e ne m F A S Í C U L o SITE FA R IA SB R ITO .CO M .B R H2O 6 FASCÍ CUL O Pr oi bi daar e pr oduç ãooudupl i c aç ãode s t ef as c í c ul o. Todososdi r e i t osr e s e r vados . D ISPO N ÍV EL N O C CI ÊNCI ASDANATUREZA ESUASTECNOL OGI AS FÍ SI CA, BI OL OGI AEQUÍ MI CA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS 6 FASCÍCULO CARO ALUNO, Neste fascículo, estudaremos um fenômeno físico muito presente em nossa vida cotidiana: a Eletricidade, detalhando sobre a Eletrostática e Eletrodinâmica. Acompanharemos o trabalho de dois grandes cientistas da humanidade: James Maxwell, que determinou a relação entre a eletricidade e o magnetismo, desenvolvendo a Teoria do Eletromagnetismo, e Albert Einstein, com sua teoria do efeito fotoelétrico, que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física. Ainda neste fascículo, vamos conhecer como a Cinética Química está presente em nosso cotidiano. Para finalizar, veremos o que são e como são transmitidas as doenças contagiosas (programa de saúde), por meio de vírus, bactérias, protozoários, fungos e vermes. Chegamos a este último fascículo de Ciências da Natureza e suas Tecnologias certos de que trabalhamos grandes temas com os quais você irá se deparar na prova do Enem 2015. Bom estudo para você! INTRODUÇÃO Olá, querido estudante, Com o objetivo de deixá-los inteirados no que tange ao conhecimento das tecnologias ligadas ao ramo da eletricidade e do magnetismo, apresentamos, neste fascículo, situações e fenômenos envolvendo este tão empolgante conteúdo da Física. O que seria de nossas vidas sem os aparelhos eletrodomésticos? Eles são efeitos diretos da eletricidade e do magnetismo. A tecnologia moderna avança fugazmente depois do domínio dos fenômenos eletromagnéticos, por isso sua importância em todos os exames de vestibulares. Tenham, todos, um ótimo proveito. OBJETO DO CONHECIMENTO Eletricidade e Magnetismo Eletricidade A eletricidade se origina da interação de certos tipos de partículas subatômicas. A partícula mais leve que leva carga elétrica é o elétron, que, assim como a partícula de carga elétrica inversa à do elétron, o próton, transporta a unidade fundamental de carga (1,60217646 × 10−19 C). Cargas elétricas de valor menor são tidas como existentes em subpartículas atômicas, como os quarks. Os átomos, em circunstâncias normais, contêm elétrons, e, frequentemente, os que estão mais afastados do núcleo se desprendem com muita facilidade. Em algumas substâncias, como os metais, proliferam-se os elétrons livres. Dessa maneira, um corpo fica carregado eletricamente graças à reordenação dos elétrons. Um átomo neutro tem quantidades iguais de carga elétrica positiva e negativa. A quantidade de carga elétrica transportada por todos os elétrons do átomo, que, por convenção, é negativa, está equilibrada pela carga positiva localizada no núcleo. Se um corpo contiver um excesso de elétrons, ficará carregado negativamente. Ao contrário, com a ausência de elétrons, um corpo fica carregado positivamente, devido ao fato de que há mais cargas elétricas positivas no núcleo. Bons condutores são, na grande maioria, da família dos metais: ouro, prata e alumínio, assim como alguns novos materiais, de propriedades físicas alteradas, que conduzem energia com perda mínima, denominados supercondutores. Já a porcelana, o plástico, o vidro e a borracha são bons isolantes. Isolantes são materiais que não permitem o fluxo da eletricidade. Eletrostática Disponível em: http://www.jornaldoalgarve.pt A eletricidade é um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga se encontra em repouso, produz forças sobre outras situadas à sua volta. Se a carga se desloca, produz também campos magnéticos. Há dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. As cargas de nome igual (mesmo sinal) se repelem e as de nomes distintos (sinais diferentes) se atraem. Disponível em: http://www.brasilescola.com Eletrostática é o ramo da eletricidade que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso, ou que estuda os fenômenos do equilíbrio da eletricidade nos corpos que, de alguma forma, tornam-se carregados de carga elétrica, ou eletrizados. Histórico O estudo científico da eletrostática não é dividido em três partes como muita gente pensa: atrito, contato e indução. O fenômeno eletrostático mais antigo conhecido é o que ocorre com o âmbar amarelo no momento em que recebe o atrito e atrai corpos leves. Tales de Mileto, no século VI a.C., já conhecia o fenômeno e procurava descrever o efeito da eletrostática no âmbar. Também os indianos da Antiguidade aqueciam certos cristais que atraíam cinzas quentes atribuindo ao fenômeno causas sobrenaturais. O fenômeno, porém, permaneceu através dos tempos apenas como curiosidade. Benjamin Franklin, com sua experiência sobre as descargas atmosféricas, demonstrou o poder das pontas inventando o pararaios. Porém, foi Coulomb quem executou o primeiro estudo sistemático e quantitativo da estática, demonstrando que as repulsões e atrações elétricas são inversamente proporcionais ao quadrado da distância, em 1785. Descobriu ainda o cientista que a eletrização ocorrida nos condutores é superficial. Os resultados obtidos por Coulomb foram retomados e estudados por Laplace, Poisson, Biot, Gauss e Faraday. Princípios da eletrostática Segundo o Princípio da Conservação da Carga Elétrica, num sistema eletricamente isolado, é constante a soma algébrica das cargas elétricas. Já segundo o Princípio da Atração e Repulsão de Cargas, cargas de mesmos sinais se repelem e cargas de sinais opostos se atraem. Eletrodinâmica Eletrodinâmica é o ramo da eletricidade que estuda as propriedades e o comportamento das cargas elétricas em movimento. Não se imaginava que em condutores sólidos as cargas positivas estão fortemente ligadas aos núcleos dos átomos e, portanto, não pode haver fluxo macroscópico de cargas positivas em condutores sólidos. No entanto, quando a física subatômica estabeleceu esse fato, o conceito anterior já estava arraigado e era amplamente utilizado em cálculos e representações para análise de circuitos. Esse sentido continua a ser utilizado até os dias de hoje e é chamado sentido convencional da corrente. Em qualquer tipo de condutor, esse é o sentido contrário ao fluxo líquido das cargas negativas ou o sentido do campo elétrico estabelecido no condutor. Na prática, qualquer corrente elétrica pode ser representada por um fluxo de portadores positivos sem que disso decorram erros de cálculo ou quaisquer problemas práticos. O sentido real da corrente elétrica depende da natureza do condutor. Nos sólidos, as cargas cujo fluxo constitui a corrente real são os elétrons livres; nos líquidos, os portadores de corrente são íons positivos e íons negativos; enquanto que nos gases são íons positivos, íons negativos e elétrons livres. O sentido real é o sentido do movimento de deriva das cargas elétricas livres (portadores). Esse movimento se dá no sentido contrário ao campo elétrico se os portadores forem negativos, caso dos condutores metálicos, e, no mesmo sentido do campo, se os portadores forem positivos. Mas existem casos onde verificamos cargas se movimentando nos dois sentidos. Isso acontece quando o condutor apresenta os dois tipos de cargas livres, condutores iônicos por exemplo. É interessante notar que, nesses casos, onde portadores de carga dos dois tipos estão presentes, ambos contribuem para variações de carga com mesmo sinal em qualquer volume limitado do condutor, porque cargas positivas entrando no volume escolhido ou cargas negativas saindo do volume escolhido significam um aumento da quantidade de cargas positivas. Essa é a razão para ser necessário introduzir uma convenção de sentido para a corrente. Eletromagnetismo Corrente elétrica A corrente elétrica é o f l u x o o rd e n a d o d e partículas portadoras de carga elétrica. Sabe-se que, microscopicamente, as cargas livres estão em movimento Elétrons atravessando aleatório devido à agitação a seção reta de um fio t é r m i c a . A p e s a r d e s s e Disponível em: http://www.novafisica.net movimento desordenado, ao estabelecermos um campo elétrico na região das cargas, verifica-se um movimento ordenado que se apresenta superposto ao primeiro. Esse movimento recebe o nome de movimento de deriva das cargas livres. Raios são exemplos de corrente elétrica, bem como o vento solar, porém a mais conhecida, provavelmente, é a do fluxo de elétrons através de um condutor elétrico, geralmente metálico. A unidade padrão no SI para medida de intensidade de corrente é o ampère (A). Sentido da corrente No início da história da eletricidade, definiu-se o sentido da corrente elétrica como sendo o sentido do fluxo de cargas positivas, ou seja, as cargas que se movimentam do polo positivo para o polo negativo. Naquele tempo, nada se conhecia sobre a estrutura dos átomos. 2 Disponível em: http://www.ifi.unicamp.br O eletromagnetismo é o nome da teoria unificada desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Essa teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético. O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs. A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores el étri c os , motores e trans formadores de tensão) . Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade chamada campo eletromagnético. A Teoria do Eletromagnetismo foi o que permitiu o desenvolvimento da Teoria da Relatividade Especial por Albert Einstein, em 1905. Ciências da Natureza e suas Tecnologias A força eletromagnética O efeito fotoelétrico A força que um campo eletromagnético exerce sobre cargas elétricas, chamada força eletromagnética, é uma das quatro forças fundamentais. As outras são: a força nuclear forte (que mantém o núcleo atômico coeso), a força nuclear fraca (que causa certas formas de decaimento radioativo) e a força gravitacional. Quaisquer outras forças provêm necessariamente dessas quatro forças fundamentais. A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos os fenômenos físicos que se encontram no cotidiano, com exceção da gravidade. Isso porque as interações entre os átomos são regidas pelo eletromagnetismo, já que são compostos por prótons, elétrons, ou seja, por cargas elétricas. Do mesmo modo, as forças eletromagnéticas interferem nas relações intermoleculares, ou seja, entre nós e quaisquer outros objetos. Assim, podem-se incluir fenômenos químicos e biológicos como consequência do eletromagnetismo. Cabe ressaltar que, conforme a eletrodinâmica quântica, a força eletromagnética é resultado da interação de cargas elétricas com fótons. O eletromagnetismo clássico A Teoria do Eletromagnetismo foi desenvolvida por vários físicos durante o século XIX, culminando finalmente no trabalho de James Clerk Maxwell, o qual unificou as pesquisas anteriores em uma única teoria e descobriu a natureza eletromagnética da luz. No eletromagnetismo clássico, o campo eletromagnético obedece a uma série de equações conhecidas como equações de Maxwell, e a força Disponível em: http://www.icms.org eletromagnética, pela Lei de Lorentz. Uma das características do e l e tro m a g n e ti s mo c l á s s i c o é a dificuldade em associar com a mecânica clássica, compatível, porém, com a relatividade especial. Conforme as equações de Maxwell, a velocidade da luz é uma constante, depende apenas da permissividade elétrica e Disponível em: http://2.bp.blogspot.com permeabilidade magnética do vácuo. Isso, porém, viola a invariância de Galileu, a qual já era, há muito tempo, base da mecânica clássica. Em 1905, Albert Einstein resolveu o problema com a Teoria da Relatividade Especial, a qual abandonava as antigas leis da cinemática para seguir as transformações de Lorentz, as quais eram compatíveis com o eletromagnetismo clássico. A Teoria da Relatividade mostrou também que, adotando-se um referencial em movimento em relação a um campo magnético, tem-se, então, um campo elétrico gerado. Assim como também o contrário era válido, então, de fato, foi confirmada a relação entre eletricidade e magnetismo. Portanto, o termo eletromagnetismo estava consolidado. Metal Luz – Electrão Disponível em: http://www.infopedia.pt Em outra publicação sua no mesmo ano, Einstein pôs em dúvida vários princípios do eletromagnetismo clássico. Sua Teoria do Efeito Fotoelétrico (pela qual ganhou o Prêmio Nobel em Física) afirmava que a luz tinha, em certo momento, um comportamento corpuscular, isso porque a luz demonstrava carregar corpos com quantidades discretas de energia. Esses corpos, posteriormente, passaram a ser chamados de fótons. Através de sua pesquisa, Max Planck mostrou que qualquer objeto emite radiação eletromagnética discretamente em pacotes, ideia que leva à Teoria de Radiação de Corpo Negro. Todos esses resultados estavam em contradição com a Teoria Clássica da Luz como uma mera onda contínua. As teorias de Planck e Einstein foram as causadoras da Teoria da Mecânica Quântica, a qual, quando formulada em 1925, necessitava ainda de uma Teoria Quântica para o Eletromagnetismo. Essa teoria só veio a aparecer em 1940, conhecida hoje como Eletrodinâmica Quântica; essa é uma das teorias mais precisas da Física nos dias de hoje. Tensão elétrica ou diferencial de potencial (ddp) É a diferença de potencial entre dois pontos. A tensão elétrica também pode ser explicada como a quantidade de energia gerada para movimentar uma carga elétrica. – – – – – – – – – + Movimento Ordenado dos Elétrons http://www.indicefloripa.com.br/eletronica/corel2.jpg Resistência elétrica de um resistor Representa a medida da dificuldade imposta à movimentação das cargas elétricas que o atravessam (corrente elétrica), e é definida como a razão entre a diferença de potencial (U) nos terminais do resistor e a intensidade da corrente elétrica (i) que o atravessa: i R + U – http://www.geocities.ws/saladefisica8/eletrodinamica/ohm20.gif A expressão acima é conhecida como Lei de Ohm. Ciências da Natureza e suas Tecnologias 3 Um ohm (1 W) é o valor da resistência elétrica entre dois pontos P e Q de um condutor quando, sob diferença de potencial de 1 volt (1 V) é percorrido por uma corrente elétrica constante de 1 ampère (1 A). Resumo teórico Eletricidade e Magnetismo • Correte elétrica (i) Representação simbólica i= • Lei de Ohm Primeira Lei de Ohm Se a resistência elétrica de um resistor for constante, a diferença de potencial aplicada nos seus extremos é diretamente proporcional à intensidade da corrente elétrica, ou seja, U1/i1 = U2/i2 = ... = U/i = constante. Nesse caso, eles são chamados de resistores (ou condutores) ôhmicos e, como a relação R = U/i é uma função do primeiro grau o gráfico U × i tem o aspecto do gráfico da esquerda, da figura abaixo: I (mA) I (mA) V (v) i= U R Potência elétrica e energia elétrica Todos os aparelhos elétricos necessitam de energia elétrica para funcionar. Quando recebem essa energia, eles a transformam em outra forma de energia. Assim, um ventilador transforma energia elétrica em energia mecânica e energia térmica; uma lâmpada de filamento transforma energia elétrica em luminosa e térmica; um chuveiro elétrico transforma energia elétrica em térmica etc. V (v) Bipolo ôhmico ou linear Bipolo não ôhmico ou não linear Qualquer gráfico U × i diferente do gráfico da esquerda, da figura acima, não representa um resistor ôhmico, como por exemplo, o gráfico da direita. Segunda Lei de Ohm Considere um fio metálico condutor de mesmo material e mesma área de seção transversal A, submetido a uma diferença de potencial constante U. Quanto maior for a quantidade de energia transformada numa dada unidade de tempo, maior será a potência do aparelho. Portanto, potência elétrica é uma grandeza que mede a rapidez com que a energia elétrica é transformada em outra (ou outras) forma de energia, numa dada unidade de tempo. Define-se potência elétrica (Po) como a razão entre a energia elétrica transformada ou transferida (W) e o intervalo de tempo (Dt) dessa transformação. Po = A L R= ρ L A Experimentalmente, constata-se que: 1. R é diretamente proporcional a L; 2. R é inversamente proporcional à área de seção reta transversal A; 3. depende do material de que é feito o resistor. Pode-se representar matematicamente os três fatores acima pela equação: R =ρ. 4 ∆q ∆t L A Po → potência – medida em watt ( W ) no SI W W → energia – medida em joule ( J) no SI ∆t ∆t → intervalo de tempo – medido em segundos (S ) no SI Observe na expressão acima que, quanto maior for a potência de um aparelho, maior será a quantidade de energia por ele dissipada. Quando uma dada quantidade de carga elétrica Q é transportada pela força elétrica de um ponto a outro, cuja diferença de potencial é U, a energia transferida W (trabalho da força elétrica) é fornecida pela expressão → W = Q · U → Po = W/Dt→ i = Q/Dt → Po = Q · U/Dt → Po = i · U Sendo o joule (J) uma unidade de energia elétrica muito pequena, para medir o consumo de energia elétrica de residências, prédios, fábricas etc., essa medida, em joules (J), é expressa por um número muito grande e, assim, na prática usa-se o quilowatt-hora (kWh), cuja relação com o joule é a seguinte: W = Po · Dt. Po → potência – medida em watt ( W ) no SI Po = i · U i → intensidade da corrente elétrica – medida em ampère ( A ) no SI U → diferença de potencial ( t ensão ) – medida em volt ( V ) no SI Ciências da Natureza e suas Tecnologias Transmissão de energia elétrica EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO A GERAÇÃO Transformador C-5 B TRANSMISSÃO H-18 Usina Hidroelétrica Compreendendo a Habilidade –Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. Subestação Transmissora Subestação Distribuidora E CONSUMIDORES COMERCIAIS E INDUSTRIAIS C DISTRIBUIÇÃO D DISPOSITIVOS DE AUTOMAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO 01. Uma bateria de 12 V de tensão e 60 A.h de carga alimenta um sistema de som, fornecendo a esse sistema uma potência de 60 W. Considere que a bateria, no início, está plenamente carregada e alimentará apenas o sistema de som, de maneira que a tensão da bateria permanecerá 12 V até consumir os 60 A.h de carga. O tempo máximo de funcionamento ininterrupto do sistema de som em horas é: F CONSUMIDORES RESIDENCIAIS r Força magnética (Fm) 1. Sobre partículas eletrizadas em movimento dentro de um campo magnético a)08 b)10 c)12 d)14 e)24 r r r Fm = q · v · B · senθ 2. Sobre fios condutores Fm = B · i · l · senq C-2 Fm: módulo da força magnética H-5 Compreendendo a Habilidade – Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. Regra da mão direita (sobre partículas eletrizadas) F 02. Um chuveiro elétrico não está aquecendo satisfatoriamente a água. Para resolver esse problema, fechamos um pouco a torneira. Com esse procedimento, estamos: B v Q (–) Regra da mão direita (sobre fios condutores) Força Magnética Campo Magnético Corrente Elétrica a) diminuindo a resistência elétrica do chuveiro. b) diminuindo a corrente elétrica que atravessa o chuveiro. c)diminuindo a massa de água que será aquecida por unidade de tempo. d)diminuindo a diferença de potencial nos terminais do chuveiro. e) economizando energia elétrica. Ciências da Natureza e suas Tecnologias 5 FIQUE DE OLHO! RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Disponível em: http://3.bp.blogspot.com Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de mega-hertz (MHz) do espectro magnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá, necessariamente, sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada. INTRODUÇÃO Olá, querido estudante, As doenças infectocontagiosas afetam a população mundial e, particularmente com intensidade, a população brasileira. Essas patologias são causadas por diversos tipos de microrganismos (vírus, bactérias, fungos e protozoários), como também por vermes (platelmintos e nematelmintos). Trataremos nesse fascículo tais doenças num contexto relacionando às possíveis abordagens na prova do Enem que ocorrerá em breve. OBJETO DO CONHECIMENTO O que são doenças infectocontagiosas? Uma doença infectocontagiosa é aquela em que patógenos invadem um hospedeiro suscetível, como um homem ou um animal. Nesse processo, o patógeno efetua pelo menos uma parte do seu ciclo de vida dentro do hospedeiro, o que com frequência resulta em uma doença. No final da Segunda Guerra Mundial, muitas pessoas acreditavam que as doenças infecciosas estavam sob controle. Elas pensavam que a malária havia sido erradicada pelo uso do inseticida DDT para matar os mosquitos transmissores, que uma vacina preveniria a difteria, e que as melhorias nas medidas sanitárias ajudariam a impedir a transmissão da cólera. A malária ainda está longe de ser eliminada. Desde 1986, surtos locais de malária têm sido identificados em várias partes do planeta e o protozoário causador da malária infecta mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro. Em 1994, a difteria apareceu nos Estados Unidos por meio de viajantes vindos de países do leste europeu, que tinham experimentado intensas epidemias de difteria. A epidemia foi controlada em 1998. Os surtos de cólera ainda ocorrem em países menos desenvolvidos do mundo. No Brasil, dadas as disparidades de condições socioeconômicas verificadas nas várias regiões, as doenças contagiosas apresentam estatísticas desanimadoras. Podemos afirmar que uma respeitável parte da força de trabalho do país sofre dessas moléstias, estando os doentes incapacitados para o trabalho. Um dos resultados disso é uma grave crise social, gerada pelos dispêndios do país não só na manutenção dos enfermos como em campanhas de erradicação das doenças. Mesmo assim, nem todos os doentes chegam a receber a devida assistência, direito que possuem como cidadãos, dada a precariedade do sistema médico-hospitalar de nosso país, que se mantém em permanente crise por falta de recursos e de uma política de saúde compatível com as nossas reais necessidades. 6 Ciências da Natureza e suas Tecnologias Tabela – Taxa específica de mortalidade por doenças infecciosas segundo as regiões. Brasil, 2000 (por 100 mil habitantes) Região/UF 0 a 4 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais 60 e mais Brasil 41,7 58,2 108,6 230,2 95,6 Norte 52,0 49,0 120,5 232,3 92,1 Nordeste 61,0 50,5 90,6 196,6 85,0 Sudeste 29,0 62,2 117,0 248,4 101,7 Sul 27,9 46,0 80,0 195,3 73,4 Centro-Oeste 38,7 103,7 213,9 406,0 167,3 2000 Fonte SVS/MS. Agente infeccioso É todo organismo, micro ou macroscópico, capaz de provocar infecção. São agentes infecciosos: vírus, bactérias, fungos, protozoários e vermes. Infecção e infestação A Infecção representa a invasão do corpo por microparasitas (vírus, bactérias, fungos e protozoários). Notese que infecção não quer dizer doença, pois nem sempre se acompanha de manifestações clínicas. A Infestação representa a invasão do organismo por macroparasitas (vermes e artrópodes por exemplo). Vetor biológico e mecânico Vetores biológicos são organismos capazes de transmitir agentes infecciosos. Estes desenvolvem uma fase de seu ciclo biológico no interior do corpo do vetor. Vários artrópodes se comportam como vetores de agentes infecciosos. Como exemplo, temos o inseto barbeiro, vetor biológico da doença de Chagas. Quando um ser apenas transporta um agente infeccioso sem que este, durante o transporte, se reproduza, não se fala em vetor biológico, mas em vetor mecânico, como exemplo, a barata transportando o vírus da Hepatite A. Hospedeiro e portador Hospedeiro é o ser em cujo corpo agentes infecciosos necessitam viver temporariamente. Distinguem-se dois tipos de hospedeiros: o definitivo e o intermediário. Os hospedeiros são ditos definitivos quando neles o parasita se reproduz sexuadamente. O homem é considerado o hospedeiro definitivo de muitos parasitas, como lombriga, esquistossomo etc. São considerados intermediários quando neles o parasita ou não se reproduz, ou o faz assexuadamente. O homem, por exemplo, é hospedeiro intermediário do Plasmodium sp. protozoário causador da malária. Dá-se o nome de portador ao homem ou animal que abriga um agente infeccioso, sem contudo evidenciar manifestações clínicas da moléstia provocada por ele, mas sendo capaz de transmiti-lo a outrem. Períodos de incubação e transmissibilidade O período de transmissão representa o tempo decorrido entre a penetração do agente infeccioso no organismo e o aparecimento dos primeiros sintomas de doença. O período de trasmissibilidade representa o intervalo de tempo durante o qual o agente infeccioso pode ser transmitido de um ser para outro. Endemias, epidemias e pandemias Uma doença tem um número esperado de casos dentro de um determinado período de tempo. Quando o número verificado de casos corresponde estatisticamente ao número esperado, fala-se em endemia. Se o número observado de casos dentro de certo período de tempo for estatisticamente maior que o esperado, fala-se em epidemia. São muitas as doenças endêmicas no Brasil, podendo-se citar como exemplo a doença de Chagas, a malária, a hepatite viral, a esquistossomose, a tuberculose etc. Como exemplo de doenças que costumam apresentar epidemias encontram-se a meningite meningocócica, a dengue e o sarampo. É útil lembrar que uma doença endêmica pode se tornar epidêmica, bastando para isso que haja um aumento do número de casos além do limite esperado. As pandemias são doenças contagiosas de caráter superalarmante que se alastram rapidamente por todo um país, por todo um continente ou, até mesmo, por todo o mundo. A História registra fatos dramáticos ocorridos com a propagação mundial da gripe espanhola, em 1919, quando morreram milhões de pessoas em todos os continentes, não havendo nem condição de sepultamento dos cadáveres. Também famoso ficou o surto da peste negra, denominação que celebrizou uma propagação pandêmica de peste bubônica na Ásia e na Europa, em meados do século XIV, e que, desastradamente, dizimou cerca de 1/3 de toda a população europeia. Mais recentes e menos calamitosos foram os surtos pandêmicos de variantes mais agressivas de gripe verificados dentro destes últimos 30 anos, quando a Medicina já contava com recursos terapêuticos mais adiantados, notadamente dos antivirais, específicos para combaterem vírus, e dos antibióticos, que combatem bactérias e que apesar de não atuarem sobre os vírus, pelo menos destroem as bactérias que se aproveitam do enfraquecimento orgânico provocado pelas infecções viróticas. Ciências da Natureza e suas Tecnologias 7 O próximo item da nossa abordagem do Povo no Enem de hoje, procura mostrar as principais doenças que ocorrem em nosso meio e cujo conhecimento deve ser necessário e compulsório para a formação global dos nossos educandos, quaisquer que sejam os rumos profissionais que venham a tomar. Só assim, estaremos preparando o caminho para o desenvolvimento de uma nova geração mais capaz de compreender os meios de se alcançar uma sociedade mais sadia e construtiva. Quais são as principais doenças contagiosas? Viroses: catapora, herpes simples labial e genital, rubéola, sarampo, varíola, poliomielite, raiva, dengue, febre amarela, mononucleose, gripe, resfriado comum, caxumba, hepatite, condiloma acuminado e AIDS. Bacterioses: acne, erisipela, impetigo, botulismo, lepra, meningite, tétano, brucelose, febre maculosa, gangrena gasosa, peste bubônica, tifo, antraz, coqueluche, difteria, pneumonia, tuberculose, cárie, cólera, febre tifoide, salmonelose, cancro mole, leptospirose, gonorreia e sífilis. Protozooses: amebíase, giardíase, balantidiose, doença de Chagas, doença do sono, leishmaniose visceral, leishmaniose tegumentar, tricomoníase, malária, e toxoplasmose. Micoses: tiníase, candidíase, blastomicose, histoplasmose, paracoccidioimicose, criptococose e aspergilose. Verminoses: teníase, cisticercose, hidatose, esquistossomose, ascaridíase, amarelão, oxiurose, estrongiloidíase, filariose, dracunculose e bicho geográfico. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO C-8 H-30 Compreendendo a Habilidade –Avaliar propostas de alcance individual e coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. 03. Muitas doenças humanas são causadas por vírus, bactérias ou protozoários. Sua transmissão pode ser intermediada por outros organismos, tais como insetos. Dentre os agentes etiológicos e as formas de transmissão de algumas doenças podemos concluir que: a)O vírus HIV é o causador da AIDS, doença prevenida pelo uso de contraceptivos orais hormonais. b)O mosquito Aedes aegypti é o agente etiológico de doenças como febre amarela e dengue, sendo estas prevenidas pela eliminação de reservatórios vertebrados. c) A poliomielite, AIDS e gripe são doenças causadas por seres acelulares, sendo suas profilaxias distintas um das outras. d)Tanto a tuberculose quanto a gripe são tipos de arboviroses de regiões temperadas. Ambas são combatidas pelo uso de antibióticos. e)Febre hemorrágica Ebola e Doença de Chagas são doenças virais, prevenidas pelo uso de preservativos. 8 C-8 H-30 Compreendendo a Habilidade –Avaliar propostas de alcance individual e coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. 04. Uma virose transmitida por meio do sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, pela destruição de linfócitos T CD4, tornando-o cada vez mais suscetível a doenças oportunistas, que podem ser letais. Uma forma eficaz de se evitar essa doença é a) realizar a vasectomia. b) usar dispositivo intrauterino. c) regularizar o uso de preservativos. d) diversificar a dieta dos recém-nascidos. e) combater insetos vetores. FIQUE DE OLHO! DENGUE A Dengue é a enfermidade causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia (presença de vírus no sangue) é de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas. A transmissão se faz pela picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. No Brasil, ocorre na maioria das vezes por Aedes aegypti. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. Quando uma pessoa é infectada por um dos 4 sorotipos virais, torna-se imune a todos os tipos de vírus durante alguns meses e posteriormente mantém-se imune, pelo resto da vida, ao tipo pelo qual foi infectado. Se voltar a ter dengue, dessa vez um dos outros 3 tipos do vírus, há uma probabilidade maior que a doença seja mais grave que a anterior, mas não é obrigatório que aconteça. Ciências da Natureza e suas Tecnologias A classificação 1, 2, 3 ou 4 não tem qualquer relação com a gravidade da doença, diz respeito à ordem da descoberta dos vírus. Cerca de 90% dos casos de dengue hemorrágica ocorrem em pessoas anteriormente infectadas por um dos quatro tipos de vírus. Os sintomas iniciais são inespecíficos como febre alta (normalmente entre 38° e 40 °C) de início abrupto, mal-estar, anorexia (pouco apetite), cefaleias, dores musculares e nos olhos. No caso da hemorrágica, após a febre baixar pode provocar gengivorragias e epistáxis (sangramento do nariz), hemorragias internas e coagulação intravascular disseminada, com danos e enfartes em vários órgãos, que são potencialmente mortais. Ocorre frequentemente também hepatite e por vezes choque mortal devido às hemorragias abundantes para cavidades internas do corpo. Há ainda petéquias (manchas vermelhas na pele), e dores agudas das costas (origem do nome, doença “quebra-ossos”). A síndrome de choque hemorrágico da dengue ocorre quando pessoas imunes a um sorotipo devido a infecção passada já resolvida são infectadas por outro sorotipo. Os anticorpos produzidos não são específicos suficientemente para neutralizar o novo sorotipo, mas ligam-se aos virions formando complexos que causam danos endoteliais, produzindo hemorragias mais perigosas que as da infecção inicial. Vale ressaltar que a febre é o principal sintoma. O diagnóstico da dengue é feito clinicamente e por meio de exames laboratoriais. O paciente é aconselhado pelo médico a ficar em repouso e beber muitos líquidos (sucos, água e chás sem cafeína) evitando café, refrigerantes e leite (que irritam o estômago). É importante então evitar a automedicação, porque pode ser perigosa, já que a prescrição médica desaconselha usar remédios à base de ácido acetilsalicílico (AAS) ou outros antinflamatórios não esteroides (AINEs) normalmente usados para febre, porque eles facilitam a hemorragia. Um medicamento muito usado na dengue é o paracetamol por suas propriedades analgésicas e antitérmicas, boa tolerância e poucos efeitos colaterais. Analgésicos a base de dipirona (como Novalgina, Dorflex e Anador) devem ser evitados em pessoas com pressão baixa pois podem diminuir a pressão e causar manchas de pele. O controle é feito basicamente através do combate ao mosquito vetor, principalmente na fase larvar do inseto. Deve-se evitar o acúmulo de água em possíveis locais de desova dos mosquitos. Quanto à prevenção individual da doença, aconselha-se o uso de janelas teladas, além do uso de repelentes. Fonte do texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dengue INTRODUÇÃO Olá, querido estudante, A cinética química trata basicamente de 2 pontos fundamentais : O cálculo da velocidade das reações ; E os fatores que afetam a velocidade de uma reação . No cotidiano, podemos encontrar reações rápidas como o funcionamento do Air bag de um carro , moderadas como a digestão dos alimentos e lentas como a formação da ferrugem . OBJETO DO CONHECIMENTO Cinética Química Velocidade Média de uma reação Vamos começar pelo conceito de velocidade média de reação (em relação a um componente). Para isso, seja a reação genérica: pP + qQ → mM + nN, onde as letras maiúsculas significam os componentes (reagentes ou produtos) e as minúsculas representam os coeficientes. Define-se como velocidade média de uma reação a razão entre a variação na quantidade (normalmente concentração molar – mol/L, representada por um colchete) de um participante e o tempo que levou para gerar essa variação . Então, a velocidade média será: ∆ [P ] • (Em relação a P): vP = − ∆t Podemos realizar raciocínio semelhante em relação aos outros componentes. Veja: ∆ [Q] • (Em relação a Q): v Q = − ∆t O sinal negativo é para tornar essas velocidades positivas. ∆ [M] • (Em relação a M): vM = + ∆t ∆ [N] • (Em relação a N): vN = + ∆t Esses valores de velocidade média acima não necessariamente coincidem, devido a proporção entre os coeficientes. Teoria das colisões e do complexo ativado Como ocorrem as reações químicas? A teoria das colisões nos mostra que só haverá reação quando os reagentes tiverem alguma afinidade química ( por exemplo ácido e base ) e essas partículas reagentes (moléculas, íons etc.) se chocarem. Mas não é qualquer colisão que gera reação química. Para uma colisão ser efetiva ou eficaz (conseguir realmente formar produtos), devemos ter: • Geometria favorável: orientação espacial apropriada. • Energia suficiente( energia de ativação ): choques com pouca energia não geram reações químicas. • Energia suficiente( energia de ativação ): choques com pouca energia não geram reações químicas. “ Não há reação sem colisão , mas nem toda colisão resulta em reação “ Outro fator que também deve influenciar na ocorrência e na velocidade de uma reação é a frequência de colisões: quanto maior o número de colisões na unidade de tempo, maior a velocidade das reações. Um aprimoramento da teoria das colisões é a teoria do complexo ativado. Ela estabelece que os reagentes colidem e, antes de formarem os produtos, passam por um ponto de energia máxima e estabilidade mínima, em que as ligações químicas das moléculas reagentes ainda não se romperam por completo e as dos produtos ainda não se formaram completamente. Essa região de transição é chamada de complexo ativado ou estado de transição. Ciências da Natureza e suas Tecnologias 9 A energia necessária para que os reagentes consigam superar o complexo ativado é a energia de ativação. Veja a imagem que representa uma colisão eficaz entre a molécula do H2 e a molécula do I2 , a 450 ºC : C H2(g) + I2(g) ←450º→ 2 HI(g) H H H I I H H Uma molécula H2 e uma molécula I2 se aproximam com bastante velocidade. Outros fatores que afetam a velocidade das reações I I I H A seguir, se chocam violentamente. No caso de reações elementares (aquelas que ocorrem em uma única etapa), esses expoentes coincidem com os coeficientes estequiométricos da reação. Quando se trata de reações não elementares, os expoentes coincidem com os coeficientes estequiométricos da etapa lenta ( etapa determinante da velocidade ) do processo . I E por fim, as duas moléculas produzidas (2 HI) se afastam rapidamente. Graficamente, para a reação H2(g) + I2(g) → 2HI(g), temos: complexo ativado Entalpia (kcal) a)Influência da temperatura O aumento na temperatura de ocorrência de uma reação química aumenta a energia do sistema e provoca um aumento na frequência de colisões. Esse fato já seria suficiente para explicar por que o aumento da temperatura aumenta a velocidade de uma reação química. No entanto, uma explicação melhor pode ser colocada pela análise das curvas de distribuição, cujo perfil é mostrado a seguir: Energia de ativação Eat = 40 kcal/mol T1 < T2 Eat Hreagentes H2 + I2 ∆H = –6 kcal/mol Hprodutos 2 HI Caminho da reação Reações mais rápidas são as de menores valores em suas energias de ativação. Catalisador é uma espécie utilizada para proporcionar que reações ocorram em maiores velocidades. A função de um catalisador é criar um novo caminho reacional de mais baixa energia de ativação, sem ser consumido durante o processo e sem alterar o valor de ∆H da reação. Lei de velocidade Sabe-se que, para haver reação química, é necessário que ocorra a colisão entre as partículas reagentes, ou seja, a velocidade de uma reação depende da frequência de colisões entre as moléculas. Quanto maior a frequência de choques, maior a probabilidade de uma colisão ser efetiva. Esse efeito nos mostra que a velocidade depende da concentração das espécies reagentes. Pensando dessa forma, ainda no século passado, dois cientistas noruegueses, Guldberg e Waage, enunciaram a lei da ação das massas, que procura explicar o comportamento da velocidade de reações menos complexas em função da concentração dos reagentes a cada instante. Eles propuseram que, para cada temperatura dada, a velocidade de uma reação deveria ser proporcional ao produto das concentrações dos reagentes, estando cada um elevado a um expoente determinado a partir de dados experimentais. Matematicamente, significa dizer que para uma dada reação genérica: aA + bB → produtos A lei da velocidade é dada por : v = k · [A]x · [B]y onde: • k ⇒ constante de velocidade que só depende da temperatura. • x e y ⇒ expoentes determinados experimentalmente. Esses expoentes são denominados de ordens da reação com relação a cada reagente . 10 Número de partículas T1 T2 Eat Energia b)Influência da pressão (para reagentes em fase gasosa) O aumento da pressão, quando se trata de reagentes em fase gasosa, tem comportamento semelhante ao do aumento da concentração. Aumentar a pressão de um gás significa submetê-lo a um menor volume, e, portanto, com maior possibilidade de colisões entre as partículas reagentes. Isso gera um aumento na frequência de colisões, sem alterar a energia envolvida nelas. Mesmo assim, há um consequente aumento na velocidade das reações. c) Influência da superfície de contato (para reagentes em fase sólida) O aumento da área superficial de um sólido aumenta o número de partículas em condições de sofrerem colisões, possibilitando maior chance de ocorrência de colisões efetivas. Assim, teremos maior frequência de colisões ao se aumentar a superfície de contato de um sólido. Mais uma vez, tem-se uma conclusão bem cotidiana: um comprimido efervescente reage mais rapidamente quando pulverizado (em pó, com maior área superficial) do que inteiro. d)Influência do catalisador A presença de catalisadores aumenta a velocidade das reações, pois o catalisador é uma espécie química que cria um novo caminho reacional de mais baixa energia de ativação e, consequentemente, de maior velocidade nas mesmas condições operacionais. Veja o gráfico de uma reação exotérmica, que ocorre em uma única etapa, mostrando a influência do catalisador: Ciências da Natureza e suas Tecnologias curva sem catalisador C-5 H-17 Eat sem catalisador curva com catalisador reagentes ∆H < 0 produtos Caminho da reação EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO – Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e/ ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. tempo (min) [H2O2] (mol/L) 0 0,8 10 0,5 a)0,000125 b)0,00025 c)0,0005 d)0,005 e)0,01 FIQUE DE OLHO! NO2 O2 VELOCIDADE INSTANTÂNEA tempo (unidades arbitrárias) Diante do exposto no gráfico, assinale a alternativa correta: a)Os reagentes NO e O2 se combinam para formar os produtos N2O2 e NO2. b)O produto NO 2 é formado pela combinação dos reagentes NO, O2 e N2O2. c) O catalisador N2O2 acelera a formação do produto NO2. d) O reagente NO forma o intermediário N2O2, que, por sua vez, continua reagindo com O2 para formar o produto final NO2. e) O reagente NO é consumido para formar os produtos N2O2, O2 e NO2. CONCENTRAÇÃO N2O2 tân NO ea É a velocidade a cada instante da reação. A partir de um gráfico que mostra a variação na concentração de um participante da reação em função do tempo, é possível traçar uma reta tangente a algum ponto e determinar a inclinação dessa reta , ou seja , a tangente do ângulo formado . O resultado é a velocidade instantânea. Acompanhe o gráfico abaixo: tan concentração (mol/L) O peróxido de hidrogênio, gerado na oxidação da glicose pela enzima glucose oxidase, decompõe-se, produzindo água e gás oxigênio. Calcule a velocidade média, em mol · L–1 · s–1, de decomposição do peróxido de hidrogênio, entre 0 e 10 minutos. Compreendendo a Habilidade 05. Alguns poluentes podem ser formados de forma indireta, ou seja, são resultantes da reação entre outros gases, poluentes ou não, já produzidos. Um exemplo é a formação de NO2 a partir de NO e O2, num processo que ocorre em duas etapas. O gás NO2 é bastante tóxico e sua presença está relacionada ao aparecimento de, entre outros problemas, alguns tipos de câncer. Essa produção indireta resulta em gráficos de aspecto bem curioso, como mostrado a seguir, obtido de ensaios experimentais: ida H-10 06. Uma mistura complexa de carboidratos, enzimas, aminoácidos, ácidos orgânicos minerais muito conhecida é o mel. O teor de carboidratos no mel é de cerca de 70% da massa de mel, sendo a glicose e a frutose os açúcares em maior proporção. A acidez do mel é atribuída à ação da enzima glucose oxidase presente no mel, que transforma a glicose em ácido glucônico e H2O2. Ve loc C-5 – Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. ins Eat com catalisador Compreendendo a Habilidade de H (entalpia) TEMPO Quanto maior a inclinação da reta em torno de um ponto, maior a velocidade instantânea naquele ponto. Ciências da Natureza e suas Tecnologias 11 EXERCÍCIOS PROPOSTOS C-2 H-5 Compreendendo a Habilidade – Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. 01. A “chave” de um chuveiro elétrico pode ser colocada nas posições “fria”, “morna” e “quente”. Quando se muda a chave de posição, modifica-se o valor da resistência elétrica do chuveiro. Indique a correspondência verdadeira. a) Água morna – resistência média. b) Água morna – resistência baixa. c) Água fria – resistência média. d) Água quente – resistência alta. e) Água fria – resistência alta. C-5 H-18 B Compreendendo a Habilidade – Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas dos produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. 02. Ao reformar o banheiro de sua casa, por recomendação do eletricista, o proprietário substituiu a instalação elétrica de sua casa, e o chuveiro, que estava ligado em 110 V, foi trocado por outro chuveiro de mesma potência, ligado em 220 V. P Q R S a) é nula apenas em R e tem sentidos opostos em Q e em S. b) tem o mesmo sentido em Q, em R e em S. c) é nula apenas em R e tem o mesmo sentido em Q e em S. d) tem o mesmo sentido em Q e em S e sentido oposto em R. e) é nula em todas as posições C-2 H-5 Compreendendo a Habilidade – Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. 04. Os chuveiros elétricos de três temperaturas são muito utilizados no Brasil. Para instalarmos um chuveiro é necessário escolher a potência do chuveiro e a tensão que iremos utilizar na nossa instalação elétrica. Desta forma, se instalarmos um chuveiro de 4 500 W utilizando a tensão de 220 V, nós podemos utilizar um disjuntor que aguente a passagem de 21 A. Se quisermos ligar outro chuveiro de potência de 4 500 W em uma rede de tensão de 110 V, qual deverá ser o disjuntor escolhido? a) 21 A b) 25 A c) 45 A d) 35 A e) 40 A C-6 H-20 Compreendendo a Habilidade –Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. A vantagem dessa substituição está a) no maior aquecimento da água que esse outro chuveiro vai proporcionar. b) no menor consumo de eletricidade desse outro chuveiro. c) na dispensa do uso de disjuntor para o circuito desse outro chuveiro. d)no barateamento da fiação do circuito desse outro chuveiro, que pode ser mais fina. e) no menor volume de água de que esse outro chuveiro vai necessitar. C-6 H-20 Compreendendo a Habilidade 05. Um avião, voando à altura de 10 000 m, sofre uma pane e cai, cortando as linhas do campo magnético terrestre. Nessas condições, é possível medir, entre as extremidades das asas do avião: a) uma corrente elétrica. b) um campo magnético. c) uma diferença de temperatura. d) uma compressão mecânica. e) uma diferença de potencial. –Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. C-5 03. Um anel metálico rola sobre uma mesa, passando, sucessivamente, pelas posições P, Q, R e S, como representado na figura. Na região indicada pela parte sombreada na figura, existe um campo magnético uniforme, perpendicular ao plano do anel, representado pelo símbolo B. Considerando-se essa situação, é correto afirmar que, quando o anel passa pelas posições Q, R e S, a corrente elétrica nele: 12 H-19 Compreendendo a Habilidade – Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental. 06. Alguns eventos do cotidiano se relacionam diretamente aos conceitos teóricos de cinética química. Observe: • Um pedaço de palha de aço usado para a limpeza de produtos em cozinhas se oxida (enferruja) mais rapidamente que uma massa de ferro equivalente na forma de pregos. Ciências da Natureza e suas Tecnologias De acordo com os conceitos teóricos envolvendo cinética química, é correto afirmar que: a)O ferro presente na palha de aço oxida-se em maior velocidade que o ferro presente em pregos porque o primeiro está em contato com as gorduras existentes no preparo de alimentos. b) O comprimido antiácido efervesce em maior velocidade quando está pulverizado porque a energia cinética das moléculas do comprimido em pó apresenta maior valor que a das moléculas do comprimido inteiro. c) O pedaço de madeira pega fogo (entra em combustão) mais rapidamente quando está em lascas porque a concentração das moléculas de oxigênio no ar aumenta com a subdivisão da madeira. d) O comprimido efervescente se dissolve mais rapidamente em água quando está em pó porque a pulverização favorece o aumento da pressão do ar no local onde ocorre a dissolução. e) A oxidação da palha de aço, a dissolução do comprimido pulverizado e a queima da madeira em lascas ocorrem em maior velocidade porque há um aumento da área de contato entre as espécies reagentes à medida que a subdivisão dos materiais aumenta. C-5 H-17 Compreendendo a Habilidade –Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. 07. O som das pipocas saltando e batendo contra a tampa da panela é bastante familiar e nos remete aos bons momentos da convivência entre amigos. O que poucos sabem é que a velocidade com que milhos de pipoca estouram em óleo quente tem sido estudada exaustivamente. Em 2005, os professores J.E. Byrd e M.J. Perona, do departamento de Química da California State University Stanislaus, mostraram que o número de grãos de milho de pipoca não estourados em óleo a 190 °C em função do tempo segue o gráfico a seguir (adaptado): C-5 90 fração de grãos não estourados (%) H-17 Compreendendo a Habilidade –Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. 08. A velocidade instantânea de uma reação química pode ser expressa em função das concentrações dos reagentes e de uma constante. Uma importante reação do ponto de vista ambiental é aquela que mostra a síntese do gás dióxido de nitrogênio (NO2), após a reação do gás NO (óxido nítrico) resultante dos processos de combustão em altas temperaturas, como a queima da gasolina em motores de carros, com oxigênio (O2). A reação química descrita é: 2NO(g) + O2(g) → 2NO2(g). Matematicamente, sua velocidade instantânea (v) pode ser expressa por: v = k · [NO]x · [O2]y, onde k é a constante de velocidade, [NO] e [O2] representam as concentrações em mol/L de cada reagente, e x e y representam as ordens de reação (expoentes que mostram a dependência da velocidade com a concentração). Para se descobrir os valores de x e y foi fornecido o gráfico a seguir: 100 80 70 [NO] = 0,6 mol/L [NO] = 0,3 mol/L 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0.0 60 0.1 0.2 0.3 0.4 0.6 0.5 0.7 0.8 0.9 1.0 [O2] mol L–1 • 50 40 30 20 10 0 0 Sobre o preparo de pipoca sob as condições apresentadas no texto, é correto afirmar que: a) Se em 40 segundos o número de grãos não estourados se reduziu à metade, então após 80 segundos não haverá mais grãos a serem estourados. b)Em 2 minutos o número de grãos não estourados se reduz a 25% do valor inicial. c)Em cerca de 3 minutos o número de grãos não estourados se reduz a zero. d)Para que se alcance o percentual de apenas 10% de grãos não estourados é necessário que o tempo decorrido seja superior a 3 minutos. e) Se o óleo estiver mais quente, por exemplo, a 200 °C, se espera que o número de grãos não estourados na amostra de milho se reduza mais rapidamente. • velocidade/m mol/L–1 s–1 • Um comprimido antiácido efervescente se dissolve em maior velocidade em água quando está pulverizado (em pó) do que quando está inteiro. • É mais fácil promover a queima de um pedaço de madeira quando o mesmo se encontra dividido em lascas do que quando se encontra inteiro. 20 40 60 80 100 120 140 tempo (s) 160 180 200 220 240 De acordo com o gráfico, os valores de x e y devem ser respectivamente: a) 1 e 1 b) 1 e 2 c) 2 e 1 d) 1 e 0 e) 0 e 1 Ciências da Natureza e suas Tecnologias 13 C-5 H-17 Compreendendo a Habilidade C-8 –Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. 09. A tabela abaixo refere-se a incidência de parasitoses intestinais em crianças, nas sete creches municipais de Uruguaiana, RS, Brasil. A pesquisa foi realizada em dois ciclos, o primeiro de maio a setembro de 2002 e o segundo, de maio novembro deEncontrados 2003. Em ambos os períodos foram Totala de Parasitas no Segundo Ciclo coletados uma amostra de cada criança. Frequência Parasitos Indivíduos Total de Parasitas Encontrados no Segundo Ciclo parasitados 74,6% Giardia lamblia Parasitos Frequência 22,6% Ascaris lumbricoides Giardia lamblia 74,6% 9,2% Entamoeba coli Ascaris lumbricoides 162 Indivíduos parasitados 49 162 49 Enterobius vermicularis Entamoeba coli 3,2% 9,2% 207 Hymenolepis nana Enterobius vermicularis 1,8% 3,2% 74 Hymenolepis Trichuris trichiuranana 1,8% 1,8% 44 Trichuris trichiura Strongyloides stercolaris 1,8% 1,4% 43 Strongyloides stercolaris 1,4% 3 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 A vacina referida no texto é utilizada como medida preventiva para a) condiloma acuminado. b) candidíase. c)gonorreia. d)sífilis. e)AIDS. C-5 H-17 Compreendendo a Habilidade – Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. 11. BACTÉRIA PODE ATUAR COMO “VACINA” PARA DENGUE Frequência Indivíduos parasitados sc A Fonte tabela: http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_38_01/ rbac3801_10.pdf A respeito dos parasitos da tabela, conclui-se que: a)A Giardia lamblia é um fungo responsável por causar no hospedeiro dor abdominal, irritabilidade, emagrecimento, náuseas, azia, carência de vitaminas lipossolúveis e diarreia gordurosa. b)O Ascaris lumbricoides é um verme platelminto responsável por causar alterações pulmonares no hospedeiro durante o seu ciclo de vida. c) Hymenolepis nana é um verme platelminto cestoide que parasita em certas ocasiões carunchos de cereais infectados, que quando ingeridos acidentalmente por humanos e roedores, resultam na transmissão do agente. d)A enterobiose ou oxiurose é o nome da infecção por oxiúros (Enterobius vermicularis), que são vermes nematódeos com mais de 30 mm de comprimento, responsáveis por causarem sempre intensa anemia em seus hospedeiros. e)O Strongyloides stercoralis é um nematódeo parasita completamente dependente de um hospedeiro para permanecer vivo, não podendo ser encontrado na forma livre no solo. 14 –Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. Disponível em: http://www.dst.com.br/gener.htm G ia ar rdia is lu lam En m te En br blia ro ta ico bi m u o id H s v eb es ym e a en rmi col ol cu i St Tr l ro ic epi ari sn s ng hu an yl ris oi de tric a s s hi te ur rc a or al is 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Compreendendo a Habilidade 10. Foi veiculada na imprensa televisiva a aprovação pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) da utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra o papilomavírus humano (HPV), para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção, o que irá conferir proteção contra esse agente etiológico. Esta notícia foi bem recebida e amplamente comentada pela população em decorrência do meio onde foi veiculada. 20 22,6% H-30 Pesquisadores anunciaram que a bactéria Wolbachia pipientis pode atuar como uma “vacina” para o Aedes aegypti, bloqueando a multiplicação do vírus dentro do inseto. “Quando inoculamos a bactéria no Aedes aegypti, ficamos surpresos ao ver que ela, além de diminuir o tempo de vida do mosquito, também fazia com que o vírus não se desenvolvesse”. A Wolbachia pipientis só pode ser transmitida verticalmente (de mãe para filho), por meio do ovo da fêmea do mosquito. Fêmeas com Wolbachia pipientis sempre geram filhotes com a bactéria no processo de reprodução. “Por isso, uma vez estabelecido o método em campo, os mosquitos continuam a transmitir a bactéria naturalmente para seus descendentes”, disseram os pesquisadores. Fonte: www.jb.com.br. Adaptado. De acordo com a notícia, conclui-se que a)as fêmeas de Aedes aegypti transmitirão aos seus descendentes a resistência ao vírus da dengue, mas os machos de Aedes aegypti, filhos de fêmeas não resistentes, continuarão transmitindo o vírus da doença. b)a infecção das pessoas pelo vírus da dengue pode diminuir com o aumento, no ambiente, de Aedes aegypti infectados pela Wolbachia pipientis. c)os sintomas da doença poderão não se manifestar em pacientes com dengue, pois a Wolbachia pipientis diminui o tempo de vida dos mosquitos e não permite que o vírus se desenvolva. d)a dengue pode ser erradicada se as pessoas forem vacinadas com uma vacina produzida a partir da Wolbachia pipientis. e)a resistência ao vírus é geneticamente determinada dentre os mosquitos Aedes aegypti, uma vez que só pode ser transmitida verticalmente, de mãe para filho. Ciências da Natureza e suas Tecnologias C-8 H-30 Compreendendo a Habilidade –Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. ANOTAÇÕES 12. Observe o esquema que apresenta a distância entre a cisterna e a fossa, recomendada pela Organização Mundial de Saúde. 15 m ou mais Com a adoção dessa medida, podemos evitar a ocorrência de a)Amebíase. b)Botulismo. c)Tuberculose. d)Filariose. e) Febre amarela. GABARITOS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01 02 03 04 05 06 c c c c d b EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01 02 03 04 05 06 a a a c e e 07 08 09 10 11 12 e c c a b a Expediente Supervisão Pedagógica: Marcelo Pena Supervisão Gráfica: Felipe Marques e Sebastião Pereira Gerente do SFB: Fernanda Denardin Projeto Gráfico: Antônio Nailton, Daniel Paiva e João Lima Editoração Eletrônica: Paulo Henrique Costa Ilustrações: Nome(s) dos artistas Revisão: Leidiane Sousa OSG.: 095287/15 Ciências da Natureza e suas Tecnologias 15