EIXO TEMÁTICO 2: Estratégias, Materiais e Recursos Didáticos na Educação em Ciências e Biologia. MODALIDADE: Comunicação Oral – CO.56 A ARTE E A HISTÓRIA DA FILOSOFIA DIALOGANDO COM O MUSEU: UMA ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DA GENÉTICA Bárbara do Carmo Rodrigues Virote, Universidade Federal de Lavras, [email protected] Helén Maria Mendes de Sene, Universidade Federal de Lavras, [email protected] André Luiz Silva Andrade, Universidade Federal de Lavras, [email protected] Antonio Fernandes Nascimento Junior, Universidade Federal de Lavras, [email protected] Fonte de Financiamento: Capes/PIBID e Fapemig. RESUMO: O presente artigo busca apresentar a utilização das artes e da história da filosofia como estratégias pedagógicas para o ensino de genética. Este tipo de estratégia possibilita diferentes maneiras para se ensinar genética de uma forma interativa e construtiva. Essa ideia foi construída durante as aulas de Metodologia de Ensino em Biologia ministradas na Universidade Federal de Lavras-MG (UFLA), com a principal proposta suprir dificuldades do modelo de educação hegemônico. A aula sobre o tema foi ministrada no Museu de História Natural da UFLA, espaço que propicia atividades de diferentes naturezas, que como consequência obteve bons resultados a partir de uma avaliação feita logo após a aula. Palavras chave: História da filosofia, Arte, Genética. Introdução Na atualidade, o ensino da genética tem apresentado dificuldades relacionadas ao entendimento e fixação da matéria pelos alunos (BUGALLO RODRÍGUEZ, 1995). Os termos e as estruturas microscópicas não facilitam o entendimento e a idealização, fazendo com que tenhamos que optar por estratégias e métodos diferentes para tentar sanar esse impasse. O modelo de educação hegemônico proporciona uma não assimilação dos conhecimentos pelos alunos. Desta forma, os conteúdos são facilmente esquecidos pelos estudantes, não sendo capazes, em muitos dos casos, em contextualizar os conceitos vistos na sala de aula. Segundo Vechiatto (2006) uma boa oportunidade para um maior aproveitamento da assimilação do conteúdo feito pelo aluno ocorre quando o professor se propõe à utilização de recursos obtidos da história da ciência. Acredita-se que o conhecimento dos processos históricos possa ser um facilitador na compreensão da realidade científica na sua diversidade e nas múltiplas dimensões temporais. O ensino, aliado à reconstrução histórica, pode propiciar ao educando a obtenção de uma visão mais ampla do estudo, gerando condições para que ocorra aprendizagem. Outro aspecto por Figueira-Oliveira et al. (2009) na educação é que a crise no ensino de ciências é acompanhada de uma crise de criatividade, pois os indivíduos parecem experimentar as consequências de uma “educação bancária” tão criticada por Freire (1996), acrescida de massiva memorização de conteúdos impostos e apartados de seus contextos e suas questões práticas. Existem fortes razões para considerarmos o diálogo entre Ciência e Arte, como uma espécie de didática no ensino de ciências, que poderia, com padrões mínimos de regularidade, fomentar a criatividade e aumentar as possibilidades de êxitos nos processos de ensino. Diante desse pressuposto, este trabalho foi desenvolvido durante a disciplina GBI168 Metodologia de Ensino a Biologia, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A disciplina tem o intuito de construir estratégias eficazes para o desenvolvimento de metodologias que resultem no direcionamento de um aprendizado significativo de conceitos científicos pelos alunos. Na tentativa de superar os gargalos do modelo vigente, o presente artigo apresenta uma estratégia pedagógica para se ensinar genética, utilizando as artes e a história da filosofia. Construção e preparação para a aula de Genética O objetivo dessa metodologia é mediar os conceitos de genética propostos em um currículo construído na disciplina Metodologia de Ensino a Biologia na UFLA, com a participação dos alunos e do professor. A disciplina desenvolveu a proposta de construção de um currículo, que trate os conteúdos de modo que eles possam ser vistos no cotidiano do estudante. Este foi pensado para seguir progressivamente, partindo de uma esfera abrangente para, posteriormente, tratar de assuntos mais específicos. Os conteúdos são os que estão presentes nos currículos formais de ensino de biologia, porém reagrupados em novos tópicos. O fenômeno da hereditariedade genética foi escolhido como um dos tópicos presentes no currículo de ensino em genética. Sendo assim, este trabalho busca apresentar uma metodologia de ensino para esse tópico. Os recursos pedagógicos escolhidos para a construção e desenvolvimento da metodologia foram as artes e a história e filosofia da ciência (HFC). A relevância da HFC para a pesquisa em ensino de ciências, em diversos aspectos, tem sido apontada com bastante frequência na literatura especializada da área. A necessidade de incorporação de elementos históricos e filosóficos no ensino médio chega a ser praticamente consensual, o que passou a orientar currículos de parcela significativa das licenciaturas (MARTINS, 2007). A necessidade de uma abordagem histórico-filosófica dos conteúdos das disciplinas científicas vem à tona, a partir de outras perspectivas, como a representada pelo movimento Ciência Tecnologia e Sociedade para o ensino de ciências (SANTOS, 2001). Nessa linha, as recentes reformas educacionais, em nosso país, apontam para a necessidade da contextualização histórico-social do conhecimento científico, o que implica em considerar a contribuição da HFC. A utilização da arte como estratégia pedagógica viu-se como importante ferramenta por explorar a imaginação do aluno, fazendo com que o próprio estabeleça em sua mente uma conexão da matéria passada pelo professor com a sua imaginação. Em um estudo realizado por BARBOSA (2000), é reforçada a ideia de incentivar o desenvolvimento do precursor criador do aluno, pelo qual ele expressa estilo, criatividade, imaginação, fantasias, sentimentos, conhecimentos e pesquisas sobre a arte e a vida. Desenvolvimento A proposta de aula pensada foi apresentada no Museu História Natural (MHN) da UFLA durante o Simpósio de Metodologia e Prática de Ensino de Ciências e Biologia no qual essa aula foi direcionada para o ensino da genética no ensino médio. Essa apresentação foi uma proposta de construção da metodologia escolhida, juntamente com os bolsistas do Programa de Iniciação Científica à Docência (PIBID) de biologia da UFLA. Com as mudanças sugeridas pelos mesmos, a aula foi ministra no MHN. Segundo Marandino (2002), os museus de ciências têm sido cada vez mais aproveitados como locais fundamentais para o desenvolvimento da educação não formal em ciências. Assim as atividades educativas desenvolvidas nesse espaço são de diferentes naturezas e diversas estratégias têm sido propostas para realizá-las. A atividade foi ministrada para estudantes de graduação que estavam cursando a disciplina GBI168. Desenvolvimento da aula: A aula teve início no Museu de Ciências Naturais com a separação da classe em duplas, sugerindo que percorressem o museu pensando em uma resposta para as seguintes perguntas: Porque filhote de cobra é cobra e não é sapo? Porque existe uma cabra com duas cabeças? Porque há tantos peixes diferentes? Porque há semelhanças entre os animais do mesmo filo? Porque a minhoca não está na mesma seção que as borboletas? Com as perguntas em mãos, os alunos foram direcionados ao museu para observação e tentativa em responder as questões. Passados cinco minutos, os alunos retornaram á sala de aula e foi realizada uma indagação buscando saber se o museu influenciou na construção da resposta das perguntas. Após isso, lhes foram entregues uma teoria genética e uma caixa de massinha. Foram utilizadas cinco teorias: Aristóteles Aristóteles foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, O grande, que viveu por volta dos séculos III-IV a.C. Suas obras abrangem diversos assuntos como a física, metafísica, poesia, drama, lógica, retórica, política e biologia. Foi ele que entendeu que a forma humana era o resultado da ação de uma odeia formante sobre uma substância amorfa. Assim nasceu a epigênese, que propõe a ideia de que durante a formação do embrião, estruturas novas iam sendo formadas progressivamente no processo. Essa posição aristotélica prevaleceu até o século XVII quando então o embate entre préformistas e os defensores da epigênese se reacenderam, perdurando todo o século XVIII. Para esse filósofo a base da física hereditária existia no sêmen produzido pelos pais. O termo sêmen foi utilizado por ele com o sentido de semente. Descartes Descartes foi um filósofo, matemático e físico francês que viveu em meados do século XVII. Por vezes chamado de “o fundador da filosofia moderna”, é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da história do pensamento ocidental. Ele e seus seguidores procuravam explicar todo o universo, e consequentemente a vida, através de causas mecânicas. Assim também foi com a fecundação, Descartes explicava que era o material liquido em movimento e o calor que a mobilizavam. Nessa época o pensamento vigente era o preformismo. Régnier De Graaf Régnier De Graaf foi um médico e anatomista holandês que viveu até meados do século XVII. Teve suas maiores contribuições científicas associadas a reprodução graças aos avanços da microscopia. Descobriu o ovo ovariano, esferas minúsculas cheias de líquido e contendo uma esfera menor, o óvulo. Ele sustentava com razão, que tinha descoberto o ovo dos mamíferos e que o embrião se desenvolve a partir desse ovo. Leeuwenhoek Leeuwenhoek foi um cientista e mercador holandês que viveu até meados do século XVIII. É conhecido como o pai da microbiologia e o primeiro microbiologista. Uma das suas maiores contribuições científicas foram as melhorias realizadas no microscópio. Em 1677 descobriu os espermatozoides que viria a esclarecer muitas das questões acerca da biologia e, sobretudo da reprodução. Mendel Gregor Mendel foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco. Devido a seus estudos com ervilhas consolidou as leis que hoje são chamadas “Leis de Mendel” e que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Atualmente é conhecido como o pai da genética. Mendel em 1865 tornou a questão da hereditariedade um pouco mais clara a partir de experimentos controlados fora do laboratório. Ele descobriu que cada característica tinha origem material, a qual denominou fatores, que se apresentavam m dose dupla, eram independentes uns dos outros e a contribuição dos dois sexos era equivalente na produção de uma nova geração. A herança, vista por Aristóteles como uma substância amorfa trabalhada por uma ideia formante, podia agora ser entendida como um conjunto de células trabalhadas (controladas) por fatores. A partir disso, os alunos foram instruídos a criar com a massa de modelar a estrutura com o assunto da teoria adquirida, para que posteriormente fosse realizada uma discussão acerca da teoria. Após a confecção do princípio das teorias com a massa de modelar, foi realizada uma discussão com os alunos sobre as teorias e por meio da indagação e instigação, eles identificaram a ordem delas. Após as teorias serem cronologicamente organizadas, elas foram expostas em ordem no chão, para visualização e compreensão da evolução da genética e descoberta de suas estruturas. Imediatamente após a apresentação da proposta de aula para os alunos graduandos de licenciatura em ciências biológicas da UFLA, foi proposta uma avaliação escrita do projeto, como mostrado a seguir, sendo que cada pessoa que avaliou será representado pela letra P (pessoa). Neste caso foi desprezado o gênero dos avaliadores, pois os mesmo não se identificaram, assim não influenciando na analise destes dados. P1: “A aula muito criativa, sempre e bom ter interações entre alunos, os professores consegui isso, os professores estava bem preparados para aula e consegue dar uma ótima aula, parabéns!” P2: “Bem didático, o uso da massinha foi bem construtiva. Desenvolveu bem a criatividade.” P3: “Muito bom a ideia, pois em um tema que é considerado difícil pelos alunos, pode ser entendida de forma bem mais didática, utilizando como ferramenta a massinha de modelar.” P4: “A aula foi interessante, manipular a massinha de modelar é bem legal, pois podemos criar o que quisermos de acordo com o conteúdo apresentado. Senti falta de uma discussão mais aprofundada com relação ao que observamos no museu e no conteúdo em si. Parabéns!!!” P5: “Muito interessante a ideia. Foi importante deixarem os alunos pensarem no que desenhar. Como sugestão,, na hora do museu, deixar mais claro as perguntas e o objetivo. Parabéns, sabiam o conteúdo muito bem.” P6: “Gostei muito da prática de vocês, houve muita criatividade e vocês demonstraram muito domínio com o conteúdo. Parabéns.” P7: A metodologia ficou muito boa, peguei pela metade, mas... enfim, o pouco que participei gostei muito, senti que houve empenho em fazer os trabalhos e a contextualização por parte dos “alunos”. P8: “Meninas vocês foram muito criativas, gostei mesmo, eu sugeria algumas adaptações, sobre a leitura das fichas. Vocês brilharam!!! Beijos cats.” P9: “Gostei muito da apresentação da forma com que vocês conduziram a aula, utilizar a massinha de modelar para que os alunos possam mostrar sua criatividade, foi muito bacana. Foi uma boa ideia vocês utilizarem os trabalhos feitos com a massinha para montar a linha do tempo, e demonstra que existe um caminho que a genética seguiu.” Discussão Como mencionado pelos alunos P1, P2, P5 e P9 a utilização da massinha, que é uma expressão artística, quando perpassada por um prisma histórico-filosófico, tem grandes benefícios quando utilizada para se ensinar genética, pois é uma forma lúdica e prazerosa. Para tornar o processo de aprendizagem mais efetivo e dinâmico, é importante a utilização de ferramentas estratégicas, como aplicações de práticas prazerosas aos alunos (RAMALHO et al., 2006). Diferentes estratégias podem ser adotadas para facilitar o entendimento sobre a genética devido às dificuldades de se ensinar conceitos apenas por meio de explicações orais (MARTINEZ; PAIVA, 2008). Aulas com práticas em que há participação dos alunos contribuem para que processo de construção do conhecimento torne o ensino de genética mais interessante e mais próximo deles, impedindo a difusão de conceitos equivocados (CAMARGO; INFANTE-MALACHIAS, 2007). Como citado várias vezes pelos alunos P1, P5 e P6, a estimulação pela criatividade é de extrema importância, pois ela deve ser vista como resultado de configurações da subjetividade individual e da subjetividade social simultaneamente (MARTINEZ, 2002). Da mesma forma, Csikszentmihalyi (1996) considera que a criatividade não ocorre dentro dos indivíduos, mas é resultado da interação entre os pensamentos do indivíduo e o contexto sociocultural. A criatividade deve ser compreendida não como um fenômeno individual, mas como um processo sistêmico. Chagas et. al, (2005) explicam que a promoção da criatividade está associada às interações estabelecidas pelos indivíduos na família, escola e sociedade. Um ambiente favorável ao desenvolvimento da criatividade está relacionado à qualidade da construção dessas interações e as experiências de vida dos indivíduos inseridos nesses contextos. Nesse sentido, a escola adquire grande importância como local de estímulo e desenvolvimento das habilidades criativas. Alencar e Fleith (2003) alertam para o fato da escola ainda oferecer, nos dias de hoje, uma educação estática, que privilegia a reprodução e memorização de conhecimentos, apesar do reconhecimento da importância da criatividade no contexto educacional. Assim, é urgente que se pense numa revisão dinâmica e criativa das práticas pedagógicas. Novaes (2003) também aponta a necessidade do processo de ensinoaprendizado ser conduzido por todos de maneira dinâmica e contínua, possibilitando que novas demandas educacionais sejam aprimoradas. Considerações Finais Após a análise das avaliações foi possível notar que o a utilização da arte como estratégica pedagógica teve importância para a formação de professores. Outro aspecto relevante a ser evidenciado foi que o incentivo a criatividade como forma de ensinar conceitos biológicos mostrou-se bastante eficaz e provocou encantamento aos alunos, que por sua vez, interessaram em aprender a partir desta maneira de ensino. Finalizando, é possível afirmar que novas práticas de ensino são muito importantes para mudar o cenário da educação atual, e que práticas formativas contribuem em larga escala para que haja essa mudança. Referências Bibliográficas ALENCAR, E. M. L. S., Fleith, D. S., & Virgolim, A. M. R.. Fatores inibidores de criatividade em estudantes universitários e professores. In R. S. L. Guzzo, G. P. Witter, S. Pfomm Neto, E. Rosado & S. Wechsler (Orgs.), O futuro da criança na escola, família e sociedade,pp. 105-109, (1995). BARBOSA, Ana Mae. Arte na educação para todos. Livro de resumos, 2000. BUGALLO RODRIGUEZ, A. La didáctica de la genética: revisión bibliográfica. Enseñanza de las Ciencias.. p. 379-385. 13 (3): 1995 CAMARGO, Solange Soares; INFANTE-MALACHIAS, Maria Elena. A genética humana no Ensino Médio: algumas propostas. Genética na Escola, v. 2, n. 1, p. 14-16, 2007. CHAGAS, J. F., Aspesi, C. C., & Fleith, D. S. A relação entre criatividade e desenvolvimento: Uma visão sistémica. In M. A. Dessen & L. C. Aderson (Orgs.), A ciência do desenvolvimento humano: Tendências atuais e perspectivas futuras (p. 210-228). Porto Alegre: Artmed. (2005). CSIKSZENTMIHALYI, M. Creativity: Flow and the psychology of discovery and invention. New York: HarperCollins. (1996). FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Editora Paz e Terra, São Paulo,1996. p. 122-126. MARANDINO, Martha. A biologia nos museus de ciências: a questão dos textos em bioexposições. 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