Orientações - Europa Quadro natural Relevo: mais uma vez aqui a dica é: relacione a forma de relevo à localização geográfica. Por exemplo: Norte: montanhas antigas; Sul: montanhas jovens e Centro: extensas planícies. Hidrografia: essa parte do quadro natural europeu foi de suma importância para a ocupação, pois devido à grande oferta de rios de planícies favoreceu o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, atividades predominantes até meados do século XVIII. PRINCIPAIS RIOS DA EUROPA: pág. 320 Nota: a importância de um rio pode variar segundo sua localização geográfica, características econômicas, histórica, extensão, etc., por exemplo, Aqui no Brasil, o maior rio tanto em volume de água, quanto de extensão é o Amazonas. Porém, o maior rio totalmente brasileiro é o São Francisco, o de maior importância industrial é o Vale do Paraíba do Sul entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Descubra, quais são os principais da Europa e qual é a sua importância. Clima: o clima temperado continental da região central da Europa, onde estão localizados os principais rios, também contribuiu para com o elevado número de habitantes. A exceção é o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte que não está localizado no continente, mas conta com um elevado número de habitantes. Nas lhas Britânicas o clima é o temperado oceânico. Vegetação: acompanha o tipo climático. Por exemplo, Europa Ocidental: clima TEMPERADO OCEÂNICO: floresta de folhas caducas, ou seja, caem no inverno; – Europa Centro-Oriental: clima TEMPERADO CONTINENTAL vegetação estepes. Problemas étnico-religiosos: Irlanda do Norte – envolve os católicos que querem a separação do país em relação ao Reino Unido e os protestantes que defendem a permanência junto ao Reino Unido. Grupo terrorista: IRA- sigla em inglês para Exército Republicano Irlandês. Espanha – envolve os catalães que querem a independência do país Basco – região norte da Espanha- na península Ibérica. Grupo terrorista: ETA – Pátria Euskara Baska. Organizações europeias: Econômicas: Benelux: criado (1944) como forma de conter novas guerras, facilitando a circulação de mercadorias, ou seja, para ampliar o comércio e desenvolver a economia. O sucesso, desse “bloco econômico” deu origem à CECA- (1952) através do Tratado de Paris – liderado pela França e que contou também com as participações de Itália e Alemanha Ocidental. Tinha como objetivos eliminar desequilíbrios nas trocas e nos preços de alguns minérios. O bom desempenho da CECA favoreceu a assinatura do Tratado de Roma (1957) criando dessa vez o MCE – que reunia os mesmo integrantes do CECA, no entanto, com objetivos mais amplos. P. 347. O bom desempenho da economia e da união cultural desses seis países atraiu a atenção de outros países do velho continente, que manifestaram a intenção de participar da organização. Assim, em 1973, entraram mais três países e a organização passou a se chamar CEE. O crescimento econômico cada vez mais acelerado motivou a entrada de outros países, inclusive de países que faziam parte do antigo bloco socialista. Atualmente é chamada de União Europeia e conta com 27 membros. Nota: É importante ressaltar que esse bloco econômico é o único que permite a livre circulação de pessoas, pois é o resultado de mais de 50 anos de conversações, que tinham como objetivos iniciais o crescimento econômico, evitar risco de novas guerras, de barrar o socialismo soviético e fazer frente ao domínio norte-americano na região, bem como o crescimento econômico japonês. Crise econômica europeia- todos os países do mundo estão sujeitos a enfrentar crises, vejam o caso dos EUA e do Japão. No entanto, nesses casos, a “solução” pode ser aplicada mais facilmente, pois é um único país. No caso, da União europeia, a adoção de medidas anticrise é mais complicada, pois se trata da interferência de outros países na economia de um membro. Nesse momento, são lembradas as problemáticas históricas que os envolve, e o que seria uma solução passa a ser um caso de “nacionalismo moderno”. Fatores da crise: alguns países – os líderes são os que possuem a economia mais dinâmica, foram os primeiros a se industrializar, criaram o capitalismo moderno, as bolsas de valores, possuem uma educação de qualidade. Por isso, enfrentam problemas econômicos com mais facilidade. Outros possuem uma economia dependente do setor primário (agricultura e extração mineral) ou do terciário básico – comercio e prestação de serviços, principalmente, o turismo. Desse modo, como precisam importar a maior parte dos industrializados que consomem, visto que sua indústria também é básica, ou seja, de alimentos e de têxteis, as trocas comerciais são deficitárias. Com isso, sua dívida externa acaba aumentando e, como utilizam a mesma moeda, contaminam também as economias mais fortes. Nota: Como vendem basicamente produtos primários, seus produtos ficam mais caros (são vendidos em EURO) e, portanto, menos competitivos, perdendo mercado para os países que produzem as mesmas coisas, porém com uma moeda menos valorizada. Imigração: o bom desempenho da economia europeia no pós- guerra atraiu também a atenção de milhares de trabalhadores no resto do mundo, principalmente, das regiões mais pobres. Essa intensa imigração, no começo, foi bem vinda já que os europeus não queriam trabalhar nos serviços mais básicos. Porém, com o aumento da taxa de natalidade entre os imigrantes, o fim do socialismo na parte Oriental que passou a integrar o bloco econômico, (mais imigrantes), crise econômica e desemprego resurgiu com força o sentimento anti-imigração, mais conhecido como xenofobia. COMECON – bloco econômico socialista tinha como objetivos incrementar a troca de excedentes sem fins lucrativos e criar a (DIT) Divisão Internacional do Trabalho entre os países socialistas. Nesse casso ocorreu o mesmo que acontece hoje com a União Europeia, visto que alguns países se especializaram em produzir industrializados e outros em fornecer matérias primas, causando desequilíbrio econômico entre os mesmos. Em julho de 1991, o COMECON também deixou de existir. Plano Marshall- criado pelos norte-americanos para recuperar a economia europeia, ampliar a influencia dos EUA na região, tornar os europeus em consumidores de produtos Made in USA e, principalmente, evitar a expansão socialista. Organizações militares OTAN foi criada para defender os países da Europa Ocidental capitalista de um possível ataque socialista. No entanto, não visava interferir nos problemas internos dos países da aliança. Por exemplo, a disputa entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte era um problema do Reino Unido. Atualmente, a OTAN, tem como objetivos conter o terrorismo internacional e manter a paz em áreas de conflitos internos, relacionados à guerras. Pacto de Varsóvia – aliança militar socialista criada para fazer frente à OTAN. Com o fim do socialismo, essa organização militar deixou de existir em 31 de março de 1991.