Recebido em: 18/04/2011 Emitido parece em: 06/05/2011 Artigo inédito BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA UM PORTADOR DO MAL DE ALZHEIMER Rosaline Lima de Franca¹, Ralciney Márcio Carvalho Barbosa¹, Carminda Maria Goersch Fontenele Lamboglia, Diana Ribeiro Gonçalves de Medeiros Gomes¹, Danilo Lopes Ferreira Lima¹. RESUMO A Doença de Alzheimer (DA) é um tipo de demência neurodegenerativa sem cura até o presente momento. A probabilidade de desenvolver DA aumenta com a idade e quanto à idade, pode ser classificada como de início precoce (abaixo dos 65 anos) e tardia (acima dos 65) e quanto à incidência, em familiar e esporádica. Foram avaliados os benefícios dos ex ercícios físicos no tratamento de um paciente com doença de Alzheimer. Foi utilizada uma entrevista semiestruturada, no qual as perguntas estavam ligadas à percepção com relação aos benefícios gerados pelo exercício físico. Participaram da entrevista uma paciente com a doença de Alzheimer, a cuidadora e o personal trainer, residentes na cidade de Fortaleza. A paciente foi escolhida por ter o diagnóstico comprovado da doença de Alzheimer e praticava exercícios físicos diariamente há, pelo menos 6 meses, e orientado por um profissional de Educação Física. A melhora na vida da paciente pode ser observada em suas próprias palavra: ....é tudo melhorou.. Eu vivia prostrada da rede pra cama, da cama pra rede... Há muito tempo que eu não vivo mais assim, que eu melh orei. (Rubi). A prática de exercícios físicos realizada regularmente em uma paciente acometida pela Doença de Alzheimer demonstrou melhora em sua autoestima e no seu cotidiano. Palavras-chave: Exercício físico, doenças degenerativas, doença de Alzheimer. PHISYCAL EXERCISE BENEFITS TO ALZHEIMER´S DISEASE CARRIER ABSTRACT Alzheimer's Disease (AD) is a type of neurodegenerative dementia which nowadays don`t have cure. The probability of developing AD increases with age, and it can be classified as early beginning (under 65) and late (over 65) and about incidence, it can be classified in common and sporadic. This study aims to evaluated the physical exercise`s benefits in treating for patient with Alzheimer's disease. It was used a semi structured interview in which questions were linked to the perception about the benefits generated by exercise. The persons who took part of the study was a patient with Alzheimer's disease, the caretaker and his personal trainer, all living in Fortaleza`s city. The patient was chosen because of the Alzheimer's disease confirmed and physical exercise practiced daily, for at least 6 months, and guided by a professional Physical Education. The improvement in the patient's life can be seen in their own words: ... everything improved ... I lived just to stay at home, moving from the sofa to the bed, and from one to another... For a long time which I do not live like this, anymore, I got better (Ruby). The physical exercises practice, performed regularly in a patient affected by Alzheimer's disease, showed improvement in their self-esteem and in their daily lives. Keywords: Physical exercise, degenerative disease, Alzheimer disease. INTRODUÇÃO Apesar de haver uma crescente conscientização para a preparação de um envelhecimento bem sucedido, ocorre em paralelo, o crescimento da prevalência de casos de doenças neurodegenerativas. Destas, a demência é que mais cresce em importância e número (JECKEL; BAUER, 2003). Demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio pr ogressivo e global das funções cognitivas, na ausência de um comprometimento agudo do estado de consciência, e que Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.2, 2011 - ISSN: 1981-4313 51 seja suficientemente importante para interferir nas atividades sociais e ocupacionais do indivíduo (ABREU et al., 2005). A doença de Alzheimer (DA) é um tipo de demência neurodegenerativa sem cura até o presente momento (LACKS et al., 2000). A probabilidade de desenvolver DA aumenta com a idade (FERNANDEZ; SHEIBE, 2003), quanto à idade, pode ser classificada como de início precoce (abaixo dos 65 anos) e tardia (acima dos 65) e quanto à incidência, em familiar e esporádica (LACKS et al., 2000). A DA familiar, de inicio precoce, ocorre numa pequena proporção de indivíduos (cerca de 10%). A maioria dos casos de DA são esporádicos e de início tardio (FERNANDEZ; SHEIBE, 2003). Nos estágios iniciais da doença, o paciente demonstra dificuldade em pensar com clareza, tende a cometer lapsos e a se confundir facilmente (ABREU et al., 2005). O surgimento gradual do esquecimento é o primeiro sintoma (SILVA; CORRÊA, 2005). O prejuízo da memória constitui o aspecto fundamental desta doença e as manifestações de distúrbios de comportamento e de declínio da função cognitiva evoluem de forma progressiva (JECKEL; BAUER, 2003). Os sintomas iniciais geralmente passam despercebidos, e apenas em fase avançada, quando já começa a atrapalhar as atividades de vida diária do paciente, é que familiares e amigos passam a se dar conta do declínio cognitivo (ANTUNES et al., 2004). Os limites entre o envelhecimento normal e o patológico são imprecisos (ANTUNES et al., 2004). Mudanças súbitas na cognição podem predizer o começo desta patologia dentro de um período aproximado de sete anos. Investigações onde foram incluídos pacientes com sintomas pré clínicos de DA constataram efeitos significativos da idade na cognição. Desta maneira, muitas alterações não comuns no envelhecimento normal, são decorrentes de alterações que precedem um quadro de Alzheimer (ÁVILA; MIOTTO, 2003). O diagnóstico de DA baseia-se no quadro clínico e na exclusão de outras causas de demência por meio de exames laboratoriais, incluindo os métodos de neuroimagem estrutural e funcional (TRUZZI; LACKS, 2005) permitindo apenas uma aproximação probabilística (FORLENZA, 2002). O diagnóstico definitivo da doença de Alzheimer só é possível de ser estabelecido posmortem, mediante a comprovação histopatológica das placas senis e dos emaranhados neurofibrilares nas regiões cerebrais acometidas (FORLENZA, 2002). O tratamento farmacológico, quando indicado, deve-se seguir a regra ‘low and slow’, i.e., começar com doses baixas do medicamento e ir aumentando muito lentamente (LACKS et al., 2000). Hoje, a maioria dos medicamentos disponíveis (Rivastignina e Donepezil) são inibidores da acetilcolinesterase, enzima que degrada a acetilcolina, substância escassa nos portadores de Alzheimer. De uma forma geral, o médico procura o medicamento que ofereça a máxima eficácia com o menor potencial de efeitos colaterais e de complicações possíveis (LACKS et al., 2000). A expressão verbal é habitualmente menor nos pacientes com DA (ALIN, 2003). Estados depressivos e ansiosos importantes requerem o uso de antidepressivos (FORLENZA, 2002). Entretanto, quando a decisão envolve tratar os pacientes por longo prazo, as evidências científic as são em número menor e com alguns resultados discordantes (BOTTINO, 2005). Evidentemente, o tratamento efetivo da doença de Alzheimer é apenas em parte representado pelas drogas antidemência e pelos psicofármacos (ALIN, 2003). Atualmente recorremos a estratégias compensatórias das várias disfunções observáveis visando “lentificar” o processo, melhorar os sintomas e os sinais e evitar complicações secundárias ao processo demência (LACKS et al., 2000). Vários estudos demonstraram que a atividade física regular contribui para a melhoria das funções cognitivas (ANTUNES et al., 2004). Apesar das controvérsias, estudos epidemiológicos confirmam que pessoas moderadamente ativas têm menor risco de serem acometidas por disfunções mentais do que pessoas sedentárias. A atividade física, isto é, o exercício físico, tem recebido muita atenção devido ao seu potencial efeito protetor, no sentido de reduzir o ritmo de perdas cognitivas no envelhecimento (ANTUNES et al., 2004). Neste sentido é interessante citar o propósito da Política Nacional do Idoso, no qual o seu objetivo é promover o envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria, da capacidade funcional daqueles, prevenção de doenças, recuperação da saúde dos acometidos de alguma patologia e a reabilitação daqueles que, possivelmente, venham a ter a sua capacidade funcional 52 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.2, 2011 - ISSN: 1981-4313 limitada. Estes quesitos são de suma importância para garantir a permanência no meio em que vivem, exercendo de forma independente suas atividades da vida diária e suas funções na sociedade. Tudo isso serve de diretriz na atuação da promoção da saúde do idoso. (BRASIL, 1999). Estima-se que em muitos países em desenvolvimento, especialmente na América Latina e Ásia, é esperado um aumento de 300% na população idosa, chegando a dois bilhões de pes soas acima de 60 anos até 2025 (FRANCHI, 2005). Portanto, com esse aumento da população idosa, surgirão necessidades de mudanças na estrutura social para que estas pessoas, ao terem suas vidas prolongadas, não fiquem distantes de um espaço social em relati va alienação, inatividade, incapacidade física e dependência (FRANCHI, 2005). Desde já, a DA é uma doença complexa (FERNANDEZ; SHEIBE, 2003), correspondendo a 50-70% dos casos de demência (SILVA; CORRÊA, 2005), e vários estudos são necessários para o melhor entendimento de seus mecanismos moleculares e fisiológicos com o objetivo de buscar novas estratégias terapêuticas (FRANCHI, 2005). Sendo o exercício físico benéfico para a promoção da saúde, verifica-se que pessoas da terceira idade recorrem, cada vez mais a essa prática para obter uma melhor qualidade de vida e envelhecer com saúde. O objetivo do presente estudo de caso é observar os benefícios gerados pelo exercício físico em uma paciente com DA. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA Foram avaliados os benefícios dos exercícios físicos no tratamento de um paciente com doença de Alzheimer. Foi utilizada uma entrevista semiestruturada, no qual as perguntas estavam ligadas à percepção com relação aos benefícios gerados pelo exercício físico. Participaram da entrevista uma paciente com a doença de Alzheimer, a cuidadora e o personal trainer, residentes na cidade de Fortaleza. A paciente foi escolhida por ter o diagnóstico comprovado da doença de Alzheimer e praticava exercícios físicos diariamente há, pelo menos 6 meses, e orientado por um profissional de Educação Física. Foram respeitados todos os aspectos éticos relacionados à pesquisa e entregue uma carta de informação ao entrevistado, juntamente com um termo de consentimento livre e esclarecido (segundo a resolução CNS 196/96), o qual foi por ele assinado. Somente após a leitura do texto e esclarecimento de dúvidas que o entrevistado porventura tivesse, o questionário foi aplicado. A pesquisa foi previamente aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza – UNIFOR As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas. As informações foram submetidas à metodologia de Análise de Conteúdo que compreende procedimentos especiais para o processamento de dados científicos e utilizada para descrever e interpretar o conteúdo de toda a classe de documentos. Essa análise, em sua vertente qualitativa, ajuda a interpretar as mensagens e a atingir uma compreensão de seus significados, representando uma abordagem metodológica com características e possibilidades próprias. (ARANHA E GONÇALVES, 2007) Durante o procedimento, as informações foram agrupadas e categorizadas, considerando a semelhança existente entre elas. O processo de categorização é a redução dos dados e representa o resultado de um esforço de síntese de uma comunicação, destacando nesse processo seus aspectos mais importantes. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS As essências que emergiram desta investigação refletem a percepção em relação aos benefícios do exercício físico como um auxiliar para o tratamento do Mal de Alzheimer. A partir da análise dos discursos, obtivemos as seguintes categorias empíricas: a procura pelo movimento e os benefícios do exercício físico. A procura pelo movimento Até recentemente, receber o diagnóstico de doença de Alzheimer era como vislumbrar um futuro sem futuro. Infelizmente, a cura ainda não foi descoberta, mas a cada dia a Medicina joga um Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.2, 2011 - ISSN: 1981-4313 53 pouco mais de luz no final desse túnel escuro. Os sinais e sintomas psiquiátricos são hoje denominados pela sigla em inglês BPSD, em português correspondendo a “sinais e sintomas psicológicos e do comportamento nas demências” (FINKEL, 1996). Da mesma forma que com os transtornos cognitivos, também com os BPSD é necessário que se tracem estratégias compensatórias para as disfunções de neurotransmissão conhecidas (ABREU et al., 2005). ... se não ela vai ficar numa cama, vai ficar sem movimento, então nós não queremos isso pra ela, então a gente força que ela faça uma atividade física que é pro bem dela (Cuidadora.) ... Além da Alzheimer, ela tem Parkinson, uma DPOC, uma bronquite crônica que evoluiu para enfisema pulmonar, colesterol está alto, tem alto peso, ela tem osteoporose, tem um marca-passo definitivo (Personal Trainer). ... Eu sentia que eu precisava tomar iniciativa pra ter um trata mento assim, tá entendendo? Eu não me tratava com nada... tá entendendo? (Rubi). O reconhecimento dos sintomas e das síndromes emocionais e do comportamento tem relação com a gravidade e a evolução do estado cognitivo na doença de Alzheimer. ...Porque se a gente for fazer tudo por ela aí vai .... a doença vai tomar conta dela....mas ela ainda faz só (Cuidadora). ...se ela não viesse pra cá, como o Alzheimer, a pessoa tem uma tendência à letargia né, ou seja, a não responder aos estímulos, ela tava em casa deitada numa rede (Personal Trainer). Os benefícios dos exercícios físicos A DA caracteriza-se por um início gradual no declínio cognitivo progressivo, sendo acometidas as funções motoras e sensitivas nos estágios mais tardios. Déficit de memória es tá presente nos estágios mais precoces: os pacientes têm dificuldades de aprender e reter novas informações. Outras alterações incluem afasia, apraxia, desorientação, disfunção visuo -espacial, prejuízo no julgamento e funções executivas. Há dificuldades na s atividades da vida diária como planejar refeições, manejar finanças ou medicações, dirigir ou andar sozinho (LACKS et al., 2000). .... é tudo melhorou... Eu vivia prostrada da rede pra cama, da cama pra rede... Há muito tempo que eu não vivo mais assim, que eu melhorei. (Rubi) ...ela se sente bem em vir aqui, em caminhar, né... Ela não lembra do dia anterior que ela caminhou certo... ela não lembra, mas aquele momento, momento, instante é agradável pra ela, a gente torna o mais agradável possível, estimula da melhor forma possível, mas dentro dos limites dela (Personal Trainer). .... muita coisa que a mamãe ta conseguindo manter é devido as atividades que a mamãe mantém no dia a dia, por isso que ela faz atividades físicas 5x por semana (Cuidadora). O meio mais útil de avaliar clinicamente o sucesso do tratamento da DA é através da observação da melhora nas atividades de vida diária, embora a avaliação neuropsicológica inicial e seriada seja fundamental para definir(inclusive quantitativamente) a melho ra do quadro sintomático de progressão da doença (ABREU et al., 2005). 54 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.10, n.2, 2011 - ISSN: 1981-4313 ...O que eu acho na autoestima da mamãe é que melhorou muito é ... na autoestima é porque agora a atividade dela ta sendo na beira-mar (Cuidadora). ... é tudo melhorou. Eu vivia prostrada da rede pra cama, da cama pra rede... Há muito tempo que eu não vivo mais assim, que eu melhorei (Rubi). ... chegou aqui, respirou melhor, alguém passa e a reconhece sempre acontece né... mesmo que ela não reconheça, alguém a reconhece certo...então isso faz com que ela mantenha ainda algum tipo de sociabilidade... (Personal Trainer). Alterações cognitivas benignas, como a lentidão no processo de informação, são esperadas com o envelhecimento; enquanto na demência são progressivas e incapacitantes lev ando o indivíduo a total dependência (LACKS et al., 2000). CONCLUSÃO A prática de exercícios físicos realizada regularmente em uma paciente acometida pela Doença de Alzheimer demonstrou melhora no seu cotidiano quando levamos em consideração a fala do sujeito. Vale destacar que os benefícios aqui descritos são de ordem subjetiva, porém sugerem se mais estudos que retratem a questão das vantagens fisiológica promovid as através do exercício físico. REFERÊNCIAS ABREU, I.D.; FORLENZA, O.V.; BARROS, H.L. Demência de Alzheimer: correlação entre memória e autonomia. Rev Psiq Clín, v.32, n.3, p. 131-36, 2005. ALIN, J.T.; SCHNEIDER, L.S.; KATS, I.R.; MEYERS, B.S. ALEXOPOULOS GS. et al., Critério diagnóstico provisório para depressão na doença de Alzheimer. Rev Psiq Clín, v.30, n.3, p. 102-03, 2003. 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