ORIENTADOR EDUCACIONAL E PROJETOS

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ORIENTADOR EDUCACIONAL E
PROJETOS INTEGRADORES: Fomentando
os princípios norteadores de uma prática
docente mediadora e potencializando a
aprendizagem significativa discente na
Educação Profissional
Tereza Cristina de Paula
[email protected]
SENAI
Jesimar da Cruz Aves
[email protected]
SENAI
Ana Maria Ribas
[email protected]
UCDB
Resumo:Pensar a educação como fio condutor do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do
educando requer a ressignificação das práticas pedagógicas e das ações e funções dos responsáveis por
sua efetivação. Na Educação Profissional, a prática pedagógica com Projetos Integradores, com suporte
do Orientador Educacional durante todo processo de elaboração, ensossa a premissa de que a
dialogicidade e ações educacionais flexíveis e contextualizadas formam cidadãos capazes de tomar
decisões, utilizando raciocínio e valores. Assim, esse artigo discute a magnitude da ação do Orientador
Educacional em todas as atividades didático-pedagógicas de uma instuição de ensino, os benefícios
inenarráveis da implementação das práticas pedagógicas com Projetos Integradores para o
desenvolvimento de competências necessárias para o mercado de trabalho e a imprescindibilidade da
ação do Orientador Educacional durante todo período de concepção dos Projetos Integradores para uma
prática docente mediadora e para uma aprendizagem significativa discente na Educação Profissional.
Para avalizar a discussão, utilizou-se a pesquisa bibliográfica como metodologia, com embasamento a
partir dos estudos de especialistas como Freire (1979), Grinspun (1994, 2003, 2006), Lück (1990),
Pasinato (2012), Libâneo (2001) entre outros. A compreensão mais aprofundada da fusão da Orientação
Educacional com os procedimentos instrutivos significativos em todas as modalidades da educação, e a
divulgação do assunto são ferramentas proeminentes em produzir subsídios que conduzam a um melhor
entendimento acerca da importância da assunção do ambiente escolar como locus da construção do
conhecimento sistemático crítico e reflexivo. Ambiente no qual se oportunize o crescimento
pessoal-profissional do educando, bem como sua ampliação da visão espaço-tempo e homem-mundo.
Palavras Chave: Orientação - Projeto Integrador - Aprendizagem - Prática Pedagógica Educacional
1. INTRODUÇÃO
A partir da proposição de que a prática pedagógica não se constrói de forma isolada e
sim de um conjunto de diferentes elementos que se influenciam e interagem mutuamente
(LÜCK, 1990), a atuação do Orientador Educacional deixou de ter caráter disciplinador e/ou
apenas de orientação profissional e, na atualidade abarca a mediação de todas as relações
existentes na instituição de ensino que vislumbrem a aprendizagem discente e a prática
docente.
Perante a intencionalidade de articulação entre práticas pedagógicas dialógicas e a
interação entre todos os elementos responsáveis pelas mesmas, os Projetos Integradores na
Educação Profissional corroboram com um trabalho pedagógico não fragmentado, flexível,
analítico e com ênfase na organização do conhecimento, desenvolvimento de habilidades e
atitudes na construção de competências necessárias para o mercado de trabalho. É a
oportunização de construção de conhecimento ativo, criativo e crítico, por meio de estratégias
pedagógicas desafiadoras e atuação efetiva do Orientador Educacional junto aos docentes e
aos alunos durante todo o processo. Essa parceria envolvendo docentes e discentes com
suporte em tempo integral do Orientador Educacional é o eixo norteador do entendimento da
relevância da atuação da Orientação Educacional no alcance dos objetivos da implementação
dos Projetos Integradores na Educação Profissional que são: embasamento dos princípios
norteadores de uma prática docente mediadora e a consolidação de uma aprendizagem
discente significativa.
Diante do que foi mencionado, este trabalho tencionou demonstrar a relevância do
trabalho do Orientador Educacional e da prática pedagógica com Projetos Integradores para
uma prática docente mediadora e para uma aprendizagem significativa discente na Educação
Profissional. Para lograr êxito no alcance desse objetivo, o Orientador Educacional foi
descrito como organizador de todas as ações e práticas pedagógicas de uma instituição de
ensino, o Projeto Integrador como força motriz para o desenvolvimento das competências
necessárias para o mundo do trabalho e a atividade profissional do Orientador Educacional
como ferramenta cotidiana de toda ação pedagógica desenvolvida no processo de elaboração
dos Projetos Integradores, com o objetivo de dinamização na construção do conhecimento.
No ensejo de suportar os objetivos propostos, as informações foram levantadas por
meio do método de revisão sistemática da literatura disponível referente ao assunto,
configurando assim, pesquisa bibliográfica. Contribuições de teóricos como Freire (1979),
Grinspun (1994, 2003, 2006), Lück (2004), Pasinato (2012), Libâneo (2001) entre outros,
foram analisadas. Pois, uma gama de instrumentos norteadores desses autores elenca os
conceitos e aplicabilidades, bem como desvela o mérito da atuação do Orientador
Educacional e a prática pedagógica com Projetos Integradores na Educação Profissional.
2. RESUMO
Pensar a educação como fio condutor do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do
educando requer a ressignificação das práticas pedagógicas e das ações e funções dos
responsáveis por sua efetivação. Na Educação Profissional, a prática pedagógica com Projetos
Integradores, com suporte do Orientador Educacional durante todo processo de elaboração,
ensossa a premissa de que a dialogicidade e ações educacionais flexíveis e contextualizadas
formam cidadãos capazes de tomar decisões, utilizando raciocínio e valores. Assim, esse
artigo discute a magnitude da ação do Orientador Educacional em todas as atividades
didático-pedagógicas de uma instituição de ensino, os benefícios inenarráveis da
implementação das práticas pedagógicas com Projetos Integradores para o desenvolvimento
de competências necessárias para o mercado de trabalho e a imprescindibilidade da ação do
Orientador Educacional durante todo período de concepção dos Projetos Integradores para
uma prática docente mediadora e para uma aprendizagem significativa discente na Educação
Profissional. Para avalizar a discussão, utilizou-se
a pesquisa bibliográfica como
metodologia, com embasamento a partir dos estudos de especialistas como Freire (1979),
Grinspun (1994, 2003, 2006), Lück (1990), Pasinato (2012), Libâneo (2001) entre outros. A
compreensão mais aprofundada da fusão da Orientação Educacional com os procedimentos
instrutivos significativos em todas as modalidades da educação, e a divulgação do assunto são
ferramentas proeminentes em produzir subsídios que conduzam a um melhor entendimento
acerca da importância da assunção do ambiente escolar como locus da construção do
conhecimento sistemático crítico e reflexivo. Ambiente no qual se oportunize o crescimento
pessoal-profissional do educando, bem como sua ampliação da visão espaço-tempo e
homem-mundo.
Palavras Chaves: Orientação Educacional; Projeto Integrador; Aprendizagem; Prática
Pedagógica.
3 A GÊNESE DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Nas sociedades arcaicas, como explica Carvalho (1986), as funções do Orientador
Educacional eram similares às funções dos mestres. As mesmas consistiam em garantir a
continuidade dessas sociedades por meio da perpetuação das tradições, ritos e valores. De
acordo com Gusdorf (1970, p. 270) apud Carvalho (1986, p.21);
Os mestres dos rituais de iniciação: o xamane, o feiticeiro, o
curandeiro, foram os primeiros mestres-escolas do gênero humano, já
que sua função consistia tanto em ensinar aos jovens valores e modos
de vida de sua comunidade, como em orientá-los na busca de sua
efetivação como seres pertencentes a essa comunidade.
No século XX, com o surgimento das ideias de espírito científico de teóricos como
Bacon, Descartes e Galileu, a ciência foi fragmentada em diversos segmentos, desarticulando
o saber e criando a necessidade de especialistas em lidar com diferentes áreas do
conhecimento. (CARVALHO, 1986). Uma nova visão de homem e de mundo atinge as
ciências humanas e repercute no campo educacional. “A função docente dissociou-se em
especialidades cada vez mais estreitas, perdendo-se a significação do todo cultural”.
(CARVALHO, 1986, p.28).
Desde então, O Orientador Educacional teve suas funções atreladas aos diferentes
períodos históricos. Esse profissional já se limitou ao atendimento aos desajustes dos alunos
considerados problemas e à prestação de serviços com o objetivo de ajustamento e prevenção.
(PASCOAL, 2005 e 2006).
No que tange a legislação, data da década de 40 o embasamento de leis que
suportam o ofício de Orientação Educacional, a seguir: 1942 - Lei Orgânica do Ensino
Industrial (criou o Serviço de Orientação Educacional) e Decreto-Lei n. 4.073/42 (Instituiu a
Orientação Educacional); 1961 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 4024/61
(aborda a formação do Orientador Educacional); 1971 - Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional n. 5.692/71( institui obrigatoriedade da Orientação Educacional em todas
as escolas de ensino secundário); 1973 - Decreto-Lei n. 72.846/73 (assistência ao educando)
e ; 1996 - atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ( sem referência
específica, mas a Orientação Educacional é mencionada em vários artigos).
Diante das transformações ocorridas em nossa sociedade por questões científicas,
tecnológicas, econômicas e mudanças no mundo do conhecimento gerando reestruturação do
sistema de produção e trabalho, um novo perfil de aluno/trabalhador é necessário. Um novo
paradigma de qualificação profissional se presenfica impondo que o sistema de ensino reveja
sua prática pedagógica, sua divisão de trabalho e sua distribuição de papéis entre a equipe que
o forma. “A escola necessária para fazer frente a essas realidades é a que provê formação
cultural e científica, que possibilita o contato dos alunos com a cultura, aquela cultura provida
pela ciência, pela técnica, pela linguagem, pela estética, pela ética”. (LIBÂNEO, 2001, p. 7).
Nesse cenário atual, onde a instituição de ensino se reorganiza atribuindo aos seus
atores atribuições que corroborem com a eficiência e eficácia do ensino para uma clientela
real, social e histórica, o Orientador Educacional passa a ter ideais normativos que
vislumbram o desenvolvimento holístico 1do educando.
Durante todo o processo de ensino e aprendizagem o discente partilha sua caminhada
com profissionais que têm a responsabilidade de lhe apoiar em todas suas necessidades
estudantis. Profissionais como os docentes e o Orientador Educacional, por exemplo. Segundo
Grispun (1994), o trabalho do Orientador Educacional não mais se restringe a agir quando há
problemas de ajustes comportamentais dos alunos. Ribas (2014, p. 12), endossa esse
pensamento quando afirma que o Orientador Educacional deixou de ser “[...] o profissional
responsável pela disciplina dos alunos, o responsável pelo encaminhamento dos alunos
“problemas” a outros profissionais como, por exemplo, o psicólogo[...]”.
Corroborando com essa mudança de concepção, Grispun (2006) salienta que, na
atualidade a atuação do Orientador Educacional abarca um caráter mediador auxiliando
efetivamente toda comunidade escolar, contribuindo na execução de todas as ações
educacionais que vislumbrem o aprendizado do educando. Assim, a mudança de foco do
desajuste do aluno-problema para sua real potencialidade é um importante subsidio de caráter
reflexivo na função do Orientador Educacional. Para Grispun (2003),
A orientação deve buscar uma visão mais completa da realidade e do
sujeito, as especificidades do campo de ação ajudam o entendimento
da totalidade, sem perder de vista a singularidade. Nessa abordagem,
novos aliados terão o trabalho próprio na escola, nos quais três
indicativos se impõem: a comunicação, a argumentação e a reflexão.
Eles são dados significativos á formação do sujeito. A multiplicidade
dos enfoques e análises que caracteriza o fenômeno educativo não
torna inócua a Orientação Educacional, ao contrário precisamos dela
como campo de ação e investigação para dinamizar o processo
educativo e a formação do aluno cidadão. (GRINSPUN, 2003, p.92).
Na concepção de Paulo Freire (1979), quando o homem toma consciência de algo,
ele o vê e o compreende da maneira que isso chega ao seu alcance. Sua realidade é e continua
sendo a mesma, sem alteração nenhuma. É uma posição ingênua e espontânea. Do momento
em que esse homem começa a verdadeiramente enxergar “esse algo”, que tinha apenas
tomado consciência, de forma crítica, buscando compreendê-lo como essência, como uma
realidade que pode ser modificada, aperfeiçoada, ultrapassada em sua estaticidade, há
conscientização. O objeto torna-se conhecido e analisado mais e mais e o homem passa a ser
sujeito de ação-reflexão (sujeito de práxis) distanciando-se assim de sua posição de objeto
anterior. O homem conhece sua história, reflete sobre ela, atua sobre a mesma e transforma o
mundo e a si mesmo. Com base no ponto de vista de Freire (1979), o Orientador
Educacional, como educador que é, realiza parceria com os docentes corroborando com a
compreensão dos mesmos acerca do comportamento de seus educandos e de como
desempenhar ações condizentes com os perfis deles para auxiliá-los a serem sujeitos de práxis
e oportuniza “[...] orientação que norteia o educando para a autonomia” . (CARVALHO,
1986, p.122).
Pasinato (2012), acrescenta que o Orientador Educacional é o ator no processo que
fomenta a interligação escola (gestão e docentes), alunos, família e sociedade. Nesta realidade
multifacetada na qual trabalha, esse profissional é quem, junto com a equipe técnicopedagógica, auxilia os alunos no seu desenvolvimento educacional-pessoal, participando
ativamente de todas as ações e práticas pedagógicas de uma instituição de ensino em todos os
níveis e modalidades. A modalidade de Ensino Educação Profissional, incluída na Estrutura
do Sistema Nacional de Educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.
9394/96, imbrica a formação do trabalhador em níveis elevados de educação geral, e não sua
formação limitada a aprendizagem de apenas algumas habilidades técnicas. (VIEGAS;
CARNEIRO, 2003).
O discente da Educação Profissional requer uma postura de protagonista do seu
processo de aprendizagem, no qual o objetivo é que esse discente desenvolva capacidade
crítica e autônoma para construir conhecimento, habilidades e atitudes que subsidiarão a
solução criativa dos problemas nas situações desafiadores e darão base para vencer as
intempéries no mercado de trabalho. Nesse contexto, a atuação ativa do Orientador
Educacional, em parceria com os docentes e equipe técnico-pedagógica, endossa as ações
didático-pedagógicas permeando o fazer pedagógico que sustenta o sucesso do processo
ensino e aprendizagem, ressignificando o papel e a função de toda a comunidade escolar.
4.
RELEVÂNCIA
DA
PRÁTICA
PEDAGÓGICA
INTEGRADORES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
COM
PROJETOS
O americano Johnn Dewey, criador da Pedagogia de Projetos no século XX, emergiu
com a ideia de que a educação deveria focar no processo de vida no momento presente do
aluno e não no futuro. A instituição escolar deveria trabalhar com o agora, com a sociedade
corrente e com a vida prática dos educandos ao invés de conteúdos específicos, fragmentados
e irreais. Sua proposta pedagógica vislumbrava a Intencionalidade2, a Flexibilidade3, a
Originalidade4 e a Interdisciplinaridade.5 Essas características da Pedagogia de Projetos
confrontavam o ensino tradicional galgado na transmissão do conhecimento por meio de
estratégias de repetição e memorização (SENAI/DN, 2015).
No Brasil, com o movimento Escola Nova em 1930, as primeiras discussões
sobre trabalhar com projetos foram trazidas à tona por Anísio Teixeira e Lourenço Jorge.
Esses estudiosos já defendiam estratégias de ensino mais ativas. Porém, seus esforços
ficaram estagnados por um longo período e somente depois de 1980 foi que as discussões
acerca do dinamismo no processo ensino e aprendizagem se reiniciaram com o
Construtivismo. Na década seguinte, consolidada-se o trabalho com projetos no nosso país
objetivando ressignificar as práticas educativas que permeiam a organização escolar e põe em
evidência a relevância da não segmentação do conhecimento e da conexão do que é ensinado
pela escola com a realidade de quem aprende. (FERNANDES, 2011).
A conexão ensino/realidade reforça a premissa de que a Educação Profissional jamais pode
ser confundida como mero treinamento. Viegas e Carneiro (2003 p. 19), afirmam que, “A
centralidade desta modalidade educativa encorpa-se no processo de apropriação das condições
para a geração de produtos e serviços, em situações permanentemente mutáveis e instáveis”.
Compreender a mutação e instabilidade presentes em todas as ações e situações reais na vida
dos alunos, em sociedade e no mercado de trabalho, ratifica os benefícios do trabalho
pedagógico suportado pelos Projetos Integrados, pois os autores Viegas e Carneiro (2003)
explicam que, com o deslocamento do foco da ação educativa do ensinar para o aprender, os
currículos dos cursos de Educação Profissional deixam de estar centrados em conteúdos e, em
decorrência, afastam-se da ideia de organização em grades curriculares. A Ênfase transfere-se
para aquisição e o exercício de competências, estas articuladoras de conhecimentos. Nesta
perspectiva, os métodos e as técnicas de ensino/aprendizagem são essenciais para o
desenvolvimento de um itinerário formativo, interligado permanentemente com os contextos
polimodais do mundo do trabalho. (VIEGAS e CARNEIRO, 2003 p. 19).
A construção ativa do conhecimento baseada em competências abarca
conhecimentos(saber), habilidades(saber fazer) e atitudes(saber ser) necessários ao
desempenho de funções e atividades de forma eficiente e eficaz no mundo do trabalho. Para
que essas competências sejam apropriadas as estratégicas de ensino não podem ser outras
senão aquelas centradas no sujeito principal desse processo, o discente. Para que haja a
transposição do ensino automático e repetitivo para uma aprendizagem autônoma e crítica,
estratégias de aprendizagem desafiadoras nas quais o aluno é visto como um ser pensante e
em processo de feitura devem ser promovidas. De acordo com a explanação disponível em
SENAI/DN (2013, p.130), “A Estratégia de Aprendizagem Desafiadora deve abranger os
Fundamentos, Capacidades e Conhecimentos selecionados e deve sempre se referenciar aos
problemas reais do mundo do trabalho pertinentes ao Perfil Profissional que deu origem ao
curso.” Os Projetos Integradores são ferramentas utilíssimas nas ações pedagógicas que
envolvem situações de aprendizagem desafiadoras e possibilitam tanto a construção do
conhecimento quanto o desenvolvimento de competências. Esses são fontes de diálogo entre
tudo o que é estudado em todas as Unidades Curriculares da grade do curso ao longo da
formação e o mundo do trabalho, real e mutável. Prática e preparação “[...] inserindo o aluno
no contexto da tecnologia e da ciência, da construção do conhecimento, da autoria, da
curiosidade, da investigação, da descoberta e da motivação intelectual.” (SENAI/DN, 2015, p.
11). A instituição tem um gama de opções para trabalhar com Projetos Integradores por meio
de diferentes estratégias que simulem situações corriqueiras do mercado de trabalho. Os
Projetos também podem ter os alunos como autores quando são eles que apresentam a
temática que será trabalhada, ou terem suas propostas oriundas dos docentes e alunos em
consonância. As propostas, ou seja, os objetivos dos Projetos Integradores devem sempre
atentar para a interdisciplinaridade, a contextualização, integração entre teoria e prática e
aproximação com o mundo do trabalho. Ressalta-se que, os mesmos são planejados,
executados, monitorados e avaliados dentro de um período de tempo de início e fim préestabelecido.
As etapas de um Projeto Integrador englobam a Sensibilização, o Planejamento, o
Desenvolvimento e a Conclusão. Na etapa de Sensibilização os alunos são motivados, os
ambientes preparados e a proposta disseminada. Na etapa do Planejamento são planejados os
ajustes e as regras são definidas. Na etapa de Desenvolvimento o projeto é executado por
meio da ação mais efetiva dos alunos, interligando os conhecimentos construídos no decorrer
de todo processo de sua formação. Na etapa de Conclusão o projeto é finalizado e os
resultados apresentados a partir da elaboração de um trabalho escrito e produção de slides
para defesa perante um banca avaliadora. (SENAI/DN, 2015). Durante todo o processo deve
haver diálogo constante entre alunos, docentes e suporte pedagógico, aqui representado pelo
Orientador Educacional. Nesse sentido para Santos e Barra (2012),
O Projeto Integrador, além de relacionar a teoria com a prática, por
meio da contextualização dos conteúdos ministrados nas atividades do
curso (disciplinas), possibilita ao aluno, a partir tutoria dos docentes e
do suporte pedagógico, aplicar o que está sendo trabalhado em sala de
aula na elaboração e análise de um projeto. (SANTOS e BARRA,
2012, p.6).
Os Projetos Integradores estão atrelados a um currículo integrador em
detrimento a um currículo disciplinar. No primeiro, encontramos: temas e problemas x
conceitos disciplinares, desafios x objetivos e metas curriculares, projetos x lições, problemasolução x perguntas e respostas, grupos pequenos que trabalham por projetos x estudo
individual, centrado no mundo real e na comunidade x centrado na escola, avaliação
construída por meio de portfólios, transferência e apropriação de conteúdo x avaliação
mediante provas e testes e docente como facilitador x docente como especialista. (SENAI/DN,
2015).
Nessa perspectiva, quando a prática pedagógica com Projetos Integradores é
contemplada, a formação do aluno na Educação Profissional é fundamentada por uma ação
docente mediadora que é norteada por diretrizes e normas que a embasa e apoia, um serviço
de Orientação Educacional presente que subsidia a ação docente e as necessidades estudantis
dos alunos e uma aprendizagem discente significativa caracterizada pela oportunização de que
o aluno se torne um sujeito de práxis. Um sujeito que constrói conhecimento por meio da
ampliação de suas estruturas de pensamento porque busca informações, as interpreta, trabalha
à luz de novas perspectivas, formula hipóteses e encontra a solução para a situação-problema
com a qual se defronta. Ou seja, um profissional formado e preparado para um mercado de
trabalho cada vez mais competitivo.
5.
ORIENTAÇÃO
EDUCACIONAL
E
PROJETOS
INTEGRADORES
FOMENTANDO O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
Nas contribuições de Perrenoud (1999), compreendemos que na formação com base
em competências o processo de ensino e aprendizagem recebe suporte de estratégias
desafiadoras, promovendo resolução de problemas e desenvolvimento de projetos. Nessa
dinâmica, quem aprende é o âmago do processo e quem ensina deixa de ser o transmissor do
conhecimento e se torna mediador da aprendizagem, sendo orientado e acompanhado pela
equipe técnico-pedagógica, da qual o Orientador Educacional faz parte.
Para Piaget (2011), quem aprende constrói seu conhecimento por meio da
assimilação, quando incorpora novas informações aos esquemas já existentes promovendo a
ampliação dos mesmos, por intermédio da acomodação, quando um esquema existente é
modificado ou um novo é criado para que haja interação com a nova informação, e pela
equilibração que é o estado de balanço cognitivo entre assimilação e acomodação. O meio
produz estímulos externos e o indivíduo reage a eles organizando e reorganizando seu
conhecimento.
Vygotsky (2007), parte da premissa de que quem aprende constrói seu
conhecimento na interação entre as dimensões cognitivas e afetivas presentes nas trocas entre
pares. A partir do diálogo, das trocas de experiências e informações e confronto de opiniões
divergentes o processo de desenvolvimento ocorre entre os níveis de desenvolvimento real,
capacidades já consolidadas no indivíduo, e o nível de desenvolvimento potencial, tudo aquilo
que o indivíduo pode vir a alcançar com o auxílio de outros em momentos compartilhados. A
distância entre esses dois níveis denomina-se Zona de Desenvolvimento Proximal, fio
condutor de todo processo do desenvolvimento por abarcar os processos mentais que ainda
estão em amadurecimento. Isso significa que todas as atividades que um indivíduo só faz com
o auxilio de alguém hoje, ele será capaz de desempenhá-las sozinho no futuro.
Tanto para Piaget quanto para Vygotsky a aprendizagem requer interação que
provoque dúvidas e desconforto com o meio e entre pares. Sentimentos esses, com sentido
positivo, que despertem o educando para reflexão, para questionamento, para interpretação,
para o respeito às ideias diferentes, para a compreensão das personalidades díspares dos seres
humanos objetivando ampliação de sua visão de homem e de mundo. O processo ensino e
aprendizagem só logra êxito se os atores envolvidos conversarem entre si utilizando a mesma
linguagem, enxergando o aluno como um ser pensante e consciente de suas potencialidades, e
oportunizando estratégias pedagógicas significativas.
Estratégias pedagógicas significativas permitem a contextualização dos
conhecimentos, a interação entre conteúdo e prática, o desenvolvimento de atitudes que
favorecem o saber ser em qualquer situação. Ou seja, mais que construir conhecimento o
aluno desenvolve competências (conhecimento + habilidade + atitude). Para Perrenoud (2003,
p.13), “competência é uma mais-valia acrescentada aos saberes: a capacidade de a utilizar
para resolver problemas, construir estratégias, tomar decisões, atuar no sentido mais vasto da
expressão.”
O contexto pedagógico com base em competências presentes na Metodologia Senai
de Educação Profissional (2013), conceitua o docente como mediador das ações dinâmicas
que corroboram com a construção do conhecimento e a aplicação deles em contextos diversos.
O docente mediador é aquele que cria situações de interação com os alunos a partir de
recursos que incentivem que eles sejam autônomos na construção de competências. Um
docente que compreende que “Uma das grandes dificuldades da educação reside no fato de
que ideias de inovação propostas não se traduzem em ação onde de fato ocorre a educação: na
sala de aula.” (LÜCK, 1990, p.22) e assim, subsidie seu fazer pedagógico em ações que que
quebrem as amarras de práticas engessadas e ineficientes.
Da Ros (2002), expressa as teorias de Feuerstein explicando que a mediação tem que
ter intencionalidade, reciprocidade, transcendência e significado. Intencionalidade e
Reciprocidade são essenciais e estão associadas porque na intencionalidade o docente tem a
intenção de se comunicar com o discente e na reciprocidade ocorre a intenção dessa
comunicação. Transcendência versa sobre a criação de condições pelo docente para que o
discente generalize o que foi aprendido para situações do seu dia a dia e relacione a
aprendizagem com seu conhecimento prévio e com o conhecimento futuro. Significado é o
docente conseguir despertar o interesse do discente pela tarefa.
Uma instituição de ensino que possui uma equipe de docentes mediadores “tem o
objetivo de contribuir para a formação existencial do indivíduo(composto de instrução e
orientação).” (CARVALHO, 1986, p. 30). A tarefa desses docentes mediadores é educar para
a vida, para a superação da estaticidade e para formação de formadores de opinião. Os
discentes dessa instituição deixam de ser executores de ideias propostas e tornam-se
proponentes de ideias e estrategistas.
No ínterim desse processo, há o Orientador Educacional proporcionando asssitência
ao docente e ao discente, estabelecendo diretrizes, desenvolvendo estratégias que
potencializem a ação docente, analisando o perfil discente, intervindo em momentos de
tensão, ou seja, agindo em prol da ação educativa em todos os níveis e modalidades. Onde há
prática pedagógica, é de extrema relevância que haja um Orientador Educacional para que seu
fazer educacional, junto com o educador e a equipe técnico-pedagógica, possa proporcionar
um processo de ensino e aprendizagem que assuma métodos e técnicas “[... ]para a promoção
de uma educação integral e humanizada”. (LÜCK, 1990, p. 14).
A ação pedagógica que norteia a proposta metodológica para a clientela da Educação
Profissional tem a elaboração dos Projetos Integradores como eixo de sustentação na
apreensão das competências essenciais para enfrentar os desafios inerentes ao mercado de
trabalho por se tratar de uma fonte inesgotável de possibilidades para a execução de diversos
princípios norteadores de uma prática docente mediadora e consequentemente, o êxito de uma
aprendizagem discente imensurável.
O trabalho pedagógico com Projetos Integradores abarca o processo educativo
objetivando o desenvolvimento holístico do educando para que o mesmo seja ativo e crítico
na construção de seu conhecimento por meio de uma educação libertadora, sem apresentar
passividade na aceitação de repostas prontas e sem conceber o conhecimento como imutável,
como sempre defendeu Freire (1979).
A qualidade das ações educacionais galgadas nos benefícios indiscutíveis da
implementação dos Projetos Integradores demanda um docente mediador e um Orientador
Educacional que suporte e conduza o fazer docente e seja comprometido com a formação
pessoal-profissional dos alunos. Todo o procedimento realizado em uma instituição de ensino
de Educação Profissional por esses profissionais deve centrar no aluno. Pois, de acordo com
Lück (1990, p. 63),
A escola existe em função dele, e, portanto, para ele. A sua
organização, em qualquer dos seus aspectos, deve ter em vista a
consideração ao fim precípuo a que a escola se destina: a criação de
condições e de situações favoráveis ao bem-estar emocional do
educando, e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: cognitivo,
psicomotor e afetivo, a fim de que o mesmo adquira habilidades,
conhecimentos e atitudes que lhe permitam fazer face às necessidades
vitais e existenciais.
Assim, a atuação do Orientador Educacional no processo de elaboração dos Projetos
Integradores no que tange a orientação do docente à assunção das diretrizes norteadoras de
uma prática mediadora favorecendo a aprendizagem significativa do discente é relevante,
imperioso e assegura a dinamização do curso de apropriação sistemática do conhecimento.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pensar em educação como um processo mutável e repleto de possibilidades é
reconhecer que as propostas de inovação pedagógica nem sempre são implementadas em sala
de aula, onde de fato ocorre a aprendizagem. A superação dessa dificuldade ocorre a partir da
assunção de práticas didático-pedagógicas pertinentes ao desenvolvimento integral do
educando e integração do trabalho de toda comunidade escolar. Somente por meio da
multiplicidade de alternativas educacionais e orientação educacional uma instituição de ensino
formará cidadãos capazes de tomar decisões, utilizando raciocínio e valores.
Novas ferramentas educacionais devem ser disponibilizadas em todos os níveis e
modalidades da educação. Se tratando da Educação Profissional, a utilização da prática
pedagógica com Projetos Integradores conduz a aplicação de estratégias desafiadoras de
aprendizagem. Os Projetos Integradores apresentam benefícios como a motivação de
docentes e alunos, o fortalecimento da equipe escolar, o fortalecimento da cultura da
inovação, a atualização de currículos e a ampliação da cooperação com a indústria. Também
promovem o desenvolvimento de capacidades que favorecem a formação discente com base
em competências (conhecimento, habilidade e atitude), essencial para o sucesso profissional
no mercado de trabalho contemporâneo exigente, competitivo e desafiador. Os Projetos
Integradores priorizam o aprender em detrimento ao ensinar. O aluno enxerga nas situações
problemas, soluções criativas e desenvolvem pensamentos empreendedores para resolução de
impasses.
Uma instituição de ensino profissional que ressignifica a concepção de aprendizagem
corrobora com a formação de um sujeito que aprende como construir conhecimento e
consegue refletir em como utilizá-lo na resolução de problemas no trabalho e na vida. Esse
processo ativo de desenvolvimento estudantil é estruturado por elementos humanos que se
interligam e interagem desempenhando papéis que lhes são próprios de suas funções. Nesse
artigo ressaltamos os docentes e a equipe técnico-pedagógica, da qual o Orientador
Educacional é integrante.
O Orientador Educacional não pode ser mais considerado como disciplinador dos
alunos problemas. Sua função abarca o atendimento ao aluno apoiando-o em todas as suas
necessidades estudantis, auxilia todo o corpo docente em todas as suas necessidades didáticopedagógicas e de formação continuada, além de ser porta voz direta com a família dos alunos
e entorno escolar. Ou seja, o mesmo é o profissional que vislumbra a efetividade de toda ação
pedagógica e de todo relacionamento pessoal interno e externo de uma instituição de ensino.
A figura do Orientador Educacional é o fio condutor de um trabalho complexo de
acompanhamento de toda comunidade escolar. Esse profissional orienta, segue e enriquece as
ações pedagógicas desenvolvidas em uma instituição de ensino, potencializando as estratégias
de ensino e aprendizagem para que esse processo seja de qualidade. Nessa perspectiva, o
educando é o âmago da sua construção do conhecimento, vivenciando práticas educacionais
significativas, por exemplo, com os Projetos Integradores, considerando a Educação
Profissional. Assim, o trabalho do Orientador Educacional é imprescindível durante todo o
processo de elaboração dos Projetos Integradores, pois o mesmo dialoga com o
aperfeiçoamento do fazer pedagógico de um docente mediador e com a formação
significativa discente.
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