Sinopse - Companhia Música Teatral

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Sinopse
“O Gato das Notas” é uma transfiguração musical muito bem amanhada da fábula “O Gato das
Botas”. Emendou-se o destino dos personagens, deu-se-lhes vida musical e criou-se uma nova
história com vestes teatrais. A obra foi concebida a pensar nas crianças, que são maiores e
vacinadas quando são tratadas como tal. Portanto, o seu possível valor pedagógico é especialmente
dedicado aos adultos que conservam a criança.
Aqui há Gato, ou este não fosse um soprano-fanhoso, espécie declaradamente em vias de
extinção, para o que muito contribuem os vocalizos ao domicílio da Professora Cotovia,
devidamente acolitada por um Galo. Mas, atenção, antes da pele deste Gato estar a salvo, o Marquês
de Malabares há-de desafiá-lo para um duelo e para um dueto, há-de persegui-lo e cantar-lhe árias.
Em momentos de suspense e aventura, este Gato em apuros parodia aulas de canto lírico e pede
ajuda aos Senhores da Flauta e do Contrabaixo usando artimanhas de swing e ragtime.
Não faltam também momentos de magia: a princesa Tafú desperta da sua letargia profunda,
entoando, baralhada, excertos de poemas que foram usados por Mahler, Strauss e Schubert. Pelo
meio vão ficando citações musicais da “Marcha Turca” de Mozart, do “Atirei o pau ao gato”,
música de cabaret, rap, algum absurdo-musical e outras incursões étnicas...
No final, Gato, Marquês, Princesa e Rei fundem as suas vozes e miam para sempre. Enfim,
todos se salvam e dançam ao ritmo do Samba Gático. “Sinta na pele o apelo” e dance connosco
nesta festa para bichos e animais até aos 100 anos de idade! Lelélé ismadaré!
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Ficha artística
Concepção e produção: Companhia de Música Teatral
Guião: Helena Rodrigues e Paulo Maria Rodrigues
Música, encenação e direcção artística: Paulo Maria Rodrigues
Cenografia e luz: Ricardo Alves
Figurinos e adereços : Clara Bento e Lucília Telmo
Direcção de produção: Jorge Leal
Personagens e Intérpretes: Gato das Notas
Helena Afonso
Marquês de Malabares
Fernando Marques Gomes
Professora Cotovia
Helena Rodrigues
Princesa Tafú
Manuela Moniz
Senhor do Contrabaixo
Nuno Arrais
Senhor da Flauta
António Marques
Galo
Jorge Leal
Ficha técnica
Informações sobre o espectáculo
Tipo de espectáculo ƒ Música teatral com execução musical ao vivo
Classificação etária ƒ Maiores de 4 anos ( espectáculo para pais e filhos)
Duração do espectáculo ƒ 1 h. sem intervalo
Pessoas envolvidas no ƒ 1 director musical, 7 actores/músicos, 1 técnico de luzes e 2
espectáculo
técnico de montagem
Montagem do espectáculo ƒ 4 horas com 3 técnicos
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Acertos de palco e ensaio geral ƒ a combinar; (mínimo) 3 horas antes do espectáculo
Horário do espectáculo ƒ
Desmontagem do espectáculo ƒ 1,5h com a totalidade dos membros da Companhia, após o
espectáculo
Logística
Alojamento ƒ 2 noites em três quartos singles para os 3 técnicos envolvidos
(+ de 150 km de Lisboa) ƒ 1 noite para as restantes pessoas em 4 quartos duplos e 3
singles
Alimentação ƒ 1 refeição cada meio dia X nº de pessoas
Transporte de pessoas e ƒ A combinar conforme serviços a disponibilizar pela
material
organização. Terá de existir um veículo para transporte de
material para montar a cenografia previamente (ligeiro de
mercadorias).
Condições da sala de espectáculo
Camarins / vestuários ƒ 3 camarins para homens e 2 camarins para senhoras, ou no
mínimo 1 colectivo para senhoras e outro para homens com
condições para caracterização
Dimensões de palco mínimas ƒ 8 mt x 8 mt com cortina no boca de cena ou possibilidade de
obter escuridão quase absoluta para início de espectáculo
Equipamento de palco ƒ 1 piano de ½ cauda
(a providenciar v/ organização)
Plano de cenografia ƒ Em anexo
Luz
Material de luzes - condições ƒ Projectores de ciclorama para duas 2 cores
ideais ƒ 20 Projectores recortes de 1 000 w
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(a providenciar pela v/ ƒ 20 Projectores pc de 1 000 w
organização) ƒ 6 Projectores fresnel de 1000 w
ƒ Mesa e rakc para 32 canais
Plano de luzes ƒ Em anexo
Som
Material de som - condições ƒ 7 microfones de lapela ou de cabeça s/ fio para os
ideais
intérpretes
(a providenciar pela v/ ƒ 4 microfones estáticos para amplificação da percussão
organização) ƒ 2 microfones estáticos para amplificação do piano
ƒ 2 microfones s/ fios para amplificação da flauta e do
contrabaixo
ƒ técnico de montagem e de operação do equipamento no
espectáculo
Promoção e divulgação
Cartazes , publicidade, etc ƒ a cargo da organização
ƒ todo
os
materiais
promocionais
necessários,
nomeadamente fotografias, extractos da banda sonora e
da gravação em vídeo poderão ser facultados se o
desejarem
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Plano de cenografia
2,5 mt
2,5 mt
2,5 mt
2,5 mt
Percussão
Gaiola da
Percussão
Castelo
10 MT
Piano
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CURRÍCULOS
Companhia de Música Teatral
Os membros-fundadores da Companhia de Música Teatral (CMT) constituíram-se como
cooperativa com fins recreativos e culturais em 1999, sendo seu director artístico o compositor/
cantor Paulo Maria Rodrigues. Pretendeu-se assim dar continuidade a projectos artísticos
anteriormente apresentados em Portugal e Inglaterra – como O Gigante Adamastor, Spidaranha e O
Gato das Notas – caracterizados por uma interpenetração da música com o teatro e outras
expressões artísticas. Estabelecendo pontes de ligação entre várias linguagens, a CMT visa
dinamizar a produção de iniciativas de carácter interdisciplinar, tomando a Música como ponto de
partida para a interacção entre várias técnicas e possibilidades de comunicação artística. Desde a
sua fundação, a CMT criou e apresentou já As Cidades e a Serra e Uma Prenda para Eugénio de
Andrade (em co-produção com o Coro de Câmara de Lisboa). Efectuou também a gravação em
video da obra O Gato das Notas, já lançada no mercado. BEBÉBABÁ, um misto de projecto
educativo direccionado para bebés até aos dois anos de idade e espectáculo, é a sua criação mais
recente, tendo a sua primeira apresentação sido co-produzida e apresentada no Teatro Viriato.
São objectivos da Companhia de Música Teatral: Criar, produzir e difundir concertos/ espectáculos
cuja natureza estética se enquadre dentro da designação de “música cénica” e do “teatro-musical”,
de autores portugueses e estrangeiros; Criar e apresentar obras especificamente direccionadas para a
formação da Companhia de Música Teatral incentivando.
Paulo Maria Rodrigues
Paulo Maria Rodrigues nasceu em Lousado, em 1964. Iniciou muito cedo o estudo da Música sob
orientação da Prof. Ângela Brandão.
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Durante bastante tempo, repartiu os seus interesses profissionais entre a Ciência, o Canto e a
Composição. Fez uma licenciatura e mestrado no Instituto Superior de Agronomia e doutorou-se em
Bioquímica e Genética na Universidade de East Anglia, Inglaterra.
No Conservatório Nacional, fez o Curso Geral de Canto sob a orientação de Joana Silva e Filomena
Amaro. Enquanto aluno do Conservatório foi solista em várias obras de oratória, apresentadas com
orquestra. Foi membro do Coro de Câmara de Lisboa e do Coro Gulbenkian, agrupamentos com os
quais participou em inúmeros concertos e gravações.
Estudou Composição no mesmo Conservatório, sob a orientação de Álvaro Salazar e Christopher
Bochmann. Durante este período, foi premiado no Concurso de Jovens Compositores da Juventude
Musical Portuguesa.
Após ter concluído o Doutoramento em Inglaterra, decidiu dedicar-se a tempo inteiro à Música.
Obteve o diploma do Curso de Pós-Graduação em Ópera na Royal Academy of Music, em Londres,
onde estudou com uma bolsa desta instituição. Nos últimos anos estudou Canto sob a orientação de
Michel Vallat.
Interpretou os papéis de Schmidt, em Werther de Massenet, Schoolmaster em The Litke Cunning
Vixen de Janacek, ambos sob a direcção de Michael Rosewell, e Gritzko em A Feira de Sorochintsi
de Mussorgsky sob a direcção de Rodosztevensky. Cantou excertos do papel de Basílio de As Bodas
de Fígaro de Mozart e do papel de Der Tenor do Capriccio de Strauss em Glyndebourne, sob a
direcção de Bernard Haitink e Andrew Davies. No Festival Lisbon in London cantou o papel de
Lucindo em As Damas Trocadas de Marcos Portugal. Interpretou o papel de Gaston na Traviata no
Teatro de S. Carlos na temporada de 97, e de Patriarca numa recriação da cerimónia de
inauguração da Basílica do Convento de Mafra no Festival de Mafra em 98. Em Portugal e
Inglaterra tem-se apresentado em recitais e concertos, em obras que incluem Carmina Burana de
Carl Orff, Stabat Mater de Rossini e Requiem de Mozart. À boa maneira da tradição dos cantores
italianos dos Séculos XVII e XVIII, tem apresentado um espectáculo raro entre os cantores da
actualidade: canta ao mesmo tempo que se acompanha ao Piano.
Tendo retomado, também, com mais intensidade a sua actividade como compositor, tem seguido
orientações do compositor Rolf Gelhar, um discípulo dilecto de Stockhausen.
É autor de vários arranjos de música tradicional portuguesa para voz acompanhada ao piano e para
coro a cappella. Algumas foram já apresentadas pelo próprio autor, em duo com piano, e pelo Coro
de Câmara de Lisboa, que incluíu a sua gravação no CD intitulado Canções Populares Portuguesas.
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Do mesmo modo, o duo constituído pela soprano Manuela Moniz e a pianista Helena Rodrigues
apresentou algumas destas harmonizações em vários recitais, dos quais se destaca um realizado no
Museu Gulbenkian. Entre as harmonizações, é de destacar Vamos tocar as Janeiras, arranjo de
música cénica em que quatro músicos se juntam ao redor de um piano com velas, recentemente
apresentado e que colheu grande aceitação por parte do público.
Entre as composições originais já apresentadas publicamente destacam-se:
- O Gigante Adamastor, uma encomenda da Academia de Sta Cecília que envolveu 450 alunos
divididos por várias formações instrumentais e vocais, apresentada na Aula Magna;
- O Gato das Notas, peça de teatro-musical para quatro cantores-actores, piano, contrabaixo, flauta
e percussão, apresentada na Expo 98;
- Spidaranha, para piano, percussão e coro infantil, apresentada em Londres;
- Cristalizações para coro a capella sob o poema homónimo de Eugénio de Andrade, estreada
pelo Coro de Câmara de Lisboa no Festival de Southwark.
Vive actualmente em Londres onde prossegue a sua carreira como cantor e compositor. Fundou
recentemente a Companhia de Música Teatral, com a qual pretende criar e apresentar projectos do
âmbito da música cénica e do teatro-musical.
Helena Rodrigues
Helena Rodrigues tem dividido os seus interesses profissionais pelas áreas da Música e da
Psicologia. Diplomada com o Curso Superior de Piano do Conservatório de Música do Porto, efectuou
também estudos de Canto, Expressão Dramática e Pedagogia Musical. Licenciada em Psicologia pela
Universidade do Porto, Mestre em Ciências da Educação e Doutorada em Psicologia pela Universidade de
Coimbra realizou trabalhos de investigação no âmbito da avaliação da aptidão musical.
Iniciou os seus estudos musicais com Ângela Brandão, tendo posteriormente estudado sob a
orientação das pianistas Fernanda Wandschneider, Tania Achot e Helena Costa. Frequentou cursos de
aperfeiçoamento pianístico em Portugal e no estrangeiro com pianistas como Joaquin Achúcarro, Jean
Martin, Paul Trein, Sequeira Costa, Michele Marvulli, Adam Wibrowski, Dalton Baldwin e Carlos Cebro.
Foi bolseira do governo espanhol e italiano. Foi-lhe atribuído o prémio Fundação Eng. António Almeida
(Piano) em 85 e o III-prémio ex-aequo do Concurso Nacional de Música de Braga em 86.
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Apresentou-se a solo e integrada em vários agrupamentos de música de câmara, tendo-se
apresentado no Museu Gulbenkian, Teatro Nacional S. Luís, Acarte, Sociedade Portuguesa de Autores,
Ateneu Comercial do Porto, Centro Cultural da cidade da Praia, Teatro Municipal Eunice Munoz, etc.
Actualmente tem privilegiado o acompanhamento de cantores. Com a soprano Manuela Moniz estreou obras
do compositor Paulo Maria Rodrigues.
Foi acompanhadora nos Conservatórios de Música do Porto e de Lisboa. Integrou o Coro de Câmara
de Lisboa, tendo participado na criação do projecto “Concertos no Tejo” em 94. Foi assistente nas Escolas
Superiores de Educação da Guarda e Coimbra, altura em que passou a interessar-se pela formação de
professores. Neste âmbito, tem publicado vários trabalhos, apresentado comunicações e orientado diversas
acções de formação. Em 1997 obteve o prémio do Clube Americano.
Actualmente exerce funções docentes no Departamento de Ciências Musicais da Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona cadeiras do âmbito da
Pedagogia Musical. Directora da revista Arte Musical, integra ainda o Coro da Fundação Gulbenkian com o
qual tem participado em inúmeros concertos e gravações.
Entre os seus trabalhos artísticos há que destacar a criação literária da obra de música-teatro “O
Gato das Notas”, do compositor Paulo Maria Rodrigues, apresentada na Expo 98, em que participou como
pianista desempenhando o papel de Professora Cotovia.
Helena Afonso
Diplomada com o Curso Superior de Canto do Conservatório Nacional de Lisboa. Como bolseira da
Fundação Calouste Gulbenkian, estudou, em Londres, técnica vocal e interpretação de música
antiga, participando entretanto em pequenos cursos de especialização, subsidiados por aquela
fundação e pela Secretaria de Estado da Cultura, em Bruges, Innsbruck, Madrid, Coimbra, Évora e
Porto. Foi membro do grupo Segréis de Lisboa, dirigido por Manuel Morais. Participou na maioria
dos festivais nacionais, nas Jornadas de Música Antiga da FCG (Capuchos, Leiria, Algarve, de
itinerância Gulbenkian e SEC) e no Festival de Utrecht em 1986 e 1992, este último dedicado à
música ibérica, onde recebeu as melhores críticas. Actuou também na Europália, em Bruxelas, em
1991, e na Expo 92, em Sevilha. Foi membro da Capela Lusitana, dirigida por Gerhard Doderer.
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Nas temporadas de ópera do Teatro Nacional de S. Carlos, desempenhou papéis de destaque em
Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, de Kurt Weil, com encenação de João Lourenço,
L'Enfant et Les Sortilèges, de Ravel, com encenação de Luís Miguel Cintra, e Amor de Perdição, de
António Emiliano, com encenação de Ricardo Pais. Também nessa sala, fez o papel de narradora na
produção de Bastien et Bastienne (Mozart) de Tito Celestino da Costa. Participou na produção e
encenação de Filipe La Féria Maldita Cocaína (1993-94) e na produção do Teatro da Cornucópia
Triunfo do Inverno, de Gil Vicente, com encenação de Luís Miguel Cintra (1994-95). Nos
Encontros Acarte / FCG de 1995, protagonizou o projecto musical-teatral de Nuno Vieira de
Almeida Ensaio, com encenação de Pedro Wilson. No CCB, para a produtora TCC, fez o papel de
narradora no espectáculo Pedro e o Lobo / Carnaval dos Animais e participou como actriz na ópera
King Arthur, de Purcell, na temporada de 1995/96. Nos Encontros Acarte 96, participou na cantata
cénica de Luís Bragança Gil Sobre o Vulcão, com libreto e encenação de Luísa Costa Gomes. Em
Dezembro de 1996, também no âmbito das actividades da Sala Polivalente do Acarte, participou em
Orientes Clássicos, ideia e direcção de António Wagner Diniz, como homenagem a Constança
Capdeville. Fez parte do elenco da peça Uma Visita Inoportuna, de Copi, encenada e filmada para a
RTP por Camilo de Azevedo.
Para as etiquetas EMI, Harmonia Mundi e Numérica gravou, respectivamente, o papel de Ninfa em
Orfeo, de Monteverdi, com direcção de Nigel Rogers, e Música no Tempo de Camões com os
Segréis de Lisboa; Madrigais Maneiristas, de Luzzasco Luzzaschi, com direcção de Sergio Vartolo;
Depois de Tordesilhas..., com Nuno Vieira de Almeida, no V Centenário do Tratado de Tordesilhas,
e Música Portuguesa dos Séculos XVIII e XIX, em órgãos açorianos, com a Capela Lusitana.
Lecciona a disciplina de Educação Vocal no Instituto Gregoriano de Lisboa.
Manuela Moniz
Manuela Moniz concluiu o Curso Geral de Canto no Conservatório de Música de Lisboa, onde
estudou sob a orientação da cantora lírica Elsa Saque e do maestro Fernando Eldoro.
Frequentou, posteriormente, o Curso de Canto da Escola Superior de Música de Lisboa, onde
estudou Canto com Helena Pina Manique, Repertório Vocal com Nuno Vieira de Almeida e Música
de Câmara com Olga Prats. Paralelamente, recebeu ainda orientações da cantora Liliana Bizineche.
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Tem frequentado diversos cursos de aperfeiçoamento, nomeadamente com os professores Marius
van Altena, Max von Egmond, Helmut Lips e Ileana Cotrubas.
Foi membro do Coro da Juventude Musical Portuguesa e do Coro da Fundação Calouste
Gulbenkian.
Tem-se apresentado publicamente quer como solista, quer como membro de diversos agrupamentos
de música de câmara.
Com a pianista Helena Rodrigues, tem-se apresentado em recitais de Lieder e Chanson, em locais
como o Museu Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém, o Teatro S. Luís, o Auditório
Municipal Eunice Muñoz (Oeiras) e o Centro Cultural da Cidade da Praia (Cabo Verde).
Gravou, para a etiqueta Glossa Music, sob a direcção de Franz Brüggen, Sonho de uma noite de
Verão, de Mendelssohn.
Actualmente, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, estuda no Conservatório de
Amsterdão, onde frequenta o curso de pós-graduação, sob a orientação da Professora Margret
Hönig.
Jorge Leal
Jorge Leal é licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa e exerce a sua actividade
profissional como gestor de empresas.
Paralelamente, estudou Educação Musical, Piano, História da Música e Acústica na Escola de
Música do Conservatório Nacional, em Lisboa.
É membro do Coro de Câmara de Lisboa desde 1980. Nessa qualidade, realizou concertos em
Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Áustria, Itália, Brasil, Argentina, Uruguai,
Canadá, Estados Unidos e Macau. Fez igualmente gravações para a rádio, televisão e em disco.
Integrou por diversas vezes, como coralista convidado, o Coro Gulbenkian, na montagem de
repertório sinfónico.
Gravou o disco Música no Mosteiro dos Jerónimos, com o Ensemble Escobar, para a editora
Philips.
Encontra-se ligado há já longos anos à gestão de associações culturais, tendo sido tesoureiro do
Coro de Câmara de Câmara e da Juventude Musical Portuguesa. É, actualmente, Presidente do
Conselho Fiscal desta última entidade.
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Nuno Arrais
Nasceu em Vila Nova de Famalicão, em 1972.
Aos sete anos de idade, iniciou a sua formação musical, com a Profª. Ângela Brandão.
Em 1987 ingressou no Centro de Cultura Musical (Santo Tirso), na classe de Piano do Prof. José
Alexandre Reis. Nesse período, fez vários cursos de aperfeiçoamento de Técnica Pianística com
Joel Bello Soares, docente na Universidade de Brasília.
Em 1990, já como aluno da Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE), iniciou os
estudos de Contrabaixo. Foi aluno do Prof. Jorge Carreiro e do Prof. Alexandre Samardjiev, com
quem terminou o Curso Profissional de Instrumentista de Cordas, em 1993.
No mesmo ano, ingressou na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, tendo
trabalhado com os Professores Jesus Romero, Bernard Madrennes e Ercole de Conca.
Participou em numerosos concertos em todo o País, em Espanha e no Brasil, bem como em vários
estágios na Orquestra Sinfónica ARTAVE, na Orquestra Académica Metropolitana e na Orquestra
Metropolitana de Lisboa, sob a orientação dos maestros Leonardo de Barros, Miguel Graça Moura,
Emílio de César, Jean-Marc Burfin e Jean- Sébastien Béreau. Integrou, por diversas vezes, a
Orquestra das Escolas Particulares e a Orquestra Portuguesa da Juventude.
Após ter terminado o Curso Superior de Instrumentista de Orquestra, na especialidade de
Contrabaixo, fez cursos de aperfeiçoamento no estrangeiro com os Professores Ubaldo Fioravanti
(Itália) e Giuseppe Etorre (Espanha).
Actualmente, é docente na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, na Academia de
Música de Viana do Castelo e na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE),
continuando, a par disto, o seu aperfeiçoamento artístico, sob a orientação do Professor Alexandre
Samardjiev.
Fernando Marques Gomes
Tem o curso superior de canto da Escola Superior de Música de Lisboa e o curso geral de flauta
transversal do Conservatório Nacional. Actualmente estuda com a professora Liliana Bizineche.
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Interpretou os papéis de Figaro em Le Nozze di Figaro, Leporello em Don Giovanni e Guglielmo
em Così fan tutte, de Mozart; diversos papéis em L'Enfant et les Sortilèges, de Ravel; e Gasparo em
Rita, de Donizzetti. Fez ainda o papel de Jesus, na Paixão Segundo São Mateus, de Schütz.
Fez parte do Coro de Câmara de Lisboa, entre 1987 e 1992, e, desde esse ano, integra o Coro
Gulbenkian.
É membro da Companhia Lusitana de Ópera, do grupo Música Secreta, membro fundador do
Ensemble Alpha, e colabora, regularmente, com os grupos La Batalla e Concerto Atlântico como
cantor solista e instrumentista.
Com uma vasta experiência em vários géneros musicais, foi, entre 1980 e 1992, membro do grupo
Almanaque, com o qual gravou vários discos.
É professor de Canto na Academia de Música Eborense e na Escola Profissional de Música de
Almada.
António Marques
Nasceu em Moçambique e iniciou os seus estudos musicais aos 11 anos.
Diplomou-se em Estatística e Informática na Universidade de Natal, na África do Sul.
Estudou piano na Academia de Amadores de Música, e foi aluno do professor Ricardo Ramalho,
com quem completou o curso geral de flauta transversal, no Conservatório Nacional de Lisboa.
Após um período com a flautista Katharine Rawdon, ingressou na Escola Superior de Música de
Lisboa, onde se formou depois de um estágio de dois anos no Conservatório de Utreque (Holanda)
com a professora Ingrid Deij. Ainda no Conservatório de Utreque, especializou-se em pedagogia e,
nesse âmbito, foi convidado para leccionar flauta na Cantoraat (escola de música para estudantes
universitários).
Frequentou cursos de aperfeiçoamento com os flautistas Pierre-Yves Artaud, Brooks Smith e Peter
Lukas-Graf.
Em 1988, formou o duo Cantabile com o guitarrista Fernando Guiomar, com quem actua
regularmente.
Em 1996, fundou o Trio Internacional, com a harpista americana Katherine Ann Fiero e com a
violoncelista polaca Halina Berezowska.
GN -14
É professor de flauta transversal na Juventude Musical Portuguesa e na Academia de Amadores de
Música, em Lisboa.
É membro do Coro de Câmara de Lisboa desde 1982, com o qual deu inúmeros concertos em
Portugal e no estrangeiro, para além de ter gravado em CD, para rádio e para televisão.
É, desde 1983, realizador na Antena 2 da Radiodifusão Portuguesa.
Lucília Telmo
Nasceu no Lobito (Angola) e licenciou-se em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Paralelamente à sua actividade como docente, tem desenvolvido uma intensa actividade na área da criação e
execução de figurinos e adereços para espectáculos:
Drácula Júnior - Encenação de Fernando Gomes, Teatro Realejo - Porto;
Maria não me mates que sou tua mãe - Encenação de Fernando Gomes, Teatro da Comuna - Lisboa;
Noites de lua cheia - Encenação de Fernando Gomes, Festival de Teatro, Algarve;
João - Encenação de Rui Paulo, Sintra;
Da beijo C - Encenação de Carlos Curto, TAS - Setúbal;
Apátrida - Encenação de Rui Paulo, Teatro D. Maria - Prémio Garrett - Lisboa;
D. Sebastião - Encenação de Pedro Wilson, Festival de Teatro - Porto;
Romeu e Julieta - Grupo de O Bando, Teatro da Comuna - Lisboa;
O Empadão e o Bolo - Encenação de Fernando Casaca, Teatro de Rua - Setúbal;
Alice no País das Maravilhas - Encenação de Pedro Wilson, Fundação Calouste
Gulbenkian - Aveiro;
O Vestuário na Época dos Descobrimentos - Feira de Santiago - C.M.Setúbal;
Criação de Fatos para o Coral Luísa Todi - Setúbal;
Painel de Entrada da Feira de Santiago de 1993, alusivo a Luísa Todi - C.M.Setúbal;
Carro Alegórico - Natal de 1994 - C.M. Palmela;
Bonecos de Rua para o Dia Mundial do Consumidor - C.M.Setúbal;
Contos de Reis - Fantoches - Setúbal;
Reprodução cenográfica de painéis de azulejos - Festas das Vindimas - C.M. Palmela;
Entradas da Feira do Pão Queijo e Vinho - 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Edições - C.M. Palmela;
Reprodução- Pintura de Presépios - C.M. Palmela;
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Projectos de Presépios - C.M.Setúbal;
Figurinos para Bailado - Coreografia de Sofia Belchior, Castelo de Palmela - C.M.Palmela;
Pais Natal - Gigantones - C.M.Palmela;
Anjos-Natal - C.M.Palmela;
Festa da Maçã Riscadinha - Cenografia - C.M.Palmela;
Execução de Bijuteria - desfile de moda Kenzo - Paris;
Figurino Pai Natal - C.M.Palmela;
Mostra de Vinhos em Fernando Pó - Painel - C.M.Palmela;
Depois do Rio...o Imenso Mar - espectáculo de rua - E.P.B.J.C.;
Papi e os Oceanos - animação infantil - INAPA;
A Bela Adormecida - Encenação de Fernando Gomes, Teatro Maria Matos- Lisboa;
Heróis como nós - Animação para as escolas- TIL;
Chapéus - A Grande Aventura - TIL
Clara Bento
Concluiu o Curso Geral de Escultura e frequentou o 5º ano do curso de Artes Plásticas da escola
Superior de Belas Artes do Porto.
Paralelamente à sua actividade como docente, tem desenvolvido uma intensa actividade no domínio
teatral. Nomeadamente:
Participou na fundação do grupo de teatro O Realejo.
Participou como actriz, cenógrafa, figurinista e na construção do guião do espectáculo Sementiga
Plum! ou em terra de olhos quem tem rei é cego, criação colectiva de O Realejo com encenação de
Victor Valente e música de José Prata.
Participou como actriz, cenógrafa, figurinista e na construção do guião para o espectáculo Subsídio
de Natal, criação colectiva de O Realejo baseada na recolha de tradições populares, com encenação
de Victor Valente e música de José Prata.
Criou e realizou cenário e guarda-roupa para o espectáculo de Victor Valente Viagem de um
Homenzinho, mala na mão, cheia de sonhos e objectos.
Direcção plástica e participação na elaboração do guião para o espectáculo de luz negra A Porta um salto no escuro, criação colectiva de O Realejo especialmente para o Fantasporto/82,
espectáculo que ganhou o 1º Prémio de luz negra no Festival de Magia da Figueira da Foz/82.
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Criou cenários e figurinos e participou como actriz em Nó Cego, criação colectiva de O Realejo
para Café-Teatro, com encenação de Victor Valente e música de José Prata.
Direcção plástica, criação de guião e participação como actriz-manipuladora no espectáculo de luz
negra Abeliomonstro, criação colectiva de O Realejo que ganhou o Prémio da Crítica para o
Espectáculo Revelação 82.
Criou o figurino e interpretou O Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente.
Criou o cenário e os figurinos e participou na criação do guião e como actriz no espectáculo
Memória no Espelho, criação colectiva de O Realejo com encenação de Victor Valente e música de
José Prata.
Criação de figurinos e participação na criação do guião e como actriz no espectáculo Com papas
nos olhos se enganam os tolos, criação de O Realejo, que participou nos Festivais de Teatro de
Setúbal e Cangas.
Criação e construção de máscaras e estátuas para a peça D. Juan, encenada por Moncho Rodriguez
e levada a cena pelo grupo Os Comediantes.
Frequentou o Curso Internacional de Música Orff em Delft, Holanda, sob a direcção de Pierre Vam
Hawe.
Orientou o atelier de sombras chinesas nos 6.º e 7.º Encontros Nacionais de Fantoches, no Porto e
em Alcobaça; e o atelier de Luz Negra nos 8.º e 9.º Encontros Nacionais de Fantoches em
Mangualde, Viseu.
Orientou o curso de Construção de Máscaras nos grupos Os Comediantes e O Realejo.
Realizou marionetas para o grupo Marionetas de Setúbal.
Orientou cursos de máscaras e formas animadas para o Teatro de Animação de Setúbal e CITAC.
Criou e executou figurinos para o Teatro Universitário de Aveiro, Alice no País das Maravilhas,
Coral Infantil de Setúbal, A Festa da Bicharada, CITAC, Arranca Corações, e TIL (A Bela Muito
Adormecida).
Criou e executou instalações de rua para a Câmara Municipal de Palmela.
Criou e executou figurinos para Papi e os Oceanos, em Setúbal.
Executou figurinos para a peça Bom Dia Benjamim.
Criou e executou de figurinos para Heróis como nós- TIL.
GN -17
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