subestação ao SIN, deverá ser construído dois trechos de linha em circuito simples de aproximadamente 17 (dezessete) quilômetros cada trecho em circuito simples entre o ponto de seccionamento e a nova subestação. 2.2 CAPACIDADE DE CORRENTE A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir. TABELA 2-1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A) 2700 950 714 3215 1130 878 714 961 816 1122 LTA 525 kV Curitiba Leste – Blumenau (Circuito Simples - C1) LTA 230 kV Baixo Iguaçu - Realeza (Circuito Simples – C1) Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Assis – Salto Grande e a Andirá Leste A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT. 2.3 2.3.1 REQUISITOS ELÉTRICOS CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada nas tabelas abaixo, conforme o caso: VOL. III - Pág. 9 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ (a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável. A TRANSMISSORA deverá verificar se os cabos para-raios existentes da linha a ser seccionada, nas proximidades do ponto de seccionamento, suportam, sem dano, a circulação de corrente quando da ocorrência de curto-circuito. Nessa verificação deverá ser adotado o valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado na Tabela 2-3. (coluna verificação). TABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Subestação(ões) terminal(is) Nível de tensão do barramento de referência Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA) LTA 500 kV Curitiba Leste Blumenau (Circuito Simples - C1) Curitiba Leste e Blumenau 525 kV 50 LTA 230 kV Baixo Iguaçu Realeza (Circuito Simples – C1) Baixo Iguaçu e Realeza 230 kV 40 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira Cascavel e Foz do Iguaçu Norte 230 kV 40 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira Cascavel Oeste e Foz do Iguaçu Norte 230 kV 40 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Assis – Salto Grande e a Andirá Leste Assis – Salto Grande 230 kV 40 (b) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o redimensionamento dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável. Caso a verificação de capacidade de corrente, referida no item (b), constate a superação dos cabos para-raios existentes, o projeto básico deverá estudar e propor um novo arranjo de cabos para-raios que suporte, sem dano, a circulação de corrente quando da ocorrência de curtocircuito, de forma a garantir, ao menos, o desempenho original da LTA a ser seccionada. Nesse redimensionamento deverá ser adotado o valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado na Tabela 2-3 – Correntes de curto-circuito na nova VOL. III - Pág. 10 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ SE terminal para a verificação e dimensionamento dos cabos para-raios existentes da LTA a ser seccionada (coluna dimensionamento). TABELA 2-3 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NA NOVA SE TERMINAL PARA A VERIFICAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS EXISTENTES DA LTA A SER SECCIONADA 2.3.2 Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Subestação(ões) terminal(is) Nível de tensão do barramento de referência LTA 525 kV Curitiba Leste - Blumenau (Circuito Simples - C1) Curitiba Leste e Blumenau LTA 230 kV Baixo Iguaçu - Realeza (Circuito Simples – C1) Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA) Verificação Dimensionamento 525 kV 30 50 Baixo Iguaçu e Realeza 230 kV 25 40 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira Cascavel e Foz do Iguaçu Norte 230 kV 25 40 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira Cascavel Oeste e Foz do Iguaçu Norte 230 kV 25 40 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Assis – Salto Grande e a Andirá Leste Assis e Salto Grande 230 kV 25 40 PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de transmissão deve ser igual ou inferior à da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-4 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km). VOL. III - Pág. 11 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ TABELA 2-4 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM) Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Temperatura de referência (°C) Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km) LTA 525 kV Curitiba Leste - Blumenau (Circuito Simples - C1) 50 0,0258 LTA 230 kV Baixo Iguaçu - Realeza (Circuito Simples – C1) 50 0,0600 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira 50 0,0828 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte e a SE Medianeira 50 0,0828 Trecho de LTA 230 kV entre o ponto de seccionamento da LTA Assis – Salto Grande e a Andirá Leste 50 0,0687 VOL. III - Pág. 12 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 3 LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS Não se aplica. 4 LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS 4.1 REQUISITOS GERAIS A linha de transmissão Curitiba Centro - Uberaba é subterrânea (LTS), interliga duas subestações da Rede Básica por meio de dois circuitos e deverá ser implementada com 3 cabos condutores em cada circuito, sem a necessidade de cabo reserva, com um espaçamento mínimo de um metro e meio entre os circuitos. Os cabos isolados, a serem utilizados no trecho subterrâneo, devem possuir camadas e materiais que impeçam a penetração e migração de umidade no seu interior. Nas regiões onde existe a presença de térmitas (cupins), os cabos isolados devem ter capa externa que previna e evite a sua perfuração por esses insetos e possíveis danos por corrosão da blindagem metálica e à isolação com a penetração de umidade. 4.2 CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS 4.2.1 PARÂMETROS ELÉTRICOS O desempenho sistêmico do conjunto formado pela LTS deve ser similar ao do conjunto considerado na configuração básica. Esse desempenho é caracterizado pelo resultado obtido em termos de fluxo de potência e resposta dinâmica em regime normal e nas situações de contingência apresentadas nos estudos documentados nos relatórios listados no item 13. 4.2.2 CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR A LTS deve ter capacidades operativas de longa e de curta duração não inferiores aos valores apresentados na Tabela 4.2.2.1. TABELA 4.2.2.1 - CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO DA LTS Linha ou trecho(s) de linha de transmissão LTS 230 kV Curitiba Centro - Uberaba, C1 e C2 4.3 Longa duração (A) Curta duração (A) 910 1205 REQUISITOS ELÉTRICOS A LTS deve ser projetada de acordo com as prescrições das Normas Técnicas IEC 60287 e IEC 60853, ou sucessoras, observados os limites de temperatura no condutor indicados na Norma Técnica ICEA S-108-720, ou sucessora, de forma a preservar, em operação, as condições de segurança nelas estabelecidas. O projeto básico deve considerar a circulação das correntes correspondentes às capacidades operativas de longa e de curta duração e a ocorrência simultânea das seguintes condições: VOL. III - Pág. 13 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ (a) Curva de carga cíclica diária e fator de carga típicos da instalação. (b) Máxima temperatura do solo da região. (c) Média das máximas temperaturas ambientes da região. (d) Resistividade térmica do backfill seco igual ou inferior a 1,2 ºC.m.W-1. (e) Máxima resistividade térmica do solo da região. (f) Número de circuitos operando simultaneamente. (g) Máxima tensão operativa do sistema. É atribuição do agente de transmissão estimar a curva de carga cíclica diária e típica da instalação, considerando um fator de carga de, no mínimo, 80%. Caso não seja possível estimar a curva de carga cíclica diária e típica da instalação, poderá ser adotado um ciclo de carga de topo plano conforme preconizado no item 5.2.2 da Norma Técnica IEC 60853. O dimensionamento da seção do condutor e o cálculo das perdas no dielétrico devem ser feitos com base na tensão máxima operativa. Deve ser calculada e informada no projeto básico a capacidade de corrente temporária, que corresponde ao valor de corrente máxima da FTLTL para um período curto de tempo, conforme a metodologia de cálculo de corrente estabelecida no item 4 da Norma Técnica IEC 60853, ou sucessora. Essa capacidade de corrente está relacionada com a inércia térmica do equivalente solo/material de envoltória (backfill). Na operação em regime de longa duração ou temporária, a temperatura na superfície do condutor deve ser igual ou inferior à temperatura máxima admissível do isolante para as condições normais de operação, conforme estabelecido na Tabela 4-1 da Norma Técnica ICEA S-108-720, ou sucessora. Na operação em regime de curta duração, a temperatura na superfície do condutor deve ser igual ou inferior à temperatura máxima admissível do isolante para as condições de emergência, conforme estabelecido na Tabela 4-1 da Norma Técnica ICEA S-108-720, ou sucessora. Em condições climáticas comprovadamente mais favoráveis, o trecho subterrâneo da LTAS pode ser solicitado a operar com carregamento superior à capacidade operativa de longa ou curta duração. O projeto básico da LTS deve prever a instalação de sistema de monitoramento de temperatura e de estimação da capacidade de corrente, em tempo real. Este sistema deve monitorar, pelo menos, a fase em condições de troca de calor mais desfavorável. O agente de transmissão deverá informar a capacidade temporária da LTS, em tempo real, sempre que solicitado pelo ONS. No mínimo, o sistema de estimação da capacidade de corrente deve fornecer: a corrente temporária máxima para uma duração pré-determinada; a duração para uma corrente temporária prédeterminada; e as correntes máximas em regime de longa e curta duração para as condições em tempo real. Sempre que possível, deve-se utilizar sistemas especiais de aterramento e conexão das blindagens metálicas tais como o cross bonding ou o single point bonding, conforme definidos na Brochura VOL. III - Pág. 14 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Técnica do Cigré nº 338, apêndice C, para redução das perdas no cabo e dimensionamento ótimo da seção transversal do condutor. Os acessórios, conexões e demais componentes que conduzem corrente devem ser dimensionados de forma a não criar restrição à operação da LTS. 4.3.1 CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS Nas condições estabelecidas no item acima, as blindagens metálicas – conectadas ou não à malha de aterramento das subestações terminais e ao sistema de aterramento de cada caixa de emenda – devem ser capazes de suportar, sem dano, durante o período de concessão, a circulação da corrente associada à ocorrência de curto-circuito monofásico franco em qualquer ponto do trecho subterrâneo por duração correspondente ao tempo de atuação da proteção de retaguarda. Para o dimensionamento das blindagens deverão ser observadas as prescrições da Norma Técnica IEC 60949, ou sucessora. Tabela 4.3.1.1 – Correntes de curto-circuito nas SEs terminais para o dimensionamento das blindagens metálicas dos cabos subterrâneos Linha ou trechos de linha de transmissão LTS 230 kV Curitiba Centro - Uberaba, C1 LTS 230 kV Curitiba Centro - Uberaba, C2 4.3.2 Subestações terminais Nível de tensão do barramento de referência Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA) 230 kV 40 230 kV 40 Curitiba Centro e Uberaba Curitiba Centro e Uberaba PERDAS NO CONDUTOR, NA BLINDAGEM E NO DIELÉTRICO a) Perdas joule no condutor e na blindagem: As perdas joule no condutor e na blindagem devem ser mantidas dentro de limites aceitáveis por meio da utilização de condutores e blindagens com resistência elétrica suficientemente reduzida. Estas perdas têm influência direta no dimensionamento da seção transversal dos condutores. As perdas nas blindagens devem ser reduzidas através da utilização de sistemas de aterramento especiais. b) Perdas no dielétrico: As perdas no dielétrico devem ser calculadas com base na tensão máxima operativa do sistema. Devem ser empregados isolantes que apresentem perdas dielétricas adequadas para cada classe de tensão. 4.3.3 TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA A tensão máxima operativa no trecho subterrâneo está limitada aos valores descritos na Tabela 4.3.3.1. VOL. III - Pág. 15 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ TABELA 4.3.3.1 - TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA NO TRECHO SUBTERRÂNEO DA LTS Tipo da linha de transmissão Classe de tensão [kV] Tensão máxima operativa [kV] 230 242 345 362 440 460 LTS 4.3.4 COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO O agente de transmissão deve demonstrar que o dimensionamento da isolação dos cabos de potência foi feito de forma a assegurar o atendimento dos requisitos estabelecidos no item abaixo: (a) Isolamento para tensão máxima operativa: Para dimensionar o isolamento do trecho subterrâneo da LTS, referente à espessura mínima da camada de isolação dos cabos, devem ser obedecidas as prescrições da AEIC CS9-06 – Specifications for Extruded Insulation Power Cables and Their Accessories Rated above 46 kV through 345 kV – para cabos extrudados conforme valores descritos na Tabela 4.3.4.1. TABELA 4.3.4.1 - LIMITES DE SOLICITAÇÃO E ESPESSURA DA ISOLAÇÃO PARA CABOS EXTRUDADOS CONFORME AEIC CS9-06 Classe de tensão Seção do condutor [kV] (mm2) (b) Campo elétrico limite (kV/mm) Espessura da isolação (mm) 138 400 - 2000 8 18 230 500 - 2500 11 23 345 500 - 2500 14 26 Isolamento para manobras e descargas atmosféricas: As sobretensões transitórias devido às descargas atmosféricas e a manobra, que dimensionam a espessura mínima da camada de isolação dos cabos, devem ser iguais ou inferiores às sobretensões máximas indicadas na Tabela 4.3.4.2 e retiradas da IEC 62067. TABELA 4.3.4.2 - NÍVEIS MÁXIMOS DAS SOBRETENSÕES ATMOSFÉRICAS E DE MANOBRA PARA TESTE DE CABOS ISOLADOS CA, CONFORME IEC 62067 Sobretensões máximas (kV) Descargas Manobra atmosféricas 230 1050 NE 345 1175 950 NE – valor não especificado Classe de Tensão (kV) VOL. III - Pág. 16 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ O agente de transmissão deve verificar a necessidade da instalação de dispositivo para-raios nas extremidades da LTS para proteção dos cabos contra sobretensões devido às descargas atmosféricas e a manobra. 4.3.5 EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA – CAMPO MAGNÉTICO O campo magnético sobre os cabos subterrâneos e a um metro acima da superfície do solo deve ser igual ou inferior aos valores regulamentados pela Resolução Normativa 398 de 23 de março de 2010 da ANEEL, para o público em geral. 4.3.6 DESEQUILÍBRIO Os desequilíbrios de tensão de sequências negativa e zero da LTS devem estar limitados a 1,5%, em vazio e a plena carga. 4.4 REQUISITOS MECÂNICOS 4.4.1 CONFIABILIDADE O projeto mecânico da LTS deve seguir as recomendações contidas na publicação AEIC G5-90 – Underground Extruded Power Cable Pulling Guide e na Norma Técnica IEC 61914 Cable Cleats for Electrical Installations, ou sucessoras. 4.4.2 CARGAS MECÂNICAS SOBRE OS CABOS E ESTRUTURAS Os cabos, acessórios e ferragens de fixação devem ser dimensionados para suportar as tensões mecânicas decorrentes da dilatação e retração do condutor provocadas pela variação de temperatura durante a operação da linha e na ocorrência de curto-circuito. Devem ser avaliadas as cargas mecânicas nas estruturas de suporte dos terminais, dutos, caixas de passagem e de emenda para as condições mais desfavoráveis de montagem e manutenção. 4.4.3 MATERIAL DE ENVOLTÓRIA DOS CABOS DA LTS A especificação do material de envoltória – backfill – dos cabos e de preenchimento das valas deve conter, além da resistividade térmica em função da umidade, todos os dados físicos do material tais como: tipo de material, granulometria, densidade após compactação, grau de umidade para compactação, dimensões da envoltória etc. VOL. III - Pág. 17 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 5 SUBESTAÇÕES 5.1 INFORMAÇÕES BÁSICAS Na ampliação da subestação Medianeira, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a ampliação da subestação Medianeira é de 27.500 m² (vinte e sete mil e quinhentos metros quadrados), devendo contemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. Na subestação Curitiba Centro, abrigada, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a subestação Curitiba Centro é de 3.800 m² (três mil e oitocentos metros quadrados), devendo contemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. Na subestação Andirá Leste, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a subestação Andirá Leste é de 64.000,00 m² (sessenta e quatro mil metros quadrados), devendo contemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. A TRANSMISSORA acessante à subestação Curitiba Leste, Blumenau, Baixo Iguaçu, Realeza e Uberaba deverá observar os critérios e requisitos básicos da subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção e operação do módulo de Entrada de Linha. Entre as possíveis obras necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas. Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de transmissão. Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações de Curitiba Leste, Blumenau, Baixo Iguaçu, Realeza e Uberaba, conforme especificados nos documentos listados no item 8. VOL. III - Pág. 18 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ No item 8 – Documentação Técnica deste anexo são apresentados os arranjos físicos das expansões futuras das Subestações Medianeira, Curitiba Centro e Andirá os quais deverão ser obedecidos para preservação dos acessos futuros. Alternativamente, a Transmissora poderá oferecer outras configurações submetendo-as a aprovação da ANEEL. 5.2 ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES A TRANSMISSORA deve seguir as configurações de barramento explicitadas nas Tabelas 1.2.2 a Tabela 1.2.5. 5.2.1 SUBESTAÇÃO CURITIBA LESTE E SUBESTAÇÃO BLUMENAU (ENTRADAS DE LINHA) Nas Subestações Curitiba Leste e Blumenau haverá a necessidade da implantação de entradas de linha conforme os diagramas unifilares a seguir. Figura 5.2.1.1 – Diagrama Unifilar simplificado – SE Blumenau VOL. III - Pág. 19 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Figura 5.2.1.2 Diagrama Unifilar simplificado para a Entrada de Linha a ser implementada na Subestação Curitiba Leste 5.2.2 SUBESTAÇÃO BAIXO IGUAÇU E SUBESTAÇÃO REALEZA (ENTRADAS DE LINHA) Nas Subestações Baixo Iguaçu e Realeza haverá a necessidade da implantação de entradas de linha conforme os diagramas unifilares a seguir. VOL. III - Pág. 20 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Figura 5.2.2.1 – Diagrama Simplificado para SE Baixo Iguaçu Figura 5.2.2.2 – Diagrama Simplificado para SE Realeza VOL. III - Pág. 21 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 5.2.3 AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO MEDIANEIRA 230/138 KV, 2X150 MVA A implantação do setor 230/138 kV na Subestação Medianeira contará com dois setores distintos, sendo o primeiro que operará na tensão de 230 kV e o segundo na tensão de 138 kV. O setor de 230 kV deverá ser do tipo barra dupla a quatro chaves, e o setor de 138 kV deverá ser do tipo barra principal e de transferência. Salienta-se que deverá ser instalado um disjuntor para conectar uma das extensões de barra nova à antiga, bem como deverá ser implantado um módulo interligador na nova barra de 138 kV, conforme apresentado a seguir. Também deverá ser adotada a configuração de vãos das Entradas de Linha (ELs) e Conexões de Transformador (CTs) conforme figura 5.2.3.1. A figura 5.2.3.1 apresenta, ainda, o arranjo de todas as ELs e CTs da Medianeira que fazem parte desta licitação identificadas pela legenda. Demais instalações da figura são para implantação futura e não são objeto desta licitação. A SE Medianeira 230 kV deverá comportar inicialmente dois autotransformadores trifásicos de 230/138 kV – 150 MVA cada e os respectivos barramentos de 230 kV e 138 kV, os quais deverão ser do tipo barra dupla a quatro chaves e principal e transferência, respectivamente, contendo 4 entradas de linha de 230 kV e 1 módulo interligador de 138 kV que permita conectar o barramento principal novo com o barramento principal existente da SE Medianeira. Na etapa final, a SE Medianeira 230 kV deverá comportar pelo menos 3 autotransformadores trifásicos de 230/138 kV – 150 MVA, 7 entradas de linha de 230 kV e 5 entradas de linha de 138 kV, bem como 2 bancos de capacitores de 138 kV. Conforme estabelecido no R1, a fim de garantir a eficiência da nova fonte, a SE Medianeira 230 kV deverá se localizar anexa à SE Medianeira 138 kV existente. VOL. III - Pág. 22 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Figura 5.2.3.1 – Configuração final da SE Medianeira 5.2.4 SUBESTAÇÃO CURITIBA CENTRO 230/138 KV – 2X150 MVA E SUBESTAÇÃO UBERABA (ENTRADA DE LINHA) Na nova subestação abrigada Curitiba Centro, todas as conexões em 230 kV e 138 kV deverão ser do tipo barra dupla a três chaves. Serão adotados o arranjo e a configuração conforme esquemáticos da Figura 5.2.4.1. É importante destacar que a SE Curitiba Centro 230/138 kV deverá ser totalmente abrigada, assim como feito na nova subestação de carga, por se localizar em área central da cidade. A SE Curitiba Centro 230/138 kV deverá comportar inicialmente 2 autotransformadores trifásicos de 230/138 kV de 150 MVA bem como os respectivos barramentos de 230 e 138 kV, os quais deverão ser do tipo barra dupla a três chaves (sem bypass), com 2 entradas de linha de 230 kV e 2 entradas de linha de 138 kV. Na etapa final, a SE Curitiba Centro deverá comportar até 3 autotransformadores trifásicos de 230/138 kV de 150 MVA, 4 entradas de linha de 230 kV e 8 entradas de linha de 138 kV (das quais duas serão utilizadas para conexão ao barramento de 138 kV da distribuidora), além de 2 bancos capacitores de 138 kV de 30 Mvar. Na Subestação Uberaba, serão implantadas duas entradas de linha para conexão dos circuitos 1 e 2 que virão da Subestação Curitiba Centro. VOL. III - Pág. 23 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Figura 5.2.4.1 – Diagrama Unifilar da SE Curitiba Centro VOL. III - Pág. 24 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Figura 5.2.4.2 – Diagrama Unifilar Simplificado – SE Uberaba 5.2.5 SUBESTAÇÃO ANDIRÁ LESTE 230/138 KV – 2X150 MVA Na SE Andirá Leste deverão ser instalados 2 módulos de entrada de linha com arranjo barra dupla a quatro chaves no setor de 230 kV, para conexão da LT 230 kV resultante do secionamento da LT 230 kV Assis - Salto Grande/Chavantes, além da implantação de 3 módulos entrada de linha com arranjo barra dupla a quatro chaves no setor de 138 kV, para conexão das LT’s 138 kV Andirá Leste - Andirá, Andirá Leste - Bandeirantes e Andirá Leste - Santo Antônio da Platina. Na etapa final, está prevista a instalação de mais dois autotransformadores trifásicos 230-138 kV e respectivos módulos de conexão associados, 2 módulos de entrada de linha com arranjo em barra dupla a quatro chaves no setor de 230 kV, 6 módulos de interligação de barramentos, sendo três deles em 230 kV e três em 138 kV e 7 módulos de entrada de linha 138 kV com arranjo de barra dupla a quatro chaves. VOL. III - Pág. 25 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Figura 5.2.5.1 – Diagrama Unifilar simplificado – SE Andirá Leste 5.3 CAPACIDADE DE CORRENTE (a) Corrente em regime permanente As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir: A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 525 kV das Subestações Curitiba Leste e Blumenau devem ser de no mínimo 4.000 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV das Subestações Baixo Iguaçu e Realeza devem ser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV da Subestação Medianeira devem ser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras para a linha subterrânea de 230 kV nas Subestações Curitiba Centro e Uberaba devem ser de no mínimo 2.000 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. VOL. III - Pág. 26 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV da Subestação Andirá Leste devem ser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. Para os pátios de 138 kV das subestações Medianeira, Curitiba Centro, e Andirá Leste a corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos das unidades de transformação deve ser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. (b) Capacidade de curto-circuito Os equipamentos e demais instalações das subestações Curitiba Leste e Blumenau em 525 kV devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 50 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 130kA (fator de assimetria de 2,6). Os equipamentos e demais instalações das subestações Baixo Iguaçu, Realeza, Medianeira, Curitiba Centro, Uberaba, e Andirá Leste em 230 kV devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 40 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 104kA (fator de assimetria de 2,6). Os equipamentos e demais instalações das subestações Medianeira, Curitiba Centro e Andirá Leste em 138 kV devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 40 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6). Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral). VOL. III - Pág. 27 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 6 EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO 6.1 UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA Deverá ser previsto espaço na ampliação da SE Medianeira para 3 unidades de transformação trifásicas 230/138 kV, cada uma com potência nominal de 150 MVA. Duas unidades de transformação trifásica 230/138 kV, com potência nominal de 2x150 MVA, são para instalação imediata, a qual faz parte do presente leilão. Deverá ser previsto espaço na SE Curitiba Centro para 3 unidades de transformação trifásicas 230/138-69 kV, cada uma com potência nominal de 150 MVA. Duas unidades de transformação trifásica 230/138-69 kV, com potência nominal de 2x150MVA são para instalação imediata, as quais fazem parte do presente leilão. Deverá ser previsto espaço na SE Andirá Leste para 4 unidades de transformação trifásicas 230/138 kV cada um com potência nominal de 150 MVA. Duas unidades de transformação trifásica 230/138 kV, com potência nominal de 2x150MVA são para instalação imediata, as quais fazem parte do presente leilão. As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir: 6.1.1 POTÊNCIA NOMINAL As unidades de transformação trifásicas de 230/138 kV das Subestações Medianeira e Andirá Leste deverão ser especificadas com potência nominal de 150 MVA, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado. As unidades de transformação trifásicas de 230/138-69 kV da subestação Curitiba Centro deverão ser especificadas com potência nominal de 150 MVA, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado. 6.1.2 COMUTAÇÃO O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers. Em todas as subestações, as unidades transformadoras devem ser providas de comutadores de derivação em carga. A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores, cuja atuação deve ser no sentido de controlar a tensão nos barramentos de 138 kV. Deve ser especificada a faixa de derivações de tape de no mínimo ±16x0,625 % da tensão nominal, com no mínimo 33 posições de ajuste. Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá atendê-la. 6.1.3 IMPEDÂNCIAS As impedâncias a 75°C dos transformadores 230/138-69 kV – 150 MVA da SE Curitiba Centro, devem ser iguais a 20 % na base de 150 MVA, nas relações 230/69 kV e 230/138 kV. VOL. III - Pág. 28 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 6.2 REATORES Não se aplica. 6.3 BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO Não se aplica. VOL. III - Pág. 29 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 7 SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE 7.1 ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando hoje na região de Curitiba Leste, Curitiba Centro, Blumenau, Baixo Iguaçu, Realeza, Medianeira, Uberaba e Andirá Leste estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam: Centro Regional de Operação Sul– COSR-S; Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS. Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS. VOL. III - Pág. 30 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Recursos do ONS CNOS (1) COSR-S (1) COSR-SE (1) SSC-SE (2) Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs SSC-S (2) Rede de Comunicação Operativa do ONS SA do SSC-S (3) SA do SSC-SE (3) SAL SAR SAL SAR Recursos providos pelos Agentes ADLE (4) CTLE(4) BLUM(4) BIGU(4) RELZ(4) MEDI(4) CTCE(4) UBER(4) Legenda: (1) Centros de Operação utilizados pelo ONS: CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema COSR-SE- Centro Regional de Operação Sudeste COSR-S- Centro Regional de Operação Sul (2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-SE e do COSR-S (3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR) (4) Recursos de supervisão e controle nas subestações: ADLE - Subestação Andirá Leste MEDI – Subestação Medianeira CTLE - Subestação Curitiba Leste CTCE – Subestação Curitiba Centro BLUM - Subestação Blumenau UBER – Subestação Uberaba BIGU – Subestação Baixo Iguaçu RELZ – Subestação Realeza FIGURA 7-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações de dados: Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR). Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a VOL. III - Pág. 31 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-S do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação. A figura a seguir ilustra uma possível configuração. Recursos do ONS CNOS (1) COSR-S (1) COSR-SE (1) SSC-SE (2) Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs SSC-S (2) Rede de Comunicação Operativa do ONS SA do SSC-S (3) SA do SSC-SE (3) SAL SAL SAR SAR Recursos providos pelos Agentes CD(5) ADLE (4) CTLE(4) BLUM(4) BIGU(4) RELZ(4) MEDI(4) CTCE(4) UBER(4) Legenda: Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se: (5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as instalações e os centros do ONS. FIGURA 7-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS. VOL. III - Pág. 32 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 7.2 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO. Na implantação da ampliação da subestação Medianeira e da Subestação Andirá Leste decorrente de seccionamento de linhas de transmissão com a inclusão de novas entradas de linha, deve-se adequar os sistemas de supervisão das entradas de linha existentes nas subestações: - Cascavel, Cascavel Oeste, Foz do Iguaçu Norte, Assis e Salto Grande, conforme requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”. Todos os equipamentos a serem instalados devem ser supervisionados segundo a filosofia adotada pela CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, devendo esta supervisão ser devidamente integrada aos sistemas de supervisão e controle já instalados nestas subestações. Adicionalmente, o agente de transmissão concessionário da nova instalação deve prover ao centro de operação da CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, responsável pela operação e manutenção da LT seccionada, a supervisão remota referente à entrada da LT na nova subestação, conforme requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”. 7.3 EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. Os equipamentos integrantes da rede de supervisão mas não integrantes da rede de operação devem atender os requisitos de supervisão apresentados no subitem “Requisitos para a supervisão de equipamentos da rede de supervisão e não integrantes da rede de operação”. Fazem parte da rede de supervisão os equipamentos relacionados a seguir: - Barramento de 138 kV da SE Medianeira incluindo três interligações de barras. A conexão do transformador faz parte da rede de operação. Barramento de 138 kV da SE Curitiba Centro incluindo 1 interligação de barras e 2 entradas de linha. As conexões dos transformadores fazem parte da rede de operação. Barramento de 138 kV da SE Andirá Leste incluindo 1 interligação de barras e 3 entradas de linha. As conexões dos transformadores fazem parte da rede de operação VOL. III - Pág. 33 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 8 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as subestações interligadas estão relacionados a seguir. Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico. 8.1 8.1.1 RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) Nº EMPRESA EPE-DEE-DEA-RE-009/2013-r0 EPE-DEE-RE-013/2013-r0 EPE-DEE-RE-068/2010-r1 EPE-DEE-RE-045/2013-r0 VPEE 15-2014 RT VPEE 30-2014 VPEE 10/2014 VPEE 15-2014_rev1 VPEE 23-2014 RT VPEE 29-2014 VPEE 11/2014 DOCUMENTO Relatório R1 – Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado de Santa Catarina: Regiões Sul e Extremo Sul, 4 de dezembro de 2013. Relatório R1 – Estudo de Atendimento ao Estado do Paraná – Região Oeste e Sudoeste, 2 de abril de 2013. Relatório R1 – Estudo de Atendimento Elétrico à Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, 21 de janeiro de 2011. Relatório R1 – Estudo Para a Avaliação das Interligações em Tensão de Distribuição entre os Estados de São Paulo e Paraná – Região Norte Pioneiro, 28 de junho de 2013. Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos LT 525 kV Curitiba Leste – Blumenau, 14 de março de 2014. Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Evolução da Assimetria e das Correntes de CurtoCircuito da LT 525 kV Curitiba Leste – Blumenau, de 19 de maio de 2014 Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – Determinação da Resistência Máxima e Capacidade Mínima da LT 500 kV Curitiba Leste – Blumenau, de 10 de março de 2014. Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos LT 525 kV Curitiba Leste – Blumenau, Revisão 1, de 22 de julho de 2014. Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos LT 230 kV Baixo Iguaçu – Realeza, de 6 de maio de 2014 Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Evolução da Assimetria e das Correntes de CurtoCircuito da LT 230 kV Baixo Iguaçu – Realeza, de 19 de maio de 2014. Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – Determinação da Resistência Máxima e Capacidade Mínima da LT 230 kV Baixo Iguaçu – Realeza, de 10 de março de 2014. VOL. III - Pág. 34 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ Nº EMPRESA DOCUMENTO Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – RT VPEE 31-2014 Relatório R2 – Evolução da Assimetria e das Correntes de Curto Circuito da SE 230 kV Medianeira, de 19 de maio de 2014 Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – SE VPEE 12/2014 Medianeira 230/138 kV – Características e Requisitos Técnicos Básicos, de 25 de março de 2014. Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – SE Capanema 230/138 kV (Compacta) e LT 230 kV Uberaba – VPEE 13/2014 Capanema C1 e C2 (Subterrânea) – Características e Requisitos Técnicos Básicos, de 25 de março de 2014. Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos LT 230 kV VPEE 39-2014 Capanema – Uberaba – Circuito Duplo Subterrâneo, de 5 de setembro de 2014 Relatório R2 – Evolução da Assimetria e das Correntes de Curto VPEE 42-2014 Circuito na SE 230/138 kV Capanema (SF6), de 5 de setembro de 2014. CTEEP-RT-EP-010/2014 Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa (e anexos) Nota: Em todos os relatórios, onde se lê Capanema, leia-se Curitiba Centro 8.1.2 MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE E, observando a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis. Nº EMPRESA DOCUMENTO Relatório R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – LT 525 kV Curitiba Leste – Blumenau – C1, de setembro/2014 Relatório R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – LT 230 Copel kV Baixo Iguaçu – Realeza, setembro/2014 Relatório R3 – Caracterização e Análise Socioambiental - Trecho de LT 230 kV entre a SE Medianeira e Secc. da LT 230 kV CVO – Copel FIN, Trecho de LT 230 kV entre a SE Medianeira e Secc. da LT 230 kV CEL – FIN e SE 230/138 kV Medianeira, setembro/2014 Relatório R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – SE Copel 230/138 kV Capanema SF6 + LT 230 kV Uberaba – Capanema, setembro/2014 Caracterização e Análise Socioambiental (Relatório R3), SE Andirá CTEEP Leste e o Trecho da LT 230 kV entre a SE Andirá Leste e o Seccionamento da LT 230 kV Assis – Salto Grande maio de 2014 Nota: Em todos os relatórios, onde se lê Capanema, leia-se Curitiba Centro Copel 8.1.3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES VOL. III - Pág. 35 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 8.1.4 (RELATÓRIOS R4) Nº EMPRESA DOCUMENTO COPEL SE Blumenau – Ampliação “Q” – Características e Requisitos Básicos das Instalações Existentes – R4, fevereiro de 2014. Relatório R4 – Subestação Curitiba Leste – Caracterização das Instalações Existentes, Setembro/2014 Relatório R4 –Subestação Baixo Iguaçu 230 kV – Subestação Realeza 230 kV – Caracterização das Instalações Existentes, setembro de 2014 Relatório R4 - SE Foz do Iguaçu Norte – Relatório de Caracterização da Rede Existente e Descritivo do Empreendimento, de 10 de abril de 2013 Relatório R4 - Subestação Cascavel 230 kV – Caracterização das Instalações Existentes, de março/2014 Relatório R4 - Subestação Cascavel Oeste 230 kV – Caracterização das Instalações Existentes, de fevereiro/2014 Relatório R4 - Subestação Medianeira 230 kV – Caracterização das Instalações Existentes, de fevereiro/2014 Relatório R4 - Subestação Capanema – Caracterização das Instalações Existentes, de fevereiro/2014 Relatório R4 - Subestação Uberaba– Caracterização das Instalações Existentes, de fevereiro/2014 CTEEP-RT-EP-011/2014 Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes S006-400-0011-R0 Relatório R4 - Copel Relatório R4 - Copel ATEVII-FIG-R4-001 COPEL COPEL COPEL COPEL Nota: Em todos os relatórios, onde se lê Capanema, leia-se Curitiba Centro VOL. III - Pág. 36 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 9 CRONOGRAMA A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado no item 9.1, de maneira que permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data estabelecida no Contrato de Concessão. O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do prazo total para entrada em operação comercial das instalações. A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma. A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização da ANEEL, o cronograma do empreendimento. VOL. III - Pág. 37 de 41 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO 6E – LOTE E ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO PARANÁ 9.1 CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO Nome da Empresa: Empreendimento: Data: Meses No Descrição das Etapas da Implantação Início(¹) Fim Duração 1 Projeto Básico 2 Assinatura de Contratos 2.1 Estudos, Projetos, Construção 2.2 Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT 2.3 Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI 2.4 Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão 3 Declaração de Utilidade Pública 3.1 Solicitação 3.2 Obtenção 4 Licenciamento Ambiental 4.1 Termo de Referência TR 4.2 EIA/RIMA ou RAS 4.3 Licença Prévia LP 4.4 Licença de Instalação LI 4.5 Autorização de Supressão de Vegetação ASV 4.6 Licença de Operação LO 5 Projeto Executivo 6 Aquisições de Equipamentos e Materiais 6.1 Pedido de Compra 6.2 Estruturas 6.3 Cabos e Condutores 6.4 Equipamentos Principais (TR e CR) 6.5 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR) 6.6 Painel de Proteção, Controle e Automação 7 Obras Civis 7.1 Canteiro de Obras 7.2 Fundações 8 Montagem 8.1 Estruturas 8.2 Cabos e Condutores 8.3 Equipamentos Principais (TR e CR) 8.4 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR) 8.5 Painel de Proteção, Controle e Automação 9 Comissionamento 10 Desenvolvimento Físico 11 Desenvolvimento Geral 12 Operação Comercial (²) Observações: (¹) – Para o preenchimento da coluna “Início” deve ser considerando o mês “0” como o de assinatura do contrato de concessão. (²) – A data de entrada em Operação Comercial é a que consta no contrato de concessão. Meses 1 2 Data de Início Data de Conclusão Assinatura Engenheiro 3 4 5 6 7 XX Duração CREA No Região VOL. III - Pág. 38 de 23