EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRÁTICAS DE RECICLAGEM DE

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRÁTICAS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS
SÓLIDOS COM ALUNOS DE ENSINO MÉDIO
Samir Gonçalves Fernandes COSTA
Bolsistas PIBID-Geografia/UFPB
[email protected]
Marcelo Oliveira MOURA
Prof. Coord. PIBID-Geografia/UPFB
[email protected]
RESUMO
Diariamente a água, o solo e até o ar são afetados pelo descarte incorreto de resíduos no meio
ambiente. Por isso, a escola como ambiente do conhecimento e a Geografia como disciplina que
discute a relação sociedade-natureza, têm grande importância sobre a problemática. Pensando nisso,
foi desenvolvido um projeto de Educação Ambiental em uma escola pública de João Pessoa-PB
utilizando a reciclagem de resíduos sólidos como uma alternativa didático-pedagógica de
conscientização ambiental. Tal iniciativa teve como objetivo central provocar uma relação de sentidos,
ou seja, a partir da proposta os alunos puderam conhecer e elaborar alternativas simples e viáveis de
diminuição e reaproveitamento de resíduos sólidos. O projeto foi desenvolvido em sete turmas de 2ª
ano do Ensino Médio envolvendo ao todo 210 alunos. Nas turmas, foram ministradas aulas sobre a
importância de reciclar, com apresentações de vídeos e oficinas de reciclagem. Como resultado e etapa
final do projeto, no dia 5 de junho, na Semana de Meio Ambiente, as turmas fizeram apresentações
teatrais e expuseram o que produziram nas oficinas. Ao avaliar os alunos, no geral obtiveram um
rendimento satisfatório, com notas entre 8,5 e 9,0 em relação aos grupos e individualmente notas entre
7,0 e 10. Na avaliação dos próprios alunos, 90% deles afirmaram que a iniciativa de Educação
Ambiental contribuiu para compreender sobre o tema e que gostariam de realizar atividades como a do
projeto. Portanto, pode-se concluir que a proposta se mostrou uma alternativa didático-pedagógica
eficaz de conscientização ambiental escolar, pois o conhecimento não ficou limitado a teorias e
discursos ambientalistas, mas sim, em ações práticas que fizeram os alunos perceberem que é possível
reaproveitar muito do que é descartado no meio ambiente, além de refletir sobre o consumo exagerado
da sociedade atual.
Palavras-Chave: Educação Ambiental. Resíduos Sólidos. Reciclagem.
INTRODUÇÃO
O desordenado processo de urbanização brasileiro que vem ocorrendo desde o século
XX, tem provocado sérios impactos ao meio ambiente. Um desses impactos é o descarte
incorreto de resíduos sólidos. Para agravar a situação, os investimentos em políticas de
gerenciamento não são suficientes para a real solução do problema.
Apesar do impacto da industrialização, atualmente a geração de resíduos sólidos
urbanos constitui-se também em um problema de educação, de percepção ambiental e de
tomada de consciência dos indivíduos, com reações e atitudes diferentes pela sociedade. Ou
seja, o modelo contemporâneo de consumo da produção de resíduos está se revelando mais
como uma atividade anti-social do que efetivamente a consequência das necessidades de
consumo da população. (READ, 1999; LIMA, 2001 apud MOREJON et al., 2011).
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Em 2012 a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (ABRELPE) constatou que em torno de três mil cidades brasileiras a população
produziu quase 24 milhões de toneladas de resíduos que tiveram destinação inadequada. Esses
dados fazem parte do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil em 2012, que consta na 10ª
edição do documento publicado pela entidade. Sendo que o ano de 2014 é o prazo máximo
estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para que os municípios
destinem de forma adequada seus resíduos.
Diante desse quadro, a Educação Ambiental nas escolas pode ser o caminho mais
adequado para a redução dos impactos gerados no meio ambiente. Algo já preconizado por
Guimarães (1995) ao tratar da Educação Ambiental no currículo escolar e seu alcance
pedagógico. Sendo assim, julga-se importante o papel da escola através de gestores, e todo
seu contingente profissional, passando principalmente pela orientação dos professores.
Para isso, é indispensável tornar os alunos agentes ativos desse processo, visto que a
prática educacional vigente em boa parte das escolas do país, ainda propicia uma
aprendizagem pouco reflexiva e interativa para o aluno. A alternativa pode estar em novas
formas de ensino-aprendizagem que instiguem o aluno a participar mais das aulas. O levando
a perceber e compreender, por exemplo, a importância de gerenciar corretamente os resíduos
produzidos no dia a dia. E isso é mais do que aprender o conteúdo, é torná-lo agente ativo
desse processo.
Ao debruçar sobre essa tarefa, durante o período de participação como bolsista no
Programa de Iniciação à Docência – PIBID de Geografia em 2013 foi idealizado um projeto
de Educação Ambiental em conjunto com o Professor José Nóbrega Diniz, responsável pela
disciplina de Geografia na escola Escola Estadual Professora Olivina Olívia Carneiro da
Cunha, localizada no Centro da cidade de João Pessoa-PB. O projeto teve como objetivo
estimular o conhecimento sobre a problemática ambiental nos alunos e a pensar em atitudes
simples, mas eficazes, de gerenciamento de resíduos sólidos do cotidiano através da
reciclagem, evitando assim seu acúmulo e ou descarte incorreto no meio ambiente.
DESENVOLVIMENTO
Para evidenciar a importância de ações educacionais como a desse trabalho, dados do
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012, realizado pela Associação Brasileira de
Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), revelam que a geração de
Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) cresceu 1,3% de 2011 para 2012. O aumento é superior à
taxa de crescimento populacional urbano no país, que foi de 0,9%.
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O mais alarmante é que 6,2 milhões de toneladas de resíduos sólidos nesse biênio
deixaram de ser coletados corretamente e por consequência tiveram destinação inadequada.
Hábitos diários como jogar restos orgânicos, garrafas plásticas, móveis antigos, aparelhos
eletrônicos, lâmpadas e pneus em córregos, por exemplo, são comuns tanto nas grandes
quanto nas pequenas cidades do país provocando um acúmulo de lixo.
Para enfrentar esse problema ambiental, Dias (1992) discorre que a Educação
Ambiental se constitui um alicerce informativo e formativo dos indivíduos, que auxilia no
desenvolvendo de habilidades e modificando atitudes. E Reigota (1994) ao afirma que a
Educação Ambiental deve ser entendida como uma preparação do cidadão na exigência de
seus direitos, nas relações sociais e com a natureza. Julga-se fundamental que a disciplina de
Geografia se proponha a discussão e fomente novas metodologias de ensino por uma
Educação Ambiental satisfatória.
Apesar da Lei 9394/96 da LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação e dos PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) que normatizaram a abordagem de temas
transversais como o Meio Ambiente nos conteúdos escolares, fato é que sua aplicabilidade
nos moldes educacionais atuais torna-se difícil ante a precariedade funcional e estrutural
oferecida nas escolas, principalmente as públicas, passando pelo pouco tempo que os
professores têm de desenvolver planos de aulas que abordem a temática, além da dificuldade
da interdisciplinaridade.
Em seus textos sobre os caminhos do ensino da Geografia, Oliveira (2003) diz que
tanto os professores quanto as redes de ensino convencional sabem que o ensino atual não
satisfaz nem ao aluno e nem ao próprio professor, contribuindo negativamente para que o
conhecimento alicerçado apenas por um livro didático. O que não é privilégio só da
Geografia, mas outras disciplinas passam por essa dificuldade. Kimura (2008) ao analisar essa
dificuldade no processo de ensino-aprendizagem, expõe que o professor no desenvolver de
sua prática em sala de aula, precisa conduzir o trabalho a partir da realidade do aluno, para
posteriormente conduzi-lo a uma aprendizagem mais ampla, sendo assim um ser efetivamente
ativo, articulando o pensamento e a realidade exterior.
Como experiências que tratam exatamente dessa necessidade de articulação, temos
trabalhos como de Mello (2012) na disciplina de Geografia e de Crisostimo (2011) que
utilizam a reciclagem como proposta pedagógica para alunos de ensino básico. Tais projetos
são iniciativas que conduziram a uma prática concreta para o aluno, obstinando na prática da
reciclagem uma possibilidade didático-pedagógica de Educação Ambiental que aproxima a
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teoria com a prática e que contribui com um caminho menos entediante para o aluno para o
aluno percorrer, possibilitando-o a ser agente na construção do conhecimento.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para a aplicação e desenvolvimento didático-pedagógico do projeto, foram utilizados
os conceitos de Piaget (1974), ao empregar a noção de “sujeitos ativos”, em que os alunos
participam ativamente no processo de aprendizagem e na metodologia de Freire (2002), no
uso de oficinas pedagógicas nas aulas. Sobre as oficinas, Freire (2002), ressalta que elas
devem estar apoiadas nas vivências dos alunos e nos fenômenos que ocorrem a sua volta,
estimulando-os a refletir sobre os conhecimentos repassados.
Posterior à fase de elaboração, o projeto foi apresentado em uma reunião com a
direção e equipe pedagógica, na qual a ideia foi aprovada. Com o apoio, logo se discutiu
como promover e realizar o gerenciamento de resíduos sólidos da escola de forma que
houvesse uma mobilização e interação de todos. Na ocasião, os professores responsáveis pelas
disciplinas de Biologia, Física, Geografia e Química se dispuseram a orientar dentro de suas
competências, o que poderia ser tratado nas apresentações das turmas. Além disso, foi
definido o público a ser trabalho no projeto, sendo este sete turmas de 2º ano do Ensino
Médio, as quais o professor e supervisor do PIBID na disciplina de Geografia da escola
lecionava.
Com a definição do público escolar a ser trabalhado, foi elaborado o plano de aulas e
cronograma das atividades. Dentro do cronograma, mostrado na Tabela 1, se estabeleceu a
realização de 3 aulas teóricas sobre gerenciamento de resíduos sólidos, passando pela
importância da mudança de hábitos do dia a dia que provocam danos ao meio ambiente;
forma correta de separar os resíduos sólidos; bem como alternativas através da reciclagem.
Além disso, foram apresentados vídeos extraídos do portal do Youtube, os quais estão nos
endereços logo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=wU94rL6M-Cs (Garrafas PET);
http://www.youtube.com/watch?v=dgSqaRPwDGk (CDs e DVDs);
http://www.youtube.com/watch?v=Ql8ZuUJEH24 (Papel/Papelão);
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Tabela 1 – Cronograma de Atividades
Dia
Abril
Maio
Junho
Atividade
2
x
Reunião com a direção e equipe pedagógica
9
x
Apresentação do projeto aos alunos
16
x
Explanação para os alunos
07
x
Apresentação de vídeos para os estudantes
14
x
Oficina de reciclagem e ensaio
17
x
maqueteeencenaçãteatral/Oficina de reciclagem
Oficina de reciclagem e ensaio
5
x
Apresentação dos trabalhos
Com o conhecimento adquirido nas aulas e em discussões com os próprios alunos,
foram estabelecidos os tipos de materiais a serem trabalhados nas oficinas, sendo estes
resíduos sólidos produzidos no cotidiano deles. Dentro dessa proposta, os materiais mais
comuns que os alunos utilizaram foram: Garrafas PET, papel/papelão e CDs e para cada tipo
desses materiais foram divididas três turmas, distribuídas da seguinte forma: turmas J, K, L
escolheram a matéria-prima Garrafa PET, as turmas M, N e O com a matéria-prima CD e a
turma P com a matéria-prima Papel/Papelão.
Cada turma ficou responsável por compreender sobre os danos que cada tipo de
material poderia causar caso fosse destinado de forma incorreta no meio ambiente, além de
pensar em formas de reciclar esses resíduos, partindo dos exemplos apresentados nos vídeos
ou em ideias deles.
Como última etapa do projeto, no dia 5 de Junho “Dia Mundial do Meio Ambiente”,
professores, direção, profissionais da escola, além de pais e demais visitantes da comunidade,
puderam conferir o que os alunos aprenderam e produziram durante o projeto na escola.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao todo, participaram diretamente cerca de 220 pessoas, sendo 210 alunos, 4
professores das disciplinas de Biologia, Física, Geografia e Química, a direção e funcionários
da escola que deram apoio na organização da escola para realização das atividades propostas.
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Durante as atividades que precederam o evento e se decorreram dele, os alunos
foram avaliado pelos professores das disciplinas envolvidas, tanto qualitativamente quanto
quantitativamente. Nas ponderações levou-se em conta a participação, criatividade e
conhecimento acumulado durante as aulas observadas nas apresentações dos trabalhos.
No geral, os resultados dessas avaliações apontaram rendimento satisfatório,
apresentando notas entre 8,5 e 9,0 em relação aos grupos e entre 7,0 e 10,0 individualmente.
Além da avaliação docente, os alunos puderam avaliar também se a proposta contribuiu
positivamente para apreensão do tema. Nas avaliações dos próprios alunos, 90% deles
aprovaram a proposta de Educação Ambiental do projeto e que gostariam de participar de
projetos similares ao realizado.
Em relação às oficinas os alunos produziram vários objetos, tendo certo destaque
alguns desses objetos, como mostra a Figura 2. Nas turmas J, K, L os alunos elaboraram
através da matéria-prima Garrafa PET vários objetos como portas-treco, cortinas, brinquedos
e acessórios pessoais. Já os alunos das turmas M, N e O desenvolveram objetos como
ventiladores de conexão USB, porta-retratos e luminárias a partir da matéria-prima CD. E a
partir da matéria-prima papel e papelão a turma P elaborou objetos como porta-retratos,
suporte para notebook e um pebolim.
Figura 1 – Objetos desenvolvidos nas oficinas de reciclagem
Fonte: Autor (2013).
6
Além das oficinas as turmas se juntaram e desenvolveram o tema através de uma
peça teatral e um desfile com roupas feitas dos três tipos de materiais trabalhados. Tal ideia
mobilizou e integrou as turmas na criação da peça e do desfile. Durante essa fase, percebeu-se
o empenho e entusiasmados na realização das atividades.
Na peça teatral (Figura 2), os alunos abordaram de uma forma bem lúdica através da
mímica a prática de certos hábitos prejudiciais ao meio ambiente e que comumente são
praticados, tais como jogar garrafas plásticas no chão e em córregos de rios, mas que ao se
pensar em uma escala mais abrangente, esses gestos podem provocar impactos não só ao meio
ambiente, mas a toda uma população. Outro fato interessante em relação à peça foi que alguns
alunos demonstraram aptidões teatrais bem interessantes.
Figura 2 – Peça Teatral sobre a conscientização ambiental
Fonte: Autor (2013).
Quanto ao desfile (Figura 3) surpreendeu a criatividade demonstrada através das
roupas confeccionadas com copos descartáveis, jornais, revistas e garrafas PET. Além dos
acessórios feitos de CDs, como brincos e pulseiras. Ao término do desfile, foram eleitas as
produções mais criativas ganhando o aplauso e reconhecimento do publico visitante.
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Figura 3 – Desfile com roupas e acessórios produzidos nas oficinas de reciclagem
Fonte: Autor (2013).
CONCLUSÃO
Perante o exposto, este trabalho aponta uma proposta didático-pedagógica de
Educação Ambiental que se mostrou eficaz na disciplina de Geografia, ao estimular a
criatividade dos alunos, principalmente suas atitudes. Não deixando o conhecimento atrelado
a teorias e discursos ambientalistas, mas sim, em ações práticas que fizeram os alunos
perceberem que é possível reaproveitar muito do que é descartado no dia a dia.
É importante ressaltar que apesar da avaliação quantitativa ser inerente ao sistema
educacional atual, julga-se fundamental priorizar a aprendizagem significativa que cada aluno
pode alcançar dentro de suas habilidades e competências, o que não é algo fácil, pois requer
um olhar mais detalhado sobre o aluno. Outro ponto essencial é que tal proposta não se
restrinja somente a disciplina de Geografia, porque apesar das dificuldades de integração com
outras disciplinas em projetos desse tipo, quando bem planejado e executado com o apoio dos
gestores escolares, professores e demais profissionais da escola e os pais, podem apresentar
resultados surpreendentes. O que evidencia a necessidade de o professor, como agente
disseminador do conhecimento, estar receptivo a novas experiências e a ampliação do campo
do conhecimento com outras ciências.
Portanto, conclui-se que somente através de um ensino-aprendizagem que traga
relação de sentidos aos alunos é possível desenvolver projetos como este. Sendo a escola não
puramente um ambiente de competidores prestes a ingressar em universidades e no mercado
de trabalho, mas sim de formar cidadãos.
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AGRADECIMENTOS
O autor agradece a CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior, pela concessão da bolsa de PIBID na vigência 2012-2013. Aos professores Bruno
Rodrigues Coura da disciplina de Química, Maria Conceição da Nóbrega Figueiredo de Física
e Vanielle Cândido Barbosa de Biologia, os quais deram grandes contribuições nas suas
respectivas disciplinas. E em especial ao professor de Geografia José Nóbrega Diniz, ao dar
oportunidade de trabalhar em conjunto e propiciar um aprendizado enriquecedor para o
exercício da docência.
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