COMUNIDADE PAROQUIAL DA REBOLEIRA 21 Outubro - 2007 - Nº71 CRISTANDADE E CRISTIANISMO Celebra-se neste Domingo o 81.º Dia Missionário Mundial sob o lema “Todas as Igrejas para o Mundo Inteiro”. Na sua mensagem, o Santo Padre adverte que cabe a toda a Igreja ser arauto da Boa Nova. Ao lembrar o mandato de Jesus Cristo no momento da Sua Ascensão, convida todos os cristãos, mesmo as comunidades recentemente evangelizadas, a deixaram-se mover pelo ardor missionário. Quanto às velhas cristandades da Europa - hoje entre nós! - débeis na fé e, por isso, presas apenas a ritos de expressão social, há que chamá-las à vivência do cristianismo. Este exige que se volte à fé consciente sob o impulso da Palavra de Deus. Mandar os filhos, por si próprio ou por intermédio dos avós, à catequese paroquial, raramente entrar numa igreja e retirá-los logo que possível; querer ser padrinho, isto é, formador de um novo cristão sem a mínima prática cristã; faltar à missa e só nela participar para lembrar os defuntos; baptizar os filhos só por tradição para fazer uma festa com os amigos; enfim, praticar actos sem vivência espiritual mas tão só social - assomo de uma qualquer cultura! - significa, tudo isto, fazer parte da cristandade, de uma sociedade só aparentemente religiosa, mas longe do cristianismo, o qual implica fé amadurecida com o tempo, testemunho, vivência, compromisso, participação nos actos litúrgicos da comunidade, geradores dos dons de Deus. É, perante esta situação de mera cristandade entre nós, que todos devemos ser missionários... XXIX Domingo do Tempo comum XXX Domingo do Tempo Comum 1ªLeitura – Livro do Êxodo 17,8-13a “Eu irei colocar-me no cimo da colina, com a vara de Deus na mão.” 2ªLeitura - Apóstolo – 2ª Ep. a Timóteo 3,14-4,2 “Proclama a palavra.” Evangelho - Lucas 18,1-8 “Faz-me justiça contra o meu adversário.” 1ª leitura – L. Ben-Sirá 35, 15b-17. 20-22a “A oração do humilde atravessa as nuvens.” 2ª leitura - Apóstolo – 2ª Timóteo 4, 6-8. 16-18 “O Senhor me livrará de todo o mal e me dará a salvação no seu reino celeste.” Evangelho - Lucas 18, 9-14 “Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador.” A liturgia deste domingo centra-se na importância que a oração deve ter na vida de qualquer cristão. A primeira leitura contém um ensinamento fundamental para a vida do cristão, ou seja ensina-nos que todo aquele que pretender alcançar algum objectivo, deve contar com a ajuda de Deus. Esta ajuda obtém-se através da oração. A segunda leitura recorda como a Sagrada Escritura é o elo de ligação entre Deus e o homem e apela às comunidades cristãs para que ajam de acordo com os ensinamentos das escrituras. O Evangelho apresenta-nos a parábola da viúva. Esta parábola recorda-nos que Deus tem um projecto de salvação para todos os homens e que está sempre presente nas nossas vidas. Compete-nos manter um diálogo contínuo com o Senhor, através da oração. A liturgia deste domingo recorda que são necessárias determinadas condições para sermos aceites por Deus. A primeira leitura relembra que perante Deus devemos ser sempre verdadeiros, sendo que a oração desempenha aqui o papel primordial para que Deus escute as nossas preces. Na segunda leitura somos confrontados com a última mensagem de São Paulo antes do martírio a que foi sujeito. Apesar de os homens o terem abandonado, ele confia plenamente no Senhor, que nunca o abandonou, nem o abandonará. O Evangelho retoma o tema da oração. Através da parábola da oração do fariseu e do publicano, Jesus ensina como devemos rezar. Devemos fazê-lo não só individualmente, mas também na assembleia litúrgica, sendo que toda a oração que provenha de um coração humilde celebra decerto os dons de Deus. V I D A P A R O Q U I A L Centro de Convívio Vivemos num mundo de quem se diz não passar de uma “aldeia global”, tantos são os meios que nos põem ao corrente de tudo o que acontece segundo a segundo. Paradoxalmente, aumenta o número de pessoas que têm de enfrentar o estigma do isolamento. Sobretudo os idosos, muitas vezes abandonados pelos parentes mais próximos. Por isso, nunca serão demais as iniciativas com o objectivo de proporcionar o convívio entre as pessoas de maior ou menor idade. A nossa paróquia tem ao dispor uma iniciativa simples – o Centro de Convívio de Santo Afonso - com um espaço de convívio e uma cozinha, no Centro Paroquial. Por este meio, procura-se o encontro, o acolhimento, a partilha, em ambiente familiar, nalgumas horas do dia. As actividades abrangem canto coral, ginástica, cultura geral e religiosa, jogos de mesa, trabalhos manuais. Funciona das 14.30 às 18 horas, de terça a sexta-feira, terminando normalmente com o “chá das cinco”. Mais concretamente, a terça-feira é dedicada a “música e movimento”, a quarta-feira a “ler, ouvir, falar e escrever”, a quinta-feira ao “espaço lúdico”, a sexta-feira, ao “canto coral” e “cultura religiosa” Todas estas actividades só se tornam possíveis graças à dedicação de um conjunto de pessoas que querem prestar graciosamente este serviço à comunidade e a todos quantos delas queiram usufruir. Há que incentivar a frequência de um número maior de utentes neste espaço de convívio, abrindo cada vez mais a paróquia a todas as necessidades do mundo que a rodeia. E, certamente, o isolamento não será a de menor peso... Ainda a Assistência Religiosa aos Doentes A Hora de Vésperas na Missa Cada vez mais um maior número de cristãos vão configurando a sua vida de oração segundo a liturgia oficial da Igreja em cada momento ou “hora” do dia: “laudes” (de manhã), “tércia” ou “sexta” ou “noa” (ao longo do dia), “vésperas” (ao entardecer), “completas” (ao deitar), “matinas” ou “ofício de leitura” (durante a noite). Já em muitas paróquias, a celebração da missa é entrosada com a hora de “laudes” durante a manhã, ou de “vésperas” à tarde ou à noite. Entre nós, à sexta-feira, vai-se tentar introduzir a “hora” de “vésperas”. Depois dos versículos da entrada, cantarse-á um hino, seguido de três salmos enquadrados pelas “antífonas” no princípio e no fim de cada um deles. As preces serão as da própria celebração da missa, recitando-se, por fim, o “Magnificat” após a Comunhão. Por este motivo, a celebração da sexta-feira iniciar-se-á às 18.45, de forma que a missa não deixe de começar à hora habitual (19 horas). Esta nova expressão da vida litúrgica da Igreja poderá avaliar um pouco a capacidade de renovação espiritual da nossa comunidade paroquial. Perante as reacções suscitadas, o Governo parece estar disponível para conversar com a Igreja Católica relativamente à questão da assistência espiritual e religiosa nos Hospitais. O primeiro-ministro português admitiu alterações ao documento que regulará esta assistência espiritual e religiosa, “dentro daquilo que é a nossa Constituição e a Concordata assinada entre a San-ta Sé e o Estado português”. O primeiro ministro referiu-se expressamente ao assunto após um encontro com os presidentes das Confe-rências Episcopais da Europa: “Eu, tal como o Patriarca, acredito no diálogo e tenho a certeza que isso se resolverá dentro dos princípios constitucionais”. Além disso, assegurou que o actual projecto de regulamentação, alvo de forte contestação em vários sectores da Igreja, é uma base de trabalho para o diálogo que está a decorrer, procurando uma resposta “à altura do que são os interesses de Portugal”. “Essa base – acrescentou - está sujeita a “melhoramentos e ajustamentos, que são importantes”. José Sócrates disse ainda não passar de “fantasia” a informação de que teria chamado este dossier a si, frisando que quem está a gerir o dossier é o ministro da saúde e assim continuará. Por sua vez, D. José Alves, Bispo de Portalegre-Castelo Branco, afirmou à Agência Ecclesia, depois de um encontro com o Ministro Correia de Campos: “Encontramos da parte do Ministério da Saúde abertura para que a legislação que estava proposta possa vir a ser revista”. Presente nesta reunião esteve também o coordenador das Capelanias Hospitalares, o Pe. José Nuno Ferreira da Silva. Admitindo que esta revisão aconteça, afirmou este sacerdote: “prevemos boas perspectivas para um en-tendimento”. “A proposta para regulamentar a presença dos capelães nos hospitais “não nos parecia real pois não contemplava a expressão da acção que os capelães desenvolvem, ao longo já de muito anos” - sublinha D. José Alves. Nesse sentido, “fizemos sentir ao ministro da tutela as nossas divergências”. Da parte do Minis-tério da Saúde, “houve acolhimento e promessa de que o assunto será reconsiderado”. Para o Bispo Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, que tutela este sector, o bom entendimento passará por “uma remodelação das propostas legislativas” e nessa revisão, que seja “contemplado o que não existia e que sejam vistos de outra forma o que já estava proposto”. A Nova Igreja do Santuário de Fátima Os peregrinos de Fátima poderão ser mais bem acolhidos em muitos dias, fora das grandes peregrinações, na igreja da Santíssima Trindade recentemente inaugurada. Um grande espaço defendido das intempéries constituía uma enorme necessidade que foi agora colmatada: quase nove mil lugares sentados num edifício com 125 metros de diâmetro, rodeado de doze portas (cada uma dedicada a um Apóstolo), além da porta principal dedicada a Jesus Cristo. Habituados a uma concepção de “igreja” que reproduz modelos do passado, os peregrinos podem rever o seu futuro sob o repto da arquitectura religiosa que é lançada em Fátima. A novidade das modernas igrejas, que choca muitas vezes com definições preconcebidas do que seja uma construção religiosa, explica-se pelo seu aspecto funcional. Do ponto de vista decorativo, é a simplicidade e o despojamento que domina: encontramos poucas imagens e mesmo pinturas não-figurativas, silhuetas que escondem um significado para além do que poderia ser óbvio. A luz é mesmo o elemento decorativo dominante, o único luxo que o arquitecto não recusa. O projecto arquitectónico e o programa iconográfico (mais fragmentário e com mais atenção às “particularidades” de Fátima e da piedade dos peregrinos) mostram um desígnio notável de ir ao essencial, à escuta da Palavra de Deus e à Comunhão Eucarística. Rezar pelos Defuntos “Antes de mais, é preciso que a piedade popular seja iluminada pelos princípios da fé cristã, como o sentido pascal da morte daqueles que, mediante o Baptismo, foram incorporados no mistério da morte e ressurreição de Cristo; a imortalidade da alma; a comunhão dos Santos, em virtude da qual «de modo nenhum se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo, mas antes, segundo a constante fé da Igreja, é reforçada pela comunicação dos bens espirituais», pois «a nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão a nosso favor»; a ressurreição da carne; a manifestação gloriosa de Cristo «que há-de vir para julgar os vivos e os mortos»; a retribuição segundo as obras de cada um; e a vida eterna.” A C T U A L I D A D E E C L E S I A L Directório sobre a piedade popular e a Liturgia, 257 43. Antes da entrada da Palestina, quantos mensageiros foram enviados por Moisés para explorar a terra da Palestina? 44. Quem é donominado “evangelista da misericórdia de Deus”? SOLUÇÕES 41. Livro de Jesué 42. Rio Jordão Da Missa à Missão Segue-se o rito da paz, no qual a Igreja implora a paz e a unidade para si própria e para toda a família humana, e os féis exprimem uns aos outros a comunhão eclesial e a caridade mútua, antes de comungarem no Sacramento. Quanto ao próprio sinal com que se dá a paz, as Conferências Episcopais determinarão como se há-de fazer, tendo em conta a mentalidade e os costumes dos povos. Mas é conveniente que cada um dê a paz com sobriedade apenas aos que estão mais perto de si. INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO, 82. PA L AV R A EUCARISTIA V Á R I A Sugestões de Cânticos Para a História da Reboleira (52) XXIX Domingo do Tempo Comum (...) Pelo mês de Setembro de 1996 verificou-se uma outra mudança de cargos na Congregação do Santíssimo Redentor, como resultado das resoluções do capítulo que antes ocorrera. Por virtude disto, registaram-se substituições em paróquias que vinham sendo providas com sacerdotes da referida congregação, uma delas a Reboleira. O Padre Teixeira foi chamado a ocupar funções de direcção no seminário redentorista de Vila Nova de Gaia, pelo que foi substituído na nossa paróquia pelo já conhecido Padre Lucílio Neves Galvão, o psicólogo, que viria a assumir novamente a orientação da paróquia no cargo que tinha deixado em 1990. Este sacerdote, com uma outra concepção organizativa, retomou a ideia do seu antecessor da criação de um conselho paroquial de pastoral. Convocou, pois, os diversos grupos e serviços paroquiais para designarem representantes seus para este organismo, indo o respectivo número a elevar-se até aos quinze elementos. Procedeu igualmente à criação de um conselho económico para o acompanhamento das contas da fábrica da igreja, para o qual foram nomeados: o Almiro da Costa Gonçalves, o Joaquim Gomes Mendes e o António Vilardouro Nogueira. Em breve voltaria a primeiro plano, como não podia deixar de ser, o processo das obras que constituiriam o assento final das instalações paroquiais, conforme o previsto no risco que fora aceite. Foi necessário, todavia, fazer uma revisão do projecto elaborado pelo arquitecto José Custódio - agora com a colaboração do arquitecto António Messias - de molde a englobar novas valências e pormenores não antes perspectivados. Manuel C.C. Lima --------------- CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL --------------• Quinta-feira, 25 de Outubro, às 21.00 horas. -------------------- JOVENS -------------------• Sábado, 27 de Outubro, às 20.00 h. e Terça-feira, 30, às 21.30, no Salão Paroquial, sessão de esclarecimento sobre o Encontro de Taizé em Genebra (28 Dez.-1 Jan.). • Sábado, 27 de Outubro, a partir das 16.15 h., comemoração do aniversário do Agrupamento de escuteiros. • Segunda-feira, 30, às 18.45 h., na igreja de S. Vicente de Fora, missa das Universidades. -------------------- Oficinas de Oração e Vida -------------------• Sábado, 27 de Outubro, das 9.30 h. às 15.00 h., na Casa de Retiros do Bom Pastor (Buraca), Sessão de Perseverança. ------------------ Solenidade de Todos os Santos -----------------• Quarta-feira, 31 de Outubro, às 19.00 h., missa vespertina. • Quinta-feira, 1 de Novembro, missas às 9.00 h. e 1100 h.. -------------------- Fiéis Defuntos -------------------• Sexta-feira, 2 de Novembro, missa às 19.00 horas pelas intenções de toda a comunidade paroquial. A V I S O S PA R Ó Q U I A D A N O S S A S E N H O R A D A B O A N O VA Largo da Igreja, 2720-295 Reboleira / Telf.: 21 495 33 61 www.paroquia-reboleira.pt / [email protected] Equipa Editorial: Padre Naia / Pedro Silva / Pedro Rodrigues / Teresa Andrade Entrada Escutai, Senhor – NCT.88 Salmo Responsorial O nosso auxílio – SR.322 Apresentação dos Dons A fidelidade do Senhor – LHC.363 Comunhão Tudo o que pedirdes – CECII.52 Ó sagrado Banquete – NCT.266 Depois da Comunhão Cantarei ao Senhor – CECII.47 Final Ide por todo o mundo – CECII.98 XXX Domingo do Tempo Comum Entrada Alegre-se o coração – CECII.134 Meu Senhor – NCT.46 Salmo Responsorial O pobre clamou – SR.324 Apresentação dos Dons Felizes os puros – LHC.92 Comunhão Quem quiser ser – NCT.555 O Senhor deu-lhes – CECII.91 Depois da Comunhão J. Cristo amou-nos- NCT.511 Final Senhor cantarei – SR.188 H ORÁRIO • Confissões A partir das 18.00h, antes das missas dos dias de semana. • Exposição do SSmo. Sacramento 5ªfeira, às 18.00h. • Cartório Paroquial 3ªF a 6ªF das 9.30h às 12.15h e das 15.30h às 20.00h. Sábados das 9.00h às 12.30h e das 14.30h às 20.00h. • Celebrações Litúrgicas 2ªF a Sáb.: 19.00h. Domingo: 9.00h e 11.00h. Clínica St. António: Sábado às 17.45h.