SONIA SATIKO MORITA CAPACITAÇÃO PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: COMBATE AO CÂNCER DE MAMA Três Lagoas- MS 2011 SONIA SATIKO MORITA CAPACITAÇÃO PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: COMBATE AO CÂNCER DE MAMA Projeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação em nível de especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Orientador (a): Profª Drª Suzi Rosa Miziara Barbosa. Três Lagoas- MS 2011 SUMÁRIO Introdução........................................................................................................................04 Câncer de Mama .............................................................................................................08 Objetivos .........................................................................................................................09 Metodologia.....................................................................................................................10 Conclusão........................................................................................................................10 Considerações finais .......................................................................................................17 Referências bibliográficas...............................................................................................18 Anexos.............................................................................................................................19 Introdução A Atenção Primária de Saúde (APS) é parte integrante do desenvolvimento dos sistemas de saúde, oferecendo cuidados abrangentes e integrados. O plano de reorganização da atenção primária das Américas proposto pela Organização PanAmericana de Saúde em 2003 (OPAS), discute a personalização da APS localmente. Embora a proposta tenha um caráter flexível, as políticas de saúde são embasadas nessas propostas, com seus princípios, características fundamentais e aspectos derivativos. A reorganização do sistema baseado na atenção primária adéqua às necessidades às pessoas e às comunidades porque reconhece que há fatores multi-causais que interferem na saúde- doença desses grupos (SAVASSI, 2010). Não podemos considerar a atenção primária apenas como um conjunto de tarefas ou atividades clínicas exclusivas e sim, uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos os outros níveis dos sistemas de saúde. Os princípios e as características da APS que encontram eco no Sistema Único de Saúde (SUS) definem para os gestores quais são as bases para a construção das políticas de saúde, neste contexto, torna-se estratégico para a organização da APS o aperfeiçoamento de programas assistenciais a exemplo da Estratégia de Saúde da Família (ESF). O caráter estruturante dos sistemas municipais de saúde tem provocado um importante movimento de reordenação do modelo de atenção no SUS sendo um processo gradativo (MENDONÇA 2009). A Saúde da Família foi implantada no Brasil em 1993, após a obtenção de bons resultados com os trabalhos desenvolvidos pelo Agente Comunitário de Saúde (PACS 1991). Este modelo de atenção a saúde é composta por uma equipe multiprofissional: enfermeiro, médico, dentista, auxiliar de consultório dentário, agente comunitário de saúde e técnico de enfermagem. (Ministério da Saúde 2006). A estratégia de Saúde da Família representa um passo na consolidação dos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) - universalização, descentralização, integralidade, eqüidade e participação social. Tem como principal objetivo reorganizar a atenção básica a partir de um novo processo de trabalho comprometido com a solução dos principais problemas de saúde da população. Hoje, a Saúde da Família ultrapassou em muito os limites de um programa e é uma política do Estado brasileiro, estando na agenda dos gestores do Sistema Único de Saúde. E dentro da saúde da família temos um profissional de característica única, o agente comunitário de saúde (ACS), ético, articulador com capacidade de mobilizar a população de sua micro-área para as mudanças de hábitos necessárias para a manutenção da saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) será capacitado em serviço de forma continuada, gradual e permanente, sob a responsabilidade de um supervisor, com colaboração de outros profissionais do serviço local de saúde (BRASIL, 2004). Na visão do Ministério de Saúde (2005) as funções do ACS vão além do campo da saúde, na medida em que para serem realizadas requerem atenção a múltiplos aspectos da vida da população, situados no âmbito daquilo que se convenciona chamar de ação intersetorial. Desenvolve ações de cuidados e proteção a saúde de indivíduos e grupos sociais em domicílio. O ACS é um profissional situado em uma categoria singular, não comparável com outras que existem historicamente no campo da saúde, pois possui um perfil social, tendo como eixo integrador e estruturante de suas atividades a promoção da saúde e a prevenção de agravos. Exerce um papel fundamental na orientação das famílias, encaminhamento de problemas que não podem resolver e na atuação em situações que sinta segurança e capacidade de intervir, é o elemento da equipe que realiza a vigilância a saúde, é o elo entre a família, comunidade e a unidade de saúde. Na observância dos trabalhos realizados percebe-se que os agentes comunitários de saúde detêm um imenso potencial de transformação social que ainda carece de ser despertado. O saber científico apenas, embora absolutamente necessário, não é capaz de tamanha missão. É preciso aliá-lo à valorização, ao fortalecimento pessoal e profissional dessa categoria. È partindo desta lógica que esse projeto traz uma contribuição nos trabalhos que estes profissionais oferecem junto a sua população de abrangência (ALVES, CRL et al 2004). Câncer de mama: O câncer de mama constitui-se na primeira causa de morte, por câncer, entre as mulheres, registrando-se uma variação percentual relativa de mais de 80 % em pouco mais de duas décadas: a taxa de mortalidade padronizada por idade, por 100.000 mulheres, aumentou de 5,77 em 1979, para 9,74 em 2000 (Ministério da Saúde, 2002). É a neoplasia mais incidente na população feminina, com estimativa de 49 casos novos a cada 100 mil mulheres em 2010 (INCA, 2011). E sendo a mama uma identidade para mulher e com vários significados: erotismo, feminilidade, maternidade é uma doença que causa muitos impactos na vida da mulher. Internacionalmente, tem-se observado, em alguns países desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Holanda, Dinamarca e Noruega, um aumento da incidência do câncer de mama acompanhado de uma redução da mortalidade por esse câncer, está associado à detecção precoce por meio da introdução da mamografia para rastreamento e à oferta de tratamento adequado. Em outros países, como no caso do Brasil, o aumento da incidência tem sido acompanhado do aumento da mortalidade, o que pode ser atribuído, principalmente, a um retardamento no diagnóstico e na instituição de terapêutica adequada (Ministério da Saúde 2004). Tendo isso como premissa medidas preventivas devem ser adotadas para diminuir os números de óbitos relacionados ao câncer de mama e aumentar o diagnóstico precoce para câncer de mama. Fatores de risco: Sexo feminino, menarca precoce (antes de 11 anos), menopausa tardia (após 55 anos), primeira gestação a termo após os 30 anos, mãe ou irmã com história de câncer de mama na pré-menopausa, dieta rica em gordura animal, dieta pobre em fibras, obesidade (principalmente após a menopausa), radiações ionizante (INCA 2002). É consenso do Ministério da Saúde, gestores e pesquisadores que atuam frente ao controle de câncer de mama: - O rastreamento anual pelo exame clínico da mama a todas as mulheres a partir de 40 anos de idade. Este procedimento é compreendido como parte do atendimento integral à saúde da mulher, sendo realizado nas consultas clínicas, independente da faixa etária; - Rastreamento por mamografia a cada dois anos as mulheres com idade entre 50 à 69 anos; - Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, as mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama; - Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento para todas as mulheres com alterações nos exames realizados. Diante destas constatações foi elaborado um plano de aula para capacitar de forma participativa as novas recomendações sobre o controle do câncer de mama proporcionando o conhecimento que subsidiem o agente comunitário de saúde no trabalho de informar a necessidade da mulher em adquirir novos hábitos, realizar exames de mamografia, conhecer o seu corpo para que a detecção do câncer de mama seja ainda na fase inicial e conseqüentemente o número de óbitos relacionados ao câncer de mama bem como as mutilações sejam menores. Objetivo Geral: Capacitar os agentes comunitários de saúde engajando-os para multiplicar as informações em relação à detecção precoce do câncer da mama bem como o rastreamento desta doença em sua microáreas. Despertar a consciência dos ACSs da importância de seu trabalho contra o câncer da mama. Metodologia: Trata-se de uma capacitação que teve como público-alvo 67 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) das Estratégias de Saúde da Família do município de Três Lagoas - MS, sendo: 10 da ESF Vila Piloto, 19 da ESF Paranapungá, 11 da ESF Jardim. Maristela, 23 da ESF Santa Rita e 04 da ESF Arapuá. Foi encaminhado um oficio (apêndice 1) para Diretora de Saúde Coletiva solicitando a liberação dos ACS, coffee breack e materiais necessários para realização da capacitação, a mesma autorizou os pedidos, pois achou de suma importância o evento. Para a realização da Ação foi encaminhado um oficio a Universidade Federal Mato Grosso do Sul (Campus I), no município de Três Lagoas/ MS solicitando a utilização do Anfiteatro (apêndice 2). A capacitação teve duas horas de duração e foi realizado no Anfiteatro da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS campus I, Três Lagoas, onde foi abordado o tema câncer de mama. O trabalho teve como finalidade proporcionar conhecimento em saúde para os agentes comunitários em relação ao câncer de mama abordando os fatores de riscos, métodos de rastreamento, mudanças de hábitos. Os participantes foram avaliados anteriormente e ao final da capacitação com o pré e pós teste (apêndice 3), respectivamente para dar maior visibilidade aos resultados obtidos com os conhecimentos repassados. Conclusão: Dos 67 agentes comunitários de saúde, compareceram no dia da aula, apenas 53 ACS, pois 14 ausentaram-se por motivos diversos: férias, atestados e ausências sem justificativas. A faixa etária dos participantes encontra-se no gráfico 01 Gráfico 01 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 Um grande número de pessoas, 44% na faixa etária abaixo dos 40 anos indicam que estão com disposição para o trabalho. Os que estão na faixa etária acima de 40 anos podem transmitir maior confiabilidade e responsabilidade bem como paciência e tolerância devido ao amadurecimento pessoal. O gráfico 2 mostra que no dia da capacitação o total de mulheres presentes foi de 96%, este aspecto poderá facilitar o trabalho de combate ao câncer de mama, pois elas irão falar do feminino, nos temores do câncer de mama possam trazer em suas vidas, fortalecendo o vínculo com a usuária. Gráfico 2 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 Quanto à escolaridade o gráfico 3 indica que 6% possuem o ensino superior e 88% o ensino médio, este número deve estar relacionado aos editais dos concursos que prevê que eles tenham o ensino fundamental como requisito básico e os 2% está relacionado à 1º seleção de ACS quando foi criado o Programa Saúde da Família em Três Lagoas Gráfico 3 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 O gráfico 4 mostra o número de acertos e a proporção em porcentagem de ACS que acertaram a avaliação total no pré teste Gráfico 4 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 O gráfico 5 mostra o número de acertos e a proporção em porcentagem de ACS que acertaram a avaliação total no pós-teste, mostrando que o número de pessoas que o número de acerto e a proporção de acertos subiram expressivamente, pois anteriormente não havia ACS com acertos acima de 8 questões. Gráfico 5 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 Os agentes comunitários também possuíam algumas verdades devido as mensagens repassadas via e-mail na internet a exemplo: Anti-transpirante provoca câncer repostas obtidas no pré-teste, 08 pessoas responderam que sim e no pós teste apenas 01 pessoa ainda respondia que sim. Ondas magnéticas aumentariam o risco para o câncer de mama, ex: falar longas horas no celular, no pré teste 39 agentes responderam que sim, após o pré teste este número diminuiu para 05 pessoas. Demonstrando que as informações repassadas pelos usuários da internet acabam se tornando verdade por isso a necessidade de capacitações contínuas para avaliar o que as pessoas possuem de conhecimento. A questão de quando a mulher deve iniciar a realizar o exame de mamografia tanto no pré teste como no pós teste respostas ficaram para a faixa etária dos 40 anos onde obteve-se 39% no pré teste e 54% no pós teste diferente do que preconiza o consenso do Ministério da Saúde. Tabela 1 - Qual o melhor exame para a detecção precoce de câncer de mama? Respostas obtidas no Pré teste: Tipo de exame Números de respostas Auto exame 17 Exame clínico da mama 5 Auto exame e mamografia 12 Auto exame e exame clínico da mama 2 Mamografia 12 Mamografia e ultrassonografia 2 Auto exame, exame clínico e mamografia 2 Exame clínico e mamografia 1 Tabela 1 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 Tabela 2 - Qual o melhor exame para a detecção precoce de câncer de mama?Respostas obtidas no Pós teste: Tipo de exame Número de respostas Momografia e auto exame 11 auto exame 16 Mamografia 22 Mamografia e exame clínico 2 Exame clínico 1 Auto exame e exame clínico 1 Tabela 2 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 Podemos observar que os agentes comunitários de saúde compreenderam que a mamografia é um exame essencial para o rastreamento do câncer de mama, mas que podemos também estar realizando o auto exame, percebe-se que esta concepção está como um marco nos programas para a prevenção de câncer de mama, devido as inúmeras campanhas realizadas anualmente no município desde o projeto TOQUE DE VIDA em parceria com a AVON e o INCA desde o ano de 2004. Na pergunta: Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da mama, foram obtidas as seguintes respostas: Tabela 3, respostas obtidas no pré teste: Respostas obtidas Nº de pessoas que responderam Menarca precoce 1 hereditariedade 30 Menopausa precoce 1 Ondas magnéticas 2 estresse 1 Álcool 10 Fumo 19 Drogas 5 Não realizar o auto exame 2 Não amamentar 1 Não realizar mamografia 1 Exposição a produtos químicos 1 Exposição a radiação 4 sedentarismo 3 Uso de anabolizantes 1 agrotóxicos 1 Tratamentos com hormônios 5 Não realizar consulta ginecológica 1 obesidade 6 Alimentação inadequada 10 Branco 8 Tabela 3 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011 Tabela 4, respostas obtidas no pós teste: Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da mama, foram obtidas as seguintes respostas Respostas obtidas Nº de pessoas que responderam sedentarismos 41 Consumir carne vermelha 1 Fumar 20 hereditariedade 43 Má alimentação 30 Idade superior a 40 anos 8 psicológico 15 Não amamentar 18 Não realizar mamografia 1 Não realizar o auto exame 1 obesidade 23 Não ter filhos 1 Tratamento com hormônios 18 alcoolismo 6 Compostos químicos 2 Ambiente em que vivem 17 climatério 1 estresse 2 Branco 3 Tabela 4 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I – agosto/2011 Os agentes conseguiram listar no pré teste e no pós teste os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de mama, mas com maior acerto principalmente nos fatores que podem ser modificados e que podem ser repassados para os usuários, como por exemplo: alimentação, sedentarismo, tratamentos por uso de hormônios, tabagismo, álcool no pós teste com isso pressupõem-se que podem trabalhar efetivamente no combate do câncer de mama no que tange aos fatores que podem ser controlados. Considerações finais Os agentes comunitários são profissionais modificadores com grande capacidade de transmitir conhecimento, e com os resultados obtidos, evidenciados no pré e pós teste a necessidade de realizar outras capacitações com os ACS que não participaram deste treinamento, e que este trabalho perpetuar-se com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e gestores comprometidos com os princípios da Atenção Primária de Saúde. Referências: SAVASSI, LCM. Atenção primária: evolução histórica e contexto mundial. http://www.slideshare.net/leosavassi/principios-da-aps-2010?from=share_email. Acessado 04/09/2010. AGUIAR, RAT. A construção institucional do conceito da atenção primária à saúde.(APS) e sua influência na emergência e consolidação do sistema único de saúde no Brasil. Mendonça CS. Saúde da família: Agora mais do que nunca. Departamento de Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, setembro/outubro, 2009 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica (Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006). 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. 68 p. – (Série E. Legislação de Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006a; v. 4) 2. ALVES, CRL et al . Capacitação dos agentes comunitários de saúde do centro de saúde são marcos, para promoção do aleitamento materno anais do 7º encontro de extensão da universidade federal de minas gerais. Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004 Ministério da Saúde Controle do câncer de mama, documento de consenso, 2004 disponível http://www.inca.gov.br/publicacoes/Consensointegra.pdf acesso: 26/05/2011. Apêndices Apêndice 01 Ofício n. 01/2011 Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011. À ilustríssima Sr.ª Diretora de Saúde Coletiva de Três Lagoas/MS ANGÉLICA TRONCOSO BOTTURA MANTEIGA É conhecimento de Vossa Senhoria a participação de alguns membros da rede municipal de saúde no curso de pós graduação ministrado pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS, denominado Pós Graduação e Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se encontra em fase de conclusão, necessitando de uma intervenção no ambiente de trabalho de cada unidade. Tendo em vista a importância do Agente Comunitário de Saúde na Estratégia de Saúde da Família das ESF Maristela, Vila Piloto, Santa Rita, Paranapungá e Arapuá (perfazendo um total de 70 servidores), bem como a proximidade destes com a vida da população, foi proposto um programa de capacitação aos agentes comunitários de saúde (ACS), com o intuito de construir agentes informados e capacitados para multiplicar a educação em saúde nos termos da capacitação oferecida, no qual estes irão participar de encontros semanais entre julho e agosto de 2011, na Unidade I da UFMS, conforme contato já em andamento com o responsável pelo local. Os encontros de capacitação terão a duração de 04 (quatro) horas - das 13h às 17h, sendo um total de seis encontros, cf. cronograma anexo, sendo que em todos os encontros os participantes serão submetidos às dinâmicas de motivação, pré-testes, palestras, pós-testes e debate dos assuntos ministrados no dia. Com o intuito da qualidade esperada para o encontro, os organizadores necessitam de alguns incentivos da Secretaria de Saúde, tais como: a dispensa dos ACS no dia dos encontros, materiais didáticos e pedagógicos (pasta fina com elástico, canetas, resma de papel sulfito, data show, notebook e demais materiais que possam surgir no decorrer dos encontros), transporte para os ACS do distrito de Arapuá e coffe brake. Ciente de vossa compreensão e atenção aproveita o ensejo para demonstrar elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta. POLYANA ROSSINO CESTARI -Enfermeira / ESF Vila Piloto- PARTICIPANTES: - ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela - DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia - ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá - FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela - LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto - MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá - MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita - POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto - SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica - MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela Apêndice 02 Ofício n. 03/2011 Ilmo Sr Gerson Oliveira Pinto Secretaria Administrativa Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011. CPTL / UFMS Venho por meio desta, solicitar espaço físico (auditório ou sala com capacidade para atender um público de aproximadamente 70 pessoas no campus da Unidade I) para realização de programa de capacitação aos agentes comunitários de saúde (ACS) do município, com o intuito de construir agentes para multiplicar a educação em saúde. Esta capacitação é uma das medidas de intervenção a ser desenvolvida no município inserida no curso de pós- graduação ministrada pela UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS, denominado Pós Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família EAD, que se encontra em fase de conclusão. Os encontros de capacitação serão semanais nos meses de Julho a Agosto com duração de 04 (quatro) horas com horário previsto: 13h às 17h (cronograma em anexo). Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para demonstrar elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta. Mirian Yuriko Girata Enfermeira / ESF Santa Rita PALESTRANTES: - ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela - DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia - ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá - FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela - LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto - MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá - MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita - POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto - SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica - MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela CRONOGRAMA: Data 12/07/2011 19/07/2011 26/07/2011 02/08/2011 09/08/2011 16/08/2011 Tema Palestrantes Fluxograma do SUS Darcy Hábitos Saudáveis Fabiana Medicalização Maria Luiza Planejamento Familiar Maria de Lourdes Criança: Uma visão geral Darcy Odontologia Intra-uterina Ana Paula Pré-Natal Polyana Aleitamento Materno Luceli Cuidados com o RN Isabela Imunização Elenilsa Exame Citopatológico e câncer de colo de Mirian útero Exame clínico e câncer de mama Sônia Apêndice 3 PRÉ TESTE e PÓS TESTE PARA CÂNCER DE MAMA Idade _______ Sexo : ( ) masculino ( )feminino Nível de escolaridade_________________________________________ 01- Em qual faixa etária aumenta o número de incidência por câncer da mama : ( ) 60 à 70 anos ( ) 25 à 45 anos ( ( ( ) de 35 à 45 anos ) 45 à 55 anos ) acima dos 50 anos 02- Mitos e verdades: Coloque dentro do parêntese M para as os mitos e V para verdade em relação ao câncer da mama : ( ) quando na família tem um homem com câncer de mama o risco de alguém da mesma família do sexo feminino em desenvolver câncer da mama é maior. ( ) anti transpirante provoca câncer da mama. ( ) ondas magnéticas aumentam o risco para câncer da mama, por exemplo: falar ao celular longas horas. ( ) tratamentos que contenham hormônios aumentam o risco da mulher em desenvolver câncer da mama. ( ) auto exame previne a mulher em desenvolver câncer da mama 03- Qual o melhor exame para a detecção precoce de câncer da mama: ______________________________________________________________________ 04- Em que idade uma pessoa sem risco de desenvolver câncer da mama deva começar a realizar o exame de mamografia: ______________________________________________________________________ 05- Câncer que mais mata no mundo as mulheres: ( ) Colo uterino ( ) Mama ( ) Tiróide ( ) Estômago ( ) Pele ( ) Cabeça 06- Atualmente o auto exame está sendo abolido como método de detecção precoce do câncer da mama. ( ) falso ( ) verdadeiro 07- Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da mama: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________