A Atenção Primária de Saúde (APS) é parte integrante

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SONIA SATIKO MORITA
CAPACITAÇÃO PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: COMBATE
AO CÂNCER DE MAMA
Três Lagoas- MS
2011
SONIA SATIKO MORITA
CAPACITAÇÃO PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: COMBATE
AO CÂNCER DE MAMA
Projeto
de
Intervenção
apresentado
à
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
como requisito para conclusão do curso de Pós
Graduação em nível de especialização em
Atenção Básica em Saúde da Família.
Orientador (a): Profª Drª Suzi Rosa Miziara
Barbosa.
Três Lagoas- MS
2011
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................................04
Câncer de Mama .............................................................................................................08
Objetivos .........................................................................................................................09
Metodologia.....................................................................................................................10
Conclusão........................................................................................................................10
Considerações finais .......................................................................................................17
Referências bibliográficas...............................................................................................18
Anexos.............................................................................................................................19
Introdução
A Atenção Primária de Saúde (APS) é parte integrante do desenvolvimento dos
sistemas de saúde, oferecendo cuidados abrangentes e integrados. O plano de
reorganização da atenção primária das Américas proposto pela Organização PanAmericana de Saúde em 2003 (OPAS), discute a personalização da APS localmente.
Embora a proposta tenha um caráter flexível, as políticas de saúde são embasadas nessas
propostas, com seus princípios, características fundamentais e aspectos derivativos. A
reorganização do sistema baseado na atenção primária adéqua às necessidades às
pessoas e às comunidades porque reconhece que há fatores multi-causais que interferem
na saúde- doença desses grupos (SAVASSI, 2010).
Não podemos considerar a atenção primária apenas como um conjunto de
tarefas ou atividades clínicas exclusivas e sim, uma abordagem que forma a base e
determina o trabalho de todos os outros níveis dos sistemas de saúde.
Os princípios e as características da APS que encontram eco no Sistema Único
de Saúde (SUS) definem para os gestores quais são as bases para a construção das
políticas de saúde, neste contexto, torna-se estratégico para a organização da APS o
aperfeiçoamento de programas assistenciais a exemplo da Estratégia de Saúde da
Família (ESF). O caráter estruturante dos sistemas municipais de saúde tem provocado
um importante movimento de reordenação do modelo de atenção no SUS sendo um
processo gradativo (MENDONÇA 2009).
A Saúde da Família foi implantada no Brasil em 1993, após a obtenção de bons
resultados com os trabalhos desenvolvidos pelo Agente Comunitário de Saúde (PACS 1991). Este modelo de atenção a saúde é composta por uma equipe multiprofissional:
enfermeiro, médico, dentista, auxiliar de consultório dentário, agente comunitário de
saúde e técnico de enfermagem. (Ministério da Saúde 2006).
A estratégia de Saúde da Família representa um passo na consolidação dos
princípios
básicos
do
Sistema
Único
de
Saúde
(SUS)
-
universalização,
descentralização, integralidade, eqüidade e participação social. Tem como principal
objetivo reorganizar a atenção básica a partir de um novo processo de trabalho
comprometido com a solução dos principais problemas de saúde da população.
Hoje, a Saúde da Família ultrapassou em muito os limites de um programa e é
uma política do Estado brasileiro, estando na agenda dos gestores do Sistema Único de
Saúde.
E dentro da saúde da família temos um profissional de característica única, o
agente comunitário de saúde (ACS), ético, articulador com capacidade de mobilizar a
população de sua micro-área para as mudanças de hábitos necessárias para a
manutenção da saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Agente Comunitário de Saúde (ACS)
será capacitado em serviço de forma continuada, gradual e permanente, sob a
responsabilidade de um supervisor, com colaboração de outros profissionais do serviço
local de saúde (BRASIL, 2004).
Na visão do Ministério de Saúde (2005) as funções do ACS vão além do campo
da saúde, na medida em que para serem realizadas requerem atenção a múltiplos
aspectos da vida da população, situados no âmbito daquilo que se convenciona chamar
de ação intersetorial.
Desenvolve ações de cuidados e proteção a saúde de indivíduos e grupos sociais
em domicílio. O ACS é um profissional situado em uma categoria singular, não
comparável com outras que existem historicamente no campo da saúde, pois possui um
perfil social, tendo como eixo integrador e estruturante de suas atividades a promoção
da saúde e a prevenção de agravos. Exerce um papel fundamental na orientação das
famílias, encaminhamento de problemas que não podem resolver e na atuação em
situações que sinta segurança e capacidade de intervir, é o elemento da equipe que
realiza a vigilância a saúde, é o elo entre a família, comunidade e a unidade de saúde.
Na observância dos trabalhos realizados percebe-se que os agentes comunitários
de saúde detêm um imenso potencial de transformação social que ainda carece de ser
despertado. O saber científico apenas, embora absolutamente necessário, não é capaz de
tamanha missão. É preciso aliá-lo à valorização, ao fortalecimento pessoal e profissional
dessa categoria. È partindo desta lógica que esse projeto traz uma contribuição nos
trabalhos que estes profissionais oferecem junto a sua população de abrangência
(ALVES, CRL et al 2004).
Câncer de mama:
O câncer de mama constitui-se na primeira causa de morte, por câncer, entre as
mulheres, registrando-se uma variação percentual relativa de mais de 80 % em pouco
mais de duas décadas: a taxa de mortalidade padronizada por idade, por 100.000
mulheres, aumentou de 5,77 em 1979, para 9,74 em 2000 (Ministério da Saúde, 2002).
É a neoplasia mais incidente na população feminina, com estimativa de 49 casos
novos a cada 100 mil mulheres em 2010 (INCA, 2011).
E sendo a mama uma identidade para mulher e com vários significados: erotismo,
feminilidade, maternidade é uma doença que causa muitos impactos na vida da mulher.
Internacionalmente, tem-se observado, em alguns países desenvolvidos, como é
o caso dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Holanda, Dinamarca e Noruega, um
aumento da incidência do câncer de mama acompanhado de uma redução da
mortalidade por esse câncer, está associado à detecção precoce por meio da introdução
da mamografia para rastreamento e à oferta de tratamento adequado. Em outros países,
como no caso do Brasil, o aumento da incidência tem sido acompanhado do aumento da
mortalidade, o que pode ser atribuído, principalmente, a um retardamento no
diagnóstico e na instituição de terapêutica adequada (Ministério da Saúde 2004).
Tendo isso como premissa medidas preventivas devem ser adotadas para
diminuir os números de óbitos relacionados ao câncer de mama e aumentar o
diagnóstico precoce para câncer de mama.
Fatores de risco: Sexo feminino, menarca precoce (antes de 11 anos), menopausa
tardia (após 55 anos), primeira gestação a termo após os 30 anos, mãe ou irmã com
história de câncer de mama na pré-menopausa, dieta rica em gordura animal, dieta
pobre em fibras, obesidade (principalmente após a menopausa), radiações ionizante
(INCA 2002).
É consenso do Ministério da Saúde, gestores e pesquisadores que atuam frente
ao controle de câncer de mama:
- O rastreamento anual pelo exame clínico da mama a todas as mulheres a partir
de 40 anos de idade. Este procedimento é compreendido como parte do atendimento
integral à saúde da mulher, sendo realizado nas consultas clínicas, independente da faixa
etária;
- Rastreamento por mamografia a cada dois anos as mulheres com idade entre 50
à 69 anos;
- Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, as mulheres
pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama;
- Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento para todas as
mulheres com alterações nos exames realizados.
Diante destas constatações foi elaborado um plano de aula para capacitar de
forma participativa as novas recomendações sobre o controle do câncer de mama
proporcionando o conhecimento que subsidiem o agente comunitário de saúde no
trabalho de informar a necessidade da mulher em adquirir novos hábitos, realizar
exames de mamografia, conhecer o seu corpo para que a detecção do câncer de mama
seja ainda na fase inicial e conseqüentemente o número de óbitos relacionados ao câncer
de mama bem como as mutilações sejam menores.
Objetivo Geral:
Capacitar os agentes comunitários de saúde engajando-os para multiplicar as
informações em relação à detecção precoce do câncer da mama bem como o
rastreamento desta doença em sua microáreas.
Despertar a consciência dos ACSs da importância de seu trabalho contra o
câncer da mama.
Metodologia:
Trata-se de uma capacitação que teve como público-alvo 67 Agentes
Comunitários de Saúde (ACS) das Estratégias de Saúde da Família do município de
Três Lagoas - MS, sendo: 10 da ESF Vila Piloto, 19 da ESF Paranapungá, 11 da ESF
Jardim. Maristela, 23 da ESF Santa Rita e 04 da ESF Arapuá. Foi encaminhado um
oficio (apêndice 1) para Diretora de Saúde Coletiva solicitando a liberação dos ACS,
coffee breack e materiais necessários para realização da capacitação, a mesma autorizou
os pedidos, pois achou de suma importância o evento.
Para a realização da Ação foi encaminhado um oficio a Universidade Federal
Mato Grosso do Sul (Campus I), no município de Três Lagoas/ MS solicitando a
utilização do Anfiteatro (apêndice 2).
A capacitação teve duas horas de duração e foi realizado no Anfiteatro da
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS campus I, Três Lagoas, onde foi
abordado o tema câncer de mama.
O trabalho teve como finalidade proporcionar conhecimento em saúde para os
agentes comunitários em relação ao câncer de mama abordando os fatores de riscos,
métodos de rastreamento, mudanças de hábitos.
Os participantes foram avaliados anteriormente e ao final da capacitação com o
pré e pós teste (apêndice 3), respectivamente para dar maior visibilidade aos resultados
obtidos com os conhecimentos repassados.
Conclusão:
Dos 67 agentes comunitários de saúde, compareceram no dia da aula, apenas 53
ACS, pois 14 ausentaram-se por motivos diversos: férias, atestados e ausências sem
justificativas.
A faixa etária dos participantes encontra-se no gráfico 01
Gráfico 01 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
Um grande número de pessoas, 44% na faixa etária abaixo dos 40 anos indicam
que estão com disposição para o trabalho. Os que estão na faixa etária acima de 40 anos
podem transmitir maior confiabilidade e responsabilidade bem como paciência e
tolerância devido ao amadurecimento pessoal.
O gráfico 2 mostra que no dia da capacitação o total de mulheres presentes foi
de 96%, este aspecto poderá facilitar o trabalho de combate ao câncer de mama, pois
elas irão falar do feminino, nos temores do câncer de mama possam trazer em suas
vidas, fortalecendo o vínculo com a usuária.
Gráfico 2 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
Quanto à escolaridade o gráfico 3 indica que 6% possuem o ensino superior e
88% o ensino médio, este número deve estar relacionado aos editais dos concursos que
prevê que eles tenham o ensino fundamental como requisito básico e os 2% está
relacionado à 1º seleção de ACS quando foi criado o Programa Saúde da Família em
Três Lagoas
Gráfico 3 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
O gráfico 4 mostra o número de acertos e a proporção em porcentagem de ACS
que acertaram a avaliação total no pré teste
Gráfico 4 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
O gráfico 5 mostra o número de acertos e a proporção em porcentagem de ACS
que acertaram a avaliação total no pós-teste, mostrando que o número de pessoas que o
número de acerto e a proporção de acertos subiram expressivamente, pois anteriormente
não havia ACS com acertos acima de 8 questões.
Gráfico 5 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
Os agentes comunitários também possuíam algumas verdades devido as
mensagens repassadas via e-mail na internet a exemplo:
Anti-transpirante provoca câncer repostas obtidas no pré-teste, 08 pessoas
responderam que sim e no pós teste apenas 01 pessoa ainda respondia que sim.
Ondas magnéticas aumentariam o risco para o câncer de mama, ex: falar longas
horas no celular, no pré teste 39 agentes responderam que sim, após o pré teste este
número diminuiu para 05 pessoas. Demonstrando que as informações repassadas pelos
usuários da internet acabam se tornando verdade por isso a necessidade de capacitações
contínuas para avaliar o que as pessoas possuem de conhecimento.
A questão de quando a mulher deve iniciar a realizar o exame de mamografia
tanto no pré teste como no pós teste respostas ficaram para a faixa etária dos 40 anos
onde obteve-se 39% no pré teste e 54% no pós teste diferente do que preconiza o
consenso do Ministério da Saúde.
Tabela 1 - Qual o melhor exame para a detecção precoce de câncer de mama?
Respostas obtidas no Pré teste:
Tipo de exame
Números de respostas
Auto exame
17
Exame clínico da mama
5
Auto exame e mamografia
12
Auto exame e exame clínico da mama
2
Mamografia
12
Mamografia e ultrassonografia
2
Auto exame, exame clínico e mamografia
2
Exame clínico e mamografia
1
Tabela 1 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
Tabela 2 - Qual o melhor exame para a detecção precoce de câncer de
mama?Respostas obtidas no Pós teste:
Tipo de exame
Número de respostas
Momografia e auto exame
11
auto exame
16
Mamografia
22
Mamografia e exame clínico
2
Exame clínico
1
Auto exame e exame clínico
1
Tabela 2 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
Podemos observar que os agentes comunitários de saúde compreenderam que a
mamografia é um exame essencial para o rastreamento do câncer de mama, mas que
podemos também estar realizando o auto exame, percebe-se que esta concepção está
como um marco nos programas para a prevenção de câncer de mama, devido as
inúmeras campanhas realizadas anualmente no município desde o projeto TOQUE DE
VIDA em parceria com a AVON e o INCA desde o ano de 2004.
Na pergunta: Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da
mama, foram obtidas as seguintes respostas: Tabela 3, respostas obtidas no pré teste:
Respostas obtidas
Nº de pessoas que responderam
Menarca precoce
1
hereditariedade
30
Menopausa precoce
1
Ondas magnéticas
2
estresse
1
Álcool
10
Fumo
19
Drogas
5
Não realizar o auto exame
2
Não amamentar
1
Não realizar mamografia
1
Exposição a produtos químicos
1
Exposição a radiação
4
sedentarismo
3
Uso de anabolizantes
1
agrotóxicos
1
Tratamentos com hormônios
5
Não realizar consulta ginecológica
1
obesidade
6
Alimentação inadequada
10
Branco
8
Tabela 3 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I - agosto/2011
Tabela 4, respostas obtidas no pós teste: Quais são os fatores de risco para o
desenvolvimento do câncer da mama, foram obtidas as seguintes respostas
Respostas obtidas
Nº de pessoas que responderam
sedentarismos
41
Consumir carne vermelha
1
Fumar
20
hereditariedade
43
Má alimentação
30
Idade superior a 40 anos
8
psicológico
15
Não amamentar
18
Não realizar mamografia
1
Não realizar o auto exame
1
obesidade
23
Não ter filhos
1
Tratamento com hormônios
18
alcoolismo
6
Compostos químicos
2
Ambiente em que vivem
17
climatério
1
estresse
2
Branco
3
Tabela 4 - Universidade do Grosso do Sul de Três Lagoas - Campus I – agosto/2011
Os agentes conseguiram listar no pré teste e no pós teste os fatores de risco para
o desenvolvimento de câncer de mama, mas com maior acerto principalmente nos
fatores que podem ser modificados e que podem ser repassados para os usuários, como
por exemplo: alimentação, sedentarismo, tratamentos por uso de hormônios, tabagismo,
álcool no pós teste com isso pressupõem-se que podem trabalhar efetivamente no
combate do câncer de mama no que tange aos fatores que podem ser controlados.
Considerações finais
Os agentes comunitários são profissionais modificadores com grande capacidade
de transmitir conhecimento, e com os resultados obtidos, evidenciados no pré e pós teste
a necessidade de realizar outras capacitações com os ACS que não participaram deste
treinamento, e que este trabalho perpetuar-se com o apoio da Secretaria Municipal de
Saúde e gestores comprometidos com os princípios da Atenção Primária de Saúde.
Referências:
SAVASSI, LCM. Atenção primária: evolução histórica e contexto mundial.
http://www.slideshare.net/leosavassi/principios-da-aps-2010?from=share_email.
Acessado 04/09/2010.
AGUIAR, RAT. A construção institucional do conceito da atenção primária à
saúde.(APS) e sua influência na emergência e consolidação do sistema único de saúde
no Brasil.
Mendonça CS. Saúde da família: Agora mais do que nunca. Departamento de Atenção
Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, setembro/outubro,
2009
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Política Nacional de Atenção Básica (Portaria nº 648/GM de 28 de março de
2006). 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. 68 p. – (Série E. Legislação de
Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006a; v. 4)
2. ALVES, CRL et al . Capacitação dos agentes comunitários de saúde do centro de
saúde são marcos, para promoção do aleitamento materno anais do 7º encontro de
extensão da universidade federal de minas gerais. Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro
de 2004
Ministério da Saúde Controle do câncer de mama, documento de consenso, 2004
disponível
http://www.inca.gov.br/publicacoes/Consensointegra.pdf
acesso:
26/05/2011.
Apêndices
Apêndice 01
Ofício n. 01/2011
Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011.
À ilustríssima Sr.ª Diretora de Saúde Coletiva de Três Lagoas/MS
ANGÉLICA TRONCOSO BOTTURA MANTEIGA
É conhecimento de Vossa Senhoria a participação de alguns membros da rede
municipal de saúde no curso de pós graduação ministrado pela UFMS - Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS,
denominado Pós Graduação e Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se
encontra em fase de conclusão, necessitando de uma intervenção no ambiente de
trabalho de cada unidade.
Tendo em vista a importância do Agente Comunitário de Saúde na
Estratégia de Saúde da Família das ESF Maristela, Vila Piloto, Santa Rita, Paranapungá
e Arapuá (perfazendo um total de 70 servidores), bem como a proximidade destes com a
vida da população, foi proposto um programa de capacitação aos agentes comunitários
de saúde (ACS), com o intuito de construir agentes informados e capacitados para
multiplicar a educação em saúde nos termos da capacitação oferecida, no qual estes irão
participar de encontros semanais entre julho e agosto de 2011, na Unidade I da UFMS,
conforme contato já em andamento com o responsável pelo local.
Os encontros de capacitação terão a duração de 04 (quatro) horas - das
13h às 17h, sendo um total de seis encontros, cf. cronograma anexo, sendo que em todos
os encontros os participantes serão submetidos às dinâmicas de motivação, pré-testes,
palestras, pós-testes e debate dos assuntos ministrados no dia.
Com o intuito da qualidade esperada para o encontro, os
organizadores necessitam de alguns incentivos da Secretaria de Saúde, tais como: a
dispensa dos ACS no dia dos encontros, materiais didáticos e pedagógicos (pasta fina
com elástico, canetas, resma de papel sulfito, data show, notebook e demais materiais
que possam surgir no decorrer dos encontros), transporte para os ACS do distrito de
Arapuá e coffe brake.
Ciente de vossa compreensão e atenção aproveita o ensejo para
demonstrar elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.
POLYANA ROSSINO CESTARI
-Enfermeira / ESF Vila Piloto-
PARTICIPANTES:
- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela
- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia
- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá
- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela
- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila
Piloto
- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá
- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita
- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto
- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica
- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela
Apêndice 02
Ofício n. 03/2011
Ilmo Sr
Gerson Oliveira Pinto
Secretaria Administrativa
Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011.
CPTL / UFMS
Venho por meio desta, solicitar espaço físico (auditório ou sala com
capacidade para atender um público de aproximadamente 70 pessoas no campus da
Unidade I) para realização de programa de capacitação aos agentes comunitários de
saúde (ACS) do município, com o intuito de construir agentes para multiplicar a
educação em saúde.
Esta capacitação é uma das medidas de intervenção a ser desenvolvida
no município inserida no curso de pós- graduação ministrada pela UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul através da parceria com a FIOCRUZ e
UNASUS, denominado Pós Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família EAD, que se encontra em fase de conclusão.
Os encontros de capacitação serão semanais nos meses de Julho a
Agosto com duração de 04 (quatro) horas com horário previsto: 13h às 17h (cronograma
em anexo).
Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para
demonstrar elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.
Mirian Yuriko Girata
Enfermeira / ESF Santa Rita
PALESTRANTES:
- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela
- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia
- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá
- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela
- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila
Piloto
- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá
- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita
- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto
- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica
- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela
CRONOGRAMA:
Data
12/07/2011
19/07/2011
26/07/2011
02/08/2011
09/08/2011
16/08/2011
Tema
Palestrantes
Fluxograma do SUS
Darcy
Hábitos Saudáveis
Fabiana
Medicalização
Maria Luiza
Planejamento Familiar
Maria de Lourdes
Criança: Uma visão geral
Darcy
Odontologia Intra-uterina
Ana Paula
Pré-Natal
Polyana
Aleitamento Materno
Luceli
Cuidados com o RN
Isabela
Imunização
Elenilsa
Exame Citopatológico e câncer de colo de Mirian
útero
Exame clínico e câncer de mama
Sônia
Apêndice 3
PRÉ TESTE e PÓS TESTE PARA CÂNCER DE MAMA
Idade _______
Sexo : (
) masculino
(
)feminino
Nível de escolaridade_________________________________________
01- Em qual faixa etária aumenta o número de incidência por câncer da mama :
( ) 60 à 70 anos
( ) 25 à 45 anos
(
(
(
) de 35 à 45 anos
) 45 à 55 anos
) acima dos 50 anos
02- Mitos e verdades: Coloque dentro do parêntese M para as os mitos e V para verdade em
relação ao câncer da mama :
(
) quando na família tem um homem com câncer de mama o risco de alguém da
mesma família do sexo feminino em desenvolver câncer da mama é maior.
(
) anti transpirante provoca câncer da mama.
(
) ondas magnéticas aumentam o risco para câncer da mama, por exemplo: falar ao
celular longas horas.
(
) tratamentos que contenham hormônios aumentam o risco da mulher em
desenvolver câncer da mama.
( ) auto exame previne a mulher em desenvolver câncer da mama
03- Qual o melhor exame para a detecção precoce de câncer da mama:
______________________________________________________________________
04- Em que idade uma pessoa sem risco de desenvolver câncer da mama deva começar a
realizar o exame de mamografia:
______________________________________________________________________
05- Câncer que mais mata no mundo as mulheres:
( ) Colo uterino
( ) Mama
( ) Tiróide
( ) Estômago
( ) Pele
( ) Cabeça
06- Atualmente o auto exame está sendo abolido como método de detecção precoce do
câncer da mama.
( ) falso
( ) verdadeiro
07- Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da mama:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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