Ano 5 • Maio/Junho 2016 GRIPE H1N1 Ela chegou mais cedo REVISTA 4Estresse 5 A Revista Galanti é de propriedade e distribuição da Drogaria Galanti Ltda. Periodicidade: bimestral Tiragem: 10 mil exemplares Edição: Maio/Junho 2016 Produzida por Grupo Letra Comunicação E-mail: [email protected] Arte e diagramação: Marcus Quito Jornalista responsável: Sônia Lara - MTb 16619 Coordenação editorial: Grupo Letra Comunicação Capa e fotos internas: 123rf.com Impressão: Grupo Smart Printer Central de Atendimento: (21) 2668-4401 Acesse www.drogariagalanti.com.br Fale conosco: [email protected] 6Microcefalia 7Bactérias 8Gripe 11Cheiro 12Pele 14 Os entrevistados desta edição não possuem qualquer vínculo profissional com a Drogaria Galanti. Maio 01 07 12 15 15 Dia Internacional do Trabalhador 19 26 27 28 Dia Mundial da Doação de Leite Humano 31 Dia do Oftalmologista Dia Mundial do Enfermeiro Dia do Assistente Social Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar Dia Nacional de Combate ao Glaucoma Dia do Serviço de Saúde do Exército Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna Dia Mundial sem Tabaco (OMS) Outono Saúde Bucal CALENDÁRIO DE SAÚDE Junho 05 09 11 14 18 21 25 Dia Mundial do Meio Ambiente 26 Dia Internacional sobre o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas Dia da Imunização Dia do Educador Sanitário Dia Mundial do Doador de Sangue Dia do Químico Dia Nacional de Controle da Asma Dia Internacional de Combate às Drogas Combata o estresse comendo Segundo o médico Patrick Rocha, é possível adotar hábitos alimentares que atuem à favor da saúde, seja na prevenção e tratamento de doenças, como diabetes e obesidade, como também como um antídoto do mau humor e irritação provocados pela vida moderna. “Alguns alimentos podem, sim, atuar no organismo aumentando o estresse, pois funcionam como um circulo vicioso. Dependendo da alimentação, há uma maior oxidação de células, o que, consequentemente, intensifica a ansiedade, aumenta a sensação de fome e, em certos casos, promove a compulsão alimentar e acaba gerando mais frustrações e compensações”, revela. É bem verdade que muita gente, quando se estressa, come. Mas não é desses momentos de compulsão que vamos tratar. Sem dúvida, a alimentação exerce um papel importante na rotina diária quando se busca qualidade de vida. E quando o assunto é estresse, não é diferente, pois há alimentos capazes de agravar ou ajudar a combater seus sintomas. 4 Revista Galanti • Maio | Junho 2016 Entre os principais alimentos recomendados para a dieta antiestresse estão: ovos, carnes, óleo de coco, leguminosas, sementes oleaginosas como castanha-do-pará e amêndoas, e frutas vermelhas. Esse consumo deve estar aliado à redução gradativa de trigo e do açúcar, considerados os principais sabotadores por provocar efeitos danosos ao organismo, serem altamente inflamatórios e funcionarem como um gatilho para fome. Suplementos naturais, como a ­Valeriana offinalis e o Humulus lupulus, por exemplo, também são citados pelo médico como uma ação complementar. O novo cardápio deve ser acompanhado também por mudanças no estilo de vida. Segundo Dr. Rocha, a rotina acelerada e o sedentarismo devem ser trocados por boas noites de sono e descanso, e atividades físicas que trabalhem o corpo e a mente, como Yoga, pilates e corridas leves. Dr. Patrick Rocha, Clínico CRM-CE 8561 Não descuide da saúde no outono Normalmente, as crianças e idosos são os mais afetados por terem seu sistema imunológico mais frágil. Para o otorrinolaringologista Arnaldo Guilherme Braga Tamiso, essas alterações climáticas também propiciam o surgimento de alergias, isso porque é um período que permite a proliferação de agentes alérgicos mais facilmente. “Os ácaros, fungos, pelos de animais, entre outros, são potentes desencadeadores de alergias. Além disso, a temperatura mais baixa faz com que haja mais concentração de pessoas em ambientes fechados e sem ventilação correta”, comenta. Todos esses fatores influenciam para o aparecimento de crises respiratórias, mas segundo o Dr. Arnaldo, se forem tomadas algumas medidas no dia a dia, pode ajudar e muito a reduzir e controlar o problema. “A pre- venção ainda é o melhor remédio! Beba bastante água para hidratar o organismo, vista roupas quentes, evite locais fechados e aglomerados, mantenha os ambientes sempre limpos e arejados, retire tapetes, cortinas ou bichinhos de pelúcia que acumulam poeira, lave bem as mãos várias vezes ao dia e tenha uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e legumes”, destaca o médico. Além dos cuidados recomendados acima pelo Dr. Arnaldo, é importante sempre realizar visitas periódicas ao seu otorrinolaringologista para que seja identificado o fator alérgico desencadeante do problema e indicado o melhor tratamento ao paciente. Dr. Arnaldo Guilherme Braga Tamiso Otorrinolaringologista CRM SP-134390 As bruscas mudanças de temperaturas nesta época do ano e o ar muito seco facilitam o aparecimento de vários problemas no aparelho respiratório, o que exige alguns cuidados simples para evitar algo mais grave. No outono, há sempre uma elevação em torno de 40% nos casos de bronquite, rinite, sinusite, asma, tosse seca, doenças transmissíveis, gripes (entre elas o vírus H1N1) e resfriados. Revista Galanti • Maio | Junho 2016 5 MICROCEFALIA Informação é o melhor tratamento Nos últimos meses, quando o assunto é saúde, certamente a discussão, os noticiários e, principalmente, as dúvidas giram em torno da microcefalia, supostamente causada pelo vírus zika. O medo de contaminação pelo Aedes aegypti tem feito mulheres até mesmo desistirem de engravidar e, entre as grávidas, impera a incerteza quanto à doença. Segundo a pediatra Solange Azizi, o protocolo da OMS - Organização Mundial da Saúde - para diagnosticar a microcefalia é o perímetro cefálico, medida da circunferência da cabeça com fita métrica, passando ao redor e por cima dos olhos, no desenho das sobrancelhas, na marca dos 32 cm. Essa é uma informação primordial para os médicos, mas e os pais? A pediatra diz que os pais dos bebês microcéfalos devem receber aconselhamento familiar e genético precisos, com todas as informações necessárias, pois muitos poderão conviver com retardo mental, atraso motor, entre outras limitações. Por isso, recomenda, uma equipe multidisciplinar deve acompa- 6 nhar o desenvolvimento dessas crianças . Essa equipe, esclarece Solange Azizi, irá orientar quanto aos cuidados que deverão ser tomados, inclusive com atenção especial à fala, ao andar e ao aprendizado. Esses bebês necessitarão de acompanhamento com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, além de trabalhar com afinco a atividade motora e intelectual. E mais: “A necessidade do acompanhamento familiar para resolver questões de ordem emocional se faz imperativa”, alerta a médica. Em relação ao acompanhamento com a clínica pediátrica, não há restrições ou uma evolução especial . “Medicamentos usuais, vermífugos, compostos Revista Galanti • Maio | Junho 2016 vitamínicos e calendário vacinal...tudo seguirá o padrão”, esclarece a médica. Solange Azizi relaciona ainda as outras causas mais comuns de microcefalia: zz Genéticas: algumas síndromes como, por exemplo, a Síndrome de Down; zz Radiação excessiva recebida pela mãe na fase da gestação; zz Infecções virais, como toxoplasmose, rubéola, citomegalovirus (contraído pela mãe durante a gestação); zz Uso de drogas; zz Desnutrição materna. Dra. Solange Azizi Pediatra CRM/RJ 495920 Bactérias: aqui, ali e em todo lugar São ligações, e-mails, mensagens, redes sociais, internet e agenda, um mundo de opções vitais para o funcionamento do dia a dia dos mais aficionados e muito mais. No Brasil, já são mais de 250 milhões de telefones celulares ativos, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Mas, além de dados, imagens e informações, o que mais eles carregam? A resposta é: bactérias. Um estudo realizado pela Universidade do Arizona mostrou que celulares têm 10 vezes mais bactérias que provocam náusea e problemas estomacais do que as privadas. O microbiologista e responsável pela pesquisa, Charles Gerba, afirma que a aglomeração de bactérias acontece porque os telefones ficam muito próximos da boca e em contato direto com as mãos. Para piorar, os usuários teriam medo de limpar seus telefones por serem aparelhos eletrônicos. O risco para a saúde depende do tipo de bactéria encontrada. “Algumas estão não só nos aparelhos, mas no corpo todo e são inofensivas, mas coliformes fecais e estafilococos preocupam”, explica o bioquímico, Marcos Kozlowski. Para não correr o risco, o ideal é higie- As bactérias estão em todo lugar, mas, principalmente, onde menos se espera. O celular, por exemplo, item essencial e obrigatório nas mãos de quem quer que seja, esteja onde estiver. nizar o aparelho diariamente. E, para não danificá-lo, basta seguir as instruções de limpeza do fabricante. No ônibus Quem utiliza o transporte coletivo também está mais suscetível a desenvolver infecções causadas por bactérias e vírus. A conclusão é de pesquisadores da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, que estudaram a relação entre o transporte público e o risco de infecções respiratórias, como resfriados e gripes. Publicado na revista científica Journal BMC Infectious Diseases, o estudo avaliou 138 pessoas entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Entre os participantes, 72 estavam com infecções respiratórias. De acordo com Kozlowski, colocar as mãos no nariz ou na boca após tocar o corrimão, bancos ou barras do ônibus, que podem estar contaminados, é uma das principais causas das infecções. O segundo fator que expõe o usuário às contaminações no transporte público são as janelas fechadas dos veículos. “O ambiente fechado propicia que os agentes infecciosos circulem por mais tempo dentro do meio de transporte, aumentando o risco de transmissão aérea de vírus e bactérias”. Prevenção Além dos exemplos citados acima, o teclado e o mouse de computadores, dinheiro e cartões magnéticos também são fontes de muitas bactérias. Por isso, a melhor forma de prevenção é manter sempre bons hábitos de higiene, a começar pelas mãos, que devem ser lavadas com água e sabão ou limpas com álcool 70% e não devem ser levadas à boca ou ao nariz. “O problema não está nos objetos, mas sim nos hábitos de higiene de grande parte da população”, conta o bioquímico. Além disso, se a pessoa estiver resfriada ou gripada, a dica é carregar um lenço descartável para usar em caso de tosses e espirros. Revista Galanti • Maio | Junho 2016 7 Surto precoce assusta. Você está preparado? As doenças respiratórias predominam nos meses mais frios mas, neste outono, os brasileiros estão lidando precocemente com um surto de gripe H1N1 que vem ceifando vidas, principalmente no estado de São Paulo. A pneumologista Márcia Carreira lembra que os pulmões têm comunicação com o meio externo, ou seja, através da respiração levamos alérgenos, poluentes e vírus para as vias aéreas. Portanto, o controle do ar inspirado é de suma importância na prevenção das doenças respiratórias. Ambientes arejados, iluminados e sem aglomerações devem ser os preferenciais. Além disso, algumas condições relacionadas ao indivíduo contribuem para maior risco de gravidade das doenças respiratórias, relaciona a médica. Menores de 5 anos, gestantes, idosos, obesos mórbidos (com Índice de Massa Corporal superior a 40), pacientes portadores de doenças crônicas (diabetes, cardiopatias, neuropatias, HIV, asma), enfisematosos, esplenectomizados ou portadores de Anemia Falciforme, além de pacientes com câncer, integram o grupo de risco. “Estas categorias, além dos profissionais de saúde, por sua maior suscetibilidade, são as contempladas com a vacina da gripe, mas cada um de nós pode e deve se proteger da gripe através de medidas simples, como higiene frequente das mãos com água, sabão e álcool gel que, sugiro, seja levado na bolsa; higiene nasal com soro fisiológico 0,9%, de preferência com dispositivos com válvula unidirecional (o uso é individual, não devendo ser partilhado por outros membros da família); bochecho e gargarejo com água e sal antes de deitar também é recomendando na tentativa de limpar a via aérea superior; ingestão A vacina da gripe é eficaz e protege da influenza e da H1N1 8 Revista Galanti • Maio | Junho 2016 frequente de bebidas quentes, como chás, que possibilita que os vírus presentes na boca sejam levados ao estômago onde não resistem ao pH ácido; o uso de vitamina C preconizado por muitos não é um consenso, mas pode ser utilizada; e não esqueça de, ao tossir e espirrar, cobrir o nariz e a boca, protegendo as mãos com lenços descartáveis”, enumera. Dra. Márcia Carreira Pneumologista CRM: 52-46016-8 “As pessoas contempladas pela vacinação pública são as do grupo de risco, mas é uma forma eficaz de prevenção para todos”, garante a pneumologista. Márcia Carreira explica que a maioria dos casos de gripe é leve e se apresenta com febre, dor de garganta e de cabeça, coriza e obstrução nasal. Dor muscular e articular também pode estar presente e as crianças podem apresentar diarreia e vômitos. Nos casos em que os sintomas sejam intensos com muita prostração e na presença de falta de ar, um especialista ou uma emergência devem ser procurados para estabelecer o diagnóstico e avaliar a introdução de antiviral. “Quando da indicação do tratamento, este deve ser instituído rapidamente por profissional de saúde experiente, sem necessidade de aguardar a confirmação do diagnóstico. Previna-se”, alerta. Revista Galanti • Maio | Junho 2016 9 ? ? ? Bate-papo com o Doutor Influenza Um forte surto de Influenza (Gripe) está se alastrando pelo País, partindo do interior de São Paulo. No final do primeiro trimestre, já eram relatadas 46 mortes, 10 a mais que em todo ano de 2015. Como alerta, publicaremos nesta edição algumas das dúvidas mais frequentes enviadas ao Ministério da Saúde e publicadas no site www.saude.gov.br. O que é Influenza Sazonal? A Influenza, também conhecida como Gripe, é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia, que é responsável por um grande número de internações hospitalares no país. Qual o microrganismo envolvido? É o vírus Influenza. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície, hemaglutinina (HA ou H) e neuraminidase (NA ou N). Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A (H7N9). Como se transmite? A Influenza pode ser transmitida de forma direta por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, ao tossir ou ao falar, ou por meio indireto pelas mãos, que após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo 10 Revista Galanti • Maio | Junho 2016 infectado, podem carrear o vírus diretamente para a boca, nariz e olhos. A transmissão direta do vírus influenza de aves e suínos para o homem, pode ocorrer. O que é resfriado? O resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes. Os vírus mais comuns associados ao resfriado são os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (RSV), que geralmente acometem mais crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas. As medidas preventivas utilizadas para evitar a gripe, como a etiqueta respiratória, também devem ser adotadas para prevenir os resfriados. Outra doença que também tem sintomas parecidos e que pode ser confundida com a gripe é a rinite alérgica. Os principais sintomas são espirros, coriza, congestão nasal e irritação na garganta. A rinite alérgica não é uma doença transmissível e sim crônica, provocada pelo contato com agentes alergênicos (substâncias que causam alergia), como poeira, pelos de animais, poluição, mofo e alguns alimentos. Já pensou não sentir o cheiro de nada? Ao longo da vida, todas as pessoas formam uma memória olfativa, ou seja, ao sentirem determinados odores, estes desencadeiam as mais diversas sensações e emoções, que remetem ao passado, às lembranças de pessoas e lugares, têm o poder de nos fazer sentirmos bem, confortáveis ou o contrário. “Não podemos nos esquecer dos feromônios, hormônios masculinos e femininos, detectados pelo olfato e que nos deixam atraídos, amigáveis, empáticos ou não por determinadas pessoas”, ressalta o otorrinolaringologista Fabiano Haddad Brandão. Segundo o médico, cerca de 70% da sensação dos sabores dos alimentos são atribuídos ao olfato. “É fácil perceber, basta observar se quando estiver resfriado, gripado ou com o nariz obstruído, consegue saborear os alimentos normalmente? Posso afirmar que não.” Mas por que isso acontece? O Dr. Fabiano explica que existe um distúrbio muito Talvez você pense que não sentir cheiros não alteraria sua vida, ou mesmo que em certos casos seria bom. Mas, entre os cinco sentidos sensoriais - visão, audição, tato e paladar -, o olfato pode ser o menos lembrado, porém seu funcionamento é essencial ao ser humano. comum e pouco conhecido pela população, a anosmia. A pessoa não sente cheiro de nada e tem o paladar comprometido, é uma disfunção e se não for tratada, pode evoluir. A maioria das causas de disfunção do olfato são doenças localizadas nas cavidades nasais que, frequentemente, cursam com obstrução nasal e têm origem inflamatória, alérgica, infecciosa, alterações do septo nasal, traumática, degenerativa ou tumoral. O tabagismo também tem uma grande contribuição para este problema. Quando a anosmia ocorrer por um resfriado, gripe, alergia, rinite ou sinusite, normalmente o problema passa rapidamente e podem ser utilizados descongestionantes, anti-histamínicos, antibióticos, além de diminuir a exposição às substâncias que causam alergias. Existem várias indicações para tratar o problema como, por exemplo, quando a anosmia for pela obstrução da passagem nasal, o tratamento envolve cirurgia. Por isso, se os sintomas persistirem ou piorarem, o otorrinolaringologista alerta que é importante buscar ajuda de médico, uma vez que apenas o especialista conseguirá fazer o diagnóstico preciso da causa e indicar o tratamento mais adequado. Dr. Fabiano Haddad Brandão Otorrinolaringologista CRM 104534 Revista Galanti • Maio | Junho 2016 11 5 5 problemas 1 de pele dicas de como Os problemas de pele são inúmeros, mas alguns deles incomodam muito mais. Efeitos do sol, da alimentação, poluição ou disfunção do próprio organismo, o que todo mundo deseja é a perfeição. Mas é possível? O dermatologista Bruno Vargas dá dicas para resolver os cinco problemas de pele líderes em queixas: amenizá-los Melasma Um dos principais motivos de reclamações dos clientes é o melasma, manchas amarronzadas que tendem a aparecer nas bochechas, queixo, lábio superior e testa após longa exposição ao sol. Geralmente, estão relacionados a picos de estrogênio e, por isso, aparecem mais comumente nas mulheres. Quando as pessoas têm melasma, podem apresentar pigmentação na epiderme e, muitas vezes, até na derme. Para aquelas em que a condição é apenas superficial, tratamentos tópicos com ácidos podem funcionar, mas não para quem tem uma variedade mais profunda. Nesses casos, é como se o paciente tivesse uma “tatuagem” de melanina e o tratamento precisa ser feito com laser. São utilizadas também substâncias como hidroquinona e ácido retinóico para complementar o tratamento. O resultado final é geralmente em torno de 80% de melhoria após 10 sessões. 12 Revista Galanti • Maio | Junho 2016 3 2 4 5 Acne Você estava certo de que a acne ficaria para trás com o fim da adolescência, mas ela ainda aparece, teimosa, aos seus 30 anos. Você não está sozinho nessa, principalmente aqui no Brasil. Uma pesquisa da Universidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, concluiu que latinos são mais propensos a acne do que pessoas de outras etnias porque tendem a produzir mais sebo, um dos seus causadores. A escolha dos cosméticos é fundamental para evitar o problema. Peróxido de benzoíla, ácido salicílico, enxofre ou ácido mandélico são ingredientes que funcionam muito bem para alguns, pois matam as bactérias, removem a oleosidade e livram a pele das células mortas. Se não funcionar, pode ser que se trate de um caso de acne adulta hormonal. Mas como confirmar isso? O dermatologista diz que um ponto a ser observado é o local em que aparecem a espinhas: se concentradas no queixo ou maxilar inferior, provavelmente, é este o caso e, então, deve-se recorrer a um especialista para receber a orientação de como proceder. Hiperpigmentação São alterações diversas na cor da pele, o que a deixa mais escura do que o normal. Em geral, a hiperpigmentação se apresenta em manchas em tons de marrom; noutros casos, podem aparecer manchas acinzentadas, pretas ou até azuladas. Nesses casos, é fundamental que se proteja os locais onde há manchas com protetor solar e que se procure um médico para diagnosticar do que se trata, pois pode ser tanto algo que apenas incomoda esteticamente, quanto uma alteração mais grave e que necessita de tratamento. Envelhecimento da pele Naturalmente, com o passar dos anos, a pele perde colágeno e torna-se mais fina, ainda que as mais escuras ou oleosas tendam a sofrer menos as consequências do tempo. Para controlar esses efeitos, em alguns casos, recomendamos retinóides e produtos com derivados menos potentes de vitamina A, dependendo do tipo de pele. Há também cremes indicados para quem ainda está na casa dos 20, mas já quer se prevenir. Olheiras É só se estressar no trabalho, não ter tempo para dormir o suficiente ou mesmo ter predisposição genética para as olheiras aparecerem. Há opções de cremes para alívio imediato, que minimizam as olheiras, mas quando se torna algo constante, é preciso tomar os cuidados para uma hidratação adequada, além de boas noites de sono. Em certas situações, elas são causadas por reações alérgicas e, então, pode-se considerar o uso de substâncias anti-histamínicas. Dr. Bruno Vargas, Dermatologista CRM 38959 Revista Galanti • Maio | Junho 2016 13 Saúde da boca: homem X mulher Não é incomum que sexo/gênero seja um fator determinante para várias doenças. Exemplo disso é o câncer de mama, que envolve mais as mulheres. O mesmo acontece, segundo as pesquisas, com a enxaqueca, osteoporose e a infecção urinária. No caso da saúde oral, em muitos casos, ser homem ou mulher também faz diferença. De acordo com Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), casos de bruxismo e de DTM (disfunção temporomandibular) são muito mais diagnosticados em mulheres do que em homens. “O homem praticamente enfrenta uma única mudança importante, que é quando entra na puberdade. Já a mulher, além da puberdade, sofre durante muitos anos com variações hormonais provocadas pela menstruação, gravidez e menopausa. Isso tudo tem impacto, principalmente, na saúde da gengiva e a torna mais vulnerável às doenças periodontais”, diz Cerri, chamando atenção para a gengivite. De acordo com o cirurgião-dentista, essa é uma doença que chega a afetar três em cada quatro gestantes. Apesar da relação entre gravidez e cárie não estar totalmente bem definida, sempre que possível é importante que a paciente faça um tratamento odontológico bastante minucioso e preventivo antes de engravidar. Artur Cerri explica que a gengiva da gestante costuma sofrer alterações por conta das variações hormonais, sendo muito comum ocorrer inchaço, sangramento e maior acúmulo de tártaros. “As limpezas regulares são altamente recomendáveis durante a gravidez e no período pós-parto. Já o tratamento da cárie só é recomendado quan- 14 Revista Galanti • Maio | Junho 2016 do pode ser realizado sem uso de anestésicos. Em caso inadiável, o cirurgião-dentista deve programá-lo para o quarto ou quinto mês de gestação. Vale lembrar que procedimentos estéticos devem ser adiados para quando o bebê já tiver nascido, a fim de evitar uma exposição desnecessária a riscos”. Outro problema que acompanha muito as mulheres é o bruxismo – que é o apertar ou ranger noturno dos dentes. Na opinião do especialista, as causas dessa vulnerabilidade feminina não se encontram apenas nas variações hormonais, mas em fatores comportamentais. “Esse acúmulo de funções e responsabilidades tem levado muitas pacientes a fazer tratamento para dor no maxilar, dor generalizada na face, dor de cabeça, dor de ouvido, perturbações no sono, tensão e rigidez nos ombros, etc. E tudo isso é sintoma comum em quem sofre de bruxismo”. Quando não diagnosticada e tratada a tempo, essa condição pode resultar, inclusive, na perda dos dentes. Os sintomas mais comuns são presença de mau hálito, língua avermelhada ou áspera, sensação ruim na garganta, sede frequente, sensação pegajosa na língua ou mesmo ardência, dificuldade ao falar, feridas nos cantos da boca, fissuras nos lábios e rouquidão. Por isso, além de procurar um cirurgião-dentista, é importante que as mulheres escovem os dentes e façam enxágues diversas vezes ao dia, além de ingerir bastante líquido diariamente e adotar uma alimentação rica em alimentos com alto teor de água”, conclui. Dr. Artur Cerri Cirurgião dentista CRO-SP 12139 Na menopausa não é diferente Quando a mulher já entrou na menopausa, principalmente depois dos 60 anos, Artur Cerri diz que o grande problema é a Síndrome da Boca Seca – que também afeta muito mais mulheres do que homens. “Com metade do volume de saliva produzido por uma pessoa jovem, a paciente tem problemas para mastigar e engolir os alimentos. Revista Galanti • Maio | Junho 2016 15 PETRÓPOLIS CENTRO Rua do Imperador, 9 (esquina com Rua Dr. Porciúncula) Tel.: (24) 2243-7252 / 2245-0721 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 21:00h, domingos das 08:00h às 17:00h. CENTRO Praça Visconde do Rio Branco, 16 Tel.: (24) 2237-6009 / 2237-8499 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 20:00h, domingos das 08:00h às 17:00h. CENTRO Rua Dezesseis de Março, 175 Tel.: (24) 2242-9362 / 2242-7162 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 20:00h. CENTRO Rua do Imperador, 728 Tel.: (24) 2231-1320 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 21:00h, domingos das 08:00h às 17:00h. DUQUE DE CAXIAS CENTRO Rua José de Alvarenga, 405 Tel.: (21) 2771-0003 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 19:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. CENTRO Av. Pres. Vargas, 59 Tel.: (21) 2671-2481 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 19:00h. BELFORD ROXO CENTRO Rua João Fernandes Neto, nº 1305 e 1307 Tel.: (21) 3771-1482 / 3663-2498 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. VOLTA REDONDA VILA SANTA CECÍLIA Rua Dezesseis, 79 Tel.: (24) 3342-6284 / 3348-1216 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 18:00h, domingos das 08:00h às 17:00h. SÃO GONÇALO CENTRO Praça Dr. Luiz Palmier, 50 Tel.: (21) 2606-3578 / 2606-3156 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 19:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. NOVA IGUAÇU CENTRO Trav. Almerinda Lucas de Azeredo, 70 Tel.: (21) 2882-4750 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:30h e sábados das 08:00h às 18:00h. CENTRO Av. Gov. Amaral Peixoto, 142 Tel.: (21) 2668-3073 / 2668-4092 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h. CENTRO Av. Gov. Amaral Peixoto, 324 Tel.: (21) 2667-4810 / 2667-3868 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 18:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. CENTRO Rua Getúlio Vargas, 90 Tel.: (21) 2768-7599 / 2768-8585 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 16:00h, domingos das 8:00h às 14:00h. CENTRO Av. Dr. Luiz Guimarães, 153 Tel.: (21) 2768-4880 / 2768-4377 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 18:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. CENTRO Av. Dr. Luiz Guimarães, 93 Tel.: (21) 2768-1387 / 2667-8065 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 18:00h. CENTRO Rua Cel. Francisco Soares, 134 Tel.: (21) 2765-3362 / 2765-3424 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 18:00h, domingos das 09:00h às 15:00h. QUEIMADOS CENTRO Av. Irmãos Guinle, 1037 Tel.: (21) 2665-5831 / 2665-5847 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 18:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. SÃO JOÃO DE MERITI CENTRO Rua Gessyr Gonçalves Fontes, 115 Tel.: (21) 2755-7665 / 2755-7666 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. NITERÓI CENTRO Rua José Clemente, 42 – Loja Tel.: (21) 2620-1200 / 2620-1054 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 15:00h. RIO DE JANEIRO MADUREIRA Av. Min. Edgar Romero, 72 Tel.: (21) 3390-5010 / 3390-0396 De segunda a sexta-feira das 07:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h. MADUREIRA Rua Dagmar da Fonseca, 19 Tel.: (21) 2450-1684 / 2489-4184 De segunda a sexta-feira das 07:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h. CAMPO GRANDE Rua Coronel Agostinho, 153 Tel.: (21) 2415-2968 / 3394-2565 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h. COPACABANA Av. N. Sra. de Copacabana, 656 Tel.: (21) 2255-0529 / 2255-1770 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 20:00h, domingos das 09:00h às 15:00h. COPACABANA Rua Barata Ribeiro, 157 Tel.: (21) 2541-8845 / 2244-0180 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sàbados das 08:00h às 18:00h. BANGU Rua Silva Cardoso, 229 A Tel.: (21) 2401-8152 / 2401-8266 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h. CENTRO Rua da Ajuda, 35 lojas B e C Tel.: 2533-2715 / 2533-2717 De segunda a sexta-feira das 07:00h às 20:00h. NILÓPOLIS CENTRO Av. Getúlio Vargas, 1476 Tel.: (21) 3760-2811 / 3762-3582 De segunda a sexta-feira das 07:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 19:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. CENTRO Avenida Mirandela, 35 Tel.: (21) 3760-0745 / 3761-7171 De segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h e sábados das 08:00h às 19:00h, domingos das 08:00h às 14:00h. GALANTI EM CASA: 0800-0213768 (Volta Redonda e Petrópolis) 4002-3768 (Rio e Grande Rio)