Vestibular 2013 – UPE 01. Sete bilhões de habitantes, aproximadamente, é a população da Terra hoje. Assim considere a Terra uma esfera carregada positivamente, em que cada habitante seja equivalente a uma carga de 1 u.c.e.(unidade de carga elétrica), estando esta distribuída uniformemente. Desse modo a densidade superficial de carga, em ordem de grandeza, em 6 u.c.e./m², será (Considere: Raio da Terra = 6 x 10 m e π = 3.) -23 A) 10 5 B) 10 2 C) 10 -5 D) 10 23 E) 10 Então fazendo as contas temos: 7 ∙ 10 4 ∙ 6 ∙ 10 º 9 7 ∙ 10 12 ∙ 36 ∙ 10 ()*+,*+-)./*+0. 1, :3 ∙ 12 ; 9 03. Duas lâmpadas incandescentes com características idênticas, 110 V e 50 W, são ligadas em série e alimentadas por uma fonte de 220 V. É CORRETO afirmar que a corrente elétrica que passa em cada uma das lâmpadas, em ampère, vale aproximadamente A) 0 B) 0,45 C) 0,90 D) 1,80 E) 5,00 Á ≅ 1,6 ∙ 10 ! ". $. ./&² 9 ∙ 10 ∙ 6 ∙ 10 4 ∙ 108 4 Resposta: D A densidade superficial de carga é a razão entre carga total e área. No nosso caso, a carga é equivalente ao número de habitantes, e a área a ser considerada é a da superfície da terra (área da superfície de uma 2 esfera = 4πR ). Assim, 5∙6 4 12 3 02. Considere a Terra como uma esfera condutora, carregada uniformemente, cuja carga total é 6,0 µC, e a distância entre o centro da Terra e um ponto P na 8 superfície da Lua é de aproximadamente 4 x 10 m. A constante eletrostática no vácuo é de 9 aproximadamente 9 x 10 Nm²/C². É CORRETO afirmar que a ordem de grandeza do potencial elétrico nesse ponto P, na superfície da Lua vale, em volts, -2 A) 10 -3 B) 10 -4 C) 10 -5 D) 10 -12 E) 10 Resposta: B A figura abaixo mostra um esquema representando a associação em série das lâmpadas. Primeiramente, devemos descobrir a resistência da lâmpada. Lembrando que a potência dissipada por um resistor de resistência < quando mantido a uma diferença de potencial = é dada por > < Resposta: C A carga elétrica distribuída na superfície da esfera (TERRA) se comporta como se estivesse concentrada no seu centro. Então o problema se resume a calcular o potencial elétrico de uma carga puntiforme localizada no centro da esfera a uma distancia d (VER FIGURA). = =² > 110.110 50 < ∙ → Usando a primeira lei de Ohm: C = < 2, ;3D ?² , @ 242Ω temos: 110 242 2 Profs. Carlos Alberto / José Ranulfo http:// www.fisicacomcarlos.blogspot.com Vestibular 2013 – UPE relacionado à variação da energia ∆O através da 04. Ligando quatro lâmpadas de características idênticas, em série, com uma fonte de força eletromotriz de 220 V, é CORRETO afirmar que a diferença de potencial elétrico em cada lâmpada, em Volts, vale A) 55 B) 110 C) 220 D) 330 E) 880 ∆N equação: ∆O $ Para uma superfície refletora, a variação quantidade de movimento é duas vezes maior: ∆N G &∙ 2 ∙ ∆O $ &∙ ∆J ∆ Usando a segunda lei de Newton G Resposta: A G ∆O $∙∆ 2∆O $∙∆ > $ 6 ∙ 10 L 3 ∙ 108 2> $ 12 ∙ 10 L 3 ∙ 108 2 ∙ 10 da ∆N ∆ 4 ∙ 10 N absorção N reflexão Ou seja, como a questão diz que a superfície é refletora, não há resposta correta dentre as alternativas. Analisando a figura podemos perceber que a ddp (220V) se divide igualmente para os quatro resistores, pois todos os resistores tem a mesma resistência. Em resumo, independente dos valores da resistência, os resistores em série a corrente em todos os resistores é a mesma e a ddp se divide. 06. Uma régua cujo comprimento é de 50 cm está se movendo paralelamente à sua maior dimensão com velocidade 0,6 c em relação a certo observador. Sobre isso, é CORRETO afirmar que o comprimento da régua, em centímetros, para esse observador vale A) 35 B) 40 C) 62,5 D) 50 E) 100 Resposta: B 05. Considerando-se um determinado LASER que emite um feixe de luz cuja potência vale 6,0 mW, é CORRETO afirmar que a força exercida por esse feixe de luz, quando incide sobre uma superfície refletora, 8 vale (Dados: c = 3,0 x 10 m/s) 4 A) 1,8 x 10 N 5 B) 1,8 x 10 N 6 C) 1,8 x 10 N 11 D) 2,0 x 10 N -11 E) 2,0 x 10 N Usando a equação da contração do espaço Resposta: E Método 01: >E ê $ GE ç I J KE$ > 6 ∙ 10 L > G ∙ J → G 2 ∙ 10 N 3 ∙ 108 J Obs: Embora o uso da expressão > G ∙ J tenha Temos: Z[ ∙ \1 ] Z Z 50 ∙ \1 ] J $ 0,6$ $ Realizando as contas ficamos com: Z fornecido o gabarito, seu uso é inadequado. As partículas de luz (fótons) transferem quantidade de movimento a superfície, devendo a definição de força ter um tratamento mais apropriado. _ Método 02: É possível mostrar que o módulo ∆N da variação da quantidade de movimento de um corpo que absorve uma radiação incidente (no nosso caso, a luz) está 50 ∙ 0,8 ;2`, 07. Um bloco de massa M = 1,0 kg é solto a partir do repouso no ponto A, a uma altura H = 0,8 m, conforme mostrado na figura. No trecho plano entre os pontos B 3 Profs. Carlos Alberto / José Ranulfo http:// www.ranulfofisica.blogspot.com.br &. Jc 2 e C (de comprimento L = 3,5 m), o coeficiente de atrito cinético é µ = 0,1. No restante do percurso, o atrito é desprezível. Após o ponto C, encontra-se uma mola de 2 constante elástica k = 1,0 x 10 N/m. (Considere a aceleração da gravidade como g = 10 m/s²). s 30cm &. e. f & ∙J r c 1 \ ∙3 10 µ. &. e. → f 0,8 0,1 8m Como Z 3,5m, o bloco vai (L), volta (+L) e vai novamente por 1 m. µ 08. Um automóvel vai de P até Q, com velocidade escalar média de 20 m/s e, em seguida, de Q até R, com velocidade escalar média de 10 m/s. A distância entre P e Q vale 1 km, e a distância entre Q e R, 2 km. Qual é a velocidade escalar média em todo o percurso em m/s? A) 15 B) 12 C) 9 D) 10 E) 20 Está(ão) CORRETA(S) A) I e II, apenas. B) III e IV, apenas. C) I, II, III e IV. D) III, apenas. E) I, II e IV, apenas. Resposta: B Resposta: B I. FALSO O bloco parte do repouso de uma altura H (dotado de energia potencial gravitacional). Em B, a energia mecânica do bloco é puramente cinética. Assim Oc d &. Jg &. e. f → Jg 2 0,3m t IV. VERDADEIRO Devemos descobrir qual a distância “d” que o bloco precisa percorrer até parar. Ou seja, qual a distância necessária para que o atrito dissipe toda energia inicial? Sobre isso, analise as proposições a seguir: I. Na primeira queda, a velocidade do bloco no ponto B é vB = 16 m/s. II. Na primeira queda, a velocidade do bloco no ponto C é vC = 9 m/s. III. Na primeira queda, a deformação máxima da mola é xmáx = 30 cm. IV. O bloco atinge o repouso definitivamente numa posição de 1 m à direita do ponto B. Oa b r. s → s 2 Vestibular 2013 – UPE h2. e. f Aplicando a definição de velocidade média nos dois trechos temos: ∆ 4m/s ∆ II. FALSO Como no trecho BC há atrito, a força de atrito irá dissipar energia do sistema. Assim, a energia cinética do bloco em C é Oj k Oa b l mno &. Jc &. e. f ] µ. p. Z 2 &. Jc &. e. f ] µ. &. e. Z 2 Jc h2 ∙ 4,5 3m/s 8J ] 3,5J aw w@ ∆xaw 4aw ∆xw@ 4w@ 1000 20 2000 10 50 200 Calculando a velocidade média total do ficamos com: 9yz 4,5J ∆{yz ∆|yz :222 }32 1},/~ 09. O Brasil é um dos países de maior potencial hidráulico do mundo, superado apenas pela China, pela Rússia e pelo Congo. Esse potencial traduz a quantidade de energia aproveitável das águas dos rios por unidade de tempo. Considere que, por uma III. VERDADEIRO A energia cinética em C será convertida em energia potencial elástica da mola. Assim 4 Profs. Carlos Alberto / José Ranulfo http:// www.fisicacomcarlos.blogspot.com Vestibular 2013 – UPE cachoeira no Rio São Francisco de altura h = 5 m, a água é escoada numa vazão Z = 5 m³/s. Qual é a expressão que representa a potência hídrica média teórica oferecida pela cachoeira, considerando que a água possui uma densidade absoluta d = 1000 kg/m³, que a aceleração da gravidade tem módulo g = 10 m/s² e que a velocidade da água no início da queda é desprezível? A) 0,25 MW B) 0,50 MW C) 0,75 MW D) 1,00 MW E) 1,50 MW Analisando a direção vertical temos que a força resultante é nula por não há movimento nessa direção. Com isso ficamos com: G† l G‡ ˆ‰ Agora analisando a direção horizontal temos: G@‹ 8 .Œ • K E >E ê $ € J KE • &NE Neste caso, quem irá realizar trabalho é a força peso. Assim, &∙e∙ ∙4 ∙e∙ > ∙•∙e∙ Resposta: A > 1000 ∙ 5 ∙ 10 ∙ 5 ∆ y > Š, ;‰ &∙ ‹ 2∙ ‹ ;,/~} 11. “Curiosity pousa com sucesso em Marte”. Essa foi a manchete em vários meios de comunicação na madrugada do dia 6 de agosto de 2012. O robô da Nasa chamado Curiosity foi destinado a estudar propriedades do planeta Marte. Após uma viagem de aproximadamente 9 meses, o Curiosity chegou a Marte. Ao entrar na atmosfera do planeta, o robô continuava ligado a pequenos foguetes que foram usados para desacelerá-lo. Segundos antes da chegada ao solo, os foguetes foram desconectados e se afastaram para bem longe. A figura ilustra o sistema Curiosity + foguetes. 25 ∙ 10‚ W ∆ 2, }3„… 10. Suponha um bloco de massa m = 2 kg inicialmente em repouso sobre um plano horizontal sem atrito. Uma força F = 16 N é aplicada sobre o bloco, conforme mostra a figura a seguir. Qual é a intensidade da reação normal do plano de apoio e a aceleração do bloco, respectivamente, sabendo-se que sen 60º = 0,85, cos 60º = 0,50 e g = 10 m/s²? A massa dos foguetes varia continuamente, enquanto eles queimam combustível e produzem a exaustão dos gases. A propulsão dos foguetes que fizeram desacelerar o Curiosity é um exemplo notável da A) Lei da Inércia. B) Lei de Kepler. C) Conservação da Energia. D) Conservação da Quantidade de Movimento. E) Lei da Gravitação Universal. A) 6,4 N e 4 m/s² B) 13, 6 N e 4 m/s² C) 20,0 N e 8 m/s² D) 16,0 N e 8 m/s² E) 8,00 N e 8 m/s² Resposta: A Resposta: D O exemplo citado no problema é semelhante a um processo de EXPLOSÃO. Embora atuem forças externas no sistema, as forças internas são muito maiores, podendo as externas serem desprezadas. 5 Profs. Carlos Alberto / José Ranulfo http:// www.ranulfofisica.blogspot.com.br Vestibular 2013 – UPE ]• ∙ 0,5 l 50 l 50 Assim, a quantidade de movimento do sistema é conservada. • Como 12. O sistema da figura a seguir é composto por uma barra homogênea AB, onde está articulada em A e pesa 100 N. O objeto P pesa 50 N para que esse sistema permaneça estático. Analise os seguintes itens: (Informações: sen 30º = 0,5 e cos 30º = 0,87) • >w 0 200p >w 200p (Peso do corpo Q) Considerando que no equilíbrio da Translação (força resultante nula) ficamos com: •• <• • ∙ cos 30 174p <• 174p (componente horizontal da reação na articulação A) •‡ l <‡ I. O objeto Q pesa 200 N. II. A componente horizontal da reação em A é Rx = 170 N. III. A componente horizontal de Q é Qx = 174 N. IV. A componente vertical da reação em A é Ry = 50 N. 100 l <‡ 100 l 50 100 l 50 <‡ 50p (componente vertical da reação na articulação A) Estão CORRETAS A) I, II, III e IV. B) I, II e III, apenas. C) I, III e IV, apenas. D) II, III e IV, apenas. E) II e IV, apenas. 13. Uma lente plano-côncava, mostrada na figura a seguir, possui um raio de curvatura R igual a 30cm. Quando imersa no ar (n1 = 1), a lente comporta-se como uma lente divergente de distância focal f igual a – 60 cm. Assinale a alternativa que corresponde ao índice de refração n2 dessa lente. Resposta: ANULADA A figura abaixo mostra as forças que agem na barra A) 0,5 B) 1 C) 1,5 D) 2 E) 2,5 Calculando o torque produzido pela componente vertical da tração, do peso P e do peso da própria barra em relação a um eixo perpendicular a barra e que passa pelo ponto A e considerando que a soma desses torques é nulo (condição de equilíbrio da rotação) temos: ]• ∙ sin 30 ∙ Z l 100 ∙ Z l 50 ∙ Z 2 0 Resolvendo e simplificando a equação acima temos: 6 Profs. Carlos Alberto / José Ranulfo Resposta: C Equação dos fabricantes de lentes: 1 1 1 ’“”•“ ‘ ] 1™ ∙ ‘ l ™ • < < –“—˜ onde R1 e R2 são os raios de curvatura das faces das lentes (R > 0 para face convexa, R < 0 para face côncava e R→ ∞ para face plana). Assim, 1 1 ’“”•“ š ] 1› ∙ ‘ l 0™ ]60 1 ]30 1 1 ’“”•“ ] ] l 60 30 30 1 1 ’“”•“ l 30 30 60 3 ’“”•“ 30 60 http:// www.fisicacomcarlos.blogspot.com /œ+/|+ Vestibular 2013 – UPE 1, 3 temperatura, dividindo P e V0 o numerador e o denominador e considerando 1/γ =CV/Cp temos: 6 6 14. Uma máquina térmica opera de acordo com o ciclo dado pela figura a seguir, onde possui duas curvas adiabáticas, AB e CD. De B para C, o calor é absorvido da fonte quente. Considerando que o gás utilizado pela máquina é ideal, assinale a alternativa que mostra o rendimento dessa máquina. >ž >n 1 > ]> ¡ Ÿ 4c ] 4g 4[ 4[ Para as transformações adiabáticas temos que: >[ ∙ 4[ > ∙ 4¢ ¢ Aplicando a equação de uma transformação adiabática na divisão entre os calores (Q2/Q1) ficamos com: 6 6 V γ V γ V γ V γ C B − C − B V V 1 0 0 V0 V0 1 − γ A) 1 − B) VC VB VC VB γ − − V0 V0 V0 V0 VC VB VC VB − − 1 V0 V0 V0 V0 1− γ C) 1 − γ γ D) γ γ γ V V C − B VC − VB V0 V0 V0 V0 γ E) 1 − γ γ VC VB − V0 V0 Então o rendimento é dado por: )+/*C,+/|¥ ∙ k• ∙ ∆ ∙ ka ∙ ∆ 1] 6 6 9§ ¦ 9¨ ¦ › › š š ] 1 92 92 ¤ 1] £ 9§ 9¨ ¦ ] 92 92 Resposta: ANULADA A parte oca de um sólido dilata de forma análoga a um sólido de mesmo volume ∆4 4[ ∙ γ ∙ ∆• 4 L ∆4 π< ∙ 3© ∙ ∆• 3 4 ∆4 ∙ 3 ∙ 10L ∙ 3 ∙ 2,3 ∙ 10 ! ∙ 25 3 ∙ k• ∙ •ž ] •n ∙ ka ∙ •c ] •g Usando a equação de Clayperon em cada temperatura e simplificando o termo “nR” que aparece por causa da 7 Profs. Carlos Alberto / José Ranulfo E 15. Uma esfera oca metálica tem raio interno de 10 cm e raio externo de 12 cm a 15 ºC. Sendo o coeficiente -5 -1 de dilatação linear desse metal 2,3 x 10 (ºC) , assinale a alternativa que mais se aproxima da 3 variação do volume da cavidade interna em cm quando a temperatura sobe para 40ºC. (Considere π = 3) A) 0,2 B) 2,2 C) 5,0 D) 15 E) 15,2 Não há trocas de calor nas transformações adiabáticas. O calor é fornecido pela fonte quente (Q1) na transformação isobárica e o calor rejeitado é para fonte fria (Q2) na transformação isocórica. 6 6 & E por fim Resposta: A Considerando as quantidades de calor para as transformações isocórica e isobárica temos: 6 6 4c ¢ 4g ¢ 1 š4[ › ] š 4[ › £ ¤ 4c 4g Ÿ ] 4[ 4[ ∆9 Š, ª«¬³ http:// www.ranulfofisica.blogspot.com.br Vestibular 2013 – UPE Não entendemos porque a questão foi anulada. A questão pede “a alternativa que mais se aproxima da variação do volume da cavidade interna” e, dentre as alternativas, o valor mais próximo é o da alternativa “C”. 16. Considere duas superfícies esféricas, A1 e A2, de mesmo centro O, cujos raios são R1 e R2, respectivamente. As superfícies são atravessadas por ondas de mesma potência P. Sendo I1 e I2 as intensidades da onda em A1 e A2, assinale a alternativa que corresponde à razão I1/ I2 entre as intensidades. R1 R2 A) 2 D) R22 C) R12 R1 R2 B) R1 + R2 R12 E) R12 + R22 R1 R12 + R22 R1 + R2 Resposta: C Usando a definição da intensidade de uma onda temos: € ∆O → € ∆ ∙b > b onde ∆O é a energia que atravessa uma certa área num determinado intervalo de tempo. Então fazendo as contas ficamos com: € € > b > b > b ∙ b > ®1 ®} b b z}} z}1 ∙< ∙< < < 8 Profs. Carlos Alberto / José Ranulfo http:// www.fisicacomcarlos.blogspot.com