Programa Intel Aluno Técnico – Curso de Montagem de Microcomputadores Curso 1: Montagem de Microcomputadores Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Versão 1.0.1 Visão Geral Visão Geral 1 Seja bem-vindo! Olá Aluno-Técnico Intel! Seja bem-vindo ao nosso Programa! Vamos nos preparar para uma excursão pelo mundo dos computadores. Nossa missão principal será conhecer todas as partes de um computador e aprender a montá-las de maneira correta para que tudo funcione perfeitamente! Certamente, a participação de uma pessoa num turismo ecológico com o objetivo de conhecer a fauna e a flora não faz dela um biólogo. Entretanto, isto pode contribuir para que esta pessoa continue estudando e torne-se um profissional habilitado na área. A comparação vale para a nossa missão e é exatamente isso que esperamos de você. Desejamos que este seja o melhor início que você poderia ter em sua caminhada rumo ao conhecimento. Os conhecimentos adquiridos poderão ajudar, e muito, na solução de problemas simples e freqüentes que não exijam conhecimentos técnicos mais profundos. Ou seja, poderemos desmontar e montar um computador, substituir partes e periféricos e ainda integrar partes, no sentido de aproveitar partes boas de computadores parados ou com problemas. Por outro lado, não exploraremos em detalhes todos os componentes de um computador porque isto requer um laboratório equipado com instrumentos apropriados e de conhecimentos mais profundos em eletrônica. Mas, desejamos que você se sinta motivado a continuar estudando e se tornar um profissional plenamente habilitado na área computadores. Antes de começarmos, como em toda missão, precisamos de um plano. Vamos planejar. Vamos estabelecer quais serão as ferramentas que iremos usar, o ambiente adequado para as tarefas e os cuidados que deveremos tomar. Esta missão será dividida em etapas que chamaremos de módulos. Cada módulo é composto por uma série de experimentos que nos ajudarão a atingir os objetivos propostos. Vamos começar? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Visão Geral Visão Geral 2 Os alunos podem receber, além da cartilha e das apostilas de cada um O curso ‘Montagem de Microcomputadores’ Este é o primeiro dos dois cursos do Programa Intel Aluno Técnico. Ao final deste curso, você será capaz de: • • • • • • • • Identificar os principais dispositivos externos e internos de microcomputadores (monitor, teclado, mouse, portas de conexão, processador, placa-mãe, memória RAM, Chipset, fonte de alimentação, placas de vídeo, rede, etc) Informar as principais funções de cada dispositivo e a relação de interdependência entre eles Identificar os diferentes padrões de barramentos existentes Montar completamente, de forma segura e adequada, um microcomputador a partir de peças novas e, principalmente, a partir de peças em bom estado retiradas de computadores (antigos ou não) com defeitos em outras peças Realizar as principais configurações na BIOS Particionar e Formatar um disco rígido Instalar um sistema operacional Reconhecer alguns dos problemas mais simples identificados geralmente pela própria BIOS Sua Apostila Sua apostila contém cinco módulos. Em cada módulo você encontrará uma introdução teórica sempre seguida de exercícios práticos. Alguns destes exercícios são realizados por escrito na própria apostila. Outros, porém, necessitarão que você manuseie componentes de um computador que deverá estar a sua disposição durante as aulas. Acompanha a apostila um CD-ROM que contém vídeos e outros recursos que serão utilizados durante a aula. Toda vez que um recurso do CDROM for necessário, em meio ao texto, você verá a referência ao recurso ao lado da seguinte figura: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.1 Primeiros Passos Neste módulo você começará a entrar em contato com o computador. Vamos começar de fora para dentro, primeiro vamos analisar as partes externas do computador e aprender como elas se encaixam. Depois vamos aprender quais os cuidados que devemos ter para tornar nossa experiência livre de problemas. Por fim, vamos desmontar o computador passo a passo e à medida que formos desmontando as peças vamos rapidamente identificá-las e analisá-las. Será uma experiência nova e empolgante para você. Então, o que estamos esperando? Vamos começar! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.2 ATIVIDADE 1 EXPLORANDO AS PARTES EXTERNAS DO COMPUTADOR Antes de Começar a Trabalhar Primeiro, vamos dar uma boa olhada por fora do computador. Observar quais são e como estão conectados os dispositivos. Depois vamos aprender quais os cuidados que devemos ter no manuseio das partes internas do computador. Por fim, vamos desmontar o computador, peça por peça e analisar qual a função de cada uma delas e como elas trabalham em conjunto para que o computador consiga funcionar. Vamos lá? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.3 As principais partes externas do computador Se você olhar para o equipamento que está em sua mesa agora, provavelmente verá pelo menos 4 partes. Podemos dizer que essas partes são fundamentais para conseguirmos trabalhar com o computador: Monitor de vídeo Computador Mouse Teclado Principais partes externas do computador • Computador: É o conjunto de circuitos eletrônicos (placa-mãe, processador, unidades de armazenamento, memória) que fica armazenado dentro do gabinete. O gabinete é a caixa onde as partes internas do computador ficam encaixadas. Estas partes trabalham em conjunto e são responsáveis por fazer as coisas acontecerem (processamento dos dados). • Teclado / Mouse: São os principais dispositivos de entrada de dados no computador, ou seja, através deles conseguimos enviar informações para dentro do computador. • Monitor de vídeo: É o principal dispositivo de saída de dados do computador, ou seja, através do monitor, o computador nos envia informações. Todas estas partes estão conectadas (externamente) através de cabos. Mais adiante veremos como isso é feito. Existem vários outros dispositivos que podemos conectar ao computador para nos auxiliar em diversas tarefas, porém os principais são: o teclado, o mouse e o monitor de vídeo. Estes dispositivos que conectamos no computador chamamos também de periféricos. Podemos citar outros Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.4 periféricos utilizados como: impressoras, scanners, câmeras de vídeo (WebCam), mas que não são essenciais para as atividades básicas e, portanto, não serão abordados nesta primeira exploração. Você observou que quando falamos do monitor de vídeo, do mouse e do teclado nós falamos em entrada e saída de dados. Mas o que é isso? O que são dados? Por que preciso saber isso? Para um usuário de computador que apenas utiliza o computador para auxiliar nas suas tarefas diárias, saber o que são dados e como eles “caminham” dentro do computador talvez não tenha importância nenhuma. Mas para você que deverá não só montar como, mais tarde, consertar um computador, é essencial entender como o computador funciona por dentro. E a melhor maneira de fazer isso é entender primeiro o fluxo de dados em um computador. Vamos começar? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.5 Entendendo o Fluxo de Dados entre as Partes Externas de um Computador Você sabe o que são dados? Em informática, dados são pedacinhos de informação. Ou seja, quando os dados são trabalhados e agrupados de forma correta eles servem para nos trazer alguma informação. Uma informação pode ser um texto, uma imagem, alguma coisa que nos transmita uma idéia, um conhecimento. Esses pedacinhos de informação que chamamos de dados são representados dentro do computador na forma de bits. Os bits são conjuntos de zeros (0) e uns (1) que juntos representam alguma coisa, uma letra, um número, um pontinho de uma imagem. O número 5, por exemplo, pode ser representado pelo conjunto de bits 101. Cada conjunto de 8 bits, chamamos de byte, a principal unidade que utilizamos para medir o “tamanho” de uma informação. É através dos bits que o computador pode representar coisas do mundo real em uma linguagem que ele pode entender e trabalhar. Mas por que o computador só entende zeros e uns? A resposta é porque o computador nada mais é do que uma “máquina” elétrica. Como toda máquina movida à eletricidade, o que passa por dentro do computador são apenas pulsos elétricos. Pois os bits 0 e 1 são representados dentro do computador na forma de pulsos elétricos. Pulsos de tensão baixa representam zeros (0). Pulsos de tensão um pouco mais alta representam uns (1). A todo o momento, bits estão indo e vindo de uma parte do computador para outra, sendo transformados de pulsos elétricos para outras formas como, por exemplo, para pulsos de luz (quando vemos uma imagem no monitor), ou para campos eletromagnéticos (quando são armazenados ), etc. De qualquer forma, em qualquer formato, a menor unidade de informação dentro do computador sempre será o bit. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.6 Para entendermos como os dados (bits na forma de pulsos elétricos) trafegam entre os dispositivos, vamos utilizar um exemplo. Imagine alguém escrevendo um texto usando o teclado e vendo o texto aparecendo no monitor de vídeo. Como será que isso acontece? Vamos ver passo a passo: 1. Ao apertar as teclas, os dados saem do teclado em forma de pulsos elétricos que representam bits. Cada conjunto de bits representa uma tecla que foi pressionada. Esses bits chegam à placa-mãe através do cabo do teclado. Pressionando a tecla A 2. Dentro da placa-mãe os dados são trabalhados utilizando os componentes internos do computador: processador, memória, entre outros (veremos o fluxo de dados interno no próximo módulo). 3. Os dados trabalhados (processados) saem do computador pela interface de vídeo e através do cabo do monitor chegam até dentro do monitor de vídeo. 4. Dentro do Monitor os bits transformam-se em “pulsos de luz” que preenchem a tela nos lugares corretos permitindo que você veja as letras que você digitou. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.7 Letra digitada no teclado aparecendo no monitor Percebeu que podemos dizer que esse processo ocorreu em três fases? 1. Entrada de Dados : quando as teclas foram pressionadas e os bits chegaram até o computador. 2. Processamento: quando o computador coletou os bits que vieram do teclado e trabalhou com eles para preparar a exibição das letras na tela. 3. Saída de Dados : quando os bits que saíram do computador, chegaram ao monitor e foram exibidos na tela. Toda tarefa realizada no computador segue esse fluxo. Têm sempre dados chegando de algum dispositivo de entrada, que depois são processados pelo computador e por fim são enviados para algum dispositivo de saída ou de armazenamento. Que tal ligarmos agora seu computador e fazermos a mesma coisa pra verificar se ele está funcionando? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.8 Verificando o funcionamento do computador Vamos agora verificar se nosso computador está funcionando e se o fluxo de dados que vimos no exemplo anterior realmente acontece. Mãos à Obra 1. Ligue o Monitor de vídeo apertando o botão liga/desliga na parte da frente do monitor. 2. Ligue o computador apertando o botão liga/desliga na parte da frente do gabinete. 3. Verifique se o sistema operacional está sendo carregado. Uma tela semelhante à figura abaixo deverá aparecer: Tela de carregamento do Windows versão XP 4. Após o carregamento completo do Sistema, uma tela semelhante à figura a seguir deverá aparecer. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.9 Tela inicial do Windows versão XP 5. Abra um programa editor de textos. No nosso exemplo abriremos o programa Blobo de Notas do Windows. Clique com o botão esquerdo do mouse no botão Iniciar, depois em Acessórios e finalmente em Bloco de Notas. Abrindo o Bloco de Notas Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.10 6. Aperte algumas teclas do teclado e veja se no programa de textos que você abriu as letras aparecem. Digitando letras no Bloco de Notas 7. Feche o programa clicando com o botão esquerdo do mouse no X que aparece do lado direito superior da janela. Quando o programa perguntar se você deseja salvar o arquivo, diga que não, clicando no botão NÃO. Fechando o Bloco de Notas Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.11 8. Seguindo as instruções do seu professor, desligue o computador através dos comandos corretos na tela principal do sistema operacional. Assista ao filme “Fluxo de Dados” Você prestou atenção que enquanto apertava as teclas as letras apareciam no monitor? Pois você acabou de ver na prática a entrada, o processamento e a saída de dados que ocorre o tempo todo num computador. Quando você movimentou o mouse e clicou nos programas e a seta do mouse se moveu pela tela aconteceu a mesma coisa. Você conseguiria dizer agora, quais foram as etapas envolvidas no movimento do mouse? Mãos à Obra Ligue os pontos relacionando o evento à etapa do fluxo de dados correta: Você movimentando o mouse e o mouse enviando os dados do movimento para o computador Processamento de dados O computador recebendo os dados e trabalhando com eles de maneira que eles possam ser enviados para o monitor de vídeo. Saída de Dados Os dados sendo enviados para o monitor que os transforma em pulsos de luz e você vendo a seta do mouse se movimentando na tela Entrada de Dados Assista ao filme “Como os bits trafegam pelos circuitos do computador” Vamos agora ver mais detalhes das partes externas de um computador? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.12 Dispositivos de Entrada de Dados. O Teclado O teclado é o principal dispositivo de entrada de dados dos computadores. O teclado possui um circuito eletrônico que identifica quando uma tecla é apertada e envia o código correspondente a tecla para o computador através de um cabo que conecta o teclado ao computador. O sistema de conexão entre o teclado e o computador pode ser DIN, mini DIN (PS/2) ou USB. A figura a seguir mostra os padrões citados. Tipos de Conectores de Teclado Nome Conector do Teclado Conector do Computador Conector macho Conector fêmea Conector macho Conector fêmea DIN MINI-DIN USB Conector macho Intel® Aluno Técnico Conector fêmea © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.13 Mãos à Obra 1. Desconecte o cabo do teclado do seu computador e observe, atentamente, para o formato dele. Desconectando o cabo do de teclado PS/2 2. Observe tanto o conector macho quanto o conector fêmea. 3. Note que existe um guia que não permite que o mesmo seja conectado de forma errada. 4. Comparando seu conector com as figuras na tabela de conectores, identifique qual é o tipo de conector que está utilizando: DIN Mini-DIN (PS/2) USB OBS: O conector mini DIN (PS/2) é idêntico ao usado para o mouse e tem que ser identificado por cor (geralmente o do mouse é verde e o do teclado é roxo) ou quando não houver cor tem que procurar um desenho de um teclado próximo ao conector ou ainda verificar o manual da placa-mãe. O teclado acumula com facilidade sujeira entre suas teclas. O uso de um soprador de ar ou de um pincel pode eliminar grande parte desta sujeira. Obviamente, para uma limpeza mais apurada, todas as teclas devem ser retiradas e a sujeira removida com um pincel. As teclas podem ser limpas com um pano úmido. Cuidado para não deixar que água escorra para dentro do teclado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.14 O Mouse O mouse é um dispositivo apontador. Grande parte da navegação nos programas aplicativos pode ser feita com o uso deles. Internamente, o mouse funciona baseado no giro de uma esfera que se move de acordo com o seu movimento. O giro da esfera provoca a rotação de dois eixos, um vertical e um horizontal, que “captam” o movimento e através de um mecanismo transformam este movimento em pulsos elétricos (bits) que são enviados à placa-mãe. Eixo Vertical Eixo horizontal Mecanismo Interno do Mouse tipo Scroll Atualmente existem mouses que funcionam de forma óptica, ou seja, o deslocamento do mouse é registrado não pelo movimento de uma esfera, mas sim por um feixe de luz que é refletido pela superfície. À medida que o mouse se movimenta esse feixe é refletido em ângulos diferentes. No mouse existe um sensor que capta em qual direção ocorreu a angulação, determinando para que lado o mouse foi movimentado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.15 Sensor Óptico Mecanismo do mouse óptico O sistema de conexão entre o mouse e o computador pode ser mini DIN (PS-2), porta Serial ou USB. A figura a seguir mostra os padrões citados. Tipos de Conectores de mouse Nome Conector do mouse Conector do Computador Serial (DB-9) Conector fêmea Conector macho MINI-DIN Conector macho Conector fêmea USB Conector macho Intel® Aluno Técnico Conector fêmea © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.16 Mãos à Obra 1. Desconecte o cabo do mouse do seu computador e observe atentamente o formato dele. Desconectando o cabo do mouse PS/2 2. Observe tanto o conector macho quanto o conector fêmea. 3. Note que existe um guia que não permite que o mesmo seja conectado de forma errada. 4. Comparando seu conector com as figuras na tabela de conectores, identifique qual é o tipo de conector que está utilizando: DIN Mini-DIN (PS/2) USB Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.17 Devido ao uso, o mouse acaba recolhendo sujeira depositada sobre a mesa de trabalho ou mesmo dos “pads” (base geralmente de borracha para auxiliar o usuário no manuseio com o mouse). Essa sujeira acaba sendo depositada dentro do mouse, nos eixos internos que “captam” o movimento da esfera. Isso determina um mau funcionamento do mouse. Quando um deslocamento é realizado e o cursor não acompanha o movimento, pode significar que uma limpeza nos eixos é bem-vinda. Mãos à Obra 1. Primeiro com a ajuda de seu professor, identifique o tipo do mouse que está sobre sua mesa: Mouse com esfera Mouse óptico 2. Se seu mouse for do tipo scroll (com esfera), retire a tampa inferior girando para o lado indicado geralmente por uma seta. Retirando a tampa inferior do mouse 3. Retire a esfera e observe as duas barras (horizontal e vertical) que captam o movimento do mouse. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.18 4. As barras devem estar lisas e sem nenhuma camada de sujeira. Se houver sujeira, retire-a com um pano úmido, com cotonetes ou mesmo com a ponta da chave de fenda, tomando muito cuidado. Acúmulo de sujeira Retirando a sujeira com a chave de fenda 5. Após a limpeza, recoloque a esfera e a tampa. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.19 Outros Dispositivos de Entrada Além do teclado e do mouse existem vários outros dispositivos de entrada. Os mais comuns, além do mouse e do teclado, são o scanner e a câmera digital. O scanner é um dispositivo que serve para captar imagens que estão em folhas de papel e transformá-las em imagens digitais que podem ser exibidas no monitor de vídeo e gravadas em arquivos. Scanner Já a câmera digital registra as imagens em arquivos e não em filme como as câmeras comuns. Estes arquivos podem ser transferidos para o computador, conectando a câmera ao computador através de um cabo de dados. Câmera Digital Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.20 Dispositivos de Saída de Dados O Monitor de vídeo O monitor de vídeo é o principal dispositivo de saída do computador. Através dele podemos ver imagens e textos que permitem que o computador se comunique conosco. Todo monitor tem controles de imagem como brilho, contraste, posição, cor, etc., assim como nas televisões. As dimensões dos monitores de vídeo encontradas no mercado são de 14, 15, 17, 19, 20 e 21 polegadas. Esta medida é feita na diagonal da tela. Controles de imagem do monitor Além do tamanho da tela, o monitor também possui outras duas características importantes: resolução e freqüência. A resolução que um monitor suporta é o número de pontos que formam a imagem na horizontal e na vertical. É muito importante utilizar um monitor de vídeo que suporte a resolução que você configurou em seu computador, caso contrário, a imagem ficará distorcida. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.21 As resoluções mais comuns, utilizadas pelos usuários e suportadas pelos monitores são: • • • 640 x 480 840 x 600 1024 x 768 Essas medidas representam o número de pontos que compõe a imagem em toda a tela do monitor na horizontal e na vertical respectivamente. Quanto maior o número de pontos, melhor será a definição da imagem. A freqüência diz respeito à velocidade de atualização da imagem no monitor. Por exemplo, se um monitor está operando em 60 Hz, significa que a tela é atualizada 60 vezes por segundo (60 quadros por segundo). Só pra você ter uma idéia, a televisão possui uma atualização de tela de 30 Hz e no cinema, a tela é atualizada em 24 Hz. Geralmente os monitores possuem uma faixa de freqüência que conseguem trabalhar numa determinada resolução. Cabe a você configurar seu computador para que trabalhe numa freqüência suportada pelo seu monitor. Caso contrário a imagem ficará distorcida. Essa configuração é feita através de uma opção em seu sistema operacional. Existem muitos fabricantes de monitores de vídeo, entretanto, todo fabricante segue o mesmo padrão de conexão. O padrão estabelecido e seguido até o momento é o VGA. Tipos de Conectores de Monitor de Vídeo Nome Conector do Monitor Conector do Computador VGA Conector fêmea Conector macho Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.22 Mãos à Obra 1. Desconecte o cabo do monitor de vídeo que está acoplado ao computador. Observe atentamente o número de pinos e o formato tanto do conector fêmea quanto do macho. Desconectando o cabo VGA 2. Note também que não há outro igual e, portanto, não há como errar a conexão no momento da montagem. O cabo de força do Monitor de vídeo segue o mesmo padrão de três pinos do computador. 3. Alguns Monitores de Vídeo mais antigos possuem uma chave de seleção de tensão (110V – 220V) assim como nas fontes de alimentação. Faça uma leitura da etiqueta fixada pelo fabricante (quando houver) na parte traseira do Monitor de vídeo e verifique como é feita a seleção da tensão de entrada. Nos Monitores de Vídeo mais modernos não há chave de seleção de voltagem e assim, não é preciso se preocupar com isto quando for ligar um monitor na tomada. Normalmente eles aceitam tensões na faixa de 90 a 240 V, na maioria dos casos. Etiqueta localizada na parte detrás de um monitor, indicando a tensão mínima e máxima de entrada. No caso deste monitor, a tensão de entrada pode ser de 90 a 264 volts. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.23 Mãos à Obra 1. Localize na etiqueta de seu monitor quais as tensões mínimas e máximas suportadas e anote no espaço abaixo (Lembre-se que a letra que simboliza a tensão é a letra V de Volt): Tensão Mínima: _________ Tensão Máxima: _________ O monitor de vídeo pode receber uma limpeza externa. Para isso, inicialmente desligue o monitor da tomada. Limpe os frisos e os locais mais difíceis de acesso com um pincel. Retire o pó (caso tenha um aspirador, melhor). Depois, com um pano umedecido, limpe a tela e as partes plásticas com cuidado. Um acabamento mais caprichado pode ser obtido com o uso de cotonetes umedecidos nas partes mais difíceis. Lembre-se sempre de retirar o monitor da tomada antes de efetuar a limpeza. Outros Dispositivos de Saída Além do monitor de vídeo existem vários outros dispositivos de saída. O mais comum além do monitor é a impressora. A impressora serve para registrar em papel imagens e textos que estão em formato digital. Podemos dizer que faz a função contrária a do scanner. Impressora Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.24 O que é Interface? O que você viu ao desconectar e conectar os cabos do teclado, mouse e monitor são apenas cabos e conectores. Na verdade isso é apenas a parte que você enxerga do que chamamos de interface. Interface é um termo que utilizamos para designar algo que serve de meio de comunicação entre duas coisas distintas. Quando estamos falando de hardware, interface é o conjunto de circuitos, cabos e conectores que fazem a comunicação entre dois dispositivos ou entre um dispositivo e o computador. Mas o que você precisa saber mesmo é que as interfaces são criadas seguindo normas que são estabelecidas entre os fabricantes. Dessa forma, várias marcas diferentes de teclados, mouses e monitores podem ser conectados ao mesmo computador porque elas seguem o mesmo padrão. Desde o circuito interno dos dispositivos, passando pelos cabos e chegando aos conectores, tudo seguiu regras precisas de fabricação. Você pode perguntar: O que eu tenho a ver com isso? A questão é que à medida que a tecnologia vai se aprimorando, novas interfaces (mais rápidas e mais baratas) vão sendo criadas e as interfaces mais antigas vão caindo em desuso. Por esse motivo, um tipo de teclado pode ou não ser conectado a um computador. Agora você pode perguntar: Como eu sei qual a interface de teclado que devo utilizar para este ou para aquele computador? A resposta é simples: Você pode geralmente conhecer a interface através do conector. Os conectores seguem sempre um padrão de macho e fêmea. Basta olhar atrás do computador para ver qual é o conector fêmea do teclado e você saberá que para aquele computador somente um teclado com um conector macho compatível poderá ser conectado. Normalmente, na parte detrás do gabinete estão disponíveis os conectores para estabelecer comunicação com diversos dispositivos externos. Podemos encontrar conectores de comunicação serial (DB-9), paralelo (DB-25), USB, PS/2, entre outros. Às vezes um mesmo computador aceita dois tipos de mouse diferentes, por exemplo. Computadores que trazem as interfaces do tipo USB e PS2 podem aceitar tanto mouses com interface USB quanto PS2. Você escolhe qual utilizar. Veja na figura abaixo os tipos mais comuns de interfaces e logo em seguida veja a legenda explicando quais são e para que servem estas interfaces. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.25 2 3 4 5 1 6 7 8 9 1 – Interface de Som: Serve para reproduzir e capturar sons. Geralmente tem três conectores: um para saída de som (caixa de som), outro para entrada de microfone e um outro auxiliar para entrada de som. 2 – Interface de Vídeo (VGA): Interface apenas de saída de dados. Serve para enviar imagens através de sinais de vídeo para o monitor. 3 – Interface Serial (RS-232): Interface para entrada e saída de dados. Tem múltiplas funções. Através dela é possível enviar e receber dados do computador para qualquer dispositivo que utilizar também esta interface. Pode servir para conectar um mouse serial. 4 – Interface USB: Interface para entrada e saída de dados. É uma das interfaces mais modernas e úteis. A maioria dos dispositivos, hoje em dia, são fabricados utilizando essa interface, dentre eles mouses, teclado, impressoras, scanners entre outros. 5 – Interface de Teclado (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada de dados. Serve apenas para conectar teclados do tipo PS/2. 6 – Interface de Controle de Jogos (joystick): Serve apenas para conectar joysticks (aqueles controles de videogame). 7 – Interface Paralela: Interface para entrada e saída de dados. Através dela é possível enviar e receber dados do computador para qualquer dispositivo que também utiliza esta interface. Muito utilizada para conectar impressoras. 8 – Interface de Rede (RJ-45): Interface para entrada e saída de dados. Através dela é possível conectar o computador em uma rede de computadores ou conectá-lo diretamente a outro computador. Muito Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.26 utilizada para conectar o computador à Internet (que nada mais é do que uma grande rede de computadores). 9 – Interface de Mouse (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada de dados. Serve apenas para conectar mouses do tipo PS/2. Agora que você já viu quais são as interfaces mais comuns, vamos identificar quais estão presentes no seu computador? Mãos à Obra 1. Desconecte todos os cabos da parte detrás do gabinete. 2. Vire a parte detrás do gabinete de forma que você possa enxergar a parte detrás com facilidade. 3. Verifique os conectores disponíveis no seu computador. 4. Peça ajuda do professor para identificar todos os conectores 5. Identifique os tipos de interface e a quantidade disponível de acordo com os conectores. 6. Escreva no espaço abaixo o nome de cada uma das interfaces que você identificou. Existem ainda adaptadores que permitem que um dispositivo de um tipo possa ser conectado a uma interface de outro tipo. Alguns adaptadores Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.27 ATIVIDADE 2 CUIDADOS AO TRABALHAR COM COMPUTADORES Preparando seu Ambiente de Trabalho A primeira coisa que um bom aluno-técnico deve fazer antes de começar a trabalhar é preparar adequadamente seu ambiente de trabalho. O ambiente ideal para a montagem e manutenção de computadores deve ser limpo e livre de objetos estranhos à atividade que iremos desenvolver. Basicamente, precisamos de uma mesa de dimensões que acomodem com alguma folga um computador completo. O tampo da mesa pode ser de fórmica, vidro ou mesmo madeira devendo-se evitar materiais que acumulam cargas elétricas como plástico e carpete. O melhor é revestir a mesa com materiais antiestáticos como borrachas especiais para este fim que ainda propiciam uma superfície menos agressiva às partes do computador. Deve-se também evitar locais revestidos de carpete devido à carga de eletricidade estática que pode ser gerada. É muito importante evitar comer, beber e até mesmo fumar durante o trabalho de manutenção ou de montagem do computador. Mãos à Obra 1. Prepare seu ambiente de trabalho, removendo quaisquer materiais da mesa, como líquidos, comida, ou qualquer outro material que não esteja relacionado com os experimentos do curso. 2. Deixe um espaço livre na mesa para acondicionar as peças do computador que serão desmontadas na Atividade 3 deste módulo. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.28 Cuidados com a Eletricidade Estática A eletricidade estática nada mais e do que o acúmulo de cargas elétricas em diversos materiais, inclusive no nosso próprio corpo. Essas cargas podem ser acumuladas em nosso corpo simplesmente pelo atrito da roupa ou do carpete, por exemplo. As cargas elétricas podem danificar facilmente componentes eletrônicos. É por isso que devemos ter todo o cuidado ao manusear os componentes internos de um computador, evitando sempre encostar na parte onde estão os circuitos eletrônicos, como vemos na figura abaixo. Certo Certo Errado Errado Além do cuidado no manuseio dos componentes, podemos ajudar nosso corpo a descarregar a eletricidade estática. Para isso, o método mais eficiente é utilizar uma pulseira antiestática conectada a um fio terra. O fio terra nada mais é do que um fio conectado a uma barra de metal que fica a alguns metros embaixo do solo. Ele funciona como uma espécie de para-raio, conduzindo as cargas elétricas para a terra. Porém, não é muito comum encontrar nas bancadas de trabalho pinosterra para conexão de pulseiras antiestáticas. Podemos então, mesmo que não seja muito eficiente, conectar a pulseira em algum objeto de metal, como o próprio gabinete do computador. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.29 Mãos à Obra 1. Pegue sua pulseira antiestática e conecte o terminal metálico em alguma parte do gabinete que não esteja pintada. Pode ser um dos parafusos que prendem o gabinete na parte detrás do computador. 2. Se não possuir uma pulseira antiestática, desconecte o cabo de força do gabinete e encoste a mão por alguns segundos em alguma parte da superfície metálica do gabinete sem pintura. Cabo de força sendo desconectado da fonte de alimentação Pulseira antiestática sendo conectada no gabinete Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.30 Se você não possuir uma pulseira antiestática, você pode, antes de começar a trabalhar com o computador, encostar por alguns segundos em um objeto de metal, como janelas, portas, etc. Alguns materiais, como lã, flanela, tecidos em geral, carpetes, tapetes, vários tipos de plástico facilitam o acúmulo de cargas elétricas. Já outros materiais como borracha, cerâmica e madeira dificultam o acúmulo de cargas e podem ser utilizados em seu ambiente de trabalho, nas mesas e no piso. Atenção! O ideal é ter um sistema de aterramento segundo exigem às normas da companhia de distribuição. Caso seu laboratório possua um bom sistema de aterramento, você pode aproveitá-lo e instalar um ponto de aterramento em sua bancada de trabalho. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.31 Sistema de Aterramento As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram um caminho para encontrar cargas contrárias. O descarregamento dessas cargas elétricas evita que pessoas tomem choques elétricos ou que equipamentos se danifiquem. Para isto, as tomadas são dotadas de três pinos (Fase, Neutro e Terra para 110 volts ou Fase, Fase e Terra para 220 volts). Normalmente, existem dois pinos chatos e paralelos (Fase e Neutro) e um pino redondo (Terra). Observe os cabos de energia do computador e do monitor. Verifique que as tomadas seguem o mesmo padrão. Pino e Entrada de Aterramento Um circuito elétrico bem projetado e executado tem um bom sistema de aterramento. Um bom sistema de aterramento elimina os efeitos destrutivos de descargas elétricas em componentes dos computadores além de proteger os usuários de choques elétricos. Infelizmente, a falta de um bom sistema de aterramento e, pior, a inexistência deles é constantemente observada nas tomadas utilizadas nos sistemas computacionais. Como um bom aluno-técnico, recomende sempre para que haja um bom sistema de aterramento na sua escola ou local de trabalho. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.32 Filtros de Linha, Estabilizadores de Tensão e Nobreaks A rede elétrica pode apresentar vários distúrbios que acabam acarretando problemas de funcionamento nos computadores. Podemos citar como um destes problemas o travamento do computador, isto é, o computador não mais responde a comandos e não executa mais nenhuma tarefa. Outro problema freqüente é o de reinícios esporádicos, ou seja, de uma hora para outra o computador para de fazer sua tarefa, desliga automaticamente e começa tudo de novo. Em qualquer destes problemas o usuário pode perder horas de trabalho e portanto, é melhor evitá-los. Para amenizar estes problemas podemos fazer uso de: Filtros de Linha: protegem o computador de ruídos e surtos de tensão da linha elétrica de alimentação. A maioria dos filtros de linha também utilizam um fusível, que é um dispositivo que queima quando os níveis de tensão aumentam muito acima do normal, evitando que a sobrecarga de tensão chegue até a fonte do computador. Estabilizadores de Tensão: protegem, além dos ruídos e surtos de tensão, de variações para cima ou para baixo que a tensão da rede pode apresentar. Nobreaks: protegem, além de realizar as funções dos dois casos anteriores, de outros fatores mais específicos como por exemplo, a falta de tensão na rede elétrica. Os nobreaks possuem uma bateria interna que mantém o computador funcionando por alguns minutos mesmo que a energia elétrica da rede acabe repentinamente. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.33 Mãos à Obra 1. Identifique com a ajuda do seu professor qual dos equipamentos citados está sendo utilizado em seu ambiente de aula. Equipamento(s) que estou utilizando para proteger meu computador de problemas na rede elétrica: Filtro de Linha Estabilizador Nobreak Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.34 Cuidados com a Rede elétrica A rede elétrica fornece tensões de 110 ou 220 volts que podem ocasionar sérios riscos à vida das pessoas se não se tomarem os devidos cuidados. Você verá mais adiante que os computadores possuem uma fonte de alimentação que transforma estas tensões em níveis seguros e que não causam danos para quem está trabalhado com seus componentes internos. Mesmo assim, é muito importante, sempre que estiver manuseando qualquer parte do computador, tanto na montagem/desmontagem como na manutenção, que o computador esteja desligado e com o cabo de força desconectado da parte detrás da fonte de alimentação. Outra coisa muito importante é ajustar a chave seletora de tensão da fonte para corresponder à tensão fornecida pela tomada. Se você não souber qual é a tensão fornecida na tomada, pergunte ao responsável pelo local ou a um eletricista. Chave seletora de tensão na parte detrás da fonte de alimentação Lembre-se que este curso prepara você para trabalhar com os componentes dos computadores, mas não com redes elétricas. Chame sempre um profissional habilitado para preparar a rede elétrica de sua escola, casa, enfim, do seu ambiente de trabalho onde irá conectar seu computador. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.35 Mãos à Obra 1. Desconecte o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. 2. Verifique a chave seletora de tensão da fonte para ver se corresponde à tensão fornecida na tomada. 3. Se a chave seletora não estiver na posição correta, posicione-a na posição que corresponde à tensão fornecida com a ajuda de uma chave de fenda fina. Posicionando a chave seletora para a tensão de entrada correta 4. Conecte novamente o cabo de força e lembre-se de sempre desconectar o cabo quando for montar ou desmontar qualquer componente interno do computador. Atenção! Sempre verifique a tensão fornecida pela tomada e a posição da chave seletora de tensão antes de ligar um computador pela primeira vez em um novo local. Atenção! Nunca mude a posição da chave seletora com o cabo de força conectado à fonte! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.36 ATIVIDADE 3 DESMONTANDO E EXPLORANDO AS PARTES INTERNAS DO COMPUTADOR Preparando-se para abrir o computador Neste ponto devemos fazer um planejamento mais detalhado. Abrindo o gabinete do computador teremos acesso à fonte de alimentação, as unidades de CD-ROM, de disquetes e de HD e a placa-mãe. Na placamãe são conectados o processador, os pentes de memórias e as placas off-board além dos chipsets, jumpers, baterias, vários conectores, cabos lógicos etc. Cada um deles será manuseado por nós. Agora, o contato com os componentes eletrônicos sensíveis à eletricidade estática será inevitável e, portanto, o uso da pulseira antiestática e os cuidados no manuseio dos componentes tornam-se imprescindíveis. O objetivo final desta etapa é ter o computador totalmente desmontado e cada uma de suas partes estudada. O estudo se resume aos cuidados no manuseio, nos procedimentos de limpeza básicos e nos padrões de conexões mecânicas dos diversos cabos e dispositivos. Lembre-se de reservar um espaço na mesa para acondicionar os dispositivos. Se for preciso, retire o monitor de vídeo, o mouse e o teclado da mesa, pois você não precisará deles neste momento. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.37 Abrindo o Gabinete O procedimento de abertura do gabinete que utilizamos a seguir é baseado em um gabinete tipo torre. Se o gabinete que você está utilizando não é desse tipo, não há problema, basta observar com cuidado e descobrir a forma de abri-lo e de desencaixar os componentes. Mas até os gabinetes de um mesmo tipo podem apresentar diferenças em encaixes mecânicos, quantidade de parafusos etc. Portanto, apesar dos encaixes serem parecidos entre gabinetes diferentes, sempre observe atentamente como as peças são encaixadas no seu gabinete. Nos gabinetes são utilizados geralmente três tipos de parafusos para a fixação das peças, das unidades de HD, CD-ROM, das placas off-board e da própria placa-mãe (veremos mais adiante o que são e como funcionam cada uma destas peças). Dois deles são mais finos e um deles mais grosso. Além disso, também são utilizadas presilhas plásticas e prisioneiros metálicos para a fixação da placa-mãe. 3 1 2 Apesar de não ser uma regra, os parafusos que você vê na figura acima são geralmente utilizados da seguinte maneira: 1 – Parafuso de rosca grossa: Utilizado geralmente para prender a tampa do gabinete, fixar a fonte de alimentação e o HD. 2 – Parafuso de rosca fina com cabeça quadrada: Utilizado geralmente para prender as placas off-board no gabinete. Pode substituir o outro parafuso fino de cabeça achatada sem problemas. 3 – Parafuso de rosca fina com cabeça achatada: Utilizado geralmente para prender a tampa à placa-mãe, os drives de CD-ROM e disquete no gabinete. Pode substituir sem problemas os parafusos finos com cabeça quadrada. As três regras para a utilização dos parafusos são: 1. Se você usar um parafuso fino e ele não der aperto é porque deve usar um parafuso grosso. 2. Se usar um parafuso grosso e estiver fazendo muita força para parafusar é porque deve usar um parafuso fino. 3. Para prender os drives e o HD, utilize parafusos curtos como os que você vê na figura acima. Parafusos mais longos que estes podem danificar os drives. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.38 Mãos à Obra 1. Inicialmente, usando uma chave Phillips retire os parafusos da parte traseira do gabinete. Existem gabinetes em que as tampas laterais, junto com a superior, não fazem parte de uma mesma peça. Neste caso retire somente as tampas laterais. Guarde os parafusos em um recipiente evitando que eles fiquem espalhados pela mesa. Você pode usar um copo de plástico para cada tipo de parafuso, por exemplo. Retirando parafusos da tampa do gabinete 2. Retire a tampa e conecte a pulseira antiestática em algum ponto do gabinete sem pintura. Retirando a tampa do gabinete Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.39 Prendendo a pulseira antiestática no gabinete 3. Se seu gabinete for do tipo torre, para ficar mais fácil, você pode deitar o gabinete quando for interessante para verificar ou ter acesso a algum componente dele. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.40 Visão geral das partes internas do computador. Agora que o gabinete está aberto, observe as partes que você já consegue visualizar. Provavelmente você consegue ver a fonte de alimentação, no fundo do gabinete você vê a placa-mãe e bem próximos a parte da frente do gabinete os dispositivos de armazenamento. Vamos tentar identificar cada uma dessas partes com a ajuda das figuras abaixo? Placa-Mãe: A placa-mãe é um dos principais componentes do computador. Conecta todos os dispositivos internos, ou seja, tudo que existe dentro do computador está conectado de uma forma ou outra à placa-mãe. Na placa-mãe estão conectados também o processador e a memória que veremos em detalhes no Módulo 2. Fonte de Alimentação: A fonte de alimentação tem a função principal de transformar a tensão que vem da rede elétrica em uma tensão muito menor, contínua e apropriada aos componentes internos do computador. Fornece energia a todos os dispositivos internos do computador. Disco Rígido (HD): A unidade de Disco Rígido (em inglês Hard Disk) é o principal e mais comum dispositivo de armazenamento encontrado nos computadores, pois é capaz de armazenar grandes quantidades de dados, além de ter uma grande velocidade de leitura/escrita. É popularmente conhecido como Winchester. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.41 Drive de CD-ROM: O drive de CD-ROM é uma unidade de armazenamento que tem a função de apenas ler dados gravados em CDs. Porém, é cada vez mais comum encontrarmos drives de CD-RW que também são capazes de gravar dados em CDs. Drive de Disquete: O drive de disquete tem a capacidade de ler e gravar dados em disquetes. Já existiram drives de disquete de vários tamanhos e capacidades, mas hoje em dia, praticamente só encontramos dives de 3 1/2’’ (polegadas) e que suportam disquetes de 1.44 MB (Megabytes) de capacidade Placas off-board: Off-board é um termo utilizado para se referir a placas auxiliares que não estão integradas (embutidas) diretamente na placa-mãe (chamadas de on-board). Estas placas são conectadas perpendicularmente à placa-mãe através do que chamamos de “slots”. Quando falamos em slot de uma placa-mãe nos referimos ao conector próprio para receber placas auxiliares. Placa off-board que é encaixada sobre a placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.42 Apesar do termo “off-board” ser provavelmente o mais popular, você poderá encontrar outros termos como “placa filha” ou “placa de extensão”. Existem placas off-board que realizam várias funções. As mais comuns são as placas de Rede, Vídeo e Som. Placas off-board da esquerda para a direita: Modem, Vídeo, Rede e Som. No Módulo 2 nós iremos ver em maiores detalhes cada uma dos componentes internos do computador. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.43 Cabos Internos do Computador Agora que você já tentou identificar as peças internas, olhe com atenção para os cabos que vão e vem de uma peça para outra. Quantos fios, não é mesmo? Que bagunça! Na verdade, o que parece uma grande bagunça segue regras bem definidas, que chamamos de padrões. A primeira coisa que você deve entender é que existem basicamente dois tipos de cabos dentro de um computador: Cabos de Energia Também chamados de cabos de força ou de alimentação. Todos os cabos de energia saem da fonte de alimentação. Existem alguns tipos de conectores, cada um para um tipo de dispositivo. 2 4 1 3 Conectores de energia da Fonte de Alimentação Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.44 1 – Conector de Potência: Só é necessário quando o processador utilizado é Pentium 4. Esse conector é ligado diretamente à placa-mãe próximo ao processador. 2 – Conector de 4 pinos (maior): Serve para fornecer energia a diversos dispositivos de armazenamento, entre os mais comuns, o drive de CD-ROM e o HD. 3 – Conector de 4 pinos (menor): Normalmente é utilizado apenas para fornecer energia para o drive de disquete. 4 – Conector de 20 (ou 24) pinos: Serve para fornecer energia a placas-mãe do tipo ATX. Os conectores de 4 pinos fornecem duas tensões diferentes aos dispositivos. Os cabos vermelhos são de 5 volts e os cabos amarelos de 12 volts. São necessárias 2 tensões diferentes porque a maioria dos dispositivos precisa de dois níveis de tensão para alimentar partes diferentes dos circuitos que exigem tensões diferentes. Todos os conectores de energia possuem chanfros, ou seja, a sua forma possui recortes ou saliências que impedem que o conector seja conectado em posição invertida e o dispositivo receba 12 volts onde deveria receber 5, por exemplo. Se isso fosse possível seria muito fácil queimar os dispositivos. O chanfro de um conector do cabo de energia corresponde ao mesmo formato no conector do dispositivo para que o encaixe seja perfeito. chanfro chanfro Chanfro no conector do cabo de energia Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.45 Chanfro Chanfro 1 Chanfro no conector de energia do drive Você pode utilizar qualquer conector que estiver sobrando, que sirva em seu dispositivo e que esteja mais bem posicionado. Dessa forma, quando for conectar um cabo de energia a um dispositivo, utilize o que encaixar perfeitamente e que estiver mais perto, evitando sempre esticar o cabo. É muito comum e normal sobrarem conectores soltos dentro do computador porque você possui menos dispositivos a serem alimentados do que cabos. Se isso acontecer, simplesmente prenda os cabos em alguma parte do gabinete, longe de ventoinhas, utilizando fitas plásticas ou elásticos. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.46 Cabos de Dados Também conhecidos como cabos lógicos, servem para transmitir dados (bits) de um dispositivo para outro. Os cabos de dados mais comuns são os cabos achatados (flat cables) que servem para conectar os dispositivos de armazenamento à placa-mãe. Os cabos de dados também são conhecidos como cabos lógicos. Cabo de dados (flat) de 40 vias Cabo de dados (flat) de 34 vias O cabo de dados de 40 vias (fios) serve para conectar os HDs e drives de CD-ROM à placa-mãe. Já os cabos de 34 vias servem para conectar somente o drive de disquete. Geralmente, os cabos de dados possuem conectores com uma saliência que se encaixa perfeitamente nos conectores de dados com chanfros da placa-mãe e dos dispositivos de armazenamento. Esses chanfros impedem a conexão do cabo do lado errado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.47 Saliência Saliência Pequena saliência no conector do cabo de dados Chanfro Conector de dados da placa-mãe COM chanfro. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.48 Conector de dados do drive de disquete COM chanfro. Tenha cuidado porque às vezes encontramos cabos com conectores sem chanfro e às vezes o drive ou a placa-mãe é que não possuem o chanfro. Conector de dados do drive de disquete SEM chanfro. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.49 Quando o conector da placa-mãe, do dispositivo ou do cabo, não tem chanfro a única maneira de saber qual é o lado correto de conectar o cabo é através do que chamamos de Pino 1. Os cabos de dados possuem, em um dos lados, um fio pintado de vermelho ou azul ou com algum tipo de marcação que nos indica que este lado é onde está o Pino 1. Pino 1 Pino 1 no cabo de dados Assim, fica fácil saber para que lado fica o Pino 1 do cabo. Mas, como saber para que lado fica o Pino 1 no conector da placa-mãe e nos conectores dos dispositivos? Na placa-mãe, geralmente, há uma indicação impressa na placa, próxima ao conector. Pino 1 do conector da placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.50 No caso do HD e do drive de CD-ROM, este pino está quase sempre localizado para o lado do conector de energia. Conector de Dados do HD Conector de energia do HD Pino 1 no HD geralmente fica para o lado do conector de energia No caso do drive de disquete, não há padrão e, portanto, teremos que observar no drive alguma indicação. Geralmente, está impresso em alguma parte próxima ao conector um número 1 ou 2, ou algum símbolo que indica o lado correto. Normalmente, o símbolo utilizado é um asterisco (*). Indicação do Pino 1 no drive de disquete Parte detrás do drive de disquete com indicação do Pino 1 Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.51 Para nos acostumarmos com esses padrões, em cada um dos experimentos seguintes haverá um espaço para você anotar os lados corretos onde os cabos estão encaixados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.52 Retirando a Fonte de Alimentação Mãos à Obra 1. Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. Retirando cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação 2. Desconecte o cabo de força que liga a fonte à placa-mãe. Aperte a presilha no centro do conector e puxe-o para cima. Nunca puxe um cabo de força ou qualquer outro cabo pelo fio. Sempre desconecte um cabo pelo conector. Retirando o cabo da fonte na placa-mãe 3. Se seu processador for Pentium 4, além do conector de 10 pinos existirá um outro conector de 4 pinos saindo da fonte e sendo conectado à placa-mãe, próximo ao processador. Retire também esse conector. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.53 Cabo de potência para Pentium 4 4. Desconecte todos os cabos de força que saem da fonte e estão conectados aos dispositivos de armazenamento (drives e HD). Retirando o cabo de energia dos drives e do HD 5. Solte os parafusos (geralmente são 4) que prendem a fonte ao gabinete. Apóie uma das mãos na parte de baixo da fonte enquanto desparafusa para evitar que ela caia sobre as placas internas. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.54 Retirando os parafusos que prendem a fonte ao gabinete 6. Retire a fonte cuidadosamente para fora do gabinete evitando que a fonte encoste em qualquer outra parte do computador. 7. Se sua fonte for padrão AT, provavelmente haverá um cabo ligando a fonte ao botão liga/desliga que fica na parte da frente do gabinete. Se o botão for de fácil acesso, desencaixe-o da parte da frente do gabinete sem soltar os cabos. Senão, retire a fonte para fora do gabinete mantendo o cabo conectado ao botão liga/desliga. Fonte de alimentação tipo AT com o cabo preso ao botão liga/desliga do gabinete Como você já sabe, a fonte de alimentação é a parte do computador que serve para fornecer energia a todos os dispositivos. Existem basicamente dois padrões de fontes: AT e ATX. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.55 Fontes tipo AT O padrão AT é mais antigo. Hoje em dia é muito mais fácil encontrar fontes do padrão ATX. A diferença principal entre os dois padrões é que em fontes AT, a chave que liga e desliga a fonte interrompe diretamente a tensão da rede elétrica, ou seja, a chave está diretamente ligada à fonte. Fonte AT Chave liga/desliga As fontes do tipo AT exigem um especial cuidado na hora da fixação dos cabos na chave liga/desliga. Isso porque se os cabos forem ligados de forma incorreta um curto-circuito poderá acontecer, causando a queima da fonte e até uma pane no sistema elétrico do local. O cabo que liga a fonte à chave liga/desliga é composto por 4 fios coloridos. As cores dos fios são padronizadas de forma que toda fonte AT possui os fios das mesmas cores. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.56 As chaves liga\desliga para fontes AT possuem 4 conectores posicionados em dois lados separados, de forma que seja fácil a identificação, como a chave da figura abaixo. Conectores do lado esquerdo Conectores do lado esquerdo Divisor dos conectores O modo como os fios são conectados no botão também é padronizado e segue o esquema de cores abaixo: Branco Azul Preto Marrom Geralmente, sobre as fontes do tipo AT existe uma espécie de etiqueta com informações sobre a fonte. Uma destas informações é o esquema de cores apresentado acima. Portanto, se você esquecer deste esquema, basta olhar nesta etiqueta. Na maioria das vezes as informações estão em inglês, mas mesmo assim é possível identificar o esquema de cores. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.57 Veja na foto acima o padrão de cores em inglês. Traduzindo: White = Branco Blue = Azul Black = Preto Brown = Marrom Fontes tipo ATX As fontes ATX são mais sofisticadas e permitem seu desligamento por software, pois o comando de ligar e desligar é feito pela placa-mãe. A chave liga\desliga do gabinete não é ligada diretamente à fonte, mas sim à placa-mãe através de um pequeno conector, como visto na figura abaixo. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.58 Além da diferença em relação à chave liga/desliga, as fontes ATX fornecem algumas tensões que não são fornecidas pelas fontes AT. Para saber se sua fonte é padrão AT ou ATX, basta verificar se existe um fio saindo da fonte que é ligado diretamente ao botão liga/desliga do gabinete. Se houver, sua fonte é padrão AT. Outra forma de saber qual é o padrão da sua fonte é verificando o conector que vai diretamente conectado à placa-mãe. Estes conectores são bem diferentes nos dois padrões, como você pode ver nas figuras abaixo. Conectores Fonte AT Conector Fonte ATX Cada placa-mãe aceita apenas um dos dois tipos de fonte e portanto, para saber qual é o tipo de fonte correto para cada placa-mãe, basta olhar no conector de alimentação da placa-mãe. Atualmente, variações do padrão ATX estão surgindo no mercado e é importante que você se mantenha sempre atualizado. Para saber qual o tipo de fonte correto para cada placa-mãe, verifique sempre o manual da placa. Assista ao filme “Novas Fontes de Alimentação” Mãos à Obra 1. Compare o conector da sua fonte de alimentação às duas fotos de conectores já exibidas anteriormente e identifique qual é o padrão de sua fonte. Minha fonte é padrão: AT ATX Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.59 Retirando as placas off-board Mãos à Obra 1. Verifique se no seu computador existem placas off-board conectadas à placa-mãe. 2. Se houver, primeiramente solte o parafuso que prende a haste de metal da placa off-board ao gabinete Desparafusando uma placa off-board 3. Retire a placa procurando não encostar nos circuitos em nenhuma das duas faces. Para facilitar, você pode forçar a placa off-board para cima empurrando a haste de metal pelo lado de fora. Se for precisor, utilize as duas mãos para puxar a placa para cima. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.60 Retirando uma placa off-board do gabinete 4. Retire todas as placas off-board. Existem vários tipos de placas off-board cada uma com uma função diferente para extender as funcionalidades das placas-mãe. Utilizamos placas off-board geralmente quando a placa-mãe não tem os circuitos on-board necessários para realizar determinadas tarefas. As placas off-board mais comuns são: Placa de vídeo: As placas de vídeo amenizam o esforço do processador em escrever no monitor de vídeo. Elas trazem para si parte do trabalho que o processador teria que realizar. Existem placas de vídeo off-board para os três tipos de barramento mais comuns: ISA, PCI e AGP, sendo que o barramento AGP é exclusivo para placas de vídeo. Uma placa de vídeo se preocupa com a resolução do monitor isto é, com a quantidade de pontos que ele deverá gerenciar na tela. Quanto mais pontos mais velocidade é necessário para atualizar a tela. Placa de Som: A placa de som tem a função de transformar os dados que vem do computador em sinais de som reproduzidos pelas caixas acústicas. Com as placas de som é possível ouvir uma música no seu computador, por exemplo. As placas de som também aceitam a entrada de som. Com isso é possível, por exemplo, conectar um microfone na placa e gravar sua voz em um arquivo no computador. Placa de Rede: Placas de rede têm a função de permitir a conexão de dados entre os computadores. Com elas é possível transferir arquivos entre os computadores. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.61 Placa de Modem: São placas que permitem a transmissão de dados de um computador para outros utilizando a linha telefônica. É muito utilizada para acessar à Internet. Mãos à Obra 1. Peça a ajuda do professor para identificar cada uma das placas off-board. 2. Lembre-se que uma boa maneira de identificar uma placa é identificando seu conector. Quais placas off-board estavam conectadas à placa-mãe no meu computador? Placa de vídeo Placa de Rede Placa de Som Modem Outras placas: _________________________________________ Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.62 Verificando seu tipo de gabinete antes de continuar. Agora que você já retirou a fonte de alimentação e as placas off-board, é preciso saber se a base de metal que prende a placa-mãe ao gabinete é removível ou não. Isso determina qual parte do computador irá desmontar primeiro. Gabinetes tipo torre (verticais) geralmente possuem a base removível, enquanto que em gabinetes horizontais geralmente não é possível retirar a base onde está fixada a placa-mãe. Rebite impede que a base seja removida do gabinete Gabinete com base da placa-mãe NÃO removível Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.63 Seqüência de desmontagem de um gabinete com base da placa-mãe removível Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.64 Mãos à Obra 1. Com a ajuda do professor identifique o tipo de seu gabinete. Qual é o seu tipo de gabinete? Torre Horizontal 2. Se for um gabinete tipo torre, verifique se a base onde está preso a placamãe é removível e se possui parafusos ou presilhas que o prendem ao gabinete. A base da placa-mãe é removível? Sim Não Se a base da placa-mãe for removível, talvez seja mais fácil começar pela remoção da placa-mãe, antes da remoção dos drives. Se a base não for removível, geralmente é mais fácil e adequado retirar os drives primeiro porque isso facilita a retirada da placa-mãe posteriormente. As dicas que você viu acima servem para a maioria dos gabinetes que encontramos no mercado. Porém, elas podem não servir para o gabinete que você está utilizando no momento. O melhor que você pode fazer é observar como os dispositivos e placas estão encaixados e decidir por onde fica mais fácil começar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.65 Retirando os Drives (Dispositivos de Armazenamento) Retirando a Unidade de CD-ROM Alguns cuidados devem ser tomados no trato com a unidade de CDROM: 1. Evite choques mecânicos (impactos) na unidade de CD-ROM 2. Note que os parafusos para prender a unidade são diferentes daqueles usados na tampa do gabinete. Procure usar os mesmos durante a montagem. Tome cuidado, parafusos de tamanhos errados podem danificar a unidade. Mãos à Obra 1. Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás do seu drive de CD-ROM. Entrada do cabo de dados Entrada do cabo de energia Esboço que representa a parte detrás de um drive de CD-ROM Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.66 2. Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de CD-ROM. Retirando o cabo de dados do drive de CD-ROM 3. Normalmente, a unidade de CD-ROM é fixada ao gabinete através de parafusos dos dois lados do gabinete. Retire os parafusos que prendem a unidade de CD-ROM. Retirando os parafusos do drive de CD-ROM Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.67 4. Desencaixe a unidade e retire-a do gabinete. Normalmente a unidade sai deslocando-a para frente do gabinete. Retirando o drive de CD-ROM do gabinete 5. Faça uma limpeza com um pincel e um pano levemente umedecido. 6. Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados. 7. Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.68 Retirando a Unidade de Disquete (Floppy Disk Drive) Alguns cuidados também devem ser tomados no manuseio da unidade de disquete: 1. Evite choques mecânicos (impactos) na unidade de disquetes 2. Note que os parafusos para prender a unidade são diferentes daqueles usados na tampa do gabinete. Procure usar os mesmos durante a montagem. Tome cuidado, parafusos de tamanhos errados podem danificar a unidade. Mãos à Obra 1. Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás do drive de disquete. O desenho pode não representar exatamente seu drive, porém o importante é anotar se o pino 1 está para o lado direito ou esquerdo do conector do cabo de dados. Entrada do cabo de dados Entrada do cabo de energia Figura que representa a parte detrás do drive de disquete Caso seu drive de disquete for diferente, desenhe a parte detrás no espaço abaixo Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.69 2. Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de disquete. Desconectando o cabo de dados do drive de disquete 3. Normalmente, a unidade de disquetes é fixada ao gabinete através de quatro parafusos. Retire os parafusos que prendem a unidade de disquetes dos dois lados. Desparafusando o drive de disquetes Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.70 4. Desencaixe a unidade e a retire. 5. Dependendo do seu tipo de gabinete, o drive de disquete pode sair pelo lado da frente ou por trás do gabinete. Retirando o drive de disquetes em dois gabinetes diferentes 6. Faça uma limpeza com um pincel e um pano levemente umidecido. 7. Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados. 8. Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.71 Retirando a Unidade de Disco Rígido (HD) Os discos rígidos são dispositivos que requerem cuidados redobrados no manuseio porque além de conterem uma placa de circuito eletrônico sensível à eletricidade estática, possuem no seu interior um ou vários discos de metal que armazenam os dados de forma magnética. Quem escreve e lê os dados no disco é uma cabeça magnética que fica a milésimos de milímetro de distância do disco. Qualquer movimento brusco pode fazer a cabeça encostar no disco causando danos irreparáveis. Assista ao filme “Manuseando Corretamente o HD” Mãos à Obra 1. Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás do drive de disquete. O desenho pode não representar exatamente seu drive, porém o importante é anotar se pino 1 está para o lado direito ou esquerdo do conector do cabo de dados. Entrada do cabo de dados Entrada do cabo de energia Esboço que representa a parte detrás do drive do HD Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.72 2. Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de HD. Desconectando o cabo de dados HD 3. Normalmente, a unidade de HD é fixada ao gabinete através de quatro parafusos. Retire os parafusos que prendem a unidade de HD. Retirando os parafusos que prendem o HD ao gabinete Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.73 4. Desencaixe a unidade e a retire. Normalmente a unidade sai deslocando para trás do gabinete. Retirando o HD do gabinete 5. Faça uma limpeza com um pincel e um pano levemente umidecido. 6. Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados. 7. Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.74 Retirando os Cabos de Dados Agora vamos retirar os cabos de dados que ligam a placa-mãe aos dispositivos de armazenamento. Mãos à Obra 1. Observe a posição do Pino 1 dos cabos de dados e desenhe no espaço abaixo os 3 conectores de cabos de dados em sua placa-mãe anotando a posição do Pino 1, como no exemplo abaixo. Conectores de Dados da placa-mãe 1 Baias do gabinete Posição do Pino 1 Placa-mãe Intel® Aluno Técnico Visão lateral do gabinete aberto © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.75 Baias do gabinete Placa-mãe Visão lateral do gabinete aberto Desenhe no espaço acima sua placa-mãe com os conectores anotando a posição do Pino 1 2. Solte os cabos de dados que estão conectados à placa-mãe. Desconectando os cabos de dados da placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.76 Retirando os Cabos dos Leds e Chaves do Gabinete Observe que na parte da frente do seu gabinete existem alguns LEDs (luzes) e chaves. Esses LEDs e chaves estão ligados à placa-mãe através de cabos e conectores. Esses conectores devem estar ligados na posição correta e nos pinos corretos na placa-mãe. Por isso, agora vamos desconectar estes cabos prestando bastante atenção e anotando as posições para que possamos conectá-los de volta mais tarde. Mãos à Obra 1. Encontre os conectores de LEDs e chaves do gabinete que estão conectados à placa-mãe. Conectores de LEDs e chaves do gabinete Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.77 2. Anote a posição dos cabos de LEDs e chaves do gabinete na figura abaixo. Para facilitar a anotação, faça um desenho dos pinos enumerando-os. Geralmente cada cabo tem um nome escrito na capa plástica que fica na ponta. Anote também o nome do cabo e a cor dos fios que estão conectados em cada pino, como mostra o modelo abaixo. Modelo Legenda . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3 4 5 6 7 8 1 e 9 : HDD LED 1: Vermelho 9: Branco 9 10 11 12 13 14 15 16 2 e 10: RESET 2: branco 10: azul 3 e 11:Power Switch 3: Branco 11: Verde 13 e 16:Allto-falante 13: Vermelho 16: Branco 6 e 8:Power LED 6: Branco 8: Verde Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.78 Faça o desenho dos pinos e a legenda no espaço abaixo como você viu no modelo Legenda Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.79 Retirando a Placa-mãe Alguns cuidados devem ser tomados no manuseio com a placa-mãe: 1. Evite choques mecânicos (impactos) na placa-mãe. 2. Evite manusear a placa-mãe sem os cuidados com a eletricidade estática. 3. Evite retirar os conectores puxando pelos cabos. 4. Após anotar a posição dos cabos desconecte-os da placa-mãe. 5. Se a base do gabinete onde está fixada a placa-mãe for removível, retire primeiramente a base do gabinete juntamente com a placa-mãe. Retirando a base removível do gabinete Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.80 6. Normalmente, a placa-mãe é fixada ao gabinete através de parafusos e várias presilhas plásticas. Procure e retire os parafusos com a chave Philips. Quando os parafusos estiverem soltos, procure usar a ponta de um alicate para retirar os parafusos. Cuidado para não encostar a ponta do alicate na placa-mãe. Retirando os parafusos que prendem a placa-mãe à base Pinçando os parafusos soltos com um alicate de bico fino Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Conhecendo o Computador Módulo 1.81 7. Retire a placa-mãe da base, erguendo-a para cima pelas bordas, sem encostar nos circuitos ou na parte debaixo da placa. Se quiser, para ajudar a erguer a placa, você pode segurar no dissipador do processador. Modo correto de retirar a placa-mãe do gabinete 8. Faça, se necessário, uma limpeza com um pincel. Retirando a poeira com um pincel 9. Acomode a placa-mãe sobre a mesa, longe de objetos metálicos. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Colocando o Computador para Funcionar Neste módulo vamos colocar o computador para funcionar. Vamos juntar as partes e estudar o funcionamento de cada uma delas. E vamos fazer isso com as peças fora do gabinete. Este procedimento propicia um ambiente de estudos estimulante e desafiador e ainda, aproxima rapidamente você das partes e do funcionamento do computador. Além disso, facilita muito a detecção de defeitos e será muito útil no Curso de Manutenção de Computadores. No entanto, ligar o computador fora do gabinete exige muitos cuidados. Teremos que ter a atenção redobrada e colocar em prática todos os cuidados aprendidos e, ainda, seguir à risca as palavras do professor. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.1 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.2 ATIVIDADE 1 LIGANDO O COMPUTADOR APENAS COM OS COMPONENTES ESSENCIAIS Preparando o Ambiente de Trabalho Todos os componentes e periféricos do computador usados no módulo I estão dispostos sobre a sua mesa de trabalho. Antes de começar a trabalhar com eles é necessário organizar o ambiente de trabalho. Mãos à Obra 1. Se for possível reserve uma área de mais ou menos um metro de largura por um metro de comprimento em sua mesa, livre de qualquer sujeira e livre de quaisquer objetos, como chaves de fenda e alicates. 2. Coloque um pedaço de espuma, papelão ou isopor de tamanho igual ou maior ao da placa-mãe sobre a mesa caso seu computador tenha placas off-board a serem conectadas. Este apoio pode ser a caixa de papelão de embalagem da própria placa-mãe ou, por exemplo, a do teclado ou ainda, um pedaço de isopor com as dimensões da placa-mãe com aproximadamente dois cm de espessura ou mais. Apoiando a placa-mãe sobre uma caixa de papelão Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 3. Isso é importante para que, ao conectar as placas off-board a placa-mãe não fique inclinada ocasionando mau contato. Se tiver dúvidas se o apoio que você está utilizando é feito de material antiestático, você pode forrá-lo com o plástico no qual a placa-mãe vem embalada no momento da compra. Placa off-board conectada sem problemas devido ao apoio Placa-mãe sem apoio ocasionando mau contato em placa off-board Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.3 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.4 4. Coloque o gabinete na posição vertical, próximo à placa-mãe, pois você precisará conectar alguns cabos na placa-mãe que continuam dentro do gabinete. Gabinete próximo à placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.5 Componentes da Placa-mãe Vamos aproveitar que a placa-mãe está desconectada de todos os cabos e está à sua frente sobre a mesa para estudar um pouco os componentes que estão conectados sobre ela. Toda placa-mãe possui interfaces e conectores para encaixarmos o processador, os pentes de memória, os cabos de dados dos dispositivos de armazenamento e as placas off-board. Além dos conectores, a placa-mãe possui um circuito integrado (chip) que reúne todos os circuitos controladores de todos os dispositivos. Esse chip é conhecido como Chipset. Conectores dos cabos de dados Bancos de memória RAM) Controlador de periféricos (ICH) Chipset Cooler sobre o Processador Conectores de expansão (Slots) para conexão de placas off-board Principais componentes da Placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.6 O Chipset é um chip de apoio ao processador. Resumidamente, todo o fluxo de dados que vem e vão dos dispositivos passa pelo chipset. Existem diversos fabricantes de chipsets, porém os chipsets de melhor qualidade e desempenho do mercado são com toda certeza da própria Intel. Além do chipset a placa-mãe também tem um outro chip auxiliar que controla o fluxo de dados dos dispositivos de menor velocidade, como teclado, mouse e dispositivos de armazenamento. Esse chip é o ICH. A figura abaixo mostra de maneira simplificada, como a placa-mãe conecta os dispositivos do computador. Você não precisa decorar essa estrutura. O importante é entender que todos os dispositivos estão interligados. E quem permite essa ligação é a placa-mãe. Assista ao filme “Troca de dados entre os componentes da placa-mãe” Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Manuseie a placa-mãe com o máximo cuidado. Lembre-se da eletricidade estática. Tente segurar a placa-mãe pelas beiradas 2. Com a ajuda do professor e baseado na foto anterior, encontre os circuitos integrados de apoio (chipset). 3. Encontre os conectores de expansão (slots). 4. Localize os pentes de memória e o processador. 5. Verifique se a placa de vídeo é on-board ou off-board. Para isso veja se na placa-mãe existe um conector VGA. Conector VGA onboard Minha placa de vídeo é: On-Board Off-Board Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.7 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.8 Outra coisa importante que você deve saber sobre a placa-mãe é que os conectores que estão nela seguem o que chamamos de padrões industriais. Ou seja, um conector é fabricado seguindo normas que todos os fabricantes de hardware têm acesso. As regras são abertas de forma que qualquer fabricante possa fabricar um componente e ter certeza que ele será conectado perfeitamente nesta ou naquela placa-mãe. Isto é o que chamamos de arquitetura aberta. Para entender melhor, vamos comparar o computador a uma bicicleta: A montagem de uma bicicleta é modular. Ela é composta por várias partes. É possível montar uma bicicleta com peças de vários fabricantes. Isto significa que as medidas de roscas e diâmetros de encaixe seguem um mesmo padrão. Podemos comprar uma bicicleta de um fabricante onde, praticamente, todas as peças foram feitas por ele, entretanto, podemos substituir, sem problemas, o cambio original ou os freios por outros de outros fabricantes. As peças substituídas se encaixam, seguindo um mesmo padrão. Portanto, as medidas, e mesmo a forma, e o funcionamento das peças é aberto, qualquer fabricante pode usar. Os microcomputadores da linha IBM PC (Personal Computer – Computador Pessoal) seguem praticamente a mesma idéia. Eles são compostos por partes e os fabricantes podem desenvolver as partes ou o todo deles, como no exemplo das bicicletas. Há fabricantes que fazem todas as partes e outros que se especializaram em fazer uma delas. Isso é possível por que a arquitetura é aberta. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Conectando os componentes essenciais do computador Para colocarmos o computador em funcionamento, ou seja, para que ele ligue e exiba imagens no monitor de vídeo, não precisamos ligar todos os seus componentes. Vamos inicialmente compor nosso computador com os componentes necessários somente para que ele dê sinal de “vida”. Esses componentes são os que chamamos de essenciais. Para o computador ligar, você precisará fornecer eletricidade para a placa-mãe. Essa função quem realiza é a fonte de alimentação. Além da fonte, você precisará do processador, dos pentes de memória RAM e da placa de vídeo. Com estes componentes o computador já pode ser ligado. Logicamente que você não conseguirá fazer muita coisa com ele, afinal estão faltando outros componentes que permitem o funcionamento completo, mas saber quais são os componentes necessários para o computador começar a trabalhar é importante principalmente quando estamos procurando por defeitos. Se um desses componentes (fonte, processador, placa de vídeo e memória) estiverem faltando, o computador não irá fazer nada ou irá reclamar a falta dos componentes através de sinais sonoros. Para podermos ouvir estes sinais, precisaremos conectar o alto-falante à placa-mãe. Componentes essenciais: fonte, placa-mãe, memória RAM, processador e placa de vídeo Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.9 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.10 Também precisaremos do monitor de vídeo conectado à placa de vídeo para podermos visualizar se o computador está realmente funcionando ou não. Por fim, precisaremos do teclado para fazer algumas tarefas a seguir. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Posicione a fonte na mesa próxima à placa-mãe Fonte de alimentação próxima à placa-mãe 2. Conecte a fonte de alimentação à placa-mãe. Encaixe completamente o conector observando se não há espaços entre o conector da fonte e da placa-mãe. Fonte sendo conectada à placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.11 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.12 3. Se você estiver utilizando um processador Pentium 4 você precisará também conectar o conector de 4 pinos. Conector de potência para Pentium 4 4. Caso seu computador não tenha placa de vídeo on-board, haverá a necessidade de um placa de vídeo externa conectada à placa-mãe. Conecte a placa de vídeo em um dos slots caso seja necessário. Alinhe a placa de vídeo no conector e exerça uma força necessária para inseri-la, apertando-a para baixo pelas bordas. Conectando placa de vídeo off-board na placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 5. Conecte o cabo do monitor de vídeo, na placa de vídeo (on-board ou offboard). Conectando cabo de dados do monitor de vídeo no conector VGA 6. Conecte os fios do alto-falante na placa-mãe. Geralmente o conector do alto-falante trás o nome “speaker” escrito na capa plástica. Para a conexão do alto-falante existe um terminal próprio que você deve ter anotado no módulo anterior. Caso tenha dúvida procure o manual da placa-mãe. Se o fio do alto-falante não tiver comprimento suficiente para chegar até a placamãe, retire o alto-falante de dentro do gabinete e deixe-o na mesa, próximo à placa-mãe, mas longe de qualquer dispositivo magnético, como o HD. Conectando o alto-falante na placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.13 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.14 Obs: algumas placas-mãe possuem um alto-falante conectado diretamente à placa. Dessa forma não há necessidade de se utilizar o alto-falante do gabinete. 7. Se a placa for modelo ATX, conecte o fio da chave (interruptor) liga/desliga do painel frontal do gabinete à placa-mãe. Geralmente, na capa plástica do conector da chave liga/desliga está escrito “Power Switch”, “ATX Power”, “Stand by” ou ainda “Power SW”. Caso não encontre o conector pelo nome, a única saída será seguir o fio que sai da chave liga/desliga na frente do gabinete. 8. Caso sua fonte de alimentação for modelo AT, a chave liga/desliga não é conectada à placa-mãe, mas está diretamente conectada com a própria fonte. Conctando a chave liga/desliga do gabinete na placa-mãe 9. Coloque o cabo de força na fonte de alimentação. Conectando o cabo de força à fonte de alimentação Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 10. Ligue o monitor de vídeo. 11. Ligue o computador. 12. Se tudo estiver correto o computador irá ligar e você verá no monitor o computador realizando alguns testes iniciais. Como alguns dispositivos estão desconectados o computador poderá exibir mensagens de erro. Anote as mensagens de erro exibidas e discuta com o professor o que elas querem dizer. Erro apresentado após ligar o computador Mensagens de erro mais comuns: • “Keyboard Error or not present”: Em português significa teclado com defeito ou não conectado. • “CMOS Checksum Error” ou “CMOS Batery Failed”: Significa que as configurações do Setup foram perdidas. Essa mensagem pode indicar que a bateria que alimenta a CMOS está fraca e precisa ser trocada. Mais adiante veremos em detalhes o que é CMOS. • “Floppy Disk Failure”: Significa que o drive de disquete está com defeito, não está conectado ou está conectado de forma errada. • “HDD Falilure”: Significa que o HD está com defeito, não está conectado ou está conectado de forma errada. • “Memory Error”: Significa que a memória RAM está com defeito ou algum pente de memória é incompatível com a placa-mãe. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.15 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.16 Entendendo o BIOS, o Setup e o POST Talvez você não tenha percebido, mas quando ligou o computador ele realizou algumas operações básicas como teste de memória e de componentes da placa-mãe, verificou a existência dos dispositivos de armazenamento e procurou por um sistema operacional (e não encontrou porque o HD estava desconectado). Para que o computador possa realizar essas e outras operações ele conta com três programas que ficam armazenados dentro da memória ROM da placa-mãe. A sigla ROM vem do inglês Read Only Memory, que em português quer dizer Memória Somente de Leitura. Isso significa que esses programas são gravados pelo fabricante da placa-mãe e você só pode ler o que está escrito na memória. Esses programas são o BIOS, o Setup e o POST. Cada um deles executa uma função diferente, mas é muito comum ver técnicos experientes fazendo confusão entre eles. Vamos então aprender pra que serve cada um? BIOS: Basic Input/Output System. Sistema Básico de Entrada/Saída: Programa responsável por “ensinar” o computador como operar com os dispositivos básicos, encontrar e carregar o sistema operacional. Em outras palavras, é o BIOS que guia o computador até o sistema operacional. Depois que o sistema operacional é encontrado e carregado na memória RAM, ele passa a “tomar conta” do computador, “dizendo” o que ele deve fazer. POST: Power On Self Test: Programa que testa os componentes essenciais do computador logo que o ligamos. O POST tem uma lista de verificações que varia de placa-mãe para placa-mãe. Em algumas placas o POST testa o teclado primeiro, em outras a memória RAM. Quando o POST encontra algum erro ele emite sinais sonoros e para a verificação no ponto em que estiver. É por isso que se houver mais de um problema, o POST só exibirá um erro de cada vez. Por exemplo, se em seu computador houver 2 problemas, somente quando você resolver o primeiro problema é que o POST continuará a verificação e lhe mostrará a mensagem do segundo erro. Mais adiante veremos isso na prática. Setup: Programa de configuração que nos permite ajustar alguns parâmetros da placa-mãe em relação aos dispositivos instalados. Através do Setup é que configuramos a placa-mãe para funcionar com este ou aquele tipo de processador, memória, HD. Como o Setup fica armazenado dentro da ROM que é somente de leitura, os parâmetros que configuramos precisam ficar armazenados em alguma memória que Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador permita a escrita, correto? Essa memória é chamada de CMOS, também está na placa-mãe e é alimentada por uma bateria que guarda as configurações mesmo que o computador esteja desligado da tomada. O Setup é o único dos três programas que possui uma interface visível com o usuário, ou seja, que possui uma tela com menus para podermos optar entre várias configurações da placa-mãe. Para entrar no Programa Setup, ao ligar o computador você deverá ser bem rápido e prestar atenção em alguma mensagem que indica qual tecla deve ser pressionada. Geralmente as teclas DEL, F1 e F2 são as mais utilizadas. Se você não conseguir ver a mensagem, logo que ligar o computador, fique apertando repetidas vezes uma destas teclas para tentar entrar no programa. Outra forma é verificar no manual da placa-mãe como proceder. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.17 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.18 Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Conecte o teclado à placa-mãe. 3. Ligue o computador e preste muita atenção no monitor para encontrar uma mensagem, como por exemplo, “Pressione DEL para entrar no SETUP”, ou “Press DEL to Enter Setup”. Se necessário, peça ao seu professor que lhe ajude a encontrar a mensagem. 4. Essa mensagem aparece rapidamente e por alguns segundo. Depois que ela desaparece não é mais possível entrar no Setup e você terá que desligar e ligar o computador para tentar novamente. Se você conseguiu entrar no Setup, estará vendo uma tela parecida com essa: As telas de Setup mudam de fabricante para fabricante de placas-mãe, mas geralmente as opções de configuração são bem parecidas. Para movimentar-se entre as opções do menu do Setup, geralmente, usam-se as teclas de direção Å Æ, mas isso pode variar de programa para programa. Geralmente, do lado direito inferior da tela do Setup (veja na figura acima) existem instruções de como se movimentar entre as opções. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Veja juntamente com seu professor como fazer para se movimentar no seu Setup. 2. Acompanhe o professor e entre nas configurações de ajuste de hora e data. 3. Altere a data para um dia qualquer e depois altere novamente para a data atual. 4. Salve as configurações e saia do Setup Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.19 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.20 Retirando os Pentes (Módulos) de Memórias de RAM Vamos agora fazer alguns experimentos com a memória RAM para que você possa perceber como o computador se comporta sem a presença dela e como o programa POST irá executar os testes. Mãos à Obra 1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. 2. Observe as travas do conector que retêm as memórias. Com cuidado, abra as travas mecânicas e retire os pentes de memória. Travas que prendem o pente de memória ao conector Desconectando os pentes de memória Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 3. Manuseie com cuidado os pentes, pois neles estão soldados componentes muito sensíveis à eletricidade estática. Procure segurar os pentes pelas bordas como mostra a figura. Evite tocar com os dedos as conexões. 4. Geralmente, nos pentes de memória há alguma etiqueta com informações sobre o tipo, a capacidade da memória em MB (megabytes), sua velocidade (freqüência) em MHz (megahertz) e seu tempo de acesso em ns (nano segundo). Etiqueta no pente de memória indicando tipo (PC400 DDR) e capacidade (245 MB) 5. Ligue o computador e ouça com atenção o número de bips emitidos pelo alto-falante. 6. Desligue o computador. Provavelmente você terá que ficar apertando o botão de liga/desliga por mais de 3 segundos para o computador desligar. Isso acontece porque, sem as memórias, a placa-mãe não consegue atender ao pedido de desligamento da fonte e é preciso utilizar esse procedimento de emergência para desligar o computador. Você deve ter escutado um certo número de bips espaçados em períodos de tempo determinados. Geralmente, quando o POST percebe a falta dos pentes de memória ele gera bips longos e espaçados. Esse tipo de sinal sonoro é característico de falta ou problema com a memória RAM. Vamos agora conectar os pentes de memória RAM novamente. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.21 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.22 Mãos à Obra 1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. 2. Coloque o pente na posição vertical, respeitando o chanfro de guia, e pressione a memória para baixo utilizando os dois polegares nas extremidades do pente. Note que existe uma trava mecânica que se fecha quando o pente está convenientemente instalado. Conectando o pente de memória 3. Se houver mais pentes a serem instalados, repita o procedimento. 4. Pronto. O banco de memórias está novamente instalado. 5. Agora conecte novamente o cabo de força na fonte, ligue o computador e observe se há mensagens de erro no monitor e se o alto-falante está emitindo bips. 6. Se tudo estiver correto, o computador será ligado novamente e exibirá as mesmas mensagens que apareceram quando você ligou o computador antes de retirar a memória. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Entendendo melhor a Memória RAM Para que serve a Memória RAM? A memória RAM (Random Access Memory, ou Memória de Acesso Aleatório) é responsável por armazenar temporariamente os dados que o processador está trabalhando. Praticamente todos os dados que trafegam pelo computador vão primeiro para a memória RAM antes de seguir para o destino final. Podemos comparar a memória RAM como a mesa de trabalho do processador. É aonde o processador vai acumulando os dados para ir trabalhando com eles conforme a necessidade. Chamamos a placa de memória RAM de pente. Cada pente possui uma capacidade de armazenamento, medida em bytes. Quanto maior a capacidade de armazenamento, maior o espaço que o processador tem para trabalhar e melhor é o desempenho do computador. Mas porque a quantidade de memória RAM influencia no desempenho do computador se quem trabalha é o processador e ela é só um espaço para armazenar dados? Podemos comparar o processador a uma pessoa cujo trabalho é ler livros. Essa pessoa (processador) abre os livros sobre a mesa (memória RAM) e vai lendo todos os livros que conseguir abrir. Ela vai lendo uma página de cada livro alternadamente. Uma hora o espaço na mesa acaba e ela tem que terminar de ler os livros que estão sobre a mesa, para poder retirá-los de lá e sobrar espaço para livros novos. Mas às vezes não dá pra terminar de ler um livro que está sobre a mesa, porque chegou um livro mais importante para ser lido. Então a pessoa tem que anotar em que ponto parou de ler o livro anterior, guardá-lo e abrir o livro mais importante. Depois que acabou de ler o livro mais importante, a pessoa pega novamente o livro anterior e volta a ler do ponto onde parou. Se essa pessoa tivesse uma mesa maior, não precisaria ter que fechar um livro para abrir outro. E é exatamente esse processo de anotar o ponto onde parou, fechar o livro e abrir um novo que ocasiona a lentidão do trabalho dessa pessoa. Com o processador e a com a memória acontece exatamente a mesma coisa. Quanto maior a capacidade da memória, menos o processador tem que parar o que estava fazendo e retirar dados da memória para processar dados mais urgentes. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.23 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.24 Tipos de Memória RAM Você deve ter notado que os pentes de memória que você está utilizando foram encaixados e funcionaram sem problemas. Isso porque você está utilizando as memórias corretas para a sua placa-mãe. Mas existem no mercado vários tipos de memória com tamanhos, velocidades e funcionamento bem diferentes. Geralmente, uma placa-mãe só aceita um tipo de memória e de uma determinada velocidade de trabalho. Para saber qual é o tipo aceito, somente verificando o manual da placa-mãe. Outra coisa importante é saber que alguns tipos de memória, mesmo sendo iguais fisicamente, têm funcionamento interno diferentes, o que pode facilitar o encaixe de uma memória errada em uma placa-mãe. Se isso acontecer, o computador não irá apresentar sinal de vídeo e talvez você escute os bips característicos de erro de memória. As memórias utilizadas nos computadores se diferenciam pelo tempo de acesso, pela capacidade de armazenamento, pela tecnologia empregada, pelo consumo de energia, enfim por uma série de situações que devem ser equilibradas no projeto de um computador. Quanto a capacidade de armazenamento nós já vimos qual é sua importância. O tempo de acesso é o tempo necessário para um dado, ou informação, ser lido ou colocado (gravado) na memória. Este tempo é um parâmetro fundamental. Lembrando novamente do exemplo da mesa de trabalho, tempo de acesso seria o tempo que a pessoa demora para pegar um livro e abri-lo sobre a mesa. Esse tempo é medido em nano segundos (ns). Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Quando se deseja ampliar ou mesmo substituir estas memórias devemos nos atentar para o tipo delas e se são compatíveis ou não com a placamãe. Um pente de memória é uma pequena placa de circuito impresso que agrega vários circuitos integrados de memória. O pente possui uma série de contatos para a conexão com a placa-mãe. O número de contatos depende do número de bytes que podem ser transferidos de uma só vez. Os padrões atuais, disponíveis no mercado, são chamados de DIMM e SIMM. O padrão SIMM (Single In line Memory Module) se caracteriza por uma linha de contatos. Apesar de apresentar contatos em ambos os lados, os contatos são duplicados, isto é, o contato do pino 2 do lado A é o mesmo do pino 2 do lado B. Portanto, poderíamos fazer acesso ao módulo por um dos lados. Este padrão apresenta módulos de 30 vias e de 72 vias. Os módulos de 30 vias são encontrados em computadores mais antigos. O padrão DIMM (Dual In line Memory Module) se caracteriza por duas linha de contatos. Este padrão apresenta módulos de 168 vias. A placa-mãe além de disponibilizar os soquetes para receber os módulos de memória ainda permite selecionar a tensão de trabalhos destes pentes. Através de jumpers na placa podemos selecionar a tensão de trabalho dos módulos. Além disso, devemos nos atentar com a velocidade (ou tempo) dos módulos de memória. Não devemos misturar, numa mesma placa-mãe, memórias com velocidades diferentes. Esta operação é igual quando você estiver inserindo um novo módulo ou substituindo um módulo. Em qualquer caso, você deverá verificar se o módulo que está sendo inserido é compatível com a placa-mãe. Isto é importante por que existem memórias com velocidades maiores e com velocidades menores (tempo de acesso), com capacidade maior e menor enfim, com características que podem ou não ser aceitas. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.25 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.26 Retirando o Processador Agora vamos realizar um experimento com o processador. Da mesma forma que fizemos com a memória, vamos verificar como o computador se comporta quando o ligamos sem o processador. A primeira coisa a observar é que sobre o processador existe um dissipador e uma ventoinha (pequeno ventilador) que retiram o calor do processador. O conjunto dissipador + ventoinha é conhecido comercialmente como “cooler”, que em português significa “resfriador”. Para melhorar a condução de calor entre o processador e o cooler geralmente é utilizada uma pasta térmica. Existe também uma borracha especial para este fim. É muito comum encontrarmos computadores sem essa pasta ou borracha térmica. Apesar de parecer um item que simplesmente ajuda na dissipação de calor, pode ser fundamental para manter a temperatura em níveis aceitáveis para o processador. E se a temperatura estiver acima do aceitável o processador pode ser danificado ou começar a apresentar defeitos como o “travamento” do sistema. Atenção! Jamais devemos ligar o processador sem um sistema de dissipação de calor, mesmo que seja por alguns segundos. Mãos à Obra 1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. 2. Desconecte o cabo de força que alimenta o cooler. Esse cabo sai da ventoinha e geralmente é ligado na própria placa-mãe ou em um dos cabos da fonte de alimentação. Desconectando o cabo de força do cooler Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.27 3. Verifique a presilha que prende o cooler sobre o processador. Solte a presilha com muito cuidado para não danificar a placa-mãe nem as presilhas. Se não for possível solar com as mãos, utilize uma chave de fenda fina. Desencaixando as presilhas do cooler Atenção! Se for preciso utilizar uma chave de fenda para soltar as presilhas do dissipador, tome muito cuidado para não esbarrar a chave na placa-mãe, pois isso poderá causar danos aos circuitos. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.28 4. O que você vê agora é o processador preso ao conector da placa-mãe (soquete). Processador preso ao soquete da placa-mãe 5. Levante totalmente a alavanca do soquete que prende o processador. Com a alavanca erguida o contato é nulo e o processador pode ser retirado com facilidade. Levantando a alavanca do soquete Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 6. Manuseie o processador com muito cuidado evitando tocar em seus pinos. Segurando o processador de forma correta 7. Caso tenha pasta térmica sobre o processador, limpe-a com cuidado usando para isso um pano seco ou papel toalha. Apóie o processador sobre uma superfície antiestática. Limpando a pasta térmica Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.29 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.30 8. Estude cuidadosamente cada processador que passar por suas mãos. Ele representa o estágio mais avançado da tecnologia mesmo que seja antigo. 9. Guarde, cuidadosamente, o processador numa embalagem antiestática. Ou sobre a mesa com os terminais voltados para baixo. Atenção! Nunca coloque o processador sobre materiais que acumulam cargas estáticas como panos, plásticos comuns, etc. Nunca encoste os dedos em seus terminais. 10. Conecte o cabo de força na parte detrás da fonte de alimentação. 11. Ligue o computador e observe o que acontece. Certamente, nada ocorreu. Isto por que o principal elemento do sistema foi retirado e sem ele nada funciona. Nem mesmo o POST pôde realizar os testes e por isso nenhum sinal sonoro foi emitido. Agora vamos colocar o processador de volta para o seu lugar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. 2. Verifique o lado, ou a posição que o processador deve ser colocado no soquete. Existe uma marca (geralmente um pequeno triângulo dourado) que determina o lado que os terminais fazem um ângulo, num dos cantos do processador. Chanfro do processador 3. Com a alavanca que libera os contatos dos pinos levantada, com cuidado e bastante atenção, pegue o processador e coloque-o no seu soquete. A alavanca que libera os contatos deve ser abaixada (fechada) depois que o processador foi inserido. Processador sendo encaixado no soquete Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.31 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.32 4. Com o processador já encaixado na placa-mãe, passe um pouco de pasta térmica na parte de cima do processador com os dedos ou com uma espátula pequena. Espalhe por toda a área do processador. Passando pasta térmica no processador 5. Pronto, o processador esta no seu lugar (soquete) e instalado. Já comentamos que, como o processador se aquece muito quando está funcionando, devemos instalar um cooler antes de ligar o computador. Vamos lá? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Encaixe novamente o cooler sobre o processador. 2. Conecte o cabo de força do cooler na placa-mãe. Pronto. Agora, o microprocessador está completamente instalado. Ligue o computador e verifique que o funcionamento foi restabelecido. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.33 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.34 Entendendo Melhor o Processador Você já deve ter ouvido falar que o processador é o cérebro do computador, a peça mais importante. Pois isso tudo é verdade. O processador é um conjunto de circuitos integrados complexos que possuem vários blocos funcionais, ou seja, que realizam funções prédeterminadas. Uma das principais funções do processador é interpretar e executar as instruções que vem dos programas e do sistema operacional. É ele quem coordena as ações entre os dispositivos internos do computador para fazer as coisas acontecerem. O processador funciona numa determinada velocidade. A velocidade, ou a freqüência de operação, do processador é medida em Hz (Hertz). Esta freqüência é alta e atualmente chega à ordem de 3 a 4 GHz. Mas nem sempre foi assim. Veja a tabela abaixo que mostra resumidamente a evolução histórica dos processadores: Processador Ano de Lançamento Freqüência de Operação inicial 1971 108 KHz (108 KiloHertz ou 108 mil Hertz) 1978 5 MHz (5 megaHertz ou 5 milhões de Hertz) 4004 8088 Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.35 1982 6 MHz 1985 16 MHz 1989 25 MHz 1993 66 MHz 1997 300 MHz 286 (80286) 386 (80386) 486 (80486) Pentium Pentium II Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.36 1998 266 MHz 1999 500 MHz 2000 1.5 GHz (1.5 GigaHertz ou 1.5 Bilhões de Hertz) 2004 2.8 GHz Celeron Pentium III Pentium 4 Pentium 4 HT Como você pôde ver, a Intel possui diversos modelos de processadores. Isso sem contar as variações que ocorreram em cada modelo e que não Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador estão na tabela. Cada modelo de processador tem um padrão de conexão com a placa-mãe, ou seja, a placa-mãe possui um soquete (em inglês: socket) que acomoda perfeitamente o processador. Geralmente, cada placa-mãe suporta apenas um tipo de processador, embora existam algumas placas que suportem mais de um modelo. Veja a seguir a tabela que mostra alguns soquetes e os tipos de processador que cada um aceita: Soquete Processadores aceitos Pentium, Pentium MMX Socket - 7 Pentium II, Celeron, Pentium III Slot1 Celeron, Pentium III Socket 370 Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.37 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.38 Celeron, Pentium 4 Socket 423 Pentium 4, Pentium 4 HT Socket IGA 775 Perceba que alguns modelos de processador como o Celeron mudaram bastante de formato. Você poderá encontrar processadores Celeron de diferentes velocidades e formatos e precisará encontrar a placa-mãe adequada, com o soquete correto e que seja compatível com a velocidade do processador para poder utilizá-lo. É muito comum também que uma placa-mãe aceite apenas uma faixa de velocidade dos processadores. Por exemplo, uma placa-mãe pode aceitar processadores do tipo Intel Celeron, mas apenas nas velocidades de 800 MHz a 1.2 Ghz. Qualquer processador que funcione acima ou abaixo desta faixa poderá não funcionar nesta placa-mãe. O funcionamento interno de um processador é algo complexo para vermos agora. Mas o que você precisa saber para montar um computador são os tipos e os modelos de processadores aceitos pela placa-mãe. Novamente, a única forma de saber com certeza qual processador é compatível com a placa-mãe é consultar o manual da placa. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Outra coisa que você deve saber é que, logicamente, todos os componentes do computador devem ser de boa qualidade, mas a qualidade do processador é essencial. Um processador ruim pode comprometer todo o desempenho e o funcionamento do sistema. Lembre-se que a Intel fabrica os melhores processadores, com as tecnologias mais inovadoras, desde que ela criou o primeiro processador décadas atrás. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.39 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.40 Desconectando a Placa de Vídeo Off-board Se você possui uma placa de vídeo off-board, então é possível desconectá-la e verificar o que acontece quando você liga o computador. Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. 3. Desconecte o cabo de dados do monitor da placa de vídeo. 4. Retire a placa de vídeo off-board. Retirando a placa de vídeo off-board 5. Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação. 6. Ligue o computador e observe o que acontece. Provavelmente você escutou uma seqüência de quatro bips, um espaçado e três curtos ou então 8 bips rápidos em seqüência. Esse é o POST avisando que sua placa de vídeo está desconectada ou com algum problema. Agora vamos conectar novamente a placa de vídeo. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Desligue o computador 2. Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação. 3. Conecte a placa de vídeo off-board em um slot livre. 4. Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação. 5. Ligue o computador e observe se ele voltou a funcionar normalmente. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.41 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.42 ATIVIDADE 2 INSTALANDO OS DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO Dispositivos de Armazenamento: Por que precisamos deles? Você deve estar se perguntando por que precisa de dispositivos de armazenamento se você acabou de ver que o computador funciona sem eles. Na verdade, o computador funciona sem eles, mas não consegue ir muito longe. O motivo pelo qual precisamos destes dispositivos é que muitas vezes precisamos armazenar os dados (bits) de forma que possamos recuperálos mais tarde mesmo tendo desligado o computador. Ou seja, precisamos de um dispositivo que mesmo sem energia guarde nossos arquivos e nos permita recuperá-los a qualquer momento. E é exatamente para isso que servem os dispositivos de armazenamento. Existem inúmeros dispositivos de armazenamento, de formas, capacidades e padrões de conexão diferentes, mas os mais comuns são três: FDD: FLoppy Disk Drive (Unidade de Disco Flexível ou Drive de disquete) HDD ou simplesmente HD: Hard Disk Drive (Unidade de Disco Rígido) Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador CD-ROM Drive: Compact Disk Ready Only Memory: Unidade de Disco Compacto de Acesso somente para Leitura Os dois primeiros armazenam os bits de forma magnética e o último de forma óptica. Veremos mais adiante maiores detalhes sobre o funcionamento destes dispositivos. Estes dispositivos são tão comuns que quase todas as placas-mãe já vêm com conectores padrão IDE, próprios para encaixar estes dispositivos. O floppy disk possui um conector só para ele, enquanto que o HD e o CD-ROM utilizam o mesmo padrão de conexão. Comparando as Capacidades de Armazenamento Para que você tenha uma idéia da capacidade das unidades de armazenamento, vamos fazer algumas comparações: Nos disquetes atuais cabem 1,44 MB, ou seja 1,44 Milhões de bytes em cada disquete. Num CD cabem em média 640 MB, ou seja, 640 milhões de bytes. Podemos dizer que para armazenar a mesma quantidade de dados que cabem em um CD, precisaríamos de aproximadamente 445 disquetes. Existem HDs de várias capacidades. Os mais comuns hoje em dia são os de 80 GB, ou 80 bilhões de bytes. Podemos dizer então que para armazenar a mesma quantidade de dados que cabem em um HD de 80 GB, precisaríamos aproximadamente de 125 CDs ou 55 mil disquetes. É por causa dessa enorme diferença que os HDs são os dispositivos de armazenamento mais utilizados e os drives de disquete estão cada dia mais raros. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.43 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.44 Instalando uma Unidade de Disco Flexível – FDD (Floppy Disk Drive) Observe primeiro o cabo de dados para FDDs (34 vias). Normalmente ele tem três conectores, dois para conectar dois drives de disquete e um que é conectado à placa-mãe. Se o seu cabo possui três conectores, veja também que os conectores que servem para conectar os drives estão próximos um do outro e entre eles há uma torção em alguns fios no meio do cabo. Torção no cabo de 34 vias Essa torção serve para o computador identificar qual dispositivo é o primário (Drive A) e qual é o secundário (Drive B). Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Desconecte o cabo de força da fonte de alimentação. 3. Posicione o drive de disquete na mesa de forma que nele seja possível conectar o cabo de força e o cabo de dados. 4. Conecte a ponta correta do cabo de dados na placa-mãe. Lembre-se que o conector que vai ligado à placa-mãe é o que está mais afastado dos outros dois ou da torção que existe no cabo. Lembre-se também que o cabo possui um dos lados pintado ou com alguma indicação do pino 1. Reveja suas anotações para saber para qual dos lados deve estar voltado o pino 1. Conexão do cabo de dados de 34 vias na placa-mãe 5. Conecte a outra ponta do cabo de dados no drive de disquete. Verifique com cuidado a posição do pino 1 tanto no cabo quanto no conector do dispositivo. Normalmente, o pino do conector do dispositivo está do lado do conector de alimentação. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.45 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.46 Conexão do cabo de dados de 34 vias no drive 6. Conecte o cabo de força no drive. Perceba que o cabo de força para o drive de disquete é diferente do cabo usado para o HD e CD-ROM. Conectando o cabo de força no drive 7. Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação. 8. Ligue o computador e entre no Setup 9. Com a ajuda de seu professor, localize a opção para habilitar o drive de disquete. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 10. Se o drive não estiver configurado, configure o tipo de drive de disquete que você está utilizando (provavelmente drive de 1.44 MB 3/12’’) Tela de configuração do drive de disquete (Floppy Configuration) no Setup 11. Observe o LED da parte da frente do drive quando você liga o computador. O correto é o LED não acender ou apenas acender por alguns segundos e apagar. Se ficar aceso permanentemente significa que você conectou o conector que vai encaixado na placa-mãe, ou o que vai na parte detrás do drive, com o Pino 1 para o lado errado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.47 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.48 Entendendo Melhor a Unidade de Disco Flexível (Floppy Disk Drive) As unidades de disco flexível, também chamadas de Drives de Disquete ou em inglês Floppy Disk Drive (FDD), gravam e lêem os dados do disquete através do magnetismo. É como se o disquete fosse um ímã que guarda os bits na forma de campos positivos e negativos. Os Drives de Disquete e os disquetes são identificados por duas medidas. Uma delas identifica a largura física (em polegadas) e a outra a capacidade de armazenamento (em megabytes). Atualmente, quanto à largura, as unidades de disco flexível são de 3 e ½ polegadas, mas já existiram unidades de 5 e ¼ polegadas e até maiores. Quanto à capacidade, os disquetes são de 1.44 MB (megabytes). Devido a esta capacidade muito pequena para os dias atuais, o drive de disquete está cada vez mais caindo em desuso e tende a desaparecer. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Instalando um Drive de CD-ROM Um drive de CD-ROM usa a mesma interface de comunicação com a placa-mãe (interface IDE) que os HDs. Como o drive de CD-ROM é mais lento que um HD para transferir dados é melhor não compartilhar de um mesmo cabo que um HD. Portanto, se for possível, conecte o drive de CD-ROM em um cabo exclusivo para ele. Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Desconecte o cabo de força da fonte de alimentação. 3. Posicione o drive de CD-ROM na mesa de forma que nele seja possível conectar o cabo de força e o cabo de dados. 4. Conecte o cabo de dados de 40 vias em um dos dois conectores IDE na placa-mãe. Verifique se o conector tem um chanfro que impeça a conexão de forma invertida. Se não houver, então devemos identificar o pino 1 tanto do conector como do cabo. Lembre-se também que se o seu cabo de 40 vias tiver 3 conectores, o conector que vai ligado à placa-mãe é o que está mais afastado dos outros dois. Conectando o cabo de dados de 40 vias em um dos conectores IDE da placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.49 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.50 5. Conecte o cabo de dados no CD-ROM. Verifique onde é o pino1 no CDROM. Conectando o cabo de dados de 40 vias no drive de CD-ROM 6. Conecte o cabo de força no CD-ROM. Note que pelo formato físico do conector (chanfro) não há como inverter este cabo. Conectando o cabo de força no drive de CD-ROM Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 7. Mantenha o CD-ROM deitado como mostra a figura. Drive de CD em uma posição correta sobre a mesa Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.51 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.52 Entendendo Melhor o Drive de CD-ROM Um drive de CD-ROM tem a capacidade de ler os bits que estão armazenados nos CDs em forma de furos microscópicos. Nos disquetes, os bits 0 e 1 são representados por campos magnéticos positivos ou negativos. Nos CDs os bits são representados por furos ou por ausência de furos (superfície lisa). O drive utiliza um feixe de luz lazer que inside sobre a superfície do CD e reflete a luz em um sensor de luz que “percebe” quando há e quando não há furos, transformando esse conjunto de furos e ausência de furos em 0 (zeros) e 1 (uns). Existem vários modelos de drives de CD-ROM, que normalmente são diferenciados pela velocidade de trabalho. Existem também drives de CD-ROM que além de ler CDs são capazes também de gravar dados em CDs. Essas unidades são conhecidas como CD-R ou CD-RW. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Conectando o HD (Disco Rígido) Vamos agora conectar a principal unidade de armazenamento de um computador: o HD. Os HDs mais comuns usam a interface IDE para se comunicar com a placa-mãe, assim como os drives de CD-ROM. Como o CD-ROM é mais lento que um HD para transferir dados é melhor não compartilhar de um mesmo cabo com um CD-ROM. Portanto, se for possível, conecte o HD em um cabo exclusivo para ele. Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Posicione o HD na mesa de forma que nele seja possível conectar o cabo de força e o cabo de dados. Você pode colocá-lo sobre o drive de CD-ROM desde que coloque entre os dois algum material antiestático como um pedaço de papelão ou o apoio do mouse, por exemplo. 3. Se você possuir dois cabos de dados de 40 vias conecte-o no outro conector IDE que sobrou. Verifique se o conector tem uma chanfro que impeça a conexão de forma invertida. Se não houver, então devemos identificar o pino 1 tanto do conector como do cabo. Conectando outro cabo de dados de 40 vias na placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.53 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.54 4. Se você só possuir apenas um cabo de dados de 40 vias, conecte o HD no outro conector que estiver sobrando no mesmo cabo do CD-ROM. Conectando o HD no segundo conector que estava sobrando do cabo de dados de 40 vias 5. Conecte o cabo de dados no HD. Verifique onde é o pino1 no HD. Conectando o HD num outro cabo de 40 vias separado do CD-ROM Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 6. Conecte o cabo de força no HD. Note que pelo formato físico não há como inverter este cabo. Conectando o cabo de força no HD 7. É melhor deixar o HD deitado sobre a mesa com a placa de circuitos para baixo. Se não houver espaço sobre a mesa ou se tiver problemas com o comprimento dos cabos, você pode colocar o HD sobre o drive de CDROM, desde que utilize algum material antiestático entre os dois. Você pode utilizar um pedaço de papelão ou até mesmo o apoio do mouse, como mostra a figura abaixo. HD sobre o drive de CD. Entre eles o apoio de borracha do mouse. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.55 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.56 Entendendo Melhor o HD (Disco Rígido) O funcionamento do HD é baseado num disco rígido magnético, assim como os drives de disquete. Os bits são gravados, portanto, de forma magnética por uma ou mais cabeças de leitura/escrita. É por isso que os bits são mantidos mesmo que o computador seja desligado. Existem HDs de diferentes capacidades, tempos de acesso, dimensões físicas, etc. Os HDs possuem uma mecânica de precisão e são relativamente frágeis a choques mecânicos e seus circuitos sensíveis a descargas eletrostáticas. Este dispositivo integra uma parte mecânica controlada por uma placa eletrônica programável. Portanto, o desenvolvimento dos HDs está relacionado a três áreas do conhecimento: Mecânica, Eletrônica e Computação. Todo computador exige o uso de pelo menos um HD. Por ter uma capacidade de armazenamento grande em relação aos outros meios de armazenamento do computador é nele que é instalado o sistema operacional. Basicamente, existem três padrões de HDs: o padrão IDE, o padrão SCSI e o padrão Serial ATA. Principalmente, por uma questão de custo a maioria dos computadores usa o padrão IDE. Os HDs também são conhecidos comercialmente como Winchesters. Este dispositivo é basicamente formado por um disco, ou um conjunto deles, e de cabeça(s) de gravação e leitura. O tempo de acesso é maior do que o das memórias RAM. Este tempo de acesso depende do tempo gasto para posicionar a cabeça na trilha onde está a informação e do tempo que o setor demora em passar pela cabeça. Portanto, quanto mais rápido o disco rodar menor será o tempo para encontrar o setor e quanto mais rápido o sistema de posicionamento da cabeça menor o tempo de acesso às trilhas. Tudo isso depende de uma mecânica fina e de precisão. Portanto, quanto mais rápido e maior a capacidade de armazenamento de um HD mais caro ele custará. Assista ao filme “Como funciona o HD” Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Configurando o HD e o Drive de CD-ROM Antes de ligar o computador, precisamos entender como configurar os drives de CD-ROM e o HD para que eles funcionem corretamente. A primeira coisa a entender é que geralmente existem dois conectores IDE na placa-mãe e que em cada um deles é possível conectar dois dispositivos IDE. Portanto, podemos ligar ao mesmo tempo quatro dispositivos IDE, ou seja, quatro HDs, ou quatro drives de CD-ROM, ou dois HDs + dois drives de CD-ROM, ou qualquer outra combinação. Geralmente o mais comum é encontrarmos um HD e um drive de CDROM por computador. Como dito anteriormente, se for possível, é sempre recomendável conectar o HD e o CD-ROM em cabos e conectores separados. É claro que nem sempre isso é possível, pois às vezes você só possui um cabo IDE. Se podemos conectar até quatro dispositivos IDE numa placa-mãe, podemos dizer que existem quatro posições disponíveis para conectarmos estes dispositivos. E precisamos, de alguma forma, “dizer” à placa-mãe em qual posição estaremos conectando cada um dos dispositivos. Como temos duas interfaces IDE, uma delas é chamada de IDE 1 (ou IDE Primaria) e a outra de IDE 2 (ou secundária). Como em cada uma é possível conectar dois dispositivos, o primeiro dispositivo conectado em uma IDE é chamado de MASTER e o segundo é chamado de SLAVE. Dessa forma, conseguimos identificar as quatro posições dessa forma: • IDE 1 o Master o Slave • IDE 2 o Master o Slave Nunca podemos conectar dois dispositivos na mesma posição. Se os conectarmos cada um em uma IDE diferente, o problema estará resolvido porque com certeza eles ocuparão posições diferentes. Mas se tivermos que conectar dois dispositivos numa mesma IDE (num mesmo cabo), como saber quem será o Master e quem será o Slave, ou seja, quem virá na primeira posição e quem virá na segunda? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.57 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.58 Como já vimos, os cabos para drives de disquete possuem uma torção que permite à placa-mãe saber quem está conectado na primeira posição e quem está conectado na segunda, lembra? Mas os cabos de HD / CDROM não tem essa torção. Para resolver essa questão, com dispositivos IDE você vai precisar ajustar alguns conectores chamados de jumpers que ficam geralmente na parte detrás dos drives. Um jumper é o nome dado a um par de contatos metálicos que quando entram em contato habilitam ou desabilitam alguma função de um dispositivo. Jumpers de um HD e de um drive de CD-ROM É a posição destes jumpers nos dispositivos que determina se ele será Master ou Slave. Geralmente existem três opções de configuração: Master, Slave e Cable Select. Quando dois dispositivos estão conectados no mesmo cabo necessariamente um dos dois tem que ser o Master e outro tem que ser Slave. Se você configurar os dois para Master ou os dois para Slave o computador não irá detectar os drives. A posição Cable Select não é muito utilizada e, portanto, não será abordada neste curso. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Verifique quais são as posições possíveis de configuração no drive de CDROM e faça um desenho ao lado de cada exemplo abaixo indicando como conectar o jumper para configurar o drive para ser MASTER ou SLAVE. Geralmente está escrito perto dos pinos as inscrições CS (Cable Select), SL (Slave) e MA (Master). Configuração exemplo para Slave: C S . . S L M A . . Configuração exemplo para Master: C S . . Intel® Aluno Técnico S L . . Faça aqui seu desenho para a configuração Slave do seu drive Faça aqui seu desenho para a configuração Master do seu drive M A © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.59 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.60 2. Agora verifique quais são as posições possíveis de configuração no HD e faça um desenho ao lado do exemplo abaixo indicando como conectar o jumper para configurar o HD para ser MASTER ou SLAVE. Procure por instruções de como posicionar os jumpers na parte de cima do HD ou em seu manual. Configuração exemplo para Slave: C S . . S L M A . . Configuração exemplo para Master: C S . . S L . . Faça aqui seu desenho para a configuração Slave do seu HD Faça aqui seu desenho para a configuração Master do seu HD M A Note que o posicionamento de jumpers que você desenhou para o drive de CD-ROM é igual ao do desenho de exemplo, mas que isso provavelmente não aconteceu para o HD. Isto porque o posicionamento de jumpers dos drives de CD-ROM segue um padrão único, ou seja, você encontrará o mesmo posicionamento em qualquer drive de CD-ROM. Com HDs isso não acontece porque cada fabricante possui um padrão próprio. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Outra diferença dos HDs é que, dependendo do modelo/marca, é necessário mover dois ou mais jumpers para configurar o HD em uma das posições (MA, SL ou CS), diferentemente do que acontece com os drives de CD-ROM que precisam apenas de um jumper. Agora que você já entendeu como funciona a configuração, vamos fazer alguns experimentos trocando as posições dos jumpers de configuração do HD e do drive de CD-ROM. Após cada configuração, nós iremos entrar no programa Setup para verificar como o computador detectou cada um dos drives. Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação. 3. Posicione os jumpers do HD para a posição Master. 4. Posicione o jumper do drive de CD-ROM para a posição Slave. 5. Para facilitar a retirada dos jumpers, utilize um alicate de bico fino. Retirando jumper com alicate de bico fino 6. Conecte o cabo de força na fonte de alimentação. 7. Ligue o computador e entre no Setup. 8. Geralmente a opção que mostra a lista de dispositivos IDE detectados é a “Standard CMOS Setup”. Acesse essa opção e encontre a lista de dispositivos IDE detectados. Esta opção pode ter nomes diferentes dependendo do Setup de cada placa-mãe. Em algumas placas-mãe não é possível ver a lista de dispositivos detectados dentro do Setup, mas sim fora do Setup, logo que o computador é ligado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.61 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.62 9. Se os drives estiverem no mesmo cabo, note que eles são detectados na mesma IDE, o HD aparecendo primeiro e o drive de CD-ROM abaixo. Dependendo do conector IDE da placa-mãe no qual você conectou o cabo, os dispositivos irão aparecer detectados na IDE Primária (Primary IDE ou IDE 1) ou na IDE secundária (Secondary IDE ou IDE 2). Para o funcionamento do computador, não importa se você conectou os drives na IDE 1 ou na IDE 2. 10. Se os dispositivos estiverem em cabos diferentes, o HD irá aparecer sozinho na primeira posição de uma das IDEs e ou CD-ROM irá aparecer na segunda posição da outra IDE. Vamos experimentar outra configuração? Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação. 3. Posicione o jumper do drive de CD-ROM para a posição Master. 4. Conecte o cabo de força na fonte de alimentação. 5. Ligue o computador e entre no Setup. 6. Se você estiver utilizando dois cabos de dados, o HD aparecerá como Master de um das duas IDEs e o CD-ROM também como Master da outra. 7. Se você estiver utilizando um cabo, o computador não irá ligar ou não irá detectar os drives porque, como já vimos, na mesma IDE não podemos ter dois dispositivos Masters ou dois Slaves. Para finalizar, vamos fazer mais uma configuração diferente? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação 3. Posicione os jumpers do HD para a posição Slave. 4. Conecte o cabo de força na fonte de alimentação 5. Ligue o computador e entre no Setup. 6. Se você estiver utilizando dois cabos de dados, o HD aparecerá como Slave de uma das duas IDEs e o CD-ROM como Master da outra. 7. Se você estiver utilizando um só cabo, o CD-ROM aparecerá como Master e o HD como Slave na mesma IDE. Ainda é possível fazer outras combinações para verificar o que acontece. Mas o mais importante destes experimentos é entender que: • Existem quatro posições possíveis para conectar um dispositivo IDE (HD ou drive de CD-ROM). • Você pode escolher em qual posição irá configurar cada dispositivo através dos cabos e dos jumpers. • A posição do dispositivo não influencia no funcionamento do computador. Ou seja, você pode escolher a posição que desejar desde que dois dispositivos não sejam configurados para ocupar a mesma posição, como por exemplo, dois dispositivos conectados no mesmo cabo e configurados para Master. • Se for possível, HDs e drives de CD-ROM devem ficar em cabos diferentes para não prejudicar o desempenho do dispositivo mais rápido (geralmente o HD). Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.63 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.64 ATIVIDADE 3 CONECTANDO PLACAS OFF-BOARD O que são barramentos? Se seu computador possuir placas off-board, esse é o momento de conectá-las à placa-mãe e aprender um pouco mais sobre barramentos. Você já viu no Módulo 1, ao retirar as placas off-board, que estas ficam encaixadas na placa-mãe através de conectores chamados de slots. Os slots são construídos seguindo padrões industriais. Assim como os conectores são a parte mais aparente da interface, o slot é a parte mais aparente do que chamamos de barramento. Existem vários tipos de barramento cuja função é receber e enviar dados das placas auxiliares para o processador. Hoje em dia, os padrões mais comuns de barramento são o PCI e o AGP. Poucos anos atrás o padrão mais comum era o ISA. Logicamente, cada placa off-board é construída seguindo um dos padrões e para conectá-las à placa-mãe é preciso saber se esta possui um slot do mesmo padrão. Cada padrão tem um tipo de slot diferente, portanto uma placa off-board ISA não pode ser conectada num slot PCI. O padrão AGP tem algumas variações que também impedem as conexões de placas de variações diferentes mesmo que sejam AGP. Existem os padrões AGP, AGP 2X, AGP 4X e AGP 8X. As placas de vídeo fabricadas no padrão 2X e 4X não encaixam no slot AGP 8X, por exemplo. Slots ISA Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Slots PCI Slot AGP 2x Slot AGP 4x Existem placas off-board para vários tipos de função: placas de vídeo, som, rede entre outras. Quando a placa-mãe não possui uma determinada função integrada (on-board), precisamos conectar uma placa off-board para realizar esta função. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.65 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.66 Mãos à Obra 1. Desligue o computador. 2. Retire o cabo de força da fonte de alimentação. 3. Segure cada placa off-board pela haste de metal e pelas bordas da parte detrás da placa. 4. Localize o tipo de slot correto para o encaixe perfeito de cada uma das placas. 5. Encaixe cada placa segurando-a firmemente, posicionando-a na entrada do slot e depois fazendo uma pressão para baixo primeiro na parte detrás da placa e depois na parte da frente, encaixando a parte detrás um pouco antes da parte da frente. Agora que todas as placas e dispositivos estão conectados, vamos verificar se tudo está funcionando? Mãos à Obra 1. Conecte o mouse na porta correta da placa-mãe. 2. Conecte o cabo de força da fonte de alimentação. 3. Ligue o computador e aguarde o carregamento completo do sistema operacional que está previamente instalado no HD. 4. Após entrar no sistema operacional, aguarde instruções do professor para sair do sistema e desligar o computador. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador ATIVIDADE 4 CONFIGURAÇÕES DA PLACA-MÃE Setup e Jumpers A configuração da placa-mãe é um recurso interessante que a torna mais versátil para atualizações e ampliações através de novos componentes. Se a placa-mãe não permitisse configurações, seria impossível a mesma placa aceitar processadores e memórias de diferentes velocidades. Os componentes, como processadores e memórias, normalmente exigem valores diferentes de freqüências, ou mesmo de tensão de alimentação. Uma forma de atender estas diferenças é através de jumpers. Uma outra forma é fazer esta configuração por software (Setup), ou ainda, como nas placas-mãe atuais, essas configurações são ajustadas automaticamente, pois a placa-mãe detecta qual é o processador e memória que estão sendo utilizados dispensando o usuário da tarefa de configurar. Jumpers na placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.67 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.68 Seleção da Tensão dos Pentes de Memória e da tensão do núcleo do processador As memórias podem trabalhar com valores de tensão diferentes como, por exemplo, 5 volts ou 3,3 volts. Esta seleção é feita por um jumper, ou pelo Setup ou ainda automaticamente. Como os pentes atuais trabalham com 3,3 volts então, este valor já vem selecionado pelo fabricante da placa-mãe. Existem processadores que trabalham com tensão diferente da tensão dos componentes periféricos de entrada e saída. De qualquer forma, devemos verificar se a configuração estabelecida está de acordo com o componente (o que só é possível através do manual da placamãe), lembrando que: uma tensão configurada de forma errada pode danificar um componente. Mãos à Obra 1. Com a ajuda de seu professor, identifique se sua placa-mãe possui jumpers de configuração da tensão da memória e do processador, ou se essa configuração é feita através do Setup, ou ainda se é feita automaticamente. 2. Se a configuração for feita através de jumpers, localize-os na placa-mãe. Muitas vezes só é possível localizar o jumper com a ajuda do manual da placa 3. Se a configuração for feita através do Setup, ligue o computador, entre no Setup e localize as opções. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Configurações do clock do Processador e do Barramento do Sistema A placa-mãe trabalha com uma freqüência de operação que determina quando os dados devem trafegar de um dispositivo para outro. Essa freqüência que chamamos de clock faz com que todos os dispositivos enviem e recebam dados de forma síncrona, ou seja, num mesmo tempo. A freqüência de clock de trabalho da placa-mãe é um valor prédeterminado pelo fabricante. Porém, os vários componentes de um computador podem operar com velocidades internas (freqüências) diferentes da placa-mãe, como é o caso geralmente do processador, mas todos têm que estar sincronizados num único sinal de clock. Para isso, é preciso informar à placa-mãe quantas vezes a freqüência de trabalho do processador é maior que a dela. Complicado? Nem tanto. Na prática, o que você deve saber qual é a freqüência que trabalha a placa-mãe e qual é a que freqüência que trabalha o processador. Se, por exemplo, a placa-mãe trabalha a 100 MHz (cem megahertz) e o processador a 300 MHz (trezentos megahertz), você deverá avisar à placa-mãe que o processador trabalha numa freqüência 3 vezes maior. Para fazer essa configuração em algumas placas-mãe mais antigas utilizamos jumpers. Nas placas-mãe mais novas fazemos isso através de uma opção no Setup ou, muitas vezes, não é preciso fazer essa configuração porque ela é feita automaticamente pela placa. Mãos à Obra 1. Com a ajuda de seu professor, identifique se a freqüência do clock do processador é feita por jumpers, pelo Setup ou são automáticas. 2. Se a configuração for feita através de jumpers, localize-os na placa-mãe. Muitas vezes só é possível localizar o jumper com a ajuda do manual da placa-mãe. 3. Se a configuração for feita através do Setup, ligue o computador, entre no Setup e localize as opções para configuração das freqüências. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.69 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.70 Atenção! Configurar o clock do processador para um valor acima do que ele pode trabalhar pode causar danos ao processador! Esta prática é conhecida com o nome em inglês de overclock. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Jumper de Apagamento da Memória CMOS Toda placa-mãe possui uma bateria que fornece energia à CMOS (que é a memória que armazena as opções de configuração do Setup, lembra?). Próximo a esta bateria, geralmente fica o jumper responsável por “limpar” as configurações fazendo com que elas voltem às originais de fábrica, ou seja, que elas voltem a ser o que eram antes do usuário fazer alterações. Isso é especialmente útil quando por um motivo alteramos alguma configuração de forma errada, mas depois de algum tempo não lembramos qual é exatamente esta opção, ou quando configuramos uma senha para entrar no Setup e a esquecemos. Este jumper tem duas posições: numa as configurações da CMOS feitas pelo usuário são mantidas. Na outra a memória é limpa. Quando o jumper está na posição de limpeza, geralmente o computador nem liga. Portanto, para limpar a CMOS, o correto é mover o jumper para a posição de limpeza, aguardar por alguns minutos e depois voltar na posição anterior. Mãos à Obra 1. Ligue o computador e entre no Setup. 2. Entre na opção de configuração de senha para Setup. Geralmente encontrada no item Security, opção Change Supervisor Password. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.71 Verificando de Perto o Funcionamento do Computador Módulo 2.72 3. Escolha e digite uma senha. Geralmente você tem que digitar duas vezes para confirmar. 4. Salve e saia do Setup. 5. Entre novamente no Setup e veja se o programa pede a senha para permitir sua entrada. 6. Caso o Setup peça a senha significa que você configurou corretamente. 7. Digite a senha e entre no Setup. 8. Desligue o computador. 9. Procure o jumper de limpeza da CMOS e mova o jumper na posição de limpeza (as vezes na placa-mãe aparece escrito a posição do jumper de limpeza como Clear CMOS). Mudança de posição do jumper Jumper na posição clear CMOS 10. Aguarde um minuto e volte o jumper na posição anterior. 11. Ligue o computador novamente e entre no Setup. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Verificando de Perto o Funcionamento do Computador 12. Se você executou corretamente todos os passos, todas as configurações que foram alteradas terão sido limpas, inclusive sua senha. 13. Salve e saia do Setup. Outra forma de apagar os dados da memória CMOS é remover diretamente a bateria. Na maioria dos computadores, a bateria fica acondicionada em uma base, presa por uma trava. Basta levantar a trava e retirar a bateria utilizando uma chave de fenda para auxiliar na remoção. Em computadores mais antigos a bateria é soldada à placa-mãe e não é possível removê-la. Atenção! Sempre que alterar um jumper ou uma configuração no Setup tenha certeza do que está fazendo. Olhe com atenção as especificações no manual da placa-mãe. Uma configuração errada pode causar mau funcionamento ou fazer o computador parar de funcionar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Módulo 2.73 Montando o Computador Módulo 3.1 Montando o quebra-cabeça Chegamos à última etapa do nosso trabalho com o hardware. Até aqui nós encaixamos e desencaixamos partes, verificamos conexões, entendemos os padrões de barramentos e conectores e conhecemos as principais partes do computador que ficam dentro do gabinete. Neste módulo nós vamos montar, ou melhor, remontar o computador. Você perceberá que, depois de conhecer e entender o funcionamento dos componentes e dispositivos do computador, conectá-los passa a ser apenas uma questão de encaixar corretamente as peças de um quebracabeça. Mesmo assim, para montarmos esse quebra-cabeça continuaremos precisando de muita atenção, dos conhecimentos adquiridos nos dois primeiros módulos e das anotações que foram feitas na apostila. Vamos começar? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.2 ATIVIDADE 1 PREPARANDO A MONTAGEM DAS PEÇAS NO GABINETE Revisando o Gabinete Como já foi dito no primeiro módulo, existem basicamente dois tipos de gabinetes. Os gabinetes horizontais e os gabinetes tipo torre (verticais). Nos gabinetes tipo torre, a base de metal onde a placa-mãe é fixada pode ou não ser removível. Esses detalhes podem influenciar na seqüência ideal para a montagem das peças. Se seu gabinete é do tipo horizontal, geralmente é mais fácil começar montando o computador pela placa-mãe. Se for do tipo torre, com a base de metal da placa-mãe removível, geralmente é mais fácil começar montando primeiramente os drives. O importante é analisar o gabinete e verificar qual peça é melhor encaixar primeiro para não atrapalhar a montagem da próxima peça. Às vezes uma peça encaixada no momento errado dificulta o acesso ao suporte e aos parafusos de outra peça. Você deve se lembrar da seqüência que utilizou para desmontar o computador, não é mesmo? Pois para montar é só seguir a mesma seqüência de trás para frente. Se, por exemplo, a última peça a ser retirada do gabinete foi a placa-mãe, esta será a primeira a ser montada agora. Nos próximos experimentos nós apresentamos uma seqüência de montagem que pode não ser necessariamente a melhor seqüência para seu tipo de gabinete. Portanto, siga as instruções do professor. Aproveite que o gabinete está praticamente vazio e faça uma limpeza na parte interna do gabinete, retirando a poeria com um pincel ou um pano levemente úmido. Lembre-se que a poeria é a maior causa de maus contatos entre as peças do computador e sempre que tiver a oportunidade, livre-se dela! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.3 Preparando o Ambiente de Trabalho Para montar o computador você vai precisar de espaço. Se não tiver espaço suficiente na mesa de trabalho, se possível mova para outro lugar o monitor, o teclado e o mouse porque você não irá precisar deles durante a montagem. Lembre-se sempre da questão da limpeza e da organização de sua mesa e de usar sempre a pulseira antiestática quando for manipular as peças do computador. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.4 ATIVIDADE 2 MONTANDO O COMPUTADOR Instalando a Placa-mãe É sempre mais fácil encaixar o processador e os pentes de memória RAM na placa-mãe enquanto ela ainda está fora do gabinete. Como você já deixou esses componentes conectados à placa-mãe nos experimentos do Módulo anterior a placa já está pronta para voltar ao gabinete. Mãos à Obra 1. Desconecte o cabo de força que vai da fonte à placa-mãe. 2. Desconecte os cabos de dados que ligam os drives à placa-mãe. 3. Separe os parafusos para esta operação. Muitas placas-mãe precisam de presilhas plásticas para a fixação ao gabinete. E normalmente um ou dois parafusos de fixação. Estes parafusos são rosqueados em espaçadores metálicos, como prisioneiros, que podem ter o seu lugar de fixação mudado de acordo com a furação da placa-mãe. Espaçador. Presilha de plástico Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.5 4. Verifique a posição em que a placa-mãe será fixada no gabinete. Lembre-se que os conectores da placa-mãe, assim como o do teclado e do mouse, devem ficar aparecendo na parte detrás do gabinete. Seguindo essa dica fica fácil saber qual a posição correta da placa-mãe. Verificando a posição correta para o encaixe da placa-mãe Encaixando os conectores da placa-mãe nos espaços corretos Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.6 5. Se a base de metal que sustenta a placa-mãe for removível, fixe a placa-mãe na base ainda fora do gabinete e depois prenda a base no gabinete. Prenda a placa-mãe na base usando presilhas e/ou parafusos. Nesta operação, não tenha pressa. Estude bem as opções, caso haja, e fixe a placa da melhor forma possível. NÃO É NECESSÁRIO APERTAR DEMAIS OS PARAFUSOS. 6. Certifique-se de que a placa está bem fixa antes de continuar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.7 Conectores de LEDs e chaves do gabinete. Com a placa-mãe fixa no gabinete, a próxima etapa é conectar os fios que vêm dos LEDs e das chaves da parte da frente do gabinete. Você deve ter anotado as posições corretas dos conectores durante a desmontagem e conectá-los de volta não será tarefa difícil. Porém, ainda não falamos para que servem esses LEDs e essas chaves, falamos? Pois este é o momento. A quantidade de LEDs e chaves varia de acordo com o gabinete. No entanto existem aqueles que são mais comuns: HDD LED: O Conector com o nome de HDD LED está ligado a dois fios que por sua vez estão ligados a um LED (uma espécie de lâmpada bem pequena) na frente do gabinete. Esse LED pisca de acordo com a atividade no Disco Rígido. Isso significa que o LED piscará toda vez que dados estiverem sendo lidos ou gravados no HD. Como esse LED não fica aceso permanentemente, ao ligar o computador é normal que ele fique apagado ou que pisque rapidamente. Para ter certeza que ele está funcionando o mais fácil é aguardar o carregamento do sistema operacional quando a atividade de leitura do disco é alta e o LED deverá piscar bastante. Todo LED tem um lado certo de ligar os fios nos conectores da placa-mãe. Se você ligar ao contrário o LED não irá queimar, simplesmente não irá acender. Power LED: Esse LED serve para indicar se o computador está ligado ou não. Como ele deve ficar ligado permanentemente, ao ligar o computador esse LED deve acender e só apagar quando desligarmos o computador. Esse conector geralmente vem em dois fios separados e nem sempre está escrito o nome na capa plástica. Porém quase sempre é um par de fios verde e branco, fácil de encontrar entre os outros fios que vem da parte da frente do gabinete. Sendo um LED, existe um lado certo de ligar os fios nos conectores da placa-mãe. Se você ligar ao contrário o LED não irá queimar, simplesmente não irá acender. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.8 Power SW: O conector Power SW, também pode ter o nome de Power Switch ou ainda ATX Power. Ele está ligado ao botão de Liga/Desliga na frente do gabinete e serve para ligar o computador quando a fonte de alimentação utilizada é a ATX. Como se trata de uma chave, não existe um lado correto para ser conectado aos pinos da placamãe. Reset: O conector Reset está ligado ao botão de Reset na frente do gabinete e serve para reiniciar o computador. Como se trata de uma chave, não existe um lado correto para ser conectado aos pinos da placa-mãe. Speaker: Speaker em inglês quer dizer alto-falante. Serve para reproduzir sons de baixa qualidade como os bips de alerta emitidos pelo POST no momento que você liga o computador. Também não tem um lado correto para conecta-lo à placa-mãe, funcionando dos dois lados. Vamos agora ligar os conectores? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.9 Mãos à Obra 1. Verifique os conectores da placa-mãe, que receberão os fios do gabinete referentes aos LEDs de sinalização e aos botões de Liga/Desliga e Reset. Você deve ter anotado os detalhes desta operação durante o módulo 1. 2. Caso não tenha feito, então consulte o manual da placa-mãe. Se não tiver o manual então consulte o site do fabricante da placa. Muitas vezes as placasmãe trazem impressas nelas mesmas as posições corretas para os conectores. 3. Conecte os fios do gabinete (LEDs e Chaves). Conexão dos LEDs e chaves do gabinete na placa-mãe 4. Verifique o funcionamento das chaves e dos LEDs ligando o computador, apertando os botões e observando se os LEDs acendem no momento certo. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.10 Instalando os Dispositivos de Armazenamento As baias do Gabinete Os HDs atuais têm a medida de largura de 3 ½” (3 polegadas e meia). Os drives de disquete atuais também têm a mesma medida. Já os drives de CD-ROM têm 5 ¼” de largura. As dimensões das baias (suportes de metal onde os dispositivos de armazenamento são encaixados) são construídas seguindo o padrão dessas duas medidas. Em todo o gabinete você encontrará baias de 3 ½” e 5 ¼” para encaixar perfeitamente estes dispositivos. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.11 Instalando o Disco Rígido no Gabinete Como já vimos nos módulos anteriores, o HD é o dispositivo mais sensível do computador. Portanto, não se esqueça dos cuidados que você deve ter evitando choques mecânicos e tocar com as mãos no circuito eletrônico embaixo do HD. Mãos à Obra 1. Escolha os parafusos apropriados para fixar o HD. Além da rosca (que geralmente é grossa) tenha atenção para o comprimento do parafuso. Parafusos longos demais podem danificar a placa de circuitos do HD. 2. Configure o HD como “master”. 3. Procure a baia que atenda às dimensões do seu HD. Procure colocar o HD na parte mais baixa, longe de outros dispositivos, evitando problemas com temperatura. Procure não instalar nada logo acima do HD exceto quando não for possível por falta de espaço. 4. Insira o HD, deslizando na baia, num movimento de dentro para fora, até que os furos laterais coincidam com os do gabinete. Roscas do HD aparecendo entre os furos da baia 5. Fixe o HD na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.12 6. Conecte o cabo de dados de 40 vias IDE ao conector na parte traseira do HD. Certifique-se do pino 1 do conector e do cabo. Conectando o cabo de dados no HD Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.13 Instalando o Drive de CD-ROM no Gabinete O drive de CD-ROM também deve ser manuseado com cuidado evitando choques mecânicos. Mãos à Obra 1. Escolha os parafusos apropriados para fixar a unidade de CD-ROM. Além da rosca (que geralmente é fina) tenha atenção para o comprimento do parafuso. Parafusos longos podem danificar a unidade internamente. 2. Se você for conectar o CD-ROM em um cabo diferente do cabo do HD, configure o drive de CD-ROM como “master”. Se for conectar no mesmo cabo, configure-o como “slave”. 3. Conecte o cabo de dados de 40 vias no conector na parte traseira da unidade. Certifique-se do pino 1 do conector e do cabo. Se for ligar o drive no mesmo cabo do HD, fixe a unidade de CD-ROM primeiro na baia para depois utilizar o conector que está sobrando do cabo de dados. Conectando o cabo de dados no CD-ROM 4. Procure a baia que atenda às dimensões do seu drive de CD-ROM. 5. Insira a unidade de CD-ROM, deslizando na baia, num movimento de fora para dentro, até que os furos laterais coincidam com os do gabinete e até que a frente da unidade fique bem alinhada com o painel da frente do gabinete. 6. Fixe o drive de CD na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.14 Instalando o Drive de Disquete no Gabinete O drive de disquete também deve ser manuseado com cuidado evitando choques mecânicos. Mãos à Obra 1. Escolha os parafusos apropriados para fixar a unidade de disquetes. Além da rosca (geralmente fina) tenha atenção para o comprimento do parafuso. Parafusos longos podem danificar a unidade internamente. 2. Conecte o cabo de dados apropriado no conector na parte traseira da unidade. Certifique-se do pino 1 do conector e do cabo. Se a cabo tiver 3 conectores, conecte no drive o lado próximo à parte trançada do cabo. Conectando o cabo de dados no drive de disquete 3. Procure a baia que atenda às dimensões do drive. 4. Insira a unidade, deslizando na baia, até que os furos laterais coincidam com os do gabinete e a parte da frente do drive de disquete esteja alinhada com o painel da frente do gabinete. 5. Fixe o drive na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado. 6. Pronto. A sua unidade de disquetes está colocada no lugar esperando por terminar a conexão com a placa-mãe e com a fonte de alimentação. Cuidado com o conector de alimentação destas unidades. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.15 Conectando os Cabos de Dados na PlacaMãe Agora que os drives, o HD e a placa-mãe já estão encaixados dentro do gabinete, vamos conectar todos os cabos de dados que vêm dos dispositivos de armazenamento na placa-mãe. Mãos à Obra 1. Conecte os cabos de dados do HD e do drive de CD-ROM nos conectores IDE da placa-mãe. Se você estiver usando um cabo apenas para o HD e o drive de CD-ROM, escolha um dos dois conectores. Não se esqueça de rever suas anotações para saber de que lado é encaixado o pino 1 na placamãe. Conectando os cabos de dados na placa-mãe Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.16 Instalando as Placas Off-Board Se você tiver placas off-board essa é a melhor hora para encaixá-las. Lembre-se de evitar o contato com a placa de circuitos, segurando-as pela haste de metal e pelas bordas. Mãos à Obra 1. Segure cada placa off-board pela haste de metal e pelas bordas da parte detrás da placa. 2. Localize o tipo de slot correto para o encaixe perfeito de cada uma das placas. 3. Procure encaixar cada placa no mesmo lugar em que elas estavam quando você as retirou. 4. Encaixe cada placa segurando-a firmemente, posicionando-a na entrada do slot e depois fazendo uma pressão para baixo primeiro na parte detrás da placa e depois na parte da frente, encaixando a metade detrás um pouco antes da parte da frente. 5. Parafuse a haste de metal no gabinete. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.17 Instalando a Fonte de Alimentação Agora é a hora de encaixarmos a fonte e conectar os cabos de energia na placa-mãe e nos dispositivos de armazenamento. Mãos à Obra 1. Posicione a fonte de alimentação dentro do gabinete de maneira que as roscas da fonte onde vão os parafusos coincidam com os furos do gabinete. Se você estiver sozinho, você terá que segurar a fonte com uma mão, encaixar e rosquear um pouco pelo menos dois parafusos com a outra mão para que a fonte ganhe sustentação e permita que você encaixe os demais parafusos com segurança. Cuidado para não deixar a fonte cair dentro do gabinete danificando os componentes internos. Se puder, peça a ajuda de alguém para segurar a fonte no lugar correto enquanto você parafusa. Encaixando e parafusando a fonte de alimentação no gabinete 2. Conecte o cabo de força da fonte no conector AT ou ATX de 20 ou 24 pinos da placa-mãe. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.18 Conectando a fonte na placa-mãe 3. Os processadores Pentium 4 exigem que na placa-mãe, além do conector padrão de 20 ou 24 pinos, um conector de 4 pinos que fica geralmente perto do processador. Se você estiver utilizando um processador Pentium 4, você precisará conectar também o conector de 4 pinos. Conector de Potencia do Pentium 4 4. Conecte o cabo de força nas unidades de armazenamento. Note que o cabo de força que é encaixado no HD é do mesmo tipo do que é encaixado no drive de CD-ROM. Já o drive de disquete necessita de um conector menor. Ambos os conectores tem um lado certo de ser encaixado. Tome cuidado para não forçar o conector e conectá-lo invertido no dispositivo. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.19 Conectando o cabo de força nos drives Pronto. Seu computador agora já poderia ser fechado para começar a trabalhar. Mas antes de fechá-lo vamos ligá-lo sem a tampa do gabinete para conferirmos se está tudo funcionando mesmo. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.20 Conectando os dispositivos externos Como vamos ligar o computador com o gabinete aberto, precisamos conectar os dispositivos externos necessários para conseguirmos operar o computador. Mãos à Obra 1. Conecte o cabo de dados do monitor no conector da placa de vídeo. Não force o encaixe para não torcer os pinos de metal do conector. Se não estiver encaixando com facilidade, verifique se não está encaixando do lado errado. 2. Encaixe o conector do teclado no conector da placa-mãe. Preste atenção, pois se o conector for padrão PS2 na placa-mãe existirá um igual para o mouse. Para diferenciar um do outro, geralmente o conector PS2 do teclado na placa-mãe é roxo e o do mouse é verde. Ou então existirá um desenho de um teclado próximo ao conector do teclado e um desenho de um mouse próximo ao conector do mouse. 3. Encaixe o cabo do mouse no conector da placa-mãe. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.21 ATIVIDADE 3 VERIFICANDO O FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR APÓS A MONTAGEM Ligando o computador com o gabinete aberto Antes de fecharmos o gabinete e partirmos para os próximos 3 módulos, vamos fazer algumas verificações para ter certeza de que o computador foi montado corretamente. Mãos à Obra 1. Ligue o cabo de força na tomada e na parte detrás da fonte de alimentação 2. Ligue o computador e entre no Setup. 3. Verifique se o HD e o drive de CD-ROM foram detectados. Se não foram, verifique a conexão dos cabos de dados, de força e a posição dos jumpers. 4. Ainda dentro do Setup, verifique se a ventoinha do dissipador está girando. Se não estiver, o cabo de força da ventoinha está desconectado ou há problemas na ventoinha que precisará ser trocada. 5. Verifique no painel frontal do gabinete se o LED que indica que o computador está ligado está aceso. Peça ao professor para ajudá-lo a identificar esse LED. Se o LED não estiver aceso, ou o conector está ligado invertido nos terminais da placa-mãe ou está conectado nos terminais errados. LEd power on Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.22 6. Saia do Setup e aguarde o carregamento do sistema operacional. Observe se o sistema operacional está sendo carregado. Durante o carregamento, o HD é constantemente acionado. Verifique se o LED do HD no painel frontal pisca enquanto o HD é acessado. Se o LED não estiver piscando durante o carregamento, ou o conector está ligado invertido nos terminais da placamãe ou está conectado nos terminais errados. LEd de atividade do HD 7. Provavelmente você visualizará uma tela semelhante à imagem abaixo durante o carregamento do sistema operacional. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Montando o Computador Módulo 3.23 8. Quando o processo de carregamento do SO terminar, você visualizará uma tela semelhante à imagem abaixo. 9. Acesse o programa Windows Explorer e faça um teste de acesso ao HD. 10. Agora faça um teste de acesso ao drive de disquete. Antes, porém, não se esqueça de colocar um disquete dentro do drive. Se o disquete estiver vazio, nenhum arquivo aparecerá. Mas, o importante é perceber se ao acessar o drive o LED na frente do drive acende e o Windows não exibe nenhum erro. Caso haja algum erro, tente utilizar outro disquete. 11. Por fim, coloque um CD no Drive de CD e tente acessá-lo. Novamente, os arquivos que estão dentro do drive devem aparecer e o LED do drive deve acender durante o acesso. Caso haja algum erro, tente utilizar outro CD. 12. Caso haja problemas de acesso aos dispositivos de armazenamento, desligue o computador e verifique se todos os cabos estão corretamente conectados. Verifique também se os dispositivos estão corretamente configurados no Setup. 13. Depois que estiver tudo funcionando, será a hora de fechar o gabinete. Agora estamos prontos para começar o Módulo 4 onde aprenderemos o que é, e para que serve o sistema operacional. Preparado? Então vamos lá. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.1 ATIVIDADE 1 ENTENDENDO O SISTEMA OPERACIONAL Antes de Começar a Trabalhar Neste Módulo nós iremos aprender como instalar e configurar um sistema operacional (SO). Afinal, sem o SO o hardware seria apenas um amontoado de circuitos eletrônicos sem nenhuma função. Mas antes de começarmos a instalação, você precisará entender alguns conceitos e aprender a realizar algumas tarefas para preparar o computador para receber o sistema operacional. Vamos organizar nosso aprendizado? Primeiro vamos aprender o que é, e para que serve um sistema operacional. Depois vamos aprender o que é, e a fazer um disco de boot (necessário algumas vezes para instalar o sistema operacional). Vamos também realizar algumas configurações no SETUP, preparar o disco rígido e por fim instalar o SO. Nossa quanta coisa não é mesmo? Que tal começarmos já? O que é sistema operacional (SO) Até agora você viu a quantidade de placas, chips, circuitos, fios, cabos, dispositivos periféricos, enfim todo o hardware que compõe um computador. Mas, você já parou para pensar quem é que comanda tudo isso? Quem é que faz tudo isso funcionar em harmonia? Vamos imaginar uma situação bastante comum, estamos digitando um texto (teclado) ao mesmo tempo ouvindo música (placa de som / fone de ouvido) e ao mesmo tempo imprimindo um documento (porta paralela / impressora). Se não existisse “alguém” dizendo para o hardware o que fazer, quando começar, quando parar, “alguém” que controlasse os recursos do computador, como isso seria possível? Pois essa é a principal tarefa do sistema operacional! Além dessa tarefa, o SO também é responsável por fornecer ao usuário uma interface (meio) de interação com o computador. Atualmente, a Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.2 maioria dos SOs tem uma interface amigável, bastante fácil de entender e utilizar. Imagine se o usuário tivesse que saber uma linguagem de programação complicada só para poder executar as tarefas mais simples como imprimir um texto! Pois o SO é quem cuida disso para o usuário fornecendo janelas, botões e outros recursos gráficos para que o usuário só tenha que apertar um botão para que a impressão aconteça. Portanto, o sistema operacional pode ser definido como o programa que gerencia as tarefas que o hardware deve executar e permite aos usuários operar o computador através de uma interface (meio) de interação com o computador. Para isso, o SO executa uma série de tarefas “silenciosamente” (sem que a gente perceba) para gerenciar os dispositivos de hardware, a entrada e saída de dados da memória, a utilização do processador pelos diversos programas entre muitas outras funções. Acessando pela primeira vez um SO Mãos à Obra 1. Nossa primeira tarefa dentro do SO será verificar a sua versão. Para isso, precisaremos primeiramente encontrar a opção Meu Computador. Geralmente essa opção está na tela inicial do SO (também chamada de “Área de Trabalho”) ou dentro do Menu Iniciar. Para acessar o menu Iniciar, basta clicar com o botão esquerdo do mouse em cima dele. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.3 2. Uma vez encontrado o Meu Computador, clique com o botão direito do mouse sobre ele. Abrirá um menu (também chamado de “Menu de Contexto”). Clique agora com o botão esquerdo sobre o item Propriedades. 3. Uma vez aberta a janela de propriedades você verá um resumo do seu computador. Podemos saber por exemplo: • SO: Windows XP Professional Versão 2002 • Processador: Pentium 4 de 2.4 GHz • Memória RAM: 128 MB Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.4 4. Para realizarmos a demonstração utilizamos o SO Windows XP. Mas, se você estiver utilizando outra versão, não se preocupe, o processo é muito semelhante em qualquer versão do sistema operacional Windows. Como acabamos de ver, o sistema operacional precisou inicialmente ser carregado na memória do computador para que nós pudéssemos começar a utilizá-lo. Para isso, o SO precisou anteriormente estar instalado em algum dispositivo de armazenamento. Os sistemas operacionais mais atuais como o Windows 2000 e o Windows XP, que possuem interface gráfica e diversos utilitários e recursos para o usuário, só podem estar armazenados em dispositivos com grande capacidade como os discos rígidos. Por isso, veremos a seguir uma série de tarefas que devemos realizar para preparar um disco rígido para receber um sistema operacional. Vamos começar? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.5 ATIVIDADE 2 PREPARANDO O COMPUTADOR PARA A INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA OPERACIONAL O disco de boot Um disco de boot pode ser definido como qualquer dispositivo de armazenamento de dados (disquete, CD ROM ou o próprio disco rígido) que além de conter os arquivos-chave do sistema operacional também tenha os arquivos necessários para a inicialização do computador. Mas, por que afinal precisamos de um disco de boot para instalar um sistema operacional? Vamos seguir as explicações abaixo para entendermos porque um disco de boot é tão necessário quando queremos instalar um sistema operacional: O sistema operacional fornece uma interface (meio) de interação entre nós e o computador e é o programa responsável por gerenciar os dispositivos de hardware, a entrada e saída de dados da memória, a utilização do processador pelos diversos programas entre muitas outras funções. Para podermos iniciar a instalação de um sistema operacional precisaremos do teclado para enviar comandos ao computador, do drive de CD ROM para leitura dos arquivos de instalação, da memória e do processador, enfim, precisaremos de um sistema operacional reduzido, armazenado em disquete ou CD ROM para preparar o disco rígido para receber o novo sistema operacional. Para que o computador consiga carregar o sistema operacional contido em um dispositivo de armazenamento (disco rígido, disquete, CD ROM) é necessário que esse disco seja “bootável”, ou seja, na sua trilha zero deverá conter todas as informações para que o BIOS consiga localizar o sistema operacional e assim carregá-lo. A maioria dos CDs de instalação de Sistemas Operacionais da família Windows, como Windows 2000 e o Windows XP, são bootáveis. Porém, quando o CD de instalação não for bootável, nós mesmos teremos que criar um disco de boot utilizando um disquete. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.6 Vamos agora passar para o próximo tópico “Como criar um disquete de boot”. Como criar um disquete de boot Você já viu que talvez não seja necessário utilizar um disquete de boot se você for instalar o SO a partir de um CD bootável. Mas como você deve estar preparado pra tudo, vamos aprender como criar um disquete de boot. Lembre-se: um bom aluno técnico sempre tem um disquete de boot por perto! O primeiro passo para a criação de um disco de boot é ter um disquete formatado. Vamos aprender o que é e como formatar nosso disquete de boot? Formatando um disquete O que é formatar? O ato de formatar significa preparar um disco (HD ou disquete) de armazenamento para receber dados e para posteriormente permitir que esses dados sejam encontrados. No caso dos HDs, duas formatações diferentes devem ser feitas para que o disco possa ser utilizado: • Formatação física, ou formatação de baixo nível: processo de criação de trilhas e setores na mídia magnética dos discos. As trilhas são círculos concêntricos, que começam no final do disco e vão até o centro. Cada trilha recebe um número que permite sua localização. A mais externa recebe o número 0 e as demais são numeradas em seqüência até chegar a trilha mais próxima do centro. As trilhas são divididas em setores que são pequenos pedaços onde os dados são gravados. Esses pedaços também recebem “endereços” de forma que possam ser encontrados facilmente pela cabeça de leitura. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.7 Esse processo é feito apenas uma vez na fábrica. Portanto, você não precisa se preocupar em fazer a formatação física no seu HD antes de utilizá-lo • Formatação lógica: com o disco já fisicamente formatado, é necessária a formatação lógica para que o disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional. A formatação lógica consiste em escrever no disco a estrutura do sistema de arquivos utilizado pelo sistema operacional. O sistema de arquivos nada mais é do que uma forma organizada de utilizar os setores para a gravação e leitura dos dados. Existem diversos sistemas de arquivos, mas todos seguem a mesma idéia. Basicamente, um sistema de arquivos define uma espécie de “lista de endereços” chamada de Tabela da Alocação de Arquivos. Quando um arquivo é gravado no disco, a cabeça de leitura procura por espaços vazios no disco. Quando encontra este espaço ela grava magneticamente o arquivo e depois marca na tabela onde o arquivo foi gravado. Isso é feito para que a próxima vez que você precisar deste arquivo, a cabeça de leitura não precise procurar setor por setor Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.8 até encontrá-lo, basta olhar primeiro na tabela, verificar em qual setor está o arquivo e ir diretamente ao ponto. Isso funciona da mesma forma que uma procura por um endereço de alguém na lista de endereços da sua cidade. Imagine que você quer visitar alguém, mas não sabe onde essa pessoa mora. Se não fosse a lista de endereços, você teria que ir de casa em casa até encontrá-la. Já imaginou? Mais adiante veremos em detalhes como funciona e quais são os principais sistemas de arquivos. Portanto, não se preocupe com isso agora. O processo de formatação lógica é necessário quando temos um disquete ou um disco rígido novos ou quando desejamos “limpálos” (apagarmos todos os dados neles contidos). É importante ressaltar que é muito comum encontrarmos o termo “formatação lógica” denominado simplesmente como “formatação”. Como formatar um disquete Para realizarmos a formatação de um disquete precisaremos de um computador com alguma versão do sistema operacional Windows previamente instalada. Podemos realizar a formatação de duas formas principais: • Utilizando o Windows Explorer: é o gerenciador de discos, arquivos e pastas do sistema Windows. • Utilizando o Prompt de Comando do MS-DOS: o MS-DOS era o sistema operacional mais utilizado antes do Windows, não oferecia a maioria das facilidades que o Windows proporciona. Além disso, a sua interface com o usuário era totalmente baseada em comandos em inglês. Para que os usuários acostumados com o MS-DOS pudessem continuar a utilizá-lo, em todos os sistemas operacionais da família Windows é possível acessar o Prompt de Comando do MS-DOS. Nós iremos realizar as duas formas de formatação para que você possa conhecê-las. Depois de saber como cada uma funciona você poderá optar por uma delas. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.9 Mãos à Obra 1. Inicialmente ligue um computador que já tenha o Windows 98 ou o Windows XP ou qualquer versão do Windows instalada e espere que o sistema operacional seja totalmente carregado. 2. Insira o disquete no drive correspondente. Formatação utilizando o Windows Explorer 3. Abra o Windows Explorer. Para isso acesse o Menu Iniciar. Geralmente o Windows Explorer pode ser encontrado diretamente no item Programas ou então no submenu Acessórios. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.10 4. Clique com o botão direito do mouse na opção Disquete de 3 ½” e escolha a opção Formatar. 5. Na janela que abrirá, coloque como nome do Rótulo ”Windows98” e clique em Iniciar. Você deverá aguardar todo o processo de formatação terminar para poder retirar o disquete da unidade. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.11 6. Espere que o processo de formatação termine. Seu disquete estará formatado e pronto para ser utilizado na criação do disco de boot. 7. Para realizarmos a demonstração abaixo utilizamos o SO Windows XP. Mas, se você estiver utilizando outra versão, não se preocupe, a formatação de um disquete utilizando o Windows Explorer é muito semelhante em qualquer versão do sistema operacional Windows. Formatação utilizando o Prompt do MS-DOS 8. Abra o Prompt de Comando do MS-DOS. Para isso acesse o Menu Iniciar. Geralmente o Prompt de Comando pode ser encontrado diretamente no item Programas ou então no submenu Acessórios. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.12 9. Digite o comando format <unidade_disquete> e tecle Enter. Geralmente a unidade de disquete é a:. Logo o comando a ser digitado é format a: 10. Será pedido que você insira um disco na unidade e pressione Enter. Logo em seguida o processo de formatação iniciará. Não esqueça que o disquete não poderá ser retirado da unidade até que todo o processo termine. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.13 11. Será requisitado que você forneça um nome com até 11 caracteres para o disquete. Recomendamos que você digite “Windows98”. 12. Após o fornecimento do nome, será perguntado se você deseja formatar mais um disquete, apenas pressione a tecla N e tecle Enter. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.14 13. Para sair do prompt do MS-DOS, basta digitar exit e pressionar Enter. 14. Pronto! Seu disquete está formatado e pronto para ser utilizado na criação do disco de boot. 15. Para realizarmos a demonstração abaixo utilizamos o SO Windows 98. Mas, se você estiver utilizando outra versão, não se preocupe, a formatação de um disquete utilizando o prompt do MS-DOS é muito semelhante em qualquer versão do sistema operacional Windows. Agora que já temos um disquete devidamente formatado, podemos gerar nosso disco de boot! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.15 Criando um disco de Boot Para realizarmos esta atividade utilizaremos como base o sistema operacional Windows 98, pois o disco de boot do Windows 98 já vem com suporte a CD ROM (essencial para conseguirmos instalar um SO que vem distribuído em CD) e também porque já vem com todos os programas que iremos precisar mais adiante no processo de preparação do disco rígido. Para criarmos um disco de boot do Windows 98 temos duas opções principais: • Utilizar um computador que já tenha esse sistema operacional previamente instalado; • Utilizar programas que fazem discos de boot e podem ser encontrados em sites para download; Mãos à Obra Se o SO que já está instalado em seu computador for o Windows 98 1. Inicialmente ligue um computador que já tenha o Windows 98 e espere que o sistema operacional seja totalmente carregado. Insira o CD de instalação do sistema operacional Windows 98 no drive de CD-ROM. 2. Clique no Menu Iniciar, depois entre em Configurações e escolha Painel de Controle. 3. Dê um duplo clique na opção Adicionar ou Remover Programas e selecione a aba Disco de Inicialização. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.16 4. Insira o disquete formatado no drive correspondente e clique no botão Criar disco. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.17 5. Ao clicar no botão Criar Disco, o assistente tentará localizar o CD de instalação do Windows 98, no drive de CD-ROM. Ao reconhecer o CD-ROM de instalação, o assistente exibirá a janela abaixo. 6. Você deve, então, inserir o disquete formatado e pressionar OK para que o processo de criação do disco de boot comece. Quando a barra de progressão terminar o seu disco de boot estará pronto para ser usado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.18 Se o SO que já está instalado em seu computador não for o Windows 98 Se você não possui um computador com o Windows 98 previamente instalado, uma forma de criar um disco de boot é utilizar programas que podem ser encontrados em sites de download como o http://www.superdownloads.com.br/. Você pode acessar o site e realizar uma busca utilizando as palavras “Disco de boot Windows 98”, por exemplo. Depois de encontrado o programa, basta fazer o download e executar o programa. Geralmente, todos os programas que fazem discos de boot são bastante simples de serem utilizados, basta colocar um disquete formatado no drive e executar o programa. Neste momento, seu professor irá lhe explicar como proceder para criar o disco de boot, utilizando o programa que ele deixou gravado em seu computador. Inicializando o sistema pelo disquete de boot Agora que já temos nosso disquete de boot, precisamos “dizer” ao computador para inicializar o SO reduzido que está no disquete e não o SO que já está instalado no computador. Pois essa é uma das funções do programa Setup. Nele conseguimos configurar a seqüência de leitura dos drives para a procura dos arquivos de inicialização do sistema operacional. Existem três lugares padrões onde o sistema pode encontrar o programa de boot: Disco Rígido, Drive de CD-ROM e Drive de Disquete. A configuração da seqüência de boot mais aconselhável é: Drive D (CDROM) -> Drive A (disquete) -> HD (Hard disk). Nessa configuração, o sistema procura primeiramente os arquivos de inicialização no drive de CD, caso não os encontre, realiza a leitura do drive de disquete e, por último, faz a leitura do disco rígido. Essa seqüência é vantajosa, pois, assim, não precisamos configurar novamente o Setup, caso o nosso CD de Instalação não seja bootável e tenhamos que utilizar o nosso disquete de boot. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.19 Definindo a Seqüência de boot no Setup Como já vimos anteriormente, programas como o BIOS e o Setup, que trabalham diretamente no hardware do computador, são programas desenvolvidos especificamente para cada placa-mãe e distribuídos juntamente com elas. Portanto, existem vários tipos de programas de Setup, com diferentes interfaces, e é nos manuais das placas-mães que encontraremos informações de como utilizá-los. Se você não tem o manual impresso de sua placa-mãe, você pode encontrá-lo geralmente no site do fabricante. Procure na placa-mãe textos impressos informando o fabricante e o modelo da placa para que seja mais fácil encontrar o manual que você está procurando. Mãos à Obra 1. O primeiro passo é ligar o computador. 2. Para acessar o programa Setup, é necessário pressionar a tecla solicitada na inicialização do computador. Como esse comando deverá ser acionado antes do sistema operacional ser carregado, é necessário ficar atento às mensagens que são apresentadas na tela do computador: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.20 3. As mensagens mais comuns de acesso ao programa Setup são: • Press DEL to Enter SETUP: pressione a tecla DEL para iniciar o programa Setup. • Press F2 to Enter SETUP: pressione a tecla F2 para iniciar o programa Setup. 4. Se na inicialização do computador não for mostrada a informação necessária para entrar no Setup, o ideal é consultar o manual do usuário que acompanha a placa-mãe de seu computador para descobrir qual tecla deve ser pressionada. Geralmente, quando isso acontece, é possível utilizar as seguintes combinações de teclas para acessar o Setup: • • • CTRL + ALT + S CTRL + ALT + ESC CTRL + ALT + INS 5. Para navegar entre os itens do menu principal do SETUP teremos que usar o teclado. Por isso, quando a tela inicial do SETUP for apresentada, o primeiro passo é identificar quais teclas utilizaremos. Geralmente, isso é apresentado de forma bem evidente na tela inicial: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.21 6. As teclas mais comuns para acessarmos as opções do SETUP são setas para esquerda e para direita e as teclas + e – para modificar a configuração de uma opção. 7. Lembre-se que a configuração do SETUP é uma operação que deve ser feita cuidadosamente, pois o funcionamento e o desempenho do computador dependem disso. Informações erradas além de provocarem erros, podem até mesmo danificar os dispositivos. 8. Uma vez conhecidas as teclas, vamos procurar pela opção que modifica a seqüência de leitura dos drives. Geralmente encontramos essa opção em um menu chamado Boot, Start, System Start ou Bios Features Setup. Assim que identificar essa opção, vá até ela utilizando as teclas mostradas na tela inicial do programa Setup do seu computador. 9. Agora, vamos procurar especificamente pela opção que altera a seqüência de leitura dos drives. Geralmente essa opção é chamada de: Boot Sequence, Boot Device Priority e Boot Order. Assim que encontrá-la, utilize as teclas mostradas na tela inicial do programa Setup do seu computador. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.22 10. Utilizando mais uma vez as teclas mostradas na tela inicial do programa Setup do seu computador, vamos mudar a seqüência dos drives até que ela fique da seguinte maneira: 11. É importante ressaltar que o drive de disquete pode aparecer no SETUP com os nomes “disk drive”, “floppy disk”, “floppy drive” ou apenas representado pela letra “A”. Da mesma forma, o disco rígido pode estar representado como “hard disk”, “hard drive” ou simplesmente pela letra “C”. 12. Com a seqüência definida corretamente, basta salvar as configurações e sair. Geralmente a tecla a ser utilizada para isso é F10. Provavelmente será mostrada uma tela pedindo confirmação, escolha a opção SIM ou OK e tecle Enter. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.23 13. Ao sair do Setup o computador será reiniciado automaticamente. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.24 Iniciando o computador pelo disquete de boot Mãos à Obra 1. Se você definiu corretamente a seqüência de leitura dos drives no Setup, para iniciar o computador pelo disquete de boot, basta colocar o disquete de boot no drive. 2. Durante o boot, é possível verificar se o sistema operacional que está sendo carregado é o do disquete. Para isso, verifique se a luz do painel da frente do drive de disquete fica acesa durante praticamente todo o processo de boot. 3. Se tudo der certo, o SO reduzido que se encontra no disco será carregado e você visualizará na tela o que nós chamamos de “Prompt de comando”, representado pelos símbolos A:\>. O símbolo “A:” significa que você está acessando no momento o drive de disquete (representado geralmente pela letra A mais o símbolo :). 4. Na frente da letra do drive sempre aparece a pasta (diretório) que você está acessando no momento. No caso, como somente o símbolo “\” aparece, significa que você não está dentro de nenhuma pasta e sim acessando a raiz do disquete. 5. O prompt de comando indica que o SO está esperando o usuário digitar algum comando. Antes de partirmos para nossa próxima etapa, primeiramente vamos verificar se todos os arquivos que precisamos estão dentro do disquete. 6. Na frente do simbolo A:\> digite o comando dir e pressione a tecla Enter. Lembre-se que sempre que você digitar um comando você deve pressionar a tecla Enter para que o SO saiba que deve executar o comando que você digitou imediatamente. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.25 7. Como podemos observar, o comando dir lista todos os arquivos que estão dentro da pasta atual do drive atual. No caso, estamos listando os arquivos que estão na pasta raiz. 8. Verifique se você encontra na listagem os arquivos fdisk e format. Eles serão importantes nas próximas etapas. 9. Agora que vocês criaram um disco de boot e já aprenderam a inicializar o computador pelo disco de boot, vamos prosseguir para a próxima etapa da preparação do HD, vamos realizar o seu particionamento! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.26 Particionando o HD O que são partições? As partições são divisões lógicas do espaço de um disco rígido. Quando você cria, por exemplo, duas partições, o SO entende que existem dois discos, quando na verdade fisicamente só existe um. Todos os discos rígidos possuem, pelo menos, uma partição, onde normalmente são alocados o sistema operacional e todos os arquivos. Isso significa que mesmo que você não queira dividir o disco em partes, obrigatoriamente você deverá criar pelo menos uma partição. Você deve estar perguntando qual a vantagem de se ter mais partições num disco rígido? A criação de duas ou mais partições é muito utilizada quando queremos ter mais de um sistema operacional instalado ao mesmo tempo, como por exemplo, o Windows 98 e o Windows XP ou o Windows 2000 e o Linux. Além disso, o particionamento do HD permite uma melhor organização das pastas e arquivos. É possível, por exemplo, separar numa partição o sistema operacional e os programas e, na outra partição, armazenar os arquivos pessoais do usuário. É importante ressaltar que em sistemas operacionais como o MS-DOS e o Windows, cada partição recebe uma letra de unidade (C:, D:, etc.), como podemos observar na imagem abaixo: Embora os disquetes também possam e devam ser formatados antes de serem utilizados, apenas os discos rígidos podem ser particionados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.27 Sistemas de Arquivos Se estamos aprendendo a particionar o HD por que será que entramos agora num tópico que se chama “Sistemas de Arquivos”? A resposta é simples, cada partição de seu disco rígido deve ter um sistema de arquivos, por isso, o primeiro passo da criação de uma partição é a escolha do sistema de arquivos que será utilizado por ela. Para que você consiga escolher o sistema de arquivos de sua partição, você deverá primeiro saber o que é sistema de arquivos e quais são os principais sistemas de arquivos. Vamos lá? Você já aprendeu que um disco rígido já vem fisicamente formatado da fábrica e, portanto, já vem devidamente dividido em trilhas e setores. Por padrão, cada setor dos discos rígidos tem até 512 bytes de dados. Agora, vamos imaginar que gravamos um arquivo do nosso trabalho de escola e que seu tamanho é de 1024 bytes (ou 1KB). Além disso, como já tínhamos gravados vários outros arquivos, nosso trabalho foi gravado na trilha 30, setor 12 e 13. Porém, depois de alguns dias que gravamos o arquivo, precisamos fazer algumas alterações e pedidos ao sistema operacional para abri-lo novamente. Como o sistema operacional saberá onde encontrar nosso arquivo do trabalho? Onde fica armazenada a informação da trilha e setores que cada arquivo está gravado? E aí que entra o papel do sistema de arquivo. Cada sistema operacional possui um sistema de arquivos com o qual trabalha e cada sistema de arquivo tem sua maneira de gravar e gerenciar os arquivos. Alguns têm funcionalidades a mais que os outros, mas todos realizam a mesma função básica que é ordenar a gravação e leitura de arquivos no disco. Para que isso seja possível, no primeiro setor do disco é gravada uma tabela chamada de Tabela de Alocação de Arquivos, em inglês FAT (File Allocation Table). Dessa forma, quando requisitamos que o sistema operacional abra um determinado arquivo, ele busca na tabela de alocação a localização desse arquivo para depois acessar diretamente o arquivo no local exato no disco. Podemos comparar a tabela de alocação a uma lista de endereços que você consulta para saber onde fica a casa de uma pessoa antes de ir até lá. Se não fosse a lista, quando você quisesse ir até a casa de uma pessoa, sem saber exatamente onde fica, teria que bater de porta em porta, por todas as casas da cidade até encontrar a pessoa desejada. Os sistemas de arquivos mais conhecidos atualmente são: • FAT-16 • FAT-32 • NTFS Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.28 Cada um destes sistemas tem suas próprias características e trabalham com capacidades máximas de disco diferentes. Mas o que você precisa mesmo saber é que cada sistema operacional suporta um ou mais sistemas de arquivos. Por exemplo, o Windows 98 só trabalha com os sistemas FAT-16 e FAT-32. Se você instalar um HD adicional que está particionado utilizando o sistema NTFS em um computador que já tem um HD rodando o Windows 98, por exemplo, o SO não vai reconhecer a partição e você não conseguirá acessar os dados deste disco. Já o Windows XP, 2000 e 2003 reconhecem todos os 3 tipos de sistemas. Trabalhando com as Partições Importante: Quando apagamos partições já existentes no disco rígido, todos os arquivos que estão nestas partições são perdidos. Portanto, só apagamos e criamos novas partições quando temos certeza de que não iremos precisar dos dados que já estão no disco. Existem duas formas principais de se trabalhar com as partições: • Utilizando o fdisk.exe: um programa que já vem no disquete de boot do Windows 98 e nos permite trabalhar com as partições do disco rígido, podemos utilizá-lo para verificar as partições existentes, excluí-las e criar novas partições. É importante ressaltar que com o fdisk podemos excluir desde partições FAT-16 e FAT-32 até partições NTFS. No entanto, apenas conseguimos criar partições chamadas de “Partições DOS”, ou seja, que utilizam o sistema de arquivo FAT-16 ou FAT32 e não conseguimos criar partições NTFS, também chamadas de “Não DOS”. Quando precisamos criar partições NTFS (Windows NT, 2000, XP ou superiores), teremos que recorrer à segunda forma de criar uma partição que é utilizando o Assistente de Instalação explicada abaixo. • Utilizando o Assistente de Instalação: CDs de instalação do Windows 2000, Windows XP ou superiores permitem a criação e exclusão de partições diretamente através de seus assistentes. Assim você não precisa utilizar um disquete de boot com o programa fdisk, pois o assistente já contém programas para particionar e formatar discos rígidos. Porém, se você estiver trabalhando com sistemas operacionais mais antigos como o Windows 95 e Windows 98, você terá que realizar essas tarefas utilizando o fdisk. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.29 Se você estiver em dúvida sobre qual das duas formas acima apresentadas você deve utilizar, basta lembrar qual é o sistema operacional que você irá instalar. Para criar partições para o Windows 95 e o Windows 98, é necessário utilizar o fdisk. Já para criar partições para o Windows 2000, o Windows XP ou superiores, a melhor opção é utilizar o Assistente de Instalação. Como um bom aluno técnico, você precisa estar preparado para todas as situações. Por isso, mesmo que o sistema operacional a ser instalado seja o Windows XP, vamos agora aprender a utilizar o fdisk. Mãos à Obra Utilizando o Fdisk Iniciando o Fdisk 1. Assim que inicializamos o computador pelo disquete de boot, digite o comando fdisk e pressione a tecla ENTER, para iniciarmos o programa Fdisk, 2. Na tela inicial, você é questionado sobre ativar ou não, o suporte a unidades de grande capacidade. Digite S para utilizar partições no sistema de arquivos FAT-32 ou digite N para partições no antigo sistema FAT-16. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.30 3. Como o Sistema FAT-16 está praticamente em desuso, vamos utilizar o sistema de arquivos FAT-32. Para isso, digitar S seguido da tecla Enter para continuar. 4. A seguir, você visualizará o menu de opções do fdisk Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.31 Verificando partições existentes 5. Para verificarmos as partições existentes, basta teclarmos a opção 4 no menu de opções e teclar Enter . 6. Quando as partições forem listadas é importante prestarmos atenção e anotarmos as seguintes informações a respeito de cada uma delas: o Número e unidade da partição. Em nosso exemplo, o número da partição é 1 e a unidade é C: o Status da partição. Em nosso exemplo, a partição mostrada está Ativa, ou seja, é a partição que o computador utilizará para inicializar o sistema operacional. Essa informação é extremamente importante quando criamos mais de uma partição, para que o BIOS saiba qual deve utilizar para completar o processo de boot e carregar o SO. o O tipo da partição. Em nosso exemplo, temos uma partição denominada PRI DOS, que significa Partição Primária do DOS. o O tamanho da partição. Em nosso exemplo, temos uma partição de 2996 MB. o Nome do volume. Em nosso exemplo, o volume não possui nenhum nome. 7. Para voltarmos ao menu principal, basta teclar ESC Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.32 Apagando partições 8. Como queremos instalar o sistema operacional numa partição totalmente nova, vamos apagar as partições existentes no nosso HD. Para isso, no menu principal do fdisk basta digitar a opção 3 e teclar Enter. O seguinte menu é apresentado: 9. Vamos agora, apagar todas as partições que anotamos na etapa anterior. Como no nosso exemplo, a partição listada era uma Partição Primária do DOS, vamos digitar a opção 1 e teclar Enter. 10. O fdisk exibirá todas as partições de acordo com a opção escolhida no menu anterior e avisará que possíveis dados que estejam gravados na partição serão perdidos. Agora, temos apenas que digitar o número da partição que desejamos excluir e teclar Enter: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.33 11. No próximo passo, teremos que fornecer o nome do volume e confirmar que desejamos excluir a partição digitando S e pressionando Enter: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.34 12. A seguir, será apresentada uma mensagem avisando que a partição foi excluída com sucesso. Basta pressionar ESC para voltar ao menu principal. 13. Importante: Esse processo de exclusão de partição deve ser realizado para todas as partições existentes. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.35 Criando partições É importante relembrar que já aprendemos que com o Fdisk conseguimos criar apenas partições DOS (FAT-16 e FAT-32), partições para sistemas operacionais como o Windows XP que utilizam partições NTFS não podem ser criadas utilizando o fdisk. 14. O primeiro passo para criarmos uma partição com o fdisk é digitar a opção 1 no menu principal e teclar Enter. Será apresentado um menu de opções. Como desejamos criar uma nova Partição Primária do Dos, vamos digitar novamente a tecla 1 e pressionar Enter. 15. Inicialmente será realizado um teste que verificará a integridade da unidade de disco. Depois disso, o fdisk perguntará se você deseja utilizar o tamanho máximo disponível. 16. Como você aprendeu anteriormente, é possível criar mais de uma partição num mesmo HD. Portanto, caso você queira mais de uma partição, você deverá digitar N e teclar Enter. Em seguida, será requisitado o tamanho da partição a ser criada e você poderá digitar um número menor que o tamanho total do disco. Para realizarmos a nossa demonstração nós iremos criar apenas uma partição com o tamanho máximo disponível, por isso, digite S e pressione Enter. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.36 17. O teste de integridade da unidade será realizado novamente e em seguida será dada uma mensagem avisando que devemos reiniciar o computador para que a criação das partições seja efetivada e também que devemos formatar as unidades criadas para que elas possam ser utilizadas. Reinicie o computador para podermos aprender o processo de formatação do HD. 18. O programa fdisk permite que apenas uma partição primária seja criada, porém é importante ressaltar que essa é uma restrição do fdisk, uma vez que é possível termos até 4 partições primárias em um disco. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.37 Definindo a partição ativa Quando temos mais de uma partição primária, devemos definir uma delas como ativa para que o computador saiba qual partição deverá utilizar para carregar o sistema operacional e completar o processo de boot. 19. No menu principal do fdisk, digite 2 e tecle Enter para poder escolher a partição que deseja ativar. 20. Serão listadas todas as partições existentes. Digite o número da partição que deseja ativar e tecle Enter. 21. Na tela seguinte, você é informado que a partição escolhida foi ativada. Basta pressionar Esc para voltar ao menu principal Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.38 Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.39 Formatando partições Importante: Quando formatamos partições já existentes no disco rígido, todos os arquivos que estão nestas partições são perdidos. Portanto, só formatamos partições quando temos certeza de que não iremos precisar dos dados que já estão no disco. Antes de iniciarmos o processo de formatação das partições, precisamos entender porque o nome do tópico é “Formatando partições” quando sempre ouvimos todos dizerem “Formatando HD”. Como você aprendeu, podemos ter duas partições em um mesmo disco rígido, sendo que ao formatarmos uma partição, não significa que também estaremos formatando a outra. Os dados contidos na partição não formatada não são apagados. Por isso, antes de realizarmos o processo de formatação, nosso HD já deve estar devidamente particionado. Entretanto, é muito comum dizer que estamos formatando o disco rígido, quando existe somente uma partição e ela ocupa todo o espaço do disco. Mas, agora você já sabe que essa frase não é totalmente correta não é mesmo? Da mesma forma que o processo de particionamento, o processo de formatação também pode ser realizado de duas formas: • Utilizando o format.exe: existe um programa chamado format.exe que já vem no disquete de boot do Windows 98 e nos permite formatar partições. • Utilizando o Assistente de Instalação: CDs de instalação do Windows 2000, Windows XP ou superiores permitem a formatação de partições através de seus assistentes. Porém, se você estiver trabalhando com sistemas operacionais mais antigos como o Windows 95 e Windows 98, você terá que realizar essas tarefas utilizando o programa format.exe. Se você estiver em dúvida sobre qual das duas formas acima apresentadas você deve utilizar, basta lembrar qual é o sistema operacional que você irá instalar. Para instalar o Windows 95 e o Windows 98, a alternativa é utilizar o format. Já para instalar o Windows 2000, o Windows XP ou superiores, como o processo de particionamento também é realizado pelo assistente, a melhor alternativa é utilizar o Assistente de Instalação. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.40 Como um bom aluno técnico, você precisa estar preparado para todas as situações. Por isso, mesmo que o sistema operacional a ser instalado seja o Windows XP, vamos agora aprender a utilizar o format. Utilizando o format Mãos à Obra 1. Assim que iniciarmos o computador pelo disquete de boot, digite o comando format seguido da letra da unidade a ser formatada. Como por exemplo, o comando format c: formata a unidade c: do computador que geralmente é a partição principal do disco rígido. 2. Se você não se lembra da unidade que deverá formatar, você pode utilizar o comando fdisk para verificar as partições criadas. Ao lado de cada partição é possível saber a sua letra de unidade. Caso você não se lembre como realizar essa operação, volte ao tópico “Verificando Partições Existentes”. 3. O format avisa que o comando exclui todos os dados de C: e pergunta se você deseja continuar a formatação. Digite S seguido da tecla Enter para confirmar. 4. Durante todo o processo de formatação, será exibida a porcentagem de progresso. Nesse passo devemos apenas aguardar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.41 5. Durante a formatação é gravada a tabela de alocação de arquivos do sistema de arquivos da partição. Depois de calculado o espaço livre da partição é pedido para que você nomeie a partição. Você também pode deixar a partição sem nome, bastando pressionar Enter. Para nomear a partição, basta digitar o nome desejado e pressionar Enter. 6. Para finalizar, o format apresenta algumas características da partição formatada como tamanho total e disponível na partição, tamanho da unidade de alocação ou cluster e a quantidade de clusters disponíveis para alocação. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.42 7. Se você criou outras partições, você deverá seguir todos os passos acima para cada uma delas. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.43 ATIVIDADE 3 INICIANDO O ASSISTENTE DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL Agora que o disco rígido foi devidamente particionado e formatado, ou seja, está preparado para receber o SO, vamos iniciar o assistente de instalação do SO. Para fins demonstrativos estaremos iniciando o assistente de instalação de dois sistemas operacionais, o Windows 98 e o Windows XP. Mas, se você estiver instalando outro SO, não se preocupe, aprendendo o processo desses dois SO, você estará apto a trabalhar com qualquer sistema operacional da família Windows. Mãos à Obra Verificando o Programa de Setup 1. O primeiro passo é acessar o programa de SETUP novamente para verificar se na seqüência de leitura dos drives o CD ROM está vindo antes do HD. 2. Com a seqüência de boot definida no SETUP, insira o CD ROM de instalação no drive de CD e reinicie o computador. CD de Instalação “bootável” 3. Se durante o processo de boot, o drive de CD estiver sendo lido, aparecerá uma mensagem pedindo que você pressione alguma tecla para iniciar pelo CD. É importante ficar atento a esta mensagem e assim que ela aparecer você pode pressionar a tecla Enter, por exemplo. Se isso acontecer, significa que o CD de instalação é bootável. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.44 4. Depois disso, a tela de instalação do Windows abaixo irá aparecer. Logo, você não precisa fazer mais nada para iniciar o assistente, ele já é iniciado automaticamente. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.45 CD de Instalação não bootável 5. Se no lugar da tela de instalação aparecer uma mensagem indicando que não é possível carregar o sistema operacional, isso significa que o CD de instalação não é bootável. 6. Quando isso acontecer, nós teremos que utilizar o disquete de boot para inicializar o sistema operacional e depois teremos que utilizar comandos manuais para iniciar o assistente de instalação. Portanto, o primeiro passo é inserir o disquete de boot no drive de disquete e ligar o computador novamente. 7. Precisaremos que o suporte a CD-ROM seja ativado porque iremos iniciar o assistente que está no CD de instalação. Para isso, selecione a opção “Inicia o computador com suporte a CD-ROM” e tecle Enter. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.46 8. Quando o prompt de comando aparecer, devemos colocar o CD ROM de instalação na unidade de CD e acessarmos essa unidade para que os comandos digitados sejam procurados no CD e não no disquete. Geralmente a unidade de CD é representada pela letra D:.ou E:. 9. Por isso, no prompt, digite a letra correspondente a sua unidade de CD ROM e pressione Enter. É fácil perceber se estamos acessando a unidade certa, basta verificar se a luz do drive de CD ficou acesa quando executamos o comando. 10. Agora, você pode acessar o arquivo de instalação. Porém, antes, é necessário descobrir o nome desse arquivo. Para isso, digite o comando DIR e tecle ENTER. Todos os arquivos serão listados, procure sempre o arquivo que possui a extensão .exe, que representa um arquivo executável. 11. Geralmente o programa de instalação possui nomes como instalar.exe, Setup.exe, install.exe. Procure por esses nomes de arquivos. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.47 12. Se acontecer do CD ROM de instalação ser organizado em subdiretórios, será necessário digitar o comando cd seguido do nome do diretório para poder procurar o nome do programa de instalação, como por exemplo cd WIN98. 13. Para iniciar o programa de instalação, basta digitar na linha de comando o nome do arquivo executável, como por exemplo, instalar.exe e pressionar ENTER. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.48 14. Pronto, agora basta esperar o assistente se iniciar! É importante ressaltar que se você estiver utilizando um disquete de boot do Windows 98 e tentar iniciar o assistente do Windows XP, por exemplo, você encontrará uma mensagem dizendo que isso não é possível. Esse problema ocorre porque esses sistemas operacionais trabalham com sistemas de arquivos e plataformas diferentes. Se isso acontecer, será necessário que você consiga um CD bootável do sistema operacional que deseja instalar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.49 ATIVIDADE 4 INSTALANDO O SISTEMA OPERACIONAL Utilizando o Assistente de Instalação para preparar o HD Quando finalizamos o processo de preparação do disco rígido, terminamos o processo de particionamento e formatação, e já iniciamos o assistente de instalação, podemos finalmente instalar nosso sistema operacional. Se você estiver instalando o Windows 98 ou inferior, você perceberá que o assistente de instalação não terá ferramentas para particionar e formatar e por isso você aprendeu a realizar esses processos utilizando os programas fdisk e format de seu disquete boot. Porém, se você estiver instalando o Windows 2000, XP ou superior, você perceberá que o próprio assistente tem ferramentas para particionar e formatar o HD. Portanto, você não precisaria ter utilizado o fdisk e o format. Mas, como você já sabe, um bom aluno técnico deve conhecer todas as situações. Por isso, você já aprendeu na prática a utilizar o fdisk e o format e agora aprenderá a particionar e formatar utilizando o assistente de instalação do Windows. Para fins demonstrativos estaremos realizando a instalação do SO Windows XP. Mas, se você estiver instalando outro SO, não se preocupe, aprendendo o processo, você estará apto a trabalhar com qualquer sistema operacional da família Windows. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.50 Particionando pelo Assistente Mãos à Obra Verificando partições existentes 1. Uma vez aberto o assistente de instalação, será apresentada uma tela de boas vindas e um menu de opções. Pressione Enter para prosseguir. 2. A seguir, é mostrado Contrato de Licença de Usuário Final do Windows. Após ler todo o contrato, se você concordar com os termos expostos, pressione a tecla F8. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.51 3. Na próxima tela, o programa de instalação lista todas as partições existentes no disco rígido e nos apresenta três opções: o Para configurar o Windows XP no item selecionado, pressione ENTER. o Para criar uma partição no espaço não particionado, pressione C. o Para excluir a partição selecionada, pressione D. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.52 Excluindo partições 4. Como desejamos realizar uma instalação do sistema operacional de um HD totalmente livre e vazio, se existirem partições listadas, exclua todas elas. 5. Para excluir uma partição, selecione-a utilizando as setinhas do teclado e em seguida pressione a tecla D. 6. Logo em seguida, será apresentada uma tela avisando que possíveis dados e programas dessa partição serão perdidos e pedirá sua confirmação. Pressione Enter para continuar com o processo de exclusão. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.53 7. Nessa etapa, o assistente lhe fornecerá informações sobre o tamanho da partição. Pressione L para excluir a partição. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.54 Criando partições 8. Depois de excluir todas as partições, vamos criar nossa nova partição. Para isso, pressione a tecla C. 9. Na próxima tela, informe o tamanho da partição a ser criada. 10. Como você aprendeu anteriormente, é possível criar mais de uma partição num mesmo HD. Portanto, caso você queira mais de uma partição, você deverá digitar um tamanho menor que a capacidade total do HD. Como utilizaremos apenas uma partição, basta pressionar ENTER para que seja criada uma partição com o tamanho total do disco rígido. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.55 11. O assistente de instalação do Windows XP voltará ao menu principal e exibirá um resumo de informações sobre a partição criada. Observe que ao lado da partição, foi indicado que ela ainda não foi formatada. Esse será o nosso próximo passo! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.56 Formatando pelo Assistente 12. Como já criamos uma nova partição no tópico acima, pressione Enter para continuar. 13. Já aprendemos que o sistema operacional Windows XP pode utilizar o sistema de arquivos FAT-32 e NTFS. Porém, como o sistema de arquivos NTFS é melhor tecnologicamente, vamos selecionar a opção em destaque na figura e pressionar Enter. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.57 14. Enquanto o processo de formatação estiver sendo executado, aparecerá uma barra de progressão. 15. Logo após o processo de formatação, será iniciada automaticamente a primeira etapa da instalação do sistema operacional! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.58 Instalando o sistema operacional O Processo de Instalação é bastante demorado e envolve muitos passos. Abaixo apresentamos uma visão geral de tudo que teremos que fazer para Instalarmos nosso sistema operacional: Fase I: Preparando a Instalação Copiando Arquivos Básicos do SO Coletando informações Atualização dinâmica Preparando a instalação Fase II: Instalando o SO Instalando Dispositivos Configurações Regionais Personalizando o Software Informando o Número Serial Definindo Nome do Computador e Senha do Usuário Administrador Configurando a Data e a Hora do Sistema Rede Instalando Recursos de Conexão em Rede Escolhendo o tipo das Configurações de Rede Conectando-se na rede por Grupo de Trabalho ou Domínio Copiando Arquivos Necessários Concluindo a Instalação Adicionando Itens do Menu Iniciar Registrando os Componentes Fase III: Finalizando a instalação Salvando Configurações Removendo arquivos temporários Fase IV: Configurando o Computador Definindo o acesso à Internet Registro on-line Microsoft Cadastrando usuários que utilizarão o computador Fase V: Acessando o Windows XP Quanta coisa não é mesmo? Que tal começarmos já? Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.59 Mãos à Obra Fase I: Preparando a instalação 1. A primeira etapa dessa fase é a cópia dos principais arquivos do SO do CD para a partição escolhida do disco rígido. 2. Após a cópia dos arquivos, é iniciado o processo de configuração do Windows. Esse processo é totalmente automático. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.60 3. A seguir, o assistente lhe avisa que o sistema operacional será reiniciado e pede que você retire quaisquer disquetes que estejam na unidade de disquete. 4. Assim que o computador for reiniciado, a leitura do Windows XP já poderá ser realizada a partir do próprio disco rígido e o CD de instalação será acessado apenas nos passos onde será necessária a cópia de arquivos do CD para o HD. 5. Neste passo, é importante não pressionar nenhuma tecla durante o boot do SO, principalmente se você estiver utilizando um CD bootável para que o SO do CD não seja carregado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.61 6. Após o primeiro reinício do computador, todo o processo de instalação será realizado através de uma interface bastante fácil e intuitiva. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.62 7. No canto esquerdo da janela, você encontra listadas as etapas da instalação. Dessa forma, fica fácil identificar em que ponto está a instalação e uma estimativa do tempo que resta para concluir todo o processo. 8. As seguintes etapas são totalmente automáticas, basta aguardar: • Coletando informações • Atualização dinâmica • Preparando a instalação Fase II: Instalando o sistema operacional 9. A próxima fase é definida como “Instalando o Windows”. Durante todo esse processo, o assistente exibirá no lado direito da tela informações sobre as características e as vantagens do Windows XP. 10. A fase de instalação é dividida em várias etapas. A primeira é a “Instalação dos dispositivos”. Nela será realizado o levantamento de informações sobre todos os dispositivos instalados em seu computador, como teclado e mouse. Logo em seguida, os dispositivos reconhecidos serão instalados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.63 11. Nessa etapa é comum o monitor piscar algumas vezes, pois um dos dispositivos que está sendo instalado é a placa de vídeo. Se isso acontecer, não se preocupe! 12. Os dispositivos que o Windows não encontrar em seu banco de dados poderão ser instalados posteriormente, quando o processo de instalação do sistema operacional for finalizado. 13. A próxima etapa é definida como “Configurações Regionais”. Nela, você definirá o idioma que será utilizado em todo o sistema para data, hora, unidade monetária etc. Além disso, você poderá configurar o idioma e o layout do teclado que está utilizando. Depois de realizar essas configurações, clique em Avançar. 14. Nessa tela, será pedido que você insira seu nome completo e o nome de sua organização. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.64 15. Agora, será requisitado o número serial do Windows. Este número é único e geralmente está gravado no CD-ROM de instalação. Por isso, retire o CDROM do drive e digite os caracteres do número serial nos espaços indicados. Não esqueça de colocar o CD-ROM no drive novamente antes de prosseguir. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.65 16. Neste momento, você deverá inserir o nome do computador e uma senha para o usuário Administrador, este usuário terá acesso total aos recursos do computador e será o primeiro e, por enquanto, o único usuário do computador. Por isso, não esqueça a senha que digitar para este usuário. 17. A data e hora poderão ser configuradas nesta etapa. Acerte-as e avance para o próximo passo. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.66 18. O assistente de instalação irá instalar os recursos e componentes necessários para que seu computador possa ser conectado a uma rede. Caso seu computador não tenha uma placa de rede conectada, algumas telas apresentadas nos passos seguintes poderão não ser apresentadas. 19. O primeiro passo para a configuração completa da rede em seu computador é a escolha do tipo de configuração a ser realizada. As opções apresentadas pelo assistente de configuração são: o Configurações típicas: é a opção que define as configurações padrões de rede em seu computador, muito recomendada para usuários que estão iniciando seu aprendizado em Informática. o Configurações personalizadas: nessa opção é possível que você mesmo realize e escolha as configurações de rede que serão instaladas. Ela é muito utilizada por usuários avançados e que possuem conhecimentos mais aprofundados em redes. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.67 20. Escolha a opção Configurações típicas e clique em Avançar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.68 Configurando o computador em uma rede 21. Existem duas formas de colocarmos um computador em rede: • Utilizando Grupo de Trabalho: Grupo de trabalho é uma organização lógica em que os computadores estão agrupados em torno de um mesmo nome de grupo. Abaixo podemos ver uma rede dividida em grupos: É importante ressaltar que embora a rede possa ser dividida em vários grupos de trabalho, os nomes dos computadores da rede devem ser únicos em toda a rede. Essa opção é muito útil para a organização dos computadores em redes pequenas e que não possuem um Domínio (veja no próximo item o que é uma rede com domínio). • Utilizando Domínio: Numa rede com domínio, existe um computador que realiza o papel de Controlador de Domínio. Esse computador armazena e centraliza as informações de todos os computadores e usuários de uma rede. Dessa forma, toda vez que algum usuário quiser entrar num computador da rede, o Controlador de Domínio será consultado para verificar se o computador e os dados do usuário são válidos. O serviço de Controlador de Domínio somente está disponível em sistemas operacionais do tipo Server (em português: Servidor), como o Windows 2000 Server e o Windows 2003 Server. Portanto, como no momento, não estamos trabalhando com esse tipo de SO, utilizaremos a opção Grupo de Trabalho. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.69 22. Selecione a opção Grupo de Trabalho. Você perceberá que o Windows automaticamente coloca como nome de seu grupo a própria palavra “Grupo”, mas você pode alterá-lo. Após definido o nome do grupo, clique sobre o botão Avançar. 23. Baseando-se em todas as configurações escolhidas até o momento, o assistente realizará a cópia dos arquivos para o nosso HD. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.70 Concluindo a instalação 24. O assistente concluirá a etapa de instalação. Na primeira etapa dessa fase devemos apenas aguardar. 25. A próxima etapa é a configuração dos itens do menu Iniciar. Aguarde também até que todo esse processo termine. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.71 26. Uma outra etapa é o registro dos componentes instalados. Lembre-se que você pode analisar em cada passo os minutos que ainda restam para que a instalação seja finalizada. Essa é uma das etapas mais demoradas. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.72 Fase III: Finalizando a instalação 27. Entramos agora na fase de finalização da instalação. Na primeira etapa desta fase, o assistente salvará todas as configurações realizadas no computador. Basta aguardar. Esta também é uma etapa demorada. 28. Veja que agora faltam poucos minutos para terminar a instalação de nosso sistema operacional. Entramos na etapa em que o assistente removerá os arquivos temporários que ele utilizou durante o processo de instalação. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.73 29. Para concluir essa fase, o sistema é reiniciado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.74 Fase IV: Configurando o Computador 30. Nesta fase, nós iremos configurar nosso computador. Clique em Avançar no canto inferior direito da tela para continuar. 31. A primeira etapa dessas configurações é indicar como nosso computador se conectará à Internet. Poderemos escolher se ele utilizará as configurações da rede local para acessar a Internet ou se ele se conectará diretamente à Internet. Mas, se o nosso computador não se conectar à Internet nesse primeiro momento, poderemos escolher Ignorar. É o que vamos fazer, clique no botão Ignorar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.75 32. A próxima etapa pergunta se você deseja se registrar na Microsoft para receber informações, atualizações e anúncios de eventos. Faça sua escolha e depois clique em Avançar. 33. Um computador pode ser utilizado por vários usuários, para cada usuário são escolhidos um nome e uma senha para que ele possa entrar no computador. Nesta tela, você poderá indicar até 6 usuários que utilizarão o computador. Digite o nome dos usuários nos espaços de texto e clique em Avançar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.76 Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.77 34. Pronto! Todas as configurações foram realizadas e você já poderá começar a utilizar o Windows XP. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando um Sistema Operacional Módulo 4.78 Fase V: Acessando o Windows XP 35. Nesta etapa, todos os usuários que você escolheu na etapa anterior, serão listados para que você possa escolher com qual usuário deseja acessar o Windows XP. Escolha o usuário clicando sobre o mesmo. 36. Automaticamente, o Windows XP será carregado e você poderá utilizá-lo. Uma boa dica para aprender como funciona e o que você pode fazer utilizando esse sistema operacional é realizar um tour pelo Windows XP. Para isso, acesse o menu Iniciar e clique na opção “Tour do Windows XP”. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.1 ATIVIDADE 1 INSTALANDO OS DISPOSITIVOS NO SISTEMA OPERACIONAL Antes de Começar a Trabalhar Durante a instalação do sistema operacional, os dispositivos conectados ao computador são automaticamente reconhecidos e instalados. Mas, e se quisermos instalar um novo dispositivo depois que o SO já foi instalado? Uma impressora ou um scanner ou uma nova placa de som, por exemplo? Teremos que instalar o sistema operacional novamente? Felizmente a resposta é não! Os sistemas operacionais oferecem várias maneiras de se instalar novos dispositivos e é isso que iremos aprender nesse módulo. Vamos organizar nosso aprendizado? Primeiro vamos aprender o que são e para que servem os drivers. Depois vamos aprender a buscar as informações e os recursos necessários para conseguirmos instalar o dispositivo. Por fim, iremos estudar as diferentes maneiras para instalarmos um dispositivo e aprenderemos na prática a trabalhar com os drivers dos dispositivos. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.2 O que são drivers? Quando falamos em instalar dispositivos de hardware em um sistema operacional, não podemos deixar de falar dos drivers. Apesar do nome ser parecido, os drivers não tem nada a ver com os drives. Como você já viu, drives são dispositivos de hardware que servem para armazenar dados, como, por exemplo, o drive de disquete ou o drive de CD-ROM. Já os drivers são programas que servem para “ensinar” o sistema operacional a conversar com os dispositivos de hardware. Mas, como assim, “ensinar o SO a conversar com o hardware”? Você já sabe que o SO é um programa que comanda as ações do hardware, correto? Agora, você já parou para pensar que apesar dos fabricantes de hardware seguirem certos padrões na construção das placas e dispositivos, existem muitas diferenças entre eles? Então, como é que o mesmo sistema operacional, que você instala em dois computadores totalmente diferentes, consegue “conversar” com os dois? A resposta é o driver! Driver em inglês significa “aquele que guia”. Pois é exatamente isso que o driver faz com o SO. Quando um fabricante lança no mercado uma placa nova, ele distribui, juntamente com a placa, um disquete ou um CD-ROM que contém os drivers, ou seja, os programas que ensinarão o SO a conversar com esta placa. Geralmente, o fabricante da placa tem que disponibilizar os drivers para os sistemas operacionais mais utilizados. Isso porque, normalmente os drivers de um mesmo dispositivo são diferentes para cada SO. Por exemplo, o driver de uma placa de vídeo para Windows 98 provavelmente não funcionará no Windows XP. Para ficar mais fácil de entender, vamos imaginar o computador com as partes que o compõem: hardware + software. Vamos dividir estas partes em camadas que, de certa forma, são dependentes e prestam serviços umas para as outras: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.3 Observe que a primeira camada é o hardware, que é quem realmente executa as tarefas. Acima dele estão os drivers de todas as placas do computador. Essa camada permite a comunicação do sistema operacional com o hardware. Acima do sistema operacional estão os softwares, ou seja, os programas utilitários, jogos, editores de texto, etc., que pedem para o sistema operacional determinadas tarefas que ele repassa para o hardware. Ficou mais fácil de entender agora? Se não ficou, não se preocupe. Com tempo e prática as coisas vão ficando mais claras. Na prática, o que você deve saber é que para cada dispositivo de hardware existe um driver correspondente. Alguns dispositivos são reconhecidos e instalados automaticamente pelo SO porque este já tem os drivers destes dispositivos embutidos. Outros dispositivos, para serem instalados necessitam que você forneça os arquivos que contém os drivers corretos para aquele determinado SO. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.4 Buscando informações sobre o dispositivo Uma etapa muito importante e que antecede a instalação propriamente dita de um dispositivo é a busca de informações! Antes de tudo, precisamos saber, por exemplo: • • • • • Como deve ser realizada a conexão de hardware, ou seja, como conectá-lo fisicamente no computador. Qual é o driver desse dispositivo e se temos esse driver em mãos. Se os drivers vêm na forma de um programa instalador e se temos esse programa em mãos. Quais são as medidas de segurança para evitarmos possíveis danos durante a instalação do dispositivo e, posteriormente, na sua utilização. Como podemos operar o dispositivo. Por exemplo, se estivermos instalando uma impressora, precisamos saber como ligamos, onde e como colocamos papel, como trocamos o cartucho de tinta ou o toner entre outras informações. Vamos, então, aprender como conseguimos essas informações. Utilizando manual, disquete ou CD-ROM do fabricante Quando compramos um dispositivo, geralmente recebemos também um kit composto de um manual explicativo e um disquete ou CD com o programa que instala automaticamente os drivers do dispositivo no computador ou que contenha os drivers do dispositivo para nós mesmos realizarmos a instalação manualmente. Portanto, nosso primeiro passo quando desejamos instalar um novo dispositivo, é buscar esse kit e ler o manual para conhecermos os procedimentos necessários tanto para conectar esse novo dispositivo fisicamente no computador quanto para instalá-lo de modo que o SO e os programas possam utilizá-lo. Abaixo podemos ver um exemplo das informações que encontramos nos manuais dos dispositivos: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.5 Instalação do Hardware Instalação do Software Utilizando o site do fabricante Mas e quando não temos nem o manual nem o disquete e CD com o driver do dispositivo? Como faremos? A maioria dos fabricantes disponibilizam os manuais, os drivers e possíveis programas de todos os seus dispositivos no seu site na Internet. Por isso, a melhor alternativa quando não temos o manual e o driver em mãos é acessar o site do fabricante e realizar o download. Mãos à Obra 1. Procure saber qual é a marca e o modelo do dispositivo. Essas informações geralmente ficam gravadas no próprio dispositivo ou na sua embalagem. 2. Abra o navegador web instalado em seu computador, como por exemplo, o Internet Explorer e acesse o site do fabricante. Geralmente, esse site possui a URL no seguinte formato: www.nome_do_fabricante.com. Caso não seja, você pode realizar uma pesquisa rápida em sites de buscas como o Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.6 Google (http://www.google.com) ou o MSN (http://www.msn.com.br) utilizando como palavras-chaves a frase “<Fabricante>”. 3. No site do fabricante, procure pelos links Download ou Drivers ou Suporte, possíveis áreas da localização dos drivers e manuais. Outra alternativa é localizar o campo de busca: • Para encontrar o manual digite “<nome do dispositivo> + manual” • Para encontrar o driver digite “<nome do dispositivo> + driver” 4. Uma vez encontrado o manual e o driver do dispositivo, procure pela palavra Download e salve os arquivos em alguma pasta de seu computador. 5. Para que você possa exercitar o que acabou de aprender, vamos procurar pelo driver e manual do seguinte produto. Intel® PC Pro Pack Camera Modelo CS430 Fabricante Intel® Depois que conseguimos o manual, o driver e os programas do dispositivo que vamos instalar, nosso próximo passo é ler atentamente o manual para sabermos conectar corretamente, e de forma segura, o dispositivo. Não esqueça dessa tarefa, ela é muito importante! Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.7 Instalando o dispositivo Quando já estamos com o manual e o driver do dispositivo em mãos e já lemos atentamente o manual, podemos passar para a próxima etapa que é a instalação do dispositivo. Independentemente da maneira que vamos utilizar para instalarmos o nosso novo dispositivo, sempre teremos que realizar primeiramente os três passos abaixo: Mãos à Obra 1. O primeiro passo é desligarmos o computador. 2. Dispositivos como impressora, scanner, teclado e mouse que utilizam portais seriais ou paralelas podem ser ligados diretamente em um dos conectores na parte traseira do computador sem a necessidade de abrir o gabinete. Já, dispositivos como placa fax/modem, placa de som, placa de rede, drive de CD-ROM precisam que o gabinete seja aberto para o dispositivo ser conectado. Em ambos os casos, é muito importante que o computador esteja desligado para evitar que danos ocorram nas demais placas e circuitos do computador. 3. Como você já aprendeu, dispositivos USBs podem ser conectados e desconectados com o computador ligado, não sendo necessário nem mesmo reiniciar o computador. Por isso, se você estiver utilizando, por exemplo, uma câmera digital USB, você só precisa conectar o dispositivo na porta USB do seu micro. 4. Depois disso, o dispositivo deverá ser conectado ao computador. 5. O próximo passo é ligar o computador e esperar que o sistema operacional seja totalmente carregado. 6. Depois de realizados esses três passos básicos, podemos optar por umas das maneiras apresentadas abaixo para que nosso novo dispositivo seja instalado e esteja pronto para ser utilizado. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.8 Utilizando a tecnologia Plug and Play Você reparou que mesmo durante a instalação do sistema operacional o teclado, o mouse, o drive de CD-ROM, o drive de Disquete já funcionam perfeitamente? É por causa da tecnologia Plug and Play que durante a própria instalação do sistema operacional, ele já é capaz de reconhecer e instalar a maioria dos dispositivos do nosso computador. Plug-and-Play (PnP) significa "conecte e use" e é exatamente isso que a tecnologia PnP nos permite, ou seja, precisamos apenas conectar o dispositivo ao computador e todos os passos para reconhecê-lo e configurá-lo serão gerenciados pelo BIOS e pelo sistema operacional. Mãos à Obra 1. Depois que o dispositivo estiver conectado e o sistema operacional tiver sido carregado, se o seu dispositivo utilizar a tecnologia Plug and Play, você visualizará mensagem indicando que o SO encontrou um novo hardware. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.9 2. Assim que o novo hardware é reconhecido, o sistema operacional tentará primeiramente encontrar um driver adequado para o dispositivo no seu banco de drivers. Temos então as seguintes possibilidades: • O SO encontrou um driver no seu banco de drivers: Automaticamente o driver do SO será associado ao dispositivo e não será necessária nenhuma ação por parte do usuário. Porém, muitas vezes o driver associado automaticamente é um driver genérico, não desenvolvimento especificamente para o dispositivo em questão, por isso, é sempre preferível que você utilize o driver do fabricante para garantir total compatibilidade e performance. Mas, não se preocupe com isso agora, você verá mais adiante como verificar o driver associado automaticamente pelo SO e como atualizá-lo. • O SO não encontrou um driver para o dispositivo: Será requisitado que você forneça o driver do dispositivo. Mais adiante, no tópico “Atualizando o driver de um dispositivo” você verá quais as opções para escolhermos o local onde se encontra o driver do dispositivo. 3. É importante ressaltar que embora nós tenhamos demonstrado a instalação do novo dispositivo PnP utilizando o Windows XP, essa tecnologia é suportada desde o sistema operacional Windows 95. Como acabamos de ver, sempre que conectamos um novo dispositivo, o sistema operacional tentará reconhecê-lo automaticamente. Porém, quando não estivermos trabalhando com um dispositivo Plug and Play ou quando nosso SO por algum motivo não conseguir reconhecê-lo ainda temos duas opções para instalar nosso dispositivo: • Utilizando o Instalador do dispositivo • Utilizando a opção “Adicionar Hardware” Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.10 Utilizando o Instalador do dispositivo Alguns dispositivos possuem um programa instalador. Para esses dispositivos, depois de conectar corretamente o dispositivo no computador, basta procurar pelo arquivo de instalação (geralmente pode ser encontrado no CD ou disquete do fabricante ou então baixado do site do fabricante), executá-lo e seguir as instruções do próprio programa de instalação. O instalador de um dispositivo normalmente além de adicionar o dispositivo de forma que o SO possa reconhecê-lo, ele já associa o driver desenvolvido pelo próprio fabricante para o dispositivo e também instala possíveis programas que podem ser úteis na utilização do dispositivo. É comum os fabricantes utilizarem os seguintes nomes de arquivos para o instalador: install.exe, instalar.exe ou Setup.exe. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.11 Utilizando a opção “Adicionar Hardware” Quando a tentativa de utilizar o processo Plug and Play falhar e o dispositivo não tiver um instalador, você ainda tem uma outra opção. Todos os sistemas operacionais da família Windows possuem um utilitário muito importante que se chama “Adicionar Hardware” e que irá auxiliá-lo nessa tarefa. Mãos à Obra 1. Depois que o dispositivo estiver conectado e o sistema operacional tiver sido carregado. Acesse o Painel de Controle. Geralmente o Painel de Controle pode ser encontrado através do Menu Iniciar, submenu Configurações ou diretamente no menu Iniciar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.12 2. Na janela aberta, clique duas vezes sobre a opção Adicionar Hardware. 3. Será aberto um assistente que irá guiá-lo em todo o processo. 4. Observe que a mensagem em destaque na primeira tela diz que se tivermos um CD de instalação do dispositivo devemos fechar o assistente e utilizar o CD do fabricante para instalar o dispositivo, como já explicamos anteriormente. 5. Se você está certo de que não tem o instalador do dispositivo distribuído pelo fabricante, clique em Avançar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.13 6. Na primeira etapa, o assistente irá realizar uma varredura pelo computador buscando dispositivos conectados que ainda não foram instalados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.14 7. O assistente agora mostrará uma lista desses dispositivos. Clique em Concluir para continuar. 8. Assim que o novo hardware é reconhecido, o sistema operacional tentará primeiramente encontrar um driver adequado para o dispositivo no seu banco de drivers. Temos então as seguintes possibilidades: • O SO encontrou um driver no seu banco de drivers: Automaticamente o driver do SO será associado ao dispositivo e não será necessária nenhuma ação por parte do usuário. Porém, muitas vezes o driver associado automaticamente é um driver genérico, não desenvolvido especificamente para o dispositivo em questão, por isso, é sempre preferível que você utilize o driver do fabricante para garantir total compatibilidade e performance. Mas, não se preocupe com isso agora, você verá mais adiante como verificar o driver associado automaticamente pelo SO e como atualizá-lo. • O SO não encontrou um driver para o dispositivo: Será requisitado que você forneça o driver do dispositivo. Mais adiante, no tópico “Atualizando o driver de um dispositivo” você verá quais as opções para escolhermos o local onde se encontra o driver do dispositivo. É importante ressaltar que embora nós tenhamos demonstrado a instalação do novo dispositivo utilizando o Windows XP, essa tecnologia é suportada desde o sistema operacional Windows 95. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.15 ATIVIDADE 2 DRIVERS DOS DISPOSITIVOS Trabalhando com os drivers Mesmo depois que um dispositivo já foi instalado, é muito importante verificarmos o driver que ele está utilizando e até mesmo atualizá-lo para um driver desenvolvido especificamente pelo fabricante. Como você aprendeu, se o driver foi associado automaticamente pelo SO pode ser que ele seja um driver genérico e não garanta total compatibilidade e performance do dispositivo. Pensando nisso, foram desenvolvidas ferramentas que nos permitem: • Obter todas as informações sobre os drivers dos dispositivos • Atualizar drivers: associar outro driver aos dispositivos • Reverter drivers: caso a atualização do driver não dê certo podemos voltar a utilizar o driver antigo dos dispositivos • Desinstalar o driver dos dispositivos Vamos aprender onde encontramos essas opções? Mãos à Obra 1. Entre no Painel de Controle e acesse o item Sistema. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.16 2. Acesse a aba Hardware na parte superior e clique no botão Gerenciador de Dispositivos. 3. No Gerenciador de Dispositivos são listados todos os dispositivos instalados no computador, como placas, periféricos etc. 4. Para obter mais informações sobre um determinado dispositivo, temos que selecioná-lo, clicar com o botão direito do mouse sobre ele e escolher a opção Propriedades no menu de contexto. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.17 5. Nessa tela encontramos as principais informações sobre os dispositivos e as quatro operações explicadas acima em forma de botões. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.18 Obtendo informações sobre o driver 6. Depois de realizados os passos descritos no tópico “Trabalhando com drivers”, devemos clicar no botão Detalhes do driver para obter todas as informações sobre o driver. 7. Será aberta uma janela com informações sobre o dispositivo e os arquivos de driver do dispositivo. Basta clicar em OK para fechar a janela. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Intel® Aluno Técnico Módulo 5.19 © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.20 Atualizando o driver de um dispositivo 8. Depois de realizados os passos descritos no tópico “Trabalhando com drivers”, devemos clicar no botão Atualizar driver para associarmos outro driver ao dispositivo. 9. Será aberto um assistente que irá lhe guiar durante todo o processo de atualização do driver. 10. Como não desejamos que o SO instale o driver automaticamente, iremos selecionar a opção “Selecionar de uma lista ou local Específico” e clicar na opção Avançar. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.21 11. Nesta etapa devemos escolher o local onde se encontra o driver que desejamos instalar. Encontramos as seguintes opções: • • Procurar o melhor driver nestes locais: a. Pesquisar mídias removíveis (disquete, CD-ROM): Devemos selecionar essa opção quando desejamos instalar o driver que vem no CD ou disquete do fabricante. b. Incluir este local na pesquisa: devemos escolher essa opção quando realizamos o download do driver do site do fabricante e gravamos numa pasta em nosso computador. Depois de selecionar essa opção, é necessário indicar qual é a pasta clicando no botão Procurar. Não pesquisar. Escolherei o driver a ser instalado: Podemos escolher essa opção quando desejamos selecionar um driver do banco de drivers do SO. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Instalando Dispositivos Módulo 5.22 12. Uma vez escolhida a opção, clique em Avançar. 13. Se o SO encontrar o driver, ele será associado ao dispositivo automaticamente. Caso o sistema operacional não encontre o driver para o dispositivo no local que você especificou, a seguinte mensagem será apresentada a você: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Espaço para suas anotações: Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados. Intel® Aluno Técnico © 2005 Intel Corporation. Todos os Direitos Reservados.