Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico Professora Valéria Peixoto Borges INTRODUÇÃO O projeto arquitetônico é conjunto de passos normativos, voltados para o planejamento formal de um edifício qualquer, regulamentado por um conjunto de normas técnicas . • A construção do projeto arquitetônico é a aplicação das normas do Desenho técnico para a execução e representação de obras arquitetônicas. FASES DO PROJETO ARQUITETÔNICO 1. Estudo preliminar • Envolve a análise das várias condicionantes do projeto (partido arquitetônico): série de croquis e esboços • Utilizado para apreciação do cliente, elaboração de propostas, etc. FASES DO PROJETO ARQUITETÔNICO 2. Anteprojeto •Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos; •Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e possibilitar a contratação da obra. FASES DO PROJETO ARQUITETÔNICO 3. Projeto executivo • Corresponde ao conjunto de desenhos que é encaminhado aos órgãos públicos de fiscalização de edifícios. • Apresenta, de forma clara e organizada, todas as informações necessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes. DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO CONJUNTO DE PLANTAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO Planta de situação: Apresentação a localização do terreno na quadra onde está localizado. CONJUNTO DE PLANTAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO Planta de Locação: Demonstra a localização da obra dentro do terreno, com seus respectivos recuos frontais e laterais. CONJUNTO DE PLANTAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO CONJUNTO DE PLANTAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO CONJUNTO DE PLANTAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO NORMAS QUE DEVEM SER CONSULTADAS • NBR 6492/94: Representação de projetos de arquitetura • NBR 8196/99: Emprego de escalas • NBR 8403/84: Aplicações de linhas: tipos e larguras • NBR 10068/87: Folha de desenho: leiaute e dimensões • NBR 13142/99: Dobramento e cópia Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico: Planta baixa Professora Valéria Peixoto Borges DEFINIÇÃO Projeção horizontal da seção inferior da edificação que se obtém ao passar um plano horizontal através da edificação, a uma altura tal que corte as paredes, portas e janelas. CONTEÚDO DA PLANTA BAIXA • vedações (paredes) • estrutura (pilares) • aberturas (portas e janelas) • disposição e dimensões (cotas) dos cômodos, áreas de circulação, portas e janelas • títulos e áreas dos compartimentos • Indicação do tipo de piso • hachura de pisos de áreas molhadas •Projeção da cobertura •Indicação dos cortes longitudinal e transversal DEFINIÇÃO ESCALA DA PLANTA BAIXA • A escala mais indicada para desenho de plantas baixas é 1:50 • Caso a planta baixa seja de um edifício grande, ou com poucas paredes, pode-se usar a escala 1:100, representando as partes mais complexas em desenho à parte, na escala 1:20 ou 1:25. NORMAS E CONVENÇÕES - PAREDES ABERTURAS – PORTAS • As portas são desenhadas representando a folha da esquadria com linhas auxiliares, apresentando o espaço ocupado, sendo desejável representar o movimento da folha na abertura. Arco de 90º (sentido do giro) Boneca (10 cm) Marco da esquadria ABERTURAS – PORTAS ABERTURAS – TIPOS DE PORTAS Porta pivotante / eixo lateral Porta vai-e-vem ABERTURAS – TIPOS DE PORTAS Porta de correr interna e externa Porta pivotante / eixo central ABERTURAS – TIPOS DE PORTAS Porta safonada Porta giratória Porta pantográfica ABERTURAS – JANELAS Janela baixa Peitoril abaixo de 1,50 m Janela alta Peitoril acima de 1,50 m Cobogó: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis NOTAÇÕES: COTAS Terminação da linha de cota: 15 1,00 15 Um pequeno círculo 15 1,00 Um traço oblíquo 15 15 1,00 Um ponto 15 COTAS - CONVENÇÕES • As cotas devem ser preferencialmente externas; • As linhas mais subdivididas devem ser as mais próximas do desenho; • Identificar pelo menos três linhas de cota: subdivisão de paredes e esquadrias, cotas das peças e paredes, e cotas totais externas; • A primeira linha de cota deve ficar afastada 2,5 cm do último elemento a ser cotado e as seguintes devem afastar-se umas das outras 1,0cm; • Todas as peças e espessuras de paredes devem ser cotadas; • Todas as dimensões totais devem ser identificadas; • As linhas de cota nunca devem se cruzar. COTAS - CONVENÇÕES COTAS – DIMENSÃO DAS ABERTURAS Identificação dentro da planta: COTAS – DIMENSÃO DAS ABERTURAS Identificação no quadro de esquadrias: - Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn - Utilizar para janelas J1, J2, J3 e Jn NOTAÇÕES - NÍVEIS São cotas altimétricas dos pisos, indicando a elevação ou depressão de um cômodo em relação ao marco zero, definido pelo projetista. Devem ser colocados dos dois lados de uma diferença de nível, representados sempre em metros NOTAÇÕES Título do compartimento Área, em m² Tipo de piso NOTAÇÕES Deve-se informar, por meio de uma seta, a entrada principal do edifício. A direção Norte também deve ser indicada. N PISOS Pisos comuns Pisos impermeáveis (áreas molhadas) ROTEIRO DE DESENHO DA PLANTA BAIXA 1. Marcar o contorno externo do desenho; 2. Desenhar a espessura das paredes externas; 3. Desenhar as principais divisões internas. ROTEIRO DE DESENHO DA PLANTA BAIXA 4. Desenhar as aberturas (portas e janelas); 5. Desenhar equipamentos (balcões, louças sanitárias, pias, armários); 6. Desenhar a projeção da coberta; 7. Apagar excesso de traços ROTEIRO DE DESENHO DA PLANTA BAIXA 8. Desenhar linhas pontilhadas (projeções acima ou abaixo do corte, como a projeção da coberta); 9. Acentuar a espessura dos traços • traço largo: arestas de paredes visíveis em primeiro plano •Traço estreito (metade do traço largo): arestas de paredes em segundo plano e esquadrias 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Desenhar o piso de áreas molhadas (quadricular); Cotar o desenho; Nomear os cômodos e indicar sua área; Colocar as indicações de níveis; Indicar a posição dos cortes; Indicar as direção do norte e da entrada principal; Denominar o desenho e apresentar sua escala.