Apresentação do PowerPoint - Planos Municipais da Mata Atlântica

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Biodiversidade e Mudanças Climáticas
na Mata Atlântica
Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI/BMU)
Introdução conceitual e
atuação do Projeto
Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade
Ambiental- MMA
“Futuro: Departamento de Políticas de Apoio à
Adaptação às Mudanças Climáticas - DPAA”
Edificio Marie Prendi, Anexo 1 – MMA
Setor de Edifícios Públicos Norte,
Av. W3 Norte, 505, Norte, Sala 301
Brasilia, DF
Diretora: Karen Cope
Mariana Egler, Pedro Christ, Nelcilandia Oliveira
[email protected]
Mudança do Clima
 Problema de Natureza Interescalar – Origem Global – Efeito




Local
Complexo e Intersetorial – Diversos setores afetam e são
afetados pelas Mudanças Climáticas
Cenário de Incerteza ...
Planejamento de longo prazo ...
Diante dos desafios de endereçamento do tema:
•
•
•
Conceitos
Fatos e Dados
Açoes
Conceito: Clima como um Problema Global
Assim como um
“balão” flutua na
atmosfera
da
terra,
o
ar
localizado sobre
uma
determinada
região da terra ...
http://www.meteobl
ue.com/pt_BR/content
/187
Estará,
daqui
a
uma
semana,
aproximadamente na outra metade do
globo, tornando a mudança do clima uma
questão realmente de natureza global (Karl,
& Trenberth, 2003)
Regime Internacional de Mudanças
Climáticas
• O regime internacional de mudança do clima tem como seus
instrumentos fundamentais a Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCC) e o seu Protocolo de
Quioto (encerra em 2020).
• Princípio das Responsabilidades Comuns porem diferenciadas
• O objetivo principal do regime é a estabilização de concentrações
atmosféricas de gases de efeito estufa em nível que impeça
interferência antrópica perigosa no sistema climático; promover a
adaptação das populações humanas nos casos em que os impactos
não sejam contornáveis.
Conceitos e Abordagens
•
Mitigação – No contexto
das mudanças climáticas, é
a intervenção humana para
reduzir as fontes e ampliar
os sumidouros de GEE. Exs:
eficiência no uso de
combust. foss., aumento da
particp. De solar e eólica,
plantio de florestas. (UNFCC
online
glossary)
http://unfccc.int/essential_background/glossary/ite
ms/3666.php
Adaptação – Ajuste dos
sistemas
naturais
ou
humanos em resposta aos
impactos da mudança do
clima e seus efeitos, de
forma a moderar seus
impactos negativos ou
explorar as oportunidades
(UNFCC online glossary)
Governança da Mudança do Clima –
Brasil
CIM
CC/PR
 Comitê Interministerial sobre
Mudança do Clima (CIM) –
Coordenado pela Casa Civil
(2007)
 Grupo Executivo (GEX) –
Coordenado pelo MMA e
pelo MCTI – (2007)
 Ministérios e pastas setoriais
MMA
MCTI
MRE
MME
MAPA
MDA
MCida
des
MIDIC
MS
MT
MF
MPOG
Minteg
ração
Outros
Ministério do Meio Ambiente –
Secretaria de Mudanças Climáticas ...
1. 1. Departamento de Mudanças Climáticas – DEMC
(Mitigação) - 2008
2. 2. Departamento de Políticas de Combate ao
Desmatamento - DPCD (PPCDAM, PPCerrado) - 2012
3. 3. Departamento de Politicas de Apoio à Adaptação –
DPAA - 2013
Evolução Temática Internacional e Nacional
Mitigação
Adaptação
• Plano Nacional de Adaptação as Mudanças
Climáticas - 2008
• Política Nacional de Mudanças Climáticas
– 2009 – Foco em Mitigação. Lei nº
12.187/2009. Oficializa o compromisso voluntário de
redução de emissões de gases de efeito estufa entre
36,1% e 38,9% das emissões projetadas até 2020.
• Publicado o Decreto nº 7.390/2010, 2010 regulamenta a Política Nacional sobre Mudança do Clima,
e define a sua operacionalização por meio de planos
setoriais de mitigação e de adaptação às mudanças
climáticas.
Enfrentamento das MC –
 Planos Setoriais definidos pela Política e pelo
Decreto
•
•
•
•
•
I - Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento
na Amazônia Legal - PPCDAm*;
II - Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento
e das Queimadas no Cerrado - PPCerrado*;
III - Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE *;
IV - Plano para a Consolidação de uma Economia de Baixa
Emissão de Carbono na Agricultura*; e
V - Plano de Redução de Emissões da Siderurgia*.
Enfrentamento das MC –
Planos Setoriais definidos pela Política e pelo
Decreto
• VI - Plano de Mineração de Baixa Emissão de Carbono - PMBC
•
•
•
VII - Plano Setorial de Mitigação da Mudança Climática para a
Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na
Indústria de Transformação - Plano Indústria
VIII- Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para
Mitigação da Mudança do Clima - PSTM –
IX - Plano Setorial da Saúde para Mitigação e Adaptação à
Mudança do Clima - Versão Final.
Resultados das políticas Setoriais de
Mitigação
Alguns eventos extremos durante 2010-2012 no Brasil
Inundações na Amazonia (2009,
2012)
Seca Rio Amazonas
(2010)
Chuvas em PE e AL
(2010)
Chuvas/Deslizamentos
Região Serrana/Rio(2011)
Seca no semiárido (2012)
Chuvas Rio de Janeiro
(2010)
Secura extrema do ar
(2011)
Chuvas MG, RJ e ES
(2012)
Chuvas/Deslizamentos Ilha
Grande (2010)
Chuvas São Paulo (2010)
Estiagem
S.Brasil/Uruguai (2012)
Chuvas Vale do Itajaí (2008,
2011)
Ondas de calor Santos
(2010)
J Marengo
INPE
Novo Paradigma: Incluir Adaptação no
foco de ação do governo
Marcos:
•
•
Planos setoriais de mitigação e adaptação,
Criação do GT Adaptação no Comite Interministerial de
Mudanças Climáticas
•
Contexto Nacional: Quadro climático que se agrava ...
Mudanças climáticas – Dados
Previsões para próximas
décadas – devido
elevação CO2
• Elevação da temperatura
média
• Elevação do nível do mar
• Alterações do clima nas
diferentes regiões
• Aumento da frequência e
eventos
climáticos
extremos.
Dunas da Cidreira (RS)
Dados: Resumo dos Indicadores
MC (AR5, IPCC - 2013)
 Temperatura Global: Cada uma das ultimas três décadas
foram, sucessivamente, as mais quentes, quando
comparadas com as décadas anteriores desde 1850.
 No Hemisfério Norte 1983–2012, foi o período de 30 anos
mais quente considerando os últimos 1400 anos (confiança
média)
 Temperatura dos Oceanos:
 O aquecimento dos oceanos responde por mais de 90% da
energia acumulada no sistema climático entre 1971 e 2010
(alta confiança)
Dados: Resumo dos Indicadores
da MC (AR5, IPCC - 2013)
• Aquecimento oceanos: Em escala global o aquecimento do
oceano é maior próximo a superfície, e os 75m superiores
aqueceram 0,11 ºC por década entre 1971-2010.
•
É virtualmente seguro afirmar que o oceano superficial (0-700 m)
foi a região que mais aqueceu entre 1971 e 2010. Neste período
de 40 anos (1971-2010), mais de 60% da energia foi estocada no
oceano superficial (0-700), e cerca de 30% é estocado abaixo de
700 m.
Dados: Resumo dos Indicadores
da MC (AR5, IPCC - 2013)
• Nível dos oceanos: A taxa de elevação do nível do mar desde
meados do século 19, foi mais alta do que a taxa média, durante os
dois milênios anteriores (alta confiança). No período 1901-2010, a
taxa de elevação do nível do mar foi de 0.19 m (0.17-0.21 m).
• É muito provável que a taxa média global de elevação no nível do
mar tenha sido, entre 1901 e 2010, 1.7 mm/ano (1.5-1.9 mm/ano);
entre 1971-2010, 2.0 mm/ano (1,7 – 2,3 mm/ano); e entre 19932010, 3,2 mm/ano (2.8-3.6 m).
• O derretimento dos glaciares e a expansão térmica explicam
aproximadamente 75% do aumento do nível do mar (75% de
confiança)
Conceitos
Modelos X Observações
Comparação entre as
mudanças observadas na
temperatura (terra e
oceano – linha preta) com
os resultados de simulação
em modelos climáticos
com e sem forçantes
antropogênicas. As áreas
sombreadas representam
os intervalos de 5-95% das
simulações realizadas.
(19 simulações para
sistemas naturais; e 58
simulações para sistemas
antropogênicos)
Fonte: Relatório
IPCC Grupo 1, 2007 Technical Summary
Painel Brasileiro de MC - Dados
 Relatório de Avaliação Nacional – RAN - 1
 MATA ATLÂNTICA: Como este bioma abrange áreas desde o Sul,
Sudeste até o Nordeste brasileiro, as projeções apontam dois
regimes distintos.
 Porção Nordeste (NE): aumento relativamente baixo nas
temperaturas entre 0,5º e 1ºC e decréscimo nos níveis de
precipitação em torno de 10% até 2040, mantendo a tendência
de aquecimento entre 2º e 3ºC e diminuição pluviométrica entre
20% e 25% em meados do século (2041-2070). Para o final do
século (2071-2100) estimam-se condições de aquecimento
intenso (aumento de 3º a 4ºC) e diminuição de 30% e 35% das
chuvas.
Dados: Painel Brasileiro de MC
Porção Sul/Sudeste (S/SE): até 2040 as projeções indicam
aumento relativamente baixo de temperatura entre 0,5º e 1ºC
com um aumento de 5% a 10% das chuvas. Em meados do
século (2041-2070) mantêm-se as tendências de aumento
gradual de 1,5º a 2ºC na temperatura e de aumento de 15% a
20% das chuvas, sendo que essas tendências acentuam-se ainda
mais no final do século (2071-2100) com padrões de clima entre
2,5º e 3ºC mais quente e entre 25% a 30% mais chuvoso
Conceitos
 Mudanças Climáticas e
Eventos Extremos
As mudanças climáticas devido ao
aquecimento global podem influenciar
nos extremos de clima e tempo
alterando sua frequência, intensidade,
distribuição
espacial,
duração,
sincronismo entre eventos e resultar em
condições extremas até mesmo nunca
antes observadas (IPCC, 2012).
As mudanças em extremos podem estar
ligadas a alterações na média, variância
e/ou forma da distribuição de
probabilidade de ocorrência dos eventos
extremos (chuvas e estiagens)
Registro: Mudanças Climáticas e Eventos
Extremos
Distribuição Espacial das Mudanças
Distribuição espacial heterogênea do incremento da temperatura. Diferentes
mudanças para diferentes regiões, de forma que a tendência, geralmente, é
que as regiões secas se tornem ainda mais secas e as mais úmidas recebem
ainda mais chuvas (Held e Soden, 2006).
Maior propensão e
intensificação de chuvas
na região Sul do Brasil e
secas no NE e Sul do RS.
Mudanças de temperatura da superfície de 1901 a 2005 e b) Mudanças de temperatura da superfície de
1979 a 2005. Tendência linear sazonal MAM, JJA, SON e DJF da temperatura de 1979 a 2005 (°C por
década). Tendências significantes no nível 5% são indicadas por “+”. Fonte: IPCC (2007).
Ao mesmo tempo, a evolução demográfica no Brasil
Anhembi, São Paulo
Ocupação das várzeas
1930
2010
Ocupação das encostas
E Macedo IPT
Fatos e Dados
Desastres
Estiagem e seca
Inundação brusca e alagamento
Inundação gradual
Granizo
Geada
Elaborado pelo Ministério da
Integração Nacional em
Parceria com a UFSC
Organizado a partir de documentos
digitalizados, entre 1991 e 2010,
possibilitaram o resgate histórico
dos últimos 20 anos de registros de
desastres no Brasil.
Vendaval e ou Ciclone
Tornado
Incendio florestal
Movimento de massa
Erosão Linear
Erosão fluvial
Erosão marinha
Fatos e Dados
Evolução da ocorrência de desastres 1990-2000
Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, Defesa Civil Nacional
Fatos e Dados
Eventos críticos no Brasil
 Maior número de eventos: estiagens
 Maiores danos devido às chuvas:
• movimentos de massa
• enxurradas
• inundações
Afetados por desastres entre 1991 e 2010: 96.494.755 hab.
Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, Defesa Civil Nacional
Reflexões ...
 Cenário das Mudanças climáticas agrava as fragilidades do
modelo de desenvolvimento e atuação do estado paises em
desenvolvimento .. Dos pobres .. Então nem se fala
 Falhas nas politicas de Saneamento, moradia,
desenvolvimento urbano, se agravam ...
 Nova luz sobre prioridades antigas ... Desafios dos seculos XX e
XXI se misturam e se amplificam ...
 CHUVA INTENSA + Ocupação de áreas não nobres,
 não incorporadas pela atividade imobiliária = tragédia ...
 Sinais de alerta ....
 Respostas:
 Criação do Departamento de Adaptação
às Mudanças Climáticas – MMA
 Exigência da sociedade civil ... Elaboração
de uma estratégia nacional de adaptação
Grupo de Trabalho em Adaptação – GEX /CIM
 Coordenado pelo MMA/MCTI
 (MS, MAPA, MDA, MF, MDA, MT, MPOG, Minte, Mcidades ...)
 Reuniões bimensais – 5 reuniões – documentos e atas no site do
MMA
 Definições:



- Elaboração de um Plano Nacional de Adaptação às
Mudanças Climáticas até 2015 Trabalho desenvolvido por meio de redes temáticas e
documentos setoriais
Redes temáticas criadas: Rede água, Rede Zona Costeira,
Rede Biodiversidade
AÇÕES
GT
Adaptação
água
indústria
zona costeira
saúde
segurança alimentar e nutricional
cidades
transportes e
logística
energia
biodiversidade
desastres e florestas
Tomada de decisão
de longo prazo
Lacunas de info
e dados
Incerteza sobre impactos
desafios
Arranjo federativo
?
?
?
Biodiversidade e Mudanças Climáticas
na Mata Atlântica
 Iniciativa pioneira – Clima e Biodiversidade num projeto
 Seus resultados vão alimentar a estratégia nacional de
enfrentamento as mudanças climáticas na temática de
biodiversidade ... Por que é um estudo piloto
 Seu diferencial .... É partir do território ... Mosaicos de
Ucs ... Aglutinam diferentes instituições e atores com
diferentes interesses temáticos, com um objetivo
comum, integrar ações no territorio ... Para melhorar os
resultados de conservação integrada da biodiversidade ...
Conceitos - Adaptação Baseada em
Ecossistemas -AbE
 Uma abordagem para adaptação às mudanças climáticas
baseada em ... Ecossistemas.
• Dupla relação entre os Ecossistemas e Adaptação!
– 1. Os serviços ecossistêmicos podem ser afetados pelas
mudanças climáticas e pressões antrópicas
– 2. Os serviços ecossistêmicos podem auxiliar na redução
das vulnerabilidades aos efeitos das mudanças climáticas
Conceito: AbE
• O que é?
– Metodologia que envolve a análise dos serviços da
biodiversidade e dos ecossistemas como parte da
estratégia para Adaptação aos efeitos adversos das
Mudanças Climáticas
AbE x AdE
Adaptação
baseada
em
Ecossistemas (AbE): adaptação
HUMANA
considerando
a
importância
dos
serviços
ecossistêmicos para reduzir sua
vulnerabilidade aos efeitos das
mudanças climáticas
x
Adaptação de Ecossistemas
(AdE):
adaptação
DO
ECOSSISTEMA de forma a
reduzir sua vulnerabilidade aos
efeitos das mudanças climáticas
Conceito: Diagrama da
Vulnerabilidade à MC
Conceitos
• Risco – A combinação de uma medida de probabilidade com uma medida
de impacto negativo. Risco tem um sentido popular relacionado à
probabilidade de ocorrência de um evento, e uma interpretação técnica
na qual a ênfase é dada as consequências e perdas potenciais (UNISDR,
2009).
• Exposição – está associada à exposição aos impactos que podem afetar
um sistema, neste caso aos impactos da mudança do clima. Na prática
pode ser entendida como a extensão com que uma área, um recurso ou
uma comunidade está exposta e vivencia impactos da mudança do clima.
É caracterizada pela magnitude, frequência, duração e ou extensão
espacial de um evento climático (IPCC, 2007; Andrade Perez, 2010)
• Sensibilidade – é o grau ao qual um sistema pode ser afetado,
negativamente ou positivamente por mudanças no clima. Tais mudanças
podem ter efeitos diretos e indiretos (IPCC, 2007)
• Capacidade Adaptativa – a habilidade de um sistema natural ou
humano de se se ajustar à mudança do clima, de forma a reduzir os
danos potenciais, ou aproveitar oportunidades associadas ao impacto
da mudança do clima.
• Vulnerabilidade – é o grau ao qual um sistema é suscetível à
mudança do clima, e uma medida da sua incapacidade de “enfrentar”
a mudança climática. Vulnerabilidade é uma função da exposição ao
estresse climático, sensibilidade e capacidade adaptativa. A
Vulnerabilidade aumenta com a magnitude da mudança do clima
(exposição), ou com o incremento da sensibilidade , e diminui com o
aumento da capacidade adaptativa
•
Resiliência - “Amount of change a system can undergo without
changing state” - Quantidade de impacto um sistema pode receber
sem mudar seu estado” (IPCC, WGII AR 2, 2001). Habilidade de um
sistema social e ou ecológico, de absorver perturbações enquanto
mantém a mesma estrutura básica e formas de funcionamento, a
capacidade de auto organização, e a capacidade de se adaptar ao
estresse e à mudança. (IPCC, WG II AR3, 2007)
Resultado dos impactos
atuais e das ameaças
adicionais associadas a M.C
Adaptação
baseada em
Ecossist.
Assegurar que haja
possibilidade de uso
da EbA
Ciclo Abordagem AbE
“Screening” de elementos
de análise relevantes para
adaptação à mudança do
clima. Seleção de setores
essenciais, ecossistemas
e “stakeholders” para
medidas de adaptação.
Selecionar estratégias
adaptação relevantes.
Ex. metodologia
análise multicritério.
Identificar
possíveis
medidas de adaptação.
Ex metodologia Climate
Impact Chain Toolkit.
GIZ tools for sectoral
integration
Consideração da exposição,
sensibilidade e capacidade
adaptativa. Ex. metodologia:
Climate
Proofing
for
Development
Vulnerability
Assment - DPSIR Framework
Abordagem do Projeto: Adaptação
baseada em Ecossistemas
Divulgação das
lições aprendidas
e up-scaling
Monitoramento e
avaliação
Implementação
das medidas
Aplicar a lente
climática
“Adaptação baseada nos
Ecossistemas é o uso da
biodiversidade e dos
serviços ambientais como
parte de uma estratégia
de adaptação completa
para ajudar pessoas a se
adaptarem aos efeitos
adversos das mudanças
climáticas.”
CBD 2009
Priorizar e
selecionar
medidas
Analisar a
vulnerabilidade
Identificar opções
de adaptação e
mitigação
Ponto de partida (ii)
Conceitos de vulnerabilidade e resiliência no contexto das mudanças
climáticas
A abordagem de Adaptação baseada nos
ecossistemas (AbE) utiliza atividades
de...
 Restauração ecológica,
 Conservação dos ecossistemas
 Uso sustentável dos
ecossistemas
...para tornar as sociedades humanas e a
economia menos vulneráveis aos efeitos
adversos das mudanças climáticas e
aumentando sua capacidade de
recuperação (resiliência) quando algum
evento climático causar danos.
Oportunidades na Mata Atlântica
MITIGAÇÃO
As formações florestais remanescentes
constituem significativos reservatórios de
carbono e seu potencial para restauração
florestal foi estimado em mais de 17 milhões
de hectares. (PACTO)
ADAPTAÇÃO
Através
da
prestação
ecossistêmicos:
de
serviços
regulação do fluxo dos mananciais
fertilidade do solo
equilíbrio do sistema climático
proteção de escarpas e encostas das serras
disponibilidade de paisagens de grande
beleza cênica para atividades em contato
com a natureza
Dunas da Cidreira (RS)
Interrelação entre biodiversidade e mudanças
climáticas
Reflexões
Dunas da Cidreira (RS)
Reflexões ...
• Mosaico da Mata Atlântica ...
• Reúne os maiores e mais bem conservados
fragmentos de ecossistemas originais da MA no RJ
... Mais de 80% da cobertura florestal do estado
está em Ucs, e pelo menos 50% da área das Ucs
estão nesta região
• Tem um histórico de atuação institucional e
articulação de atores sociedade civil atuante
valioso ...
• Tem pessoas e tem lugar  ...
OBRIGADA ... Até a
próxima...
Mariana Egler
[email protected]
Adaptação baseada em ecossistemas (AbE): processo
de implementação
Análise dos
impactos das
mudanças
climáticas
Análises de
vulnerabilidade
Concepção e
implementação
de medidas
Inserção em
políticas
públicas e
governança
Análise dos impactos das mudanças climáticas
 Objetivo: Conhecer os
impactos das projeções das
mudanças de clima de
acordo com diferentes
cenários sobre a região e
os temas em análise
 Ponto de partida: Definir a
informação
mínima
necessária para a tomada
de decisão
Adaptação baseada em ecossistemas (AbE): processo
de implementação
Análise dos
impactos das
mudanças
climáticas
Análises de
vulnerabilidade
Concepção e
implementação
de medidas
Inserção em
políticas
públicas e
governança
Análises de vulnerabilidade
Baixa exposição a enchentes
EXPOSIÇÃO
Alta exposição a enchentes
SENSITIVIDADE
Maior sensitividade a enchentes
Menor sensitividade a enchentes
Maior capacidade de adaptar-se a
enchentes
CAPACIDADE DE
ADAPTACAO
Menor capacidade de adaptar-se a
enchentes
Fonte: GIZ, OECD Training Manual, 2011
Análises de vulnerabilidade
Mudanças
climáticas
antrópicas
Variação
natural
do clima
Determinantes da
capacidade de
adaptação
Fatores não-climáticos
(sociais, económicos, espaciais,
fatores políticos e culturais)
Recursos
econômicos/ saúde
Exposição física do
sistema de interesse aos
impactos das mudanças climáticas
Sensibilidade
aos impactos negativos
e positivos das
mudanças climáticas
Capacidade
de
adaptação
Tecnologia
Informações
e competências
Infraestrutura
Instituições
Vulnerabilidade
Equidade
Respostas de adaptação
Fonte: IPCC, 2001, modificado segundo Füssel & Klein 2004;
Smit & Pilifosova 2001
Análises de vulnerabilidade
A vulnerabilidade resulta de:
EXPOSIÇÃO, SENSIBILIDADE E CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO

Objetivo:
Identificar
riscos
e
oportunidades em relação às mudanças
climáticas no contexto das condições
socioeconômicas e ecológicas

As sociedades e os ecossistemas são
considerados vulneráveis aos impactos
das mudanças climáticas quando os
possíveis
danos
superam
as
capacidades de adaptação
Os principais fatores para reduzir a
vulnerabilidade às mudanças climáticas
são:
• Menor exposição de comunidades e
ecossistemas aos impactos
• Redução da sensibilidade às mudanças
climáticas
• Aprimoramento da capacidade
adaptativa
Atuação prevista no Projeto em relação a análises
climáticas e de vulnerabilidade
EXEMPLOS
•
Modelagens e cenários de uso
da
terra,
conectividade,
vulnerabilidade climática e
potenciais de adaptação para
os mosaicos
•
Assessoria
técnica
e
metodológica à integração de
fatores
climáticos
em
instrumentos de ordenamento
territorial em nível nacional
Adaptação baseada em ecossistemas (AbE): processo
de implementação
Análise dos
impactos das
mudanças
climáticas
Análises de
vulnerabilidade
Concepção e
implementação
de medidas
Inserção em
políticas
públicas e
governança
Atuação prevista no Projeto em relação a medidas de
mitigação e adaptação
EXEMPLOS
•
Análise da relevância climática
das iniciativas existentes e
seleção
participativa
das
medidas
a
serem
implementadas
•
Elaboração de estratégias de
financiamento para o apoio à
restauração florestal em larga
escala (por exemplo, através de
REDD+,
pagamentos
por
serviços
ambientais)
nos
mosaicos
Restauração florestal
A restauração ecológica consiste da intervenção humana
intencional em ecossistemas alterados para desencadear,
facilitar ou acelerar o processo natural de sucessão ecológica.
Brancalion, Rodrigues & Gandolfi
Maturação
Consolidação
Estruturação
RESTAURAÇÃO DE FLORESTAS TROPICAIS
Adaptação baseada em ecossistemas (AbE): processo
de implementação
Análise dos
impactos das
mudanças
climáticas
Análises de
vulnerabilidade
Concepção e
implementação
de medidas
Inserção em
políticas
públicas e
governança
Inserção das abordagens em políticas públicas e
estruturas de governança
Objetivo: Inserção do tema
mudanças climáticas de maneira
transversal
em
políticas,
programas e projetos setoriais e
territoriais
Pontos críticos

Compromisso político para
enfrentar os problemas

Agendas de trabalho comum

Co-responsabilidade
dos
setores
e
parceiros
e
aprimoramento das estruturas de
governança
Atuação prevista no Projeto em relação à inserção em
políticas públicas
EXEMPLOS
•
Elaboração
de
objetivos
específicos para a Mata Atlântica
para políticas ou programas de
alcance
nacional
sobre
as
temáticas mudanças climáticas,
biodiversidade e recuperação de
áreas degradadas
•
Estratégia de comunicação e
sensibilização sobre os valores da
biodiversidade e dos serviços
ecossistêmicos, bem como sobre a
importância da Mata Atlântica no
contexto das mudanças climáticas
Adaptação baseada em ecossistemas (AbE): processo
de implementação
Análise dos
impactos das
mudanças
climáticas
Análises de
vulnerabilidade
Concepção e
implementação
de medidas
Inserção em
políticas
públicas e
governança
Reflexões finais
•
Como você enxerga a
relação
entre
biodiversidade
e
mudanças climáticas?
•
Como as iniciativas locais
que
você
conhece
abordam essa relação
entre biodiversidade e
mudanças climáticas?
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