SALA AMBIENTE PARA A DANÇA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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ANAIS DO IV ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA
Comitê Dança em Mediações Educacionais – Junho/2015
SALA AMBIENTE PARA A DANÇA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Edna Christine Silva (PUCSP)i
RESUMO: Este artigo tem como proposta discutir a relevância da sala ambiente para
o ensino da dança na educação básica, assim como, sua infraestrutura física, espacial
e dimensão social. A inserção da dança no contexto escolar, na maioria das escolas
brasileiras, ainda encontra-se em processo de consolidação. Porém, será que ao
introduzir a disciplina dança as escolas ponderam sobre a necessidade de uma sala
apropriada para tal? Será possível lecionar a dança na educação básica sem uma
sala adequada? Quais os recursos didático pedagógicos devem estar presentes
nessa sala? A perspectiva é repensar a qualidade do ensino dessa disciplina partindo
do princípio que dança é produção de conhecimento.
PALAVRAS-CHAVES: Dança. Educação Básica. Sala Ambiente. Espelho.
ENVIRONMENT ROOM FOR DANCE IN BASIC EDUCATION
ABSTRACT: This article aims to discuss the importance of the environment classroom
for dance in basic education, as well as their physical infrastructure, spatial and social
dimension. The inclusion of dance in the school context, in most Brazilian schools, still
lies in the consolidation process. But will that by introducing the dance discipline the
schools ponder on the need for an appropriate room for this? Is it possible to teach
dance in basic education without adequate room? Which didactic educational
resources should be present in this room? The prospect is to rethink the quality of
teaching this discipline assuming that dance is knowledge production.
KEYWORDS: Dance. Basic Education. Environment Classroom. Mirror
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O conceito de sala ambiente
A proposta de salas ambiente na história do ensino brasileiro não é uma
novidade para as escolas. Na citação de Guerra (2007) apud Rosário et al. (2014), a
autora esclarece que foi na metade do século XIX que se instituiu as primeiras
experiências de organização do espaço escolar, essa proposta iniciou com os
laboratórios especializados para atendimento de disciplinas específicas, no Imperial
Colégio de Pedro II. Penin (1997, p.20) explica que “Há muito várias escolas tem
organizado, por exemplo, a sala de leitura e o laboratório de ciências”. Os objetivos
para a implantação das salas ambientes são descritos por Rosário et al. (2014, s/n)
como pode ser visto nessa citação “essas salas são planejadas para estimular a
aprendizagem e facilitar o ensino. Os materiais que os professores precisam estão a
mão e alunos podem observar e manipular objetos, estimulando-se com essas ações
e sentindo o prazer de aprender”. As autoras citadas elucidam que o modelo de sala
ambiente passou a ser bastante difundido na educação brasileira, porém, somente na
década de 1980 é que a criação dessas salas nas escolas começou a ser efetivada.
No entanto, essa não é uma regra geral, ou seja, é possível afirmar que a maioria das
escolas brasileiras ainda mantêm a organização por turmas de alunos.
Menezes e Santos (2002, s/n) definem a sala ambiente como:
É uma sala de aula na qual dispõem-se recursos didático pedagógicos que
atendam um fim educacional específico. A idéia é fazer o aluno interagir com
uma maior diversidade de recursos e materiais pedagógicos e ter mais
condições de estabelecer uma relação entre o conhecimento escolar, a sua
vida e o mundo. Além disso, o conceito de sala ambiente considera que o
quadro negro não é único recurso válido no processo de ensino
aprendizagem na forma presencial.
A afirmativa que é possível construir um ambiente propício ao processo ensino
aprendizagem de docentes e discentes é uma temática que vem sendo discutida entre
as diversas disciplinas nas escolas brasileiras. A criação de salas ambiente no
universo escolar necessita estar aliada a ideia de planejamento da utilização dos
espaços e tempos, assim como, a participação dos alunos no planejamento.
Apesar de que, na maioria das escolas brasileiras, a inserção da dança no
contexto escolar ainda encontra-se em processo de consolidação, torna-se necessário
o quanto antes inserir essa discussão. Tanto para a necessidade de uma sala
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ambiente, como para quais recursos e materiais pedagógicos são necessários para
seu desenvolvimento. Não estou afirmando que não é possível a existência da dança
no contexto escolar sem uma sala ambiente. No entanto, o ensino da dança em uma
sala de aula comum requer que as carteiras sejam retiradas ou afastadas diariamente
e geralmente isso é feito pelo professor de dança. Outro fato, é que dificilmente o
professor se sentirá a vontade em deixar os alunos sentarem ou deitarem no chão,
pois, em uma sala de uso comum em que ocorreram várias aulas, o chão não se
encontrará devidamente limpo para esse fim.
A Proposta Curricular da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora é bem
esclarecedora ao afirmar que:
As salas tradicionais não comportam as ações pedagógicas específicas da
Arte, visto que as últimas são dinâmicas e multifuncionais, exigindo materiais
diversos e outros modos de aprendizagem, devido ao seu caráter processual,
construtivo e criativo. As salas-ambiente permitem a professores/as e
alunos/as a utilização de recursos didáticos variados que proporcionam
combinações estéticas e produções artísticas em coerência com as
abordagens sugeridas (Proposta CurricularArte – SEPJF, 2013, p.09)
Essa rede desenvolve a disciplina dança desde 1996 e como informa Silva
(2014), a partir de 2006, com a criação das escolas de educação em tempo integral,
a dança passou a integrar a grade curricular dessas escolas e em outras, a fazer parte
da ampliação da carga horária dos alunos. Dessa maneira, a disciplina dança está
presente em 60% das escolas de ensino fundamental e a maioria dessas escolas
possuem sala ambiente. Os recursos didáticos encontrados em grande parte dessas
salas destinadas prioritariamente para o ensino da dança na escola são em uma
ordem de prioridade: 1) aparelho de som; 2) espelho; 3) barra; 4) piso de madeira.
Nesse contexto, surge o seguinte questionamento: qual a relevância do espelho
em uma sala de dança na educação básica? A seguir gostaria de propor algumas
reflexões:
Espelho, espelho meu, existe lugar para você em uma sala de aula de dança na
educação básica?
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Talvez, para muitas pessoas, o espelho seja um material essencial para a sala
de dança. Mas, em todas as salas de dança?
Em geral, o uso do espelho em uma sala de dança é feito da seguinte maneira:
o professor se posiciona de frente para o espelho e de costas para os alunos. Assim
ele leciona sua aula, percebe o todo da sala e a execução de movimentos pelos
alunos. Da mesma maneira, verifica quem executa certo ou quem está errando e faz
a correção. Esse é um formato no qual estabelece uma lógica hierárquica e de
vigilância com a justificativa de que há facilidade em identificar “os melhores e os
piores”, “os menos e os mais aplicados”, “os que fazem certo ou errado”. Essa é uma
maneira de anestesiar e empobrecer o movimento de crianças e adolescentes,
fazendo-os adentrar em uma reprodução que poderá gerar movimentos mecânicos e
adestrados.
Essa ação pode ser comparada a visão de máquina-corpo em que se procura
obter um aparelho corpo/eficiente, ou seja, um corpo dócil e disciplinado como diria
Foucault (1987). Para esse autor, a técnica disciplinar se pautava na tática de construir
atividades codificadas e aptidões formadas em corpos localizados. Além disso, o
professor ao se posicionar de frente para o espelho e de costas para os alunos
estabelece relações de poder e saber entre docentes/discentes, discentes/discentes
reproduzindo técnicas e padrões sociais. O docente ao priorizar essa prática de aula
contribuirá para a produção de pessoas com movimentos, comportamentos e
pensamentos iguais, gerando corpos normatizados.
Nesse contexto, o movimento acaba se tornando um dispositivo que age sobre
os ocupantes do espaço da sala em sua singularidade. Os dispositivos podem ser
apontados como o principal atuante que exerce poder de modificação no
comportamento das pessoas, além disso, são resultantes dos cruzamentos das
relações de poder e de saber. Para Agamben (2009, p. 40) ao expandir a definição de
Foucault (2009) sobre dispositivo descreve como “qualquer coisa que tenha de algum
modo a capacidade de capturar, orientar, determinar, interceptar, modelar, controlar e
assegurar os gestos, as condutas, as opiniões e os discursos dos seres viventes”.
Além disso, a todo dispositivo corresponde um determinado processo de subjetivação,
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ou dessubjetivação, que parece tornar-se reciprocamente indiferente e não dá lugar à
recomposição de um novo sujeito.
Outro aspecto que merece minuciosa reflexão é que o uso do espelho em uma
sala de dança propõe uma bidimensionalidade do corpo, do movimento e do espaço.
Qual a necessidade de trabalhar bidimensionalmente se o corpo, o movimento e o
espaço são tridimensionais? Nesse caso, o que faz parecer é que a aula de dança
nega as relações simultâneas entre amplitude, comprimento e profundidade. Laban
(1966) em seus estudos criou o conceito de arquitetura viva explicando que a
movimentação reflete a tridimensionalidade dos arcos e pilares da arquitetura.
“Movimento é, por assim dizer, arquitetura viva – viva no sentido de troca de
localizações assim como troca de coesão. Esta arquitetura é criada pelos movimentos
humanos e é constituída por trajetórias que traçam formas no espaço” (LABAN apud
Rengel, 2003, p.29).
Laban em suas pesquisas concebeu conceitos para a realização de um estudo
ampliado sobre a arte do movimento. Entre essas concepções estão a Corêutica ou
Harmonia Espacial, que pode ser definida como o estudo da organização espacial dos
movimentos. Rengel (2003) explica que a Corêutica trata do espaço no corpo e do
corpo no espaço. O autor propõe uma analogia entre os corpos físicos e os corpos
geométricos concentrando seus estudos de harmonia espacial nos sólidos
geométricos como, por exemplo, o hexaedro, octaedro e o icosaedro. Os sólidos
geométricos também denominados poliedros, são sólidos tridimensionais, cujos
elementos mais importantes são as faces, as arestas e os vértices.
Rengel (2003) esclarece que para Laban, o icosaedro é o sólido geométrico
que tem mais afinidade com a forma natural da cinesfera sendo o corpo o seu centro.
Ao criar o conceito de espaço icosaedral que é uma estrutura tridimensional com vinte
faces triangulares unidas por doze vértices e estabelecidas pela ligação dos três
planos espaciais (plano da porta/vertical; plano da mesa/horizontal; plano da
roda/sagital), o corpo tem a possibilidade de experienciar o espaço corêutico em toda
a sua potencialidade.
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Katz (2005) expõe que a dança moderna extinguiu a presença dos espelhos da
sala de aula, e desse mesmo modo, procede a dança contemporânea. “Interessada
em uma maneira de dançar que fosse a do homem do século XX, cancelou a
oportunidade de estímulos do exterior funcionarem como modelos para levar este
homem a encontrar uma imagem interna. E a fazer deste exercício de descoberta da
imagem corporal o seu ponto de partida” (KATZ, 2005, p.165). Dessa maneira, o
cérebro não estaria restrito a copiar imagens ou modelos prontos, nesse caso, o
movimento do professor para o aluno reproduzido no espelho.
Damásio (2011) explica que o cérebro é um cartógrafo, ou seja, o cérebro
mapeia todos os acontecimentos externos e internos ao corpo. Para isso precisa da
mediação do próprio corpo. Ao interagir com o ambiente, ocorrem mudanças nos
órgãos dos sentidos, como nos olhos, ouvidos e na pele; o cérebro mapeia essas
mudanças, e assim o mundo externo ao corpo adquire indiretamente alguma forma
de representação dentro do cérebro. Esse mapeamento incessante acontece no
contexto do movimento. Os mapas não são estáticos como os da cartografia clássica,
eles são instáveis e a cada nova informação do corpo e do mundo a sua volta, eles se
modificam. Além disso, o mapeamento não é uma mera cópia do que acontece no
exterior do corpo, existe uma contribuição ativa vinda de dentro do cérebro que é
envolvida pelos sentidos.
Para este autor, o que se memoriza do encontro com determinado objeto não
é somente sua estrutura visual mapeada nas imagens ópticas da retina. Há também
os padrões sensitivo-motores associados à visão do objeto; o padrão sensitivo-motor
associado a tocar e manipular o objeto; o padrão sensitivo-motor resultante da
evocação de memórias previamente adquiridas relacionadas ao objeto; os padrões
sensitivo-motores relacionados ao desencadeamento de emoções e sentimentos
associados ao objeto. Para que esses registros aconteçam o organismo necessita
interagir, o cérebro reage a essa interação e registra as várias implicações das
interações do organismo com o objeto da interação.
Não é prudente afirmar que em uma sala com espelho não vá existir essas
condições. No entanto, em uma sala com espelho, a atenção se volta para este e
parece que tudo acontece no espelho e não a partir do corpo. Assim sendo, de que
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maneira será possível o organismo interagir? Ou de quais modos a interação
acontecerá?
Além disso, o espelho é um tipo de material que oferece significativo risco para
os discentes, pois, com seus movimentos dinâmicos e ágeis podem esbarrar e
quebrar o espelho, resultando, consequentemente, em ferimentos.
Considerações
Essas são breves reflexões que não se esgotam nesse texto. O interesse aqui
é convocar discussões sobre esse assunto com intuito de que a dança na educação
básica possa ter condições de estabelecer suas reais necessidades no universo
escolar.
A criação de uma sala ambiente para a dança deve ser aliada a ideia de propor
ao aluno interações tanto com a diversidade de recursos e materiais pedagógicos,
como com o conhecimento, sua vida e o mundo, assim como sugere o conceito de
sala ambiente.
As relações de poder e saber pesquisadas por Michel Foucault, a
tridimensionalidade explicada por Rudolf Laban, a imagem corporal lembrada por
Helena Katz e as pesquisas sobre o mapeamento do cérebro proposta por Antonio
Damásio, embasam as reflexões que por hora entram em pausa, porém, não se
encerram.
Referências
AGAMBEM, Giorgio. O que e contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó, SC.
Argos, 2009.
DAMÁSIO, Antônio R. E o cérebro criou o homem. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. 29 ed. Petrópolis: Vozes, 1987.
KATZ, H. Um, dois, três. A dança é o pensamento do corpo. Belo Horizonte: FID
editorial, 2005.
LABAN, R. O domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
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Setembro/2014.
Disponível
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http://www.portalanda.org.br/anaisarquivos/1-2014-7.pdf acessado em: 11/06/2015.
i
Doutoranda e Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo. Idealizadora e fundadora da Cia. Ekilíbrio - Professora de Dança da Rede Municipal de
Ensino de Juiz de Fora, atua na assistência técnica aos projetos de arte desenvolvidos nas escolas e
na docência do curso de formação continuada para professores. endereço eletrônico:
[email protected]
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