Amostra do Plano de Aula – Ciências 6o ano Ciências – 6º ano Professor A seleção e a distribuição dos conteúdos de Ciências que serão trabalhados nos volumes desta coleção respeitam uma progressão didática em que os alunos são estimulados de acordo com as expectativas de aprendizagem para o ano de escolaridade em que se encontram. No decorrer dos quatro anos finais dos estudos de Ciências no Ensino Fundamental, o aluno deve realizar atividades que o façam refletir sobre a ação transformadora do ser humano em um ambiente intrinsecamente dinâmico: a natureza, em todos os seus processos, sejam eles físicos, químicos, biológicos, geológicos, entre outros. O ser humano, por meio de suas ações, pode transformar a natureza, mas sua existência sempre dependerá de relações com outros fatores não vivos do ambiente do qual faz parte. É preciso que o aluno tenha contato com o processo de produção de conhecimento para entender como a ciência é produzida, que reflita sobre a maneira como o contexto pode influenciar a produção científica e sobre como essa produção está associada ao avanço tecnológico. De acordo com os PCN, o ensino de Ciências deve ser organizado de forma que o aluno desenvolva as seguintes capacidades ao longo do Ensino Fundamental: • compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; • compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural; • identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científicotecnológicas; • compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes; • formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar; • saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida; • saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações; • valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento. (PCN, p. 33) Nesse sentido, durante o Ensino Fundamental, o aluno deve ter inserido em seu conteúdo de Ciências oportunidade de desenvolver o senso crítico com relação à Ciência e suas atividades. E, ao final desses anos, ele deve ser capaz de utilizar os conteúdos estudados (conceituais, procedimentais e atitudinais), de formular questões e propor soluções para problemas, além de saber relacionar fatos e informações, de argumentar em discussões. Como terá tido contato com diversos temas relacionados à saúde, espera-se que o aluno compreenda a importância da promoção à saúde e de que modo ele pode auxiliar nessa promoção, sozinho ou em grupo. Afinal, a cooperação e a ação crítica também devem ser desenvolvidos ao longo do Ensino Fundamental. Bom trabalho! Número de aulas por semana: 2 Número de aulas por bimestre: Bimestre Número de aulas 1º 18 2º 16 Número total de aulas do ano: 64 3º 16 4º 14 QUADRO DE CONTEÚDOS DO 6º ANO UNIDADES Unidade 1 Estudo de Ciências 1º bimestre Unidade 2 O Universo CAPÍTULOS CONTEÚDOS Capítulo 1 O tempo provoca mudanças Transformações dos ambientes e mudanças nas paisagens – ação antrópica, ação dos demais seres vivos, ações que não dependem dos seres vivos Capítulo 2 Como fazer ciência O que é Ciência Os passos do método científico As Ciências da Natureza Capítulo3 O Universo e os corpos celestes Os componentes do Universo (corpos celestes) – galáxias, Sol e outras estrelas, Terra e outros planetas, Lua, asteroides, cometas etc. As constelações A teoria do Big Bang Capítulo 4 O Sistema Solar Os componentes do Sistema Solar (Sol e planetas e suas luas) Capítulo 5 Os corpos celestes em movimento Capítulo 12 Previsão do tempo e poluição Rotação e translação As estações do ano As fases da Lua Os eclipses solar e lunar A relação entre o movimento da Lua e as marés Os meteorologistas e as previsões do tempo Os fatores que determinam o clima – temperatura do ar, pressão atmosférica e ventos Satélites artificiais Poluição do ar – chuva ácida Poluição da água Poluição do solo 1º BIMESTRE Objetivos Reconhecer as transformações dos ambientes provocadas pela ação antrópica e por fatores que independem da ação humana. Compreender como ocorre o processo de produção do conhecimento. Reconhecer a importância do método científico para a produção do conhecimento. Conhecer as áreas que compõem as Ciências da Natureza. Identificar alguns componentes do Universo e diferenciá-los. Definir constelações e conhecer alguns exemplos. Conhecer a teoria do Big Bang que explica a origem do Universo. Reconhecer e caracterizar os componentes do Sistema Solar – Sol, planetas e suas luas. Diferenciar rotação e translação e explicar as consequências desses dois fenômenos – ocorrência do dia e da noite e das estações do ano. Relacionar a aparência da Lua no céu ao movimento que ela faz em torno da Terra (fases da Lua). Diferenciar o eclipse lunar do eclipse solar. Conhecer a interferência da Lua no movimento das marés. Número de aulas do bimestre Atividades práticas ou experimentais Atividade de pesquisa ou projetos Atividades com uso de recursos tecnológicos Avaliações sugeridas 18 aulas + 6 aulas complementares Aulas 4, 15 Aulas complementares 1, 5, 6 Aula 12 Aulas complementares 1, 2, 6 Aulas 2, 5, 17 Aulas 5, 18 Planos de aula Aulas 1 e 2 – páginas 12 a 22 Sobretudo no início do curso de Ciências, é fundamental que os alunos reflitam sobre a ação do tempo e sobre a importância da observação das transformações para a modificação dos conhecimentos científicos. Além das imagens apresentadas no livro (páginas 14, 15 e 16), que revelam mudanças decorrentes da ação humana e da ação de fenômenos naturais, mostre para a classe imagens de um mesmo local, em diferentes épocas, nas quais seja possível identificar alterações nele ocorridas entre um período e outro. Os alunos também poderão levar para a aula fotografias de quando eram bebês e de épocas mais recentes, compartilhando-as com os colegas e identificando as mudanças que experimentaram ao longo do tempo. Inicie o item Mudanças nas paisagens (página 17) explorando o Material digital – A formação do Arquipélago de Fernando de Noronha. Termine destacando as imagens do final da página 18, que mostram outros exemplos de transformações naturais ocorridas no ambiente. Proponha aos professores de Língua Portuguesa, de Geografia e de História a realização de uma atividade interdisciplinar a partir do texto da seção Ampliando os conhecimentos (página 20). Na Assessoria Pedagógica, há informações complementares para esse trabalho. Finalize o capítulo 1 orientando os alunos a realizarem, como tarefa de casa, as atividades propostas na página 22. Atividades para fazer em casa: página 22 Atividade interdisciplinar: página 20 Utilização de recurso digital: A formação do Arquipélago de Fernando de Noronha Aulas 3 a 5 – páginas 23 a 35 Na primeira aula desse bloco, explore com os alunos as discussões propostas no texto das páginas 23 a 30 a respeito do que é Ciência, da produção de conhecimento e do método científico. Caso os alunos questionem o uso de lagartixas no experimento, na Assessoria Pedagógica há um texto de aprofundamento para subsidiar a discussão. Reserve as duas outras aulas para a realização do experimento proposto na página 31 e para o trabalho com o Material digital – Produzindo conhecimento científico, que complementa o texto do item As Ciências da Natureza (páginas 32 e 33) da seção Isto foi notícia! (página 34). Finalize o capítulo 2 orientando os alunos a fazerem, como tarefa de casa, as atividades propostas na página 35. Na Assessoria Pedagógica, é sugerida uma ampliação da atividade 2 (sobre Santos Dumont). Atividades para fazer em casa: página 35 Experimento: página 31 Utilização de recurso digital: Produzindo conhecimento científico Aula complementar 1 Experimento envolvendo decomposição de alimentos (deve usar mais do que uma aula) Você pode usar como mais um exemplo de acontecimento que ocorre com a passagem do tempo: a decomposição dos alimentos, processo que devolve os nutrientes contidos nos seres vivos para a natureza. Inicialmente, converse com os alunos a respeito disso. Peça a eles que reflitam sobre o que aconteceria com os frutos e as folhas que caem de um pomar se os decompositores não agissem ao longo do tempo. Em sala de aula, vocês podem realizar um experimento para observar a decomposição de alguns materiais. Material • Pote resistente e transparente. Pode ser um pote grande, onde possam caber todos os resíduos separados, ou seja, sem se sobreporem • Tela para cobrir o pote (para evitar atrair animais, como moscas, baratas e ratos). Pode ser um pedaço de tule, tecido usado para fazer mosquiteiros, por exemplo • Terra • Água • Resíduos orgânicos (restos de alimentos, folhas secas etc. – evitar restos de frutas cítricas, como laranja e limão, e de alimentos que podem exalar odor forte com a decomposição, como feijão e peixe) • Resíduos não orgânicos (metal, como clipes ou grampos de papel, plástico, giz etc.) • Fita adesiva Atenção: nunca usar resíduos tóxicos! Procedimento 1. Acomodem a terra no pote e, sobre ela, os resíduos, de modo que seja possível observá-los separadamente. Umedeça todos os materiais e cubram o pote com a tela, fixando-a com fita. 2. Peca aos alunos que preencham uma ficha com as observações do dia. Aproveite a oportunidade para orientá-los a serem detalhistas em seus registros. Você pode pedir a eles que respondam a algumas perguntas, como: a) Qual foi a sequência de montagem do experimento? Explique indicando os materiais utilizados em cada etapa. b) Que resíduos foram colocados? 3. Como se trata de um experimento é importante que os alunos discutam entre si e também façam o registro de quais seriam os resultados esperados. Você pode orientá-los a montar um quadro para anotar o resultado esperado e o resultado obtido. Nesse caso, a coluna de resultado obtido será preenchida ao final do experimento. RESÍDUO RESULTADO ESPERADO RESULTADO OBTIDO 4. Acomodem o experimento em um local arejado. Após dois dias, peça aos alunos que façam novas observações. Novamente solicite a eles que preencham sua ficha de observações respondendo às perguntas como: a) Houve alguma alteração no aspecto geral do experimento? b) Como está cada resíduo? (Eles podem fazer observações sobre a textura, odor, quantidade de água no resíduo, coloração, presença de mofo etc.) c) O resultado está evoluindo para o esperado? 5. Umedeçam os resíduos novamente (a umidade é importante para a manutenção de microrganismos decompositores; sem umidade também ocorrerá a decomposição, porém o processo será mais lento). 6. Repitam as visitas ao experimento por mais alguns dias até que se observe que grande parte dos resíduos orgânicos foi decomposta. Em todas as vezes, devem fazer anotações de suas observações. 7. Perceba que, embora ainda não tenha sido abordado com os estudantes sobre o procedimento científico, eles já estarão aprendendo, na prática, passos importantes que serão discutidos no capítulo seguinte. Discutindo o experimento 1. Alguns materiais não podem mais ser vistos no mesmo formato em que foram colocados há alguns dias. O que houve? 2. Houve materiais que não sofreram alterações visíveis? Se sim, quais seriam as explicações possíveis? 3. O que aconteceu com o volume dos materiais decompostos? • Aproveite para estimular os alunos a discutirem o que pode ter causado a decomposição dos resíduos orgânicos e porque o volume diminuiu. Você pode introduzir simplificadamente o conceito da modificação de matéria orgânica pela ação de organismos decompositores e a ciclagem de nutrientes. Crie esse ambiente de discussão de ideias entre os alunos e proponha um trabalho para a finalização dessa proposta. O trabalho pode ser: • uma linha do tempo baseada nas informações anotadas pelos alunos; • uma apresentação teatral sobre o que foi observado (por exemplo, encenar um noticiário de televisão que apresenta essa matéria); • um relatório de atividades, utilizando os registros já feitos durante a execução do experimento; • uma pesquisa sobre o que é decomposição. Por meio desse experimento, pode-se propor a realização de uma composteira na escola, a fim de aproveitar resíduos para obter solo fértil (que pode ser usado na horta da escola). Sobre como fazer uma composteira na escola, veja mais informações nos seguintes sites: <http://revistaescola.abril.com.br/gestaoescolar/diretor/como-fazer-composteira-escola-541456.shtml>; <www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=ema&cod=_1-22>. Acessos em: 25 jun. 2015. Essa proposta poderá ser retomada durante os estudos sobre solo. Aula complementar 2 Sugira aos alunos que façam uma pesquisa em livros, revistas e/ou na internet sobre invenções, inovações tecnológicas ou descobertas científicas, como a invenção do telefone, do liquidificador ou a descoberta de uma nova espécie brasileira de ser vivo. Eles devem anotar a data e a importância do fato e selecionar pelo menos uma imagem sobre ele (impressa ou desenhada). Em data combinada, os alunos devem levar para a escola o material pesquisado para montar uma linha do tempo, incluindo nela o acontecimento de cada um dos eventos selecionados. A linha do tempo é um recurso muito utilizado para mostrar fatos ocorridos ou acontecimentos marcantes, daí sua importância. As imagens trazidas pelos alunos deverão ser colocadas junto às datas, na linha do tempo, para ilustrá-las. Após a montagem da linha do tempo, pode ser feito o registro da atividade: • Os alunos devem escolher um número determinado de fatos (cinco, por exemplo) indicados na linha do tempo e traçar uma linha do tempo menor, que contemple apenas os fatos escolhidos. Para isso, é necessário que verifiquem o tempo passado entre os fatos e definam uma escala. • Questione os alunos se existe alguma relação entre os fatos selecionados. Se houver, peça que exponham essa relação. Por exemplo: se a sequência de fatos incluir aparelhos eletrônicos, pode-se dizer que a relação entre eles é que foram criados aparelhos que realizam diversas funções, facilitando o trabalho humano ou sendo usados para o lazer. • Peça a cada aluno que reflita e perceba se, entre os fatos que selecionou, existe algum que tenha modificado diretamente o dia a dia das pessoas. Se identificarem esse fato, estimule-os a imaginar como as pessoas viviam antes dele. Aula complementar 3 Peça aos alunos que montem uma linha do tempo da sua vida ou da vida de uma pessoa conhecida (um cientista ou artista de destaque, por exemplo), uma opção para evitar que algum aluno sinta-se constrangido em expor a sua vida. Nessa linha do tempo devem ser registrados momentos da vida que podem ser considerados importantes. Os alunos podem elaborar a linha manualmente ou com o uso do computador. É importante que nesse momento eles já saibam selecionar acontecimentos importantes para incluir na linha do tempo e escolher a escala adequada. Aula complementar 4 Proponha uma avaliação do conteúdo trabalhado na unidade I. Na Assessoria Pedagógica é sugerido um modelo. Aulas 6 a 8 – páginas 38 a 53 Como os estudos de Astronomia costumam instigar a curiosidade dos alunos, reserve um tempo das aulas para que eles observem as imagens de abertura da unidade e aquelas que aparecem no capítulo (em especial as das páginas 38, 39, 40, 42, 45 e 46). Após a observação das imagens, peça-lhes que, em duplas, leiam os textos do item Alguns elementos do Universo (páginas 41-43) e da seção Falando nisso... (com as atividades, página 44). Proponha aos professores de Língua Portuguesa e de Arte a realização de uma atividade interdisciplinar com base no texto da seção Ampliando os conhecimentos (página 47). Na aula 8, trabalhe os conteúdos sobre estrelas e constelações (páginas 48 a 52) e realize o trabalho interdisciplinar com Matemática proposto na página 49. Peça aos alunos que façam, em grupo, a atividade proposta na seção Ampliando os conhecimentos (página 53). Atividades em sala de aula: página 44 Atividades para fazer em grupo: página 53 Atividades interdisciplinares: páginas 47 e 49 Aulas 9 a 11 – páginas 54 a 64 Leia, com os alunos, o texto das páginas 54 a 58, destacando os itens indicados no livro. Em seguida, antes de trabalhar a teoria do Big Bang (página 60; há uma sugestão na Assessoria Pedagógica que permite que seja mais bem explorada), proponha a atividade interdisciplinar sugerida na página 59 com os professores de História e Geografia (na Assessoria Pedagógica há subsídios para aprofundar o tema). Leve os alunos para a biblioteca e solicite que realizem as atividades propostas nas seções Profissão (página 61) e Isso foi notícia! (página 62). No final do capítulo 3, oriente os alunos a realizar, como tarefa de casa, as atividades propostas nas páginas 63 e 64. Atividades em sala de aula: páginas 61 e 62 Atividade interdisciplinar: página 59 Atividades para fazer em casa: páginas 63 e 64 Aulas 12 a 14 – páginas 65 a 80 Depois da leitura e discussão do texto das páginas 65 a 70, oriente os alunos na pesquisa sobre sondas espaciais proposta na seção Ampliando os conhecimentos (página 70). Previamente, peça que levem para a aula revistas e jornais com textos sobre o assunto. Em seguida, inicie o trabalho com os demais planetas do Sistema Solar (páginas 71 a 77). Reserve um tempo para que os alunos trabalhem os textos e as atividades das seções A ciência tem história (página 78) e Isso foi notícia! (página 79). Finalize o capítulo 4 orientando os alunos a realizarem as atividades das páginas 80 e 81 como tarefa de casa. Atividades em sala de aula: páginas 70, 78 e 79 Atividades para fazer em casa: páginas 80 e 81 Aula 15 – página 81 Reserve a aula 15 para trabalhar com os alunos a atividade prática proposta na página 81. Aulas 16 e 17 – páginas 82 a 99 Inicie o trabalho com o texto Os corpos celestes em movimento (página 82) e as questões da seção Para começar. Depois, discuta com a classe os tópicos abordados no texto: rotação, translação, estações do ano e fases da Lua. Finalize essa parte abordando o conteúdo do Material digital – Movimentos da Terra e fases da Lua. Em seguida, solicite aos alunos que façam a leitura e as atividades propostas na seção A ciência tem história (página 92). Retome a discussão sobre as fases da Lua e comente os eclipses e a interferência da Lua no movimento das marés. Se houver tempo disponível, aprofunde a discussão, trabalhando as seções Ampliando os conhecimentos (página 96) e Isso foi notícia! (página 97). Finalize o capítulo 5 orientando os alunos a realizarem, como tarefa de casa, as atividades propostas nas páginas 98 e 99. Aula 18 – Avaliação Proponha para a classe uma avaliação do conteúdo trabalhado no bimestre. Na Assessoria Pedagógica é sugerido um modelo de avaliação. Atividades em sala de aula: páginas 82 e 92 Atividades para fazer em casa: páginas 98 e 99 Utilização de recurso digital: Movimentos da Terra e fases da Lua Aula complementar 5 Trabalhando um pouco o conceito de escala Nesta atividade, os alunos podem trabalhar o conceito de escala, usando as distâncias dos planetas do Sistema Solar em relação ao Sol. Se possível, proponha com o professor de Matemática uma atividade interdisciplinar. Na tabela a seguir estão elencados os planetas e suas respectivas distâncias do Sol, em ordem crescente. Na coluna da direita está calculada a proporção de cada distância em uma escala de 1 cm = 10 milhões de km. Os alunos podem desenhar ou ainda fazer um modelo em 3D do Sistema Solar, respeitando as distâncias. Lembre-os que nesta atividade a proporção entre os planetas não está sendo respeitada. DISTÂNCIAS MÉDIAS DOS PLANETAS AO SOL Planetas Distância média ao Sol (km) Distancias ao Sol Escala: 1 cm – 10 milhões de km Mercúrio Vênus Terra Marte Ceres* Júpiter Saturno 57 910 000 108 200 000 149 600 000 227 940 000 414 000 000 778 330 000 1 429 400 000 5,8 10,8 15 23 41 78 143 Urano Netuno Plutão* Éris* 2 870 990 000 4 504 300 000 5 922 000 000 10 149 000 000 287 450 592 1 015 Fonte: <http://planetario.ufsc.br/o-sistema-solar>. Acesso em: 30 mar. 2015. *Planeta anão. Aula complementar 6 Construção de maquete ou móbile do Sistema Solar Em parceria com o professor de Arte, proponha aos estudantes a construção de uma maquete ou um móbile do Sistema Solar, utilizando materiais fáceis de serem obtidos. Esta atividade pode ser aplicada no final do estudo da unidade, também contando com a ajuda do professor de Matemática. Para produzir o móbile, os alunos devem escolher objetos esféricos para representar cada um dos planetas e o Sol. Na lista de materiais foi sugerido que se utilizem bolas de isopor de diferentes tamanhos. Caso não sejam encontradas, pode-se substituir por outro material sugerido por alunos ou professores, ou ainda confeccionar o móbile em 2D, fazendo uso de cartolina, papelão ou outro material adequado. A grande distância e a diferença de tamanho entre os planetas e o Sol impossibilita que o modelo seja confeccionado obedecendo as proporções reais. Discuta o caso com os estudantes (você pode retomar as figuras apresentadas no livro) e oriente-os, considerando tais dificuldades, que o móbile pode apresentar tais incorreções. É importante, contudo, que a sequência dos planetas a partir do Sol seja respeitada. Permita aos estudantes que usem sua criatividade, não se atendo apenas ao roteiro transcrito abaixo. Material • Cola transparente • Três varetas de madeira (são encontradas em lojas que vendem artigos para pipas) • Pincel • Tinta acrílica de cores variadas (podem ser das cores primárias apenas) • Linha de pesca ou fio de silicone (utilizado para a confecção de bijuterias) • Clipes de papel ou 20 cm de fio de arame (número 16) • Uma bola de isopor de 6,35 mm de diâmetro • Uma bola de isopor de 12,5 mm de diâmetro • Uma bola de isopor de 25 mm de diâmetro • Duas bolas de isopor de 50 mm de diâmetro • Duas bolas de isopor de 63,5 mm de diâmetro • Uma bola de isopor de 76 mm de diâmetro • Uma bola de isopor de 101,5 mm de diâmetro • Uma bola de isopor de 152,5 mm de diâmetro • Cartolina Procedimento 1. A maior bola de isopor corresponderá ao Sol, e as demais bolas de isopor corresponderão cada uma a um planeta: Mercúrio (6,35 mm), Vênus (50 mm), Terra (50 mm), Marte (12,5 mm), Júpiter (101,5 mm), Saturno (76 mm), Urano (63,5 mm), Netuno (63,5 mm), Plutão (25 mm). 2. Escolha as cores que vai utilizar para pintar cada um dos planetas. Você pode fazer mistura de cores e, se quiser dar efeito de textura da superfície do planeta, você pode usar um pedaço de espuma, pressionando-a sobre a bola de isopor. 3. Pegue duas varetas de madeira e, usando a linha transparente, amarre as varetas perpendiculares entre si, formando um “X”. 4. Os planetas e o Sol estarão pendurados à armação. Encontre um lugar para pendurá-los temporariamente com mais linha de pesca. 5. Faça um recorte na cartolina de um círculo com diâmetro de 3 cm maior que o da bola de isopor que corresponde a Saturno. Recorte um círculo no meio da cartolina de modo que dê para encaixar a bola de isopor. Este representará os anéis de Saturno. 6. A bola de isopor que representa o Sol deve ficar no centro da instalação. Assim, prenda com um pedaço do arame ou com o clipe a bola de isopor ao fio de pesca e amarre este na junção das varetas. Se julgar necessário, passe um pouco de cola entre o clipe, o fio e o isopor ou vareta. Você pode escolher a altura que desejar para o móbile, cortando o fio de pesca no tamanho que achar conveniente. 7. Cada bola de isopor deve ficar fixa a um ponto da vareta. Deste modo, oriente os alunos a fixarem a linha que suporta cada “planeta” na ordem real em relação a distância do Sol. A altura da linha de cada “planeta” pode ser diferente. Para dar mais movimento à instalação, intercale os “planetas” entre as varetas. Aula complementar 7 As estações do ano As estações do ano não apresentam as mesmas características nas diferentes latitudes. O inverno no norte do Brasil, por exemplo, é bastante diferente do inverno no extremo sul do país. Para trabalhar essas diferenças com os alunos, oriente-os a fazer uma busca por imagens das quatro estações do ano em diferentes latitudes. Com o apoio do professor de Arte, eles podem produzir cartazes com as imagens, incluindo, se julgarem interessante, algumas informações sobre a região em questão. Cada cartaz pode contemplar tanto as quatro estações do ano em uma região como uma única estação do ano em regiões diferentes. É importante que os alunos percebam essas diferenças entre regiões de latitudes distintas e saibam relacioná-las com a incidência diferenciada de radiação solar.