Noções de Macroeconomia Aula 7 A partir do modelo Keynesiano

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Interligação do cenário produtivo com o
cenário monetário: Modelo IS-LM.
Noções
de
Macroeconomia
Aula 7
Política Fiscal
Modelo Keynesiano
Para John Mainardes Keynes, o
formulador
da
macroeconomia
moderna, as economias capitalistas
não poderiam promover o pleno
emprego
de
forma
autônoma,
necessitando da intervenção do
Estado na Economia.
Política Fiscal - Modelo Keynesiano
Para Keynes a variável central do
sistema
econômico
é
o
investimento.
Keynes afirma que os gastos
públicos determinam no curto prazo
o nível do Produto Interno Bruto.
A partir do modelo Keynesiano,
John Hicks e Alvin Hansen criaram o
modelo IS-LM ou Análise HicksHansen, também conhecida por
Síntese Neoclássica.
Política Fiscal - Modelo Keynesiano
A intervenção do Estado ocorre por
meio de políticas de gastos públicos,
política fiscal e política monetária.
O envolvimento do Estado como
articulador
e
regulador
dos
problemas econômicos é tão aceito
que o conjunto de idéias de Keynes é
conhecida
por
“Revolução
Keynesiana”.
Política Fiscal - Modelo Keynesiano
Através da Política Fiscal o governo
pode estimular ou desestimular o
crescimento de uma economia de
duas formas:
Política Fiscal - Modelo Keynesiano
Política Fiscal - Modelo Keynesiano
1. Elevando os impostos e
reduzindo o investimento o governo
pode
“frear”
o
crescimento
econômico de um país; porque com
uma maior carga tributária e menor
investimento público as empresas
tendem a reduzir o nível de
produção.
Política Fiscal - Modelo Keynesiano
Na situação 2, as empresas tendem
a aumentar sua produção, pois a
demanda do Estado aumenta e com
uma menor carga tributária as
empresas são estimuladas a
produzir mais.
Equilíbrio no Modelo IS/LM
2. A Política Fiscal pode também
elevar o nível do produto (PIB),
quando realiza gastos públicos
voltados para investimentos na
economia e reduz a carga tributária.
Interligação do cenário produtivo com o
cenário monetário: Modelo IS-LM.
O Modelo IS-LM é um modelo de
análise
do
comportamento
das
variáveis renda e emprego a partir das
situações de variação dos mercados
de bens e serviços (IS – do inglês
Investment-saving) e dos mercados
monetários (LM – do inglês Liquidity
Money).
Interligação do cenário produtivo com o
cenário monetário: Modelo IS-LM.
O Modelo IS-LM propõe que: a um
determinado nível de preços, as
empresas estão dispostas a atender
toda a demanda existente em um
mercado específico.
Mercado de Bens (IS)
Mercado de Bens (IS)
A Curva IS mostra as diversas
combinações de taxa de juros e de
níveis de produto (ou de produção) que
equilibram o mercado de bens, isto é,
que geram a inexistência de excesso
ou de falta de um bem no mercado.
Oferta agregada = Demanda agregada.
No modelo IS a demanda agregada
é composta por três frentes:
1. Gastos em Investimentos feito pelas
empresas: Esses investimentos em
uma economia capitalista dividem-se
em dois tipos: Um componente
autônomo ou independente (independe
da taxa de juros) e um componente
que depende da taxa de juros.
Mercado de Bens (IS)
Mercado de Bens (IS)
2.
Intervenção
do
agente
econômico Governo: O governo tem
um nível de arrecadação e gastos
autônomos: transfere recursos para as
famílias (TR), e cobra impostos a uma
alíquota t.
3. Gastos em consumo (famílias): Os
gastos são uma função da renda. Mas
há um componente autônomo ou
compulsório nestes gastos é o valor
das transferências ao governo na
forma de tributos.
Mercado de Bens (IS)
A
Demanda
agregada
(DA),
corresponde
à
soma
desses
três
componentes:
DA = C + I + G.
Em uma economia em equílibrio, por
definição, os produtores atendem toda a
demanda agregada (DA), e assim a renda é
igual à DA.
DA = Y
Equilíbrio no mercado de bens: Curva IS
“Sensibilidade-juros” do
Investimento
A curva IS (mercado de bens)
analisa a influência da taxa de juros na
geração do produto, no ponto de
equilíbrio entre oferta e demanda.
Se a taxa de juros cai há um
incentivo para o investimento.
“Sensibilidade-juros” do Investimento
Quando a decisão em investir for
muito sensível à taxa de juros (baixa
elasticidade-juros) a indução ao
investimento
vai
exigir
maiores
variações (para mais ou para menos)
na taxa de juros.
“Sensibilidade-juros” do Investimento
Equilíbrio no mercado LM
Na situação oposta, quanto maior
for a elasticidade, mais horizontal é a
curva IS, menor sua inclinação. Neste
caso, uma pequena variação na taxa
de juros gera uma grande variação no
investimento.
A curva LM (liquidity Money)
representa o equilíbrio no mercado de
ativos monetários.
Para simplificar o entendimento o
modelo trabalha apenas com dois
ativos: moeda e títulos.
Equilíbrio no mercado LM
Demanda por Moeda
A curva LM mostra as diversas
combinações de taxa de juros e
produto (moeda) que levam a uma
situação de equilíbrio no mercado
monetário,
isso
é,
gerando
a
necessária igualdade entre oferta e
demanda por moeda.
A função demanda por moeda é:
L = kY –hi
Onde a demanda por moeda L,
depende da renda Y (motivos
transação e precaução para reter
moeda) e da taxa de juros i (motivo
especulação).
Demanda por Moeda
A função demanda por moeda é:
L = kY –hi
k mede a proporção da renda que se
mantém na forma de moeda para
realizar transações previstas (motivo
transacional) e imprevistas (motivo
precaução); h mede a sensibilidadejuros da demanda por moeda.
Sensibilidade-juros
A sensibilidade-juros da demanda por
moeda (h) representa o quanto os
indivíduos estão dispostos a abrir mão
da rentabilidade paga pelos títulos ao
reter moeda, que em poder das
pessoas, não rende juros.
Sensibilidade-juros
Sensibilidade-juros
Quanto maior a sensibilidade ou
quanto
mais
importante
é
a
rentabilidade dos juros para o
indivíduo, menor será a retenção de
moeda por ele.
A relação entre a renda e a demanda
por moeda é direta: Quanto maior a
renda, maior é a demanda por moeda
dos indivíduos
Sensibilidade-juros
Já a relação entre taxa
demanda por moeda
Quando a taxa de juros é
tendência das pessoas é
títulos.
de juros e
é inversa:
mais alta a
investir em
Condições de equilíbrio no mercado
monetário
No modelo LM, por hipótese, a oferta
de moeda é determinada pelo Banco
Central (agente exógeno ao processo).
Equilíbrio no mercado monetário: Curva LM
Sensibilidade-juros da demanda por moeda
Quanto maior a elasticidade/sensibilidade
da demanda por moeda em relação à
renda, maior é a inclinação da curva LM;
Sensibilidade-juros da demanda por moeda
Quanto maior a elasticidade/sensibilidade
da demanda por moeda em relação à
renda, maior é a inclinação da curva LM;
Sensibilidade-juros da demanda por moeda
isso significa que uma pequena variação
na renda leva a uma grande expansão na
demanda por moeda, exigindo uma maior
elevação na taxa de juros para
compensá-la.
Sensibilidade-juros da demanda por moeda
Sensibilidade-juros da demanda por moeda
se a demanda de moeda for muito
sensível à taxa de juros, qualquer
variação nesta exigirá uma mudança
significativa na renda para compensá-la,
ou...
Ou inversamente: qualquer alteração no
nível de renda exigirá uma pequena
mudança na taxa de juros, para manter o
mercado monetário em equilíbrio.
Equilíbrio no Modelo IS/LM
Equilíbrio no Modelo IS/LM
O nível de renda e de taxa de juros que
equilibram simultaneamente os mercados
de bens e de ativos financeiros, é dado
pelo intersecção das curvas IS e LM.
Políticas econômicas no modelo IS/LM
Políticas econômicas no modelo IS/LM
A curva IS é traçada considerando uma
dada política fiscal (nível de gastos
públicos e tributação) e a curva LM é
traçada considerando uma determinada
oferta de moeda.
Variações no gasto autônomo
No caso da curva IS outros fatores além
de políticas econômicas podem gerar
deslocamentos, principalmente variações
nos gastos autônomos (investimento,
consumo, aumento de tributos ou tarifas).
Alterações no ponto de equilíbrio de uma
economia resultam de deslocamentos
ocorridos tanto na curva IS como na
curva LM, ou em ambas.
Essas mudanças são provocadas
principalmente por medidas de política
econômica.
Mercado de Bens (IS)
No modelo IS a demanda agregada
é composta por três frentes:
1. Gastos em Investimentos feito pelas
empresas: Esses investimentos em
uma economia capitalista dividem-se
em dois tipos: Um componente
autônomo ou independente (independe
da taxa de juros) e um componente
que depende da taxa de juros.
Mercado de Bens (IS)
Mercado de Bens (IS)
2.
Intervenção
do
agente
econômico Governo: O governo tem
um nível de arrecadação e gastos
autônomos: transfere recursos para as
famílias (TR), e cobra impostos a uma
alíquota t.
3. Gastos em consumo (famílias):
Os gastos são uma função da renda.
Mas existe um componente autônomo
ou compulsório nestes gastos: é o
valor das transferências ao governo na
forma de tributos.
Variações no gasto autônomo
Variações no gasto autônomo
Um aumento no gasto autônomo, por
exemplo, gera um aumento de renda
na economia (mercado).
O aumento da renda gera um
desequilíbrio no mercado monetário
porque simultaneamente ocorre uma
elevação na demanda por moeda
transacional ou precaucional.
A elevação da demanda por moeda
provoca o aumento da taxa de juros
reduzindo a demanda especulativa.
No mercado de bens, ao mesmo
tempo, ocorre uma inibição nos gastos
por investimento, reduzindo a seguir a
renda gerada.
Variações no gasto autônomo
A elevação da demanda por moeda
provoca o aumento da taxa de juros
reduzindo a demanda especulativa.
No mercado de bens, ao mesmo
tempo, ocorre uma inibição nos gastos
por investimento, reduzindo a seguir a
renda gerada.
Políticas econômicas no modelo IS/LM
No caso da curva LM os deslocamentos
decorrem de modificações na oferta de
moeda feita pelo Banco Central.
........
Questões de concursos
1. Na maioria dos países, o aumento
histórico da participação do gasto
público no PIB explica-se, em parte,
pelo
aumento
expressivo
das
demandas
sociais
gerado
pela
intensificação
do
processo
de
urbanização. Certo.
2. Para determinado estoque de base
monetária, se um aumento da taxa de
redesconto elevar a proporção de
reservas,
então
ocorrerá
uma
expansão da oferta de moeda. Errada.
1. Na maioria dos países, o aumento
histórico da participação do gasto
público no PIB explica-se, em parte,
pelo
aumento
expressivo
das
demandas
sociais
gerado
pela
intensificação
do
processo
de
urbanização.
2. Para determinado estoque de base
monetária, se um aumento da taxa de
redesconto elevar a proporção de
reservas,
então
ocorrerá
uma
expansão da oferta de moeda
3. A disseminação de cartões de
crédito, ao permitir que as pessoas
façam seus pagamentos de uma só
vez, contribui para reduzir a demanda
de moeda por motivos transacionais.
3. A disseminação de cartões de
crédito, ao permitir que as pessoas
façam seus pagamentos de uma só
vez, contribui para reduzir a demanda
de moeda por motivos transacionais.
Certa.
4. A expansão dos gastos públicos
eleva
o
déficit
público,
cuja
monetização
aumenta
a
base
monetária, levando, assim, à frouxidão
das políticas monetárias.
4. A expansão dos gastos públicos
eleva
o
déficit
público,
cuja
monetização
aumenta
a
base
monetária, levando, assim, à frouxidão
das políticas monetárias. Certa.
6. Políticas de orçamento equilibrado
que implicam aumento simultâneo e da
mesma ordem de magnitude, das
despesas públicas e da arrecadação
eliminam deficits ou superávits fiscais e
são, por conseguinte, incompatíveis
com a gestão dos ciclos econômicos.
6. Políticas de orçamento equilibrado
que implicam aumento simultâneo e da
mesma ordem de magnitude, das
despesas públicas e da arrecadação
eliminam deficits ou superávits fiscais e
são, por conseguinte, incompatíveis
com a gestão dos ciclos econômicos.
Errada.
7. Os adeptos da teoria monetarista
acreditam
que
as
políticas
discricionárias tendem a desestabilizar
a economia e advogam o uso de
regras na condução da política
econômica.
7. Os adeptos da teoria monetarista
acreditam
que
as
políticas
discricionárias (arbitrárias, heterodoxas)
tendem a desestabilizar a economia e
advogam o uso de regras na condução
da política econômica. Certa.
8. A noção de custo de oportunidade,
subjacente à curva de possibilidades de
produção, relaciona-se, estreitamente,
com o conceito de escassez.
8. A noção de custo de oportunidade,
subjacente à curva de possibilidades de
produção, relaciona-se, estreitamente,
com o conceito de escassez. Certa.
9. Políticas efetivas de fixação do
salário nominal mínimo exigem que ele
seja fixado acima do salário de
equilíbrio do mercado de trabalho,
porém essa política salarial poderá
causar desemprego, especialmente no
segmento não qualificado do mercado
de trabalho.
9. Políticas efetivas de fixação do
salário nominal mínimo exigem que ele
seja fixado acima do salário de
equilíbrio do mercado de trabalho,
porém essa política salarial poderá
causar desemprego, especialmente no
segmento não qualificado do mercado
de trabalho. Certa.
10. Políticas de controle de preços,
aplicadas a um determinado mercado,
procuram determinar o preço de
transação desse mercado, porém não
alteram a quantidade transacionada no
equilíbrio competitivo.
10. Políticas de controle de preços,
aplicadas a um determinado mercado,
procuram determinar o preço de
transação desse mercado, porém não
alteram a quantidade transacionada no
equilíbrio competitivo. Errada.
11. Caso um setor estratégico da
economia que produz um bem
comercializável encontre-se dominado
por um produtor monopolista, a
abertura internacional desse mercado
poderá trazer grandes ganhos de
produtividade e, consequentemente,
maior eficiência alocativa para o
conjunto da economia. Certa.
12. A tarifação pelo custo do serviço,
também conhecida como regulação da
taxa interna de retorno — utilizada para
a regulação tarifária dos setores de
monopólio natural —, requer que os
preços remunerem os custos totais e
contenham
uma
margem
que
proporcione uma taxa interna de retorno
atrativa ao investidor. Certo.
11. Caso um setor estratégico da
economia que produz um bem
comercializável encontre-se dominado
por um produtor monopolista, a
abertura internacional desse mercado
poderá trazer grandes ganhos de
produtividade e, consequentemente,
maior eficiência alocativa para o
conjunto da economia.
12. A tarifação pelo custo do serviço,
também conhecida como regulação da
taxa interna de retorno — utilizada para
a regulação tarifária dos setores de
monopólio natural —, requer que os
preços remunerem os custos totais e
contenham
uma
margem
que
proporcione uma taxa interna de retorno
atrativa ao investidor.
13. O produto agregado a preço de
mercado é necessariamente maior do
que o produto agregado a custo de
fatores;
13. O produto agregado a preço de
mercado é necessariamente maior do
que o produto agregado a custo de
fatores; Errado
14. O produto agregado pode ser
entendido como a renda agregada da
economia; Correta
15. O Produto Interno Bruto pode ser
menor do que o Produto Nacional
Bruto. Correta.
Balanço de pagamentos: É um
demonstrativo que registra todas as
transações comerciais e financeiras
entre dois países, ou entre um país
com o resto do mundo. É constituído
pela balança comercial, balança de
serviços e balança de capitais.
14. O produto agregado pode ser
entendido como a renda agregada da
economia;
15. O Produto Interno Bruto pode ser
menor do que o Produto Nacional
Bruto.
Revisão de conceitos
Balanço de pagamentos
A
gestão
do
balanço
de
pagamentos de um país deve buscar
superávits. Quando isso não acontece
o país usa suas reservas ou
empréstimos
internacionais
para
buscar o equilíbrio entre entradas e
saídas financeiras.
Balança comercial: Registra todos os
fluxos correspondentes às importações
e
exportações
de
um
país.
Dependendo
do
seu
resultado
operacional o país pode ter superávit
ou déficit comercial.
Superávit:
as
exportações
são
maiores
que
as
importações
Déficit: as importações são maiores
que as exportações.
Balança de serviços.
Exemplos de itens de receita: fretes
pagos a navios brasileiros, prêmios de
seguros a companhias nacionais, juros
pagos ao Brasil por países devedores,
lucros recebidos do exterior.
Bem final: é um bem produzido para
uso final e não para revenda.
Bens e serviços: Os bens e serviços
classificam-se em: Bens de Consumo
Duráveis. Bens de Consumo Não
Duráveis. Bens Intermediários e Bens
de Capital
Balança de serviços.
Registra
os
pagamentos
e
recebimentos por compra e venda de
serviços internacionais.
Exemplos de itens de despesa: Fretes
pagos a navios estrangeiros, juros da
dívida externa, lucros remetidos ao
exterior.
Balança de capitais:
Registra todas as transações que não
se referem à produção ou venda de
serviços ou bens. Incluem-se os
investimentos diretos das empresas
estrangeiras no Brasil, o capital
estrangeiro
que
ingressa
como
empréstimo, os créditos do FMI, do
Banco Mundial, e de outros governos
para o Brasil.
Contabilidade nacional:
É a técnica que tem como objetivo
principal representar e quantificar a
atividade econômica de um país,
durante determinado período de
tempo.
Custo de oportunidade:
São as perdas econômicas resultantes
de nossas escolhas. A cada escolha
abrimos mão de outras opções. A
mensuração econômica das perdas
determina o custo de oportunidade.
Fonte
de
recursos
para
investimentos:
Em uma economia aberta as fontes de
recursos para a realização de
investimentos são: Poupança privada
(S); Poupança do governo T (tributos);
G (gastos de governo); Poupança
externa (M – X).
Produto Bruto (PB): Produção de
bens e serviços finais realizados pela
economia, durante um período de
tempo.
Gera
dois
conceitos
complementares: PIB e PNB.
Demanda Agregada:
É o total demandado pelos agentes
econômicos
(Famílias,
Empresas,
Governo e Resto do mundo) em um
determinado período.
Economia fechada:
Economia na qual o agente econômico
“resto do mundo” não atua.
Multiplicador Keynesiano: É o
fenômeno pelo qual um gasto,
governamental ou privado, provoca um
efeito multiplicador nos vários setores
da economia; O aumento da renda de
um setor significa que assalariados e
empresários gastarão sua renda em
outros setores, que por sua vez
gastarão na compra de outros bens e
serviços e assim continuadamente.
Produto a Custo de fatores: É o
valor monetário necessário para
remunerar os fatores de produção, e
corresponde ao preço que precisa ser
praticado na ausência do agente
econômico “Governo”.
Produto a Preços de mercado:
É o valor monetário necessário para
remunerar os fatores de produção,
inclusive os impostos indiretos (II)
cobrados
e
os
subsídios
(S)
concedidos pelo Governo. Então:
Produto Interno Bruto - PIB: Valor
monetário de todos os bens e serviços finais
produzidos dentro das fronteiras de um
país, mesmo que tenham sido produzidos
por unidades produtivas estrangeiras
localizadas no país e por estrangeiros
residentes no país.
Ppm = Pcf + II - S
O PIB é igual ao somatório das
quantidades dos produtos e serviços
multiplicados pelos seus respectivos
preços médios de mercado.
PIB = Y = (Salários, Juros, Lucros,
Aluguéis, Impostos Indiretos Líquidos
de Subsídios).
Produto Nacional Líquido (PNL): É
o PNB sem a depreciação do capital.
Depreciação: redução do valor de
um ativo num determinado período de
tempo, geralmente um ano.
Capital:
total
de
instalações,
máquinas, equipamentos, estoques e
outros recursos de produção.
Produto Nacional Bruto (PNB):
Valor de todos os bens e serviços
finais produzidos por fatores de
produção
(agentes
econômicos,
cidadãos, pessoas físicas ou jurídicas)
nacionais, inclusive os que foram
produzidos no exterior.
Renda Bruta (RB): Somatório das
remunerações brutas auferidas pelos
proprietários dos fatores de produção
utilizados em uma economia, durante
um determinado período de tempo.
Renda
Agregada
(Y):
É
a
remuneração dos fatores de produção
na economia: Salários (remuneração
do fator trabalho), juros (remuneração
do
capital
monetário),
lucros
(remuneração do risco incorrido pelo
empresário), aluguéis (remuneração do
proprietário
do
capital
físico),
Remuneração do governo (Tributos
líquidos de subsídios).
Renda Nacional (RN): É a renda
líquida gerada em um determinado
período de tempo, e que é absorvida
pelos proprietários nacionais de fatores
de produção. RN mede o desempenho
do valor agregado de uma economia. É
indispensável para a análise dos
grandes problemas econômicos como
desemprego, inflação e crescimento
econômico.
Renda Enviada ao Exterior (REE):
indica a remuneração dos fatores de
produção
pertencentes
a
nãoresidentes ao Produto.
Renda Recebida do Exterior (RRE):
indica a renda auferida e remetida por
residentes no exterior ao seu país de
origem.
Valor Agregado (VA): é o valor que
se adiciona ao produto em cada etapa
da produção. Ao somarmos o Valor
Agregado a cada estágio da produção
temos o produto final de uma
economia.
Valor Bruto de Produção (VBP):
Expressão monetária da soma de
todos os bens e serviços produzidos
em determinado território econômico,
num dado período de tempo. Incorre
no chamado erro de "dupla contagem",
pois soma os produtos finais com os
insumos usados em sua elaboração.
Valor Agregado Bruto (VAB): é o
valor da "produção sem duplicações".
VA = VBP – CI.
Onde VBP é o valor bruto de
produção
(incluindo
Impostos
incidentes sobre os Produtos), e CI é o
consumo
de
bens
e
serviços
adquiridos
de
outras
unidades
produtivas.
1. O agregado econômico que mede a
produção de um país seja esta
produção realizada com fatores de
produção de residentes no país ou
residentes no exterior, mas que
estejam em território nacional, da qual
se deduz a depreciação do estoque de
capital, mas se computa o valor dos
impostos indiretos, é o:
Exercícios.
1. O agregado econômico é o:
a) Produto Nacional Bruto a preços
mercado.
b) Produto Interno Bruto a custo
fatores.
c) Produto Interno Líquido a preços
mercado.
d) Produto Interno Líquido a custo
fatores.
e) Produto Nacional Líquido a custo
fatores.
de
de
de
de
de
Produto a Preços de mercado:
É o valor monetário necessário para
remunerar os fatores de produção,
inclusive os impostos indiretos (II)
cobrados
e
os
subsídios
(S)
concedidos pelo Governo. Então:
Ppm = Pcf + II - S
1. O agregado econômico que mede a
produção de um país seja esta
produção realizada com fatores de
produção de residentes no país ou
residentes no exterior, mas que
estejam em território nacional, da
qual se deduz a depreciação do
estoque de capital, mas se computa
o valor dos impostos indiretos, é o:
c) PI L a preços de mercado.
2. O Produto Nacional Líquido a custo de
fatores é igual ao:
a) PNBpm+ depreciação – II + subsídios;
b) PNLpm+ depreciação – II + subsídios;
c) PIB pm – depreciação – II + subsídios;
d) P I L cf – depreciação – II – subsídios;
e) PNBpm– depreciação – II + subsídios.
2. O Produto Nacional Líquido a custo
de fatores é igual ao:
e) Produto Nacional Bruto a preços de
mercado – depreciação – impostos
indiretos + subsídios.
3. O Produto Interno Bruto a preço de
mercado é igual ao:
a) PNBpm - a renda líquida enviada ao
exterior;
b) PNBpm - a renda líquida recebida do
exterior;
c) PNBpm + depreciação menos a
renda líquida enviada ao exterior;
d) PNLcf + depreciação menos RLE E
e) PNLcf + depreciação menos RLRE.
3. O Produto Interno Bruto a preço de
mercado é igual ao:
b) Produto Nacional Bruto a preços de
mercado menos a renda líquida
recebida do exterior;
Renda Enviada e Recebida do Exterior
Então:
4. O que difere Produto Interno Bruto
de Produto Nacional Bruto:
a) A depreciação dos investimentos
estrangeiros realizados no país.
b) O saldo do Balanço de Pagamentos.
c) O saldo da Balança Comercial.
d) As Importações
e) A renda líquida enviada ou recebida
do exterior.
4. O que difere Produto Interno Bruto
de Produto Nacional Bruto:
a) A depreciação dos investimentos
estrangeiros realizados no país.
b) O saldo do Balanço de Pagamentos.
c) O saldo da Balança Comercial.
d) As Importações
e) A renda líquida enviada ou recebida
do exterior.
PNB = PIB + RRE – REE.
PIB = PNB – RRE + REE.
5. Se o valor das exportações de bens
excederem ao das importações:
(A) o regime cambial é flutuante.
(B) o PIB é maior que o PNB.
(C) haverá um aumento nas reservas
internacionais no final do período.
(D) há um superávit em conta corrente
do balanço de pagamentos.
(E) há um superávit comercial do
balanço de pagamentos.
6. O financiamento dos gastos do
governo pela criação de base
monetária provoca, no longo prazo,
aumento do (a):
a) Inflação
b) Nível de reservas internacionais
c) Endividamento externo
d) Endividamento público
e) Endividamento privado
7. Considere os seguintes dados de
uma economia qualquer: PNB a preço
de mercado = R$ 1.000.000,00;
Impostos Indiretos = R$ 300.000,00;
Depreciação
=
R$
50.000,00;
Subsídios = R$ 55.000,00.
O PNL a preço de mercado é igual a:
a) R$ 950.000,00; b) R$ 1.050.000,00
c) R$ 1.155.000,00; d) R$ 650.000,00
e) R$ 705.000,00
5. Se o valor, em dólar, das
exportações de bens excederem ao
das importações:
(A) o regime cambial é flutuante.
(B) o PIB é maior que o PNB.
(C) haverá um aumento nas reservas
internacionais no final do período.
(D) há um superávit em conta corrente
do balanço de pagamentos.
(E) há um superávit comercial do
balanço de pagamentos.
6. O financiamento dos gastos do
governo pela criação de base
monetária provoca, no longo prazo,
aumento do (a):
a) Inflação
b) Nível de reservas internacionais
c) Endividamento externo
d) Endividamento público
e) Endividamento privado
7. PNB a preço de mercado = R$
1.000.000,00; Impostos Indiretos = R$
300.000,00;
Depreciação
=
R$
50.000,00; Subsídios = R$ 55.000,00.
O PNL a preço de mercado é igual a:
a)R$ 950.000,00;
Quando se desconta a Depreciação
(D) do Produto Bruto, temos o valor do
Produto Líquido.
PNLpm = PNBpm – D
8. Considere os seguintes dados: PIBcf
= 1.000; REE = 100; RRE = 50; II =
150; S = 50; D = 30. Com base nessas
informações. O Produto Nacional Bruto
a custo de fatores e a Renda Nacional
Líquida a preço de mercado são,
respectivamente:
a) 1.250 e 1.050; b) 1.120 e 1.050
c) 950 e 1.250; d) 950 e 1.020
e) 1.250 e 1.120
8. Produto Interno Bruto a custo de
fatores = 1.000; Renda Enviada ao
Exterior = 100; Renda Recebida do
Exterior = 50; Impostos Indiretos = 150;
Subsídios = 50; Depreciação = 30.
Com base nessas informações. O
Produto Nacional Bruto a custo de
fatores e a Renda Nacional Líquida a
preço
de
mercado
são,
respectivamente: d) 950 e 1.020
8. PIB cf= 1.000; REE = 100; RRE =
50; II = 150; Subsídios = 50;
D=30. O P N B cf e a RNL a preço de
mercado são, respectivamente:
d) 950 e 1.020
PNBcf = PIBcf + RRE - REE
PNBcf = 1000 + 50 – 100 = 950.
RNLpm = RNBcf – D + II - S
RNLpm = 950 – 30 +150 - 50 = 1020.
9 Conhecendo-se os seguintes valores
dos Agregados Nacionais: Renda
Interna Bruta a custo de fatores – 150;
II – 20; Subsídios – 10;
Exportações – 50; Importações – 60
Pode-se afirmar que o Produto Interno
Bruto a preços de mercado é igual a:
a) 100; b) 120; c) 160; d) 170; e) 210
9 Conhecendo-se os seguintes valores
dos Agregados Nacionais: Renda
Interna Bruta a custo de fatores – 150;
II – 20; Subsídios – 10;
Exportações – 50; Importações – 60
Pode-se afirmar que o Produto Interno
Bruto a preços de mercado é igual a:
a) 100; b) 120; c) 160; d) 170; e) 210.
PIBpm = PIBcf + II – S
PIBcf = RIBcf.
PIBcf = 150 + 20 – 10 = 160.
10. Para um país, são conhecidas as
seguintes informações: Produto Interno
Bruto a preço de mercado – R$ 300;
Subsídios – R$ 20; Contribuições
parafiscais – R$ 10; Impostos indiretos
– R$ 40; Depreciação – R$ 10. Podese afirmar que a Renda Nacional
Líquida a custo de fatores será de R$:
a) 220; b) 260; c) 270; d) 300; e) 340.
10. Produto Interno Bruto a preço de
mercado – R$ 300; Subsídios – R$ 20;
Contribuições parafiscais – R$ 10;
Impostos
indiretos
–
R$
40;
Depreciação – R$ 10. Pode-se afirmar
que a Renda Nacional Líquida a custo
de fatores será de R$: a) 220; b) 260;
c) 270; d) 300; e) 340.
RNLcf = PIBpm – II + S – D.
RNLcf = 300 – 40 + 20 – 10 = 270
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