patologia-conceitos

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PATOLOGIA GERAL
CONCEITOS
Profª Juliana Roland Teixeira
Definição
PATOLOGIA
 Estudo dos mecanismos de doença
PHATOS
LOGOS
DOENÇA; SOFRIMENTO
ESTUDO; DOUTRINA
 No entanto o conceito Patologia não compreende todos os
aspectos das doenças, que são muitos numerosos.
 De modo prático: a patologia pode ser considerada como a
ciência que estuda as CAUSAS das doenças, os MECANISMOS
que as produzem, as ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E
FUNCIONAIS que apresentam.
 Estuda as alterações
patológicas gerais que
ocorrem nas células.
 Estuda as alterações
patológicas que
ocorrem em tecidos e
órgãos específicos.
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como
sendo o estado de completo bem-estar físico, mental e social.
Ou seja, o conceito de saúde transcende à ausência de
doenças e afecções. Por outras palavras, a saúde pode ser
definida como o nível de eficácia funcional e metabólica de
um organismo a nível micro (celular) e macro (social).
 As doenças são manifestações patogênicas que influenciam
na nossa qualidade de vida. Dependendo de sua gravidade,
podem levar à morte.
 É um estado de falta de adaptação ao ambiente f´´isico,
psiquico ou social, no qual o individuo sente-se mal
(sintomas) e/ou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis
(sinais).
 Relaciona-se com o conceito biológico de adaptação.
 É qualquer característica de um ser vivo que torne
integrado ao ambiente e aumente as suas chances
de sobrevivência.
Bioquímicas
Fisiológicas
SIM
NÃO
Exemplo: Uma pessoa que vive ao nível do mar, se apresentar um elevado
número de eritrócitos, pode ser sinal de uma policitemia, mas pode apresentar
um estado de adaptação para a pessoa que mora em grandes altitudes.
Mas pode apresentar um
estado de ADAPTAÇÃO
para a pessoa que mora
em grandes altitudes.
Uma pessoa que vive ao nível
do mar, se apresentar um
elevado número de eritrócitos,
pode ser sinal de uma
policitemia.
 Um diagnóstico é aquilo que pertence ou que se refere à
diagnose. Este termo, por sua vez, refere-se à ação e ao
efeito de diagnosticar (recolher e analisar dados para avaliar
problemas de diversa natureza).
 Na MEDICINA, um diagnóstico é o ato de determinar
e conhecer a natureza de uma doença pela observação dos
seus sintomas e sinais.
 No entanto o conceito Patologia não compreende todos os
aspectos das doenças, que são muitos numerosos.
 De modo prático: a patologia pode ser considerada como a
ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos
que as produzem, as alterações morfológicas e funcionais que
apresentam.
• Normalidade
• Adaptação
• Injúria Reversível
• Injúria Irreversível
• Morte
Divisão da Patologia
 ETIOLOGIA
 Estudo das causas
 PATOGÊNESE
 Estudo dos mecanismos
 ANATOMIA PATÓLOGICA
 Estudo das alterações morfológicas dos tecidos que, em conjunto,
recebem o nome de lesões
 FISIOPATOLIGIA
 Estudo das alterações funcionais dos órgãos afetados
Divisão da Patologia
 GERAL:
 Estuda os mecanismos gerais de doenças
 ETIOLOGIA
 PATOGENIA
 ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
 CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
Divisão da Patologia
 GERAL:
 Estuda os mecanismos gerais de doenças
 ESPECIFICA OU SISTEMICA
 Estuda as enfermidades que afetam determinados sistemas
 Ex: Sistema respiratório
Etiologia
Distúrbios
Funcionais
Doença
Alterações
Morfológicas
Patogênese
Causas
Sem sequela
Com sequela
Período
de
Incubação
Período de
sinais e
sintomas
inespecíficos
Período de
sinais e
sintomas típicos
Cura
Cronificação
Complicações
Óbito
Aspectos Básicos da Patologia
 Etiologia (Causa)
 Genética ou Primária
 Indivíduo já nasce com determinada doença
 Individuo já nasce com predisposição genética
 Ex.: Síndrome de Down
 Adquirida ou Secundária
 Quando a doença é adquirida ao longo da vida
 Ex.: Tuberculose
Físicos
Químicos
Biológicos
Reação imune
Defeitos Genéticos
Envelhecimentos
Nutrição
Hipóxia
Aspectos Básicos da Patologia
 Patogenia
 É a sequencia de eventos que ocorrem em resposta do
organismo ao agente etiológico.
 Exemplo: Tuberculose
 Inicio: multiplicação dos bacilos nos alvéolos
 1 a 2 semanas ativação do sistema imune
 Progressão – lesão tecidual – reparo/cura
Alterações
 Alterações morfológicas
 Alterações moleculares
 Alterações funcionais
Alterações morfológicas
Alterações moleculares
Alterações funcionais
LESÕES:
Alterações
macroscópicas
 Alterações morfológicas
 Alterações moleculares
Alterações
microscópicas
Métodos bioquímicos
Biologia molecular
Células
 Alterações funcionais
Tecidos
Órgão
Sistema
LESÕES
PROCESSOS PATÓLÓGICOS
Lesão
 O alvo dos agentes agressores são as moléculas,
especialmente as macromoléculas, de cuja ação dependem as
funções vitais.
 Toda lesão inicia-se no nível molecular.
 Alterações morfológicas celulares surgem em consequência de
modificações na estrutura das membranas, do citoesqueleto e
de outros componentes, além do acumulo de substâncias no
espaço intercelulares.
Ação dos agentes agressores
 2 mecanismos
 AÇÃO DIRETA
 Por meio de alterações moleculares que se traduzem em modificações
morfológicas
 AÇÃO INDIRETA
 Por meio de mecanismos de adaptação que ao serem acionados para
neutralizar ou eliminar a agressão, induzem alterações moleculares que
resultam em modificações morfológicas.
Adaptação
Agressão
Defesa
Lesão
Ação dos agentes agressores
 Toda agressão gera estímulos que induzem, nos tecidos,
respostas adaptativas que visam torná-los mais resistentes as
agressões subsequentes.
 Exemplo:
 As proteínas do estresse induzem várias respostas
adaptativas, como aumento da resistência à desnaturação de
proteínas, aumento da estabilidade de membranas,
aumentando assim a resistência das células ás agressões
Classificação das Lesões
 Tecido
 Células – parênquima e do estroma
 Componentes intercelulares, interstícios ou matriz extracelular
 Circulação sanguínea e linfática
 Inervação
Classificação das Lesões
 Classificação das lesões pode ser definidos de acordo com o
alvo atingido.
 Lesões celulares
 Alterações do interstício
 Distúrbios da circulação
 Alterações da inervação
 Inflamação
Lesões celulares
 Lesões letais
 Lesões não letais
 São representadas pela
necrose (morte celular
seguida de autólise) e pela
apoptose (morte celular não
seguida de autólise)
 Compatíveis com a
recuperação do estado de
normalidade após cessada a
agressão.
Letalidade e não letalidade está ligada a qualidade, a
intensidade e a duração da agressão, bem como ao estado
funcional ou tipo de célula atingida.
Alterações do interstício
 Englobam modificações da substância fundamental amorfa e
das fibras elásticas, colágenas e reticulares.
Distúrbios da circulação
 Aumento, diminuição ou cessação do fluxo sanguineo para os
tecidos
 Hiperemia, oligoemia e isquemia
 Coagulação do sangue no leito vascular
 Trombose
 Aparecimento na circulação de substancias que não se
misturam ao sangue e causam oclusão vascular
 Embolia
 Saída de sangue do leito vascular
 Hemorragia
 Alterações das trocas de líquidos entre plasma e o interstício
 Edema
Corte histológico em polpa em que se observa uma arteríola (A)
completamente congestionada pela presença de hemáceas. Isso indica um
grande afluxo de sangue, compatível com o quadro de hiperemia ativa. Observe
que a veia (V) também apresenta grande quantidade de hemáceas.
Alterações da inervação
 Não são abordadas na Patologia Geral.
 Representam lesões importantes, devido ao papel integrador
de funções que o tecido nervoso exerce.
Inflamação
 Envolve todos os componentes teciduais.
 Caracteriza por modificações locais da microcirculação e pela
saída de células do leito vascular.
 Acompanhadas por lesões celulares e do interstício
provocadas, principalmente, pela ação das células fagocitárias
e pelas lesões vasculares que acompanham o processo.
Dois padrões morfológicos de inflamação: acima, vemos uma
inflamação aguda, com predominância de neutrófilos; abaixo
vemos uma inflamação crônica, com células gigantes (CG),
linfócitos (L) e grande quantidade de fibroblastos (F).
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