Interligação do cenário produtivo com o cenário monetário: Modelo IS-LM. Noções de Macroeconomia Aula 7 Política Fiscal Modelo Keynesiano Para John Mainardes Keynes, o formulador da macroeconomia moderna, as economias capitalistas não poderiam promover o pleno emprego de forma autônoma, necessitando da intervenção do Estado na Economia. Política Fiscal - Modelo Keynesiano Para Keynes a variável central do sistema econômico é o investimento. Keynes afirma que os gastos públicos determinam no curto prazo o nível do Produto Interno Bruto. A partir do modelo Keynesiano, John Hicks e Alvin Hansen criaram o modelo IS-LM ou Análise HicksHansen, também conhecida por Síntese Neoclássica. Política Fiscal - Modelo Keynesiano A intervenção do Estado ocorre por meio de políticas de gastos públicos, política fiscal e política monetária. O envolvimento do Estado como articulador e regulador dos problemas econômicos é tão aceito que o conjunto de idéias de Keynes é conhecida por “Revolução Keynesiana”. Política Fiscal - Modelo Keynesiano Através da Política Fiscal o governo pode estimular ou desestimular o crescimento de uma economia de duas formas: Política Fiscal - Modelo Keynesiano Política Fiscal - Modelo Keynesiano 1. Elevando os impostos e reduzindo o investimento o governo pode “frear” o crescimento econômico de um país; porque com uma maior carga tributária e menor investimento público as empresas tendem a reduzir o nível de produção. Política Fiscal - Modelo Keynesiano Na situação 2, as empresas tendem a aumentar sua produção, pois a demanda do Estado aumenta e com uma menor carga tributária as empresas são estimuladas a produzir mais. Equilíbrio no Modelo IS/LM 2. A Política Fiscal pode também elevar o nível do produto (PIB), quando realiza gastos públicos voltados para investimentos na economia e reduz a carga tributária. Interligação do cenário produtivo com o cenário monetário: Modelo IS-LM. O Modelo IS-LM é um modelo de análise do comportamento das variáveis renda e emprego a partir das situações de variação dos mercados de bens e serviços (IS – do inglês Investment-saving) e dos mercados monetários (LM – do inglês Liquidity Money). Interligação do cenário produtivo com o cenário monetário: Modelo IS-LM. O Modelo IS-LM propõe que: a um determinado nível de preços, as empresas estão dispostas a atender toda a demanda existente em um mercado específico. Mercado de Bens (IS) Mercado de Bens (IS) A Curva IS mostra as diversas combinações de taxa de juros e de níveis de produto (ou de produção) que equilibram o mercado de bens, isto é, que geram a inexistência de excesso ou de falta de um bem no mercado. Oferta agregada = Demanda agregada. No modelo IS a demanda agregada é composta por três frentes: 1. Gastos em Investimentos feito pelas empresas: Esses investimentos em uma economia capitalista dividem-se em dois tipos: Um componente autônomo ou independente (independe da taxa de juros) e um componente que depende da taxa de juros. Mercado de Bens (IS) Mercado de Bens (IS) 2. Intervenção do agente econômico Governo: O governo tem um nível de arrecadação e gastos autônomos: transfere recursos para as famílias (TR), e cobra impostos a uma alíquota t. 3. Gastos em consumo (famílias): Os gastos são uma função da renda. Mas há um componente autônomo ou compulsório nestes gastos é o valor das transferências ao governo na forma de tributos. Mercado de Bens (IS) A Demanda agregada (DA), corresponde à soma desses três componentes: DA = C + I + G. Em uma economia em equílibrio, por definição, os produtores atendem toda a demanda agregada (DA), e assim a renda é igual à DA. DA = Y Equilíbrio no mercado de bens: Curva IS “Sensibilidade-juros” do Investimento A curva IS (mercado de bens) analisa a influência da taxa de juros na geração do produto, no ponto de equilíbrio entre oferta e demanda. Se a taxa de juros cai há um incentivo para o investimento. “Sensibilidade-juros” do Investimento Quando a decisão em investir for muito sensível à taxa de juros (baixa elasticidade-juros) a indução ao investimento vai exigir maiores variações (para mais ou para menos) na taxa de juros. “Sensibilidade-juros” do Investimento Equilíbrio no mercado LM Na situação oposta, quanto maior for a elasticidade, mais horizontal é a curva IS, menor sua inclinação. Neste caso, uma pequena variação na taxa de juros gera uma grande variação no investimento. A curva LM (liquidity Money) representa o equilíbrio no mercado de ativos monetários. Para simplificar o entendimento o modelo trabalha apenas com dois ativos: moeda e títulos. Equilíbrio no mercado LM Demanda por Moeda A curva LM mostra as diversas combinações de taxa de juros e produto (moeda) que levam a uma situação de equilíbrio no mercado monetário, isso é, gerando a necessária igualdade entre oferta e demanda por moeda. A função demanda por moeda é: L = kY –hi Onde a demanda por moeda L, depende da renda Y (motivos transação e precaução para reter moeda) e da taxa de juros i (motivo especulação). Demanda por Moeda A função demanda por moeda é: L = kY –hi k mede a proporção da renda que se mantém na forma de moeda para realizar transações previstas (motivo transacional) e imprevistas (motivo precaução); h mede a sensibilidadejuros da demanda por moeda. Sensibilidade-juros A sensibilidade-juros da demanda por moeda (h) representa o quanto os indivíduos estão dispostos a abrir mão da rentabilidade paga pelos títulos ao reter moeda, que em poder das pessoas, não rende juros. Sensibilidade-juros Sensibilidade-juros Quanto maior a sensibilidade ou quanto mais importante é a rentabilidade dos juros para o indivíduo, menor será a retenção de moeda por ele. A relação entre a renda e a demanda por moeda é direta: Quanto maior a renda, maior é a demanda por moeda dos indivíduos Sensibilidade-juros Já a relação entre taxa demanda por moeda Quando a taxa de juros é tendência das pessoas é títulos. de juros e é inversa: mais alta a investir em Condições de equilíbrio no mercado monetário No modelo LM, por hipótese, a oferta de moeda é determinada pelo Banco Central (agente exógeno ao processo). Equilíbrio no mercado monetário: Curva LM Sensibilidade-juros da demanda por moeda Quanto maior a elasticidade/sensibilidade da demanda por moeda em relação à renda, maior é a inclinação da curva LM; Sensibilidade-juros da demanda por moeda Quanto maior a elasticidade/sensibilidade da demanda por moeda em relação à renda, maior é a inclinação da curva LM; Sensibilidade-juros da demanda por moeda isso significa que uma pequena variação na renda leva a uma grande expansão na demanda por moeda, exigindo uma maior elevação na taxa de juros para compensá-la. Sensibilidade-juros da demanda por moeda Sensibilidade-juros da demanda por moeda se a demanda de moeda for muito sensível à taxa de juros, qualquer variação nesta exigirá uma mudança significativa na renda para compensá-la, ou... Ou inversamente: qualquer alteração no nível de renda exigirá uma pequena mudança na taxa de juros, para manter o mercado monetário em equilíbrio. Equilíbrio no Modelo IS/LM Equilíbrio no Modelo IS/LM O nível de renda e de taxa de juros que equilibram simultaneamente os mercados de bens e de ativos financeiros, é dado pelo intersecção das curvas IS e LM. Políticas econômicas no modelo IS/LM Políticas econômicas no modelo IS/LM A curva IS é traçada considerando uma dada política fiscal (nível de gastos públicos e tributação) e a curva LM é traçada considerando uma determinada oferta de moeda. Variações no gasto autônomo No caso da curva IS outros fatores além de políticas econômicas podem gerar deslocamentos, principalmente variações nos gastos autônomos (investimento, consumo, aumento de tributos ou tarifas). Alterações no ponto de equilíbrio de uma economia resultam de deslocamentos ocorridos tanto na curva IS como na curva LM, ou em ambas. Essas mudanças são provocadas principalmente por medidas de política econômica. Mercado de Bens (IS) No modelo IS a demanda agregada é composta por três frentes: 1. Gastos em Investimentos feito pelas empresas: Esses investimentos em uma economia capitalista dividem-se em dois tipos: Um componente autônomo ou independente (independe da taxa de juros) e um componente que depende da taxa de juros. Mercado de Bens (IS) Mercado de Bens (IS) 2. Intervenção do agente econômico Governo: O governo tem um nível de arrecadação e gastos autônomos: transfere recursos para as famílias (TR), e cobra impostos a uma alíquota t. 3. Gastos em consumo (famílias): Os gastos são uma função da renda. Mas existe um componente autônomo ou compulsório nestes gastos: é o valor das transferências ao governo na forma de tributos. Variações no gasto autônomo Variações no gasto autônomo Um aumento no gasto autônomo, por exemplo, gera um aumento de renda na economia (mercado). O aumento da renda gera um desequilíbrio no mercado monetário porque simultaneamente ocorre uma elevação na demanda por moeda transacional ou precaucional. A elevação da demanda por moeda provoca o aumento da taxa de juros reduzindo a demanda especulativa. No mercado de bens, ao mesmo tempo, ocorre uma inibição nos gastos por investimento, reduzindo a seguir a renda gerada. Variações no gasto autônomo A elevação da demanda por moeda provoca o aumento da taxa de juros reduzindo a demanda especulativa. No mercado de bens, ao mesmo tempo, ocorre uma inibição nos gastos por investimento, reduzindo a seguir a renda gerada. Políticas econômicas no modelo IS/LM No caso da curva LM os deslocamentos decorrem de modificações na oferta de moeda feita pelo Banco Central. ........ Questões de concursos 1. Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização. Certo. 2. Para determinado estoque de base monetária, se um aumento da taxa de redesconto elevar a proporção de reservas, então ocorrerá uma expansão da oferta de moeda. Errada. 1. Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização. 2. Para determinado estoque de base monetária, se um aumento da taxa de redesconto elevar a proporção de reservas, então ocorrerá uma expansão da oferta de moeda 3. A disseminação de cartões de crédito, ao permitir que as pessoas façam seus pagamentos de uma só vez, contribui para reduzir a demanda de moeda por motivos transacionais. 3. A disseminação de cartões de crédito, ao permitir que as pessoas façam seus pagamentos de uma só vez, contribui para reduzir a demanda de moeda por motivos transacionais. Certa. 4. A expansão dos gastos públicos eleva o déficit público, cuja monetização aumenta a base monetária, levando, assim, à frouxidão das políticas monetárias. 4. A expansão dos gastos públicos eleva o déficit público, cuja monetização aumenta a base monetária, levando, assim, à frouxidão das políticas monetárias. Certa. 6. Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento simultâneo e da mesma ordem de magnitude, das despesas públicas e da arrecadação eliminam deficits ou superávits fiscais e são, por conseguinte, incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos. 6. Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento simultâneo e da mesma ordem de magnitude, das despesas públicas e da arrecadação eliminam deficits ou superávits fiscais e são, por conseguinte, incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos. Errada. 7. Os adeptos da teoria monetarista acreditam que as políticas discricionárias tendem a desestabilizar a economia e advogam o uso de regras na condução da política econômica. 7. Os adeptos da teoria monetarista acreditam que as políticas discricionárias (arbitrárias, heterodoxas) tendem a desestabilizar a economia e advogam o uso de regras na condução da política econômica. Certa. 8. A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez. 8. A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez. Certa. 9. Políticas efetivas de fixação do salário nominal mínimo exigem que ele seja fixado acima do salário de equilíbrio do mercado de trabalho, porém essa política salarial poderá causar desemprego, especialmente no segmento não qualificado do mercado de trabalho. 9. Políticas efetivas de fixação do salário nominal mínimo exigem que ele seja fixado acima do salário de equilíbrio do mercado de trabalho, porém essa política salarial poderá causar desemprego, especialmente no segmento não qualificado do mercado de trabalho. Certa. 10. Políticas de controle de preços, aplicadas a um determinado mercado, procuram determinar o preço de transação desse mercado, porém não alteram a quantidade transacionada no equilíbrio competitivo. 10. Políticas de controle de preços, aplicadas a um determinado mercado, procuram determinar o preço de transação desse mercado, porém não alteram a quantidade transacionada no equilíbrio competitivo. Errada. 11. Caso um setor estratégico da economia que produz um bem comercializável encontre-se dominado por um produtor monopolista, a abertura internacional desse mercado poderá trazer grandes ganhos de produtividade e, consequentemente, maior eficiência alocativa para o conjunto da economia. Certa. 12. A tarifação pelo custo do serviço, também conhecida como regulação da taxa interna de retorno — utilizada para a regulação tarifária dos setores de monopólio natural —, requer que os preços remunerem os custos totais e contenham uma margem que proporcione uma taxa interna de retorno atrativa ao investidor. Certo. 11. Caso um setor estratégico da economia que produz um bem comercializável encontre-se dominado por um produtor monopolista, a abertura internacional desse mercado poderá trazer grandes ganhos de produtividade e, consequentemente, maior eficiência alocativa para o conjunto da economia. 12. A tarifação pelo custo do serviço, também conhecida como regulação da taxa interna de retorno — utilizada para a regulação tarifária dos setores de monopólio natural —, requer que os preços remunerem os custos totais e contenham uma margem que proporcione uma taxa interna de retorno atrativa ao investidor. 13. O produto agregado a preço de mercado é necessariamente maior do que o produto agregado a custo de fatores; 13. O produto agregado a preço de mercado é necessariamente maior do que o produto agregado a custo de fatores; Errado 14. O produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da economia; Correta 15. O Produto Interno Bruto pode ser menor do que o Produto Nacional Bruto. Correta. Balanço de pagamentos: É um demonstrativo que registra todas as transações comerciais e financeiras entre dois países, ou entre um país com o resto do mundo. É constituído pela balança comercial, balança de serviços e balança de capitais. 14. O produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da economia; 15. O Produto Interno Bruto pode ser menor do que o Produto Nacional Bruto. Revisão de conceitos Balanço de pagamentos A gestão do balanço de pagamentos de um país deve buscar superávits. Quando isso não acontece o país usa suas reservas ou empréstimos internacionais para buscar o equilíbrio entre entradas e saídas financeiras. Balança comercial: Registra todos os fluxos correspondentes às importações e exportações de um país. Dependendo do seu resultado operacional o país pode ter superávit ou déficit comercial. Superávit: as exportações são maiores que as importações Déficit: as importações são maiores que as exportações. Balança de serviços. Exemplos de itens de receita: fretes pagos a navios brasileiros, prêmios de seguros a companhias nacionais, juros pagos ao Brasil por países devedores, lucros recebidos do exterior. Bem final: é um bem produzido para uso final e não para revenda. Bens e serviços: Os bens e serviços classificam-se em: Bens de Consumo Duráveis. Bens de Consumo Não Duráveis. Bens Intermediários e Bens de Capital Balança de serviços. Registra os pagamentos e recebimentos por compra e venda de serviços internacionais. Exemplos de itens de despesa: Fretes pagos a navios estrangeiros, juros da dívida externa, lucros remetidos ao exterior. Balança de capitais: Registra todas as transações que não se referem à produção ou venda de serviços ou bens. Incluem-se os investimentos diretos das empresas estrangeiras no Brasil, o capital estrangeiro que ingressa como empréstimo, os créditos do FMI, do Banco Mundial, e de outros governos para o Brasil. Contabilidade nacional: É a técnica que tem como objetivo principal representar e quantificar a atividade econômica de um país, durante determinado período de tempo. Custo de oportunidade: São as perdas econômicas resultantes de nossas escolhas. A cada escolha abrimos mão de outras opções. A mensuração econômica das perdas determina o custo de oportunidade. Fonte de recursos para investimentos: Em uma economia aberta as fontes de recursos para a realização de investimentos são: Poupança privada (S); Poupança do governo T (tributos); G (gastos de governo); Poupança externa (M – X). Produto Bruto (PB): Produção de bens e serviços finais realizados pela economia, durante um período de tempo. Gera dois conceitos complementares: PIB e PNB. Demanda Agregada: É o total demandado pelos agentes econômicos (Famílias, Empresas, Governo e Resto do mundo) em um determinado período. Economia fechada: Economia na qual o agente econômico “resto do mundo” não atua. Multiplicador Keynesiano: É o fenômeno pelo qual um gasto, governamental ou privado, provoca um efeito multiplicador nos vários setores da economia; O aumento da renda de um setor significa que assalariados e empresários gastarão sua renda em outros setores, que por sua vez gastarão na compra de outros bens e serviços e assim continuadamente. Produto a Custo de fatores: É o valor monetário necessário para remunerar os fatores de produção, e corresponde ao preço que precisa ser praticado na ausência do agente econômico “Governo”. Produto a Preços de mercado: É o valor monetário necessário para remunerar os fatores de produção, inclusive os impostos indiretos (II) cobrados e os subsídios (S) concedidos pelo Governo. Então: Produto Interno Bruto - PIB: Valor monetário de todos os bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras de um país, mesmo que tenham sido produzidos por unidades produtivas estrangeiras localizadas no país e por estrangeiros residentes no país. Ppm = Pcf + II - S O PIB é igual ao somatório das quantidades dos produtos e serviços multiplicados pelos seus respectivos preços médios de mercado. PIB = Y = (Salários, Juros, Lucros, Aluguéis, Impostos Indiretos Líquidos de Subsídios). Produto Nacional Líquido (PNL): É o PNB sem a depreciação do capital. Depreciação: redução do valor de um ativo num determinado período de tempo, geralmente um ano. Capital: total de instalações, máquinas, equipamentos, estoques e outros recursos de produção. Produto Nacional Bruto (PNB): Valor de todos os bens e serviços finais produzidos por fatores de produção (agentes econômicos, cidadãos, pessoas físicas ou jurídicas) nacionais, inclusive os que foram produzidos no exterior. Renda Bruta (RB): Somatório das remunerações brutas auferidas pelos proprietários dos fatores de produção utilizados em uma economia, durante um determinado período de tempo. Renda Agregada (Y): É a remuneração dos fatores de produção na economia: Salários (remuneração do fator trabalho), juros (remuneração do capital monetário), lucros (remuneração do risco incorrido pelo empresário), aluguéis (remuneração do proprietário do capital físico), Remuneração do governo (Tributos líquidos de subsídios). Renda Nacional (RN): É a renda líquida gerada em um determinado período de tempo, e que é absorvida pelos proprietários nacionais de fatores de produção. RN mede o desempenho do valor agregado de uma economia. É indispensável para a análise dos grandes problemas econômicos como desemprego, inflação e crescimento econômico. Renda Enviada ao Exterior (REE): indica a remuneração dos fatores de produção pertencentes a nãoresidentes ao Produto. Renda Recebida do Exterior (RRE): indica a renda auferida e remetida por residentes no exterior ao seu país de origem. Valor Agregado (VA): é o valor que se adiciona ao produto em cada etapa da produção. Ao somarmos o Valor Agregado a cada estágio da produção temos o produto final de uma economia. Valor Bruto de Produção (VBP): Expressão monetária da soma de todos os bens e serviços produzidos em determinado território econômico, num dado período de tempo. Incorre no chamado erro de "dupla contagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaboração. Valor Agregado Bruto (VAB): é o valor da "produção sem duplicações". VA = VBP – CI. Onde VBP é o valor bruto de produção (incluindo Impostos incidentes sobre os Produtos), e CI é o consumo de bens e serviços adquiridos de outras unidades produtivas. 1. O agregado econômico que mede a produção de um país seja esta produção realizada com fatores de produção de residentes no país ou residentes no exterior, mas que estejam em território nacional, da qual se deduz a depreciação do estoque de capital, mas se computa o valor dos impostos indiretos, é o: Exercícios. 1. O agregado econômico é o: a) Produto Nacional Bruto a preços mercado. b) Produto Interno Bruto a custo fatores. c) Produto Interno Líquido a preços mercado. d) Produto Interno Líquido a custo fatores. e) Produto Nacional Líquido a custo fatores. de de de de de Produto a Preços de mercado: É o valor monetário necessário para remunerar os fatores de produção, inclusive os impostos indiretos (II) cobrados e os subsídios (S) concedidos pelo Governo. Então: Ppm = Pcf + II - S 1. O agregado econômico que mede a produção de um país seja esta produção realizada com fatores de produção de residentes no país ou residentes no exterior, mas que estejam em território nacional, da qual se deduz a depreciação do estoque de capital, mas se computa o valor dos impostos indiretos, é o: c) PI L a preços de mercado. 2. O Produto Nacional Líquido a custo de fatores é igual ao: a) PNBpm+ depreciação – II + subsídios; b) PNLpm+ depreciação – II + subsídios; c) PIB pm – depreciação – II + subsídios; d) P I L cf – depreciação – II – subsídios; e) PNBpm– depreciação – II + subsídios. 2. O Produto Nacional Líquido a custo de fatores é igual ao: e) Produto Nacional Bruto a preços de mercado – depreciação – impostos indiretos + subsídios. 3. O Produto Interno Bruto a preço de mercado é igual ao: a) PNBpm - a renda líquida enviada ao exterior; b) PNBpm - a renda líquida recebida do exterior; c) PNBpm + depreciação menos a renda líquida enviada ao exterior; d) PNLcf + depreciação menos RLE E e) PNLcf + depreciação menos RLRE. 3. O Produto Interno Bruto a preço de mercado é igual ao: b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado menos a renda líquida recebida do exterior; Renda Enviada e Recebida do Exterior Então: 4. O que difere Produto Interno Bruto de Produto Nacional Bruto: a) A depreciação dos investimentos estrangeiros realizados no país. b) O saldo do Balanço de Pagamentos. c) O saldo da Balança Comercial. d) As Importações e) A renda líquida enviada ou recebida do exterior. 4. O que difere Produto Interno Bruto de Produto Nacional Bruto: a) A depreciação dos investimentos estrangeiros realizados no país. b) O saldo do Balanço de Pagamentos. c) O saldo da Balança Comercial. d) As Importações e) A renda líquida enviada ou recebida do exterior. PNB = PIB + RRE – REE. PIB = PNB – RRE + REE. 5. Se o valor das exportações de bens excederem ao das importações: (A) o regime cambial é flutuante. (B) o PIB é maior que o PNB. (C) haverá um aumento nas reservas internacionais no final do período. (D) há um superávit em conta corrente do balanço de pagamentos. (E) há um superávit comercial do balanço de pagamentos. 6. O financiamento dos gastos do governo pela criação de base monetária provoca, no longo prazo, aumento do (a): a) Inflação b) Nível de reservas internacionais c) Endividamento externo d) Endividamento público e) Endividamento privado 7. Considere os seguintes dados de uma economia qualquer: PNB a preço de mercado = R$ 1.000.000,00; Impostos Indiretos = R$ 300.000,00; Depreciação = R$ 50.000,00; Subsídios = R$ 55.000,00. O PNL a preço de mercado é igual a: a) R$ 950.000,00; b) R$ 1.050.000,00 c) R$ 1.155.000,00; d) R$ 650.000,00 e) R$ 705.000,00 5. Se o valor, em dólar, das exportações de bens excederem ao das importações: (A) o regime cambial é flutuante. (B) o PIB é maior que o PNB. (C) haverá um aumento nas reservas internacionais no final do período. (D) há um superávit em conta corrente do balanço de pagamentos. (E) há um superávit comercial do balanço de pagamentos. 6. O financiamento dos gastos do governo pela criação de base monetária provoca, no longo prazo, aumento do (a): a) Inflação b) Nível de reservas internacionais c) Endividamento externo d) Endividamento público e) Endividamento privado 7. PNB a preço de mercado = R$ 1.000.000,00; Impostos Indiretos = R$ 300.000,00; Depreciação = R$ 50.000,00; Subsídios = R$ 55.000,00. O PNL a preço de mercado é igual a: a)R$ 950.000,00; Quando se desconta a Depreciação (D) do Produto Bruto, temos o valor do Produto Líquido. PNLpm = PNBpm – D 8. Considere os seguintes dados: PIBcf = 1.000; REE = 100; RRE = 50; II = 150; S = 50; D = 30. Com base nessas informações. O Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a Renda Nacional Líquida a preço de mercado são, respectivamente: a) 1.250 e 1.050; b) 1.120 e 1.050 c) 950 e 1.250; d) 950 e 1.020 e) 1.250 e 1.120 8. Produto Interno Bruto a custo de fatores = 1.000; Renda Enviada ao Exterior = 100; Renda Recebida do Exterior = 50; Impostos Indiretos = 150; Subsídios = 50; Depreciação = 30. Com base nessas informações. O Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a Renda Nacional Líquida a preço de mercado são, respectivamente: d) 950 e 1.020 8. PIB cf= 1.000; REE = 100; RRE = 50; II = 150; Subsídios = 50; D=30. O P N B cf e a RNL a preço de mercado são, respectivamente: d) 950 e 1.020 PNBcf = PIBcf + RRE - REE PNBcf = 1000 + 50 – 100 = 950. RNLpm = RNBcf – D + II - S RNLpm = 950 – 30 +150 - 50 = 1020. 9 Conhecendo-se os seguintes valores dos Agregados Nacionais: Renda Interna Bruta a custo de fatores – 150; II – 20; Subsídios – 10; Exportações – 50; Importações – 60 Pode-se afirmar que o Produto Interno Bruto a preços de mercado é igual a: a) 100; b) 120; c) 160; d) 170; e) 210 9 Conhecendo-se os seguintes valores dos Agregados Nacionais: Renda Interna Bruta a custo de fatores – 150; II – 20; Subsídios – 10; Exportações – 50; Importações – 60 Pode-se afirmar que o Produto Interno Bruto a preços de mercado é igual a: a) 100; b) 120; c) 160; d) 170; e) 210. PIBpm = PIBcf + II – S PIBcf = RIBcf. PIBcf = 150 + 20 – 10 = 160. 10. Para um país, são conhecidas as seguintes informações: Produto Interno Bruto a preço de mercado – R$ 300; Subsídios – R$ 20; Contribuições parafiscais – R$ 10; Impostos indiretos – R$ 40; Depreciação – R$ 10. Podese afirmar que a Renda Nacional Líquida a custo de fatores será de R$: a) 220; b) 260; c) 270; d) 300; e) 340. 10. Produto Interno Bruto a preço de mercado – R$ 300; Subsídios – R$ 20; Contribuições parafiscais – R$ 10; Impostos indiretos – R$ 40; Depreciação – R$ 10. Pode-se afirmar que a Renda Nacional Líquida a custo de fatores será de R$: a) 220; b) 260; c) 270; d) 300; e) 340. RNLcf = PIBpm – II + S – D. RNLcf = 300 – 40 + 20 – 10 = 270