02 Exercícicos de Aprendizagem

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Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina
Campus Joinville
Área de Saúde e Serviços
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar
GPS – GESTÃO DE PESSOAS EM SAÚDE
II Exercício de Aprendizagem
II - Fundamentos psicológicos do comportamento organizacional
iIII Semestre
Prof. Marcio Costa
Aluno:
13 de Fevereiro de 2017
Data de entrega: 20 de fevereiro de 2017
TEXTO I
CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 2.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2008.
“Comportamento é a maneira pela qual um indivíduo ou uma organização age ou reage em suas interações com
o seu meio ambiente e em resposta aos estímulos que dele recebe. As ciências comportamentais trouxeram à
teoria administrativa uma variedade de conclusões a respeito da natureza e características do ser humano, a
saber:
1. O homem é um animal social dotado de necessidades. Dentre as necessidades humanas sobressaem as
necessidades gregárias, isto é, o homem desenvolve relacionamentos cooperativos e interdependentes que o
levam a viver em grupos ou em organizações sociais e conviver com outras pessoas.
2. O homem é um animal dotado de um sistema psíquico. O ser humano tem capacidade de organizar suas
percepções em um todo cognitivo integrado. O seu sistema psíquico permite uma organização perceptiva e
cognitiva particular no seu conteúdo, mas comum a todas as pessoas quanto à sua estrutura.
3. O homem tem capacidade de articular a linguagem com o raciocínio abstrato, ou seja, o homem tem
capacidade de abstração da realidade e de comunicação com as outras pessoas.
4. O homem é um animal dotado de aptidão para aprender, isto é, de mudar seu comportamento e atitudes em
direção a padrões cada vez mais elevados, complexos e eficazes.
5. O comportamento humano é orientado para objetivos. Os objetivos individuais são complexos e mutáveis. Daí a
importância dos objetivos humanos básicos a fim de compreender claramente o comportamento das pessoas.
6. O homem caracteriza-se por um padrão dual de comportamento: pode tanto cooperar como competir com os
outros. Coopera quando seus objetivos individuais precisam ser alcançados por meio do esforço comum coletivo.
Compete quando seus objetivos são disputados e pretendidos por outros. A cooperação e o conflito tomam-se
parte virtual de todos os aspectos da vida humana.
[...] Comportamento organizacional é o estudo da dinâmica das organizações e como os grupos e indivíduos se
comportam dentro delas. É uma ciência interdisciplinar. Por ser sistema cooperativo racional, a organização
somente pode alcançar seus objetivos se as pessoas que a compõem coordenarem seus esforços a fim de
alcançar algo que individualmente jamais conseguiriam. Por essa razão, a organização caracteriza-se por uma
racional divisão do trabalho e hierarquia. Da mesma forma que uma organização tem expectativas acerca de seus
participantes, quanto às suas atividades, talentos e potencial de desenvolvimento, também os participantes têm
suas expectativas em relação à organização. As pessoas ingressam e fazem parte da organização para obter
satisfação de suas necessidades pessoais por meio de sua participação nela. Para obter essas satisfações, as
pessoas estão dispostas a fazer investimentos pessoais na organização ou a incorrer em certos custos. Por outro
lado, a organização recruta pessoas na expectativa de que elas trabalhem e desempenhem suas tarefes. Assim,
surge uma interação entre pessoas e organização, a que se dá o nome de processo de reciprocidade: a
organização espera que as pessoas realizem suas tarefas e oferece-lhes incentivos e recompensas, enquanto as
pessoas oferecem suas atividades e trabalho esperando obter certas satisfações pessoais. As pessoas estão
dispostas a cooperar desde que as suas atividades na organização contribuam diretamente para o alcance de
seus próprios objetivos pessoais.“
TEXTO II
BERGUE, Sandro T. Comportamento organizacional. Florianópolis: D C Adm / UFSC. 2010.
“De forma ampla, o comportamento organizacional pode ser compreendido como um campo de estudo que
objetiva prever, explicar e compreender o comportamento humano nas organizações. Nesses termos, nossa
abordagem: focaliza os comportamentos observáveis em membros de uma organização e também as ações
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interiores que eles realizam, como pensar, perceber e decidir; estuda o comportamento das pessoas como
indivíduos e como membros de grupos e organizações; e analisa o comportamento das unidades sociais mais,u
como grupos e organizações, pois estes não se comportam da mesma maneira que os indivíduos. Nesse
contexto, podemos assinalar também os níveis de análise do comportamento organizacional, interagentes entre si:
o micro, o meso e macro-organizacional. O “comportamento micro-organizacional” foi desenvolvido a partir de
várias subáreas da psicologia, por exemplo, clínica, experimental, industrial. Esse nível de análise estuda o
comportamento humano individual dentro de uma organização envolvendo questões sobre a habilidade individual,
a motivação e a satisfação. O estudo do “comportamento meso-organizacional” foi desenvolvido a partir das áreas
de comunicação, de psicologia social e de sociologia interacionista. Por meio dele, os estudiosos procuraram
compreender o comportamento das pessoas que trabalham em equipes* e grupos*. Esse nível de análise aborda,
portanto, temas como a liderança, a socialização e a dinâmica de grupo. Temos ainda o “comportamento macroorganizacional”, ampliado a partir da sociologia, economia, antropologia e ciência política. Esse nível de análise
examina questões como a estrutura e o status social, o conflito, a negociação, a competição, a eficiência e as
influências culturais e ambientais. A abordagem do comportamento humano sob a perspectiva dos aspectos
formais e informais delineadores de uma organização pública exige que consideremos, inicialmente, a localização
e a natureza particular das relações entre as pessoas (agentes públicos) e a organização.”
TEXTO III
FRANCO, José de Oliveira. Recursos humanos : fundamentos e processos. Curitiba, PR : IESDE Brasil,
2012.
“Se o homem crescer como um animal, agirá e reagirá como um animal, pois “aprende” a ser humano. Essa é a
lógica do comportamento humano. As pessoas, à medida que vão se desenvolvendo, criam suas lógicas e
conceitos e aprendem de alguma forma o que é certo ou o que é errado. Isso certamente vai depender de várias
situações vividas, principalmente aquelas que dizem respeito ao processo de socialização do indivíduo, sua
cultura e seu relacionamento com seus pares no dia a dia de sua vida. Entretanto, ao mesmo tempo em que as
pessoas aprendem por meio de padrões de aprendizado, elas também criam suas próprias necessidades internas
que as farão ao longo da vida escolher um caminho ou outro como também se sentir satisfeitas ou não com
determinadas situações de sua vida cotidiana. Isso quer dizer que ao aprender determinados padrões de
comportamento a pessoa vai ao longo de sua vida experimentando sensações que vão direcionando seu
comportamento para um ou outro caminho, o que vale dizer que suas necessidades ao longo da vida vão se
alterando, pois o seu nível de necessidade também vai tomando rumos diferentes. Com o passar dos tempos,
certamente os desejos, necessidades, vontades e satisfação vão se alterando dependendo do contexto em que a
pessoa está vivendo em dado momento. Vale dizer que muito provavelmente uma necessidade de uma pessoa
aos 15 anos de idade poderá ser totalmente diferente de quando essa mesma pessoa tiver seus 60 anos. Seus
desejos, sua vontade e seu padrão de vida mudarão consideravelmente, pois seus “motivos” ao longo da sua
história de vida mudarão e se adaptarão às suas novas necessidades. Uma criança ao nascer desperta para uma
vida nova sem saber ao certo o que tem lá ou o que a espera. Até então havia ao seu redor um ambiente que
certamente lhe provia todas as suas necessidades e satisfazia todos os seus possíveis desejos sem que muito
esforço houvesse por parte dela. Estava à disposição dessa criança um padrão considerável de conforto, ao
passo que após seu nascimento esse padrão se alterou colocando-a em contato com um mundo novo, cheio de
diferenças e situações novas; a primeira delas é o desconforto a partir de sua necessidade básica: o alimento.
Agora, o alimento não está totalmente disponível a ela a todo momento; tudo é estranho e diferente. O alimento
agora é necessário à medida que esse bebê experimenta uma nova sensação, a fome, e um desconforto que só
lhe é minimizado quando há por parte de alguém, geralmente a mãe, o forne cimento de algo que lhe extrai o
desconforto e o coloca em um estado de satisfação. Seus motivos são diferentes apesar de a necessidade ser a
mesma vista por uma nova óptica, um novo padrão que ele irá aprender enquanto entra em contato com o mundo
externo. As teorias de motivação tentam explicar por que as pessoas se comportam de tal maneira e, com isso,
explicar os porquês dos comportamentos, principalmente os relacionados ao trabalho. Uma pessoa com um
comportamento motivado tem na sua essência uma energia que emana de dentro para fora e lhe favorece atingir
uma meta ou um objetivo específico a fim de satisfazer determinada necessidade surgida. Cada um, nesse
contexto, tem o seu motivo para querer se comportar ou não de uma determinada maneira.”
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01. Os Textos I, II e III apresentam informações sobre o COMPORTAMENTO. Leia com atenção os três textos e
faça um texto sintético com as informações mais importantes.
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TEXTO IV
Teiga, Adriano J. Gestão de pessoas. 1.ed., rev. e atual. - Curitiba, PR : IESDE Brasil, 2012.
Muitos autores apresentam ideias sobre o tema, Heller, por exemplo, acredita que a motivação é uma força interior
que estimula as pessoas a agir. Já Chiavenato – não poderíamos deixar de citar o mestre –, prefere afirmar que é
mais fácil dizer que motivação não é um traço de personalidade e sim um processo que está ligado à ação e seus
resultados. Durante muito tempo, havia a crença de que os objetivos motivacionais fossem genéricos, como
vemos em vários autores clássicos, tais como Maslow, McGregor e Herzberg. Há momentos em que eles parecem
acreditar que as pessoas buscavam sequencialmente determinados objetivos; em outros, afirmam haver
processos que não são propriamente perseguidos, mas asseguram satisfação ao indivíduo…. A própria definição
de motivação já explica para o que ela serve. Podemos afirmar que a motivação é o processo que mobiliza um
indivíduo ou grupo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o objeto
de satisfação. Enfim, é a preparação que predispõe o indivíduo para certas atividades e para a conquista de certos
objetivos ou metas. Trocando em miúdos, qual gestor não deseja que sua equipe esteja disposta? Justamente, é
esse o ponto! A motivação serve para deixar ou manter as pessoas dispostas. Dispostas a sair, dançar, jogar,
vender, produzir, superar limites etc.
TEXTO V
Faria, Maria de Fátima Bruno. Gestão de Pessoas. Brasília, DF: FEAD/UnB, 2006
Comumente encontramos livros que trazem algumas receitas de como tornar as pessoas motivadas no trabalho.
Entretanto, você já ter ouvido falar que não é correto dizer que uma pessoa motiva a outra, porque motivação é
algo interno ao indivíduo. Embora sejam várias e diferenciadas as definições de motivação, é assim que a maior
parte dos autores a tem definido. Schermerhorn Jr., Hunt e Osborn (1999, p.86), por exemplo, destacam que
“motivação se refere às forças, dentro de uma pessoa, responsáveis pelo nível, direção e persistência do esforço
despendido no trabalho”. Casado (2002, p.257), por sua vez, destaca “a natureza intrínseca e individual da
motivação”. Se a motivação refere-se a aspectos inerentes aos indivíduos, como podemos influenciá-la? Vamos
lembrar um pouco do que falamos no nosso primeiro módulo com relação às visões de mundo. Você se lembra
que, na visão mecânica, a preocupação maior era com a produtividade e não com as pessoas? Veja agora uma
análise realizada sobre como a motivação foi vista ao longo do tempo. Casado (2002, p.249) observa que “a
preocupação dos gestores com a moti-ção, tal como se conhece hoje, é relativamente recente”. A autora ilustra
claramente como a motivação era compreendida antes da Revolução Industrial: “a motivação tinha a forma de
medo de punição – física, financeira ou social. Entretanto, à medida que as indústrias de larga escala tomaram o
lugar das organizações artesanais, destruindo formas sociais e de troca de relações profissionais e demandando
maior complexidade, os processos de interação entre os trabalhadores e seus patrões foram substituídos por
formas frias e tênues de relacionamento entre trabalhadores e empresas (CASADO, 2002, p. 249).” Os
trabalhadores eram vistos, conforme ressalta Casado (2002, p.249) “como mercenários preguiçosos, sem
ambições de crescimento profissional” e deveriam ser controlados e monitorados por supervisores que os
tratavam de forma impessoal. Essa visão do trabalhador, considerado como modelo tradicional, após amplo uso
no contexto das organizações acarretou diferentes problemas conforme ilustra Casado (2002). “Ações complexas
vindas dos trabalhadores buscavam simultaneamente o aumento crescente dos salários e a garantia da
segurança dos empregos como resultado de um sistema que, ao aumentar a eficácia do trabalho, reduzia o
número de empregados necessários à produção. Os sindicatos começaram a ganhar força, a eficiência no
trabalho diminuiu e a simplicidade do modelo tradicional e da administração científica em enxergar o ser humano
começou a mostrar sinais de inadequação (CASADO, 2002, p.250).” [...] Schermerhorn Jr., Hunt e Osborn (1999)
analisam teorias de motivação e destacam que o sentimento de injustiça no trabalho pode levar o empregado a
trabalhar menos no futuro ou até pedir demissão. De um modo geral, esses autores associam o senso de justiça à
motivação para o desempenho no trabalho e a permanência na organização. Amabile (1983), em seus estudos
sobre criatividade no trabalho, destaca a importância da motivação. Ela a classifica em intrínseca e extrínseca. O
que a autora busca destacar é que a motivação intrínseca, caracterizada pelo envolvimento do indivíduo em uma
tarefa gerado pelo prazer que a própria atividade traz, relaciona-se mais à criatividade do que a motivação
extrínseca, gerada por estímulos externos, tais como prêmios e recompensas. Nesse último tipo de motivação, o
envolvimento seria mais temporário e não levaria à produção criativa de alto nível. Tratamos aqui apenas de
alguns aspectos referentes à motivação no trabalho para que você possa se sentir estimulado a ler mais sobre o
tema e compreender a natureza complexa de tal fenômeno que caracteriza a própria complexidade humana. Daí a
necessidade de buscar continuamente formas de compreender a ação humana no trabalho, a fim de garantir
maior produtividade e desempenho, associados à saúde física e psicológica do trabalhador. Cabe ressaltar uma
afirmação feita por Muchinsky (2004, p.402): “Em conclusão, a motivação no trabalho tem uma multiplicidade de
causas e catalisadores, e não existem soluções simples ou ‘uma maneira correta de motivar um indivíduo ou
grupo”.
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TEXTO VI
CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 2.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2008.
Para compreender a motivação humana, o primeiro passo é o conhecimento do que a provoca e dinamiza. A
motivação existe dentro das pessoas e se dinamiza com as necessidades humanas. Todas as pessoas têm suas
necessidades próprias, que podem ser chamadas de desejos, aspirações, objetivos individuais ou motivos. As
necessidades humanas ou motivos são forças internas que impulsionam e influenciam cada pessoa determinando
seus pensamentos e direcionando o seu comportamento diante das diversas situações da vida. As necessidades
ou os motivos constituem as fontes internas de motivação da pessoa. Cada pessoa possui motivos ou
necessidades que ondicionam seu comportamento e que são pessoais e individuais, pois são determinados por
fatores que formam a personalidade, por traços biológicos e psicológicos e pelas características adquiridas pela
experiência pessoal e aprendizagem de cada pes soa. Ademais, cada pessoa pode sentir e perceber seus motivos
e necessidades de maneira diferente, em diferentes épocas ou situações. Apesar das diferenças individuais
quanto às necessidades que regem o comportamento das pessoas, elas são basicamente semelhantes quanto à
maneira pela qual fazem as pessoas organizarem seu comportamento para obter satisfação. Sob esse ponto de
vista, muitas teorias procuram identificar as necessidades que são comuns a todas as pessoas. A utilidade dessas
teorias reside no fato de que o gerente, por ter pleno conhecimento dessas necessidades, pode tentar motivar sua
equipe a agir e a se comportar de acordo com os objetivos da empresa e, simultaneamente, alcançar a satisfação
delas por meio do contexto organizacional. Ambos, empresa e indivíduo, poderiam beneficiar-se reciprocamente.
As chamadas teorias das necessidades partem do princípio de que os motivos do comportamento residem dentro
do próprio indivíduo: sua motivação para agir e se comportar deriva das forças que existem dentro dele próprio.
Algumas dessas necessidades são conscientes, enquanto outras não.
TEXTO VII
BERGUE, Sandro T. Comportamento organizacional. Florianópolis: D C Adm / UFSC. 2010.
O estudo da motivação humana admite diferentes abordagens e perspectivas, fato que, por conseguinte, conduz a
diferentes conceitos possíveis. Para Robbins (2005), a motivação está associada a um processo responsável pela
intensidade, pela direção e pela persistência dos esforços de uma pessoa orientados para o alcance de
determinado propósito. De forma ampla, a motivação pode ser definida como o interesse de uma pessoa para a
ação. A motivação é um impulso constante e de intensidade variável orientado para o alcance de um objetivo, seja
este decorrente de uma necessidade ou de um estado de satisfação. Considerando que a motivação é a força
interior que faz com que as pessoas se esforcem para conseguir determinado resultado, e considerando também
que as pessoas detêm diferentes expectativas em relação a suas vidas e seus trabalhos, como o gestor público
pode motivar as pessoas?
TEXTO VIII
FRANCO, José de Oliveira. Recursos humanos : fundamentos e processos. Curitiba, PR : IESDE Brasil,
2012.
O motivo pelo qual alguém decide se comportar ou não de uma determinada maneira ou fazer escolhas sobre
determinados assuntos é um dos componentes essenciais da motivação humana. Ele funciona como algo interno
que orienta o padrão pelo qual uma pessoa deverá se comportar com a finalidade de atingir um objetivo
específico. Algumas sensações que experimentamos, como a fome e a sede, são sensações internas e podem
servir para ilustrar a essência da motivação. Podemos dizer que essas sensações experimentadas são motivos
internos do organismo e independem de nossa vontade ou de nossa aprendizagem, ou seja, não aprendemos a
controlar a fome e a sede. No entanto, alguns motivos e sensações são aprendidos, como a necessidade de
aprovação social. Experimentamos uma sensação boa quando somos aprovados em alguma tarefa específica ou
somos aceitos em um grupo social. Alguns comportamentos podem também ser motivados por um padrão de
incentivos externos que conduz ou desperta para a sensação de satisfação e, consequentemente, para um padrão
de comportamento motivado. Logo, os incentivos podem ser objetos ou uma condição que estimule o surgimento
de um comportamento motivado. Sentir-se seguro e autorrealizado também é questão que requer um incentivo
para acontecer internamente. Conforme vivemos, ao longo de toda nossa vida, traçamos metas e objetivos que
pretendemos atingir. À medida que atingimos esses objetivos, sentimo-nos mais ou menos realizados,
dependendo da energia que envolve tal questão. A verdade é que, enquanto os objetivos vão sendo alcançados, e
conforme vai se tornando realidade a sensação de prazer experimentada, somos impulsionados para o objetivo.
Certamente, em níveis diferentes nas pessoas, o incentivo, constituído pelo prazer e pela satisfação, vai pouco a
pouco se movimentando a fim de suprir outras necessidades relacionadas à sensação, e isso torna-se um ciclo de
realimentação da necessidade para buscar o prazer. Podemos entender qual é a lógica dessa questão: Equilíbrio
interno – Estímulo ou incentivo - Necessidade - Tensão – Comportamento ou ação - Satisfação
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02. Os Textos IV, V, VI, VII e VIII apresentam informações sobre a MOTIVAÇÃO Leia com atenção os cinco textos
e faça um texto sintético com as informações mais importantes.
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