Curso1_Montagem_de_microcomputadores

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Programa Intel Aluno Técnico – Curso de Montagem de Microcomputadores
Curso 1: Montagem de Microcomputadores
Intel® Aluno Técnico
© 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados.
Versão 1.0.1
Visão Geral
Visão Geral 1
Seja bem-vindo!
Olá Aluno-Técnico Intel!
Seja bem-vindo ao nosso Programa!
Vamos nos preparar para uma excursão pelo mundo dos computadores.
Nossa missão principal será conhecer todas as partes de um computador
e aprender a montá-las de maneira correta para que tudo funcione
perfeitamente!
Certamente, a participação de uma pessoa num turismo ecológico com o
objetivo de conhecer a fauna e a flora não faz dela um biólogo.
Entretanto, isto pode contribuir para que esta pessoa continue estudando
e torne-se um profissional habilitado na área. A comparação vale para a
nossa missão e é exatamente isso que esperamos de você. Desejamos
que este seja o melhor início que você poderia ter em sua caminhada
rumo ao conhecimento.
Os conhecimentos adquiridos poderão ajudar, e muito, na solução de
problemas simples e freqüentes que não exijam conhecimentos técnicos
mais profundos. Ou seja, poderemos desmontar e montar um
computador, substituir partes e periféricos e ainda integrar partes, no
sentido de aproveitar partes boas de computadores parados ou com
problemas.
Por outro lado, não exploraremos em detalhes todos os componentes de
um computador porque isto requer um laboratório equipado com
instrumentos apropriados e de conhecimentos mais profundos em
eletrônica. Mas, desejamos que você se sinta motivado a continuar
estudando e se tornar um profissional plenamente habilitado na área
computadores.
Antes de começarmos, como em toda missão, precisamos de um plano.
Vamos planejar. Vamos estabelecer quais serão as ferramentas que
iremos usar, o ambiente adequado para as tarefas e os cuidados que
deveremos tomar.
Esta missão será dividida em etapas que chamaremos de módulos. Cada
módulo é composto por uma série de experimentos que nos ajudarão a
atingir os objetivos propostos.
Vamos começar?
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Visão Geral
Visão Geral 2
Os alunos podem receber, além da cartilha e
das apostilas de cada um O curso ‘Montagem
de Microcomputadores’
Este é o primeiro dos dois cursos do Programa Intel Aluno Técnico.
Ao final deste curso, você será capaz de:
•
•
•
•
•
•
•
•
Identificar os principais dispositivos externos e internos de
microcomputadores (monitor, teclado, mouse, portas de conexão,
processador, placa-mãe, memória RAM, Chipset, fonte de
alimentação, placas de vídeo, rede, etc)
Informar as principais funções de cada dispositivo e a relação de
interdependência entre eles
Identificar os diferentes padrões de barramentos existentes
Montar completamente, de forma segura e adequada, um
microcomputador a partir de peças novas e, principalmente, a
partir de peças em bom estado retiradas de computadores
(antigos ou não) com defeitos em outras peças
Realizar as principais configurações na BIOS
Particionar e Formatar um disco rígido
Instalar um sistema operacional
Reconhecer alguns dos problemas mais simples identificados
geralmente pela própria BIOS
Sua Apostila
Sua apostila contém cinco módulos. Em cada módulo você encontrará
uma introdução teórica sempre seguida de exercícios práticos. Alguns
destes exercícios são realizados por escrito na própria apostila. Outros,
porém, necessitarão que você manuseie componentes de um
computador que deverá estar a sua disposição durante as aulas.
Acompanha a apostila um CD-ROM que contém vídeos e outros recursos
que serão utilizados durante a aula. Toda vez que um recurso do CDROM for necessário, em meio ao texto, você verá a referência ao recurso
ao lado da seguinte figura:
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.1
Primeiros Passos
Neste módulo você começará a entrar em contato com o computador.
Vamos começar de fora para dentro, primeiro vamos analisar as partes
externas do computador e aprender como elas se encaixam. Depois
vamos aprender quais os cuidados que devemos ter para tornar nossa
experiência livre de problemas. Por fim, vamos desmontar o computador
passo a passo e à medida que formos desmontando as peças vamos
rapidamente identificá-las e analisá-las.
Será uma experiência nova e empolgante para você.
Então, o que estamos esperando? Vamos começar!
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.2
ATIVIDADE 1
EXPLORANDO AS PARTES
EXTERNAS DO COMPUTADOR
Antes de Começar a Trabalhar
Primeiro, vamos dar uma boa olhada por fora do computador. Observar
quais são e como estão conectados os dispositivos. Depois vamos
aprender quais os cuidados que devemos ter no manuseio das partes
internas do computador. Por fim, vamos desmontar o computador, peça
por peça e analisar qual a função de cada uma delas e como elas
trabalham em conjunto para que o computador consiga funcionar.
Vamos lá?
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.3
As principais partes externas do computador
Se você olhar para o equipamento que está em sua mesa agora,
provavelmente verá pelo menos 4 partes. Podemos dizer que essas
partes são fundamentais para conseguirmos trabalhar com o
computador:
Monitor de vídeo
Computador
Mouse
Teclado
Principais partes externas do computador
•
Computador: É o conjunto de circuitos eletrônicos (placa-mãe,
processador, unidades de armazenamento, memória) que fica
armazenado dentro do gabinete. O gabinete é a caixa onde as
partes internas do computador ficam encaixadas. Estas partes
trabalham em conjunto e são responsáveis por fazer as coisas
acontecerem (processamento dos dados).
•
Teclado / Mouse: São os principais dispositivos de entrada de
dados no computador, ou seja, através deles conseguimos enviar
informações para dentro do computador.
•
Monitor de vídeo: É o principal dispositivo de saída de dados do
computador, ou seja, através do monitor, o computador nos envia
informações.
Todas estas partes estão conectadas (externamente) através de cabos.
Mais adiante veremos como isso é feito.
Existem vários outros dispositivos que podemos conectar ao computador
para nos auxiliar em diversas tarefas, porém os principais são: o teclado,
o mouse e o monitor de vídeo. Estes dispositivos que conectamos no
computador chamamos também de periféricos. Podemos citar outros
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.4
periféricos utilizados como: impressoras, scanners, câmeras de vídeo
(WebCam), mas que não são essenciais para as atividades básicas e,
portanto, não serão abordados nesta primeira exploração.
Você observou que quando falamos do monitor de vídeo, do mouse e do
teclado nós falamos em entrada e saída de dados. Mas o que é isso? O
que são dados? Por que preciso saber isso?
Para um usuário de computador que apenas utiliza o computador para
auxiliar nas suas tarefas diárias, saber o que são dados e como eles
“caminham” dentro do computador talvez não tenha importância
nenhuma. Mas para você que deverá não só montar como, mais tarde,
consertar um computador, é essencial entender como o computador
funciona por dentro. E a melhor maneira de fazer isso é entender primeiro
o fluxo de dados em um computador. Vamos começar?
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.5
Entendendo o Fluxo de Dados entre as Partes
Externas de um Computador
Você sabe o que são dados? Em informática, dados são pedacinhos de
informação. Ou seja, quando os dados são trabalhados e agrupados de
forma correta eles servem para nos trazer alguma informação. Uma
informação pode ser um texto, uma imagem, alguma coisa que nos
transmita uma idéia, um conhecimento.
Esses pedacinhos de informação que chamamos de dados são
representados dentro do computador na forma de bits. Os bits são
conjuntos de zeros (0) e uns (1) que juntos representam alguma coisa,
uma letra, um número, um pontinho de uma imagem. O número 5, por
exemplo, pode ser representado pelo conjunto de bits 101. Cada
conjunto de 8 bits, chamamos de byte, a principal unidade que utilizamos
para medir o “tamanho” de uma informação.
É através dos bits que o computador pode representar coisas do mundo
real em uma linguagem que ele pode entender e trabalhar. Mas por que o
computador só entende zeros e uns?
A resposta é porque o computador nada mais é do que uma “máquina”
elétrica. Como toda máquina movida à eletricidade, o que passa por
dentro do computador são apenas pulsos elétricos.
Pois os bits 0 e 1 são representados dentro do computador na forma de
pulsos elétricos. Pulsos de tensão baixa representam zeros (0). Pulsos de
tensão um pouco mais alta representam uns (1).
A todo o momento, bits estão indo e vindo de uma parte do computador
para outra, sendo transformados de pulsos elétricos para outras formas
como, por exemplo, para pulsos de luz (quando vemos uma imagem no
monitor), ou para campos eletromagnéticos (quando são armazenados ),
etc. De qualquer forma, em qualquer formato, a menor unidade de
informação dentro do computador sempre será o bit.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.6
Para entendermos como os dados (bits na forma de pulsos elétricos)
trafegam entre os dispositivos, vamos utilizar um exemplo. Imagine
alguém escrevendo um texto usando o teclado e vendo o texto
aparecendo no monitor de vídeo. Como será que isso acontece? Vamos
ver passo a passo:
1. Ao apertar as teclas, os dados saem do teclado em forma de pulsos
elétricos que representam bits. Cada conjunto de bits representa uma tecla
que foi pressionada. Esses bits chegam à placa-mãe através do cabo do
teclado.
Pressionando a tecla A
2. Dentro da placa-mãe os dados são trabalhados utilizando os componentes
internos do computador: processador, memória, entre outros (veremos o
fluxo de dados interno no próximo módulo).
3. Os dados trabalhados (processados) saem do computador pela interface de
vídeo e através do cabo do monitor chegam até dentro do monitor de vídeo.
4. Dentro do Monitor os bits transformam-se em “pulsos de luz” que
preenchem a tela nos lugares corretos permitindo que você veja as letras
que você digitou.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.7
Letra digitada no teclado aparecendo no monitor
Percebeu que podemos dizer que esse processo ocorreu em três fases?
1. Entrada de Dados : quando as teclas foram pressionadas e os bits
chegaram até o computador.
2. Processamento: quando o computador coletou os bits que
vieram do teclado e trabalhou com eles para preparar a exibição
das letras na tela.
3. Saída de Dados : quando os bits que saíram do computador,
chegaram ao monitor e foram exibidos na tela.
Toda tarefa realizada no computador segue esse fluxo. Têm sempre
dados chegando de algum dispositivo de entrada, que depois são
processados pelo computador e por fim são enviados para algum
dispositivo de saída ou de armazenamento.
Que tal ligarmos agora seu computador e fazermos a mesma coisa pra
verificar se ele está funcionando?
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.8
Verificando o funcionamento do computador
Vamos agora verificar se nosso computador está funcionando e se o fluxo
de dados que vimos no exemplo anterior realmente acontece.
Mãos à Obra
1. Ligue o Monitor de vídeo apertando o botão liga/desliga na parte da frente
do monitor.
2. Ligue o computador apertando o botão liga/desliga na parte da frente do
gabinete.
3. Verifique se o sistema operacional está sendo carregado. Uma tela
semelhante à figura abaixo deverá aparecer:
Tela de carregamento do Windows versão XP
4. Após o carregamento completo do Sistema, uma tela semelhante à figura a
seguir deverá aparecer.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.9
Tela inicial do Windows versão XP
5. Abra um programa editor de textos. No nosso exemplo abriremos o
programa Blobo de Notas do Windows. Clique com o botão esquerdo do
mouse no botão Iniciar, depois em Acessórios e finalmente em Bloco de
Notas.
Abrindo o Bloco de Notas
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.10
6. Aperte algumas teclas do teclado e veja se no programa de textos que você
abriu as letras aparecem.
Digitando letras no Bloco de Notas
7. Feche o programa clicando com o botão esquerdo do mouse no X que
aparece do lado direito superior da janela. Quando o programa perguntar se
você deseja salvar o arquivo, diga que não, clicando no botão NÃO.
Fechando o Bloco de Notas
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.11
8. Seguindo as instruções do seu professor, desligue o computador através
dos comandos corretos na tela principal do sistema operacional.
Assista ao filme “Fluxo de Dados”
Você prestou atenção que enquanto apertava as teclas as letras
apareciam no monitor? Pois você acabou de ver na prática a entrada, o
processamento e a saída de dados que ocorre o tempo todo num
computador. Quando você movimentou o mouse e clicou nos programas
e a seta do mouse se moveu pela tela aconteceu a mesma coisa. Você
conseguiria dizer agora, quais foram as etapas envolvidas no movimento
do mouse?
Mãos à Obra
Ligue os pontos relacionando o evento à etapa do fluxo de dados correta:
Você movimentando o
mouse e o mouse
enviando os dados do
movimento para o
computador
Processamento
de dados
O computador
recebendo os dados e
trabalhando com eles de
maneira que eles possam
ser enviados para o
monitor de vídeo.
Saída de Dados
Os dados sendo
enviados para o monitor
que os transforma em
pulsos de luz e você
vendo a seta do mouse
se movimentando na tela
Entrada de
Dados
Assista ao filme “Como os bits trafegam pelos circuitos do
computador”
Vamos agora ver mais detalhes das partes externas de um computador?
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.12
Dispositivos de Entrada de Dados.
O Teclado
O teclado é o principal dispositivo de entrada de dados dos
computadores. O teclado possui um circuito eletrônico que identifica
quando uma tecla é apertada e envia o código correspondente a tecla
para o computador através de um cabo que conecta o teclado ao
computador. O sistema de conexão entre o teclado e o computador
pode ser DIN, mini DIN (PS/2) ou USB. A figura a seguir mostra os
padrões citados.
Tipos de Conectores de Teclado
Nome
Conector do Teclado
Conector do Computador
Conector macho
Conector fêmea
Conector macho
Conector fêmea
DIN
MINI-DIN
USB
Conector macho
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Conector fêmea
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.13
Mãos à Obra
1. Desconecte o cabo do teclado do seu computador e observe, atentamente,
para o formato dele.
Desconectando o cabo do de teclado PS/2
2. Observe tanto o conector macho quanto o conector fêmea.
3. Note que existe um guia que não permite que o mesmo seja conectado de
forma errada.
4. Comparando seu conector com as figuras na tabela de conectores,
identifique qual é o tipo de conector que está utilizando:
DIN
Mini-DIN (PS/2)
USB
OBS: O conector mini DIN (PS/2) é idêntico ao usado para o mouse e tem que
ser identificado por cor (geralmente o do mouse é verde e o do teclado é roxo)
ou quando não houver cor tem que procurar um desenho de um teclado
próximo ao conector ou ainda verificar o manual da placa-mãe.
O teclado acumula com facilidade sujeira entre suas teclas. O uso de um
soprador de ar ou de um pincel pode eliminar grande parte desta sujeira.
Obviamente, para uma limpeza mais apurada, todas as teclas devem ser
retiradas e a sujeira removida com um pincel. As teclas podem ser limpas
com um pano úmido. Cuidado para não deixar que água escorra para
dentro do teclado.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.14
O Mouse
O mouse é um dispositivo apontador. Grande parte da navegação nos
programas aplicativos pode ser feita com o uso deles. Internamente, o
mouse funciona baseado no giro de uma esfera que se move de acordo
com o seu movimento. O giro da esfera provoca a rotação de dois eixos,
um vertical e um horizontal, que “captam” o movimento e através de um
mecanismo transformam este movimento em pulsos elétricos (bits) que
são enviados à placa-mãe.
Eixo Vertical
Eixo horizontal
Mecanismo Interno do Mouse tipo Scroll
Atualmente existem mouses que funcionam de forma óptica, ou seja, o
deslocamento do mouse é registrado não pelo movimento de uma esfera,
mas sim por um feixe de luz que é refletido pela superfície. À medida que
o mouse se movimenta esse feixe é refletido em ângulos diferentes. No
mouse existe um sensor que capta em qual direção ocorreu a angulação,
determinando para que lado o mouse foi movimentado.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.15
Sensor Óptico
Mecanismo do mouse óptico
O sistema de conexão entre o mouse e o computador pode ser mini DIN
(PS-2), porta Serial ou USB. A figura a seguir mostra os padrões citados.
Tipos de Conectores de mouse
Nome
Conector do mouse
Conector do Computador
Serial (DB-9)
Conector fêmea
Conector macho
MINI-DIN
Conector macho
Conector fêmea
USB
Conector macho
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Conector fêmea
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.16
Mãos à Obra
1. Desconecte o cabo do mouse do seu computador e observe atentamente o
formato dele.
Desconectando o cabo do mouse PS/2
2. Observe tanto o conector macho quanto o conector fêmea.
3. Note que existe um guia que não permite que o mesmo seja conectado de
forma errada.
4. Comparando seu conector com as figuras na tabela de conectores,
identifique qual é o tipo de conector que está utilizando:
DIN
Mini-DIN (PS/2)
USB
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.17
Devido ao uso, o mouse acaba recolhendo sujeira depositada sobre a
mesa de trabalho ou mesmo dos “pads” (base geralmente de borracha
para auxiliar o usuário no manuseio com o mouse). Essa sujeira acaba
sendo depositada dentro do mouse, nos eixos internos que “captam” o
movimento da esfera. Isso determina um mau funcionamento do mouse.
Quando um deslocamento é realizado e o cursor não acompanha o
movimento, pode significar que uma limpeza nos eixos é bem-vinda.
Mãos à Obra
1. Primeiro com a ajuda de seu professor, identifique o tipo do mouse que está
sobre sua mesa:
Mouse com esfera
Mouse óptico
2. Se seu mouse for do tipo scroll (com esfera), retire a tampa inferior girando
para o lado indicado geralmente por uma seta.
Retirando a tampa inferior do mouse
3. Retire a esfera e observe as duas barras (horizontal e vertical) que captam o
movimento do mouse.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.18
4. As barras devem estar lisas e sem nenhuma camada de sujeira. Se houver
sujeira, retire-a com um pano úmido, com cotonetes ou mesmo com a
ponta da chave de fenda, tomando muito cuidado.
Acúmulo de sujeira
Retirando a sujeira com a chave de fenda
5.
Após a limpeza, recoloque a esfera e a tampa.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.19
Outros Dispositivos de Entrada
Além do teclado e do mouse existem vários outros dispositivos de
entrada. Os mais comuns, além do mouse e do teclado, são o scanner e
a câmera digital.
O scanner é um dispositivo que serve para captar imagens que estão em
folhas de papel e transformá-las em imagens digitais que podem ser
exibidas no monitor de vídeo e gravadas em arquivos.
Scanner
Já a câmera digital registra as imagens em arquivos e não em filme como
as câmeras comuns. Estes arquivos podem ser transferidos para o
computador, conectando a câmera ao computador através de um cabo
de dados.
Câmera Digital
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.20
Dispositivos de Saída de Dados
O Monitor de vídeo
O monitor de vídeo é o principal dispositivo de saída do computador.
Através dele podemos ver imagens e textos que permitem que o
computador se comunique conosco.
Todo monitor tem controles de imagem como brilho, contraste, posição,
cor, etc., assim como nas televisões. As dimensões dos monitores de
vídeo encontradas no mercado são de 14, 15, 17, 19, 20 e 21 polegadas.
Esta medida é feita na diagonal da tela.
Controles de imagem do monitor
Além do tamanho da tela, o monitor também possui outras duas
características importantes: resolução e freqüência.
A resolução que um monitor suporta é o número de pontos que formam
a imagem na horizontal e na vertical. É muito importante utilizar um
monitor de vídeo que suporte a resolução que você configurou em seu
computador, caso contrário, a imagem ficará distorcida.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.21
As resoluções mais comuns, utilizadas pelos usuários e suportadas pelos
monitores são:
•
•
•
640 x 480
840 x 600
1024 x 768
Essas medidas representam o número de pontos que compõe a imagem
em toda a tela do monitor na horizontal e na vertical respectivamente.
Quanto maior o número de pontos, melhor será a definição da imagem.
A freqüência diz respeito à velocidade de atualização da imagem no
monitor. Por exemplo, se um monitor está operando em 60 Hz, significa
que a tela é atualizada 60 vezes por segundo (60 quadros por segundo).
Só pra você ter uma idéia, a televisão possui uma atualização de tela de
30 Hz e no cinema, a tela é atualizada em 24 Hz. Geralmente os
monitores possuem uma faixa de freqüência que conseguem trabalhar
numa determinada resolução. Cabe a você configurar seu computador
para que trabalhe numa freqüência suportada pelo seu monitor. Caso
contrário a imagem ficará distorcida. Essa configuração é feita através de
uma opção em seu sistema operacional.
Existem muitos fabricantes de monitores de vídeo, entretanto, todo
fabricante segue o mesmo padrão de conexão. O padrão estabelecido e
seguido até o momento é o VGA.
Tipos de Conectores de Monitor de Vídeo
Nome
Conector do Monitor
Conector do Computador
VGA
Conector fêmea
Conector macho
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.22
Mãos à Obra
1. Desconecte o cabo do monitor de vídeo que está acoplado ao computador.
Observe atentamente o número de pinos e o formato tanto do conector
fêmea quanto do macho.
Desconectando o cabo VGA
2. Note também que não há outro igual e, portanto, não há como errar a
conexão no momento da montagem. O cabo de força do Monitor de vídeo
segue o mesmo padrão de três pinos do computador.
3. Alguns Monitores de Vídeo mais antigos possuem uma chave de seleção de
tensão (110V – 220V) assim como nas fontes de alimentação. Faça uma
leitura da etiqueta fixada pelo fabricante (quando houver) na parte traseira do
Monitor de vídeo e verifique como é feita a seleção da tensão de entrada.
Nos Monitores de Vídeo mais modernos não há chave de seleção de
voltagem e assim, não é preciso se preocupar com isto quando for ligar um
monitor na tomada. Normalmente eles aceitam tensões na faixa de 90 a 240
V, na maioria dos casos.
Etiqueta localizada na parte detrás de um monitor, indicando a tensão mínima e máxima de
entrada. No caso deste monitor, a tensão de entrada pode ser de 90 a 264 volts.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.23
Mãos à Obra
1. Localize na etiqueta de seu monitor quais as tensões mínimas e máximas
suportadas e anote no espaço abaixo (Lembre-se que a letra que simboliza
a tensão é a letra V de Volt):
Tensão Mínima: _________
Tensão Máxima: _________
O monitor de vídeo pode receber uma limpeza externa. Para isso,
inicialmente desligue o monitor da tomada. Limpe os frisos e os locais
mais difíceis de acesso com um pincel. Retire o pó (caso tenha um
aspirador, melhor). Depois, com um pano umedecido, limpe a tela e as
partes plásticas com cuidado. Um acabamento mais caprichado pode ser
obtido com o uso de cotonetes umedecidos nas partes mais difíceis.
Lembre-se sempre de retirar o monitor da tomada antes de efetuar a
limpeza.
Outros Dispositivos de Saída
Além do monitor de vídeo existem vários outros dispositivos de saída. O
mais comum além do monitor é a impressora.
A impressora serve para registrar em papel imagens e textos que estão
em formato digital. Podemos dizer que faz a função contrária a do
scanner.
Impressora
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.24
O que é Interface?
O que você viu ao desconectar e conectar os cabos do teclado, mouse e
monitor são apenas cabos e conectores. Na verdade isso é apenas a
parte que você enxerga do que chamamos de interface.
Interface é um termo que utilizamos para designar algo que serve de meio
de comunicação entre duas coisas distintas. Quando estamos falando de
hardware, interface é o conjunto de circuitos, cabos e conectores que
fazem a comunicação entre dois dispositivos ou entre um dispositivo e o
computador.
Mas o que você precisa saber mesmo é que as interfaces são criadas
seguindo normas que são estabelecidas entre os fabricantes. Dessa
forma, várias marcas diferentes de teclados, mouses e monitores podem
ser conectados ao mesmo computador porque elas seguem o mesmo
padrão. Desde o circuito interno dos dispositivos, passando pelos cabos
e chegando aos conectores, tudo seguiu regras precisas de fabricação.
Você pode perguntar: O que eu tenho a ver com isso?
A questão é que à medida que a tecnologia vai se aprimorando, novas
interfaces (mais rápidas e mais baratas) vão sendo criadas e as interfaces
mais antigas vão caindo em desuso. Por esse motivo, um tipo de teclado
pode ou não ser conectado a um computador. Agora você pode
perguntar: Como eu sei qual a interface de teclado que devo utilizar para
este ou para aquele computador?
A resposta é simples: Você pode geralmente conhecer a interface através
do conector. Os conectores seguem sempre um padrão de macho e
fêmea. Basta olhar atrás do computador para ver qual é o conector
fêmea do teclado e você saberá que para aquele computador somente
um teclado com um conector macho compatível poderá ser conectado.
Normalmente, na parte detrás do gabinete estão disponíveis os
conectores para estabelecer comunicação com diversos dispositivos
externos. Podemos encontrar conectores de comunicação serial (DB-9),
paralelo (DB-25), USB, PS/2, entre outros. Às vezes um mesmo
computador aceita dois tipos de mouse diferentes, por exemplo.
Computadores que trazem as interfaces do tipo USB e PS2 podem
aceitar tanto mouses com interface USB quanto PS2. Você escolhe qual
utilizar.
Veja na figura abaixo os tipos mais comuns de interfaces e logo em
seguida veja a legenda explicando quais são e para que servem estas
interfaces.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.25
2
3
4
5
1
6
7
8
9
1 – Interface de Som: Serve para reproduzir e capturar sons. Geralmente
tem três conectores: um para saída de som (caixa de som), outro para
entrada de microfone e um outro auxiliar para entrada de som.
2 – Interface de Vídeo (VGA): Interface apenas de saída de dados. Serve
para enviar imagens através de sinais de vídeo para o monitor.
3 – Interface Serial (RS-232): Interface para entrada e saída de dados.
Tem múltiplas funções. Através dela é possível enviar e receber dados do
computador para qualquer dispositivo que utilizar também esta interface.
Pode servir para conectar um mouse serial.
4 – Interface USB: Interface para entrada e saída de dados. É uma das
interfaces mais modernas e úteis. A maioria dos dispositivos, hoje em dia,
são fabricados utilizando essa interface, dentre eles mouses, teclado,
impressoras, scanners entre outros.
5 – Interface de Teclado (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada
de dados. Serve apenas para conectar teclados do tipo PS/2.
6 – Interface de Controle de Jogos (joystick): Serve apenas para
conectar joysticks (aqueles controles de videogame).
7 – Interface Paralela: Interface para entrada e saída de dados. Através
dela é possível enviar e receber dados do computador para qualquer
dispositivo que também utiliza esta interface. Muito utilizada para
conectar impressoras.
8 – Interface de Rede (RJ-45): Interface para entrada e saída de dados.
Através dela é possível conectar o computador em uma rede de
computadores ou conectá-lo diretamente a outro computador. Muito
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.26
utilizada para conectar o computador à Internet (que nada mais é do que
uma grande rede de computadores).
9 – Interface de Mouse (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada
de dados. Serve apenas para conectar mouses do tipo PS/2.
Agora que você já viu quais são as interfaces mais comuns, vamos
identificar quais estão presentes no seu computador?
Mãos à Obra
1. Desconecte todos os cabos da parte detrás do gabinete.
2. Vire a parte detrás do gabinete de forma que você possa enxergar a parte
detrás com facilidade.
3. Verifique os conectores disponíveis no seu computador.
4. Peça ajuda do professor para identificar todos os conectores
5. Identifique os tipos de interface e a quantidade disponível de acordo com os
conectores.
6. Escreva no espaço abaixo o nome de cada uma das interfaces que você
identificou.
Existem ainda adaptadores que permitem que um dispositivo de um tipo
possa ser conectado a uma interface de outro tipo.
Alguns adaptadores
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.27
ATIVIDADE 2
CUIDADOS AO TRABALHAR COM
COMPUTADORES
Preparando seu Ambiente de Trabalho
A primeira coisa que um bom aluno-técnico deve fazer antes de começar
a trabalhar é preparar adequadamente seu ambiente de trabalho.
O ambiente ideal para a montagem e manutenção de computadores deve
ser limpo e livre de objetos estranhos à atividade que iremos desenvolver.
Basicamente, precisamos de uma mesa de dimensões que acomodem
com alguma folga um computador completo. O tampo da mesa pode ser
de fórmica, vidro ou mesmo madeira devendo-se evitar materiais que
acumulam cargas elétricas como plástico e carpete. O melhor é revestir a
mesa com materiais antiestáticos como borrachas especiais para este fim
que ainda propiciam uma superfície menos agressiva às partes do
computador. Deve-se também evitar locais revestidos de carpete devido
à carga de eletricidade estática que pode ser gerada.
É muito importante evitar comer, beber e até mesmo fumar durante o
trabalho de manutenção ou de montagem do computador.
Mãos à Obra
1. Prepare seu ambiente de trabalho, removendo quaisquer materiais da mesa,
como líquidos, comida, ou qualquer outro material que não esteja
relacionado com os experimentos do curso.
2. Deixe um espaço livre na mesa para acondicionar as peças do computador
que serão desmontadas na Atividade 3 deste módulo.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.28
Cuidados com a Eletricidade Estática
A eletricidade estática nada mais e do que o acúmulo de cargas elétricas
em diversos materiais, inclusive no nosso próprio corpo. Essas cargas
podem ser acumuladas em nosso corpo simplesmente pelo atrito da
roupa ou do carpete, por exemplo.
As cargas elétricas podem danificar facilmente componentes eletrônicos.
É por isso que devemos ter todo o cuidado ao manusear os
componentes internos de um computador, evitando sempre encostar na
parte onde estão os circuitos eletrônicos, como vemos na figura abaixo.
Certo
Certo
Errado
Errado
Além do cuidado no manuseio dos componentes, podemos ajudar nosso
corpo a descarregar a eletricidade estática. Para isso, o método mais
eficiente é utilizar uma pulseira antiestática conectada a um fio terra. O fio
terra nada mais é do que um fio conectado a uma barra de metal que fica
a alguns metros embaixo do solo. Ele funciona como uma espécie de
para-raio, conduzindo as cargas elétricas para a terra.
Porém, não é muito comum encontrar nas bancadas de trabalho pinosterra para conexão de pulseiras antiestáticas. Podemos então, mesmo
que não seja muito eficiente, conectar a pulseira em algum objeto de
metal, como o próprio gabinete do computador.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.29
Mãos à Obra
1. Pegue sua pulseira antiestática e conecte o terminal metálico em alguma
parte do gabinete que não esteja pintada. Pode ser um dos parafusos que
prendem o gabinete na parte detrás do computador.
2. Se não possuir uma pulseira antiestática, desconecte o cabo de força do
gabinete e encoste a mão por alguns segundos em alguma parte da
superfície metálica do gabinete sem pintura.
Cabo de força sendo desconectado da fonte de alimentação
Pulseira antiestática sendo conectada no gabinete
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.30
Se você não possuir uma pulseira antiestática, você pode, antes de
começar a trabalhar com o computador, encostar por alguns segundos
em um objeto de metal, como janelas, portas, etc.
Alguns materiais, como lã, flanela, tecidos em geral, carpetes, tapetes,
vários tipos de plástico facilitam o acúmulo de cargas elétricas. Já outros
materiais como borracha, cerâmica e madeira dificultam o acúmulo de
cargas e podem ser utilizados em seu ambiente de trabalho, nas mesas e
no piso.
Atenção! O ideal é ter um sistema de aterramento segundo exigem
às normas da companhia de distribuição. Caso seu laboratório
possua um bom sistema de aterramento, você pode aproveitá-lo e
instalar um ponto de aterramento em sua bancada de trabalho.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.31
Sistema de Aterramento
As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram
um caminho para encontrar cargas contrárias.
O descarregamento dessas cargas elétricas evita que pessoas tomem
choques elétricos ou que equipamentos se danifiquem. Para isto, as
tomadas são dotadas de três pinos (Fase, Neutro e Terra para 110 volts
ou Fase, Fase e Terra para 220 volts). Normalmente, existem dois pinos
chatos e paralelos (Fase e Neutro) e um pino redondo (Terra). Observe os
cabos de energia do computador e do monitor. Verifique que as tomadas
seguem o mesmo padrão.
Pino e Entrada de
Aterramento
Um circuito elétrico bem projetado e executado tem um bom sistema de
aterramento. Um bom sistema de aterramento elimina os efeitos
destrutivos de descargas elétricas em componentes dos computadores
além de proteger os usuários de choques elétricos. Infelizmente, a falta de
um bom sistema de aterramento e, pior, a inexistência deles é
constantemente observada nas tomadas utilizadas nos sistemas
computacionais.
Como um bom aluno-técnico, recomende sempre para que haja um bom
sistema de aterramento na sua escola ou local de trabalho.
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Módulo 1.32
Filtros de Linha, Estabilizadores de Tensão e
Nobreaks
A rede elétrica pode apresentar vários distúrbios que acabam
acarretando problemas de funcionamento nos computadores. Podemos
citar como um destes problemas o travamento do computador, isto é, o
computador não mais responde a comandos e não executa mais
nenhuma tarefa. Outro problema freqüente é o de reinícios esporádicos,
ou seja, de uma hora para outra o computador para de fazer sua tarefa,
desliga automaticamente e começa tudo de novo. Em qualquer destes
problemas o usuário pode perder horas de trabalho e portanto, é melhor
evitá-los. Para amenizar estes problemas podemos fazer uso de:
Filtros de Linha: protegem o computador de
ruídos e surtos de tensão da linha elétrica de
alimentação. A maioria dos filtros de linha
também utilizam um fusível, que é um
dispositivo que queima quando os níveis de
tensão aumentam muito acima do normal, evitando que a sobrecarga de
tensão chegue até a fonte do computador.
Estabilizadores de Tensão: protegem, além
dos ruídos e surtos de tensão, de variações
para cima ou para baixo que a tensão da rede
pode apresentar.
Nobreaks: protegem, além de realizar as funções dos dois
casos anteriores, de outros fatores mais específicos como
por exemplo, a falta de tensão na rede elétrica. Os
nobreaks possuem uma bateria interna que mantém o
computador funcionando por alguns minutos mesmo que
a energia elétrica da rede acabe repentinamente.
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Módulo 1.33
Mãos à Obra
1. Identifique com a ajuda do seu professor qual dos equipamentos citados
está sendo utilizado em seu ambiente de aula.
Equipamento(s) que estou utilizando para proteger meu computador de
problemas na rede elétrica:
Filtro de Linha
Estabilizador
Nobreak
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Módulo 1.34
Cuidados com a Rede elétrica
A rede elétrica fornece tensões de 110 ou 220 volts que podem
ocasionar sérios riscos à vida das pessoas se não se tomarem os devidos
cuidados. Você verá mais adiante que os computadores possuem uma
fonte de alimentação que transforma estas tensões em níveis seguros e
que não causam danos para quem está trabalhado com seus
componentes internos. Mesmo assim, é muito importante, sempre que
estiver manuseando qualquer parte do computador, tanto na
montagem/desmontagem como na manutenção, que o computador
esteja desligado e com o cabo de força desconectado da parte detrás da
fonte de alimentação.
Outra coisa muito importante é ajustar a chave seletora de tensão da
fonte para corresponder à tensão fornecida pela tomada. Se você não
souber qual é a tensão fornecida na tomada, pergunte ao responsável
pelo local ou a um eletricista.
Chave seletora de tensão na parte detrás da fonte de alimentação
Lembre-se que este curso prepara você para trabalhar com os
componentes dos computadores, mas não com redes elétricas. Chame
sempre um profissional habilitado para preparar a rede elétrica de sua
escola, casa, enfim, do seu ambiente de trabalho onde irá conectar seu
computador.
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Módulo 1.35
Mãos à Obra
1. Desconecte o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação.
2. Verifique a chave seletora de tensão da fonte para ver se corresponde à
tensão fornecida na tomada.
3. Se a chave seletora não estiver na posição correta, posicione-a na posição
que corresponde à tensão fornecida com a ajuda de uma chave de fenda
fina.
Posicionando a chave seletora para a tensão de entrada correta
4. Conecte novamente o cabo de força e lembre-se de sempre desconectar o
cabo quando for montar ou desmontar qualquer componente interno do
computador.
Atenção! Sempre verifique a tensão fornecida pela tomada e a
posição da chave seletora de tensão antes de ligar um
computador pela primeira vez em um novo local.
Atenção! Nunca mude a posição da chave seletora com o cabo de
força conectado à fonte!
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Módulo 1.36
ATIVIDADE 3
DESMONTANDO E EXPLORANDO AS
PARTES INTERNAS DO
COMPUTADOR
Preparando-se para abrir o computador
Neste ponto devemos fazer um planejamento mais detalhado. Abrindo o
gabinete do computador teremos acesso à fonte de alimentação, as
unidades de CD-ROM, de disquetes e de HD e a placa-mãe. Na placamãe são conectados o processador, os pentes de memórias e as placas
off-board além dos chipsets, jumpers, baterias, vários conectores, cabos
lógicos etc. Cada um deles será manuseado por nós.
Agora, o contato com os componentes eletrônicos sensíveis à
eletricidade estática será inevitável e, portanto, o uso da pulseira
antiestática e os cuidados no manuseio dos componentes tornam-se
imprescindíveis.
O objetivo final desta etapa é ter o computador totalmente desmontado e
cada uma de suas partes estudada. O estudo se resume aos cuidados
no manuseio, nos procedimentos de limpeza básicos e nos padrões de
conexões mecânicas dos diversos cabos e dispositivos.
Lembre-se de reservar um espaço na mesa para acondicionar os
dispositivos. Se for preciso, retire o monitor de vídeo, o mouse e o
teclado da mesa, pois você não precisará deles neste momento.
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Módulo 1.37
Abrindo o Gabinete
O procedimento de abertura do gabinete que utilizamos a seguir é
baseado em um gabinete tipo torre. Se o gabinete que você está
utilizando não é desse tipo, não há problema, basta observar com
cuidado e descobrir a forma de abri-lo e de desencaixar os componentes.
Mas até os gabinetes de um mesmo tipo podem apresentar diferenças
em encaixes mecânicos, quantidade de parafusos etc. Portanto, apesar
dos encaixes serem parecidos entre gabinetes diferentes, sempre
observe atentamente como as peças são encaixadas no seu gabinete.
Nos gabinetes são utilizados geralmente três tipos de parafusos para a
fixação das peças, das unidades de HD, CD-ROM, das placas off-board
e da própria placa-mãe (veremos mais adiante o que são e como
funcionam cada uma destas peças). Dois deles são mais finos e um deles
mais grosso. Além disso, também são utilizadas presilhas plásticas e
prisioneiros metálicos para a fixação da placa-mãe.
3
1
2
Apesar de não ser uma regra, os parafusos que você vê na figura acima
são geralmente utilizados da seguinte maneira:
1 – Parafuso de rosca grossa: Utilizado geralmente para prender a
tampa do gabinete, fixar a fonte de alimentação e o HD.
2 – Parafuso de rosca fina com cabeça quadrada: Utilizado geralmente
para prender as placas off-board no gabinete. Pode substituir o outro
parafuso fino de cabeça achatada sem problemas.
3 – Parafuso de rosca fina com cabeça achatada: Utilizado geralmente
para prender a tampa à placa-mãe, os drives de CD-ROM e disquete no
gabinete. Pode substituir sem problemas os parafusos finos com cabeça
quadrada.
As três regras para a utilização dos parafusos são:
1. Se você usar um parafuso fino e ele não der aperto é porque deve usar um
parafuso grosso.
2. Se usar um parafuso grosso e estiver fazendo muita força para parafusar é
porque deve usar um parafuso fino.
3. Para prender os drives e o HD, utilize parafusos curtos como os que você vê
na figura acima. Parafusos mais longos que estes podem danificar os drives.
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Módulo 1.38
Mãos à Obra
1. Inicialmente, usando uma chave Phillips retire os parafusos da parte traseira
do gabinete. Existem gabinetes em que as tampas laterais, junto com a
superior, não fazem parte de uma mesma peça. Neste caso retire somente
as tampas laterais. Guarde os parafusos em um recipiente evitando que eles
fiquem espalhados pela mesa. Você pode usar um copo de plástico para
cada tipo de parafuso, por exemplo.
Retirando parafusos da tampa do gabinete
2. Retire a tampa e conecte a pulseira antiestática em algum ponto do gabinete
sem pintura.
Retirando a tampa do gabinete
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Módulo 1.39
Prendendo a pulseira antiestática no gabinete
3. Se seu gabinete for do tipo torre, para ficar mais fácil, você pode deitar o
gabinete quando for interessante para verificar ou ter acesso a algum
componente dele.
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Módulo 1.40
Visão geral das partes internas do
computador.
Agora que o gabinete está aberto, observe as partes que você já
consegue visualizar. Provavelmente você consegue ver a fonte de
alimentação, no fundo do gabinete você vê a placa-mãe e bem próximos
a parte da frente do gabinete os dispositivos de armazenamento. Vamos
tentar identificar cada uma dessas partes com a ajuda das figuras
abaixo?
Placa-Mãe: A placa-mãe é um dos
principais componentes do computador.
Conecta todos os dispositivos internos, ou
seja, tudo que existe dentro do computador
está conectado de uma forma ou outra à
placa-mãe. Na placa-mãe estão conectados
também o processador e a memória que
veremos em detalhes no Módulo 2.
Fonte de Alimentação: A fonte de
alimentação tem a função principal de
transformar a tensão que vem da rede
elétrica em uma tensão muito menor,
contínua e apropriada aos componentes
internos do computador. Fornece
energia a todos os dispositivos internos
do computador.
Disco Rígido (HD): A unidade de Disco Rígido (em
inglês Hard Disk) é o principal e mais comum
dispositivo de armazenamento encontrado nos
computadores, pois é capaz de armazenar grandes
quantidades de dados, além de ter uma grande
velocidade de leitura/escrita. É popularmente
conhecido como Winchester.
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Módulo 1.41
Drive de CD-ROM: O drive de CD-ROM é uma
unidade de armazenamento que tem a função
de apenas ler dados gravados em CDs. Porém,
é cada vez mais comum encontrarmos drives de
CD-RW que também são capazes de gravar
dados em CDs.
Drive de Disquete: O drive de disquete tem a
capacidade de ler e gravar dados em disquetes. Já
existiram drives de disquete de vários tamanhos e
capacidades, mas hoje em dia, praticamente só
encontramos dives de 3 1/2’’ (polegadas) e que
suportam disquetes de 1.44 MB (Megabytes) de capacidade
Placas off-board: Off-board é um termo utilizado para
se referir a placas auxiliares que não estão integradas
(embutidas) diretamente na placa-mãe (chamadas de
on-board).
Estas
placas
são
conectadas
perpendicularmente à placa-mãe através do que
chamamos de “slots”. Quando falamos em slot de uma placa-mãe nos
referimos ao conector próprio para receber placas auxiliares.
Placa off-board que é encaixada sobre a placa-mãe
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.42
Apesar do termo “off-board” ser provavelmente o mais popular, você
poderá encontrar outros termos como “placa filha” ou “placa de
extensão”.
Existem placas off-board que realizam várias funções. As mais comuns
são as placas de Rede, Vídeo e Som.
Placas off-board da esquerda para a direita: Modem, Vídeo, Rede e Som.
No Módulo 2 nós iremos ver em maiores detalhes cada uma dos
componentes internos do computador.
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Módulo 1.43
Cabos Internos do Computador
Agora que você já tentou identificar as peças internas, olhe com atenção
para os cabos que vão e vem de uma peça para outra. Quantos fios, não
é mesmo? Que bagunça! Na verdade, o que parece uma grande
bagunça segue regras bem definidas, que chamamos de padrões.
A primeira coisa que você deve entender é que existem basicamente dois
tipos de cabos dentro de um computador:
Cabos de Energia
Também chamados de cabos de força ou de alimentação. Todos os
cabos de energia saem da fonte de alimentação. Existem alguns tipos de
conectores, cada um para um tipo de dispositivo.
2
4
1
3
Conectores de energia da Fonte de Alimentação
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Módulo 1.44
1 – Conector de Potência: Só é necessário quando o
processador utilizado é Pentium 4. Esse conector é ligado
diretamente à placa-mãe próximo ao processador.
2 – Conector de 4 pinos (maior): Serve para fornecer energia
a diversos dispositivos de armazenamento, entre os mais
comuns, o drive de CD-ROM e o HD.
3 – Conector de 4 pinos (menor): Normalmente é utilizado
apenas para fornecer energia para o drive de disquete.
4 – Conector de 20 (ou 24) pinos: Serve para fornecer
energia a placas-mãe do tipo ATX.
Os conectores de 4 pinos fornecem duas tensões diferentes aos
dispositivos. Os cabos vermelhos são de 5 volts e os cabos amarelos de
12 volts. São necessárias 2 tensões diferentes porque a maioria dos
dispositivos precisa de dois níveis de tensão para alimentar partes
diferentes dos circuitos que exigem tensões diferentes.
Todos os conectores de energia possuem chanfros, ou seja, a sua forma
possui recortes ou saliências que impedem que o conector seja
conectado em posição invertida e o dispositivo receba 12 volts onde
deveria receber 5, por exemplo. Se isso fosse possível seria muito fácil
queimar os dispositivos.
O chanfro de um conector do cabo de energia corresponde ao mesmo
formato no conector do dispositivo para que o encaixe seja perfeito.
chanfro
chanfro
Chanfro no conector do cabo de energia
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Módulo 1.45
Chanfro
Chanfro
1
Chanfro no conector de energia do drive
Você pode utilizar qualquer conector que estiver sobrando, que sirva em
seu dispositivo e que esteja mais bem posicionado. Dessa forma, quando
for conectar um cabo de energia a um dispositivo, utilize o que encaixar
perfeitamente e que estiver mais perto, evitando sempre esticar o cabo.
É muito comum e normal sobrarem conectores soltos dentro do
computador porque você possui menos dispositivos a serem alimentados
do que cabos. Se isso acontecer, simplesmente prenda os cabos em
alguma parte do gabinete, longe de ventoinhas, utilizando fitas plásticas
ou elásticos.
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Módulo 1.46
Cabos de Dados
Também conhecidos como cabos lógicos, servem para transmitir dados
(bits) de um dispositivo para outro. Os cabos de dados mais comuns são
os cabos achatados (flat cables) que servem para conectar os
dispositivos de armazenamento à placa-mãe. Os cabos de dados
também são conhecidos como cabos lógicos.
Cabo de dados (flat) de 40 vias
Cabo de dados (flat) de 34 vias
O cabo de dados de 40 vias (fios) serve para conectar os HDs e drives de
CD-ROM à placa-mãe. Já os cabos de 34 vias servem para conectar
somente o drive de disquete.
Geralmente, os cabos de dados possuem conectores com uma saliência
que se encaixa perfeitamente nos conectores de dados com chanfros da
placa-mãe e dos dispositivos de armazenamento. Esses chanfros
impedem a conexão do cabo do lado errado.
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Módulo 1.47
Saliência
Saliência
Pequena saliência no conector do cabo de dados
Chanfro
Conector de dados da placa-mãe COM chanfro.
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Módulo 1.48
Conector de dados do drive de disquete COM chanfro.
Tenha cuidado porque às vezes encontramos cabos com conectores
sem chanfro e às vezes o drive ou a placa-mãe é que não possuem o
chanfro.
Conector de dados do drive de disquete SEM chanfro.
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Módulo 1.49
Quando o conector da placa-mãe, do dispositivo ou do cabo, não tem
chanfro a única maneira de saber qual é o lado correto de conectar o
cabo é através do que chamamos de Pino 1.
Os cabos de dados possuem, em um dos lados, um fio pintado de
vermelho ou azul ou com algum tipo de marcação que nos indica que
este lado é onde está o Pino 1.
Pino 1
Pino 1 no cabo de dados
Assim, fica fácil saber para que lado fica o Pino 1 do cabo. Mas, como
saber para que lado fica o Pino 1 no conector da placa-mãe e nos
conectores dos dispositivos?
Na placa-mãe, geralmente, há uma indicação impressa na placa, próxima
ao conector.
Pino 1 do conector da placa-mãe
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Módulo 1.50
No caso do HD e do drive de CD-ROM, este pino está quase sempre
localizado para o lado do conector de energia.
Conector de
Dados do HD
Conector
de energia
do HD
Pino 1 no HD geralmente fica
para o lado do conector de
energia
No caso do drive de disquete, não há padrão e, portanto, teremos que
observar no drive alguma indicação. Geralmente, está impresso em
alguma parte próxima ao conector um número 1 ou 2, ou algum símbolo
que indica o lado correto. Normalmente, o símbolo utilizado é um
asterisco (*).
Indicação do Pino 1 no
drive de disquete
Parte detrás do drive de disquete com indicação do Pino 1
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Módulo 1.51
Para nos acostumarmos com esses padrões, em cada um dos
experimentos seguintes haverá um espaço para você anotar os lados
corretos onde os cabos estão encaixados.
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Módulo 1.52
Retirando a Fonte de Alimentação
Mãos à Obra
1. Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação.
Retirando cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação
2. Desconecte o cabo de força que liga a fonte à placa-mãe. Aperte a presilha
no centro do conector e puxe-o para cima. Nunca puxe um cabo de força
ou qualquer outro cabo pelo fio. Sempre desconecte um cabo pelo
conector.
Retirando o cabo da fonte na placa-mãe
3. Se seu processador for Pentium 4, além do conector de 10 pinos existirá um
outro conector de 4 pinos saindo da fonte e sendo conectado à placa-mãe,
próximo ao processador. Retire também esse conector.
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Módulo 1.53
Cabo de potência para Pentium 4
4. Desconecte todos os cabos de força que saem da fonte e estão conectados
aos dispositivos de armazenamento (drives e HD).
Retirando o cabo de energia dos drives e do HD
5. Solte os parafusos (geralmente são 4) que prendem a fonte ao gabinete.
Apóie uma das mãos na parte de baixo da fonte enquanto desparafusa para
evitar que ela caia sobre as placas internas.
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Módulo 1.54
Retirando os parafusos que prendem a fonte ao gabinete
6. Retire a fonte cuidadosamente para fora do gabinete evitando que a fonte
encoste em qualquer outra parte do computador.
7. Se sua fonte for padrão AT, provavelmente haverá um cabo ligando a fonte
ao botão liga/desliga que fica na parte da frente do gabinete. Se o botão for
de fácil acesso, desencaixe-o da parte da frente do gabinete sem soltar os
cabos. Senão, retire a fonte para fora do gabinete mantendo o cabo
conectado ao botão liga/desliga.
Fonte de alimentação tipo AT com o cabo preso ao botão liga/desliga do gabinete
Como você já sabe, a fonte de alimentação é a parte do computador que
serve para fornecer energia a todos os dispositivos. Existem basicamente
dois padrões de fontes: AT e ATX.
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Módulo 1.55
Fontes tipo AT
O padrão AT é mais antigo. Hoje em dia é muito mais fácil encontrar
fontes do padrão ATX. A diferença principal entre os dois padrões é que
em fontes AT, a chave que liga e desliga a fonte interrompe diretamente a
tensão da rede elétrica, ou seja, a chave está diretamente ligada à fonte.
Fonte AT
Chave liga/desliga
As fontes do tipo AT exigem um especial cuidado na hora da fixação dos
cabos na chave liga/desliga. Isso porque se os cabos forem ligados de
forma incorreta um curto-circuito poderá acontecer, causando a queima
da fonte e até uma pane no sistema elétrico do local.
O cabo que liga a fonte à chave liga/desliga é composto por 4 fios
coloridos. As cores dos fios são padronizadas de forma que toda fonte
AT possui os fios das mesmas cores.
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Módulo 1.56
As chaves liga\desliga para fontes AT possuem 4 conectores
posicionados em dois lados separados, de forma que seja fácil a
identificação, como a chave da figura abaixo.
Conectores do lado esquerdo
Conectores do lado esquerdo
Divisor dos conectores
O modo como os fios são conectados no botão também é padronizado e
segue o esquema de cores abaixo:
Branco
Azul
Preto
Marrom
Geralmente, sobre as fontes do tipo AT existe uma espécie de etiqueta
com informações sobre a fonte. Uma destas informações é o esquema
de cores apresentado acima. Portanto, se você esquecer deste esquema,
basta olhar nesta etiqueta. Na maioria das vezes as informações estão
em inglês, mas mesmo assim é possível identificar o esquema de cores.
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Módulo 1.57
Veja na foto acima o padrão de cores em inglês. Traduzindo:
White = Branco
Blue = Azul
Black = Preto
Brown = Marrom
Fontes tipo ATX
As fontes ATX são mais sofisticadas e permitem seu desligamento por
software, pois o comando de ligar e desligar é feito pela placa-mãe. A
chave liga\desliga do gabinete não é ligada diretamente à fonte, mas sim
à placa-mãe através de um pequeno conector, como visto na figura
abaixo.
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Módulo 1.58
Além da diferença em relação à chave liga/desliga, as fontes ATX
fornecem algumas tensões que não são fornecidas pelas fontes AT.
Para saber se sua fonte é padrão AT ou ATX, basta verificar se existe um
fio saindo da fonte que é ligado diretamente ao botão liga/desliga do
gabinete. Se houver, sua fonte é padrão AT. Outra forma de saber qual é
o padrão da sua fonte é verificando o conector que vai diretamente
conectado à placa-mãe. Estes conectores são bem diferentes nos dois
padrões, como você pode ver nas figuras abaixo.
Conectores Fonte AT
Conector Fonte ATX
Cada placa-mãe aceita apenas um dos dois tipos de fonte e portanto,
para saber qual é o tipo de fonte correto para cada placa-mãe, basta
olhar no conector de alimentação da placa-mãe.
Atualmente, variações do padrão ATX estão surgindo no mercado e é
importante que você se mantenha sempre atualizado. Para saber qual o
tipo de fonte correto para cada placa-mãe, verifique sempre o manual da
placa.
Assista ao filme “Novas Fontes de Alimentação”
Mãos à Obra
1. Compare o conector da sua fonte de alimentação às duas fotos de
conectores já exibidas anteriormente e identifique qual é o padrão de sua
fonte.
Minha fonte é padrão:
AT
ATX
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.59
Retirando as placas off-board
Mãos à Obra
1. Verifique se no seu computador existem placas off-board conectadas à
placa-mãe.
2. Se houver, primeiramente solte o parafuso que prende a haste de metal da
placa off-board ao gabinete
Desparafusando uma placa off-board
3. Retire a placa procurando não encostar nos circuitos em nenhuma das duas
faces. Para facilitar, você pode forçar a placa off-board para cima
empurrando a haste de metal pelo lado de fora. Se for precisor, utilize as
duas mãos para puxar a placa para cima.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.60
Retirando uma placa off-board do gabinete
4. Retire todas as placas off-board.
Existem vários tipos de placas off-board cada uma com uma função
diferente para extender as funcionalidades das placas-mãe. Utilizamos
placas off-board geralmente quando a placa-mãe não tem os circuitos
on-board necessários para realizar determinadas tarefas.
As placas off-board mais comuns são:
Placa de vídeo: As placas de vídeo amenizam o esforço do processador
em escrever no monitor de vídeo. Elas trazem para si parte do trabalho
que o processador teria que realizar. Existem placas de vídeo off-board
para os três tipos de barramento mais comuns: ISA, PCI e AGP, sendo
que o barramento AGP é exclusivo para placas de vídeo.
Uma placa de vídeo se preocupa com a resolução do monitor isto é, com
a quantidade de pontos que ele deverá gerenciar na tela. Quanto mais
pontos mais velocidade é necessário para atualizar a tela.
Placa de Som: A placa de som tem a função de transformar os dados
que vem do computador em sinais de som reproduzidos pelas caixas
acústicas. Com as placas de som é possível ouvir uma música no seu
computador, por exemplo. As placas de som também aceitam a entrada
de som. Com isso é possível, por exemplo, conectar um microfone na
placa e gravar sua voz em um arquivo no computador.
Placa de Rede: Placas de rede têm a função de permitir a conexão de
dados entre os computadores. Com elas é possível transferir arquivos
entre os computadores.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.61
Placa de Modem: São placas que permitem a transmissão de dados de
um computador para outros utilizando a linha telefônica. É muito utilizada
para acessar à Internet.
Mãos à Obra
1. Peça a ajuda do professor para identificar cada uma das placas off-board.
2. Lembre-se que uma boa maneira de identificar uma placa é identificando
seu conector.
Quais placas off-board estavam conectadas à placa-mãe no meu computador?
Placa de vídeo
Placa de Rede
Placa de Som
Modem
Outras placas: _________________________________________
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.62
Verificando seu tipo de gabinete antes de
continuar.
Agora que você já retirou a fonte de alimentação e as placas off-board, é
preciso saber se a base de metal que prende a placa-mãe ao gabinete é
removível ou não. Isso determina qual parte do computador irá
desmontar primeiro. Gabinetes tipo torre (verticais) geralmente possuem a
base removível, enquanto que em gabinetes horizontais geralmente não é
possível retirar a base onde está fixada a placa-mãe.
Rebite impede que a base seja
removida do gabinete
Gabinete com base da placa-mãe NÃO removível
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.63
Seqüência de desmontagem de um gabinete com base da placa-mãe removível
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.64
Mãos à Obra
1. Com a ajuda do professor identifique o tipo de seu gabinete.
Qual é o seu tipo de gabinete?
Torre
Horizontal
2. Se for um gabinete tipo torre, verifique se a base onde está preso a placamãe é removível e se possui parafusos ou presilhas que o prendem ao
gabinete.
A base da placa-mãe é removível?
Sim
Não
Se a base da placa-mãe for removível, talvez seja mais fácil começar pela
remoção da placa-mãe, antes da remoção dos drives.
Se a base não for removível, geralmente é mais fácil e adequado retirar os
drives primeiro porque isso facilita a retirada da placa-mãe
posteriormente.
As dicas que você viu acima servem para a maioria dos gabinetes que
encontramos no mercado. Porém, elas podem não servir para o gabinete
que você está utilizando no momento. O melhor que você pode fazer é
observar como os dispositivos e placas estão encaixados e decidir por
onde fica mais fácil começar.
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.65
Retirando os Drives (Dispositivos de
Armazenamento)
Retirando a Unidade de CD-ROM
Alguns cuidados devem ser tomados no trato com a unidade de CDROM:
1. Evite choques mecânicos (impactos) na unidade de CD-ROM
2. Note que os parafusos para prender a unidade são diferentes daqueles
usados na tampa do gabinete. Procure usar os mesmos durante a
montagem. Tome cuidado, parafusos de tamanhos errados podem danificar
a unidade.
Mãos à Obra
1. Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás
do seu drive de CD-ROM.
Entrada do cabo de dados
Entrada do cabo
de energia
Esboço que representa a parte detrás de um drive de CD-ROM
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.66
2. Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de
CD-ROM.
Retirando o cabo de dados do drive de CD-ROM
3. Normalmente, a unidade de CD-ROM é fixada ao gabinete através de
parafusos dos dois lados do gabinete. Retire os parafusos que prendem a
unidade de CD-ROM.
Retirando os parafusos do drive de CD-ROM
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.67
4. Desencaixe a unidade e retire-a do gabinete. Normalmente a unidade sai
deslocando-a para frente do gabinete.
Retirando o drive de CD-ROM do gabinete
5. Faça uma limpeza com um pincel e um pano levemente umedecido.
6. Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados.
7. Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação.
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Módulo 1.68
Retirando a Unidade de Disquete (Floppy Disk
Drive)
Alguns cuidados também devem ser tomados no manuseio da unidade
de disquete:
1. Evite choques mecânicos (impactos) na unidade de disquetes
2. Note que os parafusos para prender a unidade são diferentes daqueles
usados na tampa do gabinete. Procure usar os mesmos durante a
montagem. Tome cuidado, parafusos de tamanhos errados podem danificar
a unidade.
Mãos à Obra
1. Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás
do drive de disquete. O desenho pode não representar exatamente seu
drive, porém o importante é anotar se o pino 1 está para o lado direito ou
esquerdo do conector do cabo de dados.
Entrada do cabo de dados
Entrada do cabo
de energia
Figura que representa a parte detrás do drive de disquete
Caso seu drive de disquete for diferente, desenhe a parte detrás no espaço abaixo
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.69
2. Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de
disquete.
Desconectando o cabo de dados do drive de disquete
3. Normalmente, a unidade de disquetes é fixada ao gabinete através de
quatro parafusos. Retire os parafusos que prendem a unidade de disquetes
dos dois lados.
Desparafusando o drive de disquetes
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.70
4. Desencaixe a unidade e a retire.
5.
Dependendo do seu tipo de gabinete, o drive de disquete pode sair pelo
lado da frente ou por trás do gabinete.
Retirando o drive de disquetes em dois gabinetes diferentes
6. Faça uma limpeza com um pincel e um pano levemente umidecido.
7. Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados.
8. Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação.
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Módulo 1.71
Retirando a Unidade de Disco Rígido (HD)
Os discos rígidos são dispositivos que requerem cuidados redobrados no
manuseio porque além de conterem uma placa de circuito eletrônico
sensível à eletricidade estática, possuem no seu interior um ou vários
discos de metal que armazenam os dados de forma magnética. Quem
escreve e lê os dados no disco é uma cabeça magnética que fica a
milésimos de milímetro de distância do disco. Qualquer movimento
brusco pode fazer a cabeça encostar no disco causando danos
irreparáveis.
Assista ao filme “Manuseando Corretamente o HD”
Mãos à Obra
1. Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás
do drive de disquete. O desenho pode não representar exatamente seu
drive, porém o importante é anotar se pino 1 está para o lado direito ou
esquerdo do conector do cabo de dados.
Entrada do cabo de dados
Entrada do cabo
de energia
Esboço que representa a parte detrás do drive do HD
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.72
2. Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de
HD.
Desconectando o cabo de dados HD
3. Normalmente, a unidade de HD é fixada ao gabinete através de quatro
parafusos. Retire os parafusos que prendem a unidade de HD.
Retirando os parafusos que prendem o HD ao gabinete
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Módulo 1.73
4. Desencaixe a unidade e a retire. Normalmente a unidade sai deslocando
para trás do gabinete.
Retirando o HD do gabinete
5. Faça uma limpeza com um pincel e um pano levemente umidecido.
6. Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados.
7. Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação.
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Módulo 1.74
Retirando os Cabos de Dados
Agora vamos retirar os cabos de dados que ligam a placa-mãe aos
dispositivos de armazenamento.
Mãos à Obra
1. Observe a posição do Pino 1 dos cabos de dados e desenhe no espaço
abaixo os 3 conectores de cabos de dados em sua placa-mãe anotando a
posição do Pino 1, como no exemplo abaixo.
Conectores de Dados da placa-mãe
1
Baias do
gabinete
Posição do
Pino 1
Placa-mãe
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Visão lateral do
gabinete
aberto
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Módulo 1.75
Baias do
gabinete
Placa-mãe
Visão lateral do
gabinete
aberto
Desenhe no espaço acima sua placa-mãe com os conectores anotando a posição do Pino 1
2. Solte os cabos de dados que estão conectados à placa-mãe.
Desconectando os cabos de dados da placa-mãe
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Módulo 1.76
Retirando os Cabos dos Leds e Chaves do
Gabinete
Observe que na parte da frente do seu gabinete existem alguns LEDs
(luzes) e chaves. Esses LEDs e chaves estão ligados à placa-mãe através
de cabos e conectores.
Esses conectores devem estar ligados na posição correta e nos pinos
corretos na placa-mãe. Por isso, agora vamos desconectar estes cabos
prestando bastante atenção e anotando as posições para que possamos
conectá-los de volta mais tarde.
Mãos à Obra
1. Encontre os conectores de LEDs e chaves do gabinete que estão
conectados à placa-mãe.
Conectores de LEDs e chaves do gabinete
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.77
2. Anote a posição dos cabos de LEDs e chaves do gabinete na figura abaixo.
Para facilitar a anotação, faça um desenho dos pinos enumerando-os.
Geralmente cada cabo tem um nome escrito na capa plástica que fica na
ponta. Anote também o nome do cabo e a cor dos fios que estão
conectados em cada pino, como mostra o modelo abaixo.
Modelo
Legenda
. . . . . . . .
. . . . . . . .
1
2
3
4
5
6
7
8
1 e 9 : HDD LED
1: Vermelho
9: Branco
9 10 11 12 13 14 15 16
2 e 10: RESET
2: branco
10: azul
3 e 11:Power Switch
3: Branco
11: Verde
13 e 16:Allto-falante
13: Vermelho
16: Branco
6 e 8:Power LED
6: Branco
8: Verde
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.78
Faça o desenho dos pinos e a legenda no espaço abaixo como você viu no
modelo
Legenda
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.79
Retirando a Placa-mãe
Alguns cuidados devem ser tomados no manuseio com a placa-mãe:
1. Evite choques mecânicos (impactos) na placa-mãe.
2. Evite manusear a placa-mãe sem os cuidados com a eletricidade estática.
3. Evite retirar os conectores puxando pelos cabos.
4. Após anotar a posição dos cabos desconecte-os da placa-mãe.
5. Se a base do gabinete onde está fixada a placa-mãe for removível, retire
primeiramente a base do gabinete juntamente com a placa-mãe.
Retirando a base removível do gabinete
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.80
6. Normalmente, a placa-mãe é fixada ao gabinete através de parafusos e
várias presilhas plásticas. Procure e retire os parafusos com a chave Philips.
Quando os parafusos estiverem soltos, procure usar a ponta de um alicate
para retirar os parafusos. Cuidado para não encostar a ponta do alicate na
placa-mãe.
Retirando os parafusos que prendem a placa-mãe à base
Pinçando os parafusos soltos com um alicate de bico fino
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Conhecendo o Computador
Módulo 1.81
7. Retire a placa-mãe da base, erguendo-a para cima pelas bordas, sem
encostar nos circuitos ou na parte debaixo da placa. Se quiser, para ajudar a
erguer a placa, você pode segurar no dissipador do processador.
Modo correto de retirar a placa-mãe do gabinete
8. Faça, se necessário, uma limpeza com um pincel.
Retirando a poeira com um pincel
9. Acomode a placa-mãe sobre a mesa, longe de objetos metálicos.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Colocando o Computador para Funcionar
Neste módulo vamos colocar o computador para funcionar. Vamos juntar
as partes e estudar o funcionamento de cada uma delas. E vamos fazer
isso com as peças fora do gabinete. Este procedimento propicia um
ambiente de estudos estimulante e desafiador e ainda, aproxima
rapidamente você das partes e do funcionamento do computador. Além
disso, facilita muito a detecção de defeitos e será muito útil no Curso de
Manutenção de Computadores.
No entanto, ligar o computador fora do gabinete exige muitos cuidados.
Teremos que ter a atenção redobrada e colocar em prática todos os
cuidados aprendidos e, ainda, seguir à risca as palavras do professor.
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Módulo 2.1
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.2
ATIVIDADE 1
LIGANDO O COMPUTADOR APENAS
COM OS COMPONENTES
ESSENCIAIS
Preparando o Ambiente de Trabalho
Todos os componentes e periféricos do computador usados no módulo I
estão dispostos sobre a sua mesa de trabalho. Antes de começar a
trabalhar com eles é necessário organizar o ambiente de trabalho.
Mãos à Obra
1. Se for possível reserve uma área de mais ou menos um metro de largura por
um metro de comprimento em sua mesa, livre de qualquer sujeira e livre de
quaisquer objetos, como chaves de fenda e alicates.
2. Coloque um pedaço de espuma, papelão ou isopor de tamanho igual ou
maior ao da placa-mãe sobre a mesa caso seu computador tenha placas
off-board a serem conectadas. Este apoio pode ser a caixa de papelão de
embalagem da própria placa-mãe ou, por exemplo, a do teclado ou ainda,
um pedaço de isopor com as dimensões da placa-mãe com
aproximadamente dois cm de espessura ou mais.
Apoiando a placa-mãe sobre uma caixa de papelão
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
3. Isso é importante para que, ao conectar as placas off-board a placa-mãe
não fique inclinada ocasionando mau contato. Se tiver dúvidas se o apoio
que você está utilizando é feito de material antiestático, você pode forrá-lo
com o plástico no qual a placa-mãe vem embalada no momento da
compra.
Placa off-board conectada sem problemas devido ao apoio
Placa-mãe sem apoio ocasionando mau contato em placa off-board
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Módulo 2.3
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.4
4. Coloque o gabinete na posição vertical, próximo à placa-mãe, pois você
precisará conectar alguns cabos na placa-mãe que continuam dentro do
gabinete.
Gabinete próximo à placa-mãe
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.5
Componentes da Placa-mãe
Vamos aproveitar que a placa-mãe está desconectada de todos os cabos
e está à sua frente sobre a mesa para estudar um pouco os
componentes que estão conectados sobre ela.
Toda placa-mãe possui interfaces e conectores para encaixarmos o
processador, os pentes de memória, os cabos de dados dos dispositivos
de armazenamento e as placas off-board.
Além dos conectores, a placa-mãe possui um circuito integrado (chip)
que reúne todos os circuitos controladores de todos os dispositivos. Esse
chip é conhecido como Chipset.
Conectores dos
cabos de dados
Bancos de
memória RAM)
Controlador de
periféricos (ICH)
Chipset
Cooler sobre
o
Processador
Conectores de
expansão (Slots) para
conexão de placas
off-board
Principais componentes da Placa-mãe
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.6
O Chipset é um chip de apoio ao processador. Resumidamente, todo o
fluxo de dados que vem e vão dos dispositivos passa pelo chipset.
Existem diversos fabricantes de chipsets, porém os chipsets de melhor
qualidade e desempenho do mercado são com toda certeza da própria
Intel.
Além do chipset a placa-mãe também tem um outro chip auxiliar que
controla o fluxo de dados dos dispositivos de menor velocidade, como
teclado, mouse e dispositivos de armazenamento. Esse chip é o ICH.
A figura abaixo mostra de maneira simplificada, como a placa-mãe
conecta os dispositivos do computador.
Você não precisa decorar essa estrutura. O importante é entender que
todos os dispositivos estão interligados. E quem permite essa ligação é a
placa-mãe.
Assista ao filme “Troca de dados entre os componentes da
placa-mãe”
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Manuseie a placa-mãe com o máximo cuidado. Lembre-se da eletricidade
estática. Tente segurar a placa-mãe pelas beiradas
2. Com a ajuda do professor e baseado na foto anterior, encontre os circuitos
integrados de apoio (chipset).
3. Encontre os conectores de expansão (slots).
4. Localize os pentes de memória e o processador.
5. Verifique se a placa de vídeo é on-board ou off-board. Para isso veja se na
placa-mãe existe um conector VGA.
Conector VGA onboard
Minha placa de vídeo é:
On-Board
Off-Board
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Módulo 2.7
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.8
Outra coisa importante que você deve saber sobre a placa-mãe é que os
conectores que estão nela seguem o que chamamos de padrões
industriais. Ou seja, um conector é fabricado seguindo normas que todos
os fabricantes de hardware têm acesso. As regras são abertas de forma
que qualquer fabricante possa fabricar um componente e ter certeza que
ele será conectado perfeitamente nesta ou naquela placa-mãe. Isto é o
que chamamos de arquitetura aberta.
Para entender melhor, vamos comparar o computador a uma bicicleta:
A montagem de uma bicicleta é modular. Ela é composta por várias
partes. É possível montar uma bicicleta com peças de vários fabricantes.
Isto significa que as medidas de roscas e diâmetros de encaixe seguem
um mesmo padrão. Podemos comprar uma bicicleta de um fabricante
onde, praticamente, todas as peças foram feitas por ele, entretanto,
podemos substituir, sem problemas, o cambio original ou os freios por
outros de outros fabricantes. As peças substituídas se encaixam,
seguindo um mesmo padrão. Portanto, as medidas, e mesmo a forma, e
o funcionamento das peças é aberto, qualquer fabricante pode usar.
Os microcomputadores da linha IBM PC (Personal Computer –
Computador Pessoal) seguem praticamente a mesma idéia. Eles são
compostos por partes e os fabricantes podem desenvolver as partes ou o
todo deles, como no exemplo das bicicletas. Há fabricantes que fazem
todas as partes e outros que se especializaram em fazer uma delas. Isso
é possível por que a arquitetura é aberta.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Conectando os componentes essenciais do
computador
Para colocarmos o computador em funcionamento, ou seja, para que ele
ligue e exiba imagens no monitor de vídeo, não precisamos ligar todos os
seus componentes. Vamos inicialmente compor nosso computador com
os componentes necessários somente para que ele dê sinal de “vida”.
Esses componentes são os que chamamos de essenciais.
Para o computador ligar, você precisará fornecer eletricidade para a
placa-mãe. Essa função quem realiza é a fonte de alimentação. Além da
fonte, você precisará do processador, dos pentes de memória RAM e da
placa de vídeo. Com estes componentes o computador já pode ser
ligado. Logicamente que você não conseguirá fazer muita coisa com ele,
afinal estão faltando outros componentes que permitem o funcionamento
completo, mas saber quais são os componentes necessários para o
computador começar a trabalhar é importante principalmente quando
estamos procurando por defeitos.
Se um desses componentes (fonte, processador, placa de vídeo e
memória) estiverem faltando, o computador não irá fazer nada ou irá
reclamar a falta dos componentes através de sinais sonoros. Para
podermos ouvir estes sinais, precisaremos conectar o alto-falante à
placa-mãe.
Componentes essenciais: fonte, placa-mãe, memória RAM, processador e placa de vídeo
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Módulo 2.9
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.10
Também precisaremos do monitor de vídeo conectado à placa de vídeo
para podermos visualizar se o computador está realmente funcionando
ou não.
Por fim, precisaremos do teclado para fazer algumas tarefas a seguir.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Posicione a fonte na mesa próxima à placa-mãe
Fonte de alimentação próxima à placa-mãe
2. Conecte a fonte de alimentação à placa-mãe. Encaixe completamente o
conector observando se não há espaços entre o conector da fonte e da
placa-mãe.
Fonte sendo conectada à placa-mãe
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Módulo 2.11
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.12
3. Se você estiver utilizando um processador Pentium 4 você precisará
também conectar o conector de 4 pinos.
Conector de potência para Pentium 4
4. Caso seu computador não tenha placa de vídeo on-board, haverá a
necessidade de um placa de vídeo externa conectada à placa-mãe. Conecte
a placa de vídeo em um dos slots caso seja necessário. Alinhe a placa de
vídeo no conector e exerça uma força necessária para inseri-la, apertando-a
para baixo pelas bordas.
Conectando placa de vídeo off-board na placa-mãe
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
5. Conecte o cabo do monitor de vídeo, na placa de vídeo (on-board ou offboard).
Conectando cabo de dados do monitor de vídeo no conector VGA
6. Conecte os fios do alto-falante na placa-mãe. Geralmente o conector do
alto-falante trás o nome “speaker” escrito na capa plástica. Para a conexão
do alto-falante existe um terminal próprio que você deve ter anotado no
módulo anterior. Caso tenha dúvida procure o manual da placa-mãe. Se o
fio do alto-falante não tiver comprimento suficiente para chegar até a placamãe, retire o alto-falante de dentro do gabinete e deixe-o na mesa, próximo
à placa-mãe, mas longe de qualquer dispositivo magnético, como o HD.
Conectando o alto-falante na placa-mãe
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Módulo 2.13
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.14
Obs: algumas placas-mãe possuem um alto-falante conectado diretamente à
placa. Dessa forma não há necessidade de se utilizar o alto-falante do
gabinete.
7. Se a placa for modelo ATX, conecte o fio da chave (interruptor) liga/desliga
do painel frontal do gabinete à placa-mãe. Geralmente, na capa plástica do
conector da chave liga/desliga está escrito “Power Switch”, “ATX Power”,
“Stand by” ou ainda “Power SW”. Caso não encontre o conector pelo nome,
a única saída será seguir o fio que sai da chave liga/desliga na frente do
gabinete.
8. Caso sua fonte de alimentação for modelo AT, a chave liga/desliga não é
conectada à placa-mãe, mas está diretamente conectada com a própria
fonte.
Conctando a chave liga/desliga do gabinete na placa-mãe
9. Coloque o cabo de força na fonte de alimentação.
Conectando o cabo de força à fonte de alimentação
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
10. Ligue o monitor de vídeo.
11. Ligue o computador.
12. Se tudo estiver correto o computador irá ligar e você verá no monitor o
computador realizando alguns testes iniciais. Como alguns dispositivos
estão desconectados o computador poderá exibir mensagens de erro.
Anote as mensagens de erro exibidas e discuta com o professor o que elas
querem dizer.
Erro apresentado após ligar o computador
Mensagens de erro mais comuns:
•
“Keyboard Error or not present”: Em português significa teclado
com defeito ou não conectado.
•
“CMOS Checksum Error” ou “CMOS Batery Failed”: Significa
que as configurações do Setup foram perdidas. Essa mensagem
pode indicar que a bateria que alimenta a CMOS está fraca e
precisa ser trocada. Mais adiante veremos em detalhes o que é
CMOS.
•
“Floppy Disk Failure”: Significa que o drive de disquete está com
defeito, não está conectado ou está conectado de forma errada.
•
“HDD Falilure”: Significa que o HD está com defeito, não está
conectado ou está conectado de forma errada.
•
“Memory Error”: Significa que a memória RAM está com defeito
ou algum pente de memória é incompatível com a placa-mãe.
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Módulo 2.15
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.16
Entendendo o BIOS, o Setup e o POST
Talvez você não tenha percebido, mas quando ligou o computador ele
realizou algumas operações básicas como teste de memória e de
componentes da placa-mãe, verificou a existência dos dispositivos de
armazenamento e procurou por um sistema operacional (e não encontrou
porque o HD estava desconectado).
Para que o computador possa realizar essas e outras operações ele
conta com três programas que ficam armazenados dentro da memória
ROM da placa-mãe. A sigla ROM vem do inglês Read Only Memory, que
em português quer dizer Memória Somente de Leitura. Isso significa que
esses programas são gravados pelo fabricante da placa-mãe e você só
pode ler o que está escrito na memória.
Esses programas são o BIOS, o Setup e o POST. Cada um deles
executa uma função diferente, mas é muito comum ver técnicos
experientes fazendo confusão entre eles. Vamos então aprender pra que
serve cada um?
BIOS: Basic Input/Output System. Sistema Básico de Entrada/Saída:
Programa responsável por “ensinar” o computador como operar com os
dispositivos básicos, encontrar e carregar o sistema operacional. Em
outras palavras, é o BIOS que guia o computador até o sistema
operacional. Depois que o sistema operacional é encontrado e carregado
na memória RAM, ele passa a “tomar conta” do computador, “dizendo” o
que ele deve fazer.
POST: Power On Self Test: Programa que testa os componentes
essenciais do computador logo que o ligamos. O POST tem uma lista de
verificações que varia de placa-mãe para placa-mãe. Em algumas placas
o POST testa o teclado primeiro, em outras a memória RAM. Quando o
POST encontra algum erro ele emite sinais sonoros e para a verificação
no ponto em que estiver. É por isso que se houver mais de um problema,
o POST só exibirá um erro de cada vez. Por exemplo, se em seu
computador houver 2 problemas, somente quando você resolver o
primeiro problema é que o POST continuará a verificação e lhe mostrará a
mensagem do segundo erro. Mais adiante veremos isso na prática.
Setup: Programa de configuração que nos permite ajustar alguns
parâmetros da placa-mãe em relação aos dispositivos instalados. Através
do Setup é que configuramos a placa-mãe para funcionar com este ou
aquele tipo de processador, memória, HD. Como o Setup fica
armazenado dentro da ROM que é somente de leitura, os parâmetros
que configuramos precisam ficar armazenados em alguma memória que
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
permita a escrita, correto? Essa memória é chamada de CMOS, também
está na placa-mãe e é alimentada por uma bateria que guarda as
configurações mesmo que o computador esteja desligado da tomada.
O Setup é o único dos três programas que possui uma interface visível
com o usuário, ou seja, que possui uma tela com menus para podermos
optar entre várias configurações da placa-mãe.
Para entrar no Programa Setup, ao ligar o computador você deverá ser
bem rápido e prestar atenção em alguma mensagem que indica qual
tecla deve ser pressionada.
Geralmente as teclas DEL, F1 e F2 são as mais utilizadas. Se você não
conseguir ver a mensagem, logo que ligar o computador, fique apertando
repetidas vezes uma destas teclas para tentar entrar no programa. Outra
forma é verificar no manual da placa-mãe como proceder.
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Módulo 2.17
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.18
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Conecte o teclado à placa-mãe.
3. Ligue o computador e preste muita atenção no monitor para encontrar uma
mensagem, como por exemplo, “Pressione DEL para entrar no SETUP”, ou
“Press DEL to Enter Setup”. Se necessário, peça ao seu professor que lhe
ajude a encontrar a mensagem.
4. Essa mensagem aparece rapidamente e por alguns segundo. Depois que
ela desaparece não é mais possível entrar no Setup e você terá que desligar
e ligar o computador para tentar novamente.
Se você conseguiu entrar no Setup, estará vendo uma tela parecida com
essa:
As telas de Setup mudam de fabricante para fabricante de placas-mãe,
mas geralmente as opções de configuração são bem parecidas. Para
movimentar-se entre as opções do menu do Setup, geralmente, usam-se
as teclas de direção Å Æ, mas isso pode variar de programa para
programa. Geralmente, do lado direito inferior da tela do Setup (veja na
figura acima) existem instruções de como se movimentar entre as
opções.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Veja juntamente com seu professor como fazer para se movimentar no seu
Setup.
2. Acompanhe o professor e entre nas configurações de ajuste de hora e data.
3. Altere a data para um dia qualquer e depois altere novamente para a data
atual.
4. Salve as configurações e saia do Setup
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Módulo 2.19
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.20
Retirando os Pentes (Módulos) de Memórias
de RAM
Vamos agora fazer alguns experimentos com a memória RAM para que
você possa perceber como o computador se comporta sem a presença
dela e como o programa POST irá executar os testes.
Mãos à Obra
1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2. Observe as travas do conector que retêm as memórias. Com cuidado, abra
as travas mecânicas e retire os pentes de memória.
Travas que prendem o pente de memória ao conector
Desconectando os pentes de memória
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
3. Manuseie com cuidado os pentes, pois neles estão soldados
componentes muito sensíveis à eletricidade estática. Procure segurar os
pentes pelas bordas como mostra a figura. Evite tocar com os dedos as
conexões.
4. Geralmente, nos pentes de memória há alguma etiqueta com informações
sobre o tipo, a capacidade da memória em MB (megabytes), sua velocidade
(freqüência) em MHz (megahertz) e seu tempo de acesso em ns (nano
segundo).
Etiqueta no pente de memória indicando tipo (PC400 DDR) e capacidade (245 MB)
5. Ligue o computador e ouça com atenção o número de bips emitidos pelo
alto-falante.
6. Desligue o computador. Provavelmente você terá que ficar apertando o
botão de liga/desliga por mais de 3 segundos para o computador desligar.
Isso acontece porque, sem as memórias, a placa-mãe não consegue
atender ao pedido de desligamento da fonte e é preciso utilizar esse
procedimento de emergência para desligar o computador.
Você deve ter escutado um certo número de bips espaçados em
períodos de tempo determinados. Geralmente, quando o POST percebe
a falta dos pentes de memória ele gera bips longos e espaçados. Esse
tipo de sinal sonoro é característico de falta ou problema com a memória
RAM.
Vamos agora conectar os pentes de memória RAM novamente.
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Módulo 2.21
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.22
Mãos à Obra
1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2. Coloque o pente na posição vertical, respeitando o chanfro de guia, e
pressione a memória para baixo utilizando os dois polegares nas
extremidades do pente. Note que existe uma trava mecânica que se fecha
quando o pente está convenientemente instalado.
Conectando o pente de memória
3. Se houver mais pentes a serem instalados, repita o procedimento.
4. Pronto. O banco de memórias está novamente instalado.
5. Agora conecte novamente o cabo de força na fonte, ligue o computador e
observe se há mensagens de erro no monitor e se o alto-falante está
emitindo bips.
6. Se tudo estiver correto, o computador será ligado novamente e exibirá as
mesmas mensagens que apareceram quando você ligou o computador
antes de retirar a memória.
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Entendendo melhor a Memória RAM
Para que serve a Memória RAM?
A memória RAM (Random Access Memory, ou Memória de Acesso
Aleatório) é responsável por armazenar temporariamente os dados que o
processador está trabalhando. Praticamente todos os dados que
trafegam pelo computador vão primeiro para a memória RAM antes de
seguir para o destino final.
Podemos comparar a memória RAM como a mesa de trabalho do
processador. É aonde o processador vai acumulando os dados para ir
trabalhando com eles conforme a necessidade.
Chamamos a placa de memória RAM de pente. Cada pente possui uma
capacidade de armazenamento, medida em bytes. Quanto maior a
capacidade de armazenamento, maior o espaço que o processador tem
para trabalhar e melhor é o desempenho do computador. Mas porque a
quantidade de memória RAM influencia no desempenho do computador
se quem trabalha é o processador e ela é só um espaço para armazenar
dados?
Podemos comparar o processador a uma pessoa cujo trabalho é ler
livros. Essa pessoa (processador) abre os livros sobre a mesa (memória
RAM) e vai lendo todos os livros que conseguir abrir. Ela vai lendo uma
página de cada livro alternadamente. Uma hora o espaço na mesa acaba
e ela tem que terminar de ler os livros que estão sobre a mesa, para
poder retirá-los de lá e sobrar espaço para livros novos. Mas às vezes
não dá pra terminar de ler um livro que está sobre a mesa, porque
chegou um livro mais importante para ser lido. Então a pessoa tem que
anotar em que ponto parou de ler o livro anterior, guardá-lo e abrir o livro
mais importante. Depois que acabou de ler o livro mais importante, a
pessoa pega novamente o livro anterior e volta a ler do ponto onde parou.
Se essa pessoa tivesse uma mesa maior, não precisaria ter que fechar
um livro para abrir outro. E é exatamente esse processo de anotar o
ponto onde parou, fechar o livro e abrir um novo que ocasiona a lentidão
do trabalho dessa pessoa.
Com o processador e a com a memória acontece exatamente a mesma
coisa. Quanto maior a capacidade da memória, menos o processador
tem que parar o que estava fazendo e retirar dados da memória para
processar dados mais urgentes.
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Módulo 2.23
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.24
Tipos de Memória RAM
Você deve ter notado que os pentes de memória que você está utilizando
foram encaixados e funcionaram sem problemas. Isso porque você está
utilizando as memórias corretas para a sua placa-mãe. Mas existem no
mercado vários tipos de memória com tamanhos, velocidades e
funcionamento bem diferentes. Geralmente, uma placa-mãe só aceita um
tipo de memória e de uma determinada velocidade de trabalho. Para
saber qual é o tipo aceito, somente verificando o manual da placa-mãe.
Outra coisa importante é saber que alguns tipos de memória, mesmo
sendo iguais fisicamente, têm funcionamento interno diferentes, o que
pode facilitar o encaixe de uma memória errada em uma placa-mãe. Se
isso acontecer, o computador não irá apresentar sinal de vídeo e talvez
você escute os bips característicos de erro de memória.
As memórias utilizadas nos computadores se diferenciam pelo tempo de
acesso, pela capacidade de armazenamento, pela tecnologia empregada,
pelo consumo de energia, enfim por uma série de situações que devem
ser equilibradas no projeto de um computador.
Quanto a capacidade de armazenamento nós já vimos qual é sua
importância.
O tempo de acesso é o tempo necessário para um dado, ou informação,
ser lido ou colocado (gravado) na memória. Este tempo é um parâmetro
fundamental. Lembrando novamente do exemplo da mesa de trabalho,
tempo de acesso seria o tempo que a pessoa demora para pegar um
livro e abri-lo sobre a mesa. Esse tempo é medido em nano segundos
(ns).
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Quando se deseja ampliar ou mesmo substituir estas memórias devemos
nos atentar para o tipo delas e se são compatíveis ou não com a placamãe.
Um pente de memória é uma pequena placa de circuito impresso que
agrega vários circuitos integrados de memória. O pente possui uma série
de contatos para a conexão com a placa-mãe. O número de contatos
depende do número de bytes que podem ser transferidos de uma só vez.
Os padrões atuais, disponíveis no mercado, são chamados de DIMM e
SIMM.
O padrão SIMM (Single In line Memory Module) se caracteriza por uma
linha de contatos. Apesar de apresentar contatos em ambos os lados, os
contatos são duplicados, isto é, o contato do pino 2 do lado A é o
mesmo do pino 2 do lado B. Portanto, poderíamos fazer acesso ao
módulo por um dos lados. Este padrão apresenta módulos de 30 vias e
de 72 vias. Os módulos de 30 vias são encontrados em computadores
mais antigos.
O padrão DIMM (Dual In line Memory Module) se caracteriza por duas
linha de contatos. Este padrão apresenta módulos de 168 vias.
A placa-mãe além de disponibilizar os soquetes para receber os módulos
de memória ainda permite selecionar a tensão de trabalhos destes
pentes. Através de jumpers na placa podemos selecionar a tensão de
trabalho dos módulos. Além disso, devemos nos atentar com a
velocidade (ou tempo) dos módulos de memória. Não devemos misturar,
numa mesma placa-mãe, memórias com velocidades diferentes.
Esta operação é igual quando você estiver inserindo um novo módulo ou
substituindo um módulo. Em qualquer caso, você deverá verificar se o
módulo que está sendo inserido é compatível com a placa-mãe. Isto é
importante por que existem memórias com velocidades maiores e com
velocidades menores (tempo de acesso), com capacidade maior e menor
enfim, com características que podem ou não ser aceitas.
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Módulo 2.25
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.26
Retirando o Processador
Agora vamos realizar um experimento com o processador. Da mesma
forma que fizemos com a memória, vamos verificar como o computador
se comporta quando o ligamos sem o processador.
A primeira coisa a observar é que sobre o processador existe um
dissipador e uma ventoinha (pequeno ventilador) que retiram o calor do
processador. O conjunto dissipador + ventoinha é conhecido
comercialmente como “cooler”, que em português significa “resfriador”.
Para melhorar a condução de calor entre o processador e o cooler
geralmente é utilizada uma pasta térmica. Existe também uma borracha
especial para este fim. É muito comum encontrarmos computadores sem
essa pasta ou borracha térmica. Apesar de parecer um item que
simplesmente ajuda na dissipação de calor, pode ser fundamental para
manter a temperatura em níveis aceitáveis para o processador. E se a
temperatura estiver acima do aceitável o processador pode ser danificado
ou começar a apresentar defeitos como o “travamento” do sistema.
Atenção! Jamais devemos ligar o processador sem um sistema de
dissipação de calor, mesmo que seja por alguns segundos.
Mãos à Obra
1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2. Desconecte o cabo de força que alimenta o cooler. Esse cabo sai da
ventoinha e geralmente é ligado na própria placa-mãe ou em um dos cabos
da fonte de alimentação.
Desconectando o cabo de força do cooler
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.27
3. Verifique a presilha que prende o cooler sobre o processador. Solte a
presilha com muito cuidado para não danificar a placa-mãe nem as
presilhas. Se não for possível solar com as mãos, utilize uma chave de fenda
fina.
Desencaixando as presilhas do cooler
Atenção! Se for preciso utilizar uma chave de fenda para soltar as
presilhas do dissipador, tome muito cuidado para não esbarrar a
chave na placa-mãe, pois isso poderá causar danos aos circuitos.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.28
4. O que você vê agora é o processador preso ao conector da placa-mãe
(soquete).
Processador preso ao soquete da placa-mãe
5. Levante totalmente a alavanca do soquete que prende o processador. Com
a alavanca erguida o contato é nulo e o processador pode ser retirado com
facilidade.
Levantando a alavanca do soquete
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
6. Manuseie o processador com muito cuidado evitando tocar em seus pinos.
Segurando o processador de forma correta
7. Caso tenha pasta térmica sobre o processador, limpe-a com cuidado
usando para isso um pano seco ou papel toalha. Apóie o processador sobre
uma superfície antiestática.
Limpando a pasta térmica
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Módulo 2.29
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.30
8. Estude cuidadosamente cada processador que passar por suas mãos. Ele
representa o estágio mais avançado da tecnologia mesmo que seja antigo.
9. Guarde, cuidadosamente, o processador numa embalagem antiestática. Ou
sobre a mesa com os terminais voltados para baixo.
Atenção! Nunca coloque o processador sobre materiais que
acumulam cargas estáticas como panos, plásticos comuns, etc.
Nunca encoste os dedos em seus terminais.
10. Conecte o cabo de força na parte detrás da fonte de alimentação.
11. Ligue o computador e observe o que acontece.
Certamente, nada ocorreu. Isto por que o principal elemento do sistema
foi retirado e sem ele nada funciona. Nem mesmo o POST pôde realizar
os testes e por isso nenhum sinal sonoro foi emitido.
Agora vamos colocar o processador de volta para o seu lugar.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2. Verifique o lado, ou a posição que o processador deve ser colocado no
soquete. Existe uma marca (geralmente um pequeno triângulo dourado) que
determina o lado que os terminais fazem um ângulo, num dos cantos do
processador.
Chanfro do processador
3. Com a alavanca que libera os contatos dos pinos levantada, com cuidado e
bastante atenção, pegue o processador e coloque-o no seu soquete. A
alavanca que libera os contatos deve ser abaixada (fechada) depois que o
processador foi inserido.
Processador sendo encaixado no soquete
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Módulo 2.31
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.32
4. Com o processador já encaixado na placa-mãe, passe um pouco de pasta
térmica na parte de cima do processador com os dedos ou com uma
espátula pequena. Espalhe por toda a área do processador.
Passando pasta térmica no processador
5. Pronto, o processador esta no seu lugar (soquete) e instalado.
Já comentamos que, como o processador se aquece muito quando está
funcionando, devemos instalar um cooler antes de ligar o computador.
Vamos lá?
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Encaixe novamente o cooler sobre o processador.
2. Conecte o cabo de força do cooler na placa-mãe.
Pronto. Agora, o microprocessador está completamente instalado. Ligue
o computador e verifique que o funcionamento foi restabelecido.
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Módulo 2.33
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.34
Entendendo Melhor o Processador
Você já deve ter ouvido falar que o processador é o cérebro do
computador, a peça mais importante. Pois isso tudo é verdade.
O processador é um conjunto de circuitos integrados complexos que
possuem vários blocos funcionais, ou seja, que realizam funções prédeterminadas.
Uma das principais funções do processador é interpretar e executar as
instruções que vem dos programas e do sistema operacional. É ele quem
coordena as ações entre os dispositivos internos do computador para
fazer as coisas acontecerem.
O processador funciona numa determinada velocidade. A velocidade, ou
a freqüência de operação, do processador é medida em Hz (Hertz). Esta
freqüência é alta e atualmente chega à ordem de 3 a 4 GHz. Mas nem
sempre foi assim. Veja a tabela abaixo que mostra resumidamente a
evolução histórica dos processadores:
Processador
Ano de
Lançamento
Freqüência de
Operação inicial
1971
108 KHz (108
KiloHertz ou 108
mil Hertz)
1978
5 MHz
(5 megaHertz ou 5
milhões de Hertz)
4004
8088
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.35
1982
6 MHz
1985
16 MHz
1989
25 MHz
1993
66 MHz
1997
300 MHz
286 (80286)
386 (80386)
486 (80486)
Pentium
Pentium II
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.36
1998
266 MHz
1999
500 MHz
2000
1.5 GHz (1.5
GigaHertz ou 1.5
Bilhões de Hertz)
2004
2.8 GHz
Celeron
Pentium III
Pentium 4
Pentium 4 HT
Como você pôde ver, a Intel possui diversos modelos de processadores.
Isso sem contar as variações que ocorreram em cada modelo e que não
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
estão na tabela. Cada modelo de processador tem um padrão de
conexão com a placa-mãe, ou seja, a placa-mãe possui um soquete (em
inglês: socket) que acomoda perfeitamente o processador. Geralmente,
cada placa-mãe suporta apenas um tipo de processador, embora
existam algumas placas que suportem mais de um modelo.
Veja a seguir a tabela que mostra alguns soquetes e os tipos de
processador que cada um aceita:
Soquete
Processadores aceitos
Pentium, Pentium MMX
Socket - 7
Pentium II, Celeron,
Pentium III
Slot1
Celeron, Pentium III
Socket 370
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Módulo 2.37
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.38
Celeron, Pentium 4
Socket 423
Pentium 4, Pentium 4 HT
Socket IGA 775
Perceba que alguns modelos de processador como o Celeron mudaram
bastante de formato. Você poderá encontrar processadores Celeron de
diferentes velocidades e formatos e precisará encontrar a placa-mãe
adequada, com o soquete correto e que seja compatível com a
velocidade do processador para poder utilizá-lo.
É muito comum também que uma placa-mãe aceite apenas uma faixa de
velocidade dos processadores. Por exemplo, uma placa-mãe pode
aceitar processadores do tipo Intel Celeron, mas apenas nas velocidades
de 800 MHz a 1.2 Ghz. Qualquer processador que funcione acima ou
abaixo desta faixa poderá não funcionar nesta placa-mãe.
O funcionamento interno de um processador é algo complexo para
vermos agora. Mas o que você precisa saber para montar um
computador são os tipos e os modelos de processadores aceitos pela
placa-mãe. Novamente, a única forma de saber com certeza qual
processador é compatível com a placa-mãe é consultar o manual da
placa.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Outra coisa que você deve saber é que, logicamente, todos os
componentes do computador devem ser de boa qualidade, mas a
qualidade do processador é essencial. Um processador ruim pode
comprometer todo o desempenho e o funcionamento do sistema.
Lembre-se que a Intel fabrica os melhores processadores, com as
tecnologias mais inovadoras, desde que ela criou o primeiro processador
décadas atrás.
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Módulo 2.39
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.40
Desconectando a Placa de Vídeo Off-board
Se você possui uma placa de vídeo off-board, então é possível
desconectá-la e verificar o que acontece quando você liga o computador.
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação.
3. Desconecte o cabo de dados do monitor da placa de vídeo.
4. Retire a placa de vídeo off-board.
Retirando a placa de vídeo off-board
5. Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação.
6. Ligue o computador e observe o que acontece.
Provavelmente você escutou uma seqüência de quatro bips, um
espaçado e três curtos ou então 8 bips rápidos em seqüência. Esse é o
POST avisando que sua placa de vídeo está desconectada ou com algum
problema.
Agora vamos conectar novamente a placa de vídeo.
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Mãos à Obra
1. Desligue o computador
2. Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação.
3. Conecte a placa de vídeo off-board em um slot livre.
4. Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação.
5. Ligue o computador e observe se ele voltou a funcionar normalmente.
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Módulo 2.41
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.42
ATIVIDADE 2
INSTALANDO OS DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO
Dispositivos de Armazenamento: Por que
precisamos deles?
Você deve estar se perguntando por que precisa de dispositivos de
armazenamento se você acabou de ver que o computador funciona sem
eles. Na verdade, o computador funciona sem eles, mas não consegue ir
muito longe.
O motivo pelo qual precisamos destes dispositivos é que muitas vezes
precisamos armazenar os dados (bits) de forma que possamos recuperálos mais tarde mesmo tendo desligado o computador. Ou seja,
precisamos de um dispositivo que mesmo sem energia guarde nossos
arquivos e nos permita recuperá-los a qualquer momento. E é
exatamente para isso que servem os dispositivos de armazenamento.
Existem inúmeros dispositivos de armazenamento, de formas,
capacidades e padrões de conexão diferentes, mas os mais comuns são
três:
FDD: FLoppy Disk Drive (Unidade de Disco
Flexível ou Drive de disquete)
HDD ou simplesmente HD: Hard Disk Drive
(Unidade de Disco Rígido)
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
CD-ROM Drive: Compact Disk Ready Only
Memory: Unidade de Disco Compacto de
Acesso somente para Leitura
Os dois primeiros armazenam os bits de forma magnética e o último de
forma óptica. Veremos mais adiante maiores detalhes sobre o
funcionamento destes dispositivos.
Estes dispositivos são tão comuns que quase todas as placas-mãe já
vêm com conectores padrão IDE, próprios para encaixar estes
dispositivos. O floppy disk possui um conector só para ele, enquanto que
o HD e o CD-ROM utilizam o mesmo padrão de conexão.
Comparando as Capacidades de
Armazenamento
Para que você tenha uma idéia da capacidade das unidades de
armazenamento, vamos fazer algumas comparações:
Nos disquetes atuais cabem 1,44 MB, ou seja 1,44 Milhões de bytes em
cada disquete. Num CD cabem em média 640 MB, ou seja, 640 milhões
de bytes. Podemos dizer que para armazenar a mesma quantidade de
dados que cabem em um CD, precisaríamos de aproximadamente 445
disquetes.
Existem HDs de várias capacidades. Os mais comuns hoje em dia são os
de 80 GB, ou 80 bilhões de bytes. Podemos dizer então que para
armazenar a mesma quantidade de dados que cabem em um HD de 80
GB, precisaríamos aproximadamente de 125 CDs ou 55 mil disquetes.
É por causa dessa enorme diferença que os HDs são os dispositivos de
armazenamento mais utilizados e os drives de disquete estão cada dia
mais raros.
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Módulo 2.43
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.44
Instalando uma Unidade de Disco Flexível –
FDD (Floppy Disk Drive)
Observe primeiro o cabo de dados para FDDs (34 vias). Normalmente ele
tem três conectores, dois para conectar dois drives de disquete e um que
é conectado à placa-mãe. Se o seu cabo possui três conectores, veja
também que os conectores que servem para conectar os drives estão
próximos um do outro e entre eles há uma torção em alguns fios no meio
do cabo.
Torção no cabo de 34 vias
Essa torção serve para o computador identificar qual dispositivo é o
primário (Drive A) e qual é o secundário (Drive B).
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Desconecte o cabo de força da fonte de alimentação.
3. Posicione o drive de disquete na mesa de forma que nele seja possível
conectar o cabo de força e o cabo de dados.
4. Conecte a ponta correta do cabo de dados na placa-mãe. Lembre-se que o
conector que vai ligado à placa-mãe é o que está mais afastado dos outros
dois ou da torção que existe no cabo. Lembre-se também que o cabo
possui um dos lados pintado ou com alguma indicação do pino 1. Reveja
suas anotações para saber para qual dos lados deve estar voltado o pino 1.
Conexão do cabo de dados de 34 vias na placa-mãe
5. Conecte a outra ponta do cabo de dados no drive de disquete. Verifique
com cuidado a posição do pino 1 tanto no cabo quanto no conector do
dispositivo. Normalmente, o pino do conector do dispositivo está do lado do
conector de alimentação.
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Módulo 2.45
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.46
Conexão do cabo de dados de 34 vias no drive
6. Conecte o cabo de força no drive. Perceba que o cabo de força para o drive
de disquete é diferente do cabo usado para o HD e CD-ROM.
Conectando o cabo de força no drive
7. Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação.
8. Ligue o computador e entre no Setup
9. Com a ajuda de seu professor, localize a opção para habilitar o drive de
disquete.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
10. Se o drive não estiver configurado, configure o tipo de drive de disquete que
você está utilizando (provavelmente drive de 1.44 MB 3/12’’)
Tela de configuração do drive de disquete (Floppy Configuration) no Setup
11. Observe o LED da parte da frente do drive quando você liga o computador.
O correto é o LED não acender ou apenas acender por alguns segundos e
apagar. Se ficar aceso permanentemente significa que você conectou o
conector que vai encaixado na placa-mãe, ou o que vai na parte detrás do
drive, com o Pino 1 para o lado errado.
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Módulo 2.47
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.48
Entendendo Melhor a Unidade de Disco
Flexível (Floppy Disk Drive)
As unidades de disco flexível, também chamadas de Drives de Disquete
ou em inglês Floppy Disk Drive (FDD), gravam e lêem os dados do
disquete através do magnetismo. É como se o disquete fosse um ímã
que guarda os bits na forma de campos positivos e negativos.
Os Drives de Disquete e os disquetes são identificados por duas
medidas. Uma delas identifica a largura física (em polegadas) e a outra a
capacidade de armazenamento (em megabytes).
Atualmente, quanto à largura, as unidades de disco flexível são de 3 e ½
polegadas, mas já existiram unidades de 5 e ¼ polegadas e até maiores.
Quanto à capacidade, os disquetes são de 1.44 MB (megabytes). Devido
a esta capacidade muito pequena para os dias atuais, o drive de disquete
está cada vez mais caindo em desuso e tende a desaparecer.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Instalando um Drive de CD-ROM
Um drive de CD-ROM usa a mesma interface de comunicação com a
placa-mãe (interface IDE) que os HDs. Como o drive de CD-ROM é mais
lento que um HD para transferir dados é melhor não compartilhar de um
mesmo cabo que um HD. Portanto, se for possível, conecte o drive de
CD-ROM em um cabo exclusivo para ele.
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Desconecte o cabo de força da fonte de alimentação.
3. Posicione o drive de CD-ROM na mesa de forma que nele seja possível
conectar o cabo de força e o cabo de dados.
4. Conecte o cabo de dados de 40 vias em um dos dois conectores IDE na
placa-mãe. Verifique se o conector tem um chanfro que impeça a conexão
de forma invertida. Se não houver, então devemos identificar o pino 1 tanto
do conector como do cabo. Lembre-se também que se o seu cabo de 40
vias tiver 3 conectores, o conector que vai ligado à placa-mãe é o que está
mais afastado dos outros dois.
Conectando o cabo de dados de 40 vias em um dos conectores IDE da placa-mãe
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Módulo 2.49
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.50
5. Conecte o cabo de dados no CD-ROM. Verifique onde é o pino1 no CDROM.
Conectando o cabo de dados de 40 vias no drive de CD-ROM
6. Conecte o cabo de força no CD-ROM. Note que pelo formato físico do
conector (chanfro) não há como inverter este cabo.
Conectando o cabo de força no drive de CD-ROM
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
7. Mantenha o CD-ROM deitado como mostra a figura.
Drive de CD em uma posição correta sobre a mesa
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Módulo 2.51
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.52
Entendendo Melhor o Drive de CD-ROM
Um drive de CD-ROM tem a capacidade de ler os bits que estão
armazenados nos CDs em forma de furos microscópicos. Nos disquetes,
os bits 0 e 1 são representados por campos magnéticos positivos ou
negativos. Nos CDs os bits são representados por furos ou por ausência
de furos (superfície lisa).
O drive utiliza um feixe de luz lazer que inside sobre a superfície do CD e
reflete a luz em um sensor de luz que “percebe” quando há e quando não
há furos, transformando esse conjunto de furos e ausência de furos em 0
(zeros) e 1 (uns).
Existem vários modelos de drives de CD-ROM, que normalmente são
diferenciados pela velocidade de trabalho.
Existem também drives de CD-ROM que além de ler CDs são capazes
também de gravar dados em CDs. Essas unidades são conhecidas como
CD-R ou CD-RW.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Conectando o HD (Disco Rígido)
Vamos agora conectar a principal unidade de armazenamento de um
computador: o HD.
Os HDs mais comuns usam a interface IDE para se comunicar com a
placa-mãe, assim como os drives de CD-ROM. Como o CD-ROM é mais
lento que um HD para transferir dados é melhor não compartilhar de um
mesmo cabo com um CD-ROM. Portanto, se for possível, conecte o HD
em um cabo exclusivo para ele.
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Posicione o HD na mesa de forma que nele seja possível conectar o cabo de
força e o cabo de dados. Você pode colocá-lo sobre o drive de CD-ROM
desde que coloque entre os dois algum material antiestático como um
pedaço de papelão ou o apoio do mouse, por exemplo.
3. Se você possuir dois cabos de dados de 40 vias conecte-o no outro
conector IDE que sobrou. Verifique se o conector tem uma chanfro que
impeça a conexão de forma invertida. Se não houver, então devemos
identificar o pino 1 tanto do conector como do cabo.
Conectando outro cabo de dados de 40 vias na placa-mãe
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Módulo 2.53
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.54
4. Se você só possuir apenas um cabo de dados de 40 vias, conecte o HD no
outro conector que estiver sobrando no mesmo cabo do CD-ROM.
Conectando o HD no segundo conector que estava sobrando do cabo de dados de 40 vias
5. Conecte o cabo de dados no HD. Verifique onde é o pino1 no HD.
Conectando o HD num outro cabo de 40 vias separado do CD-ROM
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
6. Conecte o cabo de força no HD. Note que pelo formato físico não há como
inverter este cabo.
Conectando o cabo de força no HD
7. É melhor deixar o HD deitado sobre a mesa com a placa de circuitos para
baixo. Se não houver espaço sobre a mesa ou se tiver problemas com o
comprimento dos cabos, você pode colocar o HD sobre o drive de CDROM, desde que utilize algum material antiestático entre os dois. Você pode
utilizar um pedaço de papelão ou até mesmo o apoio do mouse, como
mostra a figura abaixo.
HD sobre o drive de CD. Entre eles o apoio de borracha do mouse.
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Módulo 2.55
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.56
Entendendo Melhor o HD (Disco Rígido)
O funcionamento do HD é baseado num disco rígido magnético, assim
como os drives de disquete. Os bits são gravados, portanto, de forma
magnética por uma ou mais cabeças de leitura/escrita. É por isso que os
bits são mantidos mesmo que o computador seja desligado.
Existem HDs de diferentes capacidades, tempos de acesso, dimensões
físicas, etc. Os HDs possuem uma mecânica de precisão e são
relativamente frágeis a choques mecânicos e seus circuitos sensíveis a
descargas eletrostáticas. Este dispositivo integra uma parte mecânica
controlada por uma placa eletrônica programável. Portanto, o
desenvolvimento dos HDs está relacionado a três áreas do
conhecimento: Mecânica, Eletrônica e Computação.
Todo computador exige o uso de pelo menos um HD. Por ter uma
capacidade de armazenamento grande em relação aos outros meios de
armazenamento do computador é nele que é instalado o sistema
operacional. Basicamente, existem três padrões de HDs: o padrão IDE, o
padrão SCSI e o padrão Serial ATA. Principalmente, por uma questão de
custo a maioria dos computadores usa o padrão IDE.
Os HDs também são conhecidos comercialmente como Winchesters.
Este dispositivo é basicamente formado por um disco, ou um conjunto
deles, e de cabeça(s) de gravação e leitura. O tempo de acesso é maior
do que o das memórias RAM. Este tempo de acesso depende do tempo
gasto para posicionar a cabeça na trilha onde está a informação e do
tempo que o setor demora em passar pela cabeça. Portanto, quanto
mais rápido o disco rodar menor será o tempo para encontrar o setor e
quanto mais rápido o sistema de posicionamento da cabeça menor o
tempo de acesso às trilhas. Tudo isso depende de uma mecânica fina e
de precisão. Portanto, quanto mais rápido e maior a capacidade de
armazenamento de um HD mais caro ele custará.
Assista ao filme “Como funciona o HD”
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Configurando o HD e o Drive de CD-ROM
Antes de ligar o computador, precisamos entender como configurar os
drives de CD-ROM e o HD para que eles funcionem corretamente.
A primeira coisa a entender é que geralmente existem dois conectores
IDE na placa-mãe e que em cada um deles é possível conectar dois
dispositivos IDE. Portanto, podemos ligar ao mesmo tempo quatro
dispositivos IDE, ou seja, quatro HDs, ou quatro drives de CD-ROM, ou
dois HDs + dois drives de CD-ROM, ou qualquer outra combinação.
Geralmente o mais comum é encontrarmos um HD e um drive de CDROM por computador.
Como dito anteriormente, se for possível, é sempre recomendável
conectar o HD e o CD-ROM em cabos e conectores separados. É claro
que nem sempre isso é possível, pois às vezes você só possui um cabo
IDE.
Se podemos conectar até quatro dispositivos IDE numa placa-mãe,
podemos dizer que existem quatro posições disponíveis para
conectarmos estes dispositivos. E precisamos, de alguma forma, “dizer” à
placa-mãe em qual posição estaremos conectando cada um dos
dispositivos.
Como temos duas interfaces IDE, uma delas é chamada de IDE 1 (ou IDE
Primaria) e a outra de IDE 2 (ou secundária). Como em cada uma é
possível conectar dois dispositivos, o primeiro dispositivo conectado em
uma IDE é chamado de MASTER e o segundo é chamado de SLAVE.
Dessa forma, conseguimos identificar as quatro posições dessa forma:
•
IDE 1
o Master
o Slave
•
IDE 2
o Master
o Slave
Nunca podemos conectar dois dispositivos na mesma posição. Se os
conectarmos cada um em uma IDE diferente, o problema estará resolvido
porque com certeza eles ocuparão posições diferentes. Mas se tivermos
que conectar dois dispositivos numa mesma IDE (num mesmo cabo),
como saber quem será o Master e quem será o Slave, ou seja, quem virá
na primeira posição e quem virá na segunda?
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Módulo 2.57
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.58
Como já vimos, os cabos para drives de disquete possuem uma torção
que permite à placa-mãe saber quem está conectado na primeira posição
e quem está conectado na segunda, lembra? Mas os cabos de HD / CDROM não tem essa torção. Para resolver essa questão, com dispositivos
IDE você vai precisar ajustar alguns conectores chamados de jumpers
que ficam geralmente na parte detrás dos drives.
Um jumper é o nome dado a um par de contatos metálicos que quando
entram em contato habilitam ou desabilitam alguma função de um
dispositivo.
Jumpers de um HD e de um drive de CD-ROM
É a posição destes jumpers nos dispositivos que determina se ele será
Master ou Slave.
Geralmente existem três opções de configuração: Master, Slave e Cable
Select. Quando dois dispositivos estão conectados no mesmo cabo
necessariamente um dos dois tem que ser o Master e outro tem que ser
Slave. Se você configurar os dois para Master ou os dois para Slave o
computador não irá detectar os drives.
A posição Cable Select não é muito utilizada e, portanto, não será
abordada neste curso.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Verifique quais são as posições possíveis de configuração no drive de CDROM e faça um desenho ao lado de cada exemplo abaixo indicando como
conectar o jumper para configurar o drive para ser MASTER ou SLAVE.
Geralmente está escrito perto dos pinos as inscrições CS (Cable Select), SL
(Slave) e MA (Master).
Configuração exemplo para Slave:
C
S
.
.
S
L
M
A
.
.
Configuração exemplo para
Master:
C
S
.
.
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S
L
.
.
Faça aqui seu desenho
para a configuração Slave
do seu drive
Faça aqui seu desenho
para a configuração Master
do seu drive
M
A
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Módulo 2.59
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.60
2. Agora verifique quais são as posições possíveis de configuração no HD e
faça um desenho ao lado do exemplo abaixo indicando como conectar o
jumper para configurar o HD para ser MASTER ou SLAVE. Procure por
instruções de como posicionar os jumpers na parte de cima do HD ou em
seu manual.
Configuração exemplo para Slave:
C
S
.
.
S
L
M
A
.
.
Configuração exemplo para
Master:
C
S
.
.
S
L
.
.
Faça aqui seu desenho
para a configuração Slave
do seu HD
Faça aqui seu desenho
para a configuração Master
do seu HD
M
A
Note que o posicionamento de jumpers que você desenhou para o drive
de CD-ROM é igual ao do desenho de exemplo, mas que isso
provavelmente não aconteceu para o HD. Isto porque o posicionamento
de jumpers dos drives de CD-ROM segue um padrão único, ou seja, você
encontrará o mesmo posicionamento em qualquer drive de CD-ROM.
Com HDs isso não acontece porque cada fabricante possui um padrão
próprio.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Outra diferença dos HDs é que, dependendo do modelo/marca, é
necessário mover dois ou mais jumpers para configurar o HD em uma
das posições (MA, SL ou CS), diferentemente do que acontece com os
drives de CD-ROM que precisam apenas de um jumper.
Agora que você já entendeu como funciona a configuração, vamos fazer
alguns experimentos trocando as posições dos jumpers de configuração
do HD e do drive de CD-ROM. Após cada configuração, nós iremos
entrar no programa Setup para verificar como o computador detectou
cada um dos drives.
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação.
3. Posicione os jumpers do HD para a posição Master.
4. Posicione o jumper do drive de CD-ROM para a posição Slave.
5. Para facilitar a retirada dos jumpers, utilize um alicate de bico fino.
Retirando jumper com alicate de bico fino
6. Conecte o cabo de força na fonte de alimentação.
7. Ligue o computador e entre no Setup.
8. Geralmente a opção que mostra a lista de dispositivos IDE detectados é a
“Standard CMOS Setup”. Acesse essa opção e encontre a lista de
dispositivos IDE detectados. Esta opção pode ter nomes diferentes
dependendo do Setup de cada placa-mãe. Em algumas placas-mãe não é
possível ver a lista de dispositivos detectados dentro do Setup, mas sim fora
do Setup, logo que o computador é ligado.
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Módulo 2.61
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.62
9. Se os drives estiverem no mesmo cabo, note que eles são detectados na
mesma IDE, o HD aparecendo primeiro e o drive de CD-ROM abaixo.
Dependendo do conector IDE da placa-mãe no qual você conectou o cabo,
os dispositivos irão aparecer detectados na IDE Primária (Primary IDE ou IDE
1) ou na IDE secundária (Secondary IDE ou IDE 2). Para o funcionamento do
computador, não importa se você conectou os drives na IDE 1 ou na IDE 2.
10. Se os dispositivos estiverem em cabos diferentes, o HD irá aparecer sozinho
na primeira posição de uma das IDEs e ou CD-ROM irá aparecer na
segunda posição da outra IDE.
Vamos experimentar outra configuração?
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação.
3. Posicione o jumper do drive de CD-ROM para a posição Master.
4. Conecte o cabo de força na fonte de alimentação.
5. Ligue o computador e entre no Setup.
6. Se você estiver utilizando dois cabos de dados, o HD aparecerá como
Master de um das duas IDEs e o CD-ROM também como Master da outra.
7. Se você estiver utilizando um cabo, o computador não irá ligar ou não irá
detectar os drives porque, como já vimos, na mesma IDE não podemos ter
dois dispositivos Masters ou dois Slaves.
Para finalizar, vamos fazer mais uma configuração diferente?
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação
3. Posicione os jumpers do HD para a posição Slave.
4. Conecte o cabo de força na fonte de alimentação
5. Ligue o computador e entre no Setup.
6. Se você estiver utilizando dois cabos de dados, o HD aparecerá como Slave
de uma das duas IDEs e o CD-ROM como Master da outra.
7. Se você estiver utilizando um só cabo, o CD-ROM aparecerá como Master e
o HD como Slave na mesma IDE.
Ainda é possível fazer outras combinações para verificar o que acontece.
Mas o mais importante destes experimentos é entender que:
•
Existem quatro posições possíveis para conectar um dispositivo
IDE (HD ou drive de CD-ROM).
•
Você pode escolher em qual posição irá configurar cada
dispositivo através dos cabos e dos jumpers.
•
A posição do dispositivo não influencia no funcionamento do
computador. Ou seja, você pode escolher a posição que desejar
desde que dois dispositivos não sejam configurados para ocupar
a mesma posição, como por exemplo, dois dispositivos
conectados no mesmo cabo e configurados para Master.
•
Se for possível, HDs e drives de CD-ROM devem ficar em cabos
diferentes para não prejudicar o desempenho do dispositivo mais
rápido (geralmente o HD).
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Módulo 2.63
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.64
ATIVIDADE 3
CONECTANDO PLACAS OFF-BOARD
O que são barramentos?
Se seu computador possuir placas off-board, esse é o momento de
conectá-las à placa-mãe e aprender um pouco mais sobre barramentos.
Você já viu no Módulo 1, ao retirar as placas off-board, que estas ficam
encaixadas na placa-mãe através de conectores chamados de slots. Os
slots são construídos seguindo padrões industriais. Assim como os
conectores são a parte mais aparente da interface, o slot é a parte mais
aparente do que chamamos de barramento.
Existem vários tipos de barramento cuja função é receber e enviar dados
das placas auxiliares para o processador. Hoje em dia, os padrões mais
comuns de barramento são o PCI e o AGP. Poucos anos atrás o padrão
mais comum era o ISA. Logicamente, cada placa off-board é construída
seguindo um dos padrões e para conectá-las à placa-mãe é preciso
saber se esta possui um slot do mesmo padrão. Cada padrão tem um
tipo de slot diferente, portanto uma placa off-board ISA não pode ser
conectada num slot PCI.
O padrão AGP tem algumas variações que também impedem as
conexões de placas de variações diferentes mesmo que sejam AGP.
Existem os padrões AGP, AGP 2X, AGP 4X e AGP 8X. As placas de vídeo
fabricadas no padrão 2X e 4X não encaixam no slot AGP 8X, por
exemplo.
Slots ISA
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Slots PCI
Slot AGP 2x
Slot AGP 4x
Existem placas off-board para vários tipos de função: placas de vídeo,
som, rede entre outras. Quando a placa-mãe não possui uma
determinada função integrada (on-board), precisamos conectar uma
placa off-board para realizar esta função.
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Módulo 2.65
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.66
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação.
3. Segure cada placa off-board pela haste de metal e pelas bordas da parte
detrás da placa.
4. Localize o tipo de slot correto para o encaixe perfeito de cada uma das
placas.
5. Encaixe cada placa segurando-a firmemente, posicionando-a na entrada do
slot e depois fazendo uma pressão para baixo primeiro na parte detrás da
placa e depois na parte da frente, encaixando a parte detrás um pouco
antes da parte da frente.
Agora que todas as placas e dispositivos estão conectados, vamos
verificar se tudo está funcionando?
Mãos à Obra
1. Conecte o mouse na porta correta da placa-mãe.
2. Conecte o cabo de força da fonte de alimentação.
3. Ligue o computador e aguarde o carregamento completo do sistema
operacional que está previamente instalado no HD.
4. Após entrar no sistema operacional, aguarde instruções do professor para
sair do sistema e desligar o computador.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
ATIVIDADE 4
CONFIGURAÇÕES DA PLACA-MÃE
Setup e Jumpers
A configuração da placa-mãe é um recurso interessante que a torna mais
versátil para atualizações e ampliações através de novos componentes.
Se a placa-mãe não permitisse configurações, seria impossível a mesma
placa aceitar processadores e memórias de diferentes velocidades.
Os componentes, como processadores e memórias, normalmente
exigem valores diferentes de freqüências, ou mesmo de tensão de
alimentação. Uma forma de atender estas diferenças é através de
jumpers. Uma outra forma é fazer esta configuração por software (Setup),
ou ainda, como nas placas-mãe atuais, essas configurações são
ajustadas automaticamente, pois a placa-mãe detecta qual é o
processador e memória que estão sendo utilizados dispensando o
usuário da tarefa de configurar.
Jumpers na placa-mãe
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Módulo 2.67
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.68
Seleção da Tensão dos Pentes de Memória e
da tensão do núcleo do processador
As memórias podem trabalhar com valores de tensão diferentes como,
por exemplo, 5 volts ou 3,3 volts. Esta seleção é feita por um jumper, ou
pelo Setup ou ainda automaticamente. Como os pentes atuais trabalham
com 3,3 volts então, este valor já vem selecionado pelo fabricante da
placa-mãe. Existem processadores que trabalham com tensão diferente
da tensão dos componentes periféricos de entrada e saída. De qualquer
forma, devemos verificar se a configuração estabelecida está de acordo
com o componente (o que só é possível através do manual da placamãe), lembrando que: uma tensão configurada de forma errada pode
danificar um componente.
Mãos à Obra
1. Com a ajuda de seu professor, identifique se sua placa-mãe possui jumpers
de configuração da tensão da memória e do processador, ou se essa
configuração é feita através do Setup, ou ainda se é feita automaticamente.
2. Se a configuração for feita através de jumpers, localize-os na placa-mãe.
Muitas vezes só é possível localizar o jumper com a ajuda do manual da
placa
3. Se a configuração for feita através do Setup, ligue o computador, entre no
Setup e localize as opções.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Configurações do clock do Processador e do
Barramento do Sistema
A placa-mãe trabalha com uma freqüência de operação que determina
quando os dados devem trafegar de um dispositivo para outro. Essa
freqüência que chamamos de clock faz com que todos os dispositivos
enviem e recebam dados de forma síncrona, ou seja, num mesmo tempo.
A freqüência de clock de trabalho da placa-mãe é um valor prédeterminado pelo fabricante.
Porém, os vários componentes de um computador podem operar com
velocidades internas (freqüências) diferentes da placa-mãe, como é o
caso geralmente do processador, mas todos têm que estar sincronizados
num único sinal de clock. Para isso, é preciso informar à placa-mãe
quantas vezes a freqüência de trabalho do processador é maior que a
dela.
Complicado? Nem tanto.
Na prática, o que você deve saber qual é a freqüência que trabalha a
placa-mãe e qual é a que freqüência que trabalha o processador. Se, por
exemplo, a placa-mãe trabalha a 100 MHz (cem megahertz) e o
processador a 300 MHz (trezentos megahertz), você deverá avisar à
placa-mãe que o processador trabalha numa freqüência 3 vezes maior.
Para fazer essa configuração em algumas placas-mãe mais antigas
utilizamos jumpers. Nas placas-mãe mais novas fazemos isso através de
uma opção no Setup ou, muitas vezes, não é preciso fazer essa
configuração porque ela é feita automaticamente pela placa.
Mãos à Obra
1. Com a ajuda de seu professor, identifique se a freqüência do clock do
processador é feita por jumpers, pelo Setup ou são automáticas.
2. Se a configuração for feita através de jumpers, localize-os na placa-mãe.
Muitas vezes só é possível localizar o jumper com a ajuda do manual da
placa-mãe.
3. Se a configuração for feita através do Setup, ligue o computador, entre no
Setup e localize as opções para configuração das freqüências.
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Módulo 2.69
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.70
Atenção! Configurar o clock do processador para um valor acima
do que ele pode trabalhar pode causar danos ao processador!
Esta prática é conhecida com o nome em inglês de overclock.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Jumper de Apagamento da Memória CMOS
Toda placa-mãe possui uma bateria que fornece energia à CMOS (que é
a memória que armazena as opções de configuração do Setup, lembra?).
Próximo a esta bateria, geralmente fica o jumper responsável por “limpar”
as configurações fazendo com que elas voltem às originais de fábrica, ou
seja, que elas voltem a ser o que eram antes do usuário fazer alterações.
Isso é especialmente útil quando por um motivo alteramos alguma
configuração de forma errada, mas depois de algum tempo não
lembramos qual é exatamente esta opção, ou quando configuramos uma
senha para entrar no Setup e a esquecemos.
Este jumper tem duas posições: numa as configurações da CMOS feitas
pelo usuário são mantidas. Na outra a memória é limpa. Quando o jumper
está na posição de limpeza, geralmente o computador nem liga. Portanto,
para limpar a CMOS, o correto é mover o jumper para a posição de
limpeza, aguardar por alguns minutos e depois voltar na posição anterior.
Mãos à Obra
1. Ligue o computador e entre no Setup.
2. Entre na opção de configuração de senha para Setup. Geralmente
encontrada no item Security, opção Change Supervisor Password.
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Módulo 2.71
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Módulo 2.72
3. Escolha e digite uma senha. Geralmente você tem que digitar duas vezes
para confirmar.
4. Salve e saia do Setup.
5. Entre novamente no Setup e veja se o programa pede a senha para permitir
sua entrada.
6. Caso o Setup peça a senha significa que você configurou corretamente.
7. Digite a senha e entre no Setup.
8. Desligue o computador.
9. Procure o jumper de limpeza da CMOS e mova o jumper na posição de
limpeza (as vezes na placa-mãe aparece escrito a posição do jumper de
limpeza como Clear CMOS).
Mudança de posição do jumper
Jumper na posição clear CMOS
10. Aguarde um minuto e volte o jumper na posição anterior.
11. Ligue o computador novamente e entre no Setup.
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
12. Se você executou corretamente todos os passos, todas as configurações
que foram alteradas terão sido limpas, inclusive sua senha.
13. Salve e saia do Setup.
Outra forma de apagar os dados da memória CMOS é remover
diretamente a bateria. Na maioria dos computadores, a bateria fica
acondicionada em uma base, presa por uma trava. Basta levantar a trava
e retirar a bateria utilizando uma chave de fenda para auxiliar na remoção.
Em computadores mais antigos a bateria é soldada à placa-mãe e não é
possível removê-la.
Atenção! Sempre que alterar um jumper ou uma configuração no
Setup tenha certeza do que está fazendo. Olhe com atenção as
especificações no manual da placa-mãe. Uma configuração errada
pode causar mau funcionamento ou fazer o computador parar de
funcionar.
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Módulo 2.73
Montando o Computador
Módulo 3.1
Montando o quebra-cabeça
Chegamos à última etapa do nosso trabalho com o hardware. Até aqui
nós encaixamos e desencaixamos partes, verificamos conexões,
entendemos os padrões de barramentos e conectores e conhecemos as
principais partes do computador que ficam dentro do gabinete.
Neste módulo nós vamos montar, ou melhor, remontar o computador.
Você perceberá que, depois de conhecer e entender o funcionamento
dos componentes e dispositivos do computador, conectá-los passa a ser
apenas uma questão de encaixar corretamente as peças de um quebracabeça. Mesmo assim, para montarmos esse quebra-cabeça
continuaremos precisando de muita atenção, dos conhecimentos
adquiridos nos dois primeiros módulos e das anotações que foram feitas
na apostila.
Vamos começar?
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Montando o Computador
Módulo 3.2
ATIVIDADE 1
PREPARANDO A MONTAGEM DAS
PEÇAS NO GABINETE
Revisando o Gabinete
Como já foi dito no primeiro módulo, existem basicamente dois tipos de
gabinetes. Os gabinetes horizontais e os gabinetes tipo torre
(verticais). Nos gabinetes tipo torre, a base de metal onde a placa-mãe é
fixada pode ou não ser removível. Esses detalhes podem influenciar na
seqüência ideal para a montagem das peças.
Se seu gabinete é do tipo horizontal, geralmente é mais fácil começar
montando o computador pela placa-mãe. Se for do tipo torre, com a
base de metal da placa-mãe removível, geralmente é mais fácil começar
montando primeiramente os drives.
O importante é analisar o gabinete e verificar qual peça é melhor encaixar
primeiro para não atrapalhar a montagem da próxima peça. Às vezes
uma peça encaixada no momento errado dificulta o acesso ao suporte e
aos parafusos de outra peça.
Você deve se lembrar da seqüência que utilizou para desmontar o
computador, não é mesmo? Pois para montar é só seguir a mesma
seqüência de trás para frente. Se, por exemplo, a última peça a ser
retirada do gabinete foi a placa-mãe, esta será a primeira a ser montada
agora.
Nos próximos experimentos nós apresentamos uma seqüência de
montagem que pode não ser necessariamente a melhor seqüência para
seu tipo de gabinete. Portanto, siga as instruções do professor.
Aproveite que o gabinete está praticamente vazio e faça uma limpeza na
parte interna do gabinete, retirando a poeria com um pincel ou um pano
levemente úmido. Lembre-se que a poeria é a maior causa de maus
contatos entre as peças do computador e sempre que tiver a
oportunidade, livre-se dela!
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Montando o Computador
Módulo 3.3
Preparando o Ambiente de Trabalho
Para montar o computador você vai precisar de espaço. Se não tiver
espaço suficiente na mesa de trabalho, se possível mova para outro lugar
o monitor, o teclado e o mouse porque você não irá precisar deles
durante a montagem.
Lembre-se sempre da questão da limpeza e da organização de sua mesa
e de usar sempre a pulseira antiestática quando for manipular as peças
do computador.
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Montando o Computador
Módulo 3.4
ATIVIDADE 2
MONTANDO O COMPUTADOR
Instalando a Placa-mãe
É sempre mais fácil encaixar o processador e os pentes de memória RAM
na placa-mãe enquanto ela ainda está fora do gabinete. Como você já
deixou esses componentes conectados à placa-mãe nos experimentos
do Módulo anterior a placa já está pronta para voltar ao gabinete.
Mãos à Obra
1. Desconecte o cabo de força que vai da fonte à placa-mãe.
2. Desconecte os cabos de dados que ligam os drives à placa-mãe.
3. Separe os parafusos para esta operação. Muitas placas-mãe precisam de
presilhas plásticas para a fixação ao gabinete. E normalmente um ou dois
parafusos de fixação. Estes parafusos são rosqueados em espaçadores
metálicos, como prisioneiros, que podem ter o seu lugar de fixação mudado
de acordo com a furação da placa-mãe.
Espaçador.
Presilha de plástico
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Montando o Computador
Módulo 3.5
4. Verifique a posição em que a placa-mãe será fixada no gabinete. Lembre-se
que os conectores da placa-mãe, assim como o do teclado e do mouse,
devem ficar aparecendo na parte detrás do gabinete. Seguindo essa dica
fica fácil saber qual a posição correta da placa-mãe.
Verificando a posição correta para o encaixe da placa-mãe
Encaixando os conectores da placa-mãe nos espaços corretos
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Montando o Computador
Módulo 3.6
5. Se a base de metal que sustenta a placa-mãe for removível, fixe a placa-mãe
na base ainda fora do gabinete e depois prenda a base no gabinete. Prenda
a placa-mãe na base usando presilhas e/ou parafusos. Nesta operação, não
tenha pressa. Estude bem as opções, caso haja, e fixe a placa da melhor
forma possível. NÃO É NECESSÁRIO APERTAR DEMAIS OS PARAFUSOS.
6. Certifique-se de que a placa está bem fixa antes de continuar.
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Montando o Computador
Módulo 3.7
Conectores de LEDs e chaves do gabinete.
Com a placa-mãe fixa no gabinete, a próxima etapa é conectar os fios
que vêm dos LEDs e das chaves da parte da frente do gabinete. Você
deve ter anotado as posições corretas dos conectores durante a
desmontagem e conectá-los de volta não será tarefa difícil. Porém, ainda
não falamos para que servem esses LEDs e essas chaves, falamos? Pois
este é o momento.
A quantidade de LEDs e chaves varia de acordo com o gabinete. No
entanto existem aqueles que são mais comuns:
HDD LED: O Conector com o nome de HDD LED
está ligado a dois fios que por sua vez estão
ligados a um LED (uma espécie de lâmpada bem
pequena) na frente do gabinete. Esse LED pisca
de acordo com a atividade no Disco Rígido. Isso
significa que o LED piscará toda vez que dados
estiverem sendo lidos ou gravados no HD. Como
esse LED não fica aceso permanentemente, ao
ligar o computador é normal que ele fique apagado ou que pisque
rapidamente. Para ter certeza que ele está funcionando o mais fácil é
aguardar o carregamento do sistema operacional quando a atividade
de leitura do disco é alta e o LED deverá piscar bastante. Todo LED
tem um lado certo de ligar os fios nos conectores da placa-mãe. Se
você ligar ao contrário o LED não irá queimar, simplesmente não irá
acender.
Power LED: Esse LED serve para indicar se o
computador está ligado ou não. Como ele deve
ficar ligado permanentemente, ao ligar o
computador esse LED deve acender e só apagar
quando desligarmos o computador. Esse conector
geralmente vem em dois fios separados e nem
sempre está escrito o nome na capa plástica.
Porém quase sempre é um par de fios verde e branco, fácil de
encontrar entre os outros fios que vem da parte da frente do gabinete.
Sendo um LED, existe um lado certo de ligar os fios nos conectores
da placa-mãe. Se você ligar ao contrário o LED não irá queimar,
simplesmente não irá acender.
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Módulo 3.8
Power SW: O conector Power SW, também pode
ter o nome de Power Switch ou ainda ATX Power.
Ele está ligado ao botão de Liga/Desliga na frente
do gabinete e serve para ligar o computador
quando a fonte de alimentação utilizada é a ATX.
Como se trata de uma chave, não existe um lado
correto para ser conectado aos pinos da placamãe.
Reset: O conector Reset está ligado ao botão de
Reset na frente do gabinete e serve para reiniciar o
computador. Como se trata de uma chave, não
existe um lado correto para ser conectado aos
pinos da placa-mãe.
Speaker: Speaker em inglês quer dizer alto-falante.
Serve para reproduzir sons de baixa qualidade como
os bips de alerta emitidos pelo POST no momento
que você liga o computador. Também não tem um
lado correto para conecta-lo à placa-mãe,
funcionando dos dois lados.
Vamos agora ligar os conectores?
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Montando o Computador
Módulo 3.9
Mãos à Obra
1. Verifique os conectores da placa-mãe, que receberão os fios do gabinete
referentes aos LEDs de sinalização e aos botões de Liga/Desliga e Reset.
Você deve ter anotado os detalhes desta operação durante o módulo 1.
2. Caso não tenha feito, então consulte o manual da placa-mãe. Se não tiver o
manual então consulte o site do fabricante da placa. Muitas vezes as placasmãe trazem impressas nelas mesmas as posições corretas para os
conectores.
3. Conecte os fios do gabinete (LEDs e Chaves).
Conexão dos LEDs e chaves do gabinete na placa-mãe
4. Verifique o funcionamento das chaves e dos LEDs ligando o computador,
apertando os botões e observando se os LEDs acendem no momento certo.
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Montando o Computador
Módulo 3.10
Instalando os Dispositivos de Armazenamento
As baias do Gabinete
Os HDs atuais têm a medida de largura de 3 ½” (3 polegadas e meia). Os
drives de disquete atuais também têm a mesma medida. Já os drives de
CD-ROM têm 5 ¼” de largura. As dimensões das baias (suportes de
metal onde os dispositivos de armazenamento são encaixados) são
construídas seguindo o padrão dessas duas medidas. Em todo o
gabinete você encontrará baias de 3 ½” e 5 ¼” para encaixar
perfeitamente estes dispositivos.
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Módulo 3.11
Instalando o Disco Rígido no Gabinete
Como já vimos nos módulos anteriores, o HD é o dispositivo mais
sensível do computador. Portanto, não se esqueça dos cuidados que
você deve ter evitando choques mecânicos e tocar com as mãos no
circuito eletrônico embaixo do HD.
Mãos à Obra
1. Escolha os parafusos apropriados para fixar o HD. Além da rosca (que
geralmente é grossa) tenha atenção para o comprimento do parafuso.
Parafusos longos demais podem danificar a placa de circuitos do HD.
2. Configure o HD como “master”.
3. Procure a baia que atenda às dimensões do seu HD. Procure colocar o HD
na parte mais baixa, longe de outros dispositivos, evitando problemas com
temperatura. Procure não instalar nada logo acima do HD exceto quando
não for possível por falta de espaço.
4. Insira o HD, deslizando na baia, num movimento de dentro para fora, até
que os furos laterais coincidam com os do gabinete.
Roscas do HD aparecendo entre os furos da baia
5. Fixe o HD na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado.
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Montando o Computador
Módulo 3.12
6. Conecte o cabo de dados de 40 vias IDE ao conector na parte traseira do
HD. Certifique-se do pino 1 do conector e do cabo.
Conectando o cabo de dados no HD
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Módulo 3.13
Instalando o Drive de CD-ROM no Gabinete
O drive de CD-ROM também deve ser manuseado com cuidado evitando
choques mecânicos.
Mãos à Obra
1. Escolha os parafusos apropriados para fixar a unidade de CD-ROM. Além da
rosca (que geralmente é fina) tenha atenção para o comprimento do
parafuso. Parafusos longos podem danificar a unidade internamente.
2. Se você for conectar o CD-ROM em um cabo diferente do cabo do HD,
configure o drive de CD-ROM como “master”. Se for conectar no mesmo
cabo, configure-o como “slave”.
3. Conecte o cabo de dados de 40 vias no conector na parte traseira da
unidade. Certifique-se do pino 1 do conector e do cabo. Se for ligar o drive
no mesmo cabo do HD, fixe a unidade de CD-ROM primeiro na baia para
depois utilizar o conector que está sobrando do cabo de dados.
Conectando o cabo de dados no CD-ROM
4. Procure a baia que atenda às dimensões do seu drive de CD-ROM.
5. Insira a unidade de CD-ROM, deslizando na baia, num movimento de fora
para dentro, até que os furos laterais coincidam com os do gabinete e até
que a frente da unidade fique bem alinhada com o painel da frente do
gabinete.
6. Fixe o drive de CD na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado.
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Módulo 3.14
Instalando o Drive de Disquete no Gabinete
O drive de disquete também deve ser manuseado com cuidado evitando
choques mecânicos.
Mãos à Obra
1. Escolha os parafusos apropriados para fixar a unidade de disquetes. Além
da rosca (geralmente fina) tenha atenção para o comprimento do parafuso.
Parafusos longos podem danificar a unidade internamente.
2. Conecte o cabo de dados apropriado no conector na parte traseira da
unidade. Certifique-se do pino 1 do conector e do cabo. Se a cabo tiver 3
conectores, conecte no drive o lado próximo à parte trançada do cabo.
Conectando o cabo de dados no drive de disquete
3. Procure a baia que atenda às dimensões do drive.
4. Insira a unidade, deslizando na baia, até que os furos laterais coincidam com
os do gabinete e a parte da frente do drive de disquete esteja alinhada com
o painel da frente do gabinete.
5. Fixe o drive na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado.
6. Pronto. A sua unidade de disquetes está colocada no lugar esperando por
terminar a conexão com a placa-mãe e com a fonte de alimentação.
Cuidado com o conector de alimentação destas unidades.
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Módulo 3.15
Conectando os Cabos de Dados na PlacaMãe
Agora que os drives, o HD e a placa-mãe já estão encaixados dentro do
gabinete, vamos conectar todos os cabos de dados que vêm dos
dispositivos de armazenamento na placa-mãe.
Mãos à Obra
1. Conecte os cabos de dados do HD e do drive de CD-ROM nos conectores
IDE da placa-mãe. Se você estiver usando um cabo apenas para o HD e o
drive de CD-ROM, escolha um dos dois conectores. Não se esqueça de
rever suas anotações para saber de que lado é encaixado o pino 1 na placamãe.
Conectando os cabos de dados na placa-mãe
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Montando o Computador
Módulo 3.16
Instalando as Placas Off-Board
Se você tiver placas off-board essa é a melhor hora para encaixá-las.
Lembre-se de evitar o contato com a placa de circuitos, segurando-as
pela haste de metal e pelas bordas.
Mãos à Obra
1. Segure cada placa off-board pela haste de metal e pelas bordas da parte
detrás da placa.
2. Localize o tipo de slot correto para o encaixe perfeito de cada uma das
placas.
3. Procure encaixar cada placa no mesmo lugar em que elas estavam quando
você as retirou.
4. Encaixe cada placa segurando-a firmemente, posicionando-a na entrada do
slot e depois fazendo uma pressão para baixo primeiro na parte detrás da
placa e depois na parte da frente, encaixando a metade detrás um pouco
antes da parte da frente.
5. Parafuse a haste de metal no gabinete.
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Módulo 3.17
Instalando a Fonte de Alimentação
Agora é a hora de encaixarmos a fonte e conectar os cabos de energia
na placa-mãe e nos dispositivos de armazenamento.
Mãos à Obra
1. Posicione a fonte de alimentação dentro do gabinete de maneira que as
roscas da fonte onde vão os parafusos coincidam com os furos do gabinete.
Se você estiver sozinho, você terá que segurar a fonte com uma mão,
encaixar e rosquear um pouco pelo menos dois parafusos com a outra mão
para que a fonte ganhe sustentação e permita que você encaixe os demais
parafusos com segurança. Cuidado para não deixar a fonte cair dentro do
gabinete danificando os componentes internos. Se puder, peça a ajuda de
alguém para segurar a fonte no lugar correto enquanto você parafusa.
Encaixando e parafusando a fonte de alimentação no gabinete
2. Conecte o cabo de força da fonte no conector AT ou ATX de 20 ou 24 pinos
da placa-mãe.
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Montando o Computador
Módulo 3.18
Conectando a fonte na placa-mãe
3. Os processadores Pentium 4 exigem que na placa-mãe, além do conector
padrão de 20 ou 24 pinos, um conector de 4 pinos que fica geralmente
perto do processador. Se você estiver utilizando um processador Pentium 4,
você precisará conectar também o conector de 4 pinos.
Conector de Potencia do Pentium 4
4. Conecte o cabo de força nas unidades de armazenamento. Note que o
cabo de força que é encaixado no HD é do mesmo tipo do que é encaixado
no drive de CD-ROM. Já o drive de disquete necessita de um conector
menor. Ambos os conectores tem um lado certo de ser encaixado. Tome
cuidado para não forçar o conector e conectá-lo invertido no dispositivo.
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Módulo 3.19
Conectando o cabo de força nos drives
Pronto. Seu computador agora já poderia ser fechado para começar a
trabalhar. Mas antes de fechá-lo vamos ligá-lo sem a tampa do gabinete
para conferirmos se está tudo funcionando mesmo.
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Montando o Computador
Módulo 3.20
Conectando os dispositivos externos
Como vamos ligar o computador com o gabinete aberto, precisamos
conectar os dispositivos externos necessários para conseguirmos operar
o computador.
Mãos à Obra
1. Conecte o cabo de dados do monitor no conector da placa de vídeo. Não
force o encaixe para não torcer os pinos de metal do conector. Se não
estiver encaixando com facilidade, verifique se não está encaixando do lado
errado.
2. Encaixe o conector do teclado no conector da placa-mãe. Preste atenção,
pois se o conector for padrão PS2 na placa-mãe existirá um igual para o
mouse. Para diferenciar um do outro, geralmente o conector PS2 do teclado
na placa-mãe é roxo e o do mouse é verde. Ou então existirá um desenho
de um teclado próximo ao conector do teclado e um desenho de um mouse
próximo ao conector do mouse.
3. Encaixe o cabo do mouse no conector da placa-mãe.
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Montando o Computador
Módulo 3.21
ATIVIDADE 3
VERIFICANDO O FUNCIONAMENTO
DO COMPUTADOR APÓS A
MONTAGEM
Ligando o computador com o gabinete aberto
Antes de fecharmos o gabinete e partirmos para os próximos 3 módulos,
vamos fazer algumas verificações para ter certeza de que o computador
foi montado corretamente.
Mãos à Obra
1. Ligue o cabo de força na tomada e na parte detrás da fonte de alimentação
2. Ligue o computador e entre no Setup.
3. Verifique se o HD e o drive de CD-ROM foram detectados. Se não foram,
verifique a conexão dos cabos de dados, de força e a posição dos jumpers.
4. Ainda dentro do Setup, verifique se a ventoinha do dissipador está girando.
Se não estiver, o cabo de força da ventoinha está desconectado ou há
problemas na ventoinha que precisará ser trocada.
5. Verifique no painel frontal do gabinete se o LED que indica que o
computador está ligado está aceso. Peça ao professor para ajudá-lo a
identificar esse LED. Se o LED não estiver aceso, ou o conector está ligado
invertido nos terminais da placa-mãe ou está conectado nos terminais
errados.
LEd power on
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Montando o Computador
Módulo 3.22
6. Saia do Setup e aguarde o carregamento do sistema operacional. Observe
se o sistema operacional está sendo carregado. Durante o carregamento, o
HD é constantemente acionado. Verifique se o LED do HD no painel frontal
pisca enquanto o HD é acessado. Se o LED não estiver piscando durante o
carregamento, ou o conector está ligado invertido nos terminais da placamãe ou está conectado nos terminais errados.
LEd de atividade do HD
7. Provavelmente você visualizará uma tela semelhante à imagem abaixo
durante o carregamento do sistema operacional.
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Montando o Computador
Módulo 3.23
8. Quando o processo de carregamento do SO terminar, você visualizará uma
tela semelhante à imagem abaixo.
9. Acesse o programa Windows Explorer e faça um teste de acesso ao HD.
10. Agora faça um teste de acesso ao drive de disquete. Antes, porém, não se
esqueça de colocar um disquete dentro do drive. Se o disquete estiver
vazio, nenhum arquivo aparecerá. Mas, o importante é perceber se ao
acessar o drive o LED na frente do drive acende e o Windows não exibe
nenhum erro. Caso haja algum erro, tente utilizar outro disquete.
11. Por fim, coloque um CD no Drive de CD e tente acessá-lo. Novamente, os
arquivos que estão dentro do drive devem aparecer e o LED do drive deve
acender durante o acesso. Caso haja algum erro, tente utilizar outro CD.
12. Caso haja problemas de acesso aos dispositivos de armazenamento,
desligue o computador e verifique se todos os cabos estão corretamente
conectados. Verifique também se os dispositivos estão corretamente
configurados no Setup.
13. Depois que estiver tudo funcionando, será a hora de fechar o gabinete.
Agora estamos prontos para começar o Módulo 4 onde aprenderemos o
que é, e para que serve o sistema operacional.
Preparado? Então vamos lá.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.1
ATIVIDADE 1
ENTENDENDO O SISTEMA
OPERACIONAL
Antes de Começar a Trabalhar
Neste Módulo nós iremos aprender como instalar e configurar um
sistema operacional (SO). Afinal, sem o SO o hardware seria apenas um
amontoado de circuitos eletrônicos sem nenhuma função. Mas antes de
começarmos a instalação, você precisará entender alguns conceitos e
aprender a realizar algumas tarefas para preparar o computador para
receber o sistema operacional.
Vamos organizar nosso aprendizado?
Primeiro vamos aprender o que é, e para que serve um sistema
operacional. Depois vamos aprender o que é, e a fazer um disco de boot
(necessário algumas vezes para instalar o sistema operacional). Vamos
também realizar algumas configurações no SETUP, preparar o disco
rígido e por fim instalar o SO.
Nossa quanta coisa não é mesmo? Que tal começarmos já?
O que é sistema operacional (SO)
Até agora você viu a quantidade de placas, chips, circuitos, fios, cabos,
dispositivos periféricos, enfim todo o hardware que compõe um
computador. Mas, você já parou para pensar quem é que comanda tudo
isso? Quem é que faz tudo isso funcionar em harmonia? Vamos imaginar
uma situação bastante comum, estamos digitando um texto (teclado) ao
mesmo tempo ouvindo música (placa de som / fone de ouvido) e ao
mesmo tempo imprimindo um documento (porta paralela / impressora).
Se não existisse “alguém” dizendo para o hardware o que fazer, quando
começar, quando parar, “alguém” que controlasse os recursos do
computador, como isso seria possível? Pois essa é a principal tarefa do
sistema operacional!
Além dessa tarefa, o SO também é responsável por fornecer ao usuário
uma interface (meio) de interação com o computador. Atualmente, a
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.2
maioria dos SOs tem uma interface amigável, bastante fácil de entender e
utilizar. Imagine se o usuário tivesse que saber uma linguagem de
programação complicada só para poder executar as tarefas mais simples
como imprimir um texto! Pois o SO é quem cuida disso para o usuário
fornecendo janelas, botões e outros recursos gráficos para que o usuário
só tenha que apertar um botão para que a impressão aconteça.
Portanto, o sistema operacional pode ser definido como o programa que
gerencia as tarefas que o hardware deve executar e permite aos usuários
operar o computador através de uma interface (meio) de interação com o
computador.
Para isso, o SO executa uma série de tarefas
“silenciosamente” (sem que a gente perceba) para gerenciar os
dispositivos de hardware, a entrada e saída de dados da memória, a
utilização do processador pelos diversos programas entre muitas outras
funções.
Acessando pela primeira vez um SO
Mãos à Obra
1. Nossa primeira tarefa dentro do SO será verificar a sua versão. Para isso,
precisaremos primeiramente encontrar a opção Meu Computador.
Geralmente essa opção está na tela inicial do SO (também chamada de
“Área de Trabalho”) ou dentro do Menu Iniciar. Para acessar o menu Iniciar,
basta clicar com o botão esquerdo do mouse em cima dele.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.3
2. Uma vez encontrado o Meu Computador, clique com o botão direito do
mouse sobre ele. Abrirá um menu (também chamado de “Menu de
Contexto”). Clique agora com o botão esquerdo sobre o item Propriedades.
3. Uma vez aberta a janela de propriedades você verá um resumo do seu
computador. Podemos saber por exemplo:
• SO: Windows XP Professional Versão 2002
• Processador: Pentium 4 de 2.4 GHz
• Memória RAM: 128 MB
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.4
4. Para realizarmos a demonstração utilizamos o SO Windows XP. Mas, se
você estiver utilizando outra versão, não se preocupe, o processo é muito
semelhante em qualquer versão do sistema operacional Windows.
Como acabamos de ver, o sistema operacional precisou inicialmente ser
carregado na memória do computador para que nós pudéssemos
começar a utilizá-lo. Para isso, o SO precisou anteriormente estar
instalado em algum dispositivo de armazenamento.
Os sistemas operacionais mais atuais como o Windows 2000 e o
Windows XP, que possuem interface gráfica e diversos utilitários e
recursos para o usuário, só podem estar armazenados em dispositivos
com grande capacidade como os discos rígidos. Por isso, veremos a
seguir uma série de tarefas que devemos realizar para preparar um disco
rígido para receber um sistema operacional.
Vamos começar?
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.5
ATIVIDADE 2
PREPARANDO O COMPUTADOR
PARA A INSTALAÇÃO DE UM
SISTEMA OPERACIONAL
O disco de boot
Um disco de boot pode ser definido como qualquer dispositivo de
armazenamento de dados (disquete, CD ROM ou o próprio disco rígido)
que além de conter os arquivos-chave do sistema operacional também
tenha os arquivos necessários para a inicialização do computador. Mas,
por que afinal precisamos de um disco de boot para instalar um sistema
operacional?
Vamos seguir as explicações abaixo para entendermos porque um disco
de boot é tão necessário quando queremos instalar um sistema
operacional:
O sistema operacional fornece uma interface (meio) de interação entre
nós e o computador e é o programa responsável por gerenciar os
dispositivos de hardware, a entrada e saída de dados da memória, a
utilização do processador pelos diversos programas entre muitas outras
funções.
Para podermos iniciar a instalação de um sistema operacional
precisaremos do teclado para enviar comandos ao computador, do drive
de CD ROM para leitura dos arquivos de instalação, da memória e do
processador, enfim, precisaremos de um sistema operacional reduzido,
armazenado em disquete ou CD ROM para preparar o disco rígido para
receber o novo sistema operacional.
Para que o computador consiga carregar o sistema operacional contido
em um dispositivo de armazenamento (disco rígido, disquete, CD ROM) é
necessário que esse disco seja “bootável”, ou seja, na sua trilha zero
deverá conter todas as informações para que o BIOS consiga localizar o
sistema operacional e assim carregá-lo.
A maioria dos CDs de instalação de Sistemas Operacionais da família
Windows, como Windows 2000 e o Windows XP, são bootáveis. Porém,
quando o CD de instalação não for bootável, nós mesmos teremos que
criar um disco de boot utilizando um disquete.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.6
Vamos agora passar para o próximo tópico “Como criar um disquete de
boot”.
Como criar um disquete de boot
Você já viu que talvez não seja necessário utilizar um disquete de boot se
você for instalar o SO a partir de um CD bootável. Mas como você deve
estar preparado pra tudo, vamos aprender como criar um disquete de
boot. Lembre-se: um bom aluno técnico sempre tem um disquete de
boot por perto!
O primeiro passo para a criação de um disco de boot é ter um disquete
formatado.
Vamos aprender o que é e como formatar nosso disquete de boot?
Formatando um disquete
O que é formatar?
O ato de formatar significa preparar um disco (HD ou disquete) de
armazenamento para receber dados e para posteriormente permitir que
esses dados sejam encontrados.
No caso dos HDs, duas formatações diferentes devem ser feitas para que
o disco possa ser utilizado:
•
Formatação física, ou formatação de baixo nível: processo de
criação de trilhas e setores na mídia magnética dos discos.
As trilhas são círculos concêntricos, que começam no final do
disco e vão até o centro. Cada trilha recebe um número que
permite sua localização. A mais externa recebe o número 0 e as
demais são numeradas em seqüência até chegar a trilha mais
próxima do centro.
As trilhas são divididas em setores que são pequenos pedaços
onde os dados são gravados. Esses pedaços também recebem
“endereços” de forma que possam ser encontrados facilmente
pela cabeça de leitura.
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Módulo 4.7
Esse processo é feito apenas uma vez na fábrica. Portanto, você
não precisa se preocupar em fazer a formatação física no seu HD
antes de utilizá-lo
•
Formatação lógica: com o disco já fisicamente formatado, é
necessária a formatação lógica para que o disco possa ser
reconhecido e utilizado pelo sistema operacional. A formatação
lógica consiste em escrever no disco a estrutura do sistema de
arquivos utilizado pelo sistema operacional.
O sistema de arquivos nada mais é do que uma forma organizada
de utilizar os setores para a gravação e leitura dos dados. Existem
diversos sistemas de arquivos, mas todos seguem a mesma idéia.
Basicamente, um sistema de arquivos define uma espécie de “lista
de endereços” chamada de Tabela da Alocação de Arquivos.
Quando um arquivo é gravado no disco, a cabeça de leitura
procura por espaços vazios no disco. Quando encontra este
espaço ela grava magneticamente o arquivo e depois marca na
tabela onde o arquivo foi gravado.
Isso é feito para que a próxima vez que você precisar deste
arquivo, a cabeça de leitura não precise procurar setor por setor
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.8
até encontrá-lo, basta olhar primeiro na tabela, verificar em qual
setor está o arquivo e ir diretamente ao ponto.
Isso funciona da mesma forma que uma procura por um endereço
de alguém na lista de endereços da sua cidade. Imagine que você
quer visitar alguém, mas não sabe onde essa pessoa mora. Se
não fosse a lista de endereços, você teria que ir de casa em casa
até encontrá-la. Já imaginou?
Mais adiante veremos em detalhes como funciona e quais são os
principais sistemas de arquivos. Portanto, não se preocupe com
isso agora.
O processo de formatação lógica é necessário quando temos um
disquete ou um disco rígido novos ou quando desejamos “limpálos” (apagarmos todos os dados neles contidos). É importante
ressaltar que é muito comum encontrarmos o termo “formatação
lógica” denominado simplesmente como “formatação”.
Como formatar um disquete
Para realizarmos a formatação de um disquete precisaremos de um
computador com alguma versão do sistema operacional Windows
previamente instalada.
Podemos realizar a formatação de duas formas principais:
•
Utilizando o Windows Explorer: é o gerenciador de discos,
arquivos e pastas do sistema Windows.
•
Utilizando o Prompt de Comando do MS-DOS: o MS-DOS era
o sistema operacional mais utilizado antes do Windows, não
oferecia a maioria das facilidades que o Windows proporciona.
Além disso, a sua interface com o usuário era totalmente baseada
em comandos em inglês. Para que os usuários acostumados com
o MS-DOS pudessem continuar a utilizá-lo, em todos os sistemas
operacionais da família Windows é possível acessar o Prompt de
Comando do MS-DOS.
Nós iremos realizar as duas formas de formatação para que você possa
conhecê-las. Depois de saber como cada uma funciona você poderá
optar por uma delas.
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Módulo 4.9
Mãos à Obra
1. Inicialmente ligue um computador que já tenha o Windows 98 ou o Windows
XP ou qualquer versão do Windows instalada e espere que o sistema
operacional seja totalmente carregado.
2. Insira o disquete no drive correspondente.
Formatação utilizando o Windows Explorer
3. Abra o Windows Explorer. Para isso acesse o Menu Iniciar. Geralmente o
Windows Explorer pode ser encontrado diretamente no item Programas ou
então no submenu Acessórios.
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Módulo 4.10
4. Clique com o botão direito do mouse na opção Disquete de 3 ½” e escolha
a opção Formatar.
5. Na janela que abrirá, coloque como nome do Rótulo ”Windows98” e clique
em Iniciar. Você deverá aguardar todo o processo de formatação terminar
para poder retirar o disquete da unidade.
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Módulo 4.11
6. Espere que o processo de formatação termine. Seu disquete estará
formatado e pronto para ser utilizado na criação do disco de boot.
7. Para realizarmos a demonstração abaixo utilizamos o SO Windows XP. Mas,
se você estiver utilizando outra versão, não se preocupe, a formatação de
um disquete utilizando o Windows Explorer é muito semelhante em qualquer
versão do sistema operacional Windows.
Formatação utilizando o Prompt do MS-DOS
8. Abra o Prompt de Comando do MS-DOS. Para isso acesse o Menu Iniciar.
Geralmente o Prompt de Comando pode ser encontrado diretamente no
item Programas ou então no submenu Acessórios.
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Módulo 4.12
9. Digite o comando format <unidade_disquete> e tecle Enter. Geralmente a
unidade de disquete é a:. Logo o comando a ser digitado é format a:
10. Será pedido que você insira um disco na unidade e pressione Enter. Logo
em seguida o processo de formatação iniciará. Não esqueça que o disquete
não poderá ser retirado da unidade até que todo o processo termine.
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Módulo 4.13
11. Será requisitado que você forneça um nome com até 11 caracteres para o
disquete. Recomendamos que você digite “Windows98”.
12. Após o fornecimento do nome, será perguntado se você deseja formatar
mais um disquete, apenas pressione a tecla N e tecle Enter.
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Módulo 4.14
13. Para sair do prompt do MS-DOS, basta digitar exit e pressionar Enter.
14. Pronto! Seu disquete está formatado e pronto para ser utilizado na criação
do disco de boot.
15. Para realizarmos a demonstração abaixo utilizamos o SO Windows 98. Mas,
se você estiver utilizando outra versão, não se preocupe, a formatação de
um disquete utilizando o prompt do MS-DOS é muito semelhante em
qualquer versão do sistema operacional Windows.
Agora que já temos um disquete devidamente formatado, podemos gerar
nosso disco de boot!
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Módulo 4.15
Criando um disco de Boot
Para realizarmos esta atividade utilizaremos como base o sistema
operacional Windows 98, pois o disco de boot do Windows 98 já vem
com suporte a CD ROM (essencial para conseguirmos instalar um SO
que vem distribuído em CD) e também porque já vem com todos os
programas que iremos precisar mais adiante no processo de preparação
do disco rígido.
Para criarmos um disco de boot do Windows 98 temos duas opções
principais:
•
Utilizar um computador que já tenha esse sistema operacional
previamente instalado;
•
Utilizar programas que fazem discos de boot e podem ser
encontrados em sites para download;
Mãos à Obra
Se o SO que já está instalado em seu computador for o Windows 98
1. Inicialmente ligue um computador que já tenha o Windows 98 e espere que
o sistema operacional seja totalmente carregado. Insira o CD de instalação
do sistema operacional Windows 98 no drive de CD-ROM.
2. Clique no Menu Iniciar, depois entre em Configurações e escolha Painel de
Controle.
3. Dê um duplo clique na opção Adicionar ou Remover Programas e selecione
a aba Disco de Inicialização.
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Módulo 4.16
4. Insira o disquete formatado no drive correspondente e clique no botão Criar
disco.
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Módulo 4.17
5. Ao clicar no botão Criar Disco, o assistente tentará localizar o CD de
instalação do Windows 98, no drive de CD-ROM. Ao reconhecer o CD-ROM
de instalação, o assistente exibirá a janela abaixo.
6. Você deve, então, inserir o disquete formatado e pressionar OK para que o
processo de criação do disco de boot comece. Quando a barra de
progressão terminar o seu disco de boot estará pronto para ser usado.
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Módulo 4.18
Se o SO que já está instalado em seu computador não for o Windows
98
Se você não possui um computador com o Windows 98 previamente
instalado, uma forma de criar um disco de boot é utilizar programas que
podem ser encontrados em sites de download como o
http://www.superdownloads.com.br/. Você pode acessar o site e
realizar uma busca utilizando as palavras “Disco de boot Windows 98”,
por exemplo.
Depois de encontrado o programa, basta fazer o download e executar o
programa. Geralmente, todos os programas que fazem discos de boot
são bastante simples de serem utilizados, basta colocar um disquete
formatado no drive e executar o programa.
Neste momento, seu professor irá lhe explicar como proceder para criar o
disco de boot, utilizando o programa que ele deixou gravado em seu
computador.
Inicializando o sistema pelo disquete de boot
Agora que já temos nosso disquete de boot, precisamos “dizer” ao
computador para inicializar o SO reduzido que está no disquete e não o
SO que já está instalado no computador.
Pois essa é uma das funções do programa Setup. Nele conseguimos
configurar a seqüência de leitura dos drives para a procura dos
arquivos de inicialização do sistema operacional.
Existem três lugares padrões onde o sistema pode encontrar o programa
de boot: Disco Rígido, Drive de CD-ROM e Drive de Disquete.
A configuração da seqüência de boot mais aconselhável é: Drive D (CDROM) -> Drive A (disquete) -> HD (Hard disk). Nessa configuração, o
sistema procura primeiramente os arquivos de inicialização no drive de
CD, caso não os encontre, realiza a leitura do drive de disquete e, por
último, faz a leitura do disco rígido. Essa seqüência é vantajosa, pois,
assim, não precisamos configurar novamente o Setup, caso o nosso CD
de Instalação não seja bootável e tenhamos que utilizar o nosso disquete
de boot.
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Módulo 4.19
Definindo a Seqüência de boot no Setup
Como já vimos anteriormente, programas como o BIOS e o Setup, que
trabalham diretamente no hardware do computador, são programas
desenvolvidos especificamente para cada placa-mãe e distribuídos
juntamente com elas. Portanto, existem vários tipos de programas de
Setup, com diferentes interfaces, e é nos manuais das placas-mães que
encontraremos informações de como utilizá-los.
Se você não tem o manual impresso de sua placa-mãe, você pode
encontrá-lo geralmente no site do fabricante. Procure na placa-mãe
textos impressos informando o fabricante e o modelo da placa para que
seja mais fácil encontrar o manual que você está procurando.
Mãos à Obra
1. O primeiro passo é ligar o computador.
2. Para acessar o programa Setup, é necessário pressionar a tecla solicitada
na inicialização do computador. Como esse comando deverá ser acionado
antes do sistema operacional ser carregado, é necessário ficar atento às
mensagens que são apresentadas na tela do computador:
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Módulo 4.20
3. As mensagens mais comuns de acesso ao programa Setup são:
•
Press DEL to Enter SETUP: pressione a tecla DEL para iniciar o
programa Setup.
•
Press F2 to Enter SETUP: pressione a tecla F2 para iniciar o
programa Setup.
4. Se na inicialização do computador não for mostrada a informação
necessária para entrar no Setup, o ideal é consultar o manual do usuário que
acompanha a placa-mãe de seu computador para descobrir qual tecla deve
ser pressionada. Geralmente, quando isso acontece, é possível utilizar as
seguintes combinações de teclas para acessar o Setup:
•
•
•
CTRL + ALT + S
CTRL + ALT + ESC
CTRL + ALT + INS
5. Para navegar entre os itens do menu principal do SETUP teremos que usar
o teclado. Por isso, quando a tela inicial do SETUP for apresentada, o
primeiro passo é identificar quais teclas utilizaremos. Geralmente, isso é
apresentado de forma bem evidente na tela inicial:
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Módulo 4.21
6. As teclas mais comuns para acessarmos as opções do SETUP são setas
para esquerda e para direita e as teclas + e – para modificar a configuração
de uma opção.
7. Lembre-se que a configuração do SETUP é uma operação que deve ser
feita cuidadosamente, pois o funcionamento e o desempenho do
computador dependem disso. Informações erradas além de provocarem
erros, podem até mesmo danificar os dispositivos.
8. Uma vez conhecidas as teclas, vamos procurar pela opção que modifica a
seqüência de leitura dos drives. Geralmente encontramos essa opção em
um menu chamado Boot, Start, System Start ou Bios Features Setup.
Assim que identificar essa opção, vá até ela utilizando as teclas mostradas
na tela inicial do programa Setup do seu computador.
9. Agora, vamos procurar especificamente pela opção que altera a seqüência
de leitura dos drives. Geralmente essa opção é chamada de: Boot
Sequence, Boot Device Priority e Boot Order. Assim que encontrá-la,
utilize as teclas mostradas na tela inicial do programa Setup do seu
computador.
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Módulo 4.22
10. Utilizando mais uma vez as teclas mostradas na tela inicial do programa
Setup do seu computador, vamos mudar a seqüência dos drives até que ela
fique da seguinte maneira:
11. É importante ressaltar que o drive de disquete pode aparecer no SETUP
com os nomes “disk drive”, “floppy disk”, “floppy drive” ou apenas
representado pela letra “A”. Da mesma forma, o disco rígido pode estar
representado como “hard disk”, “hard drive” ou simplesmente pela letra “C”.
12. Com a seqüência definida corretamente, basta salvar as configurações e
sair. Geralmente a tecla a ser utilizada para isso é F10. Provavelmente será
mostrada uma tela pedindo confirmação, escolha a opção SIM ou OK e
tecle Enter.
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Módulo 4.23
13. Ao sair do Setup o computador será reiniciado automaticamente.
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Módulo 4.24
Iniciando o computador pelo disquete de boot
Mãos à Obra
1. Se você definiu corretamente a seqüência de leitura dos drives no Setup,
para iniciar o computador pelo disquete de boot, basta colocar o disquete
de boot no drive.
2. Durante o boot, é possível verificar se o sistema operacional que está sendo
carregado é o do disquete. Para isso, verifique se a luz do painel da frente
do drive de disquete fica acesa durante praticamente todo o processo de
boot.
3. Se tudo der certo, o SO reduzido que se encontra no disco será carregado e
você visualizará na tela o que nós chamamos de “Prompt de comando”,
representado pelos símbolos A:\>. O símbolo “A:” significa que você está
acessando no momento o drive de disquete (representado geralmente pela
letra A mais o símbolo :).
4. Na frente da letra do drive sempre aparece a pasta (diretório) que você está
acessando no momento. No caso, como somente o símbolo “\” aparece,
significa que você não está dentro de nenhuma pasta e sim acessando a raiz
do disquete.
5. O prompt de comando indica que o SO está esperando o usuário digitar
algum comando.
Antes de partirmos para nossa próxima etapa,
primeiramente vamos verificar se todos os arquivos que precisamos estão
dentro do disquete.
6. Na frente do simbolo A:\> digite o comando dir e pressione a tecla Enter.
Lembre-se que sempre que você digitar um comando você deve pressionar
a tecla Enter para que o SO saiba que deve executar o comando que você
digitou imediatamente.
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Módulo 4.25
7. Como podemos observar, o comando dir lista todos os arquivos que estão
dentro da pasta atual do drive atual. No caso, estamos listando os arquivos
que estão na pasta raiz.
8. Verifique se você encontra na listagem os arquivos fdisk e format. Eles serão
importantes nas próximas etapas.
9. Agora que vocês criaram um disco de boot e já aprenderam a inicializar o
computador pelo disco de boot, vamos prosseguir para a próxima etapa da
preparação do HD, vamos realizar o seu particionamento!
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Módulo 4.26
Particionando o HD
O que são partições?
As partições são divisões lógicas do espaço de um disco rígido. Quando
você cria, por exemplo, duas partições, o SO entende que existem dois
discos, quando na verdade fisicamente só existe um.
Todos os discos rígidos possuem, pelo menos, uma partição, onde
normalmente são alocados o sistema operacional e todos os arquivos.
Isso significa que mesmo que você não queira dividir o disco em partes,
obrigatoriamente você deverá criar pelo menos uma partição.
Você deve estar perguntando qual a vantagem de se ter mais partições
num disco rígido? A criação de duas ou mais partições é muito utilizada
quando queremos ter mais de um sistema operacional instalado ao
mesmo tempo, como por exemplo, o Windows 98 e o Windows XP ou o
Windows 2000 e o Linux. Além disso, o particionamento do HD permite
uma melhor organização das pastas e arquivos. É possível, por exemplo,
separar numa partição o sistema operacional e os programas e, na outra
partição, armazenar os arquivos pessoais do usuário. É importante
ressaltar que em sistemas operacionais como o MS-DOS e o Windows,
cada partição recebe uma letra de unidade (C:, D:, etc.), como podemos
observar na imagem abaixo:
Embora os disquetes também possam e devam ser formatados antes de
serem utilizados, apenas os discos rígidos podem ser particionados.
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Módulo 4.27
Sistemas de Arquivos
Se estamos aprendendo a particionar o HD por que será que entramos
agora num tópico que se chama “Sistemas de Arquivos”? A resposta é
simples, cada partição de seu disco rígido deve ter um sistema de
arquivos, por isso, o primeiro passo da criação de uma partição é a
escolha do sistema de arquivos que será utilizado por ela. Para que você
consiga escolher o sistema de arquivos de sua partição, você deverá
primeiro saber o que é sistema de arquivos e quais são os principais
sistemas de arquivos. Vamos lá?
Você já aprendeu que um disco rígido já vem fisicamente formatado da
fábrica e, portanto, já vem devidamente dividido em trilhas e setores. Por
padrão, cada setor dos discos rígidos tem até 512 bytes de dados.
Agora, vamos imaginar que gravamos um arquivo do nosso trabalho de
escola e que seu tamanho é de 1024 bytes (ou 1KB). Além disso, como
já tínhamos gravados vários outros arquivos, nosso trabalho foi gravado
na trilha 30, setor 12 e 13. Porém, depois de alguns dias que gravamos o
arquivo, precisamos fazer algumas alterações e pedidos ao sistema
operacional para abri-lo novamente.
Como o sistema operacional saberá onde encontrar nosso arquivo do
trabalho? Onde fica armazenada a informação da trilha e setores que
cada arquivo está gravado?
E aí que entra o papel do sistema de arquivo. Cada sistema operacional
possui um sistema de arquivos com o qual trabalha e cada sistema de
arquivo tem sua maneira de gravar e gerenciar os arquivos. Alguns têm
funcionalidades a mais que os outros, mas todos realizam a mesma
função básica que é ordenar a gravação e leitura de arquivos no disco.
Para que isso seja possível, no primeiro setor do disco é gravada uma
tabela chamada de Tabela de Alocação de Arquivos, em inglês FAT (File
Allocation Table). Dessa forma, quando requisitamos que o sistema
operacional abra um determinado arquivo, ele busca na tabela de
alocação a localização desse arquivo para depois acessar diretamente o
arquivo no local exato no disco.
Podemos comparar a tabela de alocação a uma lista de endereços que
você consulta para saber onde fica a casa de uma pessoa antes de ir até
lá. Se não fosse a lista, quando você quisesse ir até a casa de uma
pessoa, sem saber exatamente onde fica, teria que bater de porta em
porta, por todas as casas da cidade até encontrar a pessoa desejada.
Os sistemas de arquivos mais conhecidos atualmente são:
• FAT-16
• FAT-32
• NTFS
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Módulo 4.28
Cada um destes sistemas tem suas próprias características e trabalham
com capacidades máximas de disco diferentes. Mas o que você precisa
mesmo saber é que cada sistema operacional suporta um ou mais
sistemas de arquivos. Por exemplo, o Windows 98 só trabalha com os
sistemas FAT-16 e FAT-32. Se você instalar um HD adicional que está
particionado utilizando o sistema NTFS em um computador que já tem
um HD rodando o Windows 98, por exemplo, o SO não vai reconhecer a
partição e você não conseguirá acessar os dados deste disco. Já o
Windows XP, 2000 e 2003 reconhecem todos os 3 tipos de sistemas.
Trabalhando com as Partições
Importante: Quando apagamos partições já existentes no disco rígido,
todos os arquivos que estão nestas partições são perdidos. Portanto, só
apagamos e criamos novas partições quando temos certeza de que não
iremos precisar dos dados que já estão no disco.
Existem duas formas principais de se trabalhar com as partições:
•
Utilizando o fdisk.exe: um programa que já vem no disquete de
boot do Windows 98 e nos permite trabalhar com as partições do
disco rígido, podemos utilizá-lo para verificar as partições
existentes, excluí-las e criar novas partições.
É importante ressaltar que com o fdisk podemos excluir desde
partições FAT-16 e FAT-32 até partições NTFS. No entanto,
apenas conseguimos criar partições chamadas de “Partições
DOS”, ou seja, que utilizam o sistema de arquivo FAT-16 ou FAT32 e não conseguimos criar partições NTFS, também chamadas
de “Não DOS”. Quando precisamos criar partições NTFS
(Windows NT, 2000, XP ou superiores), teremos que recorrer à
segunda forma de criar uma partição que é utilizando o Assistente
de Instalação explicada abaixo.
•
Utilizando o Assistente de Instalação: CDs de instalação do
Windows 2000, Windows XP ou superiores permitem a criação e
exclusão de partições diretamente através de seus assistentes.
Assim você não precisa utilizar um disquete de boot com o
programa fdisk, pois o assistente já contém programas para
particionar e formatar discos rígidos. Porém, se você estiver
trabalhando com sistemas operacionais mais antigos como o
Windows 95 e Windows 98, você terá que realizar essas tarefas
utilizando o fdisk.
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Módulo 4.29
Se você estiver em dúvida sobre qual das duas formas acima
apresentadas você deve utilizar, basta lembrar qual é o sistema
operacional que você irá instalar. Para criar partições para o Windows 95
e o Windows 98, é necessário utilizar o fdisk. Já para criar partições para
o Windows 2000, o Windows XP ou superiores, a melhor opção é utilizar
o Assistente de Instalação.
Como um bom aluno técnico, você precisa estar preparado para todas as
situações. Por isso, mesmo que o sistema operacional a ser instalado
seja o Windows XP, vamos agora aprender a utilizar o fdisk.
Mãos à Obra
Utilizando o Fdisk
Iniciando o Fdisk
1. Assim que inicializamos o computador pelo disquete de boot, digite o
comando fdisk e pressione a tecla ENTER, para iniciarmos o programa
Fdisk,
2. Na tela inicial, você é questionado sobre ativar ou não, o suporte a unidades
de grande capacidade. Digite S para utilizar partições no sistema de
arquivos FAT-32 ou digite N para partições no antigo sistema FAT-16.
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Módulo 4.30
3. Como o Sistema FAT-16 está praticamente em desuso, vamos utilizar o
sistema de arquivos FAT-32. Para isso, digitar S seguido da tecla Enter para
continuar.
4. A seguir, você visualizará o menu de opções do fdisk
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Módulo 4.31
Verificando partições existentes
5. Para verificarmos as partições existentes, basta teclarmos a opção 4 no
menu de opções e teclar Enter .
6. Quando as partições forem listadas é importante prestarmos atenção e
anotarmos as seguintes informações a respeito de cada uma delas:
o
Número e unidade da partição. Em nosso exemplo, o número da
partição é 1 e a unidade é C:
o
Status da partição. Em nosso exemplo, a partição mostrada está
Ativa, ou seja, é a partição que o computador utilizará para
inicializar o sistema operacional. Essa informação é extremamente
importante quando criamos mais de uma partição, para que o BIOS
saiba qual deve utilizar para completar o processo de boot e
carregar o SO.
o
O tipo da partição. Em nosso exemplo, temos uma partição
denominada PRI DOS, que significa Partição Primária do DOS.
o
O tamanho da partição. Em nosso exemplo, temos uma partição de
2996 MB.
o
Nome do volume. Em nosso exemplo, o volume não possui nenhum
nome.
7. Para voltarmos ao menu principal, basta teclar ESC
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Módulo 4.32
Apagando partições
8. Como queremos instalar o sistema operacional numa partição totalmente
nova, vamos apagar as partições existentes no nosso HD. Para isso, no
menu principal do fdisk basta digitar a opção 3 e teclar Enter. O seguinte
menu é apresentado:
9. Vamos agora, apagar todas as partições que anotamos na etapa anterior.
Como no nosso exemplo, a partição listada era uma Partição Primária do
DOS, vamos digitar a opção 1 e teclar Enter.
10. O fdisk exibirá todas as partições de acordo com a opção escolhida no
menu anterior e avisará que possíveis dados que estejam gravados na
partição serão perdidos. Agora, temos apenas que digitar o número da
partição que desejamos excluir e teclar Enter:
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Módulo 4.33
11. No próximo passo, teremos que fornecer o nome do volume e confirmar que
desejamos excluir a partição digitando S e pressionando Enter:
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Módulo 4.34
12. A seguir, será apresentada uma mensagem avisando que a partição foi
excluída com sucesso. Basta pressionar ESC para voltar ao menu principal.
13. Importante: Esse processo de exclusão de partição deve ser realizado para
todas as partições existentes.
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Módulo 4.35
Criando partições
É importante relembrar que já aprendemos que com o Fdisk
conseguimos criar apenas partições DOS (FAT-16 e FAT-32), partições
para sistemas operacionais como o Windows XP que utilizam partições
NTFS não podem ser criadas utilizando o fdisk.
14. O primeiro passo para criarmos uma partição com o fdisk é digitar a opção
1 no menu principal e teclar Enter. Será apresentado um menu de opções.
Como desejamos criar uma nova Partição Primária do Dos, vamos digitar
novamente a tecla 1 e pressionar Enter.
15. Inicialmente será realizado um teste que verificará a integridade da unidade
de disco. Depois disso, o fdisk perguntará se você deseja utilizar o tamanho
máximo disponível.
16. Como você aprendeu anteriormente, é possível criar mais de uma partição
num mesmo HD. Portanto, caso você queira mais de uma partição, você
deverá digitar N e teclar Enter. Em seguida, será requisitado o tamanho da
partição a ser criada e você poderá digitar um número menor que o
tamanho total do disco. Para realizarmos a nossa demonstração nós iremos
criar apenas uma partição com o tamanho máximo disponível, por isso,
digite S e pressione Enter.
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Módulo 4.36
17. O teste de integridade da unidade será realizado novamente e em seguida
será dada uma mensagem avisando que devemos reiniciar o computador
para que a criação das partições seja efetivada e também que devemos
formatar as unidades criadas para que elas possam ser utilizadas. Reinicie o
computador para podermos aprender o processo de formatação do HD.
18. O programa fdisk permite que apenas uma partição primária seja criada,
porém é importante ressaltar que essa é uma restrição do fdisk, uma vez
que é possível termos até 4 partições primárias em um disco.
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Módulo 4.37
Definindo a partição ativa
Quando temos mais de uma partição primária, devemos definir uma delas
como ativa para que o computador saiba qual partição deverá utilizar
para carregar o sistema operacional e completar o processo de boot.
19. No menu principal do fdisk, digite 2 e tecle Enter para poder escolher a
partição que deseja ativar.
20. Serão listadas todas as partições existentes. Digite o número da partição
que deseja ativar e tecle Enter.
21. Na tela seguinte, você é informado que a partição escolhida foi ativada.
Basta pressionar Esc para voltar ao menu principal
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Módulo 4.38
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Módulo 4.39
Formatando partições
Importante: Quando formatamos partições já existentes no disco rígido,
todos os arquivos que estão nestas partições são perdidos. Portanto, só
formatamos partições quando temos certeza de que não iremos precisar
dos dados que já estão no disco.
Antes de iniciarmos o processo de formatação das partições, precisamos
entender porque o nome do tópico é “Formatando partições” quando
sempre ouvimos todos dizerem “Formatando HD”.
Como você aprendeu, podemos ter duas partições em um mesmo disco
rígido, sendo que ao formatarmos uma partição, não significa que
também estaremos formatando a outra. Os dados contidos na partição
não formatada não são apagados. Por isso, antes de realizarmos o
processo de formatação, nosso HD já deve estar devidamente
particionado.
Entretanto, é muito comum dizer que estamos formatando o disco rígido,
quando existe somente uma partição e ela ocupa todo o espaço do
disco. Mas, agora você já sabe que essa frase não é totalmente correta
não é mesmo?
Da mesma forma que o processo de particionamento, o processo de
formatação também pode ser realizado de duas formas:
•
Utilizando o format.exe: existe um programa chamado
format.exe que já vem no disquete de boot do Windows 98 e nos
permite formatar partições.
•
Utilizando o Assistente de Instalação: CDs de instalação do
Windows 2000, Windows XP ou superiores permitem a
formatação de partições através de seus assistentes. Porém, se
você estiver trabalhando com sistemas operacionais mais antigos
como o Windows 95 e Windows 98, você terá que realizar essas
tarefas utilizando o programa format.exe.
Se você estiver em dúvida sobre qual das duas formas acima
apresentadas você deve utilizar, basta lembrar qual é o sistema
operacional que você irá instalar. Para instalar o Windows 95 e o
Windows 98, a alternativa é utilizar o format. Já para instalar o Windows
2000, o Windows XP ou superiores, como o processo de
particionamento também é realizado pelo assistente, a melhor alternativa
é utilizar o Assistente de Instalação.
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Módulo 4.40
Como um bom aluno técnico, você precisa estar preparado para todas as
situações. Por isso, mesmo que o sistema operacional a ser instalado
seja o Windows XP, vamos agora aprender a utilizar o format.
Utilizando o format
Mãos à Obra
1. Assim que iniciarmos o computador pelo disquete de boot, digite o
comando format seguido da letra da unidade a ser formatada. Como por
exemplo, o comando format c: formata a unidade c: do computador que
geralmente é a partição principal do disco rígido.
2. Se você não se lembra da unidade que deverá formatar, você pode utilizar o
comando fdisk para verificar as partições criadas. Ao lado de cada partição
é possível saber a sua letra de unidade. Caso você não se lembre como
realizar essa operação, volte ao tópico “Verificando Partições Existentes”.
3. O format avisa que o comando exclui todos os dados de C: e pergunta se
você deseja continuar a formatação. Digite S seguido da tecla Enter para
confirmar.
4. Durante todo o processo de formatação, será exibida a porcentagem de
progresso. Nesse passo devemos apenas aguardar.
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Módulo 4.41
5. Durante a formatação é gravada a tabela de alocação de arquivos do
sistema de arquivos da partição. Depois de calculado o espaço livre da
partição é pedido para que você nomeie a partição. Você também pode
deixar a partição sem nome, bastando pressionar Enter. Para nomear a
partição, basta digitar o nome desejado e pressionar Enter.
6. Para finalizar, o format apresenta algumas características da partição
formatada como tamanho total e disponível na partição, tamanho da
unidade de alocação ou cluster e a quantidade de clusters disponíveis para
alocação.
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Módulo 4.42
7. Se você criou outras partições, você deverá seguir todos os passos acima
para cada uma delas.
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Módulo 4.43
ATIVIDADE 3
INICIANDO O ASSISTENTE DA
INSTALAÇÃO DO SISTEMA
OPERACIONAL
Agora que o disco rígido foi devidamente particionado e formatado, ou
seja, está preparado para receber o SO, vamos iniciar o assistente de
instalação do SO.
Para fins demonstrativos estaremos iniciando o assistente de instalação
de dois sistemas operacionais, o Windows 98 e o Windows XP. Mas, se
você estiver instalando outro SO, não se preocupe, aprendendo o
processo desses dois SO, você estará apto a trabalhar com qualquer
sistema operacional da família Windows.
Mãos à Obra
Verificando o Programa de Setup
1. O primeiro passo é acessar o programa de SETUP novamente para verificar
se na seqüência de leitura dos drives o CD ROM está vindo antes do HD.
2. Com a seqüência de boot definida no SETUP, insira o CD ROM de
instalação no drive de CD e reinicie o computador.
CD de Instalação “bootável”
3. Se durante o processo de boot, o drive de CD estiver sendo lido, aparecerá
uma mensagem pedindo que você pressione alguma tecla para iniciar pelo
CD. É importante ficar atento a esta mensagem e assim que ela aparecer
você pode pressionar a tecla Enter, por exemplo. Se isso acontecer,
significa que o CD de instalação é bootável.
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Módulo 4.44
4. Depois disso, a tela de instalação do Windows abaixo irá aparecer. Logo,
você não precisa fazer mais nada para iniciar o assistente, ele já é iniciado
automaticamente.
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Módulo 4.45
CD de Instalação não bootável
5. Se no lugar da tela de instalação aparecer uma mensagem indicando que
não é possível carregar o sistema operacional, isso significa que o CD de
instalação não é bootável.
6. Quando isso acontecer, nós teremos que utilizar o disquete de boot para
inicializar o sistema operacional e depois teremos que utilizar comandos
manuais para iniciar o assistente de instalação. Portanto, o primeiro passo é
inserir o disquete de boot no drive de disquete e ligar o computador
novamente.
7. Precisaremos que o suporte a CD-ROM seja ativado porque iremos iniciar o
assistente que está no CD de instalação. Para isso, selecione a opção “Inicia
o computador com suporte a CD-ROM” e tecle Enter.
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Módulo 4.46
8. Quando o prompt de comando aparecer, devemos colocar o CD ROM de
instalação na unidade de CD e acessarmos essa unidade para que os
comandos digitados sejam procurados no CD e não no disquete.
Geralmente a unidade de CD é representada pela letra D:.ou E:.
9. Por isso, no prompt, digite a letra correspondente a sua unidade de CD
ROM e pressione Enter. É fácil perceber se estamos acessando a unidade
certa, basta verificar se a luz do drive de CD ficou acesa quando
executamos o comando.
10. Agora, você pode acessar o arquivo de instalação. Porém, antes, é
necessário descobrir o nome desse arquivo. Para isso, digite o comando
DIR e tecle ENTER. Todos os arquivos serão listados, procure sempre o
arquivo que possui a extensão .exe, que representa um arquivo executável.
11. Geralmente o programa de instalação possui nomes como instalar.exe,
Setup.exe, install.exe. Procure por esses nomes de arquivos.
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Módulo 4.47
12. Se acontecer do CD ROM de instalação ser organizado em subdiretórios,
será necessário digitar o comando cd seguido do nome do diretório para
poder procurar o nome do programa de instalação, como por exemplo cd
WIN98.
13. Para iniciar o programa de instalação, basta digitar na linha de comando o
nome do arquivo executável, como por exemplo, instalar.exe e pressionar
ENTER.
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Módulo 4.48
14. Pronto, agora basta esperar o assistente se iniciar!
É importante ressaltar que se você estiver utilizando um disquete de boot
do Windows 98 e tentar iniciar o assistente do Windows XP, por exemplo,
você encontrará uma mensagem dizendo que isso não é possível.
Esse problema ocorre porque esses sistemas operacionais trabalham
com sistemas de arquivos e plataformas diferentes. Se isso acontecer,
será necessário que você consiga um CD bootável do sistema
operacional que deseja instalar.
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Módulo 4.49
ATIVIDADE 4
INSTALANDO O SISTEMA
OPERACIONAL
Utilizando o Assistente de Instalação para
preparar o HD
Quando finalizamos o processo de preparação do disco rígido,
terminamos o processo de particionamento e formatação, e já iniciamos o
assistente de instalação, podemos finalmente instalar nosso sistema
operacional.
Se você estiver instalando o Windows 98 ou inferior, você perceberá que
o assistente de instalação não terá ferramentas para particionar e
formatar e por isso você aprendeu a realizar esses processos utilizando
os programas fdisk e format de seu disquete boot.
Porém, se você estiver instalando o Windows 2000, XP ou superior, você
perceberá que o próprio assistente tem ferramentas para particionar e
formatar o HD. Portanto, você não precisaria ter utilizado o fdisk e o
format.
Mas, como você já sabe, um bom aluno técnico deve conhecer todas as
situações. Por isso, você já aprendeu na prática a utilizar o fdisk e o
format e agora aprenderá a particionar e formatar utilizando o assistente
de instalação do Windows.
Para fins demonstrativos estaremos realizando a instalação do SO
Windows XP. Mas, se você estiver instalando outro SO, não se preocupe,
aprendendo o processo, você estará apto a trabalhar com qualquer
sistema operacional da família Windows.
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Módulo 4.50
Particionando pelo Assistente
Mãos à Obra
Verificando partições existentes
1. Uma vez aberto o assistente de instalação, será apresentada uma tela de
boas vindas e um menu de opções. Pressione Enter para prosseguir.
2. A seguir, é mostrado Contrato de Licença de Usuário Final do Windows.
Após ler todo o contrato, se você concordar com os termos expostos,
pressione a tecla F8.
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Módulo 4.51
3. Na próxima tela, o programa de instalação lista todas as partições existentes
no disco rígido e nos apresenta três opções:
o
Para configurar o Windows XP no item selecionado, pressione
ENTER.
o
Para criar uma partição no espaço não particionado, pressione C.
o
Para excluir a partição selecionada, pressione D.
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Módulo 4.52
Excluindo partições
4. Como desejamos realizar uma instalação do sistema operacional de um HD
totalmente livre e vazio, se existirem partições listadas, exclua todas elas.
5. Para excluir uma partição, selecione-a utilizando as setinhas do teclado e em
seguida pressione a tecla D.
6. Logo em seguida, será apresentada uma tela avisando que possíveis dados
e programas dessa partição serão perdidos e pedirá sua confirmação.
Pressione Enter para continuar com o processo de exclusão.
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Módulo 4.53
7. Nessa etapa, o assistente lhe fornecerá informações sobre o tamanho da
partição. Pressione L para excluir a partição.
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Módulo 4.54
Criando partições
8. Depois de excluir todas as partições, vamos criar nossa nova partição. Para
isso, pressione a tecla C.
9. Na próxima tela, informe o tamanho da partição a ser criada.
10. Como você aprendeu anteriormente, é possível criar mais de uma partição
num mesmo HD. Portanto, caso você queira mais de uma partição, você
deverá digitar um tamanho menor que a capacidade total do HD. Como
utilizaremos apenas uma partição, basta pressionar ENTER para que seja
criada uma partição com o tamanho total do disco rígido.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.55
11. O assistente de instalação do Windows XP voltará ao menu principal e
exibirá um resumo de informações sobre a partição criada. Observe que ao
lado da partição, foi indicado que ela ainda não foi formatada. Esse será o
nosso próximo passo!
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Módulo 4.56
Formatando pelo Assistente
12. Como já criamos uma nova partição no tópico acima, pressione Enter para
continuar.
13. Já aprendemos que o sistema operacional Windows XP pode utilizar o
sistema de arquivos FAT-32 e NTFS. Porém, como o sistema de arquivos
NTFS é melhor tecnologicamente, vamos selecionar a opção em destaque
na figura e pressionar Enter.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.57
14. Enquanto o processo de formatação estiver sendo executado, aparecerá
uma barra de progressão.
15. Logo após o processo de formatação, será iniciada automaticamente a
primeira etapa da instalação do sistema operacional!
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Módulo 4.58
Instalando o sistema operacional
O Processo de Instalação é bastante demorado e envolve muitos passos.
Abaixo apresentamos uma visão geral de tudo que teremos que fazer
para Instalarmos nosso sistema operacional:
Fase I: Preparando a Instalação
Copiando Arquivos Básicos do SO
Coletando informações
Atualização dinâmica
Preparando a instalação
Fase II: Instalando o SO
Instalando Dispositivos
Configurações Regionais
Personalizando o Software
Informando o Número Serial
Definindo Nome do Computador e Senha do Usuário Administrador
Configurando a Data e a Hora do Sistema
Rede
Instalando Recursos de Conexão em Rede
Escolhendo o tipo das Configurações de Rede
Conectando-se na rede por Grupo de Trabalho ou Domínio
Copiando Arquivos Necessários
Concluindo a Instalação
Adicionando Itens do Menu Iniciar
Registrando os Componentes
Fase III: Finalizando a instalação
Salvando Configurações
Removendo arquivos temporários
Fase IV: Configurando o Computador
Definindo o acesso à Internet
Registro on-line Microsoft
Cadastrando usuários que utilizarão o computador
Fase V: Acessando o Windows XP
Quanta coisa não é mesmo? Que tal começarmos já?
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Módulo 4.59
Mãos à Obra
Fase I: Preparando a instalação
1. A primeira etapa dessa fase é a cópia dos principais arquivos do SO do CD
para a partição escolhida do disco rígido.
2. Após a cópia dos arquivos, é iniciado o processo de configuração do
Windows. Esse processo é totalmente automático.
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Módulo 4.60
3. A seguir, o assistente lhe avisa que o sistema operacional será reiniciado e
pede que você retire quaisquer disquetes que estejam na unidade de
disquete.
4. Assim que o computador for reiniciado, a leitura do Windows XP já poderá
ser realizada a partir do próprio disco rígido e o CD de instalação será
acessado apenas nos passos onde será necessária a cópia de arquivos do
CD para o HD.
5. Neste passo, é importante não pressionar nenhuma tecla durante o boot do
SO, principalmente se você estiver utilizando um CD bootável para que o SO
do CD não seja carregado.
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Módulo 4.61
6. Após o primeiro reinício do computador, todo o processo de instalação será
realizado através de uma interface bastante fácil e intuitiva.
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Módulo 4.62
7. No canto esquerdo da janela, você encontra listadas as etapas da
instalação. Dessa forma, fica fácil identificar em que ponto está a instalação
e uma estimativa do tempo que resta para concluir todo o processo.
8. As seguintes etapas são totalmente automáticas, basta aguardar:
•
Coletando informações
•
Atualização dinâmica
•
Preparando a instalação
Fase II: Instalando o sistema operacional
9. A próxima fase é definida como “Instalando o Windows”. Durante todo esse
processo, o assistente exibirá no lado direito da tela informações sobre as
características e as vantagens do Windows XP.
10. A fase de instalação é dividida em várias etapas. A primeira é a “Instalação
dos dispositivos”. Nela será realizado o levantamento de informações sobre
todos os dispositivos instalados em seu computador, como teclado e
mouse. Logo em seguida, os dispositivos reconhecidos serão instalados.
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Módulo 4.63
11. Nessa etapa é comum o monitor piscar algumas vezes, pois um dos
dispositivos que está sendo instalado é a placa de vídeo. Se isso acontecer,
não se preocupe!
12. Os dispositivos que o Windows não encontrar em seu banco de dados
poderão ser instalados posteriormente, quando o processo de instalação do
sistema operacional for finalizado.
13. A próxima etapa é definida como “Configurações Regionais”. Nela, você
definirá o idioma que será utilizado em todo o sistema para data, hora,
unidade monetária etc. Além disso, você poderá configurar o idioma e o
layout do teclado que está utilizando. Depois de realizar essas
configurações, clique em Avançar.
14. Nessa tela, será pedido que você insira seu nome completo e o nome de
sua organização.
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Módulo 4.64
15. Agora, será requisitado o número serial do Windows. Este número é único e
geralmente está gravado no CD-ROM de instalação. Por isso, retire o CDROM do drive e digite os caracteres do número serial nos espaços
indicados. Não esqueça de colocar o CD-ROM no drive novamente antes de
prosseguir.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.65
16. Neste momento, você deverá inserir o nome do computador e uma senha
para o usuário Administrador, este usuário terá acesso total aos recursos
do computador e será o primeiro e, por enquanto, o único usuário do
computador. Por isso, não esqueça a senha que digitar para este usuário.
17. A data e hora poderão ser configuradas nesta etapa. Acerte-as e avance
para o próximo passo.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.66
18. O assistente de instalação irá instalar os recursos e componentes
necessários para que seu computador possa ser conectado a uma rede.
Caso seu computador não tenha uma placa de rede conectada, algumas
telas apresentadas nos passos seguintes poderão não ser apresentadas.
19. O primeiro passo para a configuração completa da rede em seu computador
é a escolha do tipo de configuração a ser realizada. As opções apresentadas
pelo assistente de configuração são:
o
Configurações típicas: é a opção que define as configurações
padrões de rede em seu computador, muito recomendada para
usuários que estão iniciando seu aprendizado em Informática.
o
Configurações personalizadas: nessa opção é possível que você
mesmo realize e escolha as configurações de rede que serão
instaladas. Ela é muito utilizada por usuários avançados e que
possuem conhecimentos mais aprofundados em redes.
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Módulo 4.67
20. Escolha a opção Configurações típicas e clique em Avançar.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.68
Configurando o computador em uma rede
21. Existem duas formas de colocarmos um computador em rede:
• Utilizando Grupo de Trabalho: Grupo de trabalho é uma organização
lógica em que os computadores estão agrupados em torno de um
mesmo nome de grupo. Abaixo podemos ver uma rede dividida em
grupos:
É importante ressaltar que embora a rede possa ser dividida em vários
grupos de trabalho, os nomes dos computadores da rede devem ser
únicos em toda a rede.
Essa opção é muito útil para a organização dos computadores em
redes pequenas e que não possuem um Domínio (veja no próximo
item o que é uma rede com domínio).
• Utilizando Domínio: Numa rede com domínio, existe um computador
que realiza o papel de Controlador de Domínio. Esse computador
armazena e centraliza as informações de todos os computadores e
usuários de uma rede. Dessa forma, toda vez que algum usuário
quiser entrar num computador da rede, o Controlador de Domínio
será consultado para verificar se o computador e os dados do usuário
são válidos.
O serviço de Controlador de Domínio somente está disponível em
sistemas operacionais do tipo Server (em português: Servidor), como
o Windows 2000 Server e o Windows 2003 Server. Portanto, como
no momento, não estamos trabalhando com esse tipo de SO,
utilizaremos a opção Grupo de Trabalho.
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Módulo 4.69
22. Selecione a opção Grupo de Trabalho. Você perceberá que o Windows
automaticamente coloca como nome de seu grupo a própria palavra
“Grupo”, mas você pode alterá-lo. Após definido o nome do grupo, clique
sobre o botão Avançar.
23. Baseando-se em todas as configurações escolhidas até o momento, o
assistente realizará a cópia dos arquivos para o nosso HD.
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Módulo 4.70
Concluindo a instalação
24. O assistente concluirá a etapa de instalação. Na primeira etapa dessa fase
devemos apenas aguardar.
25. A próxima etapa é a configuração dos itens do menu Iniciar. Aguarde
também até que todo esse processo termine.
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Módulo 4.71
26. Uma outra etapa é o registro dos componentes instalados. Lembre-se que
você pode analisar em cada passo os minutos que ainda restam para que a
instalação seja finalizada. Essa é uma das etapas mais demoradas.
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Módulo 4.72
Fase III: Finalizando a instalação
27. Entramos agora na fase de finalização da instalação. Na primeira etapa
desta fase, o assistente salvará todas as configurações realizadas no
computador. Basta aguardar. Esta também é uma etapa demorada.
28. Veja que agora faltam poucos minutos para terminar a instalação de nosso
sistema operacional. Entramos na etapa em que o assistente removerá os
arquivos temporários que ele utilizou durante o processo de instalação.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.73
29. Para concluir essa fase, o sistema é reiniciado.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.74
Fase IV: Configurando o Computador
30. Nesta fase, nós iremos configurar nosso computador. Clique em Avançar no
canto inferior direito da tela para continuar.
31. A primeira etapa dessas configurações é indicar como nosso computador se
conectará à Internet. Poderemos escolher se ele utilizará as configurações
da rede local para acessar a Internet ou se ele se conectará diretamente à
Internet. Mas, se o nosso computador não se conectar à Internet nesse
primeiro momento, poderemos escolher Ignorar. É o que vamos fazer,
clique no botão Ignorar.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.75
32. A próxima etapa pergunta se você deseja se registrar na Microsoft para
receber informações, atualizações e anúncios de eventos. Faça sua escolha
e depois clique em Avançar.
33. Um computador pode ser utilizado por vários usuários, para cada usuário
são escolhidos um nome e uma senha para que ele possa entrar no
computador. Nesta tela, você poderá indicar até 6 usuários que utilizarão o
computador. Digite o nome dos usuários nos espaços de texto e clique em
Avançar.
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Módulo 4.76
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Módulo 4.77
34. Pronto! Todas as configurações foram realizadas e você já poderá começar
a utilizar o Windows XP.
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Instalando um Sistema Operacional
Módulo 4.78
Fase V: Acessando o Windows XP
35. Nesta etapa, todos os usuários que você escolheu na etapa anterior, serão
listados para que você possa escolher com qual usuário deseja acessar o
Windows XP. Escolha o usuário clicando sobre o mesmo.
36. Automaticamente, o Windows XP será carregado e você poderá utilizá-lo.
Uma boa dica para aprender como funciona e o que você pode fazer
utilizando esse sistema operacional é realizar um tour pelo Windows XP.
Para isso, acesse o menu Iniciar e clique na opção “Tour do Windows XP”.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.1
ATIVIDADE 1
INSTALANDO OS DISPOSITIVOS NO
SISTEMA OPERACIONAL
Antes de Começar a Trabalhar
Durante a instalação do sistema operacional, os dispositivos conectados
ao computador são automaticamente reconhecidos e instalados. Mas, e
se quisermos instalar um novo dispositivo depois que o SO já foi
instalado? Uma impressora ou um scanner ou uma nova placa de som,
por exemplo? Teremos que instalar o sistema operacional novamente?
Felizmente a resposta é não! Os sistemas operacionais oferecem várias
maneiras de se instalar novos dispositivos e é isso que iremos aprender
nesse módulo.
Vamos organizar nosso aprendizado?
Primeiro vamos aprender o que são e para que servem os drivers. Depois
vamos aprender a buscar as informações e os recursos necessários para
conseguirmos instalar o dispositivo. Por fim, iremos estudar as diferentes
maneiras para instalarmos um dispositivo e aprenderemos na prática a
trabalhar com os drivers dos dispositivos.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.2
O que são drivers?
Quando falamos em instalar dispositivos de hardware em um sistema
operacional, não podemos deixar de falar dos drivers. Apesar do nome
ser parecido, os drivers não tem nada a ver com os drives.
Como você já viu, drives são dispositivos de hardware que servem para
armazenar dados, como, por exemplo, o drive de disquete ou o drive de
CD-ROM.
Já os drivers são programas que servem para “ensinar” o sistema
operacional a conversar com os dispositivos de hardware. Mas, como
assim, “ensinar o SO a conversar com o hardware”?
Você já sabe que o SO é um programa que comanda as ações do
hardware, correto? Agora, você já parou para pensar que apesar dos
fabricantes de hardware seguirem certos padrões na construção das
placas e dispositivos, existem muitas diferenças entre eles? Então, como
é que o mesmo sistema operacional, que você instala em dois
computadores totalmente diferentes, consegue “conversar” com os dois?
A resposta é o driver! Driver em inglês significa “aquele que guia”. Pois é
exatamente isso que o driver faz com o SO.
Quando um fabricante lança no mercado uma placa nova, ele distribui,
juntamente com a placa, um disquete ou um CD-ROM que contém os
drivers, ou seja, os programas que ensinarão o SO a conversar com esta
placa. Geralmente, o fabricante da placa tem que disponibilizar os drivers
para os sistemas operacionais mais utilizados. Isso porque, normalmente
os drivers de um mesmo dispositivo são diferentes para cada SO. Por
exemplo, o driver de uma placa de vídeo para Windows 98
provavelmente não funcionará no Windows XP.
Para ficar mais fácil de entender, vamos imaginar o computador com as
partes que o compõem: hardware + software. Vamos dividir estas partes
em camadas que, de certa forma, são dependentes e prestam serviços
umas para as outras:
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.3
Observe que a primeira camada é o hardware, que é quem realmente
executa as tarefas. Acima dele estão os drivers de todas as placas do
computador. Essa camada permite a comunicação do sistema
operacional com o hardware. Acima do sistema operacional estão os
softwares, ou seja, os programas utilitários, jogos, editores de texto, etc.,
que pedem para o sistema operacional determinadas tarefas que ele
repassa para o hardware.
Ficou mais fácil de entender agora?
Se não ficou, não se preocupe. Com tempo e prática as coisas vão
ficando mais claras.
Na prática, o que você deve saber é que para cada dispositivo de
hardware existe um driver correspondente. Alguns dispositivos são
reconhecidos e instalados automaticamente pelo SO porque este já tem
os drivers destes dispositivos embutidos. Outros dispositivos, para serem
instalados necessitam que você forneça os arquivos que contém os
drivers corretos para aquele determinado SO.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.4
Buscando informações sobre o dispositivo
Uma etapa muito importante e que antecede a instalação propriamente
dita de um dispositivo é a busca de informações!
Antes de tudo, precisamos saber, por exemplo:
•
•
•
•
•
Como deve ser realizada a conexão de hardware, ou seja, como
conectá-lo fisicamente no computador.
Qual é o driver desse dispositivo e se temos esse driver em mãos.
Se os drivers vêm na forma de um programa instalador e se temos
esse programa em mãos.
Quais são as medidas de segurança para evitarmos possíveis
danos durante a instalação do dispositivo e, posteriormente, na
sua utilização.
Como podemos operar o dispositivo. Por exemplo, se estivermos
instalando uma impressora, precisamos saber como ligamos,
onde e como colocamos papel, como trocamos o cartucho de
tinta ou o toner entre outras informações.
Vamos, então, aprender como conseguimos essas informações.
Utilizando manual, disquete ou CD-ROM do
fabricante
Quando compramos um dispositivo, geralmente recebemos também um
kit composto de um manual explicativo e um disquete ou CD com o
programa que instala automaticamente os drivers do dispositivo no
computador ou que contenha os drivers do dispositivo para nós mesmos
realizarmos a instalação manualmente.
Portanto, nosso primeiro passo quando desejamos instalar um novo
dispositivo, é buscar esse kit e ler o manual para conhecermos os
procedimentos necessários tanto para conectar esse novo dispositivo
fisicamente no computador quanto para instalá-lo de modo que o SO e
os programas possam utilizá-lo.
Abaixo podemos ver um exemplo das informações que encontramos nos
manuais dos dispositivos:
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.5
Instalação do Hardware
Instalação do Software
Utilizando o site do fabricante
Mas e quando não temos nem o manual nem o disquete e CD com o
driver do dispositivo? Como faremos?
A maioria dos fabricantes disponibilizam os manuais, os drivers e
possíveis programas de todos os seus dispositivos no seu site na
Internet. Por isso, a melhor alternativa quando não temos o manual e o
driver em mãos é acessar o site do fabricante e realizar o download.
Mãos à Obra
1. Procure saber qual é a marca e o modelo do dispositivo. Essas informações
geralmente ficam gravadas no próprio dispositivo ou na sua embalagem.
2. Abra o navegador web instalado em seu computador, como por exemplo, o
Internet Explorer e acesse o site do fabricante. Geralmente, esse site possui
a URL no seguinte formato: www.nome_do_fabricante.com. Caso não
seja, você pode realizar uma pesquisa rápida em sites de buscas como o
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.6
Google (http://www.google.com) ou o MSN (http://www.msn.com.br)
utilizando como palavras-chaves a frase “<Fabricante>”.
3. No site do fabricante, procure pelos links Download ou Drivers ou
Suporte, possíveis áreas da localização dos drivers e manuais. Outra
alternativa é localizar o campo de busca:
• Para encontrar o manual digite “<nome do dispositivo> + manual”
• Para encontrar o driver digite “<nome do dispositivo> + driver”
4. Uma vez encontrado o manual e o driver do dispositivo, procure pela palavra
Download e salve os arquivos em alguma pasta de seu computador.
5. Para que você possa exercitar o que acabou de aprender, vamos procurar
pelo driver e manual do seguinte produto.
Intel® PC
Pro Pack
Camera
Modelo CS430
Fabricante Intel®
Depois que conseguimos o manual, o driver e os programas do
dispositivo que vamos instalar, nosso próximo passo é ler atentamente o
manual para sabermos conectar corretamente, e de forma segura, o
dispositivo. Não esqueça dessa tarefa, ela é muito importante!
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.7
Instalando o dispositivo
Quando já estamos com o manual e o driver do dispositivo em mãos e já
lemos atentamente o manual, podemos passar para a próxima etapa que
é a instalação do dispositivo.
Independentemente da maneira que vamos utilizar para instalarmos o
nosso novo dispositivo, sempre teremos que realizar primeiramente os
três passos abaixo:
Mãos à Obra
1. O primeiro passo é desligarmos o computador.
2. Dispositivos como impressora, scanner, teclado e mouse que utilizam
portais seriais ou paralelas podem ser ligados diretamente em um dos
conectores na parte traseira do computador sem a necessidade de abrir o
gabinete. Já, dispositivos como placa fax/modem, placa de som, placa de
rede, drive de CD-ROM precisam que o gabinete seja aberto para o
dispositivo ser conectado. Em ambos os casos, é muito importante que o
computador esteja desligado para evitar que danos ocorram nas demais
placas e circuitos do computador.
3. Como você já aprendeu, dispositivos USBs podem ser conectados e
desconectados com o computador ligado, não sendo necessário nem
mesmo reiniciar o computador. Por isso, se você estiver utilizando, por
exemplo, uma câmera digital USB, você só precisa conectar o dispositivo na
porta USB do seu micro.
4. Depois disso, o dispositivo deverá ser conectado ao computador.
5. O próximo passo é ligar o computador e esperar que o sistema operacional
seja totalmente carregado.
6. Depois de realizados esses três passos básicos, podemos optar por umas
das maneiras apresentadas abaixo para que nosso novo dispositivo seja
instalado e esteja pronto para ser utilizado.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.8
Utilizando a tecnologia Plug and Play
Você reparou que mesmo durante a instalação do sistema operacional o
teclado, o mouse, o drive de CD-ROM, o drive de Disquete já funcionam
perfeitamente? É por causa da tecnologia Plug and Play que durante a
própria instalação do sistema operacional, ele já é capaz de reconhecer e
instalar a maioria dos dispositivos do nosso computador.
Plug-and-Play (PnP) significa "conecte e use" e é exatamente isso que a
tecnologia PnP nos permite, ou seja, precisamos apenas conectar o
dispositivo ao computador e todos os passos para reconhecê-lo e
configurá-lo serão gerenciados pelo BIOS e pelo sistema operacional.
Mãos à Obra
1. Depois que o dispositivo estiver conectado e o sistema operacional tiver sido
carregado, se o seu dispositivo utilizar a tecnologia Plug and Play, você
visualizará mensagem indicando que o SO encontrou um novo hardware.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.9
2. Assim que o novo hardware é reconhecido, o sistema operacional tentará
primeiramente encontrar um driver adequado para o dispositivo no seu
banco de drivers. Temos então as seguintes possibilidades:
•
O SO encontrou um driver no seu banco de drivers:
Automaticamente o driver do SO será associado ao dispositivo e
não será necessária nenhuma ação por parte do usuário.
Porém, muitas vezes o driver associado automaticamente é um
driver genérico, não desenvolvimento especificamente para o
dispositivo em questão, por isso, é sempre preferível que você utilize
o driver do fabricante para garantir total compatibilidade e
performance. Mas, não se preocupe com isso agora, você verá mais
adiante como verificar o driver associado automaticamente pelo SO
e como atualizá-lo.
•
O SO não encontrou um driver para o dispositivo: Será
requisitado que você forneça o driver do dispositivo. Mais adiante,
no tópico “Atualizando o driver de um dispositivo” você verá quais
as opções para escolhermos o local onde se encontra o driver do
dispositivo.
3. É importante ressaltar que embora nós tenhamos demonstrado a instalação
do novo dispositivo PnP utilizando o Windows XP, essa tecnologia é
suportada desde o sistema operacional Windows 95.
Como acabamos de ver, sempre que conectamos um novo dispositivo, o
sistema operacional tentará reconhecê-lo automaticamente. Porém,
quando não estivermos trabalhando com um dispositivo Plug and Play ou
quando nosso SO por algum motivo não conseguir reconhecê-lo ainda
temos duas opções para instalar nosso dispositivo:
•
Utilizando o Instalador do dispositivo
•
Utilizando a opção “Adicionar Hardware”
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Módulo 5.10
Utilizando o Instalador do dispositivo
Alguns dispositivos possuem um programa instalador. Para esses
dispositivos, depois de conectar corretamente o dispositivo no
computador, basta procurar pelo arquivo de instalação (geralmente pode
ser encontrado no CD ou disquete do fabricante ou então baixado do site
do fabricante), executá-lo e seguir as instruções do próprio programa de
instalação.
O instalador de um dispositivo normalmente além de adicionar o
dispositivo de forma que o SO possa reconhecê-lo, ele já associa o driver
desenvolvido pelo próprio fabricante para o dispositivo e também instala
possíveis programas que podem ser úteis na utilização do dispositivo.
É comum os fabricantes utilizarem os seguintes nomes de arquivos para
o instalador: install.exe, instalar.exe ou Setup.exe.
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Módulo 5.11
Utilizando a opção “Adicionar Hardware”
Quando a tentativa de utilizar o processo Plug and Play falhar e o
dispositivo não tiver um instalador, você ainda tem uma outra opção.
Todos os sistemas operacionais da família Windows possuem um utilitário
muito importante que se chama “Adicionar Hardware” e que irá auxiliá-lo
nessa tarefa.
Mãos à Obra
1. Depois que o dispositivo estiver conectado e o sistema operacional tiver sido
carregado. Acesse o Painel de Controle. Geralmente o Painel de Controle
pode ser encontrado através do Menu Iniciar, submenu Configurações ou
diretamente no menu Iniciar.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.12
2. Na janela aberta, clique duas vezes sobre a opção Adicionar Hardware.
3. Será aberto um assistente que irá guiá-lo em todo o processo.
4. Observe que a mensagem em destaque na primeira tela diz que se tivermos
um CD de instalação do dispositivo devemos fechar o assistente e utilizar o
CD do fabricante para instalar o dispositivo, como já explicamos
anteriormente.
5. Se você está certo de que não tem o instalador do dispositivo distribuído
pelo fabricante, clique em Avançar.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.13
6. Na primeira etapa, o assistente irá realizar uma varredura pelo computador
buscando dispositivos conectados que ainda não foram instalados.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.14
7. O assistente agora mostrará uma lista desses dispositivos. Clique em
Concluir para continuar.
8. Assim que o novo hardware é reconhecido, o sistema operacional tentará
primeiramente encontrar um driver adequado para o dispositivo no seu
banco de drivers. Temos então as seguintes possibilidades:
•
O SO encontrou um driver no seu banco de drivers:
Automaticamente o driver do SO será associado ao dispositivo e
não será necessária nenhuma ação por parte do usuário.
Porém, muitas vezes o driver associado automaticamente é um
driver genérico, não desenvolvido especificamente para o dispositivo
em questão, por isso, é sempre preferível que você utilize o driver do
fabricante para garantir total compatibilidade e performance. Mas,
não se preocupe com isso agora, você verá mais adiante como
verificar o driver associado automaticamente pelo SO e como
atualizá-lo.
•
O SO não encontrou um driver para o dispositivo: Será
requisitado que você forneça o driver do dispositivo. Mais adiante,
no tópico “Atualizando o driver de um dispositivo” você verá quais
as opções para escolhermos o local onde se encontra o driver do
dispositivo.
É importante ressaltar que embora nós tenhamos demonstrado a instalação do
novo dispositivo utilizando o Windows XP, essa tecnologia é suportada desde o
sistema operacional Windows 95.
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Módulo 5.15
ATIVIDADE 2
DRIVERS DOS DISPOSITIVOS
Trabalhando com os drivers
Mesmo depois que um dispositivo já foi instalado, é muito importante
verificarmos o driver que ele está utilizando e até mesmo atualizá-lo para
um driver desenvolvido especificamente pelo fabricante. Como você
aprendeu, se o driver foi associado automaticamente pelo SO pode ser
que ele seja um driver genérico e não garanta total compatibilidade e
performance do dispositivo.
Pensando nisso, foram desenvolvidas ferramentas que nos permitem:
• Obter todas as informações sobre os drivers dos dispositivos
• Atualizar drivers: associar outro driver aos dispositivos
• Reverter drivers: caso a atualização do driver não dê certo
podemos voltar a utilizar o driver antigo dos dispositivos
• Desinstalar o driver dos dispositivos
Vamos aprender onde encontramos essas opções?
Mãos à Obra
1. Entre no Painel de Controle e acesse o item Sistema.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.16
2. Acesse a aba Hardware na parte superior e clique no botão Gerenciador
de Dispositivos.
3. No Gerenciador de Dispositivos são listados todos os dispositivos instalados
no computador, como placas, periféricos etc.
4. Para obter mais informações sobre um determinado dispositivo, temos que
selecioná-lo, clicar com o botão direito do mouse sobre ele e escolher a
opção Propriedades no menu de contexto.
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Módulo 5.17
5. Nessa tela encontramos as principais informações sobre os dispositivos e as
quatro operações explicadas acima em forma de botões.
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Módulo 5.18
Obtendo informações sobre o driver
6. Depois de realizados os passos descritos no tópico “Trabalhando com
drivers”, devemos clicar no botão Detalhes do driver para obter todas as
informações sobre o driver.
7. Será aberta uma janela com informações sobre o dispositivo e os arquivos
de driver do dispositivo. Basta clicar em OK para fechar a janela.
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Módulo 5.19
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Módulo 5.20
Atualizando o driver de um dispositivo
8. Depois de realizados os passos descritos no tópico “Trabalhando com
drivers”, devemos clicar no botão Atualizar driver para associarmos outro
driver ao dispositivo.
9. Será aberto um assistente que irá lhe guiar durante todo o processo de
atualização do driver.
10. Como não desejamos que o SO instale o driver automaticamente, iremos
selecionar a opção “Selecionar de uma lista ou local Específico” e clicar
na opção Avançar.
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Módulo 5.21
11. Nesta etapa devemos escolher o local onde se encontra o driver que
desejamos instalar. Encontramos as seguintes opções:
•
•
Procurar o melhor driver nestes locais:
a. Pesquisar mídias removíveis (disquete, CD-ROM):
Devemos selecionar essa opção quando desejamos instalar
o driver que vem no CD ou disquete do fabricante.
b. Incluir este local na pesquisa: devemos escolher essa
opção quando realizamos o download do driver do site do
fabricante e gravamos numa pasta em nosso computador.
Depois de selecionar essa opção, é necessário indicar qual
é a pasta clicando no botão Procurar.
Não pesquisar. Escolherei o driver a ser instalado: Podemos
escolher essa opção quando desejamos selecionar um driver do
banco de drivers do SO.
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Instalando Dispositivos
Módulo 5.22
12. Uma vez escolhida a opção, clique em Avançar.
13. Se o SO encontrar o driver, ele será associado ao dispositivo
automaticamente. Caso o sistema operacional não encontre o driver para o
dispositivo no local que você especificou, a seguinte mensagem será
apresentada a você:
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Espaço para suas anotações:
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