Aula 00 - Ponto dos Concursos

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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
Aula 00 - Aula Demonstrativa
Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas
Aula 00
Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados e
Esquematizados
Professores: Gustavo Jubé e Vicente Chagas
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
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Aula
Conteúdo Programático
Data
00
Aula demonstrativa
16/11
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02
03
Aspetos iniciais de contabilidade: objeto, função,
campo de atuação etc.
Patrimônio: componentes
patrimoniais, ativo, passivo e situação líquida. Equação
fundamental do patrimônio. Sistema de contas, contas
patrimoniais e de resultado. Plano de contas.
Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas;
lançamento contábil – rotina, fórmulas; processos de
escrituração. Fatos contábeis e respectivas variações
patrimoniais. Balancete de verificação: conceito, forma,
apresentação, finalidade, elaboração.
Princípios de Contabilidade. Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório ContábilFinanceiro aprovado pelo Conselho Federal de
Contabilidade (CFC). (CPC 00) 1
Conjunto
das
Demonstrações
Contábeis,
obrigatoriedade de apresentação e elaboração de
acordo com a Lei n. 6.404/76 e suas alterações e as
Normas Brasileiras de Contabilidade atualizadas.
Balanço Patrimonial: obrigatoriedade, apresentação;
conteúdo dos grupos e subgrupos. Ativos: estrutura,
grupamentos e classificações, conceitos, processos de
avaliação, registros contábeis e evidenciações.
Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido e
das Reservas de Reavaliação. Passivos: conceitos,
estrutura e classificação, conteúdo das contas,
processos de avaliação, registros contábeis e
evidenciações. Operações de Duplicatas descontadas,
cálculos e registros contábeis. (CPCs 05, 26)
30/11
10/12
18/01
1
Em Outubro de 2016 foi publicada a NBC TSP (Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público) revogando
a Resolução CFC 750/93 que dispunha sobre os Princípios da Contabilidade. Porém, essa revogação somente terá efeitos
a partir de 2017 e, mesmo assim, os princípios da contabilidade não foram extintos. Acontece que os princípios já estão
positivados em vários pronunciamentos e normas esparsas, como o CPC 00 e o CPC 26, por essa razão acreditamos que
ainda é bastante prudente você continuar estudando esse tópico da matéria. Pode ter certeza que os Princípios de
Contabilidade continuarão sendo um dos tópicos preferidos das bancas de concursos públicos.
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04
05
06
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Tratamentos de Reparo e conservação de bens do ativo,
gastos de capital versus gastos do período. Tratamento
das Depreciações, amortização e exaustão, conceitos,
determinação da vida útil, forma de cálculo e registros.
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro. Redução ao valor recuperável,
mensuração, registro contábil, reversão. Mensuração a
Valor justo e apuração dos ativos líquidos – conceitos
envolvidos, cálculos e apuração e tratamento contábil.
(CPC 01, 23, 46)
Tratamento de operações de arrendamento mercantil.
Ativo Não Circulante Mantido para Venda, Operação
Descontinuada e Propriedade para Investimento,
conceitos e tratamento contábil. Ativos Intangíveis,
conceito apropriação, forma de avaliação e registros
contábeis.
Debêntures,
conceito,
avaliação
e
tratamento contábil. Provisões Ativas e Passivas,
tratamento das Contingências Ativas e Passivas.
Despesas antecipadas, receitas antecipadas. (CPC 04,
06, 08, 25, 28, 31)
Folha de pagamentos: cálculos, tratamento de
encargos
e
contabilização.
Operações
com
mercadorias, fatores que alteram valores de compra e
venda, forma de registro e apuração do custo das
mercadorias ou dos serviços vendidos. Apuração do
Resultado, incorporação e distribuição do resultado,
compensação de prejuízos, tratamento dos dividendos
e juros sobre capital próprio, transferência do lucro
líquido para reservas, forma de cálculo, utilização e
reversão de Reservas. Demonstração do Resultado do
Exercício, estrutura, evidenciação, características e
elaboração. Tratamento das partes beneficiárias.
Apuração da receita líquida, do lucro bruto e do
resultado do exercício, antes e depois da provisão para
o Imposto sobre Renda, contribuição social e
participações.
Patrimônio líquido: capital social, adiantamentos para
aumento de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
ações em tesouraria, prejuízos acumulados, reservas
de capital e de lucros, cálculos, constituição, utilização,
25/01
03/02
13/02
01/03
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reversão, registros contábeis e formas de evidenciação.
Subvenção e Assistência Governamentais – conceitos,
tratamento contábil, avaliação e evidenciação.
Operações financeiras ativas e passivas, tratamento
contábil e cálculo das variações monetárias, das
receitas e despesas financeiras, empréstimos e
financiamentos: apropriação de principal, juros
transcorridos e a transcorrer e tratamento técnico dos
ajustes a valor presente. Passivo atuarial, depósitos
judiciais, definições, cálculo e forma de contabilização.
(CPCs 02, 07, 12)
Tratamento das Participações Societárias, conceito de
coligadas e controladas, definição de influência
significativa, métodos de avaliação, cálculos, apuração
do resultado de equivalência patrimonial, tratamento
dos lucros não realizados, recebimento de lucros ou
dividendos de coligadas e controladas, contabilização.
Apuração e tratamento contábil da mais valia, do
goodwill e do deságio: cálculos, amortizações e forma
de
evidenciação. Demonstração
do
Resultado
Abrangente,
conceito,
conteúdo
e
forma
de
apresentação.
Demonstração
de
Mutações
do
Patrimônio Líquido, conceitos envolvidos, forma de
apresentação e conteúdo. (CPCs 02, 18)
Demonstração do Fluxo de Caixa: obrigatoriedade de
apresentação, conceitos, métodos de elaboração e
forma de apresentação. Demonstração do Valor
Adicionado – DVA: conceito, forma de apresentação e
elaboração. Análise das Demonstrações. Análise
horizontal e indicadores de evolução. Índices e
quocientes
financeiros
de
estrutura,
liquidez,
rentabilidade e econômicos. (CPC 03, 09)
14/03
24/03
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Tópicos da Aula
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6
METODOLOGIA ................................................................................................................ 9
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ...................................................................................................... 9
SUPORTE..................................................................................................................... 10
APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES .......................................................................... 11
DICAS......................................................................................................................... 13
QUESTÕES PROPOSTAS .............................................................................................. 14
GABARITO .................................................................................................................. 32
QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................... 33
ESQUEMAS E MNEMÔNICOS ....................................................................................... 99
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INTRODUÇÃO
Sejam muito bem-vindos ao Curso de Contabilidade Geral e Avançada em
Exercícios Comentados e Esquematizados.
Nós, Gustavo Jubé e Vicente Chagas, temos o prazer e a responsabilidade de
acompanhá-los nessa jornada rumo à aprovação no concurso público. Nos
empenhamos para que este seja o melhor curso de questões comentadas do
mercado!
Nesse curso vamos direto ao ponto sem rodeios. Serão mais de 500 exercícios
de várias bancas para que seu treinamento seja o mais completo e eficiente
possível. É um curso de resolução de questões. Vamos perpassar pelos
tópicos que comumente caem nas provas de contabilidade das diversas bancas e
as tendências para o futuro. As aulas serão divididas por assuntos, respeitando a
ordem didática.
Principais características:








Mais de 500 exercícios comentados;
Dezenas de esquemas explicativos;
Mnemônicos para facilitar a memorização;
Resumos de teoria para simplificar até as questões mais
difíceis;
Material atualizado de acordo com as últimas alterações
nos CPCs publicadas em novembro de 2015;
Macetes e dicas para a realização da prova;
Linguagem de fácil assimilação;
Fórum de dúvidas com os professores.
Sabemos que o caminho para aprovação não será fácil! Haverá muitos percalços,
decepções, verdadeiros “tocos” do destino. Mas com determinação e garra vamos
lograr a vitória. Neste ponto, preciso enfatizar bem a importância da
determinação: determinação não é apenas estudar como um louco por 3 meses
seguidos. Determinação é estudar especificamente para uma prova por 1 ano,
reprovar, recolher os cacos e continuar estudando. Isso tudo assistindo seus
amigos que estudaram menos que você passando em concurso e ainda
insinuando que você é menos inteligente. Minha experiência em concursos mostra
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que
os
concurseiros
esforçados e
determinados
sempre
passam,
independentemente da coleção de reprovações!
Já escutei muitos alunos se queixando das provas de contabilidade: Que não
levam jeito para exatas, que não conseguem aprender, que não têm capacidade
e que reprovaram em dezenas de concursos. Vamos cortar esse queixume! Esse
Curso de Contabilidade não é para os fracos! Aqui faremos centenas de
exercícios numa rotina espartana de treino, repetição, memorização! É para
terminar o curso gabaritando prova! Queremos treiná-lo para ser um Vencedor!
Lembre-se de que aqui não há milagre. A receita de bolo é dedicação! Você
precisará investir seu tempo e esforço nessa tarefa. Terão de ser sacrificadas
muitas idas ao salão de beleza e ao bar, muitas reuniões com os amigos e até
mesmo uma parte da convivência com a família. Mas tenha convicção de que seu
esforço será recompensado.
Procure contar com o apoio dos seus amigos próximos e familiares. Compartilhe
com eles seus sonhos e objetivos. Explique o motivo pelo qual você está
dedicando seu tempo. Diga as vantagens do seu futuro cargo, diga o salário
também. Fazer isso é importante para que você não se sinta sozinho nessa
preparação. Contar com o apoio das pessoas próximas é um plus inestimável!
Ambiente preparado, cabeça preparada, vamos seguir em frente:
Por quê estudar contabilidade?
A matéria “contabilidade” é a que tem mais peso na prova objetiva de diversos
cargos. Veja o quanto ela é cobrada na prova de Auditor-Fiscal da Receita Federal
do Brasil, a título de exemplo:
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Quantidade de
questões
Peso
Português
20
1
20
10%
Linha estrangeira
10
1
10
5%
Raciocínio lógico, Matemática e
Estatística
10
1
10
5%
Administração Geral e Pública
10
1
10
5%
Direito Constitucional
10
1
10
5%
Direito Administrativo
10
1
10
5%
Direito Tributário e previdenciário
15
2
30
14%
Auditoria
10
2
20
10%
Contabilidade Geral e Avançada
20
2
40
19%
Legislação Tributária
10
2
20
10%
Comércio Internacional e Legislação
Aduaneira
15
2
30
14%
210
100%
Matéria
Pontuação total da prova objetiva
Pontuação
Percentual
final
Essa distribuição pode ser vista no gráfico abaixo também:
Português
10%
14%
Linha estrangeira
5%
Raciocínio lógico, Matemática e
Estatística
5%
Administração Geral e Pública
10%
5%
Direito Constitucional
Direito Administrativo
5%
Direito Tributário e previdenciário
5%
19%
Auditoria
Contabilidade Geral e Avançada
14%
10%
Legislação Tributária
Comércio Internacional e Legislação
Aduaneira
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Note que se você estiver muito bem em Contabilidade as suas chances de passar
no concurso aumentam.
Metodologia
Estudar assuntos que não são afins com a sua formação é complicado? Sim! Por
essa razão, vamos trabalhar com o motivacional e com a andragogia 2 para que
seu estudo seja menos extenuante e mais prazeroso. Você deve sempre tentar
convencer seu cérebro de que a matéria é fácil. Convencê-lo de que você está
gostando. Faça isso que, com a ajuda deste material de contabilidade didático,
você se sairá bem na prova.
Durante a nossa caminhada, vamos tentar transmitir o conteúdo da forma mais
didática e descontraída possível, descomplicando aquilo que pode gerar
resistência, com vários esquemas e mnemônicos para tornar a memorização mais
agradável e menos tediosa. Cada aula terá uma didática específica de acordo com
o tema, com o objetivo de maximizar o aprendizado.
É bom ressaltar que, visando a melhor prática didática, vamos adaptar aquelas
questões que estiverem desatualizadas, para que o seu estudo fique a par das
normas mais modernas.
Nas resoluções das questões, mostraremos a você, quando for aplicável, duas
maneiras de resolução. A primeira será de uma forma mais didática para que
você entenda o que está sendo feito. Já a segunda será um método mais célere,
aquele que você deve utilizar na hora da prova, visto que o tempo de resolução
é bastante escasso.
Legislação aplicável
Caro(a) aluno(a), nas provas de contabilidade têm caído muito o que está escrito
nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Por essa
razão, o nosso curso terá como base vários deles.
Utilizaremos também a Lei 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades Anônimas
(SA).
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Arte ou ciência de orientar adultos a aprender.
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Além disso, faremos referências a vários dispositivos normativos que trouxeram
interpretações e alterações nas normas contábeis nos últimos anos.
Suporte
Por fim, informo que nosso estudo não se limita à apresentação das aulas ao
longo do curso. É mais do que natural que você tenha dúvidas, mas elas não
podem permanecer até o dia da prova, não é mesmo?
Não hesite em perguntar! Permaneceremos sempre à disposição para responder
aos seus questionamentos através do fórum de cada aula.
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APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
Prof. Gustavo Jubé
Meu nome é Gustavo Jubé, sou formado em biologia pela Universidade de
Brasília. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Já tive oportunidade de
trabalhar em diversos setores da RFB, incluindo aduana e auditoria interna e
fiscalização. Atualmente trabalho com o SPED na gestão da Escrituração Fiscal
Digital ICMS/IPI. Sou professor de formação. Ministro aulas há mais de 3 anos,
inclusive cursos para concursos fiscais. Quanto às experiências em concursos, já
fui nomeado para os seguintes cargos:
 Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) 2014,
 Técnico do Banco Central do Brasil 2010;
 Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (ATRF) 2009;
Neste início dos estudos, gostaria de te deixar um depoimento motivador. Note
meu curso de formação: biologia. Quando comecei a estudar eu não sabia NADA
das matérias cobradas no edital. Inclusive não sabia nada de contabilidade. Tive
praticamente que fazer sozinho uma faculdade de direito, economia (na época
cobravam essa matéria), estatística, administração e contabilidade. Tomei vários
e vários “tocos” em concursos. Colecionei reprovações! Mas eu tinha uma meta
e me mantive determinado. Eu tinha até um ditado: “Sou burro, mas sou
determinado. Uma hora eu vou passar!”.
Caro(a) colega, se eu consegui com formação em biologia, qualquer um pode
conseguir também. Acredito que não depende de nível de QI e sim de
determinação e perseverança. Tenho certeza que você já escutou diversas
histórias de concursados que estudavam a noite, dentro do carro na garagem,
pois não tinham muito sossego para estudar dentro de casa com os filhos gritando
e batendo bola. Eu trabalhava o dia inteiro e estudava à noite. Trabalhar não
pode ser desculpa para não conseguir estudar. Encontre a determinação para
alcançar seus objetivos!
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Prof. Vicente Chagas
Meu nome é Vicente Chagas, sou formado em Matemática e pós graduado em
Estatística Empresarial. Fui concurseiro por 2 anos e 8 meses. Durante esse
tempo, fiz diversos concursos fiscais. Como eu não sou nenhum gênio ou
privilegiado, sabia que eu tinha me esforçar bastante e, consequentemente, fazer
muitas provas para passar em um concurso de alto nível.
No ano de 2014 passei finalmente para Auditor-Fiscal da Receita Federal do
Brasil, em 39° lugar, cargo que exerço atualmente.
Antes de iniciar a vida de concurseiro, fui professor de matemática de diversos
públicos, desde a educação básica até cursinhos preparatórios. Recentemente
topei o desafio de ministrar aulas de Contabilidade para cursos preparatórios para
concursos.
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DICAS
Nessa aula disponibilizamos algumas questões a título de demonstração para que
você possa ter uma ideia clara de como será o curso. Note que a aula foi
construída sem ordem de assunto. Aproveite-a como um mini simulado.
Legendas para compreensão das siglas:
AC
AÑC
BP
CMV
Comp.
Desp
Ef
Ei
ELP
I
Int
Inv
PC
PL
PÑC
Rec.
Ret.
RLP
SL
RL
RC
rRC
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Balanço Patrimonial
Custo da Mercadoria Vendida
Compras
Despesa
Estoque Final
Estoque inicial
Exigível a Longo Prazo
Imobilizado
Intangível
Investimento
Passivo Circulante
Patrimônio Líquido
Passivo Não Circulante
Receita
Retificadora
Realizável a Longo Prazo
Situação Líquida
Reserva Legal
Reserva de Contingências
Reversão de Reservas de Contingências
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QUESTÕES PROPOSTAS
1. FGV - ACI /Pref Recife/Finanças Públicas/2014
As opções a seguir apresentam objetivos da Contabilidade, à exceção de uma.
Assinale-a.
a) A medição dos recursos que determinada entidade possui.
b) A evidenciação dos direitos e interesses de uma entidade.
c) A medição das variações ocorridas nos recursos, direitos e interesses.
d) A administração dos recursos escassos, buscando compatibilizá-la com as
necessidades da sociedade.
e) O fornecimento de um conjunto básico de informações a diferentes usuários.
2. FGV - TNM /AL BA/2014
A Cia. Preto apresentava as seguintes informações a respeito de seu Ativo e de
seu Patrimônio Líquido, em 31/12/2013:
Ajustes
de
Avaliação
Patrimonial
aumento do valor justo do ativo:
decorrente
do
R$ 22.000,00
Estoques:
R$ 30.000,00
Capital Social:
R$ 100.000,00
Reservas de capital:
R$ 40.000,00
Veículos:
R$ 40.000,00
Clientes:
R$ 60.000,00
Depreciação acumulada:
R$ 15.000,00
Disponibilidades:
R$ 70.000,00
Reserva para contingências:
R$ 33.000,00
Provisão para créditos de liquidação duvidosa:
R$ 3.000,00
Ações em Tesouraria:
R$ 30.000,00
Contas a receber:
R$ 66.000,00
Provisão para perda dos estoques:
R$ 12.000,00
Prejuízo Acumulado:
R$ 40.000,00
Considerando as informações acima, o Passivo da Cia. Preto, em 31/12/2013, era
de:
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a) R$ 31.000,00.
b) R$ 111.000,00.
c) R$ 123.000,00.
d) R$ 135.000,00.
e) R$ 155.000,00.
3. FGV - Aud /AL BA/ 2014
O Princípio da Oportunidade tem como objetivo a produção de informações
íntegras e tempestivas.
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda da seguinte característica qualitativa:
a) relevância.
b) representação fidedigna.
c) compreensibilidade.
d) verificabilidade.
e) comparabilidade.
4. FGV - AFRM /Pref Angra/2010
A afirmação de que as demonstrações contábeis são normalmente preparadas
partindo da ideia de que a entidade se manterá em operação no futuro previsível
está vinculado com qual conceito da contabilidade?
a) Postulado da Entidade.
b) Convenção da Consistência.
c) Pressuposto da Continuidade.
d) Característica Qualitativa da Essência sobre a Forma.
e) Característica Qualitativa da Comparabilidade.
5. FGV - Anal/DPE MT/Contador/2015
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual
para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a opção
que indica a característica qualitativa da informação contábil que foi retirada da
condição de aspecto da representação fidedigna, por ser inconsistente com a
neutralidade.
a) Prudência
b) Compreensibilidade
c) Comparabilidade
d) Verificabilidade
e) Tempestividade
6. FGV - AFTRM /Pref Cuiabá/2014
Sobre os componentes patrimoniais, assinale a afirmativa correta.
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a) Uma contingência ativa deve ser contabilizada no ativo circulante.
b) Uma obra de arte colocada à venda deve ser contabilizada em investimentos.
c) Os empréstimos obtidos devem ser contabilizados como ativo circulante ou
realizável em longo prazo, dependendo do prazo.
d) Os dividendos a pagar que compõem a parcela do dividendo mínimo
obrigatório devem ser contabilizados no passivo.
e) As participações permanentes no capital social de outras sociedades devem
ser contabilizadas no patrimônio líquido.
7. FGV - INEA/Contador/2013
Assinale a alternativa que indica a forma como uma empresa escritura o fato
“débito na conta bancária de uma pessoa jurídica em razão do pagamento de
empréstimos bancários acrescidos de juros da competência mensal não
provisionados anteriormente”.
a)
b)
c)
d)
e)
D = Empréstimos Bancários; D = Juros Passivos; C = Banco conta movimento.
D = Empréstimos Bancários; D = Juros a Pagar; C = Banco conta movimento.
D = Banco conta movimento; C = Empréstimos Bancários; C = Juros Passivos.
D = Banco conta movimento; C = Empréstimos Bancários; C = Juros a Pagar.
D = Banco conta movimento; C = Empréstimos Bancários; C = Juros a Vencer.
8. FGV - ALEMA/Contador/2013
Assinale a alternativa que apresenta o registro de um fato misto aumentativo.
a) D = Caixa; C = Clientes; C = Juros Ativos
b) D = Caixa; D = Descontos Concedidos; C = Clientes
c) D = Banco; C = Fornecedores; C = Juros Passivos
d) D = Clientes; C = Caixa; C = Juros Passivos
e) D = Caixa; C = Receita de Vendas pelo valor de custo
9. FGV - Aud Est /CGE MA/2014
Em 31/12/2013, o balancete da Cia. Rosa apresentava os seguintes saldos (em
reais):
Estoques com previsão de venda de 90
40.000
dias:
Aluguel pago antecipadamente
apropriação
mensal e linear por 18 meses:
com
36.000
Caixa e Equivalente de Caixa:
12.000
Clientes com vencimento em 180 dias:
60.000
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Contas de Ajuste a valor presente a
apropriar
sobre 3.000
clientes:
Provisão para Crédito de Liquidação
Duvidosa
sobre 9.000
clientes:
Contas a receber em 270 dias por venda
de
ativo 55.000
imobilizado:
Empréstimo a sócio para recebimento
8.000
em 30 dias:
Adiantamento de salários de janeiro a
13.000
empregados:
Provisão para 13º salário:
Receita
de
vendas
antecipadamente:
80.000
recebida
36.000
Com base somente nos dados acima, o Ativo Circulante apresentado no Balanço
Patrimonial da Cia. Rosa em 31/12/2013 era de
a) R$ 179.000,00.
b) R$ 192.000,00.
c) R$ 200.000,00.
d) R$ 204.000,00.
e) R$ 228.000,00.
10. FGV - DPE MT/Contador/2015
Uma empresa prestadora de serviços, com sede no Rio de Janeiro, abriu uma
filial em Curitiba. Para trabalhar nessa filial ela transferiu parte de seus
funcionários do Rio de Janeiro, que alugaram apartamentos para morar em um
prédio localizado ao lado do escritório que pertencia à empresa.
No balanço patrimonial da empresa, a correta contabilização do prédio para
aluguel é
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a Longo prazo.
c) Propriedade para Investimento.
d) Ativo Imobilizado.
e) Ativo Intangível.
11. FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2010
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A Cia Nova Friburgo recebeu em dezembro de 2009 uma intimação de um cliente
por um produto comprado ter apresentado defeito. Os departamentos contábil e
jurídico da empresa analisaram a intimação, apresentaram a defesa e julgaram
que a perda da causa é possível.
Ao mesmo tempo, foi verificado que se a Cia Friburgo tiver que pagar a
indenização ao cliente, ela poderá exigir o ressarcimento de cerca de 80% do
valor da indenização cobrada para a empresa fornecedora de matéria prima.
No momento da elaboração das Demonstrações Contábeis de 31.12.2009 a
empresa, de acordo com as normas contábeis brasileiras apresentadas no
Pronunciamento CPC25, aprovado pelo CFC, analisou a situação e adotou o
seguinte procedimento:
a) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 100% da
indenização cobrada.
b) a empresa apresentou sua posição em notas explicativas.
c) a empresa não teve obrigação de evidenciar o fato.
d) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 20% da
indenização cobrada.
e) a empresa constituiu uma Reserva para Contingência pelo valor de 100% da
indenização cobrada.
12. FGV - TSE /DPE RJ/Ciências Contábeis/2014
A Companhia Revender vendeu um serviço de instalação elétrica à empresa Sem
Luz. Para a execução do serviço, a Revender contratou a empresa Azarada para
prestar o serviço. Durante a prestação de serviço, por descuido dos funcionários
da Azarada, houve um curto circuito, ocasionando um incêndio no prédio da Sem
Luz. Devido ao ocorrido, a Sem Luz entrou com um processo judicial indenizatório
cobrando o valor de $ 200.000 por danos materiais contra a Revender. Por sua
vez, a Revender entrou com um processo no mesmo valor contra a Azarada.
O advogado da Revender informou que o processo movido pela Sem Luz é uma
contingência com perda provável de $ 100.000. Quanto ao processo judicial
contra a Azarada, segundo a avaliação do advogado, é possível que a
integralidade da indenização seja recebida pela Revender.
Considerando o caso acima, o registro na contabilidade da Revender é
a) D – despesas operacionais (DRE) - $ 200.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 200.000
b) D – despesas operacionais (DRE) - $ 100.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 100.000
c) D – contingências ativas (Ativo) - $ 200.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 200.000
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d) D – contingências ativas - $ 100.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 100.000
e) D – contingências ativas - $ 200.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 100.000
C – outras receitas operacionais (DRE) - $ 100.000
13. FGV - SUDENE/2013
Assunto: Provisões, Passivos e ativos contingentes (CPC 25)
O termo a ser utilizado para o julgamento de contingências ativas referente a
decisões judiciais favoráveis para a entidade, sobre as quais não cabem mais
recursos é
a) remota.
b) provável.
c) possível.
d) praticamente certo.
e) certo.
14. FGV - AFTRM /Pref Cuiabá/2014
Em dezembro de 2013, a administração de determinada empresa decidiu
encerrar as atividades em uma de suas unidades a partir de 2014, a fim de cortar
custos. A notícia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores e o
contador sabiam dos planos para esta unidade.
Dado que os custos com rescisões trabalhistas eram estimados em R$
300.000,00 e, com outros gastos, em R$ 150.000,00, o procedimento correto em
31/12/2013 foi
a) contabilizar uma provisão de R$ 150.000,00.
b) contabilizar uma provisão de R$ 225.000,00.
c) contabilizar uma provisão de R$ 300.000,00.
d) contabilizar uma provisão de R$ 450.000,00.
e) não contabilizar a provisão.
15. (ESAF/Analista Técnico Administrativo/MF/2013)
Assinale a opção correta.
a) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de
apenas uma conta caracteriza um lançamento de terceira fórmula.
b) O lançamento contábil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentará
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas.
c) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de
apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo.
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d) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentará
o patrimônio líquido, pois a conta representa uma redução de consumo.
e) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzirá
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas.
16. (ESAF/Analista de Mercados de Capitais/CVM/2010)
O Banco do Brasil emitiu aviso de débito comunicando à empresa
Fermônio S/A a quitação de uma de suas duplicatas da Carteira de
Desconto, no valor de R$ 2.000,00. Ao receber tal aviso, a empresa
tomadora do empréstimo contabilizou o evento, lançando:
a) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Bancos conta Movimento.
b) débito em Duplicatas a Receber e crédito em Duplicatas Descontadas.
c) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas Descontadas.
d) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas a Receber.
e) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Duplicatas a Receber.
17. ESAF - AFRFB/SRFB/2014
No início de 2013, o Patrimônio Líquido da Cia. Madeira era composto pelos seguintes
saldos:
Contas de PL
Valores R$
Capital Social
1.000.000
Capital a Integralizar
(550.000)
Reserva Legal
87.500
Reservas de Lucros
57.500
Lucros Retidos
170.000
Ao final do período de 2013, a empresa apurou um Lucro antes do Imposto sobre a
Renda e Contribuições no valor de R$400.000.
De acordo com a política contábil da empresa, ao final do exercício, no caso da
existência de lucros, os estatutos da empresa determinam que a mesma deve observar
os percentuais abaixo para os cálculos das Participações e Contribuições, apuração do
Lucro Líquido e sua distribuição.
Dividendos a Pagar
50%
Participações da Administração nos Lucros da
20%
Sociedade
Participações de Debêntures
25%
Participação dos Empregados nos Lucros da
25%
Sociedade
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Provisão para IR e Contribuições
20%
Reserva de Lucros
20%
Reserva Legal
5%
O restante do Lucro Líquido deverá ser mantido em Lucros Retidos conforme decisão
da Assembleia Geral Ordinária (AGO) até o final do exercício de 2014, conforme
Orçamento de Capital aprovado em AGO de 2012.
Com base nas informações anteriores, responda à questão.
O Valor das Participações dos Debenturistas nos Lucros da Sociedade é:
a) R$ 80.000.
b) R$ 72.000.
c) R$ 64.000.
d) R$ 48.000.
e) R$ 36.000.
18. ESAF - AnaTA MF/MF/2013
A empresa Alfa, em 31 de dezembro, apresentou contas e saldos na forma seguinte:
Caixa
Imóveis
Capital Social
Mercadorias
Receita de Vendas
Custo da Mercadoria Vendida
Fornecedores
ICMS s/Vendas
Empréstimo Bancário
Contas a Receber
Provisão p/Férias
Salários e Ordenados
Salários a Pagar
Depreciação Acumulada
Descontos Concedidos
Provisão p/Devedores Duvidosos
Reserva Legal
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
150,00
600,00
580,00
170,00
320,00
160,00
280,00
60,00
100,00
180,00
40,00
120,00
60,00
50,00
40,00
20,00
30,00
Ao promover o encerramento contábil das receitas e despesas para fins de balanço, o
Contador, certamente, encontrará como resultado do exercício
a) R$ 160,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 100,00 de lucro operacional líquido.
c) R$ 20,00 de lucro líquido do exercício.
d) R$ 30,00 de prejuízo do exercício.
e) R$ 60,00 de prejuízo do exercício.
19. ESAF - Cont (MF)/MF/2013
A relação seguinte trata dos saldos do livro Razão da sociedade comercial Ostra Cisma
apresentada com vistas à elaboração das demonstrações financeiras do exercício de
2012:
Contas
Saldos
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Caixa
Fornecedores
Custo das Vendas
Capital Social
Bancos c/Movimento
Duplicatas a Pagar
ICMS sobre Vendas
Receitas de Vendas
Clientes
Provisão p/Férias
Salários e Ordenados
Aluguéis Ativos
Duplicatas a Receber
Empréstimos Obtidos
Juros Ativos
Descontos Concedidos
Mercadorias
ICMS a Recolher
Depreciação
Ações de Coligadas
Provisão p/Devedores Duvidosos
Móveis e Utensílios
Reserva Legal
Capital a Realizar
Veículos
Depreciação Acumulada
Devedores Duvidosos
1.200,00
8.800,00
5.440,00
14.400,00
6.800,00
10.400,00
1.400,00
13.200,00
9.600,00
1.900,00
3.360,00
2.000,00
11.200,00
4.800,00
1.200,00
1.160,00
4.000,00
1.700,00
1.680,00
3.440,00
880,00
8.000,00
5.040,00
1.440,00
7.200,00
2.320,00
720,00
Calculando o resultado do exercício, vamos encontrar:
a) R$ 9.560,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 7.760,00 de lucro operacional bruto.
c) R$ 6.060,00 de lucro operacional líquido.
d) R$ 2.640,00 de lucro líquido do exercício.
e) R$ 2.340,00 de lucro líquido do exercício.
20. ESAF - Cont (MF)/MF/2013
A Cia. Das Compras emitiu nota fiscal de venda com valor a pagar de R$ 96.000,00,
constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi computado à alíquota de 18%.
O Custo das Mercadorias Vendidas foi calculado em R$ 45.000,00. Também ocorreram
despesas com vendas de R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00.
Quando foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a Demonstração do
Resultado do Exercício, essa operação contribuiu com um resultado operacional bruto
de
a) R$ 26.176,00.
b) R$ 20.600,00.
c) R$ 17.976,00.
d) R$ 17.400,00.
e) R$ 14.520,00.
21. ESAF - AFRFB/SRFB/2012
Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes,
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após as deduções previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada,
deverá a empresa destinar aos administradores, debêntures e
empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a cada um.
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo:
Itens apurados em 31.12.2010
Valores em R$
Resultado apurado antes do Imposto, Contribuições e
500.000,00
Participações
Valor estabelecido para Imposto de Renda e Contribuição
100.000,00
Social
Saldos da conta / Prejuízos Acumulados
(150,000,00)
O valor das Participações dos Administradores é:
a) R$ 40.000.
b) R$ 36.000.
c) R$ 32.400.
d) R$ 22.500.
e) R$ 20.250.
22. ESAF - AFRFB/SRFB/2012
Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes,
após as deduções previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada,
deverá a empresa destinar aos administradores, debêntures e
empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a cada um.
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo:
Itens apurados em 31.12.2010
Valores em R$
Resultado apurado antes do Imposto, Contribuições e
500.000,00
Participações
Valor estabelecido para Imposto de Renda e Contribuição
100.000,00
Social
Saldos da conta /Prejuízos Acumulados
(150.000,00)
Pode-se afirmar que o valor do Lucro Líquido do Exercício é:
a) R$ 350.000.
b) R$ 332.250.
c) R$ 291.600.
d) R$ 182.500.
e) R$ 141.600.
23. ESAF - Ana Tec (SUSEP)/SUSEP/Controle e Fiscalização/2010
A seguinte relação contém contas patrimoniais e contas de resultado.
Seus saldos foram extraídos do livro Razão no fim do exercício social.
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C o n t a s
S a l d o s
Bancos conta Movimento
9.500,00
Despesas Gerais e Administrativas
19.500,00
ICMS sobre Vendas
16.000,00
Duplicatas a Receber
37.500,00
Encargos de Depreciação
6.000,00
Capital Social
110.000,00
Mercadorias
50.000,00
Juros Passivos a Vencer
3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas
54.500,00
ICMS a Recolher
8.500,00
Capital a Realizar
15.000,00
Provisão para FGTS
24.000,00
Ações de Coligadas
25.000,00
Receita de Vendas
100.000,00
Duplicatas a Pagar
65.000,00
Provisão para Créditos Incobráveis
12.500,00
Depreciação Acumulada
10.000,00
Ações em Tesouraria
25.000,00
Juros Passivos
4.000,00
Móveis e Utensílios
70.000,00
Descontos Ativos
5.000,00
Do resultado alcançado no ano, foram distribuídos R$ 600,00 para
reserva legal, R$ 500,00 para participação de empregados, R$ 1.250,00
para imposto de renda e o restante para dividendos.
Classificando-se as contas acima e estruturando a apuração do resultado
do exercício com os valores demonstrados, vamos encontrar um lucro
líquido do exercício no valor de
a) R$ 2.650,00.
b) R$ 3.250,00.
c) R$ 5.000,00.
d) R$ 3.150,00.
e) R$ 3.750,00.
24. ESAF - FR (Pref RJ)/Pref RJ/2010
A Empresa Comércio Local Ltda. executou transações com mercadorias e
pessoal, das quais resultaram, na contabilidade, os seguintes saldos:
Estoque inicial de mercadorias
R$ 12.500,00
Compras de mercadorias
R$ 32.000,00
Vendas de mercadorias
R$ 37.000,00
Estoque final de mercadorias
R$ 20.500,00
ICMS sobre Compras
R$ 4.800,00
ICMS a Recolher
R$ 750,00
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ICMS sobre Vendas
R$ 5.550,00
Salários e Ordenados
R$ 8.000,00
Encargos Trabalhistas
R$ 960,00
Contribuições a Recolher
R$ 1.600,00
Computando estes dados para fins da apuração dos resultados, vamos
encontrar um
a) Lucro bruto de R$ 17.050,00.
b) Lucro bruto de R$ 13.000,00.
c) Lucro bruto de R$ 7.450,00.
d) Lucro líquido de R$ 3.290,00.
e) Lucro líquido de R$ 2.440,00.
25. (CESPE) – AUFC / 2015
Se os objetivos de uma companhia brasileira de capital aberto (S.A.)
incluírem a exploração de serviços de energia elétrica, um dos principais
usuários da informação contábil dessa sociedade será a Agência Nacional
de Energia Elétrica.
26. (CESPE) – AUFC / 2015
Comentários sobre a conjuntura econômica geral relacionada à entidade,
que incluem concorrência nos mercados, atos governamentais e outros
fatores exógenos materiais sobre o desempenho de uma companhia,
devem ser evidenciados nas notas explicativas.
27. (CESPE) – AUFC / 2015
Situação hipotética: Em 2014, determinada sociedade empresária criou
a conta plano de remuneração baseado em ações, a fim de registrar os
fatos contábeis relacionados com a nova política de remuneração de
dirigentes. Durante aquele ano, foram realizados lançamentos contábeis,
a crédito dessa conta, totalizando um saldo de R$ 1.200.000,00 ao final
do exercício.
Assertiva: Nesse caso, o valor de R$ 1.200.000,00 será evidenciado na
demonstração das mutações do patrimônio líquido do exercício de 2014,
aumentando o saldo do grupamento reservas de capital, opções
outorgadas e ações em tesouraria.
28. (CESPE) – AUFC / 2015
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Situação hipotética: No fim do exercício social, determinada empresa
estimou os seguintes valores para os processos judiciais em que figurava
como ré e em relação aos quais os especialistas consideraram haver
probabilidade de perda.
natureza
estimativa
( em milhões de R$
)
fiscais
98.256,00
cíveis – gerais
10.350,00
trabalhistas
12.381,00
cíveis – ambientais
total
3.984,00
124.971,00
Assertiva: Nesse caso, o montante de R$ 124.971 milhões deverá ser
reconhecido no balanço patrimonial do exercício, em contas classificadas
no passivo exigível, em subgrupos de provisões e de acordo com os
prazos de liquidação.
29. (CESPE) – AUFC / 2015
Situação hipotética: O balancete de verificação de determinada
companhia aberta tem as seguintes contas sintéticas: participações
permanentes em outras sociedades — avaliadas por equivalência
patrimonial, e participações permanentes em outras sociedades —
avaliadas pelo valor justo; e a essas contas estão vinculadas as
subcontas a seguir.
subcontas
saldo
mais valia sobre os ativos das
investidas controladas
800.000,00
participações em controladas
2.000.000,00
participações minoritárias em
outras sociedades
1.200.000,00
perdas estimadas em
controladas
100.000,00
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Assertiva: De acordo com essas informações, o saldo da conta
participações permanentes em sociedades avaliadas por equivalência
patrimonial é igual a R$ 2.700.000,00.
30. (CESPE) – AUFC / 2015
O custo das mercadorias vendidas é mensurado e apresentado de forma
a demonstrar ao usuário, na DRE, o custo dos produtos acabados e o
custo dos produtos em elaboração.
31. (CESPE) – AUFC / 2015
Situação hipotética: Ao final de 2014, determinada companhia estimou o
valor em uso do seu imobilizado em R$ 2 milhões e o valor líquido de
venda em R$ 1,7 milhão. Na mesma data, o valor contábil líquido desse
imobilizado era de R$ 1,5 milhão.
Assertiva: Nesse caso, a companhia deve fazer um lançamento contábil
para redução ao valor recuperável, cujo débito será em conta de
resultado, resultando em redução da situação líquida da companhia.
32. (CESPE) – AUFC / 2015
Uma companhia aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas
aos clientes cadastrados em seu programa de milhagem deverá
contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens
aéreas forem reconhecidas
33. ESAF - Cont (MTUR)/MTUR/2014
Uma das despesas mais usuais em qualquer entidade é a despesa com pessoal.
Tomemos como exemplo uma atividade realizada por apenas um empregado
contratado, o qual tenha demandado gastos mensais com a seguinte composição:
salário mensal do empregado
adiantamento salarial
previdência social, parte patronal
previdência social, parte do segurado
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
R$
1.000,00
R$ 250,00
21%
11%
8%
Considerando que tenha sido este o fato ocorrido, podemos dizer que essa
empresa deverá contabilizar uma despesa no valor de
a) R$ 1.400,00
b) R$ 1.320,00
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Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas
c) R$ 1.290,00
d) R$ 1.210,00
e) R$ 1.150,00
34. ESAF - AFRFB/SRFB/2014
Da folha de pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados abaixo:
Salários Brutos
400.000
Imposto de Renda Retido na Fonte Pessoa Física 3.400
INSS Retido
6.000
Salário Família
1.500
FGTS
Contribuição Patronal INSS
32.000
40.000
Auxílio Maternidade
2.500
Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a
ser apropriado como Despesas de Período é:
a) R$476.000.
b) R$472.000.
c) R$436.600.
d) R$400.000.
e) R$394.600.
35. ESAF - Cont (MTUR)/MTUR/2014
O Supermercado do Sul S.A. adquiriu 5 mesas e as cadeiras correspondentes
para uso em seu escritório interno. O pagamento da operação foi em moeda
corrente, sendo 2 unidades de cada conjunto a R$ 750,00, com incidência de IPI
no valor de R$120,00, e de ICMS no valor de R$ 270,00. O registro contábil no
patrimônio da empresa será nas seguintes contas:
a) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.500,00
ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00
IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.890,00
b) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.230,00
ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00
IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
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c) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.500,00
IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
d) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.350,00
ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
e) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.620,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
36. ESAF - Cont (MTUR)/MTUR/2014
O Empório das Máquinas S.A. realizou a prazo a compra de máquinas com a
intenção de revender. A operação foi a seguinte: aquisição de 3 unidades a R$
1.200,00 cada uma, com incidência de 18% de ICMS, e de 5% de IPI. A
contabilização no livro Diário foi a seguinte:
a) Mercadorias 3.600,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 4.428,00
b) Mercadorias 2.952,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
c) Mercadorias 3.132,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
d) Mercadorias 3.600,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
e) Mercadorias 3.780,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 4.428,00
37. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013
Enunciado para resolução da questão.
Dos registros do Departamento de Pessoal da Cia. Bom Patrão, foram
selecionados os seguintes dados:
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ITENS
VALORES
(R$)
Auxilio Maternidade
2.000,00
FGTS
16.000,00
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRFPF) 6.000,00
INSS (empregado)
9.500,00
INSS (empregador)
40.000,00
Salário Família
500,00
Salários Brutos
200.000,00
Tomando-se como base apenas os dados anteriores, pode-se afirmar que:
O total das despesas de pessoal somam:
a) R$ 258.500,00.
b) R$ 258.000,00.
c) R$ 256.500,00.
d) R$ 256.000,00.
e) R$ 250.500,00.
38. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013
Enunciado para resolução da questão.
Dos registros do Departamento de Pessoal da Cia. Bom Patrão, foram
selecionados os seguintes dados:
ITENS
VALORES
(R$)
Auxilio Maternidade
2.000,00
FGTS
16.000,00
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRFPF) 6.000,00
INSS (empregado)
9.500,00
INSS (empregador)
40.000,00
Salário Família
500,00
Salários Brutos
200.000,00
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Tomando-se como base apenas os dados anteriores, pode-se afirmar que:
O valor total inscrito em salários a pagar é
a) R$ 250.000,00.
b) R$ 240.000,00.
c) R$ 206.000,00.
d) R$ 189.000,00.
e) R$ 187.000,00.
39. ESAF - AnaTA MF/MF/2013
O Empório das Telhas Ltda. adquiriu uma partida de mercadorias constante de 3
milheiros, pagando à vista R$ 900,00 mais R$ 27,00 de IPI; sobre essa compra
houve também incidência de ICMS a base de 18%. Quando o Empório vendeu
dois terços dessa mercadoria, com ICMS no mesmo percentual, apurou um custo
de vendas no valor de
a) R$ 618,00.
b) R$ 600,00.
c) R$ 510,00.
d) R$ 492,00.
e) R$ 474,00
40. ESAF - AFRFB/SRFB/2012
A empresa Data Power S.A. apura sobre sua folha de pagamentos administrativa
de R$ 100.000,00 o total de 20% de INSS, correspondente a 12% de contribuição
da parcela de responsabilidade da empresa e 8% da parcela do empregado. A
empresa efetuou a contabilização de R$ 20.000,00 como despesa de INSS no
resultado. Ao fazer a conciliação da conta, deve o contador
a) considerar o lançamento correto, uma vez que a folha refere-se a despesas
administrativas.
b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00, lançando a débito da conta
salários a pagar.
c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00, lançando contra a conta de
INSS a recolher.
d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de despesa de INSS pertinente a
parcela do empregado.
e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a crédito da conta salários a pagar.
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Gabarito
Gabarito
01
D
11
B
21
E
31
E
02
B
12
B
22
B
32
C
03
A
13
D
23
B
33
C
04
C
14
E
24
D
34
B
05
A
15
A
25
C
35
E
06
D
16
E
26
E
36
C
07
A
17
A
27
E
37
D
08
A
18
E
28
38
E
09
B
19
D
29
C
39
C
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10
D
20
B
30
E
40
B
32
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Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas
QUESTÕES COMENTADAS
1. FGV - ACI /Pref Recife/Finanças Públicas/2014
As opções a seguir apresentam objetivos da Contabilidade, à exceção de uma.
Assinale-a.
a) A medição dos recursos que determinada entidade possui.
b) A evidenciação dos direitos e interesses de uma entidade.
c) A medição das variações ocorridas nos recursos, direitos e interesses.
d) A administração dos recursos escassos, buscando compatibilizá-la com as
necessidades da sociedade.
e) O fornecimento de um conjunto básico de informações a diferentes usuários.
Comentários
Questão bastante conceitual que cobra os objetivos da contabilidade.
A finalidade da contabilidade é fornecer informações aos usuários que têm
interesse naquela empresa. Esse fim é atingido através da elaboração das
demonstrações contábeis. No balanço patrimonial, por exemplo, são
evidenciados:
 Os recursos, direitos e suas respectivas variações;

Obrigações, dívidas e suas respectivas variações;
Não há nenhuma demonstração contábil que tem o fim de administrar os recursos
escassos da entidade, buscando fazer uma compatibilização com as necessidades
(D).
Por essa razão, a alternativa correta da questão é a letra D.
Vamos um pouco além? 
O objeto da contabilidade é o assunto desta ciência. Ele é definido como o
patrimônio da entidade econômica, mais especificamente, é o conjunto de bens,
direitos e obrigações.
Digamos que o patrimônio é o “insumo” das demonstrações contábeis.
Já o campo de aplicação da contabilidade são as aziendas, ou fazendas.
Aziendas, ou fazendas, são patrimônios que são administrados por uma pessoa
que tem poderes de administração e disponibilidade dos bens, direitos e
obrigações. Elas podem ter finalidade lucrativa ou não.
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Perceba que os conceitos de empresa e aziendas não são sinônimos. Portanto,
não se pode falar que o campo de aplicação da contabilidade é as empresas.
A finalidade da contabilidade é fornecer informações aos interessados (internos
e externos à entidade) sobre o patrimônio.
Gabarito: D
2. FGV - TNM /AL BA/2014
A Cia. Preto apresentava as seguintes informações a respeito de seu Ativo e de
seu Patrimônio Líquido, em 31/12/2013:
Ajustes de Avaliação Patrimonial
decorrente
do R$ 22.000,00
aumento do valor justo do ativo:
Estoques:
R$ 30.000,00
Capital Social:
R$ 100.000,00
Reservas de capital:
R$ 40.000,00
Veículos:
R$ 40.000,00
Clientes:
R$ 60.000,00
Depreciação acumulada:
R$ 15.000,00
Disponibilidades:
R$ 70.000,00
Reserva para contingências:
R$ 33.000,00
Provisão para créditos de liquidação
R$ 3.000,00
duvidosa:
Ações em Tesouraria:
R$ 30.000,00
Contas a receber:
R$ 66.000,00
Provisão para perda dos estoques:
R$ 12.000,00
Prejuízo Acumulado:
R$ 40.000,00
Considerando as informações acima, o Passivo da Cia. Preto, em 31/12/2013, era
de:
a) R$ 31.000,00.
b) R$ 111.000,00.
c) R$ 123.000,00.
d) R$ 135.000,00.
e) R$ 155.000,00.
Comentários
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Questão exige do candidato a habilidade de classificação das contas e o
conhecimento da equação fundamental do patrimônio:
Vamos classificar as contas:
Conta
Ajustes de Avaliação Patrimonial decorrente do
aumento do valor justo do ativo:
Estoques:
Capital Social:
Reservas de capital:
Veículos:
Clientes:
Depreciação acumulada:
Disponibilidades:
Reserva para contingências:
Provisão para créditos de liquidação duvidosa:*
Ações em Tesouraria:
Contas a receber:
Provisão para perda dos estoques:*
Prejuízo Acumulado:
Class
Devedor
PL
AC
PL
PL
AÑC-I
AC
AÑC-Ret
AC
PL
AC-Ret.
PL-Ret.
AC
AC-Ret.
PL
Credor
R$ 22.000,00
R$ 30.000,00
R$ 100.000,00
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 60.000,00
R$ 15.000,00
R$ 70.000,00
R$ 33.000,00
R$ 3.000,00
R$ 30.000,00
R$ 66.000,00
R$ 12.000,00
R$ 40.000,00
Aqui vale uma observação importante: O CPC 25 modificou a sistemática de
contabilização das provisões, passivos contingentes e ativos contingentes. Antes
desse pronunciamento, existiam provisões no ativo, como a provisão para
devedores duvidosos (PDD). Este Pronunciamento Técnico passou a definir
provisão como passivo de prazo ou valor incertos. As contas retificadoras do
ativo que antes eram chamadas "provisões" agora são denominadas Perdas
Estimadas. Algumas provisões do passivo também foram alteradas.
Exemplificando algumas alterações:
Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) foi alterada para Perdas Estimadas em
Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD). A classificação da conta como
Retificadora do Ativo circulante não foi alterada.
Provisão para Férias foi alterada para Férias a pagar.
Provisão para 13 salário foi alterada para 13 salário a pagar.
Provisão para FGTS foi alterada para FGTS a pagar.
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Somando os saldos teremos:
I) Ativos:
Conta
Estoques:
Veículos:
Clientes:
Depreciação acumulada:
Disponibilidades:
Provisão para créditos de liquidação
duvidosa:*
Contas a receber:
Provisão para perda dos estoques:*
Class
Devedor
AC
AÑC-I
AC
AÑCRet
AC
ACRet.
AC
ACRet.
R$ 30.000,00
R$ 40.000,00
R$ 60.000,00
Total
Credor
R$ 15.000,00
R$ 70.000,00
R$ 3.000,00
R$ 66.000,00
R$ 12.000,00
R$ 266.000,00
R$ 30.000,00
Total Ativo = 266.000 – 30.000 = 236.000,00
II) Patrimônio Líquido:
Conta
Ajustes de Avaliação Patrimonial
decorrente do aumento do valor justo do
ativo:
Capital Social:
Reservas de capital:
Reserva para contingências:
Ações em Tesouraria:
Prejuízo Acumulado:
Class
Devedor
Credor
PL
R$ 22.000,00
PL
PL
PL
PL-Ret.
PL
R$ 100.000,00
R$ 40.000,00
R$ 33.000,00
Total
R$ 30.000,00
R$ 40.000,00
R$ 70.000,00
R$195.000,00
Total PL = 195.000 – 70.000 = 125.000.
Agora basta utilizar a equação:
A= P + PL
236.000 = P + 125.000
P = 111.000.
Gabarito: B
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3. FGV - Aud /AL BA/ 2014
O Princípio da Oportunidade tem como objetivo a produção de informações
íntegras e tempestivas.
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda da seguinte característica qualitativa:
a) relevância.
b) representação fidedigna.
c) compreensibilidade.
d) verificabilidade.
e) comparabilidade.
Comentários
Perceba que a questão cobra as correlações entre CPC 00 e os princípios da
contabilidade.
Vamos lá...
O CFC, por meio da Resolução n° 750/93 e suas atualizações, estabeleceu os
princípios contábeis. Um deles é o Princípio da Oportunidade:
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras
e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na
divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por
isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da
informação
Segundo esse princípio, as informações contábeis devem ser íntegras, ou seja,
livres de erro. Um usuário que utiliza uma informação contábil com viés pode
tomar decisões equivocadas.
Imagine um banco, credor da entidade, recebendo um balanço maquiado
positivamente, isto é, omitindo dívidas e superavaliando ativos. Se ele recebesse
o balanço real, perceberia que a Companhia não tem condições de honrar com
todas as suas dívidas naquela data. Essa informação errada fará com que o banco
cobre juros menores, pois não teve acesso a situação patrimonial real da
entidade.
É necessário também que este usuário receba a informação contábil no momento
oportuno, ou seja, tempestivamente. De que adiantaria o banco receber as
demonstrações contábeis após assinatura do contrato?
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A resposta está no parágrafo único que explicitou que a falta de tempestividade
e integralidade prejudica a relevância da informação! Portanto, a alternativa
correta da questão é a letra “a”.
Vamos um pouco além? 
Paralelamente à Resolução do CFC, o CPC 00 estabeleceu as características
qualitativas fundamentais, ou seja, que devem estar presentes na elaboração e
divulgação das demonstrações contábeis:
A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com
fidedignidade a realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna
de fenômeno irrelevante, tampouco a representação não fidedigna de fenômeno
relevante auxiliam os usuários a tomarem boas decisões.
Relevância
Uma informação relevante é aquela capaz de fazer a diferença nas decisões
tomadas pelos usuários.
Para que uma informação faça a diferença é necessário que ela tenha valor
preditivo, valor confirmatório, ou ambos. Normalmente, se um usuário tem uma
informação de valor preditivo, ele consegue predizer futuros resultados. Por
conseguinte, utilizando a mesma informação, ele consegue avaliar se as
previsões anteriores são confirmadas ou não. Sendo assim, não é raro que as
informações relevantes tenham esses dois atributos ao mesmo tempo.
Representação Fidedigna
Além de relevante, é necessário que o Relatório contábil-financeiro represente
com fidedignidade aquilo que se quer expor. Por essa razão, a realidade retratada
precisa ser completa, neutra e livre de erro.
Veja o esquema:
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Valor preditivo
Relevância
Valor
Confirmatório
Materialidade
É fundamental
Completa
Representação
Fidedigna
Neutra
Livre de erro
A qualidade da informação contábil pode ser melhorada observando-se as
características:
comparabilidade,
compreensibilidade,
tempestividade
e
verificabilidade.
Bom, veja a sutileza da FGV...
A banca quer saber qual característica qualitativa é perdida quando não há
integridade e tempestividade.
Não integridade ou tempestividade, é integridade E tempestividade.
A Representação Fidedigna enuncia que a informação deve ser íntegra. Portanto,
deve respeitar a integridade.
A representação fidedigna não diz nada a respeito da tempestividade, pois a
informação que não é tempestiva pode ser representada fidedignamente, se
respeitar aqueles atributos do conceito: completa, neutra e livre de erros.
A falta de tempestividade, na verdade, prejudica a oportunidade que os usuários
têm de tomar as suas decisões, ou seja, prejudica a relevância daquela
informação. Conforme dito acima, a falta de integridade também prejudicará a
relevância.
Gabarito: A
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4. FGV - AFRM /Pref Angra/2010
A afirmação de que as demonstrações contábeis são normalmente preparadas
partindo da ideia de que a entidade se manterá em operação no futuro previsível
está vinculado com qual conceito da contabilidade?
a) Postulado da Entidade.
b) Convenção da Consistência.
c) Pressuposto da Continuidade.
d) Característica Qualitativa da Essência sobre a Forma.
e) Característica Qualitativa da Comparabilidade.
Comentários
Veja mais uma questão sobre Princípios Contábeis!
A elaboração das demonstrações contábeis deve basear-se na previsão de que a
entidade continuará em operação no futuro. Portanto, quando se registra uma
dívida ou um ativo no balanço patrimonial, os profissionais devem levar em conta
que a companhia não entrará em liquidação tão cedo. Trata-se do princípio da
Continuidade. Portanto, a alternativa correta da questão é a letra “c”.
Permita-me dividir com você uma esquematização de todos os princípios:
Entidade
Continuidade
Oportunidade
Princípios de
Contabilidade
Registro pelo
Valor Original
Competência
Prudência
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Gabarito: C
5. FGV - Anal/DPE MT/Contador/2015
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual
para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, assinale a opção
que indica a característica qualitativa da informação contábil que foi retirada da
condição de aspecto da representação fidedigna, por ser inconsistente com a
neutralidade.
a) Prudência
b) Compreensibilidade
c) Comparabilidade
d) Verificabilidade
e) Tempestividade
Comentários
O CPC 00, que estabeleceu Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do
Relatório contábil-financeiro, dispõe o seguinte:
A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição
de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade.
Subavaliações de ativos e superavaliações de passivos, segundo os Boards
mencionam nas Bases para Conclusões, com consequentes registros de
desempenhos posteriores inflados, são incompatíveis com a informação que
pretende ser neutra.
Segundo a estrutura conceitual, não se deve respeitar o atributo prudência para
que a característica representação fidedigna seja atendida. Há o entendimento
de que, quando os ativos são subavaliados e os passivos superavaliados, as
demonstrações contábeis ficam distorcidas. Por essa razão, as decisões seriam
tomadas erroneamente.
Ressalta-se que esse entendimento do CPC não inviabiliza o Princípio da
Prudência, que está em vigor e deve ser respeitado.
Sendo assim, na sua prova, você deve atentar-se ao seguinte:
1- Se a questão está se referindo ao CPC 00, mais especificamente à
característica qualitativa representação fidedigna, o atributo prudência não
deve ser considerado.
2- Se a questão está se referindo aos princípios contábeis, dispostos na
Resolução CFC nº 750/93, o princípio da prudência é válido e deve ser
considerado.
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
Aula 00 - Aula Demonstrativa
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Veja o esquema:
Princípios
Contábeis
estabelecidos pelo CFC
CPC 00
•O princípio da Prudência está
em vigor e deve ser
considerado.
•A prudência não deve ser
considerada.
representação fidedigna
Ficou claro? 
Aproveitando a oportunidade, já que a representação fidedigna é uma
característica fundamental, vamos falar um pouco mais...
É fundamental que na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis haja
duas características: Relevância e Representação Fidedigna.
A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com
fidedignidade a realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna
de fenômeno irrelevante, tampouco a representação não fidedigna de fenômeno
relevante auxiliam os usuários a tomarem boas decisões.
Relevância
Uma informação relevante é aquela capaz de fazer a diferença na tomada de
decisões pelos usuários.
Para que uma informação faça a diferença é necessário que ela tenha valor
preditivo, valor confirmatório, ou ambos. Normalmente, se um usuário tem uma
informação de valor preditivo, ele consegue predizer futuros resultados. Por
conseguinte, utilizando a mesma informação, ele consegue avaliar se as
previsões anteriores são confirmadas ou não. Sendo assim, não é raro que as
informações relevantes tenham esses dois atributos ao mesmo tempo.
Materialidade
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
Aula 00 - Aula Demonstrativa
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Devemos nos atentar à materialidade, que é um aspecto da relevância
específico para cada entidade. Tenha em mente que não é possível
quantificar um limite que seria considerado material ou não. Esse aspecto
dependerá da especificidade da entidade que reporta a informação.
A informação será material se a sua omissão ou distorção puder influenciar
nas decisões dos usuários. Essa materialidade é baseada na natureza,
magnitude, ou em ambos, dos itens relacionados na informação.
Representação Fidedigna
Os relatórios representam um fenômeno econômico em palavras e números.
Além de relevante, é necessário que o Relatório contábil-financeiro represente
com fidedignidade aquilo que se quer expor. Por essa razão, a realidade retratada
precisa ser completa, neutra e livre de erro.
Esquema prático:
Valor preditivo
Relevância
Valor
Confirmatório
Materialidade
É fundamental
Completa
Representação
Fidedigna
Neutra
Livre de erro
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Gabarito: A
6. FGV - AFTRM /Pref Cuiabá/2014
Sobre os componentes patrimoniais, assinale a afirmativa correta.
a) Uma contingência ativa deve ser contabilizada no ativo circulante.
b) Uma obra de arte colocada à venda deve ser contabilizada em investimentos.
c) Os empréstimos obtidos devem ser contabilizados como ativo circulante ou
realizável em longo prazo, dependendo do prazo.
d) Os dividendos a pagar que compõem a parcela do dividendo mínimo
obrigatório devem ser contabilizados no passivo.
e) As participações permanentes no capital social de outras sociedades devem
ser contabilizadas no patrimônio líquido.
Comentários
a) Incorreta. O CPC 25 dispõe que a entidade não deve reconhecer um ativo
contingente. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações
contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser
realizado. Um exemplo de ativo contingente é uma reivindicação que a entidade
esteja reclamando na justiça, em que o desfecho seja incerto.
b) Incorreta. A obra de arte colocada à venda deve ser classificada como ativo
não circulante (AÑC) mantido para venda. O AÑC mantido para venda (colocado
à venda) deve estar disponível para negociação imediata em vez do uso contínuo,
sua venda deve ser altamente provável e deve-se esperar que a venda se
qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação.
Exemplo: Empresa compra um edifício para uso. Enquanto estiver em uso, o
imóvel não poderá ser classificado como mantido para a venda. Caso a empresa
cesse o uso e coloque, anuncie o imóvel para a venda, ela deve reclassificar o
edifício como AÑC mantido para venda, no balanço patrimonial.
É importante lembrar que a entidade não deve depreciar (ou amortizar) o
AÑC enquanto estiver classificado como mantido para venda. Contudo, os
juros e os outros gastos atribuíveis aos passivos de grupo de ativos classificado
como mantido para venda devem continuar a ser reconhecidos.
Leve esse esquema para sua prova:
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Mensurados pelo menor valor
entre o valor contábil e o valor
justo menos as despesas de venda
Ativo Não Circulante mantido para
venda ou a ser distribuído aos
sócios.
Apresentados separadamente no
balanço patrimonial
Não depreciável
c) Incorreta. Os empréstimos obtidos são classificados no passivo e não no ativo.
Representam uma obrigação da entidade com outros.
d) Item correto. Ao final do exercício, a entidade distribui os lucros acumulados
através do seguinte lançamento:
Lucros Acumulados
a Dividendos a pagar (PC)
e) Incorreta. As participações a que referem a alternativa devem ser classificadas
no AÑC-Investimentos. Veja o que dispõe o art. 179 da Lei 6.404/76:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e
os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não
se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
Gabarito: D
7. FGV - INEA/Contador/2013
Assinale a alternativa que indica a forma como uma empresa escritura o fato
“débito na conta bancária de uma pessoa jurídica em razão do pagamento de
empréstimos bancários acrescidos de juros da competência mensal não
provisionados anteriormente”.
a) D = Empréstimos Bancários; D = Juros Passivos; C = Banco conta movimento.
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b)
c)
d)
e)
D = Empréstimos Bancários; D = Juros a Pagar; C = Banco conta movimento.
D = Banco conta movimento; C = Empréstimos Bancários; C = Juros Passivos.
D = Banco conta movimento; C = Empréstimos Bancários; C = Juros a Pagar.
D = Banco conta movimento; C = Empréstimos Bancários; C = Juros a Vencer.
Comentários
Vamos identificar quais são as contas envolvidas. O comando da questão falou
em Empréstimos (PC), Juros (despesa) e conta bancária (AC). Logo, o
lançamento será:
D - Empréstimos Bancários (PC)
D – Juros Passivos (desp.)
C – Banco conta movimento (AC)
Gabarito: A
Questão tranquila sobre lançamento contábil e partidas dobradas. Vou deixar um
resumo do assunto caso você ainda tenha dificuldade com esse tópico.
Na aplicação das partidas dobradas, precisaremos retirar saldos de uma conta
para adicionar em outra. É importante conhecermos a natureza das contas para
escolher adequadamente qual tipo de operação vamos utilizar quando quisermos
adicionar ou reduzir os saldos.
Conta
Receita
Despesa
Ativo
Passivo Exigível
Patrimônio Líquido
Saldo aumenta no
Crédito
Débito
Débito
Crédito
Crédito
Saldo diminui no
Débito
Crédito
Crédito
Débito
Débito
Exemplo para explicação da tabela:
A conta Mercadorias é uma conta do Ativo Circulante. Imagine que a empresa
tenha comprado mercadorias para revenda e gostaria de registrar o ingresso
delas em sua contabilidade. Note que a empresa vai aumentar o saldo da conta
mercadorias. Consultando a tabela, o saldo de alguma conta do Ativo aumenta
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com um lançamento de débito. Sendo assim, a empresa vai debitar a conta
mercadorias a fim de formalizar as compras.
Para fins didáticos, o exemplo acima considerou apenas o ingresso no patrimônio,
sem a contrapartida da origem. Agora vamos a um exemplo completo:
Pagamento de fornecedor no valor de R$300.
Vamos raciocinar o lançamento: primeiro identifique as contas envolvidas
(Fornecedores e Caixa). Se a entidade pagou um valor a um Fornecedor (PC),
significa dizer que o saldo dessa conta (ou dessa dívida) vai diminuir. Para que
ele diminua, consultando a tabela, eu precisarei debitar essa conta.
Só que a entidade retirou o dinheiro de algum lugar, da conta Caixa (AC), mais
especificamente. Significa dizer que o saldo dessa conta vai diminuir. Para que
diminua, eu precisarei creditar esta conta.
Então teremos o seguinte lançamento:
D – Fornecedores (PC)
C – Caixa (AC)
R$ 300,00
R$ 300,00
8. FGV - ALEMA/Contador/2013
Assinale a alternativa que apresenta o registro de um fato misto aumentativo.
a) D = Caixa; C = Clientes; C = Juros Ativos
b) D = Caixa; D = Descontos Concedidos; C = Clientes
c) D = Banco; C = Fornecedores; C = Juros Passivos
d) D = Clientes; C = Caixa; C = Juros Passivos
e) D = Caixa; C = Receita de Vendas pelo valor de custo
Comentários
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Fatos contábeis
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Permutativos
(Ñ alteram PL)
Aumentativos (↑PL)
Modificativos
Diminutivos (↓PL)
Aumentativos (↑PL)
Mistos ou Compostos
(permutativo + modificativo)
Diminutivos (↓PL)
Conforme o resumo acima, o fato misto aumentativo significa que o PL
aumentará, e que teremos fatos permutativo e modificativo.
A alternativa “a” é o gabarito da questão. Veja que temos uma conta de receita
(juros ativos) que aumenta o PL e temos um fato permutativo que é o
recebimento de clientes.
b) Incorreto. Temos um fato misto diminutivo, pois desconto concedido diminui
o PL.
c) Incorreto. Lançamento prejudicado.
d) Incorreto. Lançamento prejudicado. Juros passivos tem saldo devedor,
representa uma despesa.
e) Incorreto. Fato modificativo aumentativo.
Gabarito: A
9. FGV - Aud Est /CGE MA/2014
Em 31/12/2013, o balancete da Cia. Rosa apresentava os seguintes saldos (em
reais):
Estoques com previsão de venda de 90 dias:
40.000
Aluguel pago antecipadamente com apropriação mensal e linear por
36.000
18 meses:
Caixa e Equivalente de Caixa:
12.000
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Clientes com vencimento em 180 dias:
60.000
Contas de Ajuste a valor presente a apropriar sobre clientes:
3.000
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa sobre clientes:
9.000
Contas a receber em 270 dias por venda de ativo imobilizado:
55.000
Empréstimo a sócio para recebimento em 30 dias:
8.000
Adiantamento de salários de janeiro a empregados:
13.000
Provisão para 13º salário:
80.000
Receita de vendas recebida antecipadamente:
36.000
Com base somente nos dados acima, o Ativo Circulante apresentado no Balanço
Patrimonial da Cia. Rosa em 31/12/2013 era de
a) R$ 179.000,00.
b) R$ 192.000,00.
c) R$ 200.000,00.
d) R$ 204.000,00.
e) R$ 228.000,00.
Comentários
O CPC 26 (R1) diz que o ativo deve ser classificado como circulante quando
satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido
no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação
de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do
balanço.
Todos os demais ativos que não se enquadrem nos critérios anteriores devem ser
classificados como não circulantes.
De acordo com o item c, vamos ter que desagregar o saldo das contas que têm
prazo maior do que 12 meses. Basta fazer a proporção.
Aluguel pago antecipadamente com apropriação mensal e linear por 18 meses:
12/18 x 36.000 = 24.000
Vamos classificar as contas:
Conta
Estoques com previsão de venda de 90 dias:
Class
Devedor
AC
40.000
Credor
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Aluguel pago antecipadamente com apropriação
mensal e linear por 12 meses:
Aluguel pago antecipadamente com apropriação
mensal e linear por 18 meses:
Caixa e Equivalente de Caixa:
Clientes com vencimento em 180 dias:
Contas de Ajuste a valor presente a apropriar sobre
clientes:
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa sobre
clientes:
Contas a receber em 270 dias por venda de ativo
imobilizado:
Empréstimo a sócio para recebimento em 30 dias:
Adiantamento de salários de janeiro a empregados:
Provisão para 13º salário:
Receita de vendas recebida antecipadamente:
AC
24.000
AÑC
12.000
AC
AC
12.000
60.000
AC-Ret.
3.000
AC-Ret.
9.000
AC
55.000
AÑC
AC
PC
PC
8.000
13.000
80.000
36.000
Deixando somente AC temos:
Conta
Estoques com previsão de venda de 90 dias:
Aluguel pago antecipadamente com
apropriação mensal e linear por 12 meses:
Caixa e Equivalente de Caixa:
Clientes com vencimento em 180 dias:
Contas de Ajuste a valor presente a apropriar
sobre clientes:
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
sobre clientes:
Contas a receber em 270 dias por venda de
ativo imobilizado:
Adiantamento de salários de janeiro a
empregados:
Total
Class
Devedor
AC
40.000
AC
24.000
AC
AC
12.000
60.000
Credor
AC-Ret.
3.000
AC-Ret.
9.000
AC
55.000
AC
13.000
204.000
12.000
O saldo das contas do Ativo Circulante totaliza: 204.000 -12.000 = 192.000.
Gabarito: B
10. FGV - DPE MT/Contador/2015
Uma empresa prestadora de serviços, com sede no Rio de Janeiro, abriu uma
filial em Curitiba. Para trabalhar nessa filial ela transferiu parte de seus
funcionários do Rio de Janeiro, que alugaram apartamentos para morar em um
prédio localizado ao lado do escritório que pertencia à empresa.
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No balanço patrimonial da empresa, a correta contabilização do prédio para
aluguel é
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a Longo prazo.
c) Propriedade para Investimento.
d) Ativo Imobilizado.
e) Ativo Intangível.
Comentários
A Lei 6.404/76 dispõe que serão classificados no ativo imobilizado os direitos que
tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.
O CPC 27 descreve o ativo imobilizado como item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
A questão fala que um edifício pertencente à empresa foi alugado aos
empregados desta. Trata-se de um item tangível mantido para aluguel = ativo
imobilizado.
Gabarito: D
11. FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2010
A Cia Nova Friburgo recebeu em dezembro de 2009 uma intimação de um cliente
por um produto comprado ter apresentado defeito. Os departamentos contábil e
jurídico da empresa analisaram a intimação, apresentaram a defesa e julgaram
que a perda da causa é possível.
Ao mesmo tempo, foi verificado que se a Cia Friburgo tiver que pagar a
indenização ao cliente, ela poderá exigir o ressarcimento de cerca de 80% do
valor da indenização cobrada para a empresa fornecedora de matéria prima.
No momento da elaboração das Demonstrações Contábeis de 31.12.2009 a
empresa, de acordo com as normas contábeis brasileiras apresentadas no
Pronunciamento CPC25, aprovado pelo CFC, analisou a situação e adotou o
seguinte procedimento:
a) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 100% da
indenização cobrada.
b) a empresa apresentou sua posição em notas explicativas.
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c) a empresa não teve obrigação de evidenciar o fato.
d) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 20% da
indenização cobrada.
e) a empresa constituiu uma Reserva para Contingência pelo valor de 100% da
indenização cobrada.
Comentários
A resposta para essa questão é a alternativa “b”: a empresa apresentou sua
posição em notas explicativas.
A chave para matar a questão é quando ela diz “julgaram que a perda da causa
é possível”. Se não é provável que saia recursos, não há que se falar em
provisão. Trata-se de um passivo contingente.
Vamos a uma breve revisão sobre o tema:
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.
Uma provisão deve ser reconhecida quando: (a) a entidade tem uma obrigação
presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; (b) seja
provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e (c) possa ser feita uma estimativa
confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas,
nenhuma provisão deve ser reconhecida.
Passivo contingente é: (a) uma obrigação possível que resulta de eventos
passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um
ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou (b)
uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é
reconhecida porque: (i) não é provável que uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou (ii)
o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
Leve para a prova esse esquema de quando reconhecer e divulgar a provisão e o
passivo contingente:
Provisão e passivo contingente
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São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos
passados, pode haver uma saída de recursos envolvendo benefícios
econômicos futuros na liquidação de: (a) obrigação presente; ou (b)
obrigação possível cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade.
Há obrigação
presente que
provavelmente
requer uma saída de
recursos.
Há obrigação possível
ou obrigação
presente que pode
requerer, mas
provavelmente não
irá requerer, uma
•A provisão é reconhecida
•Divulgação é exigida para a saída de recursos
provisão
•Nenhuma provisão é
reconhecida
•Divulgação é exigida para o
passivo contingente
Há obrigação possível
ou obrigação
presente cuja
probabilidade de uma
saída de recursos é
remota.
•Nenhuma provisão é
reconhecida
•Nenhuma divulgação é
exigida
Para constar, a letra “e” trata de reserva de contingência, conta do patrimônio
líquido. Cuidado para não confundir a reserva para contingências com a provisão
para contingências. A reserva para contingências é a equalização dos dividendos.
A companhia pode reter parte dos lucros e constituir a reserva para fazer frente
a incertezas em relação a perdas futuras que possam causar a diminuição do
resultado da companhia.
Gabarito: B
12. FGV - TSE /DPE RJ/Ciências Contábeis/2014
A Companhia Revender vendeu um serviço de instalação elétrica à empresa Sem
Luz. Para a execução do serviço, a Revender contratou a empresa Azarada para
prestar o serviço. Durante a prestação de serviço, por descuido dos funcionários
da Azarada, houve um curto circuito, ocasionando um incêndio no prédio da Sem
Luz. Devido ao ocorrido, a Sem Luz entrou com um processo judicial indenizatório
cobrando o valor de $ 200.000 por danos materiais contra a Revender. Por sua
vez, a Revender entrou com um processo no mesmo valor contra a Azarada.
O advogado da Revender informou que o processo movido pela Sem Luz é uma
contingência com perda provável de $ 100.000. Quanto ao processo judicial
contra a Azarada, segundo a avaliação do advogado, é possível que a
integralidade da indenização seja recebida pela Revender.
Considerando o caso acima, o registro na contabilidade da Revender é
a) D – despesas operacionais (DRE) - $ 200.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 200.000
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b) D – despesas operacionais (DRE) - $ 100.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 100.000
c) D – contingências ativas (Ativo) - $ 200.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 200.000
d) D – contingências ativas - $ 100.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 100.000
e) D – contingências ativas - $ 200.000
C – provisões para riscos cíveis (Passivo) - $ 100.000
C – outras receitas operacionais (DRE) - $ 100.000
Comentários
Quanto ao processo movido pela Sem Luz, a questão fala em perda provável.
Neste caso constituiremos a provisão. Contudo, no processo judicial contra a
Azarada, a questão fala que é possível o recebimento. Neste caso não
constituiremos a provisão. Veja o resumo da questão anterior.
Em regra, o lançamento da provisão ocorre da seguinte forma:
D – Despesa
C – Provisão (PC)
O valor mensurado pelo advogado foi $100.000.
O lançamento correto é a letra “b”.
D – Despesas operacionais
100.000
C - Provisões para riscos cíveis (PC)
100.000
Lembrando que contingencias ativas não devem ser reconhecidas.
Gabarito: B
13. FGV - SUDENE/2013
O termo a ser utilizado para o julgamento de contingências ativas referente a
decisões judiciais favoráveis para a entidade, sobre as quais não cabem mais
recursos é
a) remota.
b) provável.
c) possível.
d) praticamente certo.
e) certo.
Comentários
Um ativo contingente nunca deve ser reconhecido. No entanto, diante de
incertezas favoráveis a entidade temos o seguinte:
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Contigências ativas
Provável +
praticamente certo
É um ativo. Não é
um ativo
contingente.
Portanto, deve ser
reconhecido.
Provável
Registra em notas
explicativas
Possível
Não se faz nada
Um acontecimento provável + Quase certeza de sua ocorrência  Não se trata
mais de ativo contingente, por isso deve ser reconhecido. Veja o que diz o CPC
25:
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma
vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém,
quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado
não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.
Um acontecimento provável  Apenas ocorre o registro nas notas explicativas
Um acontecimento possível  Não se faz nada.
Portanto, o termo a ser utilizado, no caso de decisões judiciais favoráveis para a
entidade, para fins de reconhecimento ou não é: praticamente certo.
Gabarito: D
14. FGV - AFTRM /Pref Cuiabá/2014
Em dezembro de 2013, a administração de determinada empresa decidiu
encerrar as atividades em uma de suas unidades a partir de 2014, a fim de cortar
custos. A notícia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores e o
contador sabiam dos planos para esta unidade.
Dado que os custos com rescisões trabalhistas eram estimados em R$
300.000,00 e, com outros gastos, em R$ 150.000,00, o procedimento correto em
31/12/2013 foi
a) contabilizar uma provisão de R$ 150.000,00.
b) contabilizar uma provisão de R$ 225.000,00.
c) contabilizar uma provisão de R$ 300.000,00.
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d) contabilizar uma provisão de R$ 450.000,00.
e) não contabilizar a provisão.
Comentários
Questão bastante capciosa da FGV!
A venda de uma das unidades da empresa no próximo ano enquadra-se no
conceito de reestruturação. Senão vejamos o que nos diz o CPC 25:
Exemplos de eventos que podem se enquadrar na definição de reestruturação
são:
(a) venda ou extinção de linha de negócios;
(b) fechamento de locais de negócios de um país ou região ou a realocação das
atividades de negócios de um país ou região para outro;
(c) mudanças na estrutura da administração, por exemplo, eliminação de um
nível de gerência; e
(d) reorganizações fundamentais que tenham efeito material na natureza e no
foco das operações da entidade.
Uma provisão, no caso de reestruturação, somente deve ser reconhecida quando
cumprir os requisitos gerais de reconhecimento de uma provisão3 e
adicionalmente:
Uma decisão de reestruturação da administração ou da diretoria tomada antes
da data do balanço não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do
balanço, a menos que a entidade tenha, antes da data do balanço:
(a) começado a implementação do plano de reestruturação; ou
(b) anunciado as principais características do plano de reestruturação àqueles
afetados por ele, de forma suficientemente específica, criando neles expectativa
válida de que a entidade fará a reestruturação.
Perceba que, embora seja uma obrigação presente que até já tem estimativa de
custos, a questão não nos deu nenhuma informação a respeito do item “a” acima.
Quanto ao item “b”, o enunciado da questão nos esclareceu que a decisão tomada
foi mantida sob sigilo. Portanto, o critério não foi satisfeito.
3
Obrigação presente da empresa (legal ou não formalizada), provável que aconteça saída de recursos e estimativa do
valor em bases confiáveis.
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Por essas razões, nenhuma provisão deverá ser reconhecida.
Gabarito: E
15. (ESAF/Analista Técnico Administrativo/MF/2013)
Assinale a opção correta.
a) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de
apenas uma conta caracteriza um lançamento de terceira fórmula.
b) O lançamento contábil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentará
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas.
c) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de
apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo.
d) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentará
o patrimônio líquido, pois a conta representa uma redução de consumo.
e) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzirá
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas.
Comentários:
a) Item correto. Aplicação direta do seguinte resumo:
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b) Item incorreto. As despesas são contas de resultado que diminuem o
patrimônio líquido da entidade.
c) Item incorreto. O item afirma que a contabilização feita ao mesmo tempo a
débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza o registro de
um fato administrativo aumentativo. Veremos através deste exemplo que essa
afirmação não vale para todos os lançamentos de 3ª fórmula:
Compra à vista de uma cadeira para utilização na recepção e outra para venda,
no valor total de R$ 500,00 (fato permutativo).
D – Imobilizado (AÑC)
D – Mercadorias (AC)
C – Caixa (AC)
R$ 250,00
R$ 250,00
R$ 500,00
Perceba que não houve aumento do PL, pois trata-se de um fato permutativo.
Por essa razão, a hipótese levantada pela letra “c” é falsa.
d) Item incorreto. O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de
receita aumentará o patrimônio líquido, pois a conta representa, em regra, os
ganhos obtidos nas vendas pela entidade.
e) Item incorreto. Em regra, as contas de despesa com lançamento a débito
representam consumo de riquezas.
Gabarito: A.
16. (ESAF/Analista de Mercados de Capitais/CVM/2010)
O Banco do Brasil emitiu aviso de débito comunicando à empresa
Fermônio S/A a quitação de uma de suas duplicatas da Carteira de
Desconto, no valor de R$ 2.000,00. Ao receber tal aviso, a empresa
tomadora do empréstimo contabilizou o evento, lançando:
a) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Bancos conta Movimento.
b) débito em Duplicatas a Receber e crédito em Duplicatas Descontadas.
c) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas Descontadas.
d) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas a Receber.
e) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Duplicatas a Receber.
Comentários
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O desconto de duplicatas é essencialmente uma operação financeira, análoga a
um empréstimo ou adiantamento que o banco oferece à empresa. Após a Lei
11.941/2009, as duplicatas descontadas passaram a ser classificadas no passivo
circulante. Cuidado com questões de prova antigas, pois essa conta era
anteriormente classificada como retificadora da conta Duplicatas no Ativo
circulante.
A questão pede o lançamento ocorrido após o recebimento das duplicatas
descontadas pelo banco.
D – Duplicatas descontadas (PC)
C – Duplicatas a Receber (AC)
2.000
2.000
Gabarito: E.
17. ESAF - AFRFB/SRFB/2014
No início de 2013, o Patrimônio Líquido da Cia. Madeira era composto pelos seguintes
saldos:
Contas de PL
Valores R$
Capital Social
1.000.000
Capital a Integralizar
(550.000)
Reserva Legal
87.500
Reservas de Lucros
57.500
Lucros Retidos
170.000
Ao final do período de 2013, a empresa apurou um Lucro antes do Imposto sobre a
Renda e Contribuições no valor de R$400.000.
De acordo com a política contábil da empresa, ao final do exercício, no caso da
existência de lucros, os estatutos da empresa determinam que a mesma deve observar
os percentuais abaixo para os cálculos das Participações e Contribuições, apuração do
Lucro Líquido e sua distribuição.
Dividendos a Pagar
50%
Participações da Administração nos Lucros da
20%
Sociedade
Participações de Debêntures
25%
Participação dos Empregados nos Lucros da
25%
Sociedade
Provisão para IR e Contribuições
20%
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Reserva de Lucros
20%
Reserva Legal
5%
O restante do Lucro Líquido deverá ser mantido em Lucros Retidos conforme decisão
da Assembleia Geral Ordinária (AGO) até o final do exercício de 2014, conforme
Orçamento de Capital aprovado em AGO de 2012.
Com base nas informações anteriores, responda à questão.
O Valor das Participações dos Debenturistas nos Lucros da Sociedade é:
a) R$ 80.000.
b) R$ 72.000.
c) R$ 64.000.
d) R$ 48.000.
e) R$ 36.000.
Comentários
Vamos utilizar a parte de baixo da DRE para matar essa questão:
DRE
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta)
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Descontos INCONDICIONAIS concedidos
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas)
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida)
(-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com
Mercadorias)
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas,
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos)
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, salários
de executivos, impostos)
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
(-)Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos)
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos)
(-)Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
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Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
400.000
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
80.000
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
320.000
(-) Debêntures (25% x 320.000)
(-) Empregados
(-) Participações de Administradores
(-) Partes Beneficiárias
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
80.000
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
240.000
Questão super tranquila quando você conhece a estrutura da DRE.
Note que a participação dos debenturistas no lucro será de R$ 80.000,00.
Gabarito: A
18. ESAF - AnaTA MF/MF/2013
A empresa Alfa, em 31 de dezembro, apresentou contas e saldos na forma seguinte:
Caixa
Imóveis
Capital Social
Mercadorias
Receita de Vendas
Custo da Mercadoria Vendida
Fornecedores
ICMS s/Vendas
Empréstimo Bancário
Contas a Receber
Provisão p/Férias
Salários e Ordenados
Salários a Pagar
Depreciação Acumulada
Descontos Concedidos
Provisão p/Devedores Duvidosos
Reserva Legal
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
150,00
600,00
580,00
170,00
320,00
160,00
280,00
60,00
100,00
180,00
40,00
120,00
60,00
50,00
40,00
20,00
30,00
Ao promover o encerramento contábil das receitas e despesas para fins de balanço, o
Contador, certamente, encontrará como resultado do exercício
a) R$ 160,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 100,00 de lucro operacional líquido.
c) R$ 20,00 de lucro líquido do exercício.
d) R$ 30,00 de prejuízo do exercício.
e) R$ 60,00 de prejuízo do exercício.
Comentários
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O primeiro passo é marcar as contas de interesse para a resolução da questão.
Vamos marcar o que entra na DRE:
Caixa
Imóveis
Capital Social
Mercadorias
Receita de Vendas
Custo da Mercadoria Vendida
Fornecedores
ICMS s/Vendas
Empréstimo Bancário
Contas a Receber
Provisão p/Férias
Salários e Ordenados
Salários a Pagar
Depreciação Acumulada
Descontos Concedidos
Provisão p/Devedores Duvidosos
Reserva Legal
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
150,00
600,00
580,00
170,00
320,00
160,00
280,00
60,00
100,00
180,00
40,00
120,00
60,00
50,00
40,00
20,00
30,00
Note que destacamos apenas contas de resultado. Lembrando que contas
patrimoniais não entram na DRE.
Agora vamos preencher a DRE com as contas destacadas para determinar o
prejuízo do exercício.
DRE
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta)
320,00
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Descontos INCONDICIONAIS concedidos
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas)
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida)
(-) CUSTOS DAS VENDAS
(60,00)
(60,00)
260,00
(160,00)
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com
Mercadorias)
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas,
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos)
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, salários
de executivos, impostos)
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100,00
(120,00)
(120,00)
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(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
(40,00)
(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos)*
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos)
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
(40,00)
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
(60,00)
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures
(-) Empregados
(-) Participações de Administradores
(-) Partes Beneficiárias
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
(60,00)
* Como a questão não informou, vamos supor que o desconto concedido foi condicional. Essa
classificação não interfere no resultado final para essa questão.
O resultado do exercício foi um prejuízo de R$ 60,00.
Gabarito: E
19. ESAF - Cont (MF)/MF/2013
A relação seguinte trata dos saldos do livro Razão da sociedade comercial Ostra Cisma
apresentada com vistas à elaboração das demonstrações financeiras do exercício de
2012:
Contas
Caixa
Fornecedores
Custo das Vendas
Capital Social
Bancos c/Movimento
Duplicatas a Pagar
ICMS sobre Vendas
Receitas de Vendas
Clientes
Provisão p/Férias
Salários e Ordenados
Aluguéis Ativos
Duplicatas a Receber
Empréstimos Obtidos
Juros Ativos
Descontos Concedidos
Mercadorias
ICMS a Recolher
Depreciação
Ações de Coligadas
Saldos
1.200,00
8.800,00
5.440,00
14.400,00
6.800,00
10.400,00
1.400,00
13.200,00
9.600,00
1.900,00
3.360,00
2.000,00
11.200,00
4.800,00
1.200,00
1.160,00
4.000,00
1.700,00
1.680,00
3.440,00
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Provisão p/Devedores Duvidosos
Móveis e Utensílios
Reserva Legal
Capital a Realizar
Veículos
Depreciação Acumulada
Devedores Duvidosos
880,00
8.000,00
5.040,00
1.440,00
7.200,00
2.320,00
720,00
Calculando o resultado do exercício, vamos encontrar:
a) R$ 9.560,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 7.760,00 de lucro operacional bruto.
c) R$ 6.060,00 de lucro operacional líquido.
d) R$ 2.640,00 de lucro líquido do exercício.
e) R$ 2.340,00 de lucro líquido do exercício.
Comentários
O primeiro passo é marcar as contas de interesse para a resolução da questão
(receitas e despesas).
Contas
Caixa
Fornecedores
Custo das Vendas
Capital Social
Bancos c/Movimento
Duplicatas a Pagar
ICMS sobre Vendas
Receitas de Vendas
Clientes
Provisão p/Férias
Salários e Ordenados
Aluguéis Ativos
Duplicatas a Receber
Empréstimos Obtidos
Juros Ativos
Descontos Concedidos
Mercadorias
ICMS a Recolher
Depreciação
Ações de Coligadas
Provisão p/Devedores Duvidosos
Móveis e Utensílios
Reserva Legal
Capital a Realizar
Veículos
Depreciação Acumulada
Devedores Duvidosos
Saldos
1.200,00
8.800,00
5.440,00
14.400,00
6.800,00
10.400,00
1.400,00
13.200,00
9.600,00
1.900,00
3.360,00
2.000,00
11.200,00
4.800,00
1.200,00
1.160,00
4.000,00
1.700,00
1.680,00
3.440,00
880,00
8.000,00
5.040,00
1.440,00
7.200,00
2.320,00
720,00
Note que destacamos apenas contas de resultado. Lembrando que contas
patrimoniais não entram na DRE.
Agora vamos preencher a DRE com as contas destacadas para determinar o
resultado do exercício.
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DRE
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta)
13.200
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
(2.560)
Descontos INCONDICIONAIS concedidos
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas)
(1.160)
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida)
(-) CUSTOS DAS VENDAS
10.640
(5.440)
(1.400)
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com
Mercadorias)
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas,
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos) (3.360 + 720)
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, salários
de executivos, impostos)
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos)
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos)
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (aluguel ativo)
5.200
(5.760)
(4.080)
(1.680)
1.200
1.200
2.000
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
2.640
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures
(-) Empregados
(-) Participações de Administradores
(-) Partes Beneficiárias
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
2.640
* Como a questão não informou, vamos supor que o desconto concedido foi incondicional. Essa
classificação não interfere no resultado final para essa questão.
O resultado do exercício foi um lucro de R$ 2.640,00.
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Gabarito: D
20. ESAF - Cont (MF)/MF/2013
A Cia. Das Compras emitiu nota fiscal de venda com valor a pagar de R$ 96.000,00,
constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi computado à alíquota de 18%.
O Custo das Mercadorias Vendidas foi calculado em R$ 45.000,00. Também ocorreram
despesas com vendas de R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00.
Quando foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a Demonstração do
Resultado do Exercício, essa operação contribuiu com um resultado operacional bruto
de
a) R$ 26.176,00.
b) R$ 20.600,00.
c) R$ 17.976,00.
d) R$ 17.400,00.
e) R$ 14.520,00.
Comentários
Vamos utilizar o conteúdo estudado de operações com mercadorias para resolver
essa questão.
Como o IPI é um imposto por fora, o valor pago foi:
Fatura = venda x 1,20
Venda = 96.000/ 1,2 = 80.000
DRE
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI
96.000
(16.000)
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta)
80.000
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Descontos INCONDICIONAIS concedidos
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas) (ICMS
18%)
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida)
(-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com
Mercadorias)
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
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(14.400)
(14.400)
65.600
(45.000)
(45.000)
20.600
(15.000)
66
Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
Aula 00 - Aula Demonstrativa
Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas,
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos)
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, salários
de executivos, impostos)
(7.000)
(8.000)
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos)
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos)
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures
(-) Empregados
(-) Participações de Administradores
(-) Partes Beneficiárias
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
5.600
Veja que nem precisaríamos ter preenchido as despesas com vendas e
administrativas.
O lucro operacional bruto (ou resultado operacional bruto) foi de R$ 20.600,00.
Gabarito: B
21. ESAF - AFRFB/SRFB/2012
Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes,
após as deduções previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada,
deverá a empresa destinar aos administradores, debêntures e
empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a cada um.
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo:
Itens apurados em 31.12.2010
Valores em R$
Resultado apurado antes do Imposto, Contribuições e
500.000,00
Participações
Valor estabelecido para Imposto de Renda e Contribuição
100.000,00
Social
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
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Saldos da conta / Prejuízos Acumulados
(150,000,00)
O valor das Participações dos Administradores é:
a) R$ 40.000.
b) R$ 36.000.
c) R$ 32.400.
d) R$ 22.500.
e) R$ 20.250.
Comentários
A primeira coisa que você precisa lembrar quando se fala em participações é dos
arts. 189 e 190 da 6.404/76:
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a
Renda.
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes
beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos
lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente
calculada.
O resultado antes dos impostos e participações foi de R$ 500.000,00.
Antes de mais nada, deduzimos os prejuízos acumulados e a provisão para o IR.
500.000 – 150.000 – 100.000 = 250.000.
Agora vamos calcular as participações.
Relembrando o mnemônico DEAPI para o cálculo das Participações (Part.).
“Participações é mel na chupeta. Mel vem DEAPIcultura!”
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
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Debêntures (Deb)
BC Deb = ROLAIR - Prej - PIR.
Part. Deb = BC Deb X %Deb.
Empregados (Emp)
BC Emp = BC Deb - Part. Deb
Part. Emp = BC Emp x %Emp
Administradores (Adm)
BC Adm = BC Emp - Part. Emp
Part. Adm = BC Adm x %Adm
Partes Beneficiárias (PB)
BC PB = BC Adm - Part. Adm
Part. PB = BC PB x %PB
Instituições de asistencia e previdência de empregados (Inst)
BC Inst = BC PB - Part. PB
Part. Inst = BC Inst x %Inst
Veja outra forma de visualizar a subtração sucessiva das bases de cálculo:
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
BC para cálculo das participações
(-) Debêntures (10% x 250.000)
BC Empregados
(-) Empregados (10% x 225.000)
BC Administradores
(-) Administradores (10% x 202.500)
500.000
(100.000)
400.000
250.000
25.000
225.000
22.500
202.500
20.250
Calcule a subtração depois de cada participação. O saldo resultante é a base de
cálculo da próxima participação.
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
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A participação dos Administradores será de R$ 20.250,00.
Gabarito: E
22. ESAF - AFRFB/SRFB/2012
Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes,
após as deduções previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada,
deverá a empresa destinar aos administradores, debêntures e
empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a cada um.
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo:
Itens apurados em 31.12.2010
Valores em R$
Resultado apurado antes do Imposto, Contribuições e
500.000,00
Participações
Valor estabelecido para Imposto de Renda e Contribuição
100.000,00
Social
Saldos da conta /Prejuízos Acumulados
(150.000,00)
Pode-se afirmar que o valor do Lucro Líquido do Exercício é:
a) R$ 350.000.
b) R$ 332.250.
c) R$ 291.600.
d) R$ 182.500.
e) R$ 141.600.
Comentários
Continuação da questão anterior.
Vamos aproveitar os valores das participações já calculados:
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures (10% x 250.000)
(-) Empregados (10% x 225.000)
(-) Administradores (10% x 202.500)
Lucro líquido do exercício
500.000
(100.000)
400.000
25.000
22.500
20.250
332.250
Note que o Lucro Líquido do Exercício é de R$ 332.250,00.
Gabarito: B
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
Aula 00 - Aula Demonstrativa
Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas
23. ESAF - Ana Tec (SUSEP)/SUSEP/Controle e Fiscalização/2010
A seguinte relação contém contas patrimoniais e contas de resultado.
Seus saldos foram extraídos do livro Razão no fim do exercício social.
C o n t a s
S a l d o s
Bancos conta Movimento
9.500,00
Despesas Gerais e Administrativas
19.500,00
ICMS sobre Vendas
16.000,00
Duplicatas a Receber
37.500,00
Encargos de Depreciação
6.000,00
Capital Social
110.000,00
Mercadorias
50.000,00
Juros Passivos a Vencer
3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas
54.500,00
ICMS a Recolher
8.500,00
Capital a Realizar
15.000,00
Provisão para FGTS
24.000,00
Ações de Coligadas
25.000,00
Receita de Vendas
100.000,00
Duplicatas a Pagar
65.000,00
Provisão para Créditos Incobráveis
12.500,00
Depreciação Acumulada
10.000,00
Ações em Tesouraria
25.000,00
Juros Passivos
4.000,00
Móveis e Utensílios
70.000,00
Descontos Ativos
5.000,00
Do resultado alcançado no ano, foram distribuídos R$ 600,00 para
reserva legal, R$ 500,00 para participação de empregados, R$ 1.250,00
para imposto de renda e o restante para dividendos.
Classificando-se as contas acima e estruturando a apuração do resultado
do exercício com os valores demonstrados, vamos encontrar um lucro
líquido do exercício no valor de
a) R$ 2.650,00.
b) R$ 3.250,00.
c) R$ 5.000,00.
d) R$ 3.150,00.
e) R$ 3.750,00.
Comentários
O primeiro passo é marcar as contas de interesse para a resolução da questão
(receitas e despesas).
Bancos conta Movimento
Despesas Gerais e Administrativas
9.500,00
19.500,00
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ICMS sobre Vendas
Duplicatas a Receber
Encargos de Depreciação
Capital Social
Mercadorias
Juros Passivos a Vencer
Custo das Mercadorias Vendidas
ICMS a Recolher
Capital a Realizar
Provisão para FGTS
Ações de Coligadas
Receita de Vendas
Duplicatas a Pagar
Provisão para Créditos Incobráveis
Depreciação Acumulada
Ações em Tesouraria
Juros Passivos
Móveis e Utensílios
Descontos Ativos
16.000,00
37.500,00
6.000,00
110.000,00
50.000,00
3.000,00
54.500,00
8.500,00
15.000,00
24.000,00
25.000,00
100.000,00
65.000,00
12.500,00
10.000,00
25.000,00
4.000,00
70.000,00
5.000,00
Note que destacamos apenas contas de resultado. Lembrando que contas
patrimoniais não entram na DRE.
Agora vamos preencher a DRE com as contas destacadas para determinar o
resultado do exercício.
DRE
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta)
100.000
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Descontos INCONDICIONAIS concedidos
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas)
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida)
(-) CUSTOS DAS VENDAS
(16.000)
(16.000)
84.000
(54.500)
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com
Mercadorias)
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas,
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos)
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, salários
de executivos, impostos) (19.500 + 6.000)
(+) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
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29.500
(25.500)
(25.500)
1.000
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(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos)
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos)
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
(4.000)
5.000
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures
(-) Empregados
(-) Participações de Administradores
(-) Partes Beneficiárias
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
5.000
(1.250)
3.750
(500)
3.250
Note que o Lucro Líquido do Exercício é R$ 3.250,00.
Gabarito: B
24. ESAF - FR (Pref RJ)/Pref RJ/2010
A Empresa Comércio Local Ltda. executou transações com mercadorias e
pessoal, das quais resultaram, na contabilidade, os seguintes saldos:
Estoque inicial de mercadorias
R$ 12.500,00
Compras de mercadorias
R$ 32.000,00
Vendas de mercadorias
R$ 37.000,00
Estoque final de mercadorias
R$ 20.500,00
ICMS sobre Compras
R$ 4.800,00
ICMS a Recolher
R$ 750,00
ICMS sobre Vendas
R$ 5.550,00
Salários e Ordenados
R$ 8.000,00
Encargos Trabalhistas
R$ 960,00
Contribuições a Recolher
R$ 1.600,00
Computando estes dados para fins da apuração dos resultados, vamos
encontrar um
a) Lucro bruto de R$ 17.050,00.
b) Lucro bruto de R$ 13.000,00.
c) Lucro bruto de R$ 7.450,00.
d) Lucro líquido de R$ 3.290,00.
e) Lucro líquido de R$ 2.440,00.
Comentários
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O primeiro passo é marcar as contas de interesse para a resolução da questão
(receitas e despesas).
Estoque inicial de
mercadorias
Compras de mercadorias
Vendas de mercadorias
Estoque final de mercadorias
ICMS sobre Compras
ICMS a Recolher
ICMS sobre Vendas
Salários e Ordenados
Encargos Trabalhistas
Contribuições a Recolher
R$ 12.500,00
R$ 32.000,00
R$ 37.000,00
R$ 20.500,00
R$ 4.800,00
R$ 750,00
R$ 5.550,00
R$ 8.000,00
R$ 960,00
R$ 1.600,00
Veja que destacamos apenas contas de resultado. Lembrando que contas
patrimoniais não entram na DRE.
Essa questão tem um passo a mais: calcular o CMV. Já vimos isso na aula de
operações com mercadorias.
CMV = Ei + Compras – Ef
CMV = 12.500 + (32.000 – 4.800) – 20.500
CMV = 19.200
Agora vamos preencher a DRE com as contas destacadas para determinar o
resultado do exercício.
DRE
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta)
37.000
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
37.000
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
(5.550)
Descontos INCONDICIONAIS concedidos
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas)
(5.550)
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida)
(-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com
Mercadorias)
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas,
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos) (8.000 + 960)
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31.450
(19.200)
12.250
(8.960)
(8.960)
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Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, salários
de executivos, impostos)
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos)
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos)
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR)
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures
(-) Empregados
(-) Participações de Administradores
(-) Partes Beneficiárias
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
3.290
Note que o Lucro Líquido do Exercício é R$ 3.290,00.
Gabarito: D
25. (CESPE) – AUFC / 2015
Se os objetivos de uma companhia brasileira de capital aberto (S.A.)
incluírem a exploração de serviços de energia elétrica, um dos principais
usuários da informação contábil dessa sociedade será a Agência Nacional
de Energia Elétrica.
Comentários
Correto. A finalidade da contabilidade é fornecer informações aos usuários.
No caso em tela, as demonstrações contábeis de uma companhia que explora
serviços de energia elétrica serão úteis à Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL).
Veja o que a Resolução CFC n° 1.121/2008 dispõe:
9. Entre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais
e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros
credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam
as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas
necessidades de informação. Essas necessidades incluem:
(...)
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(f) Governo e suas agências. Os governos e suas agências estão
interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das
entidades. Necessitam também de informações a fim de regulamentar as
atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para
determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes.
Gabarito: C
26. (CESPE) – AUFC / 2015
Comentários sobre a conjuntura econômica geral relacionada à entidade,
que incluem concorrência nos mercados, atos governamentais e outros
fatores exógenos materiais sobre o desempenho de uma companhia,
devem ser evidenciados nas notas explicativas.
Comentários
A questão cobra um assunto que está na Norma de Procedimento Contabilidade
27 (NPC 27) que dispõe o seguinte:
Muitas entidades apresentam, juntamente com as demonstrações contábeis
básicas, um relatório da Administração descrevendo e explicando as
características principais do desempenho financeiro da entidade e os principais
riscos e incertezas que enfrenta. Esse relatório deve contemplar, além do
solicitado pela lei, entre outras as seguintes informações:
a. descrição dos negócios, produtos e serviços; comentários sobre a
conjuntura econômica geral relacionada à entidade, incluindo
concorrência nos mercados, atos governamentais e outros fatores
exógenos materiais sobre o desempenho da companhia; informações
sobre recursos humanos; investimentos realizados; pesquisa e desenvolvimento
de novos produtos e serviços; reorganizações societárias e programas de
racionalização; direitos dos acionistas e políticas de dividendos, societárias e
perspectivas e planos para o período em curso e os futuros;
Portanto, não são as notas explicativas que devem evidenciar esse assunto.
Essas informações devem constar no relatório da Administração.
Gabarito: E
27. (CESPE) – AUFC / 2015
Situação hipotética: Em 2014, determinada sociedade empresária criou
a conta plano de remuneração baseado em ações, a fim de registrar os
fatos contábeis relacionados com a nova política de remuneração de
dirigentes. Durante aquele ano, foram realizados lançamentos contábeis,
a crédito dessa conta, totalizando um saldo de R$ 1.200.000,00 ao final
do exercício.
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Assertiva: Nesse caso, o valor de R$ 1.200.000,00 será evidenciado na
demonstração das mutações do patrimônio líquido do exercício de 2014,
aumentando o saldo do grupamento reservas de capital, opções
outorgadas e ações em tesouraria.
Comentários
O CPC 10, que dispõe sobre Pagamento Baseado em Ações, enuncia o seguinte:
“Reconhecimento 7. A entidade deve reconhecer os produtos ou os serviços
recebidos ou adquiridos em transação com pagamento baseado em ações
quando ela obtiver os produtos ou à medida que receber os serviços. Em
contrapartida, a entidade deve reconhecer o correspondente aumento do
patrimônio líquido se os produtos ou serviços forem recebidos em transação com
pagamento baseado em ações liquidada em instrumentos patrimoniais, ou deve
reconhecer um passivo, se os produtos ou serviços forem adquiridos em
transação com pagamento baseado em ações liquidada em caixa (ou com outros
ativos).”
O CPC 26 dispõe sobre a demonstração das mutações do patrimônio líquido
(DMPL). No final do pronunciamento, há um exemplo que evidencia que as contas
referentes às reservas de capital, opções outorgadas e ações em tesouraria
ficam no mesmo grupo (coluna).
Aparentemente, a questão fez referência a esse exemplo quando enunciou (...)
aumentando o saldo do grupamento reservas de capital, opções outorgadas e
ações em tesouraria, o que está correto.
No entanto, aí há uma confusão! Conforme o trecho do CPC 10 colado acima,
quando há a conversão dos produtos ou serviços recebidos, deve-se efetuar o
seguinte lançamento:
D – Despesa c/ remuneração baseada em ações
C – Capital Social (PL)
Perceba que estamos aumentando a conta “Capital Social”, o que é diferente da
coluna mencionada pela questão (grupamento reservas de capital, opções
outorgadas e ações em tesourada).
Caso o beneficiário tivesse a opção e não a efetiva ação, aí sim, a coluna das “reservas
de capital, opões outorgadas e ações em tesouraria”.
Opções de ações são direitos negociados, de compra ou de venda de uma ação,
com preços e prazos já estabelecidos. As opções de compra concedem ao
detentor o poder de exercer a opção de comprar ou não as ações da
companhia. Sendo assim, as opções outorgadas são registradas no PL, em uma
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conta junto com as Reservas de Capital, e o dirigente poderá converter esses
valores em ações da própria companhia.
As reservas de capital são contabilizadas com valores recebidos pela entidade,
mas que não foram ao resultado.
Como a questão não falou explicitamente que era uma opção, entendemos que
essa conversão em ações foi de forma automática, razão pela qual o item foi
considerado incorreto
Gabarito: E
28. (CESPE) – AUFC / 2015
Situação hipotética: No fim do exercício social, determinada empresa
estimou os seguintes valores para os processos judiciais em que figurava
como ré e em relação aos quais os especialistas consideraram haver
probabilidade de perda.
natureza
estimativa
( em milhões de R$
)
fiscais
98.256,00
cíveis – gerais
10.350,00
trabalhistas
12.381,00
cíveis – ambientais
total
3.984,00
124.971,00
Assertiva: Nesse caso, o montante de R$ 124.971 milhões deverá ser
reconhecido no balanço patrimonial do exercício, em contas classificadas
no passivo exigível, em subgrupos de provisões e de acordo com os
prazos de liquidação.
Comentários
A questão exige do candidato o conhecimento do CPC 25. De acordo com esse
pronunciamento:
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.
Uma provisão deve ser reconhecida quando:
a) a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento passado,
b) é provável que vá haver uma saída de recursos para liquidar a obrigação e
c) é possível estimar o valor da obrigação de forma confiável.
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Ainda:
Para a finalidade deste Pronunciamento Técnico, uma saída de recursos ou outro
evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim
do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for
maior do que a probabilidade de isso não acontecer.
Obrigação presente
Provisão
Provável saída de
recursos
Se for possível , devese apenas divulgar em
notas explicativas
(passivo contingente)
Custo ou valor
mensurado com
segurança
Obrigação possível
Passivo
Contigente
Confirmada pela
ocorrência de eventos
futuros e incertos
Não é provável a saída
de recursos
Obrigação presente
Valor não pode ser
mensurado com
segurança
Para ser provável a perda, a probabilidade de ocorrência deve ser maior que 50%.
Perceba que a questão não revelou quais as probabilidades de perda. Por essa
razão, não dá para saber quais dessas provisões serão reconhecidas.
A atitude mais prudente seria marcá-la como incorreta. Porém, a banca anulou a
questão com a seguinte justificativa:
"A utilização do termo “haver probabilidade” prejudicou o julgamento objetivo
do item."
Gabarito: Nulo
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29. (CESPE) – AUFC / 2015
Situação hipotética: O balancete de verificação de determinada
companhia aberta tem as seguintes contas sintéticas: participações
permanentes em outras sociedades — avaliadas por equivalência
patrimonial, e participações permanentes em outras sociedades —
avaliadas pelo valor justo; e a essas contas estão vinculadas as
subcontas a seguir.
subcontas
saldo
mais valia sobre os ativos das
investidas controladas
800.000,00
participações em controladas
2.000.000,00
participações minoritárias em
outras sociedades
1.200.000,00
perdas estimadas em
controladas
100.000,00
Assertiva: De acordo com essas informações, o saldo da conta
participações permanentes em sociedades avaliadas por equivalência
patrimonial é igual a R$ 2.700.000,00.
Comentários
Vejamos o que nos diz o CPC 18:
“Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do
qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é
ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do
investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas
do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os
outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em
outros resultados abrangentes da investida.”
Sendo assim, as perdas estimadas em controladas devem reduzir o valor do
investimento.
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Basicamente, teríamos o seguinte:
Ativo
Participações em controladas
Mais valia
(-) Perdas Estimadas
Total
2.000.000
800.000
(100.000)
2.700.000
Gabarito: C
30. (CESPE) – AUFC / 2015
O custo das mercadorias vendidas é mensurado e apresentado de forma
a demonstrar ao usuário, na DRE, o custo dos produtos acabados e o
custo dos produtos em elaboração.
Comentários
Errado. A questão tenta confundir os conceitos de CMV, custo dos produtos
acabados e custo dos produtos em elaboração.
O CMV, geralmente utilizado por empresas comerciais, é o custo pago por aquelas
mercadorias que são vendidas.
O custo dos produtos acabados, utilizado por empresas industriais, é o custo total
da mercadoria que foi produzida.
Já os custos dos produtos em elaboração são aqueles que já foram reconhecidos
até determinado estágio produtivo.
Sendo assim, o CMV não tem essa finalidade afirmada pela assertiva.
Gabarito: E
31. (CESPE) – AUFC / 2015
Situação hipotética: Ao final de 2014, determinada companhia estimou o
valor em uso do seu imobilizado em R$ 2 milhões e o valor líquido de
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
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venda em R$ 1,7 milhão. Na mesma data, o valor contábil líquido desse
imobilizado era de R$ 1,5 milhão.
Assertiva: Nesse caso, a companhia deve fazer um lançamento contábil
para redução ao valor recuperável, cujo débito será em conta de
resultado, resultando em redução da situação líquida da companhia.
Comentários
Errado. A questão cobra o CPC 01(R1) que dispõe sobre Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.
Segundo esse pronunciamento, a entidade deve avaliar ao fim de cada período
de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido
desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.
O ativo está desvalorizado quando o seu valor contábil excede o valor
recuperável.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior
montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em
uso.
Na situação hipotética trazida pela questão, o valor em uso do ativo é R$ 2
milhões, já o valor líquido de venda é R$ 1,7 milhão. Portanto, o valor recuperável
é R$2 milhões.
O valor contábil é R$ 1,5 milhão, menor que o valor recuperável. Assim, não há
o que se falar em redução ao valor recuperável.
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Determine o Valor
Recuperável e o Valor
Contábil
1º Passo
Analise
Se o Valor Contábil
for maior que o
Valor Recuperável
Se o Valor Contábil
for menor que o
Valor Recuperável
2º Passo
Constitua a
Provisão para
Perdas
Nenhum
registro a
efetuar
Gabarito: E
32. (CESPE) – AUFC / 2015
Uma companhia aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas
aos clientes cadastrados em seu programa de milhagem deverá
contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens
aéreas forem reconhecidas
Comentários
Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser reconhecida quando:
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como
resultado de evento passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
Aula 00 - Aula Demonstrativa
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Aparentemente, fazendo uma interpretação literal, a provisão deveria ter sido
reconhecida no momento do cadastramento no programa, pois é naquela ocasião
que surge a obrigação para a empresa.
Porém, segundo o CPC 30, a interpretação A dispõe sobre Programas de
Fidelidade com o Cliente da seguinte forma:
(a) se a obrigação da entidade em fornecer produtos ou serviços gratuitos ou
com desconto (prêmios) no futuro deve ser reconhecida e mensurada por meio
de:
(i) alocação de parte da contraprestação recebida ou a receber proveniente da
transação de venda aos créditos de prêmio, com o diferimento do
reconhecimento da receita (aplicação do item 13 do Pronunciamento Técnico
CPC 30 – Receitas); ou
(ii) constituição de provisão para custos futuros estimados para fornecer os
prêmios (aplicação do item 19 do Pronunciamento Técnico CPC 30 – Receitas);
O item 19 do CPC 30, por sua vez, enuncia o seguinte:
19. A receita e as despesas relacionadas à mesma transação ou a outro evento
devem ser reconhecidas simultaneamente; esse processo está vinculado ao
princípio da confrontação das despesas com as receitas (regime de
competência). As despesas, incluindo garantias e outros custos a serem
incorridos após o despacho dos bens, podem ser mensuradas com confiabilidade,
quando as outras condições para o reconhecimento da receita tenham sido
satisfeitas. Contudo, quando as despesas não puderem ser mensuradas com
confiabilidade, a receita não pode ser reconhecida. Em tais circunstâncias,
quaisquer contraprestações já recebidas pela venda dos bens devem ser
reconhecidas como passivo.
Em tese, seguindo o raciocínio da questão, deve-se fazer uma provisão no
momento em que as receitas de passagens aéreas forem reconhecidas.
Presumindo-se que há a condição, para ganhar as viagens, de comprar algumas
passagens aéreas e participar de programas de milhagens. Condição esta que
não foi explicitada pela questão, embora o consenso comum aponte para esse
entendimento.
Gabarito: C
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33. ESAF - Cont (MTUR)/MTUR/2014
Uma das despesas mais usuais em qualquer entidade é a despesa com
pessoal. Tomemos como exemplo uma atividade realizada por apenas
um empregado contratado, o qual tenha demandado gastos mensais
com a seguinte composição:
salário mensal do empregado
adiantamento salarial
previdência social, parte patronal
previdência social, parte do segurado
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
R$ 1.000,00
R$ 250,00
21%
11%
8%
Considerando que tenha sido este o fato ocorrido, podemos dizer que
essa empresa deverá contabilizar uma despesa no valor de
a) R$ 1.400,00
b) R$ 1.320,00
c) R$ 1.290,00
d) R$ 1.210,00
e) R$ 1.150,00
Comentários
Primeiro passo é determinar quais contas representam despesas para a entidade.
Salário mensal do empregado: Despesa! Essa é tranquila.
Adiantamento salarial: Não é uma despesa, pois ainda não incorreu, segundo o
princípio da competência. Trata-se de um direito, classificado no ativo.
Previdência social, parte patronal: Despesa! Trata-se da contribuição do
empregador para a previdência. Enfatizando, é uma despesa do empregador, não
do empregado.
Previdência social, parte do segurado: Não é uma despesa da entidade. A
legislação obriga o empregador a reter e recolher aos cofres públicos a
contribuição social do empregado. Trata-se de uma mera obrigação assessória
da entidade.
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Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: Despesa! Praticamente pelo mesmo
motivo da Previdência social, parte patronal. Esse gasto é despesa da entidade.
Agora basta somarmos os saldos das contas para determinar o gabarito da
questão.
salário mensal do empregado
previdência social, parte
patronal
Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço
Total da despesa
1.000
21% x 1.000
1.000
210
8% x 1.000
80
1.290,00
Gabarito: C
34. ESAF - AFRFB/SRFB/2014
Da folha de pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados
abaixo:
Salários Brutos
400.000
Imposto de Renda Retido na
Fonte Pessoa Física
3.400
INSS Retido
6.000
Salário Família
1.500
FGTS
32.000
Contribuição Patronal INSS
40.000
Auxílio Maternidade
2.500
Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o
total a ser apropriado como Despesas de Período é:
a) R$476.000.
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b) R$472.000.
c) R$436.600.
d) R$400.000.
e) R$394.600.
Comentários
Primeiro passo é determinar quais contas representam despesas para a entidade.
ITENS
VALORES
(R$)
Salários Brutos
400.000
Imposto de Renda Retido na Fonte
Pessoa Física
3.400
INSS Retido
6.000
Salário Família
1.500
FGTS
Soma
Despesa
400.000
32.000
Despesa
32.000
Contribuição Patronal INSS
40.000
Despesa
40.000
Auxílio Maternidade
2.500
Soma das despesas
472.000
O salário família e o auxílio maternidade não representam despesas para a
entidade. São benefícios concedidos pelo governo aos trabalhadores. Embora a
entidade efetue o pagamento, o valor pago aos trabalhadores é compensado com
o saldo de contribuições a pagar.
O imposto de renda e o INSS retido são despesas do empregado, não do
empregador. A responsabilidade do empregador é assessória, restringe-se a
efetuar a retenção e o recolhimento dos valores aos cofres públicos.
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Agora basta somarmos os saldos das contas de despesas para determinar o
gabarito da questão.
Note que a soma das despesas montou em R$ 472.000,00.
Gabarito: B
35. ESAF - Cont (MTUR)/MTUR/2014
O Supermercado do Sul S.A. adquiriu 5 mesas e as cadeiras
correspondentes para uso em seu escritório interno. O pagamento da
operação foi em moeda corrente, sendo 2 unidades de cada conjunto a
R$ 750,00, com incidência de IPI no valor de R$120,00, e de ICMS no
valor de R$ 270,00. O registro contábil no patrimônio da empresa será
nas seguintes contas:
a) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.500,00
ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00
IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.890,00
b) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.230,00
ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00
IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
c) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.500,00
IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
d) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.350,00
ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
e) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.620,00
Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00
Comentários
Primeiro passo para acertar a questão é identificar o destino das mercadorias
compradas. Ocorre que o tratamento tributário é diferente dependo da finalidade
da compra. Se for uma compra de estoques para venda, teremos impostos
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recuperáveis. Se for compras para imobilizado (consumo), o tratamento é outro.
No caso específico dessa questão, identificamos que a compra será para o
imobilizado. Sendo assim os impostos incidentes não serão recuperados (veja
que somente com essa análise já daria para matar a questão). O comando da
questão é meio confuso quando cita que a Cia adquiriu 5 mesas e depois diz que
2 unidades custam 750. Vamos calcular o valor total dos móveis usando a
interpretação da banca:
Valor dos móveis = 2 x 750 + 120 (IPI Não recuperável, somado por fora) =
1.620
Agora vamos simular o lançamento:
D – Móveis e Utensílios (AÑC-Imob)
C – BCM (AC)
R$1.620,00
R$ 1.620,00
Gabarito: E
36. ESAF - Cont (MTUR)/MTUR/2014
O Empório das Máquinas S.A. realizou a prazo a compra de máquinas com
a intenção de revender. A operação foi a seguinte: aquisição de 3
unidades a R$ 1.200,00 cada uma, com incidência de 18% de ICMS, e de
5% de IPI. A contabilização no livro Diário foi a seguinte:
a) Mercadorias 3.600,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 4.428,00
b) Mercadorias 2.952,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
c) Mercadorias 3.132,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
d) Mercadorias 3.600,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
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e) Mercadorias 3.780,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 4.428,00
Comentários
Vamos relembrar como é feita a mensuração dos estoques.
A mensuração dos estoques é orientada pelo CPC 16 (R1).
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
O CPC 16 dispõe que o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de
compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis
junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Vamos esquematizar:
O custo de aquisição dos estoques compreende:
o preço de compra
(+) Tributos não recuperáveis
(-) Tributos recuperáveis
(+) transporte, seguro, manuseio
(-) Descontos comerciais e abatimentos
E quais seriam os tributos recuperáveis e não recuperáveis e suas respectivas
bases de cálculo?
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Base de Cálculo (BC)
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valor da operação de saída dos produtos
IPI
industrializados
(+) frete e seguros efetuados por conta do fornecedor
Valor da operação de saída da mercadoria
ICMS
(+) frete e seguros efetuados por conta do fornecedor
(-) descontos incondicionais concedidos
Finalidade Recupera Recupera Recupera
IPI
ICMS
Pis/Cofins
não
cumulativo
IPI
compõe
BC do
ICMS
IPI
compõe
BC do
Pis/
Cofins
Consumo
Não
Não
Não
Sim
Sim
Revenda
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Indústria
Sim
Sim
Sim
Não
Não
A questão informa que a compra de mercadorias será destinada a revenda. Logo,
o IPI será não-recuperável e o ICMS será recuperável. Sabemos que a operação
foi a prazo. Quais seriam então as contas envolvidas nesse lançamento? R.:
Duplicatas a pagar, ICMS a recolher e Mercadorias.
Agora vamos calcular o valor:
Valor da mercadoria para revenda = 3 x 1.200 + IPI - ICMS
IPI = 5% x 3.600 = 180
ICMS a recuperar = 18% x 3600 (IPI não compõe a BC do ICMS, pois trata-se
de revenda) = 648
Valor da mercadoria = 3600 + 180 – 648 = 3.132.
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O valor a ser pago ao fornecedor (duplicata a pagar) corresponde ao valor de
aquisição mais o IPI = 3600 + 180 = 3.780,00
Vamos ao lançamento:
D – Mercadorias (AC)
D – ICMS a recuperar (AC)
R$3.132,00
R$ 648,00
C – Duplicatas a pagar (PC)
R$ 3.780,00
Gabarito: C
37. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013
Enunciado para resolução da questão.
Dos registros do Departamento de Pessoal da Cia. Bom Patrão, foram
selecionados os seguintes dados:
ITENS
VALORES
(R$)
Auxilio Maternidade
2.000,00
FGTS
16.000,00
Imposto de Renda Retido na Fonte
(IRRFPF)
6.000,00
INSS (empregado)
9.500,00
INSS (empregador)
40.000,00
Salário Família
500,00
Salários Brutos
200.000,00
Tomando-se como base apenas os dados anteriores, pode-se afirmar
que:
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O total das despesas de pessoal somam:
a) R$ 258.500,00.
b) R$ 258.000,00.
c) R$ 256.500,00.
d) R$ 256.000,00.
e) R$ 250.500,00.
Comentários
Primeiro passo é determinar quais contas representam despesas para a entidade.
ITENS
VALORES
(R$)
Auxilio Maternidade
2.000,00
FGTS
16.000,00
Imposto de Renda Retido na
Fonte (IRRFPF)
6.000,00
INSS (empregado)
9.500,00
INSS (empregador)
40.000,00
Salário Família
500,00
Salários Brutos
200.000,00 Despesa 200.000
Soma das despesas
Soma
Despesa 16.000
Despesa 40.000
256.000,00
Lembrando que o salário família e o auxílio maternidade não representam
despesas para a entidade. São benefícios concedidos pelo governo aos
trabalhadores. Embora a entidade efetue o pagamento, o valor pago aos
trabalhadores é compensado com o saldo de contribuições a pagar.
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O imposto de renda e o INSS retido são despesas do empregado, não do
empregador. A responsabilidade do empregador é assessória, restringe-se a
efetuar a retenção e o recolhimento dos valores aos cofres públicos.
Agora basta somarmos os saldos das contas de despesas para determinar o
gabarito da questão.
Note que a soma das despesas montou em R$ 256.000,00.
Gabarito: D
38. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013
Enunciado para resolução da questão.
Dos registros do Departamento de Pessoal da Cia. Bom Patrão, foram
selecionados os seguintes dados:
ITENS
VALORES
(R$)
Auxilio Maternidade
2.000,00
FGTS
16.000,00
Imposto de Renda Retido na Fonte
(IRRFPF)
6.000,00
INSS (empregado)
9.500,00
INSS (empregador)
40.000,00
Salário Família
500,00
Salários Brutos
200.000,00
Tomando-se como base apenas os dados anteriores, pode-se afirmar
que:
O valor total inscrito em salários a pagar é
a) R$ 250.000,00.
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b) R$ 240.000,00.
c) R$ 206.000,00.
d) R$ 189.000,00.
e) R$ 187.000,00.
Comentários
Primeiro vamos relembrar o que são despesas da entidade, o que são despesas
do governo e o que são despesas do trabalhador:
Empregador
Salário e
hora-extra
Governo
Empregado
Salário
Família
IRRF
Auxílio
Maternidade
INSS
Empregado
INSS
Empregador
FGTS
Naturalmente as despesas do governo se revertem em benefícios (receitas) aos
empregados.
A questão pede o total inscrito em salários a pagar. Vamos montar uma espécie
de contracheque do trabalhador, detalhando todas as deduções e acréscimos.
Salários Brutos
200.000,00
(-) Imposto de Renda Retido na Fonte
(IRRFPF)
(6.000,00)
(-) INSS (empregado)
(9.500,00)
+ Auxilio Maternidade
2.000,00
+ Salário Família
500,00
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Total inscrito em salários a pagar
187.000,00
Note que o total inscrito em salários a pagar montou em R$ 187.000,00.
Gabarito: E
39. ESAF - AnaTA MF/MF/2013
O Empório das Telhas Ltda. adquiriu uma partida de mercadorias
constante de 3 milheiros, pagando à vista R$ 900,00 mais R$ 27,00 de
IPI; sobre essa compra houve também incidência de ICMS a base de
18%. Quando o Empório vendeu dois terços dessa mercadoria, com ICMS
no mesmo percentual, apurou um custo de vendas no valor de
a) R$ 618,00.
b) R$ 600,00.
c) R$ 510,00.
d) R$ 492,00.
e) R$ 474,00
Comentários
A questão pede o custo das mercadorias vendidas. Para calcular isso é muito fácil.
Vamos começar determinando o valor que será contabilizado no estoque da
entidade com a compra das mercadorias.
Como as mercadorias são para revenda, o ICMS será recuperável e o IPI não.
Mercadorias = 900 + IPI – ICMS (como o ICMS é recuperável, ele será excluído
do valor dos estoques).
ICMS = 18% x 900 = 162
Mercadorias = 900 + 27 – 162 = 765
O comando da questão informa que foram vendidos 2/3 das mercadorias.
Logo, o custo das mercadorias será
2
3
𝑥 765 = 510,00
Gabarito: C
40. ESAF - AFRFB/SRFB/2012
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A empresa Data Power S.A. apura sobre sua folha de pagamentos
administrativa de R$ 100.000,00 o total de 20% de INSS,
correspondente a 12% de contribuição da parcela de responsabilidade
da empresa e 8% da parcela do empregado. A empresa efetuou a
contabilização de R$ 20.000,00 como despesa de INSS no resultado. Ao
fazer a conciliação da conta, deve o contador
a) considerar o lançamento correto, uma vez que a folha refere-se a despesas
administrativas.
b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00, lançando a débito da conta
salários a pagar.
c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00, lançando contra a conta de
INSS a recolher.
d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de despesa de INSS pertinente a
parcela do empregado.
e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a crédito da conta salários a
pagar.
Comentários
Salários = 100.000
INSS patronal = 12% x 100.000 = 12.000
INSS empregado = 8% x 100.000 = 8.000
O INSS patronal representa uma despesa para a entidade, parte da folha de
salários, enquanto o INSS do empregado constitui mera obrigação assessória,
devendo a empresa apenas reter e recolher os valores.
Logo, a despesa do INSS deveria ter sido contabilizada por 12.000, da seguinte
forma:
D – Despesa com Salários (Desp.)
D – INSS patronal (Desp)
R$100.000,00
R$12.000,00
C – Salários a pagar (PC)
R$ 92.000,00
C – INSS a recolher (PC)
R$ 20.000,00
Contudo, o comando da questão informa que houve um erro e a empresa
contabilizou 20.000, da seguinte forma:
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D – Despesa com Salários (Desp.)
D – INSS patronal (Desp)
R$100.000,00
R$20.000,00
C – Salários a pagar (PC)
R$ 100.000,00
C – INSS a recolher (PC)
R$ 20.000,00
Para retificar o erro, a empresa poderia estornar a despesa indevida da seguinte
forma:
D – Salários a pagar (PC)
R$8.000,00
C – INSS patronal (Desp)
R$ 8.000,00
Gabarito: B
Obrigado por ler esta aula demonstrativa!
Esperamos revê-lo(a) na aula 1!
Abraços e bons estudos.
Gustavo e Vicente
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ESQUEMAS E MNEMÔNICOS
Valor preditivo
Relevância
Valor
Confirmatório
Materialidade
É fundamental
Completa
Representação
Fidedigna
Neutra
Livre de erro
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Valor preditivo
Relevância
Valor
Confirmatório
Materialidade
É fundamental
Completa
Representação
Fidedigna
Neutra
Livre de erro
Mensurados pelo menor valor
entre o valor contábil e o valor
justo menos as despesas de venda
Ativo Não Circulante mantido para
venda ou a ser distribuído aos
sócios.
Apresentados separadamente no
balanço patrimonial
Não depreciável
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Fatos contábeis
Conta
Receita
Despesa
Ativo
Passivo Exigível
Patrimônio Líquido
Saldo aumenta no
Crédito
Débito
Débito
Crédito
Crédito
Saldo diminui no
Débito
Crédito
Crédito
Débito
Débito
Permutativos
(Ñ alteram PL)
Aumentativos (↑PL)
Modificativos
Diminutivos (↓PL)
Aumentativos (↑PL)
Mistos ou Compostos
(permutativo + modificativo)
Diminutivos (↓PL)
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Provisão e passivo contingente
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos
passados, pode haver uma saída de recursos envolvendo benefícios
econômicos futuros na liquidação de: (a) obrigação presente; ou (b)
obrigação possível cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade.
Há obrigação
presente que
provavelmente
requer uma saída de
recursos.
Há obrigação possível
ou obrigação
presente que pode
requerer, mas
provavelmente não
irá requerer, uma
•A provisão é reconhecida
•Divulgação é exigida para a saída de recursos
provisão
Contigências ativas
•Nenhuma provisão é
reconhecida
•Divulgação é exigida para o
passivo contingente
Há obrigação possível
ou obrigação
presente cuja
probabilidade de uma
saída de recursos é
remota.
•Nenhuma provisão é
reconhecida
•Nenhuma divulgação é
exigida
Provável +
praticamente certo
É um ativo. Não é
um ativo
contingente.
Portanto, deve ser
reconhecido.
Provável
Registra em notas
explicativas
Possível
Não se faz nada
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Debêntures (Deb)
BC Deb = ROLAIR - Prej - PIR.
Part. Deb = BC Deb X %Deb.
Empregados (Emp)
BC Emp = BC Deb - Part. Deb
Part. Emp = BC Emp x %Emp
Administradores (Adm)
BC Adm = BC Emp - Part. Emp
Part. Adm = BC Adm x %Adm
Partes Beneficiárias (PB)
BC PB = BC Adm - Part. Adm
Part. PB = BC PB x %PB
Instituições de asistencia e previdência de empregados (Inst)
BC Inst = BC PB - Part. PB
Part. Inst = BC Inst x %Inst
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Obrigação presente
Provisão
Provável saída de
recursos
Se for possível , devese apenas divulgar em
notas explicativas
(passivo contingente)
Custo ou valor
mensurado com
segurança
Obrigação possível
Passivo
Contigente
Confirmada pela
ocorrência de eventos
futuros e incertos
Não é provável a saída
de recursos
Obrigação presente
Valor não pode ser
mensurado com
segurança
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Contabilidade Geral e Avançada em Exercícios Comentados
Aula 00 - Aula Demonstrativa
Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas
Determine o Valor
Recuperável e o Valor
Contábil
1º Passo
Analise
Se o Valor Contábil
for maior que o
Valor Recuperável
Se o Valor Contábil
for menor que o
Valor Recuperável
2º Passo
Constitua a
Provisão para
Perdas
Nenhum
registro a
efetuar
O custo de aquisição dos estoques compreende:
o preço de compra
(+) Tributos não recuperáveis
(-) Tributos recuperáveis
(+) transporte, seguro, manuseio
(-) Descontos comerciais e abatimentos
E quais seriam os tributos recuperáveis e não recuperáveis e suas respectivas
bases de cálculo?
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Base de Cálculo (BC)
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valor da operação de saída dos produtos
IPI
industrializados
(+) frete e seguros efetuados por conta do fornecedor
Valor da operação de saída da mercadoria
ICMS
(+) frete e seguros efetuados por conta do fornecedor
(-) descontos incondicionais concedidos
Finalidade Recupera Recupera Recupera
IPI
ICMS
Pis/Cofins
não
cumulativo
IPI
compõe
BC do
ICMS
IPI
compõe
BC do
Pis/
Cofins
Consumo
Não
Não
Não
Sim
Sim
Revenda
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Indústria
Sim
Sim
Sim
Não
Não
O que são despesas da entidade, o que são despesas do governo e o que são
despesas do trabalhador:
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Empregador
Salário e
hora-extra
Governo
Empregado
Salário
Família
IRRF
Auxílio
Maternidade
INSS
Empregado
INSS
Empregador
FGTS
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