CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL Curso: ANTROPOLOGIA POLÍTICA. Docentes: José Glebson Vieira e Juliana Melo Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Período: 2º Semestre de 2012 Horário: 6as feiras – tarde (14 às 18 horas) EMENTA: O problema do poder na Antropologia: definições e abordagens. Modalidades de sistemas políticos. Estruturas de poder e formas de diferenciação social. Parentesco e poder. Simbolismo, ritualização e poder. Ideologia e cultura. Estado, poder e administração. Dinâmica do faccionalismo e do conflito social. Mudança social e política. OBSERVAÇÕES: O curso está organizado em dois eixos principais. No primeiro, pretende-se tratar do debate sobre “antropologia e poder” a partir de diferentes perspectivas e abordagens antropológicas (estrutural-funcionalista, estruturalista, processualista, simbólica e pós-colonial). No segundo, o foco se direcionará para a relação entre xamanismo e política através das reflexões sobre feitiçaria, história, contato interétnico, produção de identidades coletivas, rituais e interfaces com outros sistemas de pensamento. AVALIAÇÃO: Os alunos deverão apresentar dois seminários que versarão sobre as temáticas e a bibliografia proposta. No final do curso, apresentará um ensaio, no qual deverá utilizar pelo menos três dos autores discutidos. Espera-se que o trabalho final possa municiar os alunos com um referencial teórico capaz de dar conta da interseção entre antropologia e poder e, especificamente, da relação entre ado xamanismo e política. No decorrer do curso, serão estimuladas as conexões com os interesses das pesquisas individuais. Unidade I Uma abordagem inicial: antropologia e poder Sessão 1 Sessão 2 Apresentação do programa e proposta metodológica do curso. ABELÈS, Marc. “Politique (Anthropologie)”. BONTE, P. et IZARD, M (Org.). In: Dictionnaire de L’Ethnologie et D’ Anthropologie. Paris : Presses Universitaires de France, 1991. DETIENNE, Marcel. "Des comparables dans le champ du politique". Gradhiva (1), 2005. KUSCHNIR, Karina. “Antropologia e Política”. Revista Brasileira De Ciências Sociais. VOL. 22 Nº. 64, junho 2007. Bibliografia complementar: BALANDIER, Georges. Antropologia Política. São Paulo: Difel/EdUSP, 1968. GENTILI, Ana Maria. “Antropologia política”. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola & PASQUINO, Gianfranco. In: Dicionário de política. Brasília, Edunb, 1992. OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. “Antropologia política” SILVA, Benedito, coord. In: Dicionário de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, FGV, 1987. ORTNER, Sherry. “Uma atualização sobre a teoria da prática”.GROSSI, M; ECKERT, C; FRY, P. (Org.). In: Conferências e diálogos: saberes e práticas antropológicas. Brasília: ABA; Blumenau: Nova Letra, 2007. Unidade II Sessão 3 Sessão 4, 5 e 6 Sessão 7 SKALNÍK, Peter. “Politique (Système)”. BONTE, Pierre & IZARD, Michel dir. In: Dictionaire de l’Ethnologie et de l’Anthropologie. Paris : Presses Universitaires de France, 1992 O poder na antropologia: diferentes abordagens e tradições FORTES, Meyer e EVANS-PRITCHARD, E.E. Sistemas Políticos Africanos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1981. LEACH, Edmund. “Apresentação”; “Introdução”; “Variabilidade estrutural”. In: Sistemas Políticos da Alta Birmânia. São Paulo: Edusp. 1996. Bibliografia Complementar: EVANS-PRITCHARD, E.E. Os Nuer. São Paulo: Perspectiva, 1978. BOURDIEU, Pierre. “O novo capital”; “Espíritos do Estado: gênese e estrutura do campo burocrático”. Razões Práticas. Sobre a Teoria da Ação. Campinas, SP: Papirus, 2011. BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Editora Zouk, 2007. DUMONT, Louis. “Gênese I. Do indivíduo-fora-do-mundo ao indivíduono-mundo”. O Individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1985. 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Xamanismo no Brasil: Novas Perspectivas. Florianópolis: Editora da UFSC, 1996. _____. Xamãs e xamanismos: reflexões autobiográficas e intertextuais sobre a antropologia. Ilha. Volume 11, número 2, 2009. OVERING, Joanna. The Shaman as a Maker of Worlds: Nelson Goodman in the Amazon. Man 25(4), p. 602-619, 1990. Bibliografia complementar: CHAUMEIL, Jean-Pierre. Langdon, E., J. M., org. Xamanismo no Brasil : novas perspectivas., Journal de la Société des Américanistes, 1998, vol. 84, n° 1, p. 343-346. _____. Voir, savoir, povoir. Le chamanisme chez les Yagua du Nord-Est péruvien. Paris: Éditions de l´École des Hautes Études, 1993 (traduzido para o espanhol). ATKINSON, Jane Monnig. Shamanisms Today. Annual Review of Anthropology, vol. 21: 307-330, 1992. GRAY, Andrew. The Last Shaman. Change in a Amazonian Community. Oxford: Berghahn Books, 1997. Xamanismo, tradução e modernidade CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. “Pontos de vista sobre a floresta Amazônica: xamanismo e tradução”. 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