e suas tecnologias 10

Propaganda
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CA
CIÊNCIAS DA NATUREZA
E SUAS TECNOLOGIAS
10
FASCÍCULO
CARO ALUNO,
Neste penúltimo fascículo de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, trataremos de três objetos do conhecimento abordados
significativamente no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem. Vamos estudar as diversas manipulações da ondulatória, o estudo da
Evolução e, finalmente, a concentração da solução.
Bom estudo para você!
INTRODUÇÃO
Com o objetivo de levar as informações e enriquecer seus
conhecimentos sobre as diversas manifestações da ondulatória
em nossas vidas, pautado em competências e habilidades,
apresentamos conceitos, exemplos, situações e questões
abrangendo os diversos tipos de oscilações, que são tópicos
relevantes nos mais variados exames seletivos para o ingresso
nas principais universidades brasileiras, sempre tomando como
referência o estilo do Exame Nacional do Ensino Médio, Enem.
Tenha um ótimo proveito.
Ondas transversais são aquelas em que a vibração
é perpendicular à direção de propagação da onda; exemplos
incluem ondas em uma corda e ondas eletromagnéticas.
Ondas longitudinais são aquelas em que a vibração
ocorre na mesma direção do movimento; exemplos são as ondas
sonoras e em molas.
Tipos de Ondas
Ondas longitudinais
Ondas transversais
OBJETO DO CONHECIMENTO
Disponível em: http://3.bp.blogspot.com
Onda
Onda eletromagnética
Disponível em: http://www.e-escola.pt
Fisicamente, uma onda é um pulso energético
que se propaga através do espaço em meios materiais
(líquido, sólido ou gasoso) ou não. Quando a onda depende
do meio material para se propagar é chamada mecânica e,
no entanto, existem ondas que se propagam no vácuo ou
através da matéria, como é o caso das ondas eletromagnéticas.
As ondas transferem energia de um lugar para outro sem que
quaisquer partículas do meio sejam deslocadas; isto é, a onda
não transporta matéria. Há, entretanto, oscilações sempre
associadas ao meio de propagação.
A onda eletromagnética é uma oscilação, em fase,
dos campos elétricos e magnéticos. As oscilações dos campos
magnéticos e elétricos são perpendiculares entre si e podem
ser entendidas como a propagação de uma onda transversal,
onde as oscilações são perpendiculares à direção do movimento
da onda. O espectro visível, ou simplesmente luz visível, é
apenas uma pequena parte de todo o espectro da radiação
eletromagnética possível, que vai desde as ondas de rádio aos
raios gama. A radiação eletromagnética encontra aplicações
como a radiotransmissão, seu emprego no aquecimento de
alimentos (fornos de micro-ondas), em lasers para corte de
materiais ou mesmo na simples lâmpada incandescente ou
ainda em transmissões de celulares.
Representação de uma onda
eletromagnética
y
E
z
B
x
Disponível em: http://4.bp.blogspot.com
Ondas mecânicas
Espectro eletromagnético
raios
gama
raios X
radiação
ultravioleta
luz visível
micro-ondas
radiação
infravermelha
ondas
de rádio
frequência
muito baixa
(VLF)
Ondas em corda
(3KHz = 3000Hz)
frequência
extremamente
baixa (ELF)
Onda mecânica é uma perturbação que se propaga
em um meio material elástico, ou seja, em uma substância
material capaz de propagar a energia da onda através
das vibrações das partículas que constituem o meio.
Exemplos de onda mecânica: o som; uma onda se propagando
numa corda; uma onda na superfície de um líquido.
direção de propagação
10
v
104 106
102
KH
Hz
MHzz
108
1010
1012
1014 1016
1018 1020
GHz
1022 1024 1026
FRE
EQU
UÊN
NCIA
radiaçção io
oniza
ante
e
rad
diação
o nã
ão ioniza
ante
Disponível em: http://www.ocaduceu.com.br
direção de
vibração
v
Disponível em: http://www2.unime.it
O espectro eletromagnético é classificado normalmente
pela frequência de uma onda, como as ondas de rádio, as
micro-ondas, a radiação infravermelha, a luz visível, os raios
ultravioleta, os raios X, até a radiação gama. O comportamento
da onda eletromagnética depende da frequência da onda.
Frequências altas são curtas, e frequências baixas são longas.
Onda de rádio
Descrição física de uma onda
Ondas de rádio são radiações eletromagnéticas com
comprimento de onda maior e frequência menor do que a
radiação infravermelha. São usadas para a comunicação em rádios
amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel.
Radiação eletromagnética
10Mm
1mm
30Hz
300Ghz
receptor
Amplitude modulada
Frequência modulada
Antena receptora
RECEPTOR
som
original
Comprimento de onda (λ) é a distância entre duas
cristas ou entre dois vales consecutivos.
300THz
Frequência
Frequência (f) é o período dividido por uma unidade de
tempo e é expressa em hertz.
f=1/T
Ondas de Rádio
Ultravioleta Infravermelho
30PHz
30EHz
300EHz
Raio X
Elementos de uma onda: período, frequência,
comprimento de onda e amplitude
1µm
Comprimento de onda
10m
1 = Elementos de uma onda
2 = Distância
3 = Deslocamento
λ = Comprimento de onda
g = Amplitude
A radiodifusão é baseada em uma estação de rádio
(transmissor) que transforma a voz dos locutores, músicas
e outros sons em ondas eletromagnéticas que são enviadas
para a atmosfera através de uma antena. O rádio (receptor)
é um aparelho que tem a função de receber essas ondas
eletromagnéticas, através de sua antena, e transformá-las
em sons compreensíveis ao ouvido humano.
Antena Transmissora
2
Radiodifusão
10pm
γ
3
1pm
1
codificador
Sintonização
Filtra tudo exceto
a transmissão desejada
Oscilador
Som
reproduzido
Detector
(destrói tudo que não seja
modulação desejada)
Amplificador de Áudio
controle de volume
alto-falante
Saída de áudio
Disponível em: http://www.ocaduceu.com.br
Relação fundamental da ondulatória
λ=v/f
onde:
v → velocidade de propagação da onda
f → frequência da onda
A amplitude (y) de uma onda é a medida da magnitude
de um distúrbio em um meio durante um ciclo de onda.
2
Propagação retilínea da luz
Em um meio homogêneo e transparente, a luz se
propaga em linha reta. Cada uma dessas “retas de luz” é
chamada de raio de luz. O princípio da propagação retilínea da
luz pode ser verificado no fato de que, por exemplo, um objeto
quadrado projeta sobre uma superfície plana uma sombra
também quadrada.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Cordas vibrantes
Equação do tubo aberto
Cordas flexíveis e tracionadas (tensionadas) em seus
extremos são utilizadas em instrumentos musicais como violão,
guitarra, violino, cavaquinho etc.
L
fn = n ⋅
v
2
n=1
1º harmônico λ = 2L
f: frequência da onda sonora no tubo
n: número de harmônicos
v: velocidade do som
I: comprimento do tubo
n=2
2º harmônico λ = L
B) Tubos fechados
n=3
2
3º harmônico λ = — L
3
n harmônico
n
2L
λ=—
n
Logo:
fn =
Vejamos na figura abaixo, onde podemos perceber
que estão representadas as três primeiras ondas estacionárias,
que poderão aparecer na coluna de ar do interior de um
tubo fechado que contenha um comprimento útil igual a L.
Veremos, abaixo, os três modos de vibração que correspondem
aos 1°, 2° e 5° harmônicos, ou seja, o tubo aberto só admite
harmônicos ímpares.
TUBOS FECHADOS
Harmônicos
nV
2L
λ/4 = L
Onde:
n: frequência da onda na corda
V: velocidade da onda na corda
L: comprimento da corda
3λ/4 = L
Tubos sonoros
Servem para emitir sons, através de uma coluna de ar,
sob pressão, em seu interior.
A) Tubos abertos
5λ/4 = L
L
Vejamos na figura a seguir, onde podemos perceber
que estão representadas as três primeiras ondas estacionárias,
que poderão aparecer na coluna de ar do interior de um
tubo aberto que contenha um comprimento útil igual a L.
Ve re m o s , a b a i x o , o s t r ê s m o d o s d e v i b r a ç ã o q u e
correspondem aos 1°, 2° e 3° harmônicos.
Equação do tubo sonoro fechado
fi = i ⋅
v
4
f: frequência da onda sonora
i: número de harmônicos ímpares
v: velocidade do som
I: comprimento do tubo
Espectroscopia atômica
Tubo aberto
λ
—=L
2
2λ
—=L
2
3λ
—=L
2
L
A luz branca é composta de uma mistura de ondas
eletromagnéticas de todas as frequências no espectro visível,
abrangendo do violeta profundo (400 nm) para vermelho
profundo (aproximadamente 700 nm). Essa mistura de ondas
pode ser separada usando-se um prisma ótico, que não só desvia
o raio de luz (o que é chamado refração), mas também desvia
a luz de diferentes comprimentos, de quantidades diferentes
(dispersão). A figura mostra um raio de luz branca sendo
refratado e disperso por um prisma em uma continuidade de
cores. Tal espectro é chamado espectro contínuo (o processo de
obtenção de um espectro é conhecido como espectroscopia).
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
3
Espectroscopia – Refração da luz
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Anteparo
C-1
índice de refração cresce
frequência cresce
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta
velocid. em meio refringente decresce
Compreendendo a Habilidade
H-1
– Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios
ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
01. Radiações, como raios X, luz verde, luz ultravioleta,
micro-ondas ou ondas de rádio, são caracterizadas por seu
comprimento de onda (l) e por sua frequência (f).
Efeito Doppler
10
 V ± Vo 
fa = f 

 V ± Vf 
Orientando a trajetória do observador para a fonte,
os sinais de Vo e Vf serão positivos a favor dessa orientação e
negativos contra essa orientação.
observador
fonte
O
4
F
+
108
1010
1012
1018 1020
raios
gama
raios X
radiação
ultravioleta
luz visível
1014 1016
GHz
1022 1024 1026
FRE
EQU
UÊN
NCIA
radiaçção io
oniza
ante
e
Quando essas radiações se propagam no vácuo, todas
apresentam o mesmo valor para
a) l
b)f
c)V = l · f
d) l / f
e)2l / f
O2
No afastamento entre fonte e observador, o
mesmo perceberá o som emitido pela fonte mais grave
(menor frequência, recebe menor número de frentes de onda
na unidade de tempo) do que perceberia se fonte e observador
estivessem parados. Nesse caso, o comprimento de onda aparente
percebido pelo observador será maior que o comprimento da
onda emitido pela fonte (observador O2 da figura acima).
Observe que o motorista da ambulância não percebe
nenhuma alteração no som emitido pela sirene, pois eles se
movem juntos.
Se denominarmos de V a velocidade do som,
Vf a velocidade da fonte, Vo a velocidade do observador,
f a frequência real emitida pela fonte, a frequência aparente
fa percebida pelo observador será fornecida pela expressão:
104 106
102
KH
Hz
MHzz
micro-ondas
rad
diação
o nã
ão ioniza
ante
O1
ondas
de rádio
frequência
extremamente
baixa (ELF)
Refere-se à variação da frequência percebida por um
observador quando a distância entre ele e uma fonte emissora
de ondas está se aproximando ou se afastando dele.
Na aproximação entre fonte e observador, o
mesmo perceberá o som emitido pela fonte mais agudo
(maior frequência, recebe maior número de frentes de onda na
unidade de tempo) do que perceberia se fonte e observador
estivessem parados. Nesse caso, o comprimento de onda aparente
percebido pelo observador será menor que o comprimento da
onda emitido pela fonte (observador O1 da figura abaixo).
frequência
muito baixa
(VLF)
(3KHz = 3000Hz)
radiação
infravermelha
Prisma de Vidro
comprim. de onda decresce
Vela
C-5
H-18
Compreendendo a Habilidade
– Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos,
sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se
destinam.
02. Para que um objeto possa ser visível em um microscópio
qualquer, o comprimento de onda da radiação incidente
deve ser pelo menos comparável ao tamanho do
objeto. Na física quântica, o princípio da dualidade
onda-partícula, introduzido por Louis de Broglie, propõe
que partículas de matéria, como os elétrons, podem
comportar-se como ondas de maneira similar à luz.
Um exemplo de aplicação desse princípio é o que ocorre
no microscópio eletrônico, em que um feixe de elétrons
é produzido para “iluminar” a amostra. O comprimento
de onda dos elétrons do feixe é muito menor que o da
luz; com isso, consegue-se obter ampliações mil vezes
maiores do que as de um microscópio óptico.
Suponha que, para visualizar o vírus H 1 N 1 em um
microscópio eletrônico, um feixe de elétrons tenha sido
ajustado para fornecer elétrons que se propagam com
comprimento de onda igual ao diâmetro do vírus (supondo
forma esférica). Se a velocidade de propagação da onda do
feixe for de 104 m/s e a frequência for de 1011 Hz, assinale
a alternativa que corresponde ao diâmetro do vírus H1N1.
Dado: 1 nm (nanômetro) = 10-9 m.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Inundação
Falha
Propagação
Geração
Disponível em: http://3.bp.blogspot.com
a) 10 mm
b) 1 nm
c) 100 nm
As ondas geradas podem percorrer milhares e
milhares de quilômetros, possuindo uma velocidade de
aproximadamente 700 km/h e mais de 10 metros de altura.
As ondas geradas por tsunamis diferem das ondas normais por
possuírem um comprimento de onda muito maior; enquanto
ondas comuns têm um comprimento de aproximadamente
150 m, uma onda gerada por um tsunami possui um comprimento
de até 100 km. Quando essas ondas atingem o continente, elas
podem ser devastadoras, isso devido à grande velocidade e amplitude,
chegando a destruir cidades, matando milhares de pessoas.
d) 10 mm
e) 1 mm
FIQUE DE OLHO!
A FÍSICA DA ULTRASSONOGRAFIA
INTRODUÇÃO
Prezado estudante,
Disponível em: http://www.pontagrossa.pr.gov.br
Na ultrassonografia, os aparelhos de ultrassons emitem
ondas eletromagnéticas com frequência acima de 20000 Hz,
por meio de uma fonte de cristal piezoelétrico que fica em
contato com a pele e recebem os ecos gerados, que são
interpretados através da computação gráfica.
Quanto maior a frequência, maior a resolução obtida.
Conforme a densidade e a composição das estruturas, a
atenuação e a mudança de fase dos sinais emitidos variam,
sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que
formará a imagem dos órgãos internos. A ultrassonografia
permite também, através do efeito Doppler, se conhecer o
sentido e a velocidade de fluxos sanguíneos. Por não utilizar
radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia
computadorizada, é um método barato e ideal para avaliar
gestantes e mulheres em idade de procriar. A ultrassonografia
é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versátil,
de aplicação relativamente simples e com baixo custo
operacional. A partir dos últimos vinte anos do século XX, o
desenvolvimento tecnológico transformou esse método em
um instrumento poderoso de investigação médica.
A FÍSICA DOS TSUNAMIS
Tsunami deriva do japonês
(porto) e nami (onda).
A maioria dos tsunamis ocorre no Oceano Pacífico (cerca de
80%) e o Japão tem sofrido muito com seus efeitos. O tsunami
pode ser causado pelo deslocamento de uma falha no assoalho
oceânico, uma erupção vulcânica ou a queda de um meteoro,
a qual transfere as ondas de choque para a água, fazendo com
que grandes ondas sejam formadas. Um tsunami, na verdade,
são ondas múltiplas que se propagam pela água.­
Selecionamos o conteúdo Evolução para este fascículo,
uma vez que esse assunto é abordado com grande frequência
no Exame Nacional do Ensino Médio, tornando-se fundamental
a compreensão do papel da evolução na produção de
padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica
dos seres vivos. Para ajudá-lo em sua busca pelo acesso à
universidade por meio do Enem, procuramos, por intermédio
dos textos que seguem, orientá-lo, fazendo-o refletir acerca
do tema, desenvolvendo suas habilidades e construindo suas
competências. Assim, acreditamos que você poderá aprender
de forma significativa sobre esse tema tão importante para as
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
OBJETO DO CONHECIMENTO
Evolução
O termo “evolução” pode ser aplicado em diversos
contextos e possui diferentes significados. Em uma linguagem
leiga pode significar melhoria, todavia em uma linguagem
biológica o termo deve ser entendido como mudança ou
modificação.
Exemplos:
1. Leigo: Meu carro representa a evolução dos automóveis.
2. Biólogo: A população encontra-se em evolução e seu futuro
é incerto.
Note que no exemplo 1 temos o sentido de melhoria,
o que não ocorre no exemplo 2.
A Biologia apresenta uma ampla área de conhecimentos,
pois tem como objeto de estudo a vida. A compreensão
correta do conceito de evolução nos levará à unificação da
Biologia, como podemos observar pelas palavras de Theodosius
Dobzhansky (1900-1975): “Nada em Biologia faz sentido exceto
à luz da evolução”.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
5
Assim, são diversos os questionamentos que podem ser
respondidos com base em pressupostos evolutivos: Por que os
peixes têm brânquias? Por que a girafa possui um pescoço tão
longo? Por que existem bactérias resistentes a antibióticos? Por
que ratos têm hábitos noturnos? Por que não conseguimos
extinguir o mosquito transmissor da dengue?
Essas são apenas algumas perguntas que podem ser
formuladas. Para respondermos essas questões, precisamos entender
o processo evolutivo como sendo um processo de mudança.
Dois grandes cientistas são lembrados quando
exploramos o tema, são eles: Lamarck e Darwin. Resumimos, a
seguir, suas interpretações sobre o processo evolutivo.
A sobrevivência dos seres mais adaptados serve para
iniciar as repostas às perguntas elaboradas anteriormente,
pois as características exibidas pelos seres estão sendo
constantemente selecionadas pelo ambiente, e o resultado
parcial pode ser visto nas condições que momentaneamente
observamos: girafas com longos pescoços, bactérias e mosquitos
resistentes etc.
Jean-Baptista Lamarck (1744-1829)
A Teoria da Evolução de Lamarck é fundamentada em
dois aspectos:
1. Lei do uso e desuso: o uso ou o desuso de determinada
estrutura define, respectivamente, seu desenvolvimento ou
atrofiamento.
2. Transmissão das características adquiridas aos descendentes:
os descendentes receberiam dos pais a nova condição da
estrutura surgida pelo uso ou desuso do mesmo.
Segundo Lamarck:
• o ambiente é agente que ocasiona a transformação das
espécies (transformismo).
• os seres se modificam atendendo a uma necessidade
imposta pelo ambiente.
• há a tendência dos seres para um melhoramento
constante rumo à perfeição.
Observe na figura acima que os dois tipos de indivíduos
existem inicialmente, mas, ao longo das gerações, o tipo 2
torna-se dominante em número na região. Perceba que segundo
essa ideia, as mudanças no ambiente estão constantemente
elegendo os seres que estão mais bem adaptados.
Em resumo, segundo Darwin:
• a variação da prole é fator decisivo para sua sobrevivência.
• a evolução ocorre nas populações e não nos indivíduos.
• seres que nascem com características vantajosas sobrevivem.
• seres menos adaptados são eliminados.
• o ambiente seleciona.
Órgãos homólogos e análogos
Certas espécies de seres vivos têm estruturas corporais
que apresentam organização anatômica bastante semelhante.
De acordo com a Evolução, essas semelhanças ocorrem porque
esses animais descendem de uma espécie ancestral que
viveu em um passado remoto, da qual herdaram o padrão
anatômico.
As ideias de Lamarck mostram-se inadequadas para
a compreensão cientificamente correta dos fenômenos
evolutivos. Hoje, sabe-se que as alterações causadas pelo uso
ou pelo desuso das estruturas corporais não se transmitem à
descendência, o que invalida a explicação de Lamarck para a
evolução biológica.
Charles Darwin (1809-1882)
Segundo Darwin, a evolução deve ser entendida como
a modificação na descendência ao longo das gerações de
uma população. Em outras palavras, para que haja evolução é
necessário que haja variações entre os descendentes de uma
população.
O mecanismo que atuaria sobre essa variação dos
seres vivos seria a seleção natural, eliminando aqueles que
não apresentam características que permitam seu sucesso na
competição por recursos (habitat, parceiros ou comida).
Entende-se então que, esse processo, atuando
por muitas gerações, acarretaria a modificação de uma
população, podendo a mesma extinguir-se ou aumentar sua
representatividade em uma determinada área.
6
Estruturas que se desenvolvem de modo semelhante
em embriões de determinadas espécies, como os membros
anteriores de muitos animais vertebrados, são denominados
órgãos homólogos. Como podemos observar na próxima
figura, apesar da mesma origem embrionária, esses órgãos
podem desempenhar funções diferentes, como é o caso dos
esqueletos dos membros anteriores dos morcegos, adaptados
ao voo, e dos golfinhos, adaptados à natação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
As funções diferentes de certos órgãos homólogos são
explicadas pela diversificação ocorrida ao longo da evolução;
cada espécie incorporou, no decurso do tempo, características
adaptativas ao seu modo particular de vida. Essa diversificação,
decorrente da adaptação a modos de vida diferentes, é
denominada divergência evolutiva.
No entanto, há determinados órgãos que desempenham
funções semelhantes em certas espécies que apresentam
origens embrionárias e ancestrais completamente diferentes.
É o caso, como na figura seguinte, das asas de aves e de
insetos que apesar de estarem adaptadas à função de voar, têm
origens embrionárias distintas. Nesse caso, são denominados
órgãos análogos.
Suponha que um biólogo tentasse explicar a origem das
adaptações mencionadas no texto utilizando conceitos da
teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse ponto de vista,
ele diria que
a) as características citadas no texto foram originadas pela
seleção natural.
b) a ausência de olhos teria sido causada pela falta de uso
dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso.
c)o corpo anelado é uma característica fortemente
adaptativa, mas seria transmitida apenas à primeira
geração de descendentes.
d)as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, em
seguida, essa característica foi incorporada ao patrimônio
genético e então transmitida aos descendentes.
e) as características citadas no texto foram adquiridas por
meio de mutações e depois, ao longo do tempo, foram
selecionadas por serem mais adaptadas ao ambiente em
que os organismos se encontram.
FIQUE DE OLHO!
Isso ocorre, pois, durante a evolução, a adaptação
pode levar organismos pouco aparentados a terem
estruturas e formas corporais semelhantes selecionadas
devido a pressões seletivas similares, o que é denominado
convergência evolutiva.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
C-4
H-16
Compreendendo a Habilidade
– Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos
biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
03. (Enem-PPL/2012) Charles R. Darwin (1809-1882)
apresentou, em 1859, no livro A origem das espécies,
suas ideias a respeito dos mecanismos de evolução pelo
processo da seleção natural. Ao elaborar a Teoria da
Evolução, Darwin não conseguiu obter algumas respostas
aos seus questionamentos. O que esse autor não conseguiu
demonstrar em sua teoria?
a) A sobrevivência dos mais aptos.
b) A origem das variações entre os indivíduos.
c) O crescimento exponencial das populações.
d) A herança das características dos pais pelos filhos.
e)A existência de características diversas nos seres da
mesma espécie.
C-4
H-16
Compreendendo a Habilidade
– Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos
biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
04. (Enem/2010) Alguns anfíbios e répteis são adaptados à
vida subterrânea. Nessa situação, apresentam algumas
características corporais como, por exemplo, ausência de
patas, corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo
e, em alguns casos, ausência de olhos.
EVOLUÇÃO DE BACTÉRIAS: PESQUISA SUGERE QUE
RESISTÊNCIA DE MICRORGANISMOS A ANTIBIÓTICOS
PODE SER INATA
A culpa de muitas cepas nocivas de bactérias se
tornarem resistentes a classes inteiras de antibióticos costuma
recair sobre o uso abusivo de fármacos e sobre pecuaristas
zelosos com o trato de seus animais. Todavia, a capacidade de se
defender de antibióticos pode ter origens profundas na história
evolutiva das bactérias. Um novo estudo descobriu, em uma
caverna de 4 milhões de anos, dezenas de espécies resistentes
a antibióticos naturais e sintéticos.
Uma equipe de pesquisadores adentrou 400 m na
distante e pouco visitada caverna Lechuguilla, no Novo México,
para coletar amostras de bactérias. Como poucas pessoas
chegaram às regiões mais profundas desde sua descoberta,
em 1986, e a água da superfície leva milhares de anos para
se infiltrar através da rocha densa da formação Yates até a
caverna, a área é primordial para se estudar a resistência natural
a antibióticos, observaram os pesquisadores ao publicar os
resultados online em 11 de abril na revista PLoS ONE.
“Nosso estudo mostra que a resistência a antibióticos é
inata nas bactérias”, relatou em declaração oficial o diretor do
Michael G. DeGroote Institute for Infections Disease Research da
McMaster University e coautor do novo estudo, Gerry Wright.
“Pode ter milhões de anos de idade.”
Membros da equipe também mostraram recentemente
evidência genética de resistência a antibióticos em bactérias de
solo de 30 mil anos atrás. Outros estudos descobriram sinais de
resistência em seres encontrados no fundo do oceano e bem
abaixo da superfície da Terra. Em ambos os casos, assim como
na Caverna Lechuguilla, é improvável que microrganismos locais
tenham sido contaminados por antibióticos modernos.
Wright e seus colegas descobriram que das
93 cepas bacterianas testadas, a maioria era resistente a mais
de um dos 26 diferentes antibióticos. Algumas bactérias
eram resistentes a mais de doze fármacos utilizados pelos
médicos, como telitromicina, ampicilina e daptomicina, que
atualmente é um tratamento de último recurso no combate às
infecções resistentes. É improvável que as bactérias da caverna
causassem danos a seres humanos, mas poderiam fornecer as
características genéticas que conferem resistência.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
7
A descoberta dificilmente exonera seres humanos da
criação de condições que exercem forte pressão seletiva sobre
bactérias para se tornarem tolerantes e resistentes a antibióticos.
No entanto, significa que bactérias patogênicas resistentes a
medicamentos poderiam implantar caracteres genéticos já em
circulação no ambiente e colocá-los em uso contra o nosso
arsenal farmacêutico. “A maioria dos médicos acredita que as
bactérias adquirem resistência a antibióticos na clínica”, explica
Wright. “A verdadeira fonte de grande parte dessa resistência
são bactérias inofensivas que habitam o ambiente”, reagindo
a antibactericidas naturais.
“Isto cria importantes implicações clínicas”, continua
Wright, “pois sugere que existem muito mais antibióticos no
ambiente que poderiam ser encontrados e utilizados para tratar
infecções agora consideradas intratáveis.”
Concentração em quantidade de
matéria ou concentração em mol/L ()
Antigamente conhecida por molaridade ou concentração
molar, é a unidade de concentração mais usada. Expressa a razão
entre a quantidade de matéria do soluto (em mol) e o volume
da solução (em litros). Matematicamente, temos:
=
Como a quantidade de matéria (também conhecida
como número de mol) é dada pela razão entre a massa
da amostra (em gramas) e a sua massa molar (em g/mol e
representada por M), a relação fica:
Disponível em: http://www2.uol.com.br/
sciam/noticias/evolucao_de_bacterias.html
INTRODUÇÃO
Neste fascículo, selecionamos para a disciplina de Química
o conteúdo relacionado ao cálculo das principais unidades de
concentração de soluções. O assunto, mais uma vez, será colocado
em forma de resumo teórico e abordado em questões utilizando
a metodologia encontrada nos exames do Enem.
Selecionamos um conteúdo que proporcionasse
questões em que você, caro vestibulando, pudesse verificar
abordagens do cotidiano, explicações de problemas que se
observa em seu dia a dia, e situações que sejam vivenciadas
em nosso mundo repleto de informações. Procuramos abordar
situações que, evidentemente, pudessem aparecer na prova
do Enem, trazendo questões bastante contextualizadas no
universo da Química.
Diante do que se coloca, esse conteúdo, além de
importante do ponto de vista prático e útil no que se refere
ao Enem, ainda aborda um delicioso uso da matemática na
resolução de problemas de Química, uma das associações mais
fascinantes no universo científico.
OBJETO DO CONHECIMENTO
Concentração comum (C)
Expressa a razão entre a massa do soluto e o volume
da solução. Normalmente, vem expressa em g/L, mas
outras proporções podem ser usadas, como mg/L ou g/m3.
Matemáticamente, tem-se a seguinte expressão:
C=
m1
V
Não se deve confundir a concentração comum (C)
com a densidade de uma solução (d). Ambas expressam a
concentração de uma solução, mas a densidade mostra a razão
entre a massa da solução e o volume da solução:
m
d=
V
A densidade normalmente vem expressa em g/mL.
8
n1
V
=
m1
M1 ⋅ V
A unidade, como o próprio nome sugere, é mol/L, mas
pode-se ver em livros de referência o uso de molar ou M, com
o mesmo significado.
Título ou porcentagem em massa ()
Expressa a relação entre a massa do soluto e a massa
total da solução. Normalmente, o resultado vem expresso em
porcentagem. Matematicamente, temos:
=
m1
m1
=
m m1 + m2
Às vezes, é útil expressarmos a porcentagem em volume
(v), que corresponde à relação entre o volume do soluto e o
volume da solução. Soluções de líquidos em líquidos (como
etanol em água) ou soluções gasosas (como o ar atmosférico)
comumente utilizam essa unidade. Matematicamente, a
expressão fica:
V
v = 1
V
Observação:
Cuidado com as concentrações expressas em ppm
(partes por milhão). Como o nome já diz, elas expressam a
quantidade de partes em 106 partes. Veja:
m (em mg)
a) em massa: Cppm = 1
m (em kg)
b) em volume: Cppm =
V1 (em mL )
(
V em m3
c)massa-volume: Cppm =
)
m1 (em mg)
V (em L )
Solubilidade de gases em líquidos
A solubilidade (S) de gases em líquidos apresenta
comportamento especial, pois depende, além da
temperatura, também da pressão. Assim, quando se
aumenta a pressão parcial do gás (P gás ) que se deseja
dissolver, observa-se um aumento da solubilidade desse gás.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Esse efeito é usado no engarrafamento de refrigerantes, em
que a solubilidade de CO2 necessita ser aumentada, e é descrito
pela Lei de Henry:
S = kH ⋅ Pgás
onde kH é a constante da Lei de Henry e depende do gás, do
solvente e da temperatura.
Além disso, percebemos que os gases apresentam
solubilidade inversamente proporcional à temperatura. Logo:
S ~ (1 / T )
FIQUE DE OLHO!
CONTAMINAÇÃO E REMEDIAÇÃO DE
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Durante muito tempo, por falta de informação,
produtos potencialmente poluidores foram dispostos
diretamente no solo. Ou em valas ou cavas ou poços:
distante dos olhos. Estas práticas que hoje são condenáveis,
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
o u t ro r a e r a m c o m u n s . E f o r a m g e r a d a s i n ú m e r a s
contaminações de solo e água subterrânea.
Os contaminantes, ao serem depositados, ou ao
C-5
H-17
Compreendendo a Habilidade
vazarem, ou ao se derramarem, em resumo, ao atingirem
–Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de
linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas
ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações
matemáticas ou linguagem simbólica.
a superfície do solo, passam a se infiltrar lentamente pelo
05. Uma solução de peróxido de hidrogênio em água
é chamada comercialmente de água oxigenada.
Sua concentração é medida em volumes. Uma água
oxigenada de 10 volumes, comumente usada para a
limpeza de ferimentos, possui capacidade de liberar
10 litros de O2 na CNTP pela decomposição completa do
H2O2 contido em 1 litro de solução.
Sabendo que a massa molar do peróxido de hidrogênio
(H2O2) é 34 g/mol e a sua decomposição é dada por:
2 H2O2 → 2 H2O + O2, a concentração em g/L de uma água
oxigenada a 10 volumes é de, aproximadamente,
a) 25 g/L
d) 40 g/L
b) 30 g/L
e) 45 g/L
c) 35 g/L
meio poroso, indo se encontrar com as águas do lençol
freático, que é o primeiro e mais vulnerável aquífero.
O solo contaminado, por permitir uma lenta lixiviação de
contaminantes para as águas subterrâneas, passa a se
constituir numa fonte de contaminação, armazenando fase
residual de produto em seus poros. A água subterrânea
contaminada, que migra por gravidade pelo aquífero,
forma a pluma de fase dissolvida. Caso o produto seja
imiscível com água, poderá se desenvolver uma outra fase
separada, denominada fase livre, que pode estar flutuando
sobre o nível d’água (se for menos denso) ou infiltrar-se
para maiores profundidades (se for mais denso que a
água). Finalmente, caso o contaminante seja volátil, ainda
poderá se desenvolver uma fonte de vapores presentes na
zona não saturada.
C-7
H-24
Compreendendo a Habilidade
–Utilizar códigos e nomeclaturas da química para caracterizar
materiais, substâncias ou transformações químicas.
Todas as fases da contaminação do meio ambiente
subterrâneo merecem técnicas especiais para avaliação e
remediação, pois o comportamento dos contaminantes
depende tanto das propriedades físicas e químicas do
06. Uma das formas de avaliar a proporção de solutos em
solução aquosa foi proposta no século XVIII pelo químico
francês Antoine Baumé. O grau Baumé (ºBe) é dado por:
• Para soluções com densidade menor que 1:
 140 
o
Be = 
− 130
 d 
aquífero quanto das interações de suas propriedades com
• Para soluções com densidade maior que 1:
 145 
o
Be = 145 − 
onde d é a densidade da solução
 d 
em g/mL.
conhecimento de várias ciências e tecnologias em
Uma solução de açúcar em água é formada pela
dissolução de 200 g de açúcar em 350 mL de água
pura (densidade igual a 1 g/mL) para formar 500 mL de
solução. A concentração dessa solução expressa em grau
Baumé situa-se entre
a) 12 e 14
d) 18 e 20
b) 14 e 16
e) 20 e 22
c) 16 e 18
contaminantes.
o meio.
A hidrogeologia de contaminação, nome técnico
da área de especialização que cuida da qualidade dos
aquíferos impactados, é muito desenvolvida e comporta
conjunto, compondo um panorama amplo e diverso para
atuação na ampla gama de variedades de meios geológicos
associados às variedades dos produtos potencialmente
Extraído de http://www.abas.org/educacao_contaminacao.php,
acessado em 30/06/2015.Para mais informações
sobre águas subterrâneas, acesse
http://www.abas.org/educacao.php.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
9
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
C-1
H-1
C-1
H-1
Compreendendo a Habilidade
– Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios
ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
Compreendendo a Habilidade
– Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios
ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
03. Sabemos que, em relação ao som, quando se fala em
altura, o som pode ser agudo ou grave, conforme a sua
frequência.
01. Quando o badalo bate num sino e o faz vibrar comprimindo
e rarefazendo o ar nas suas proximidades, produz-se uma
onda sonora.
As ondas sonoras no ar são ______________________ e
________________. A velocidade das ondas sonoras em
outro meio é _______________.
Portanto, é certo afirmar que
a) o que determina a altura e a frequência do som é a sua
amplitude.
b)quanto maior a frequência da fonte geradora, mais
agudo é o som.
c) o som é mais grave de acordo com a intensidade ou
nível sonoro emitidos.
d)sons mais agudos possuem menor velocidade de
propagação que sons mais graves.
e)sons graves ou agudos propagam-se com mesma
velocidade no ar e no vácuo.
Selecione a alternativa que preenche corretamente as
lacunas.
a) eletromagnéticas – transversais – igual
b) mecânicas – longitudinais – igual
c) mecânicas – transversais – diferente
d) eletromagnéticas – longitudinais – igual
e) mecânicas – longitudinais – diferente
C-6
H-22
Compreendendo a Habilidade
– Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a
matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos,
ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
02. A diferença entre ondas mecânicas, como o som, e
eletromagnéticas, como a luz, consiste no fato de que
ondas de rádio
FM e de TV
C- 5
H-18
Compreendendo a Habilidade
– Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos,
sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se
destinam.
04. Numa certa guitarra, o comprimento das cordas
(entre suas extremidades fixas) é de 0,6 m. Ao ser
dedilhada, uma das cordas emite um som de frequência
fundamental igual a 220 Hz.
Ionosfera
Terra
a) a velocidade de propagação, calculada pelo produto do
comprimento de onda pela frequência, só é assim obtida
para ondas eletromagnéticas.
b) as ondas eletromagnéticas podem assumir uma configuração
mista de propagação transversal e longitudinal.
c) apenas as ondas eletromagnéticas, em especial a luz,
sofrem o fenômeno denominado difração.
d) somente as ondas eletromagnéticas podem propagar-se
em meios materiais ou não materiais.
e) a interferência é um fenômeno que ocorre apenas com
as ondas eletromagnéticas.
10
Marque a proposição verdadeira.
a) Se somente a tensão aplicada na corda for alterada, a
frequência fundamental não se altera.
b)A distância entre dois nós consecutivos é igual ao
comprimento de onda.
c) O comprimento de onda do primeiro harmônico é de
0,6 m.
d)A velocidade das ondas transversais na corda é de
264 m/s.
e)As ondas que se formam na corda não são ondas
estacionárias.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
C-5
H-17
Compreendendo a Habilidade
–Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de
linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas
ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações
matemáticas ou linguagem simbólica.
Potencial Elétrico (V)
05. Na Copa do Mundo de 2010, a Fifa determinou que
nenhum atleta poderia participar sem ter feito uma
minuciosa avaliação cardiológica prévia. Um dos testes a ser
realizado, no exame ergométrico, era o eletrocardiograma.
Nele é feito o registro da variação dos potenciais elétricos
gerados pela atividade do coração.
Considere a figura que representa parte do eletrocardiograma
de um determinado atleta.
0,0
0,5
1,0
1,5
Tempo (S)
Sabendo que o pico máximo representa a fase final da
diástole, conclui-se que a frequência cardíaca desse atleta
é, em batimentos por minuto,
a)60
d)120
b)80
e)140
c)100
C-4
H-16
Compreendendo a Habilidade
C-4
H-16
Compreendendo a Habilidade
– Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos
biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
07. (Unesp/2014) Considere a afirmação feita por
Charles Darwin em seu livro publicado em 1859,
A origem das espécies, sobre a transmissão hereditária
das características biológicas:
“Os fatos citados no primeiro capítulo não permitem, creio
eu, dúvida alguma sobre este ponto: que o uso, nos animais
domésticos, reforça e desenvolve certas partes, enquanto o
não uso as diminui; e, além disso, que estas modificações
são hereditárias”.
É correto afirmar que, à época da publicação do livro,
Darwin
a)estava convencido de que as ideias de Lamarck sobre
hereditariedade estavam erradas, e não aceitava a
explicação deste sobre a transmissão hereditária das
características adaptativas.
b)concordava com Lamarck sobre a explicação da
transmissão hereditária das características biológicas,
embora discordasse deste quanto ao mecanismo da
evolução.
c) havia realizado experimentos que comprovavam a Lei
do Uso e Desuso e a Lei da Transmissão Hereditária
dos Caracteres Adquiridos, conhecimento esse
posteriormente incorporado por Lamarck à sua teoria
sobre a evolução das espécies.
d)já propunha as bases da explicação moderna sobre
a hereditariedade, explicação essa posteriormente
confirmada pelos experimentos de Mendel.
e) conhecia as explicações de Mendel sobre o mecanismo
da hereditariedade, incorporando essas explicações à
sua teoria sobre a evolução das espécies por meio da
seleção natural.
C-4
H-16
Compreendendo a Habilidade
– Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos
biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
08. (FGV/2015) As estruturas ilustram os ossos das mãos
ou patas anteriores de seis espécies de mamíferos, não
pertencentes obrigatoriamente ao mesmo ecossistema.
– Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos
biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
06. (Enem/2014) Embora seja um conceito fundamental para
a biologia, o termo “evolução” pode adquirir significados
diferentes no senso comum. A ideia de que a espécie
humana é o ápice do processo evolutivo é amplamente
difundida, mas não é compartilhada por muitos cientistas.
Para esses cientistas, a compreensão do processo citado
baseia-se na ideia de que os seres vivos, ao longo do tempo,
passam por
a) modificação de características.
b) incremento no tamanho corporal.
c) complexificação de seus sistemas.
d) melhoria de processos e estruturas.
e) especialização para uma determinada finalidade.
Disponível em: http://en.wikioedia.org
A transformação evolutiva de tais estruturas, ao longo das
gerações, ocorre em função __________e indicam uma
evidência evolutiva denominada __________.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
11
Assinale a alter nativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas do parágrafo anterior.
a) da variabilidade genética [...] paralelismo evolutivo
b) da maior ou menor utilização das mesmas [...] analogia
c) do ambiente a ser ocupado [...] coevolução
d) da seleção natural [...] homologia
e)de eventuais mutações genéticas [...] convergência
adaptativa
C-7
H-24
Compreendendo a Habilidade
– Utilizar códigos e nomeclatura da química para caracterizar materiais,
substâncias ou transformações químicas.
09. A fluoretação das águas de abastecimento público é a
forma mais abrangente de se evitar as cáries dentárias.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a concentração
de flúor (massa molar 19 g/mol) na água que abastece
uma cidade como Fortaleza deve ser de 0,7 ppm.
Admitindo que todo o flúor seja proveniente do sal fluoreto
de sódio (NaF, massa molar 42 g/mol), calcule a quantidade
de NaF aproximada que deve ser utilizada para atender ao
abastecimento mensal na cidade de Fortaleza, admitindo
um consumo diário de 1 milhão de litros de água.
a) 38,2 kg
d) 59,8 kg
b) 46,4 kg
e) 65,1 kg
c) 51,7 kg
C-7
H-26
C-7
H-26
Compreendendo a Habilidade
– Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômica na produção
ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando
transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
11. O teor permitido de ferro (massa molar 56 g/mol) em águas
subterrâneas para o uso e consumo humano é de 0,3 ppm.
Em concentrações acima desse valor ocorre o fenômeno
popularmente conhecido como “capa rosa”. Quando as
concentrações se tornam superiores 0,5 ppm, a água pode
causar nódoas em objetos de porcelana e levar a água a
ter um gosto característico.
Um poço com vazão de 2 m 3/min que apresenta a
concentração de ferro no limite aceitável para o consumo
humano, é submetido a um processo de eliminação
completa do ferro presente na água. A quantidade, em mol,
de ferro retirado da água em 1 hora de funcionamento do
poço, situa-se entre
a) 0,01 e 0,15
b) 0,15 e 0,30
c) 0,30 e 0,45
d) 0,45 e 0,60
e) 0,60 e 07,5
Compreendendo a Habilidade
– Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômica na produção
ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando
transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
GABARITOS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
10. O uso de usinas termonucleares necessita de uma fonte
contínua de resfriamento. Normalmente, estão localizadas
em regiões litorâneas para facilitar o acesso à água de
resfriamento. Contudo, um problema ambiental consiste no
retorno dessa água usada para o resfriamento dos reatores
ao mar. Esse problema ocorre porque
a)o fluxo de animais pelos encanamentos provoca a
mortandade de animais e entupimentos das tubulações.
b)a água retorna contaminada de partículas radioativas
para o meio ambiente, provocando alterações nas
espécies marítimas.
c)a água retorna aquecida e reduz a solubilidade de
oxigênio, causando a morte de peixes e outras espécies.
d) a água que passa pelas tubulações de resfriamento fica
contaminada pelas partículas metálicas geradas pelo
desgaste do reator.
e)a água retorna ao meio ambiente mais fria do que
entrou, reduzindo a disponibilidade de oxigênio para
as espécies marítimas.
01
02
03
04
05
06
c
c
b
b
b
a
01
02
03
04
05
06
e
d
b
d
d
a
07
08
09
10
11
b
d
b
c
e
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Expediente
Supervisão Pedagógica: Marcelo Pena
Supervisão Gráfica: Felipe Marques e Sebastião Pereira
Gerente do SFB: Fernanda Denardin
Projeto Gráfico: Antônio Nailton, Daniel Paiva e João Lima
Editoração Eletrônica: Bruno Felipe
Ilustrações: Arte FB
Revisão: Herbênia Cardoso
OSG.: 095527/15
12
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
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